domingo, março 29, 2020

Governo recomenda a estados contratar informais para fiscalizar idosos

25.mar.2020 - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, concede entrevista coletiva sobre a evolução do novo coronavírus no Brasil, na sede da pasta em Brasília - DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Técnicos do Ministério da Saúde fizeram um documento de recomendações para os gestores do SUS (Sistema Único de Saúde), enviado a todos os secretários estaduais de Saúde, no qual destacam a necessidade de implementação de um plano de quarentena. Entre elas, está a contratação de trabalhadores informais para atividades de orientação do isolamento social, como identificar idosos nas ruas.

No documento, sugerem uma orientação do governo federal para que, na semana de 6 de abril, escolas e universidades possam ser fechadas até o fim do mês, com uma atualização de cenário em 20 de abril. Trata-se ainda de um movimento de resistência contra as tentativas do presidente Jair Bolsonaro de afrouxar as medidas de isolamento.

Apesar de estados e municípios já terem adotado essas restrições na área de educação, o governo federal não determinou a paralisação desses serviços, o que poderia vir a ser feito agora. Os técnicos sugerem ainda distanciamento social no ambiente de trabalho e proibição de eventos com aglomeração, como jogos de futebol. Medidas mais restritivas seriam adotadas em abril, maio e junho.

No documento, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, há um balanço de todas as medidas adotadas até sexta, com previsão de o governo ter de criar mais 20 mil leitos de internação para atender à demanda dos infectados no próximo mês. A previsão é de haver necessidade de 40 mil leitos até 30 de abril. Como revelou o Estadão/Broadcast, a necessidade ocorreria no pior cenário previsto para o período.

No plano de ação da quarentena, a ser executado nos próximos três meses, há a previsão da contratação de trabalhadores informais como promotores de saúde durante a resposta à covid-19. A ideia é que eles orientem as pessoas na rua, identifiquem idosos que estão fora do isolamento para enviá-los para casa, além de atuarem na limpeza de superfícies. Outras medidas incluem a proibição de qualquer evento de aglomeração (shows, cultos, futebol, cinema e teatros).

Há, ainda, previsão de redução em 50% da capacidade instalada em bares e restaurantes. O documento traz medidas mais restritivas do que as que vinham sendo passadas pelo Ministério da Saúde oficialmente até agora. Apesar disso, estados e municípios saíram na frente, decretando cancelamento de aulas e eventos. A leitura no Ministério da Saúde é de que houve excessos em muitos casos, mas a partir de 6 de abril já seria a data ideal para implementar as medidas.

Anteontem, durante entrevista ao Programa Brasil Urgente, Bolsonaro defendeu a realização de jogos de futebol em estádios com público reduzido para 10% da capacidade e disse que "infelizmente algumas mortes terão". "Paciência."

Os técnicos responsáveis pelo documento, por outro lado, consideram que devem sofrer represálias por endurecer as medidas em meio ao discurso do presidente pela volta à normalidade no Brasil, a fim de retomar atividades econômicas.

Uma das possibilidades ventiladas é a eventual demissão da equipe de Vigilância em Saúde (SVS), mais resistente. Ontem, enquanto Bolsonaro se reuniu com ministros no Palácio da Alvorada, entre eles Luiz Henrique Mandetta, parte da equipe da Saúde fez uma reunião paralela na sede do ministério para discutir o assunto.

Ao Estado, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, afirmou que a entidade não apoia nenhum "recuo no sentido de afrouxamento de isolamento e sim uma transição na direção de sua ampliação, na medida da necessidade". "Esperamos que a equipe técnica do ministério possa seguir seu trabalho sério, técnico e cientificamente orientado, sem que nenhuma outra orientação se sobreponha ao interesse da proteção da saúde e da vida das pessoas", afirmou Beltrame.

Divergências

Mandetta está sob forte pressão nos últimos dias para atender aos anseios de Jair Bolsonaro e ao mesmo tempo se manter fiel ao que recomendam as entidades médicas. Na última semana, ele foi criticado pela atuação na reunião com secretários estaduais e municipais. Embora não tenha defendido o isolamento vertical, Mandetta adaptou o discurso e falou da abertura de igrejas, desde que seja feita com cautela.

Para alguns secretários, a reunião foi vista com alívio, por Mandetta não endossar expressamente as falas do presidente. Outros, entretanto, disseram que o ministro deveria ter sido mais firme em apoiar medidas técnicas. O temor é de que, se ele se afastar do Ministério da Saúde agora, poderia ser substituído por Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa, que acompanhou o presidente em manifestação feita no dia 15 de março, na qual ele teve contato com centenas de pessoas.

Fonte: Estadão
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'Se a gente sair andando todo mundo de uma vez, vai faltar pro rico, pro pobre', diz ministro da Saúde

Se a gente sair andando todo mundo de uma vez, vai faltar pro rico ...
O ministro da saúde, Henrique Mandetta, mudou neste sábado (28) o tom novamente de suas declarações sobre isolamento social. Na quarta-feira, ele tinha ajustado o seu discurso ao do presidente Jair Bolsonaro, contrário a um isolamento mais geral e favorável ao isolamento apenas de doentes crônicos e de idosos e pessoas de 60 anos e mais.

Embora não tenha sido direto e explícito, neste sábado Mandetta foi mais enfático na defesa de que as pessoas que podem devem ficar em casa. Ele justificou sua defesa de que as pessoas devem permanecer em casa para que o sistema de saúde não se sobrecarregue, aumentando a letalidade da Covid 19 por falta de leitos e de UTI.

Ele disse que o fato de as pessoas estarem em casa já fez, por exemplo, o número de internados por acidentes de trânsito diminuir, o que liberou espaço para os que precisam se tratar da Covid:

" Mais uma razão pra gente diminuir bastante a atividade de circulação de pessoas no intuito de diminuir o trauma, que é um efeito também secundário, benéfico, além do efeito de diminuir a transmissão", ele disse.


O ministro afirmou: "Mais uma razão pra gente ficar em casa, parado, até que a gente consiga colocar os equipamentos na mão dos profissionais que precisam. Porque se a gente sair andando todo mundo de uma vez vai faltar pro rico, pro pobre, pro dono da empresa, pro dono do botequim, pro dono de todo mundo".
Critérios técnicos
Mandetta disse que vai se pautar por critérios técnicos e pela ciência:

"Nós precisamos ter racionalidade e não nos mover por impulso neste momento. Nós vamos nos mover, como eu disse desde o princípio, pela ciência e pela parte técnica, com planejamento. Pensando em todos os cenários quando a gente fala de colapso, de sobrecarga, ou de sobreuso no sistema, a gente tá falando disso. Não só de sobrecarga na saúde, mas, por exemplo, na logística."

Desafio inédito
O ministro da saúde enfatizou que o desafio do novo coronavírus é inédito no mundo. E que a doença ataca a saúde, a economia e a sociedade como um todo. E que por esse motivo exige toda a cautela:

"E aí eu volto a repetir: muitas vezes... Hoje está cheio de professor de epidemiologia, cheio de fazedores de conta, de cálculos. Preste atenção: essa epidemia é totalmente diferente da H1N1."

"Não há receita de bolo. Quem raciocinar pensando: nesta aqui foi assim, vai errar feio. Essa não é assim. Essa causou não uma letalidade pro indivíduo, não é esse o nosso problema. Nem daqueles que falam assim: ah essa doença vai matar só 5 mil, só 10 mil. Não é essa a conta", ele disse.

"A conta é: esse vírus ele ataca o sistema de saúde e ataca o sistema da sociedade como um todo. Ele ataca logística, ele ataca educação, ele ataca economia, ele ataca uma série de estruturas no mundo."

A entrevista foi precedida por uma reunião na manhã de hoje entre o presidente Jair Bolsonaro e outros ministros. Isso gerou novamente boatos de que o ministro seria demitido por discordar do presidente na questão do isolamento na atual fase da pandemia. Mandetta comentou os rumores:


"Eu sei que hoje, essa semana, todo mundo ficou 'mas e o ministro? ele sai? ministro não sai?'. Eu volto a repetir: vou ficar aqui junto com vocês, enquanto o presidente permitir, enquanto eu tiver saúde e não puder sair. E digo mais, aqui no fundo do Ministério da Saúde tem um lugarzinho pra uma creche, tem um quarto, se toda a equipe aqui estiver com gripe e tiver tudo bem, inclusive eu, nós vamos ficar no quartinho ali, pra gente ficar perto pra pelo menos a gente ficar conversando"

"Ou na hora que não for mais necessário nós estarmos aqui, na hora que falarmos 'olha, cumprimos o nosso dever', e tá encerrada a nossa participação no Ministério da Saúde. E vamos trabalhar com essa equipe e vamos terminar com essa equipe."

Setores essenciais
O ministro da saúde descartou nesse momento a discussão sobre quarentena vertical - só de idosos - ou horizontal, que pega todas as idades.

Ele disse que o que não pode haver é uma parada de todos, em todo o Brasil. Um discurso compatível com o que vem sendo praticado: fica em casa quem pode para que os trabalhadores de setores essenciais possam trabalhar, entre eles aquele que abastecem as cidades de alimentos e outros insumos:

"Não existe quarentena vertical, horizontal. Existe a necessidade de arbitrar em determinado tempo qual o grau de retenção que uma sociedadade deve fazer", disse o ministro.

"O lockdown - parada absoluta ou total - pode vir a ser necessário, em algum momento, em alguma cidade. O que não existe é um lockdown ao mesmo tempo, desarticulado. Isso é um desastre que vai causar muito problema pra nós da saúde", ele afirmou.

Articulação
O ministro da saúde disse que tudo precisa ser articulado, num acordo nacional entre prefeitos, governadores e governo federal.

O ministro disse que os governadores devem seguir os parâmetros que adotaram até aqui:

"Agora não é hora de sobrecarregar o sistema de saúde seja em nome do que for. Agora é hora de aguardar, vamos ver como essa semana vai se comportar, e nós vamos ter nessa semana a discussão dentro da Saúde para achar os parâmetros, aqueles que tomaram medidas de acordo com a sua localidade sem o parâmetro, usou o parâmetro próprio, utiliza o seu parâmetro que nós vamos construir um consenso para nós podermos andar."

O ministro criticou aqueles que querem convocar protestos pelo fim do isolamento:

"Fazer movimento assimétrico, de efeito manada, agora nós vamos daqui duas semanas, três semanas, os mesmos que falam 'vamos fazer uma carreata de apoio' os mesmos que fizerem vão ser os mesmos que vão estar em casa. Não é hora agora. "

Jovens em casa e comércio
Mandetta explicou por que o comércio não pode reabrir e também por que os jovens têm de ficar em casa, apesar de terem apenas sintomas leves em sua maioria:

"Por que se suspendem aulas? Se todas as crianças e jovens, como vocês viram, se têm a doença e são assintomáticos e são sintomas leves, por que a gente os tira da aula? Muitas vezes é o que fala: 'Deixa as crianças e adolescentes'. É porque eles são assintomáticos e não sabem, só transmitem. Como voltam para casa e casa tem comodo, temos déficit habitacional enorme, pode contaminar cinco, seis pessoas. Quando a gente diminui a mobilidade, cada um positivo contamina dois. Quando deixa todo mundo andando, cada um contamina seis, e isso faz progressão geométrica, faz essa curva super rápida."


"Se eu deixar a movimentação social contínua eu não estou preparado para hora que chegar lá no Zé Pereira, na periferia, sobrecarregar em bloco o sistema de saúde. Todo comércio está falando: eu quero abrir, eu quero abrir. Calma porque vamos ter que fazer isso. Uma regrinha para saberem. Vou abrir assim: faço teste com funcionário, menos mesa, não pode ter fila de espera, buffet, fila um atrás do outro. Algumas coisas que vamos colocar para serem pontos de referência. Para não falar que está tratando assim ou assado."

E, pouco antes do fim da entrevista, o ministro elogiou a preocupação do presidente Bolsonaro:

"Espero que tenhamos tranquilizado todos vocês, Vamos trabalhar, essa semana a gente encerra, começa amanhã domingo com trabalho no Ministério da Saúde e vamos ver se conseguimos fazer um plano mínimo que compatibilize saúde e economia. Esse é nosso trabalho de fim de semana junto com a equipe econômica. Como ir, como voltar, o que funciona, o que é essencial, o que pode rodar a economia. O presidente está certíssimo quando fala que a crise econômica vai matar as pessoas. As pessoas não aguentarão a fome. Está certíssimo. E nós somos 100% engajados em achar a solução junto com a equipe da economia. Acho que já temos uma fórmula já trabalhada, eu já coloquei em discussão. Vamos aumentar, vamos melhorar. Precisa de um grande pacto para que possamos sair do outro lado", disse Mandetta.

Jornalistas respondem à crítica de Mandetta sobre a imprensa; veja nota:

“O ministro da saúde encontrou uma outra maneira de agradar o presidente: criticou o trabalho da imprensa, afirmando que os meios de comunicação são sórdidos, porque na visão dele só vendem se a matéria for ruim. Na pandemia de um vírus letal contra o qual não há medicamente ou vacina é estarrecedor que ele não reconheça que o nosso trabalho, o trabalho de todos os colegas jornalistas, daqui da Globo, mas também de todos os veículos, é um remédio poderoso: dar informação para que o povo possa se proteger. Há muitos trabalhos essenciais, dos médicos e enfermeiros em primeiro lugar, mas nós jornalistas estamos nas redações e nas ruas arriscando nossa saúde, para cumprir nossa missão. E fazemos isso com orgulho.”

Fonte: G1
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Bebê de menos de um ano de idade com Covid-19 morre nos EUA, diz departamento de Saúde de Illinois

Um bebê de menos de um ano de idade que estava infectado com Covid-19 morreu no sábado (28) em Chicago, no estado americano de Illinois, informou o Departamento de Saúde Pública estadual.

A diretora do departamento, Ngozi Ezike, afirmou que a causa da morte do bebê está sendo investigada. O estado não divulgou mais detalhes sobre a criança.

“Nunca houve uma morte associada à Covid-19 em uma criança. Uma investigação completa está em andamento para determinar a causa da morte”, disse Ezike. “Devemos fazer tudo o que pudermos para impedir a propagação desse vírus mortal. Se não para nos proteger, mas para proteger aqueles ao nosso redor".

Departamento de Saúde de Illinois disse que a criança tinha Covid-19 — Foto: G1
Departamento de Saúde de Illinois disse que a criança tinha Covid-19 — Foto: G1

Fonte: G1
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Presidente mexicano muda postura e pede que pessoas fiquem em casa para conter pandemia

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, pediu nesta sexta-feira que as pessoas fiquem em casa para evitar uma “avassaladora” disseminação do coronavírus.

Ele tomou sua posição mais forte até o momento contra a pandemia. Antes, Obrador havia dado declarações que minimizavam o risco da doença.

“Precisamos ficar em nossas casas, precisamos manter uma distância saudável”, disse López Obrador em um vídeo de 14 minutos, alertando que o sistema de saúde pode não ser capaz de lidar com um surto intenso de casos, embora o México, até agora, tenha registrado menos casos que outros países.

Autoridades sanitárias mexicanas relataram 717 casos de coronavírus, na sexta-feira, de 585 um dia antes. O país registrou 12 mortes pela doença até agora.

“Se não ficarmos dentro de casa, o número de infecções pode disparar, e isso saturaria nossos hospitais”, disse. “Seria avassalador.”

López Obrador também reconheceu que o impacto econômico de um grande surto seria pior no longo prazo se as empresas não enviassem seus funcionários para casa, mudando de tom após avisar anteriormente que o fechamento dos negócios causaria mais danos do que o vírus.

“Eu sei que isso significará custos, mas podemos perder mais. Sem prevenção, a economia pode cair mais”, disse.

O México entrou em recessão ano passado, e sua economia fragilizada foi um dos fatores que levou a popularidade do presidente para baixo de 50% pela primeira vez em uma pesquisa publicada na sexta-feira.

Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, — Foto: Carlos Jasso/Reuters
Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, — Foto: Carlos Jasso/Reuters

Fonte: G1
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Plano do Ministério da Saúde prevê ampliar isolamento com fechamento de escolas

Ministério da Saúde: casos do novo coronavírus sobem para 19 no ...O Ministério da Saúde distribuiu neste sábado (28) a secretários estaduais de saúde e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) no país um plano de ação de quarentena que recomenda o fechamento de escolas e universidades no mês de abril, com a possibilidade de estender a medida para o mês de maio, como meio de combate à pandemia do coronavírus.

Elaborado pela equipe técnica da pasta, o documento, com data de sexta-feira (27), sugere uma estratégia de transição para os meses de abril, maio e junho, como o distanciamento social para idosos e pessoas abaixo de 60 anos com doenças crônicas.

Também defende que, nesse período, pessoas que apresentem os sintomas da doença fiquem isoladas em casa, assim como os demais moradores do local.

O plano incentiva ainda a adoção de reuniões virtuais, teletrabalho (home office) e extensão do horário para diminuir a quantidade de pessoas no mesmo espaço físico. Além disso, propõe o distanciamento social no ambiente de trabalho.

No período de três meses, ficaria proibida a realização de qualquer evento de aglomeração, como shows, cultos, jogos de futebol, cinema, teatro e casa noturna.

Para bares e restaurantes, o documento sugere reduzir em 50% a capacidade instalada e reforço das regras de prevenção, com o uso de álcool e intensificação da limpeza.

O documento defende a contratação de trabalhadores informais como promotores de saúde durante a crise de saúde no país.

O objetivo é que eles orientem as pessoas na rua, identifiquem idosos que estão fora do isolamento para enviá-los para casa e façam a limpeza de superfícies.

Fonte: G1
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Espanha tem 838 mortes por Covid-19 em 24 horas, segundo recorde em dois dias

A Espanha teve 838 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou o Ministério da Saúde do país neste domingo (29). O número é o segundo recorde diário nos últimos dois dias: entre sexta-feira (27) e sábado (28), o país havia registrado 832 mortes, número mais alto até então.

Profissional de saúde usando máscara e vestes protetoras contra a Covid-19 em Madri, na Espanha, no dia 28 de março. — Foto: Sergio Perez/Reuters
Profissional de saúde usando máscara e vestes protetoras contra a Covid-19 em Madri, na Espanha, no dia 28 de março. — Foto: Sergio Perez/Reuters

Ao todo, 6.528 pessoas morreram por Covid-19 no território espanhol. O número é o segundo maior no mundo, menor apenas que o da Itália - que teve 10.023 mortes, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Neste domingo, o número de infecções pelo novo coronavírus chegou a 78.797 na Espanha, 6.549 a mais do que as registradas até sábado, quando havia 72.248 casos. A quantidade de registros da doença na Espanha é a quarta maior do mundo - atrás de Estados Unidos, Itália e China.

Fonte: G1
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Secretaria de Saúde confirma primeira morte por coronavírus no Rio Grande do Norte

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte confirmou, no final da noite deste sábado (28), o primeiro óbito pelo novo coronavírus no estado. A vítima é um professor universitário de 61 anos, com histórico de diabetes, e que teve confirmação do diagnóstico para Covid-19 na última sexta-feira (27).

Luiz Di Souza tinha 61 anos — Foto: Redes sociais/Reprodução
Luiz Di Souza tinha 61 anos — Foto: Redes sociais/Reprodução

De acordo com a pasta, o paciente deu entrada em um hospital privado na cidade de Mossoró, Oeste potiguar, no dia 21 de março, com histórico de contato com um caso suspeito. O falecimento aconteceu na noite deste sábado.

O professor universitário Dr. Luiz Di Souza era lotado no Departamento de Química, da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN). A instituição comunicou o falecimento do professor em nota oficial e decretou luto.

Na nota publicada, a universidade lamentou a morte do professor e também informou que, devido aos riscos da doença, não haverá velório.

"A morte de um potiguar por Covid-19 reforça o que tem sido recomendado diariamente: a população que pode, deve ficar em casa, e todos devem seguir as orientações das autoridades sanitárias. Esse período exige de cada um de nós consciência e responsabilidade", afirmou a pasta, em nota.

Fonte: G1
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