sexta-feira, março 15, 2024

21° Homicídio em Mossoró 2024: Homem de 39 anos é executado a tiros de escopeta na calçada de residência no Bairro Barrocas


Mossoró registra o terceiro assassinato desta sexta feira 15 de março de 2024. Desta vez o crime aconteceu nesta manhã, na Rua Marechal Deodoro próximo a barragem de Baixo no Bairro Barrocas.


A vitima, Mário Romildo de Souza, 39 anos foi morto na calçada de uma casa com tiros de escopeta calibre 12 e possivelmente de revolver. A dinâmica do crime, narrada pela Polícia Civil, aponta que a vítima teria ido a uma casa realizar um serviço, quando foi surpreendido e morto.


Os criminosos chegaram em um veículo possivelmente um Chevrolet Spin de cor branca, pararam em frenta a casa e executaram a vítima que não teve qualquer reação de defesa.



Após a executação, os criminosos fugiram sentido Passagem de Pedras. A equipe da Delegacia de Furtos e Roubos, estava em trabalho de investigação naquela região e ainda tentou perseguir os criminosos, mas sem êxito.


Até o momento não há informações sobre a motivação do crime. Após a perícia o corpo foi recolhido para exames no IML do Itep. A DHPP esteve no local e já deu início as investigações. Mossoró chega aos 21 homicídios em 2024


Fonte: Fim da Linha

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Policial militar reage a assalto, mata dois suspeitos e fica ferido em troca de tiros em Mossoró

Delegacia de Plantão de Mossoró — Foto: Pedro Hugo/Inter TV Costa Branca


Dois suspeitos morreram e um sargento da Polícia Militar ficou ferido após uma troca de tiros numa tentativa de assalto na noite de quinta-feira (14) em Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte.


De acordo com a Polícia Civil, o sargento da PM foi abordado por três criminosos que queriam roubar o carro dele no conjunto Geraldo Melo. Ao perceber a ação, o policial militar reagiu. Neste momento, houve uma troca de tiros.


Dois suspeitos foram baleados - um deles morreu no local e o outro chegou a ser levado para o Hospital Regional Tarcísio Maia, mas não resistiu aos ferimentos. O terceiro suspeito fugiu.


O policial militar também foi atingido por um disparo, mas não teve complicações de saúde.


Logo após a troca de tiros, o sargento acionou a PM, que seguiu para o local. Lá, os policiais encontraram um dos suspeitos com vida, caído em um matagal com um revólver calibre 38 - com três munições deflagradas - e com uma balaclava, que foi usada para encobrir o rosto. Ele foi levado ao hospital. Um outro suspeito foi encontrado horas depois nas proximidades, já morto.


O veículo do sargento ficou com várias marcas de tiro, de acordo com a Polícia Civil. O caso vai ser investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veiculos e Cargas de Mossoró (Deprov).


Os assaltantes não foram identificados pelas autoridades até a atualização mais recente desta matéria.


Fonte: g1

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Guarda-sóis voando, cadeiras quebradas e tenda arrancada do chão: redemoinho causa estragos em praia da Grande Natal

Guarda-sóis voaram em praia na Grande Natal — Foto: Redes sociais

Uma ventania ocorrida no fim da manhã desta sexta-feira (15) levantou guarda-sóis, quebrou mesas e cadeiras, e arrancou a tenda de uma barraca na praia de Genipabu, em Extremoz, na Grande Natal. O trecho é um dos principais pontos turísticos do litoral potiguar.


O fato assustou alguns banhistas e trabalhadores, e também causou prejuízos financeiros a proprietários de bares e restaurantes na região (veja mais abaixo).


De acordo com o meteorologista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Cláudio Moisés, a ventania que assustou as pessoas na praia era, na verdade, um redemoinho.


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"É um fenômeno local muito associado ao aquecimento da superfície, então ele ocorre quando a superfície está extremamente quente, o que libera uma quantidade muito grande de calor", explicou.


"E o ar acima dele está ligeiramente mais frio, então esse contraste provoca uma variação elevada na velocidade do vento", completou.


Segundo o meteorologista, o fenômeno pode durar entre 1 e 10 minutos, em média, e chegar a até 100 km/h.


"Eles são capazes de levantar sombreiro, cadeira, mesas de praia, e outras coisas. Portanto, eles são perigosos. Sempre que ver um, é importante se afastar, porque ele pode arremessar coisas a distãncia e eventualmente pode machucar alguém", disse.


O turista Rogério Cavalcante estava na praia, mas conseguiu acompanhar com certa distância o fenômeno. Ele dissse que chegou a ver as barracas voando, mas não achou que vento tinha sido tão intenso.


"Não achei que era tão profundo. Nunca tinha visto. Achei que era só um ventinho, mas depois que a gente viu a proporção do vento, a gente ficou meio preocupado com a situação", contou.


Restaurante perdeu 45 guarda-sóis

Diogo Silvestre, proprietário de um dos restaurantes atingidos, contou que perdeu 45 dos 50 guarda-sóis que tinha espalhados pela beira da praia. Ele perdeu ainda 20 mesas e 40 cadeiras.


"Eu estava no salão e só escutei aquele barulho muito alto. Quando eu olhei pro meu salão, estava tudo voando", disse.


Mesas e cadeiras ficaram quebradas durante fenômeno em Genipabu — Foto: Redes sociais


Segundo Diogo, que é dono do restaurante Miramar, uma tenda de cerca de 400 quilos também foi perdida durante o redemoinho. "Saiu voando como se não fosse nada. Foi assustador", disse.


O empresário estipula que o prejuízo será na casa dos R$ 50 mil, entre cadeiras, mesas, telhados, estruturas e ouros utensílios que foram perdidos durante o fenômeno.


Ele contou que tudo estava um "dia normal" segundos antes de tudo acontecer. Segundo ele, não houve nenhum sinal do que viria.


"O clima estava tão ok, o vento estava tão tranquilo, um dia tão tranquilo como hoje. E foi tudo muito rápido. Ele [o redemoinho] surgiu embaixo da gente e saiu levando tudo praticamente", disse.


Segundo Diogo, o momento foi assustador e fez parte dos trabalhadores chorar. Ele disse que viu um casal que feriu os pés, mas sem gravidade.


Fonte: g1

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Quase 4 mil raios são registados no RN entre 13 e 15 de março; veja cidades com mais ocorrências

Raio cai em Natal (Arquivo) — Foto: Reprodução


Desde a última quarta-feira (13), o Rio Grande do Norte registrou quase 4 mil raios, segundo levantamento da distribuidora de energia Neoenergia Cosern com base nos dados da Plataforma ClimaTempo.


Os números foram registrados entre a última quarta-feira (13) e a manhã desta sexta-feira (15) de março. Ao todo, foram 3.953 ocorrências.


O município com maior número de casos foi Apodi, na região Oeste. Somente nesta quinta-feira (14), a cidade teve 477 raios registrados. Também no Oeste, Assu registrou 311 raios somente nesta quinta-feira (14).


Já em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, apenas um raio foi registrado pela companhia elétrica. No entanto a descarga elétrica atingiu casas da comunidade Massaranduba e causou prejuízos aos moradores da região. Pelo menos uma pessoa foi levada ao hospital.


Raio causou prejuízos para moradores de Massaranduba, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


Veja as 30 cidades do RN com maior quantidade de raios desde quarta-feira (13)

Apodi - 487

Assu - 312

Currais Novos - 252

Santana do Matos - 231

Governador Dix-Sept Rosado - 211

Caicó - 200

Upanema - 178

Jardim do Seridó - 157

Afonso Bezerra - 148

Jucurutu - 142

Acari - 95

Pedro Avelino - 91

Mossoró - 83

Augusto Severo - 80

Caraúbas - 75

Carnaúba dos Dantas - 66

Doutor Severiano - 64

Lajes - 64

Serra Negra do Norte - 57

Ouro Branco - 54

Florânia - 51

Patu - 50

Serrinha dos Pintos - 49

Jardim de Angicos - 36

Parelhas - 35

São Tomé - 32

São José do Seridó - 31

Ipanguaçu - 28

São Rafael - 27

Pau dos Ferros - 26


"É surpreendente o aumento da incidência de descargas atmosféricas, principalmente nas regiões Oeste, Alto Oeste e Seridó", afirmou o engenheiro eletricista Rafael Biondi, da empresa.

De acordo com ele, cerca de 400 estruturas da empresa, como postes, transformadores, isoladores e fios já foram atingidas por raios em 2024.


Ainda segundo o engenheiro, a energia do raio sempre procura a terra. Em caso de tempestades, ele recomenda que a população desligue disjuntor geral e tire os eletrodomésticos da tomada, bem como evite lugares abertos e topos de casas e prédios.


Orientações de segurança da Cosern

Busque abrigo tão logo veja nuvens carregadas no céu ou escute um trovão;

Evite colher frutas, legumes ou verduras, abrigar-se ou caminhar perto de árvores;

Não fique próximo a animais e nem ande a cavalo;

Não fique próximo a cercas de arame;

Não fique próximo a objetos metálicos pontiagudos como enxadas, pás e facões;

Não se abrigue debaixo de varandas, barracos e celeiros;

Não caminhe em áreas descampadas;

Não fique parado em rodovias, ruas ou estradas;

Não suba em locais como telhados, terraços e montanhas;

Não tome banho em praia, rio, açude ou piscina durante uma tempestade;

Não utilize equipamentos elétricos ligados à rede elétrica;

Não fale ao telefone com fio ou utilizar o celular conectado ao carregador;

Não tome banho utilizando o chuveiro elétrico.


Fonte: g1
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Açude Dourado volta a transbordar após quatro anos no Seridó potiguar

Açude Dourado em Currais Novos, registra sangria após 4 anos — Foto: Reprodução


O açude Dourado sangrou na noite desta quinta-feira (14), no Seridó potiguar. O transbordamento do reservatório foi acompanhado por moradores de Currais Novos, que comemoraram o resultado de boas chuvas no sertão.


O reservatório tem capacidade de armazenar até 10,32 milhões de metros cúbicos de água, segundo o Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn). O último transbordamento do açude tinha ocorrido há quatro anos, em março de 2020.


"Nosso 'Dourado' atingiu sua cota máxima na noite desta quinta-feira (14) e transbordou. Alegria, esperança e gratidão pelas bençãos das chuvas! Um dia para celebrar e agradecer", publicou a prefeitura de Currais Novos nas redes sociais.



O cenário de 2024 é completamente diferente de 2023, quando o açude secou no dia 1º de março, segundo a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), responsável pelo abastecimento de água da região.


Na ocasião, a empresa estatal passou a usar as águas de outro açude, o Gargalheiras, para abastecer Currais Novos. O açude Dourado voltou a ser usado para abastecimento da cidade em maio, quando atingiu 19,86% de sua capacidade - quantidade suficiente para oito meses, segundo a empresa.


Outros reservatórios também sagraram

A barragem Campo Grande, localizada em São Paulo do Potengi, com capacidade para 23.139.587 m³; e o Açude Público do do Município de Encanto, com capacidade para 5.192.538 m³, completaram 100% da sua capacidade e sangraram, também durante esta quinta-feira (14).



O açude Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, com capacidade para 8.273.877 m³, começou a sangrar na última quarta-feira (13).


Outros reservatórios monitorados pelo Igarn, que já sangraram em 2024 , foram: o açude Santa Cruz do Trairi, localizado em Santa Cruz, que possui capacidade para 5.158.750 m³, e sangrou na última segunda-feira (11); o açude Beldroega, localizado em Paraú, com capacidade para 8.057.520 m³, que teve sua sangria registrada na sexta-feira (8); o açude Pataxó, e localizado em Ipanguaçu com capacidade para 15.017.379 m³, no dia 28 de fevereiro.


Recarga de água

A barragem Marechal Dutra, conhecida como Gargalheiras, continua recebendo recarga e acumula 10.972.255 m³, percentualmente, 24,7% da sua capacidade total, que é de 44.421.480 m³. No comparativo, o manancial estava com 626.813 m³, no dia 15 de fevereiro, o que equivalia a 1,42% da sua capacidade total.


A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.373.130.000 m³, correspondentes a 57,21% da sua capacidade total, que é de 2,373 bilhões de m³. No relatório divulgado no dia 15 de fevereiro, o manancial estava com 1.230,56 bilhão de m³, equivalentes a 51,86% da sua capacidade total.


A barragem Santa Cruz do Apodi também segue recebendo água e acumula 363.081.800 m³, equivalentes a 60,54% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. Em meados de fevereiro, o reservatório acumulava 344.622.360 m³, equivalentes a 57,46% da sua capacidade total.



A barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 226.131.373 m³, percentualmente, 77,22% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. No relatório do dia 15 de fevereiro, o reservatório estava com 219.149.906 m³, ou 74,84% da sua capacidade total.


Outros mananciais monitorados pelo Igarn que estão com mais de 70% da sua capacidade são: Mendubim, localizado em Assu, que está com 79,15%; a barragem de Pau dos Ferros, com 71,13%; o açude Flechas, em José da Penha, com 73,19%; e Malhada Vermelha, em Severiano Melo, com 85,56%.


Fonte: g1

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Raio atinge casas e causa prejuízos em comunidade na Grande Natal

Queda de raio causou prejuízos em casas em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi

Pelo menos um raio que caiu na noite desta quinta-feira (14) na região de Massaranduba, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, destruiu instalações elétricas de casas e causou choques elétricos na comunidade. Pelo menos uma pessoa precisou ser levada ao hospital, segundo testemunhas.


O caso aconteceu por volta das 20h30. Na casa do serralheiro Francélio Pereira da Silva, onde estavam seis pessoas, tomadas estouraram e as paredes foram danificadas nas áreas por onde passava a fiação elétrica. Estilhaços da alvenaria atingiram os moradores.


Raio causou prejuízos para moradores de Massaranduba, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


"Foi dramático. A gente estava na sala, eu e minha esposa, e os meninos estavam atrás, na cozinha, e a gente escutou o pipoco. Deu aquele susto. As crianças ficaram aos gritos, chorando, nervosos. Dá para refletir um pouco na vida, porque foi uma cena aterrorizante. Ninguém se feriu, só o susto mesmo e os estilhaços da parede que estourou", relatou.


O auxiliar de mecânico Carlos Alberto da Silva, que estava em uma oficina da mesma comunidade sofreu uma descarga elétrica. Ele afirma que estava encostado em um elevador para veículos, no momento do choque. O homem foi socorrido e levado para o hospital. Na manhã desta sexta-feira (15), ainda relatava dores no corpo.


"Eu tava trabalhando e apareceu essa chuva. Caiu esse raio, eu estava encostado no elevador e levei esse choque. O resto eu não lembro porque eu estava muito mole. Me levaram para o hospital e os médicos disseram que eu nasci de novo", contou.


Auxiliar de mecânico foi atingido por choque elétrico em oficina na Grande Natal — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


Outros moradores da vizinhança também relataram à Inter TV Cabugi que perderam eletrodomésticos como aparelhos de televisão, e também lâmpadas, após o incidente.


Em nota, a distribuidora de energia, Neoenergia Cosern, confirmou que registrou a queda de um raio entre a noite da quinta-feira (14) e madrugada desta sexta-feira (15) na região de São Gonçalo do Amarante.


Ainda segundo a empresa, a descarga atmosférica provocou a queima dos medidores de energia elétrica de dois imóveis.


"Equipes técnicas da Neoenergia Cosern se dirigiram aos locais das ocorrências, realizaram procedimentos para garantir a segurança dos moradores e população do entorno - como a suspensão temporária do fornecimento de energia elétrica - até que os proprietários dos imóveis providenciem os reparos necessários à religação de energia", informou a empresa.


Fonte: g1

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Ex-AGU foi consultado não uma, mas duas vezes por Planalto sobre trama golpista —e rechaçou

Bruno Bianco — Foto: Júlio Nascimento/PR

Relatos internos da Advocacia-Geral da União (AGU) corroboram a versão apresentada pelo ex-comandante da Aeronáutica Batista Júnior à Polícia Federal sobre a reunião em que Jair Bolsonaro teria consultado as Forças Armadas e a AGU sobre a possibilidade de decretar Estado de Sítio e outros instrumentos jurídicos de maneira deturpada para não passar a Presidência a Lula.


No depoimento à Polícia Federal, o comandante da Aeronáutica relatou em detalhes a reunião. Segundo ele, ao ouvir o plano de Bolsonaro, o então advogado-geral, Bruno Bianco, disse claramente não havia viabilidade jurídica para a empreitada.


Segundo registrado por ex-integrantes do órgão, o relato do comandante é verdadeiro. Mas há mais. Mensagens encontradas no celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, mostram que esta não foi a única tentativa do Planalto de encontrar abrigo na AGU para teses golpistas.


Todo o conteúdo do aparelho telefônico de Cid está nas mãos da PF.


Antes da reunião presencial do ex-AGU com Bolsonaro, Cid encaminhou a Bruno Bianco um arquivo intitulado “Análise Ideias Ives Gandra.docx”. Como mostrado nos depoimentos e na investigação da PF, teses deturpadas de Gandra sobre o artigo 142 da Constituição foram usadas para abrigar aspirações golpistas.


Além do arquivo, Cid envia ainda um áudio de 25 segundos, onde solicita que o AGU analise o material de Gandra.


A resposta registrada é a seguinte: “Cid, sinceramente, esse tipo de coisa não me parece que deve ser levada ao presidente. Ele tem que agir, como sempre diz, ‘dentro das quatro linhas’. E isso não é uma leitura correta da constituição”.


Bianco prossegue, indicando que logo em seguida estaria pessoalmente com Bolsonaro. “Logo mais estaremos com ele, e vamos ouvi-lo, tentar acalmar e orientá-lo da melhor maneira possível.”


Segundo o advogado de Cid, Cezar Birtencourt, os depoimentos dos ex-comandantes das Forças não só corroboraram, como ampliaram as indicações do ex-ajudante de ordens sobre a tentativa de golpe. “Muito ele não sabia pois era tratado em patente acima da dele.”


Pela colaboração, Cid espera não ser denunciado no Supremo.


Fonte: Blog da Daniela Lima

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Desânimo de Bolsonaro após perder eleições de 2022 foi porque ele não conseguiu aplicar golpe de Estado



Após o levantamento de sigilo dos depoimentos de militares e civis ouvidos no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado arquitetada durante o governo Jair Bolsonaro (PL), fontes que colaboram com as investigações avaliam que o ex-presidente estava mais inconformado com a falha na tentativa de se manter no poder do que irritado com a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.


"Ele não ficou triste porque perdeu as eleições, mas porque não conseguiu da o Golpe como queria", segundo a fonte que colabora com as investigações disse ao blog.

Investigação da Polícia Federal junto com os depoimentos de investigados colocam Bolsonaro no centro da trama golpista, apontando que o ex-presidente não só sabia das minutas para impedir a posse de Lula como as discutiu com os chefes das Forças Armadas.


O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou nesta sexta-feira (15) o sigilo dos depoimentos de militares e políticos à Polícia Federal sobre uma tentativa de golpe de Estado. A investigação, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, ouviu, por exemplo, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros de seu governo e ex-comandantes militares.


Após a derrota para Lula nas eleições de 2022, a investigação da PF afirma que Bolsonaro ficou recluso no Palácio do Alvorada, sem reação para adotar qualquer medida para tentar reverter o resultado das eleições. No entanto, esse cenário foi se alterando a medida que o então presidente foi recebendo pressões e instigado por políticos, amigos e militares da ativa e da reserva a adotar uma conduta para reverter o cenário posto, fato que culminou com a tentativa de Golpe de Estado.


Ele faz a primeira aparição a apoiadores na frente do Palácio do Alvorada em 9 de dezembro de 2022, quando fez discurso para manter a esperança dos apoiadores. Naquele momento, muitos estavam acampados em frente aos quarteis.


Bolsonaro queria desabafar e chamou o general Estevam Theophilo para "conversar", segundo a investigação. Neste mesmo dia 9 de dezembro de 2022, quando Bolsonaro fez ajustes para "enxugar" a minuta do golpe, mensagem enviada pelo ex-ajudante de ordens Maurco Cid ao ex-comandante do Exército Freire Gomes diz: "E o que ele comentou de falar com o general Theóphilo. Na verdade, ele quer conversar".


Em seu depoimento à PF, Theophilo alegou que neste encontro, Bolsonaro teria feito "lamentações" e que ele teria ficado apenas ouvindo.


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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Quem é Freire Gomes, general que ameaçou prender Bolsonaro, segundo ex-chefe da Aeronáutica

Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército — Foto: GloboNews/Reprodução


O general Marco Antônio Freire Gomes, que comandou o Exército durante o governo Bolsonaro em 2022, ameaçou prender o ex-presidente caso ele tentasse consumar o plano golpista. Foi o que afirmou o ex-chefe da aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Jr., em depoimento à Polícia Federal.


Freire Gomes não é alvo da operação que investiga os participantes de uma tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. Ele depôs à PF no dia 1º de março, na condição de testemunha, por mais de 7 horas.


O sigilo dos depoimentos foi retirado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta sexta-feira (15).


Em depoimento à PF, o ex-comandante confirmou que Jair Bolsonaro apresentou a ele e aos outros comandantes das Forças Armadas a minuta de decreto para instaurar um estado de defesa no TSE e "apurar a conformidade e legalidade do processo eleitoral" de 2022.


O general disse que "sempre deixou evidenciado" que não participaria de tentativa de golpe, e que sofreu ataques por esse motivo. Ele chegou a ser xingado de "cagão" pelo general Braga Netto.


Freire Gomes esteve presente em duas reuniões que trataram da minuta golpista. Em 7 de dezembro de 2022, uma versão do documento que previa o "estado de sítio dentro das quatro linhas" foi apresentada em uma reunião no Palácio do Alvorada, da qual participaram os três comandantes das Forças Armadas.


Outra versão da minuta foi apresentada em um segundo encontro de Bolsonaro com os três comandantes, do qual Freire Gomes disse não se lembrar da data.


Quem é Freire Gomes?

Freire Gomes foi o terceiro comandante do Exército no governo Bolsonaro, entre março e dezembro de 2022. Ele assumiu o cargo após o general Paulo Sérgio Nogueira, que é investigado pela PF, deixar o posto para se tornar ministro da Defesa.



Antes de comandar o Exército, Freire Gomes estava à frente do Comando de Operações Terrestres (Coter), um dos principais cargos dentro da estrutura do Exército.


Como general, foi secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandou a Brigada de Operações Especiais (Goiânia) e a 10ª Região Militar (Fortaleza). Ainda foi comandante Militar do Nordeste (Recife).


Freire Gomes nasceu em 31 de julho de 1957, em Pirassununga, interior de São Paulo, e foi declarado aspirante a oficial de cavalaria em dezembro de 1980. Foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), adido na Espanha e comandante do 1º Batalhão de Ações de Comandos, em Goiânia (GO). Ao longo da carreira, serviu em Bela Vista (MS), Recife (PE) e Bayeux (PB).


Como Freire Gomes aparece nas investigações ?

1 - 🔎 Segundo a PF, Freire Gomes participou de uma reunião no Palácio da Alvorada, residência oficial do então presidente Jair Bolsonaro, em 7 de dezembro de 2022. Nessa reunião, foi apresentada a Bolsonaro uma minuta de decreto que previa a prisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e a realização de novas eleições;


2 - 🔎 Além disso, a PF identificou mensagens de Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro, para Freire Gomes. Nelas, Cid fala sobre os manifestantes pró-Bolsonaro e o que chamava de "pressão" sobre o ex-presidente para que ele tomasse “uma medida mais radical”.


3 - 🔎 Por fim, a PF encontrou mensagens que, no entender da corporação, indicam que o então comandante do Exército não apoiou a tentativa de golpe e, por isso, passou a ser atacado pela ala bolsonarista.


Fonte: g1

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Tentativa de golpe: ex-comandante da FAB relata existência de ordem para atrasar relatório da Defesa sobre lisura das urnas


O tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Jr., ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), disse em depoimento à Polícia Federal que "ouviu" sobre a existência de uma ordem para atrasar a divulgação de um relatório, feito pelo Ministério da Defesa, que atestava a lisura das urnas eletrônicas, nas eleições de 2022.


As declarações fazem parte do depoimento prestado pelo militar à PF no mês passado, como testemunha, no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Nesta sexta-feira (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou o sigilo de 27 depoimentos tomados na investigação.


Durante as eleições de 2022, o Ministério da Defesa constituiu uma Comissão de Fiscalização para atestar a lisura da votação. O relatório não apontou falhas no sistema, mas levantou dúvida sobre a possibilidade de problemas na votação.


Baptista Jr. acompanhou o trabalho do grupo e disse à PF que, desde antes do primeiro turno das eleições até o fim do processo, a comissão "não identificou qualquer irregularidade ou fraude no sistema eletrônico de votação".


Após o primeiro turno, o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cobraram o relatório da Defesa antes da segunda etapa de votação. No entanto, o documento só foi entregue em 9 de novembro, 10 dias após o segundo turno. Os dados, porém, já tinham sido apresentados a Bolsonaro.


No depoimento à PF, o ex-comandante da FAB disse que "pela celeridade e dinâmica do trabalho da Comissão de Fiscalização, acredita que teria sido possível divulgar antes" o relatório.


Os investigadores, então, questionaram se o ex-presidente Jair Bolsonaro barrou a divulgação dos dados. Baptista Jr. respondeu que "não participou, mas ouviu que houve uma determinação para não divulgar o Relatório de Fiscalização do Sistema Eletrônico do 1º turno de votação".


O ex-comandante disse ainda que Bolsonaro era informado dos avanços do grupo, e que ele "tinha ciência de que a Comissão de Fiscalização não identificou qualquer fraude nas eleições de 2022, tanto no primeiro, quanto no segundo turno".


Questionado por que a Defesa não entregou o relatório ao TCU e ao TSE, no prazo determinado, Baptista Jr. disse não saber o motivo.


Nota sobre relatório

Os investigadores também perguntaram ao ex-comandante da Aeronáutica se ele foi consultado sobre uma nota divulgada pelo Ministério da Defesa, um dia após a publicação do relatório.


No texto, a pasta afirmava que o documento "embora não tenha apontado também não excluiu a possibilidade de existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022".


Baptista Jr. afirmou que não foi consultado sobre o texto, que acredita que os técnicos também não foram ouvidos, e que a nota foi de "responsabilidade exclusiva" do Ministério da Defesa.


Fonte: g1

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Depoimento de Freire Gomes 'complica' Bolsonaro, Anderson Torres e Pazuello, avaliam militares


Militares ouvidos pelo blog avaliam que o depoimento do ex-comandante do Exército Freire Gomes não complica apenas Jair Bolsonaro, ao relatar que o ex-presidente apresentou aos comandantes das Forças Armadas duas versões de propostas na linha de fazer uma ruptura institucional, com a criação inclusive de uma Comissão de Regularidade Eleitoral para contestar o resultado das eleições.


Para eles, o general Freire Gomes, em seu depoimento, complica também Anderson Torres, ao relatar que o ex-ministro da Justiça era responsável por dar suporte jurídico a Bolsonaro nas discussões das minutas do golpe. E também porque o general reconheceu que uma das minutas apresentadas por Bolsonaro era a mesma encontrada na casa de Anderson Torres.



Ou seja, pelo depoimento do general, Anderson Torres teria mentido, ao dizer que a minuta do golpe encontrada na casa dele havia sido entregue a ele por alguém na rua. E que ele iria jogar o documento no lixo porque não tinha nenhuma utilidade. Agora, Freire Gomes diz que o documento que iria para a lata de lixo foi apresentado a ele por Bolsonaro.


O depoimento mostra ainda o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, empenhado em tentar convencer os comandantes a aderirem ao golpe.


E o general Eduardo Pazuello aparece pela primeira vez, como um militar que dava sugestões sobre como tentar implementar uma intervenção militar.


Fonte: Blog do Valdo Cruz

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Citados em depoimentos, Torres e Zambelli negam envolvimento com medidas antidemocráticas



O ex-ministro da Justiça Anderson Torres voltou a negar nesta sexta-feira (15), em nota divulgada pela defesa, que tenha participado de reuniões no governo Jair Bolsonaro "para tratar de quaisquer medidas antidemocráticas".


A nota foi divulgada após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirar o sigilo de 27 depoimentos colhidos pela Polícia Federal no inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado para invalidar as eleições de 2022.


Também em nota, a deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) diz que "desconhece os fatos envolvendo essa minuta" (veja detalhes abaixo).


O ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros de seu governo e militares estão entre os investigados. O nome de Anderson Torres é citado diversas vezes nesses depoimentos.


Advogado de Torres, Eumar Novacki diz na nota que "vai requerer nova oitiva ou eventual acareação, além de outras providências necessárias à elucidação do caso".


"Anderson Torres mantém sua postura cooperativa com as investigações e seu compromisso inegável com a democracia", diz a nota.


Zambelli diz 'desconhecer' minuta

Em nota assinada pela defesa, a deputada Carla Zambelli diz que "desconhece os fatos envolvendo essa minuta, reiterando que igualmente jamais anuiria, pediria ou solicitaria algo irregular, imoral ou ilícito".


A parlamentar é citada no depoimento do Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica. Ele diz que foi abordado por Zambelli em uma mensagem com a seguinte frase: "Brigadeiro, o senhor não pode deixar o Presidente Bolsonaro na mão".


A nota dos advogados Daniel Bialski, Bruno Borragine, Daniela Woisky e André Bialski diz que Zambelli "não se recorda desse fato reportado e se, porventura, pediu acolhimento, o fez por causa da derrota nas eleições, apoio que seria perfeitamente plausível naquele momento".


Depoimentos sem sigilo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes derrubou nesta sexta-feira (15) o sigilo dos depoimentos de militares e civis ouvidos no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado arquitetada durante o governo Jair Bolsonaro.


No despacho, Moraes diz que a decisão foi tomada "diante de inúmeras publicações jornalísticas com informações incompletas sobre os depoimentos prestados à autoridade policial".


As falas dos depoentes eram mantidas em sigilo até esta sexta, mas trechos já tinham sido divulgados pela imprensa. Por exemplo, aqueles em que o ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, relatou reuniões em que Bolsonaro teria tratado da chamada "minuta do golpe".


A decisão torna públicos os depoimentos de:


Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;

Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022;

Valdemar Costa Neto, presidente do PL – partido pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição;

Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro;

Carlos Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica;

Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;

Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército;

Anderson Gustavo Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro;

general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa;

Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro;

Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro apontado como membro do chamado "gabinete do ódio";

general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;

Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro;

Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército expulso após punições disciplinares;

Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como "mentor intelectual" da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres;

Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello;

Bernardo Romão Correa Netto, coronel do Exército;

Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;

Eder Lindsay Magalhães Balbino, empresário que teria ajudado a montar falso dossiê apontando fraude nas urnas eletrônicas;

Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;

Helio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército identificado em trocas de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Barbosa Cid;

José Eduardo de Oliveira e Silva, padre da diocese de Osasco;

Laércio Vergílio;

Mario Fernandes, comandante que ocupou cargos na Secretaria-Geral e era tido como homem de confiança de Bolsonaro;

Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército.

Ronald Ferreira de Araújo Júnior, oficial do Exército;

Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, major do Exército.


Fonte: g1

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Lula diz que extrema direita 'raivosa' põe democracia em risco no mundo e cita Bolsonaro e Milei


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em discurso nesta sexta-feira (15) que a extrema-direita "raivosa" e "bruta" põe em risco a democracia no mundo todo. Lula citou como exemplo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Argentina, Javier Milei.


O comentário de Lula ocorre no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) retirou o sigilo dos depoimentos de militares e políticos à Polícia Federal sobre a trama golpista elaborada pelo governo anterior.


À PF, o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, confirma que Bolsonaro apresentou aos então comandantes das Forças Armadas, no fim de 2022, uma minuta de decreto golpista.


O almirante Baptista Jr., ex-comandante da Aeronáutica, afirmou que, em uma reunião, Freire Gomes alertou Bolsonaro de que iria prendê-lo caso o ex-presidente seguisse adiante com a trama golpista.


Lula não mencionou esses depoimentos diretamente, mas ocupou parte de seu discurso durante um evento em Porto Alegre a defender a democracia.


"O que corre risco no mundo é a democracia. Corre risco pelo fascismo, corre risco pelo nazismo, corre risco pela extrema-direita raivosa, ignorante, bruta, que ofende as pessoas, que não acredita nas pessoas. E nós temos a obrigação de dizer isso para nossa juventude, que muitas vezes é muito imediatista. Muitas vezes é mais fácil a gente ser contra do que gente pensar, porque uma bobagem você não tem que pensar, você fala", disse Lula.


Em outro momento, o presidente fez críticas a políticos extremistas.


"É o Milei na Argentina. Quer fechar Banco Central, passar serrote. É aqui o Bolsonaro, que eu não queria falar o nome. Até hoje ele não reconhece a derrota dele. Outro dia ele falou que não sabe como perdeu", explicitou Lula.


"Tem um outro tipo de político que, quando não faz nada, ele inventa briga. Ele mente, ele provoca, ele monta uma fábrica de fake news para não ter que se justificar por cobrança de nenhuma obra. Como ele não quer prestar conta, porque ele não fez nada, ele então vive de encrenca, vive de provocação", completou o presidente.

Ministro comenta

Após o evento, o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, afirmou que ficou "estarrecido" com as falas dos militares.


"Fiquei estarrecido com a gravidade das informações. Espero que o poder Judiciário possa concluir o mais rapidamente esse inquérito, que o Bolsonaro e os familiares dele possam ter amplo direito de defesa e que a Justiça tome uma decisão", afirmou Pimenta.


"Identificando os indícios de crime, se forem devidamente comprovados, que ele possa responder por esses crimes. Não é um tema do governo, não conversei com o presidente Lula sobre isso. É um tema dos partidos, é um tema da sociedade", completou.


Fonte: g1

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Ex-comandante da FAB diz que se recusou a receber minuta golpista de ex-ministro da Defesa

Bolsonaro e comandantes das Forças Armadas — Foto: Reprodução/Twitter


O tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), disse em depoimento à Polícia Federal que o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, tentou entregar a ele uma minuta com teor golpista. O militar, no entanto, afirma que se negou a receber o documento.


As declarações constam em depoimento prestado na investigação que apura tentativa de golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O sigilo do documento foi retirado nesta sexta-feira (15) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.


Aos investigadores, Baptista Jr. narrou uma reunião entre ele, Paulo Sérgio Nogueira e os ex-comandantes da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, e do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes. O encontro ocorreu na sede do Ministério da Defesa, em 14 de dezembro de 2022.



Segundo o ex-comandante, a essa altura, o então presidente Bolsonaro já havia demonstrado aos comandantes da Força intenções golpistas, e tinha apresentado a eles documentos com esse teor. Baptista Jr. e Freire Gomes afirmam que rejeitaram as investidas, já Garnier teria se colocado "à disposição" de Bolsonaro.


No depoimento, o ex-comandante da FAB disse que, durante a reunião, o então ministro da Defesa disse que tinha uma minuta para apresentar aos militares, para "conhecimento e revisão". Baptista Jr. afirma que, nesse momento, perguntou:


"Esse documento prevê a não assunção do cargo pelo novo presidente eleito?"

Segundo o brigadeiro, o ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira ficou calado, e Baptista Jr. diz ter entendido "que haveria uma ordem que impediria a posse do novo governo eleito" e que, diante disso, afirmou a Nogueira que não admitiria sequer receber o documento, e que a FAB não admitiria golpe de Estado.


Ainda de acordo com o depoimento, o general Freire Gomes "expressou que também não concordaria com a possibilidade de analisar o conteúdo da minuta".


Baptista Jr. relatou que, em seguida, saiu da sala e que, enquanto esteve no local, "o almirante Garnier não expressou qualquer reação contrária ao conteúdo da minuta".



Abordagem de Zambelli


Discussão e votação de propostas. Dep. Carla Zambelli (PL - SP) — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados


O ex-comandante da Aeronáutica também disse que foi abordado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), em dezembro. Segundo o militar, a parlamentar enviou a ele uma mensagem com a seguinte frase: "Brigadeiro, o senhor não pode deixar o Presidente Bolsonaro na mão".


Baptista Jr. diz que respondeu a Zambelli: "Deputada, entendi o que a senhora está falando e não admito que a senhora proponha qualquer ilegalidade".


O ex-comandante disse que reportou o fato a Paulo Sérgio Nogueira, e que ele disse que foi abordado da mesma forma pela deputada.


Em nota enviada à GloboNews, a defesa da deputada afirmou que desconhece os fatos envolvendo a minuta.


Fonte: g1

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