quarta-feira, junho 14, 2023

Jovem investigado em crimes contra a mulher é assassinado na zona rural de Apodi no RN


O crime aconteceu na noite dessa terça-feira (13) na região conhecida como Assentamento Santa Catarina, na zona rural de Apodi/RN.


De acordo com as informações da polícia, a vítima identificada como Francisco Marcílio foi assassinada com cerca de 20 disparos de arma de fogo.


Francisco estava falando ao telefone na área externa da casa quando foi surpreendido por diversos disparos. Segundo a polícia, há indícios que o crime tenha sido praticado por apenas uma pessoa. A vítima morreu no local, antes de ser socorrida.


Há indícios de que o assassinato seja resultado de uma briga entre facções da região. A Polícia Civil vai investigar o caso.



Fonte: Fim da Linha

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Mulher perde mil e quinhetos reais em golpe do Pix na cidade de Mossoró no Oeste Potiguar


A dono de casa Lourdes Silva foi mais uma vítima do golpe do Pix em Mossoró no Oeste do Rio Grande do Norte. Ela perdeu 1.500 reais no golpe virtual na noite dessa terça-feira 13 de junho de 2023.


Segundo relatos da vítima, a mesma recebeu mensagens no whatsapp de criminosos se passando pelo filho, que mora fora de Mossoró, pedindo ajuda após perder o celular.


Ela disse ainda que os homens tinham fotos e várias informações sobre o filho, o que fez ela acreditar na versão do texte recebido pelo celular.


Ainda de acordo com os relatos, os criminosos pediram que ela enviasse um pix no valor de 1.500 e em seguida uma segunda transferência de R$ 1.000 reais “Eu confiei, fiz o pix no nome de outra pessoa que iria repassar o valor para o meu filho”.


Em entrevista ela falou que só percebeu que estaria caindo em um golpe quando o banco recusou a segunda transferência. “A conversa foi muito bonita, tanto que eu caí”. disse ela


Lourdes finaliza ressaltando que os criminosos sabiam de toda a rotina do filho, “eles conheciam toda a correria dele, onde trabalha, onde mora”. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na delegacia de plantão da Polícia Civil. A delegacia de Defraudações vai investigar o caso


Fonte: Fim da Linha

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Homem é preso por furtar mais de 20 bicicletas de condomínios em Natal

Um homem de 36 anos foi preso nesta terça-feira (13) suspeito por realizar mais de 20 furtos de bicicletas em estacionamentos de condomínios de Natal. Segundo investigações da Polícia Civil, ele já responde 18 processos por furto no estado de Pernambuco.


Polícia Civil viatura Rio Grande do Norte RN Central de Flagrantes Natal PC — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


No momento da prisão, o suspeito estava em posse de uma bicicleta que ele havia furtado horas antes, o que caracterizou o flagrante. Em depoimento, ele confessou que realiza os furtos desde que chegou em Natal, há dois meses. O homem veio ao Rio Grande do Norte por já ser conhecido em Pernambuco pelos crimes cometidos da mesma forma.


Em suas ações, a procura é por bicicletas de alto valor. Uma delas, recuperada pela polícia durante diligências, está avaliada em R$ 15 mil. Após o furto, segundo a Polícia Civil, ele vende as bicicletas para comprar drogas. Ele também é suspeito por furtas motocicletas.


Para cometer os crimes, o suspeito entra nos condomínios se passando por morador dos apartamentos. A polícia investiga ainda se existem facilitadores para o acesso aos estacionamentos dos prédios.


Na mesma operação, também foi preso um homem por suspeita de receptação das bicicletas. Ele estava em posse de um celular roubado.


O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.


Fonte: g1

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Suspeito de assaltar posto de saúde é baleado e comparsa é espancado em Natal

Um homem que realizava um assalto ao posto de saúde do bairro Passo da Pátria, Zona Leste de Natal, foi baleado na manhã desta quarta-feira (14). O comparsa dele foi espancado a ponto de ter um dos braços quebrados.


Homem foi baleado e comparsa é agredido no Passo da Pátria, em Natal. — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi


Segundo o 1º Batalhão da Polícia Militar, a dupla invadiu o posto, anunciou assalto e recolheu objetos no local. No entanto, quando os dois criminosos se preparavam para deixar o local, três homens ainda não identificados chegaram ao local e os agrediram com tiros e espancamento.


Um dos suspeitos de assalto foi alvo de quatro disparos de arma de fogo - um tiro no ombro, um na perna, um na mão e um na altura da panturrilha. O outro teve um braço quebrado ao ser espancado.



Ainda de acordo com a PM, os homens foram levados até perto de uma linha férrea que fica na entrada da comunidade em um carrinho de mão.


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender os homens e os levou para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho. Ainda segundo a PM, os suspeitos das agressões não foram localizados.


Fonte: g1

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Mais 12 pessoas viram rés em processo no RN que apura lavagem de dinheiro do tráfico de drogas com fazendas e igrejas

A Justiça acatou mais duas denúncias do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) contra 12 pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. O grupo é investigado na operação Plata, deflagrada no dia 14 de fevereiro em 9 estados do país.


Documentos apreendidos por promotores do Gaeco durante operação Plata, realizada em 8 estados e no DF — Foto: MP-RN/Divulgação


A ação apura lavagem de dinheiro do tráfico de droga por meio da compra de fazendas, rebanhos, além de abertura de igrejas.


A suspeita é de que o grupo tenha lavado mais de R$ 23 milhões, segundo o MP.

A Justiça já tinha acatado denúncia contra sete pessoas em março. Com a nova denúncia, chega a 19 o número de réus na ação.



Segundo as investigações do MPRN, entre 2009 a 2021, os denunciados ocultaram e lavaram dinheiro oriundo do tráfico de droga comandado por Valdeci dos Santos, apontado como a segunda maior liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), fora do sistema penitenciário, enquanto estava foragido, e seu irmão.


Valdeci é da região Seridó potiguar e atualmente está preso na Penitenciária Federal de Brasília.


Ainda de acordo com a denúncia, a atual companheira de Valdeci dos Santos também possui papel importante na organização criminosa, como intermediária financeira. Ela teria atuado, segundo o MP, na compra bens, no recebimento depósitos e dissimulação da origem dos recursos. Nos anos de 2010 a 2021, ela teria movimentado R$ 3.695.975,63.


A investigação do MPRN ainda aponta que a mulher não possui qualquer registro sobre empregos, ou outras rendas declaradas junto à Receita Federal, porém possui um estilo de vida luxuoso.


Em 2020, a companheira de Valdeci adquiriu um veículo R$ 110.400,00 à vista. Já no ano de 2022, adquiriu outro carro de luxo por R$ 295.126,00 e dissimulou e ocultou a origem de, pelo menos, R$1.169.016,05 em créditos.


Investigação

A investigação financeira realizada pelo MP do Rio Grande do Norte aponta que pessoas com nenhuma ou quase nenhuma renda declarada movimentaram milhões de reais, sem justificativa aparente.


Provas colhidas pelos investigadores teriam revelado que os envolvidos discutiam em grupos de WhatsApp como manter um dos “negócios” de lavagem de valores ativo após a prisão de um dos investigados por uso de documento falso.


Outras denúncias

Em 2020, Valdeci chegou a ser denunciado por organização criminosa e lavagem de dinheiro, tendo sido apontado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo como um dos gerentes do tráfico de drogas da facção.


Na denúncia daquele ano, o MPSP descreve que “Valdeci” tinha uma ativa participação no tráfico de cocaína do PCC, o que se constata pelas reiteradas referências ao ressarcimento de valores de drogas, frete e armazenamentos constatado nas planilhas do setor financeiro, destacando a relevância do investigado na organização criminosa.


Além disso, ele e outros denunciados “participavam também da movimentação financeira do PCC, seja como remetente de valores oriundos do tráfico de drogas, seja como destinatários de valores que seriam posteriormente empregados no desenvolvimento das atividades da organização criminosa”.


Na oportunidade, também foi atribuída a Valdeci a construção de casas cofres e a participação na tomada de decisões relacionadas à movimentação dos valores da organização criminosa. Segundo a denúncia, o homem foi responsável pela movimentação de aproximadamente R$ 2 milhões de reais em apenas dois meses.



Operação Plata

A operação Plata cumpriu sete mandados de prisão e outros 43 de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba, e ainda no Distrito Federal.


No RN, os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Natal, Jardim de Piranhas, Parnamirim, Caicó, Assu e Messias Targino. Houve ainda cumprimento de mandados nas cidades paulistas de São Paulo, Araçatuba, Itu, Sorocaba, Tremembé, Votorantim e Araçoiaba da Serra; em Brasília, Fortaleza (Ceará), Balneário Camboriú (Santa Catarina), Picuí (Paraíba), Espinosa (Minas Gerais) e em Serra do Ramalho e Urandi, ambas na Bahia.


Segundo o MP, as investigações que culminaram na deflagração da operação Plata foram iniciadas em 2019, para apurar o tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, além do crime de lavagem de dinheiro comandado por Valdeci.


O esquema de lavagem de dinheiro, de acordo com as investigações do MPRN, já perdura por mais de duas décadas. Valdeci foi condenado pela Justiça paulista e atualmente está preso na Penitenciária Federal de Brasília.


No Rio Grande do Norte, Valdeci tem como braço-direito um irmão dele, Geraldo dos Santos Filho, também já condenado pela Justiça por tráfico de drogas. Pastor Júnior, como é conhecido, foi preso em 2019 no Estado de São Paulo fazendo uso de documento falso. Geraldo estava cumprindo a pena em regime semiaberto.



Valdeci Alves dos Santos e Geraldo dos Santos Filho são investigados nessa operação ao lado de pelo menos mais outras 22 pessoas. A Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens até o limite de R$ 23.417.243,37.


Além do bloqueio de contas bancárias, a Justiça determinou o bloqueio de bens e imóveis, a indisponibilidade de veículos e a proibição da venda de rebanhos bovinos.


Fonte: g1

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Aeroporto de Natal fica lotado após receber voos que não conseguiram pousar em Recife por conta das chuvas

O Aeroporto de Natal ficou lotado de passageiros nesta quarta-feira (14). O motivo foi o recebimento de voos que iriam inicialmente para Recife (PE), mas que foram alternados por conta das fortes chuvas na capital pernambucana.


Aeroporto ficou lotado após voos de Recife serem alternados para Natal — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


Ao todo, 13 voos que não estavam previstos pousaram na capital potiguar, segundo informou a Inframérica, administradora do terminal. Todos eles tinham como destino inicial o Aeroporto de Recife.


Os passageiros que foram deslocados para Natal reclamaram da demora por uma solução por parte das companhias. Eles citam falta de comunicação e medidas neste momento. A situação causou lotação e filas em guichês.



Segundo a Inframérica, apesar da chegada desses aviões, "os voos já programados pelo Aeroporto de Natal estão todos dentro do horário, sem atrasos ou cancelamentos".


Um dos afetados pelas alterações dos voos foi o comerciante Rui Medeiros, que saiu de Fernando de Noronha pela manhã com destino a Recife, de onde seguiria para Fortaleza.


"Quando chegamos em Recife, pediram pra gente passar direto para Natal. Agora estamos esperando o que vai acontecer. Não tenho nem ideia de quando vou chegar em Fortaleza, se vou pra hotel, se não vou. Não sei o que vai acontecer não. Deram um lanche pra gente, mas está complicado. Nós estamos sem previsão agora", disse o passageiro, que aguarda no Aeroporto de Natal.


Os aviões que chegaram de Recife lotaram também o pátio do Aeroporto de Natal, chamando a atenção de passageiros e funcionários do terminal.


Passageiros cobram soluções

Quem também ficou em situação semelhante foi o publicitário André Farkatt, que saiu às 7h50 de um voo do Rio de Janeiro para Recife. "Nós chegamos no Recife e o avião arremeteu. Chegou bem próximo da pista mesmo", contou.


André contou que o avião ficou mais de uma hora rodando no aguardo para descer para o Aeroporto de Recife. "Até que uma hora que ele [o piloto] disse que ia ser desviado para outro aeroporto para abastecer, e veio para Natal".


Ele conta que a companhia aérea não tinha dado, durante a tarde, qualquer informação sobre a volta para Recife, onde ele mora e o destino final do voo, ou apresentado soluções, como estadia de uma noite em Natal, por exemplo.


"Não tenho ideia de quando vamos voltar. A Gol não dá nenhuma solução prática. Dá sempre as desculpas de que não pode resolver, de que vai contatar com o superior, com o responsável, mas não tem nenhuma solução prática", disse.


Segundo ele, alguns passageiros foram colocados em táxis para voltar para Recife. "Está chovendo bastante em Recife, o transporte rodoviário não deveria ser uma opção", comentou.


"O passageiro quer solução, quer voltar para casa ou ter o mínimo de conforto possível", completou.

O passageiro William da Silva Oliveira tem o destino final ainda mais distante: ele precisa chegar em Feira de Santana (BA) e tinha escala em Recife após sair de Belém (PA).


"Não tem prazo e o caos está total aqui. Muita gente. E é só aguardar. A gente vai ficar aqui aguardando o voo que eles vão arrumar pra gente ir pro Recife e de lá para Feira de Santana. É complicado porque a gente tem família, trabalho e a gente perde com tudo isso", lamentou.


Fonte: g1

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Servidores protestam na prefeitura de Mossoró contra projeto de lei que altera pontos nos contratos dos funcionários públicos

Servidores do município e representantes sindicais protestaram na manhã desta quarta-feira (14) em frente à sede da prefeitura de Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte. Os manifestantes cobram mudanças em um projeto de lei que foi encaminhado pelo Poder Executivo para a Câmara Municipal de Mossoró.


Protesto no Palácio da Resistência, sede da prefeitura de Mossoró — Foto: Pedro Hugo/Inter TV Costa Branca


Na terça (13), a sessão que votava a Lei Complementar 17/23 precisou ser suspensa e, em seguida, cancelada, após servidores ocuparem o plenário da Casa (veja reportagem abaixo). Os manifestantes alegam que o projeto de lei retira alguns direitos dos servidores municipais.


Além disso, eles se mostraram surpresos com o pedido da prefeitura de Mossoró para o projeto ser votado em regime de urgência, o que, segundo os manifestantes, não havia sido acordado em reuniões anteriores com representantes do Poder Executivo, que garantiram o debate das pautas.


A manifestação nesta quarta aconteceu pelas ruas de Mossoró e terminou no Palácio da Resistência, sede da prefeitura de Mossoró. Os manifestantes ocuparam o prédio e carregavam cartazes que pediam mudanças no projeto de lei.


No local, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) havia reunido a imprensa para explicar detalhes do projeto de lei, que, segundo o gestor, não vai retirar os direitos dos servidores.


Em entrevista ao RN 1, da Inter TV Cabugi, Allyson disse que considera o pedido urgente porque tem a pretensão de abrir concursos públicos para ocupação de cargos no município.


"Nós mandamos para a Câmara seis projetos de lei que tratam de pautas diversas, entre elas de concurso. Pra que a gente possa realizar concurso, eu tenho que readequadar a estrutura do município para receber novos servidores, como é o caso da Procuradoria", explicou.


"Eu pedi de fato a urgência especial desse projeto e de outros, porque eu tenho que realizar o concurso público", pontuou.


O prefeito vai se reunir com representantes dos sindicatos na tarde desta quarta (14) para discutir os tópicos do projeto.


Mudança na estrutura de contratos

Entre as preocupações dos servidores estão tópicos como a possibilidade da perda do anuênio, mudanças nos afastamentos por questão de saúde e acompanhamento de problemas de saúde de parentes próximos.


Sobre o anuênio, o diretor do Sindicato dos Guardas Municipais de Mossoró, Heber Monteiro, havia explicado durante a sessão que votaria o projeto nesta terça (13), que a lei não está clara e que foi pedido uma análise para a prefeitura.


"Muito embora a gestão coloque que pra quem está na ativa não será prejudicado, o texto não é muito claro nesse ponto. Ele dá uma margem de interpretação nesse ponto, que vai ser permanecido sem as progressões ou pode continuar como está", pontuou.

Segundo o prefeito Allyson, "o servidor não vai perder 1% a cada ano". "Se ele tiver mais 10 anos de município, 20 anos, ele vai receber 1% de adicional a cada ano que ele tiver. Não vai ser exlucído esse direito, muito menos congelado", garantiu.


O gestor disse que busca que os servidor tenham, em geral, plano de carreira, mas "caso o cargo não tenha um plano de carreira, vai seguir o anuênio da mesma forma".



Os manifestantes afimam também que o projeto prejudica os servidores em casos de doença. "Com esse projeto nós não vamos poder mais adoecer, porque não poderemos mais ser readaptados" lamentou a professora Marilda Souza, que acompanhou a votação na galeria da Câmara na terça.


Sobre a proposta, o prefeito Allyson disse que o servidor não vai perder nenhum direito neste tópico. "O servidor que tem 3 dias de atestado não tem a necessidade de entregar esse comprovante na junta. Se for 10 dias, 1 mês, um ano, ele vai poder tirar a licença por completo", explicou.


"Isso é importante para garantir ao servidor que ele tem no registro funcional todas essas informações para que, se algum dia ele tiver necessidade de se aposentar, vai ter lá mostrando pela junta que ele teve a necessidade de, várias vezes ao longo dos anos, apresentar esse comprovante".


Quanto a licença para tratamento de maridos, pais, filhos com doenças que precisem de acompanhamento, o prefeito também garantiu que o projeto de lei não retira nenhum desses direitos.


Fonte: g1

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Cannabis medicinal apreendida pela PF em Natal tinha autorização de importação e é devolvida a paciente

A "maconha gourmet" importada dos Estados Unidos e que foi apreendida pela Polícia Federal em uma inspeção de rotina nos Correios em Natal no mês de maio era, na verdade, cannabis medicinal para tratamento de um paciente potiguar e tinha autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importação e uso.


Cannabis medicinal foi recuperada por Bruno Vanderlei — Foto: Cedida


Os produtos - cerca de 35 gramas de flor de cânhamo e dois frascos com óleo de cannabis - foram apreendidos no dia 22 de maio no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas dos Correios em inspeção que teve auxílio de um cão farejador.


Dezessete dias após a apreensão, em 8 de junho, o geólogo Bruno Vanderlei, de 35 anos, conseguiu recuperar os produtos na sede da Polícia Federal, com o auxílio de um advogado, que apresentou as autorizações. O g1 teve acesso à documentação que comprova a legalidade do material.


A Polícia Federal explicou que a apreensão foi feita porque "a maconha foi encontrada numa encomenda durante fiscalização de rotina, seguindo os padrões, junto com órgãos parceiros, desacompanhada de qualquer documentação que comprovasse a sua legalidade".


Segundo órgão, os documentos que autorizavam a importação e o uso da cannabis medicinal não estavam anexados nos produtos e foram apresentados após a apreensão. Os produtos, no entanto, já haviam passado por fiscalização da Anvisa e da Receita Federal, no Brasil.


"Apresentei os testes de parametrização enviados pela empresa, referente aos produtos apreendidos, para comparação com os resultados da perícia. Após a constatação da perícia de que tudo condizia com a documentação apresentada, a polícia restituiu a mercadoria apreendida", explicou o advogado Gabriel Seabra, que representou Bruno.


A Polícia Federal ainda manteve inicialmente 1 grama da flor e um dos frascos do óleo para a análise - o material será devolvido depois ao paciente.



Tratamento contra depressão e ansiedade

Bruno faz tratamento contra depressão e ansiedade há quase uma década e pela primeira vez teve a cannabis medicinal receitada contra as doenças pela atual médica psiquiatra.


"Tratamento no ansiolítico e antidepressivo você faz já com prazo de validade, teoricamente. Sabe que está tomando esses remédios, mas é prejudicial. Eu fazia o tratamento, melhorava, parava, tinha crise e voltava. Fiquei muito tempo assim", explicou em entrevista ao g1.

O geólogo explicou que trocou de psiquiatras e mudou medicamentos ao longo do tempo, mas não viu o resultado esperado, até que buscou um tratamento com cannabis medicinal após uma crise de ansiedade quando trabalhava na Bahia.


"Foi uma indicação após eu ver as pessoas melhorarem bastante, de ler, de ouvir, de ver no Youtube, de ver reportagem, assistir na televisão. Em todo canto eu pesquisei. Minha mãe tem início de fibromialgia, tem hérnia, eu já vinha pensando até em uma forma de tratamento para ela também", contou.


Presidente da Associação Reconstruir Cannabis, que reúne e auxilia pacientes no tratamento terapêutico com a cannabis no Brasil, e também fundador da Delta9, fórum que debate o uso da cannabis medicinal no país, Felipe Farias explica que alguns profissionais da saúde levam consigo preconceitos e estigmas e por vezes evitam a indicação do medicamento.



"Esse é o primeiro problema do paciente: chegar num profissional de saúde que já tenha experiência com a cannabis como ferramenta terapêutica. Muitas vezes esse profissional ou não sabe sobre o assunto ou tem muito preconceito por não ter estudado, então inviabiliza o tratamento do paciente, às vezes até desencoraja a buscar essa terapia", explicou.


O medicamento foi, então, prescrito pela médica psiquiatra, com a quantidade, a marca e o tempo de tratamento. Tudo isso é necessário ser informado no site da Anvisa, o que foi feito por Bruno. Após esse passo de análise da Anvisa, a importação do medicamento foi autorizada para o paciente.


No documento, é citado que "a autorização é válida por 2 anos, e dentro deste período o paciente está autorizado a importar a quantidade de produto definida por prescrição". "Quando entra no Brasil, passa por todo o procedimento: polícia, alfândega, o próprio Ibama", contou Bruno.


Documento da Anvisa que foi enviado ao g1 permite o tratamento do paciente com cannabis medicinal — Foto: Divulgação


Apreensão

Bruno conta que acompanhava o transporte do produto pela internet, mas em determinado momento percebeu uma demora na entrega. Foi quando foi avisado por um amigo que viu a notícia da apreensão da cannabis medicinal e perguntou se a encomenda poderia ser a dele.


Polícia Federal apreendeu cannabis medicinal durante inspeção — Foto: PF/Divulgação


O geólogo disse que não foi notificado pela Polícia Federal e precisou ir atrás para explicar a situação. "Como foi apreendido, foi aberto um inquérito. E naquilo ali eu entendi que pudesse ser que abrisse até um processo criminal", explicou.


O advogado contratado por Bruno, Gabriel Seabra, foi até a Polícia Federal, com uma procuração, para defender o geólogo e explicar o ocorrido. "Bruno corria o risco de ir à superintendência da PF para pedir a restituição da mercadoria e ficar detido. Portanto, eu fui sozinho e apresentei um pedido de restituição", explicou o advogado.



Gabriel disse que foi bem recebido na Polícia Federal e a situação logo se resolveu. Segundo o advogado, no entanto, não foi explicado a razão da apreensão no momento.


"Quando fui até a PF, o delegado se surpreendeu porque não sabia que já era possível o uso medicinal de flores de cannabis no Brasil. Então, a apreensão pode ter sido por desconhecimento das novas regulamentações da Anvisa, por erro da polícia", disse.


A apreensão equivocada poderia ter prejudicado Bruno, acredita o advogado, já que a PF chegou a informar que apurava a prática do crime de tráfico de drogas.


"O erro pôs em risco a liberdade de Bruno, pois o uso da cannabis pode ser considerado um fato típico, desde que não seja previamente autorizado pela Anvisa", disse.


"Se Bruno fosse acusado de tráfico de drogas, não apenas sua liberdade estaria em jogo, mas também sua imagem perante a sociedade. Bruno poderia perder emprego, ser alvo de alguma violência nas ruas", pontuou.


O presidente da Associação Reconstruir Cannabis, Felipe Farias, lembra que já houve outros casos semelhantes no Brasil em que os produtos legais foram apreendidos pela polícia.


"Era mais um remédio como outro qualquer, só que por falta de conhecimento, de uma conversa dentro dos órgãos estatais, esse desconhecimento, acaba atrapalhando o tratamento em alguns pacientes, como foi o caso do Bruno, em que foi adiado. É um paciente que já tem uma necessidade de uma certa urgência de começar o tratamento", disse.



Acesso à informação

Felipe Farias explica que nos últimos anos houve um avanço para que o paciente consiga importar a cannabis medicinal, inclusive na parte burocrática, com as autorizações da Anvisa sendo enviadas de forma on-line e com mais rapidez. Apesar disso, o tratamento segue caro. "Nem todo paciente tem condições financeiras de custear um tratamento com cannabis", explicou.


O presidente da Reconstruir Cannabis e fundador da Delta9 acredita que a falta de acesso à informação sobre a cannabis medicinal fez o produto apreendido pela PF ser taxado de "gourmet".


"A gente achou isso de uma maneira muito pejorativa. Por não ter averiguado qual era o produto em si. E o produto, o óleo, sublingual, foi categorizado para ser um produto vaporizado. Existia um desconhecimento do produto em si. O óleo que foi enviado não tem como ser vaporizado. Então, existe um desconhecimento ainda muito grande de alguns órgãos", disse.



De um ponto de vista mais urgente, Felipe avalia que é preciso que o Estado promova ações que permitam o acesso à informação sobre o uso da cannabis medicinal não só aos profissionais de saúde, mas também para agentes de segurança e outras áreas.


"A gente pode encontrar pacientes com casos mais graves ainda, com certa urgência, e terão os tratamentos mais uma vez adiados por questões de desinformação de alguns órgãos", fundamentou.


Além disso, a avaliação dele é que o debate precisa se expandir para a sociedade em geral, já que ela carrega preconceitos sobre o uso da cannabis que são enraizados.


"Foram preconceitos baseados em pseudociência. Muitos até hoje acreditam que maconha queima neurônio, por exemplo, que pode causar esquizofrenia. São tantos mitos causados ao longo desses anos, que hoje é um dever do Estado e das mídias informar de fato à população sobre esses usos medicinais, quais são os benefícios, quem de fato é um grupo de risco pra esses produtos. E não causar mais esterióripos em relação à planta", explicou.


A associação que ele é presidente atualmente, a Reconstruir Cannabis, busca fomentar a educação através de palestras, cursos, orientação de profissionais. Felipe vê que, por vezes, existe uma resistência inclusive dentro das famílias, mesmo que a cannabis medicinal possa levar a uma evolução do quadro de um paciente.



"Dentro da família existe o preconceito. 'Como vou dar maconha pro meu filho, pro meu pai?'. Então existe muito o esteriótipo, muito medo ainda sobre o produto, muito desconhecimento. E o desconhecimento gera um preconceito, que gera uma falta de acesso", pontuou.


"Nem todo mundo pode utilizar. Cannabis não é uma panaceia, não serve pra tudo. Não se pode também romantizar a planta. Existe quem vai se beneficiar e existe seus grupos de risco, suas contraindicações. Então, é um papel hoje da associação poder promover essa educação de forma séria e mais ampla possível".


Fonte: g1

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Feijoada do Rosa: festa onde três contraíram febre maculosa em Campinas tinha 3,5 mil pessoas e acontece há 22 anos

A festa onde três pessoas contraíram febre maculosa e morreram dias depois reuniu 3,5 mil pessoas e é uma tradicional celebração em Campinas (SP). A "Feijoada do Rosa", realizada no dia 27 de maio na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, teve, em 2023, sua 22ª edição. Conheça, abaixo, mais detalhes sobre o evento e o local.


Feijoada do Rosa, na Fazenda Santa Margarida — Foto: Redes sociais


As três pessoas que já tiveram os exames confirmados para febre maculosa morreram no dia 8 de junho, após sentirem sintomas como febre, dor e erupções vermelhas pela pele. As vítimas são: Evelyn Santos, de 28 anos, que morava em Hortolândia (SP) e foi professora em faculdade de odontologia; a dentista Mariana Giordano, de 36 anos, e o namorado dela, o empresário piloto de Fórmula C300 Douglas Costa, de 42 anos.


Na noite de terça-feira, a Prefeitura de Campinas confirmou a morte de uma adolescente de 16 anos que também esteve na mesma festa e tinha suspeita da doença. Ela estava internada em um hospital particular da metrópole desde o dia 9 de junho e a confirmação da causa também depende de análise pelo Adolfo Lutz.


Dos 22 anos da "Feijoada do Rosa", os últimos dez foram realizados na Fazenda Santa Margarida. O evento sempre reúne DJs de música eletrônica. O kit de ingressos para a edição deste ano tinha valores altos e incluía, além da entrada, que dava direito a comida e bebida, um abadá personalizado com a marca da festa. Os bilhetes chegaram a custar, na pré-venda, R$ 750.


Evelyn Santos morava em Hortolândia (SP) e morreu após ter febre maculosa — Foto: Arquivo Pessoal


A fazenda

Campinas confirmou que há um surto da doença na Fazenda Santa Margarida e os eventos no local estão suspensos até que seja apresentado um plano de contingência ambiental e de comunicação pelos responsáveis.


O distrito de Joaquim Egídio, inclusive, é uma das áreas de risco para febre maculosa na cidade. O mapeamento realizado pela prefeitura aponta ao menos 12 áreas ou regiões com risco para febre maculosa. Veja aqui quais são.


O local, localizado em uma região de proteção ambiental, é conhecido por sediar grandes shows "sunset" (por-do-sol) de diferentes gêneros musicais, com histórico de atrações como as duplas sertanejas Jorge e Mateus, Zé Neto e Cristiano e Henrique e Juliano, além de Daniel, Alexandre Pires, Ivete Sangalo e Seu Jorge. O espaço também já recebeu cerimônias de casamento.


O piloto de Jundiaí (SP), Douglas Costa, e a namorada, Mariana Giordano, morreram após terem sintomas de febre e dor — Foto: Reprodução/Instagram


Manifestações

Em nota, a Fazenda Santa Margarida alegou que sempre age de acordo com as exigências relacionadas à Vigilância Sanitária e que mantém um rigoroso processo de manutenção e cuidados.


"A Fazenda Santa Margarida se coloca à disposição das autoridades competentes para qualquer auxílio necessário na investigação desse triste acontecimento", diz texto. O espaço fica na Rua Rubens Gomes Balsas, no distrito de Joaquim Egídio, e está sob administração do Grupo Vidotti.


A organização do evento "Feijoada do Rosa" lamentou as mortes, se solidarizou com famílias e amigos das vítimas, e disse estar à disposição das autoridades para esclarecimentos que forem necessários.



"Até o momento, não se pode descartar que as contaminações tenham eventualmente ocorrido durante essa frequência na Fazenda Santa Margarida, mesmo porque a Vigilância Sanitária local veio à público reforçar que a cidade de Campinas ganha especial expressão como foco da referida doença", completou.


Febre maculosa em Campinas

Com as confirmações, Campinas registra em 2023 cinco mortes por febre maculosa, sendo dois moradores da cidade. Já Mariana era da capital paulista, Douglas era de Jundiaí (SP) e Evelyn era de Hortolândia (SP).


Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas — Foto: Redes sociais


Governo de SP pede que quem esteve em fazenda de Campinas e tenha sintoma de febre maculosa procure médico imediatamente


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo emitiu um alerta sobre a febre maculosa nesta quarta-feira (14) e pede para que todas as pessoas que estiveram na Fazenda Santa Margarida, em Campinas (SP), entre os dias 27 de maio e 11 de junho, e apresentem febre e dor pelo corpo, dor cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo, "procure atendimento médico imediatamente e informe que esteve na região".


"Dos 12 casos confirmados da doença neste ano, três foram de pessoas que estiveram nos eventos realizados no local. Desta forma, é importante que todos que frequentaram a Fazenda fiquem atentos aos sintomas e comuniquem ao serviço médico. Essas informações são fundamentais para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença", diz o alerta.



Foi na Fazenda Santa Margarida que foi realizada uma festa onde três pessoas contraíram febre maculosa e morreram dias depois. O evento reuniu 3,5 mil pessoas e é uma tradicional celebração em Campinas (SP).


Segundo o governo de São Paulo, além da fazenda onde os eventos foram realizados, as regiões com maior frequência de casos são as de Campinas, Piracicaba, Assis e Sorocaba.


"O período de incubação da febre maculosa é de 2 a 14 dias. Portanto, é importante considerar exposições ocorridas nos últimos 15 dias antecedentes ao início de sintomas", destaca.


A doença

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta. Há no estado duas espécies da bactéria causadora da doença.


Adolescente que morreu com suspeita da doença acompanhou trabalho do pai em festa em fazenda de Campinas


No interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, em áreas mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda. Os municípios de Campinas e Piracicaba (SP) são, atualmente, os dois que apresentam o maior número de casos registrados da doença.



De acordo com a Secretaria de Saúde, os responsáveis pela fazenda foram notificados sobre a importância da sinalização quanto ao risco da febre maculosa. O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) fez uma análise no local na segunda-feira (12).


Quais são os sintomas?

Conforme o Ministério da Saúde, os principais sintomas da doença são:


Febre

Dor de cabeça intensa

Náuseas e vômitos

Diarreia e dor abdominal

Dor muscular constante

Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés

Gangrena nos dedos e orelhas

Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando paragem respiratória


Prevenção

Usar roupas claras

Usar calças compridas

Passar um elástico na calça

Se passar em área de risco, fazer uma busca pelo carrapato e removê-lo imediatamente do corpo


Fonte: g1

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Moraes proíbe influencer Monark de espalhar fake news sobre o TSE ou o STF, sob multa de R$ 10 mil


O ministro Alexandre de Moraes proferiu uma decisão nesta quarta-feira (14) em que proíbe o influencer Monark de espalhar fake news sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A pena para o descumprimento é multa de R$ 10 mil.


O ministro analisou o caso no âmbito do inquérito que investiga atos do 8 de janeiro.


Moraes citou que, apesar de ter contas em redes sociais bloqueadas, Monark criou um canal na rede Rumble e perfis alternativos em outras redes. No Rumble, disse que o "TSE está censurando gente" e questiona se há "maracutaias acontecendo nas urnas".


Quem é

Monark foi demitido do podcast Flow em fevereiro de 2022, depois de defender no programa a existência de um partido nazista, o que é proibido por lei. Na época, era um dos maiores youtubers de games do Brasil.


Após as críticas, Monark pediu desculpas e disse que estava bêbado quando fez o comentário.


Em novembro de 2022, ele teve o canal do YouTube desativado após decisão judicial.


Fonte: g1

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'Muito abalado', diz homem abandonado dentro de tambor após ser torturado por patrão

"Não tenho mais psicológico para sair, trabalhar. Muito abalado", diz Wanderley Pimenta, de 42 anos. Ele foi abandonado dentro de um tambor de metal após ser e torturado estuprado pelo patrão em Taguatinga, no Distrito Federal, na segunda-feira (12) (relembre mais abaixo).


Wanderley Pimenta, de 42 anos, antes e depois das agressões que sofreu do patrão — Foto: Arquivo pessoal


Em entrevista ao g1 na tarde desta quarta (14), Wanderley falou das agressões. Ele conta que foi agredido por três pessoas: o patrão, outro funcionário da loja e um terceiro homem participaram da tortura e do estupro, feito com um cabo de vassoura. Os três foram presos na terça-feira (13).


"Ele [patrão] me levou para um quartinho nos fundos da loja. Me deu um mata-leão e depois começou a sessão de tortura. Foram três horas. Ele pediu as senhas dos meus aplicativos de banco e levou R$ 40 que eu tinha na conta, dinheiro que eu ia usar para me alimentar”, diz o Wanderley.


O homem está com um osso da face quebrado, além de vários hematomas pelo corpo. Ele havia começado a trabalhar na empresa de materiais de construção há menos de duas semanas.


“Eu estava com a barba grande e ele [patrão] perguntou o que estava faltando para eu fazer a barba. Eu disse que estava sem dinheiro e ele disse que adiantaria parte do meu salário. Mas ele não pagou”, conta a vítima.

Wanderley lembra que avisou a esposa do chefe de que pegaria dois objetos da loja, uma serra e uma furadeira, e pediu para que descontasse o valor de seu salário. Assim, ele teria o dinheiro de imediato. No entanto, o chefe acreditou que Wanderley havia furtado os objetos.


“Lá tinha câmeras em todos os lugares, que eles ficavam monitorando 24 horas por dia. Não tinha como eu pegar nada sem que eles soubessem. Por isso não tinha como eu ter feito isso escondido, ter roubado”, conta.

Ele relata ainda que o patrão tratava mal os outros funcionários do estabelecimento, que fica no Setor Industrial de Taguatinga. Wanderley está acompanhado pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), de Taguatinga.


Vídeo mostra ação dos três suspeitos


Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que dois homens, um sem camisa e outro de blusa preta, tiraram da carroceria de um carro branco um tonel de metal, onde estava Wanderley. Segundo ele, o chefe seria o que está de preto.


Um terceiro cúmplice, de camiseta cinza, também apareceu na cena. O vídeo mostra ainda que, após os suspeitos deixarem a cena do crime, uma pessoa encontrou o tambor com a vítima.


Outras pessoas, aparentemente vizinhos, ajudaram a retirar o funcionário da loja de dentro do tonel. Em seguida, a vítima – que estava sem roupa – saiu.



Segundo a Polícia, os supeitos podem responder pelos crimes de roubo, tortura e estupro. Ao g1, Wanderley conta que também entrou com uma ação por danos morais contra o ex-chefe.


Fonte: g1

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Homem finge a própria morte e vai a funeral para 'dar lição' a amigos e família


O tiktoker David Baerten, da Bélgica, teve uma ideia peculiar para "dar uma lição" a seus amigos e familiares sobre amor: com ajuda da esposa, fingiu a própria morte e, dias depois, apareceu no funeral, surpreendendo os presentes.


O reencontro aconteceu no domingo (11), dia dos pais na Bélgica, e foi filmado por um dos presentes, que compartilhou as imagens nas redes sociais. No vídeo, é possível ver as pessoas correndo para abraçar Baerten, além de várias pessoas emocionadas com a surpresa.


A encenação começou na quinta-feira (8), quando a esposa do tiktoker fez uma postagem nas redes sociais comunicando a suposta morte do marido aos amigos e familiares. Até os filhos do casal não sabiam da verdade — e só ficaram sabendo o que realmente estava acontecendo no dia seguinte.



No domingo, os parentes e amigos de Baerten que compareceram ao funeral foram surpreendidos no início da cerimônia com uma gravação do tiktoker.


“Olá a todos, bem-vindos ao meu funeral”, dizia ele no vídeo.

Minutos depois, o suposto falecido chegou ao local a bordo de um helicóptero e chocou os presentes.


Segundo Baerten, seu intuito era ensinar os conhecidos sobre a importância de amar as pessoas enquanto elas ainda estão vivas. "Fingi a minha morte e vi as pessoas que realmente se importam comigo, que vieram me ver", afirmou o tiktoker a um programa da rádio belga RTBF.


Após ser compartilhado nas redes sociais, o vídeo do reencontro viralizou, repercutindo na mídia e causando indignação a alguns internautas.


"Convido este tiktoker a explicar esta situação ao meu filho, que realmente perdeu o pai", disse uma ouvinte ao programa de rádio. "O que ele fez é vergonhoso e um escândalo."


Baerten respondeu às críticas dizendo que não queria magoar ninguém e que não esperava que o vídeo tivesse uma grande repercussão. De acordo com o tiktoker, ele ficou satisfeito com o resultado.


"Estou preparando esta encenação há mais de um ano", afirmou no programa de rádio. "Graças à minha simulação de morte, sou bem-vindo por todos da minha família. Eu encontrei um monte de gente. Eu só olho para o positivo."


Fonte: g1

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