quarta-feira, maio 18, 2022

Funcionário da Caern é morto a tiros no pátio da empresa em Rodolfo Fernandes

Um funcionário da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) foi morto a tiros no pátio da empresa, em Rodolfo Fernandes, na tarde desta quarta-feira (18).


Francisco Nilton de Carvalho, 52 anos, foi morto a tiros no pátio da Caern — Foto: Arquivo da família


A vítima foi identificada como Francisco Nilton de Carvalho, 52 anos. De acordo com a Polícia Militar, ele foi surpreendido por um atirador quando chegava para trabalhar. Ele foi atingido por vários disparos e morreu no local.


Em nota, a Caern informou que Francisco trabalhava na companhia há 32 anos. "O caso está sendo investigado pela polícia. A diretoria, consternada com o ocorrido, solidariza-se com amigos e familiares", diz a nota.


Após o crime, a PM fez diligências na região, mas ninguém foi preso. A motivação do crime é desconhecida.


Fonte: g1

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Mãe se joga na frente de carro para evitar atropelamento de criança no RN

A ação rápida de uma mãe salvou o filho de 3 anos de um atropelamento em Mossoró, na região Oeste potiguar. O caso aconteceu na noite de terça-feira (18) no bairro Barrocas e foi registrado por câmeras de segurança.


Ao perceber que o menino correu da calçada em direção à rua, enquando um carro passava pelo local, a mãe dele correu atrás, derrubou a criança e caiu na frente do veículo. O motorista parou a centímetros dos dois.


"Foi por pouco. Quase matava. Se eu não tivesse me levantado e corrido, tinha matado, porque o homem (motorista) não viu ele, por ele ser pequeno. Ele parou porque passei correndo", disse Sandy Eduarda Ribeiro da Luz, de 20 anos.


Mãe se joga na frente de carro para salvar filho de atropelamento em Mossoró — Foto: Reprodução


Nas imagens, é possível ver três crianças maiores jogando bola no meio da Rua Riachuelo. Um carro que passava pela região reduziu a velocidade, mas seguiu pela via, passando ao lado dos meninos.


É nesse momento que o pequeno Allef Gabriel sai da calçada, corre para o meio da rua e quase é atingido pelo veículo. Eduarda corre e se joga para tentar tirar a criança da frente do carro.


Segundo a mãe, o filho estava brincando na rua com as outras crianças, tinha subido para a calçada onde ela estava sentada e voltou para a via correndo, sem aviso, na hora em que o veículo passava.



"Ele saiu correndo mesmo na hora que o carro vinha. Peguei e sai correndo para pegar ele. Empurrei ele para frente e cai de cara no chão", relatou a mãe.


Ela ficou com alguns arranhões na perna. Já a criança não se feriu.


"Ela viu que o carro não ia parar e correu para ele. Se não fosse isso, tinha batido", disse a vizinha, Maria das Graças Ferreira da Silva, que presenciou a cena.


Já a avó de Allef considerou o caso um livramento divino. "Se o motorista não tivesse freado na hora que ela se jogou, tinha matado os dois. Foi um livramento muito grande que Deus deu", diz a mãe de Eduarda, Helena Ribeiro.


Fonte: g1

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Polícia Civil indicia cuidador que gastou R$ 73 mil com cartão de idosa em Natal

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A Polícia Civil indiciou um cuidador de idosos por furtar R$ 73 mil de uma senhora para quem ele trabalhava em Natal. Segundo a corporação, o homem agiu com abuso de confiança e gastou o dinheiro usando o cartão de banco e a senha da vítima.


O inquérito foi concluído pela Delegacia Especializada em Furto e Roubos (DEFUR) nesta terça-feira (17) e enviado para o Ministério Público. O suspeito responde em liberdade.


Segundo a Polícia Civil, o homem de 42 anos trabalhava para a vítima, que tem 68 anos, no bairro de Capim Macio, na Zona Sul da capital potiguar. Ele prestava serviços para a família desde 2017.



Ainda de acordo com os investigadores, ele teria se aproveitando da condição da vítima e teria pegado o cartão de banco e a senha da idosa, realizando diversas compras indevidas, que chegaram a R$ 73 mil.


Os gastos teriam sido realizados entre janeiro de 2020 e março de 2021.


O crime só foi descoberto e denunciado pela família quando o gerente do banco informou que a conta da idosa estava negativada.


Diante das provas colhidas pela polícia, o homem foi chamado para prestar depoimento na Delegacia de Furtos e Roubos, mas preferiu ficar em silêncio.


Segundo a polícia, ele poderá ser condenado a até 8 anos de prisão.


Fonte: g1

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Levantamento do TCE aponta que 47 municípios do RN não realizam concurso público há mais de 10 anos

Um levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) apontou que pelo menos 47 municípios do Rio Grande do Norte não realizam concurso público há mais de 10 anos. Em 12 dessas cidades, o período sem ingresso de funcionários públicos estatutários chegou a 20 anos, entre 2000 e 2021.


Tribunal de Contas do Estado do RN — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


A lista com os municípios pode ser consultada através do site do TCE.


O documento faz parte do Plano de Fiscalização Anual da Corte de Contas do período 2021/2022 e foi publicado nesta quarta-feira (18).


O objetivo da fiscalização é obter um panorama acerca da forma de ingresso de agentes públicos para a composição do quadro permanente de pessoal dos municípios do RN.



De acordo com o TCE, dos 167 municípios, 139 enviaram respostas quando foram solicitados, entre fevereiro e julho de 2021. O órgão informou ainda que aqueles que não enviaram poderão responder procedimentos de apuração de responsabilidade.

O levantamento apontou que, no período de 2008 a 2021, foram realizados 256 concursos públicos municipais em todo o RN.


De acordo com o Tribunal de Contas do Estado, em termos gerais, o relatório demonstra que os municípios com maior número de concursos são os quais possuem maior população.


Um dado levantado indica que entre 2000 e 2021, no RN, a média de realização de concursos foi de 12 certames por ano.


O ano de 2001 foi o que teve o maior número de concursos públicos municipais: 21. Em 2004 e 2012, houve o menor número de certames: apenas cinco.

O TCE ressaltou ainda que os anos de 2020 e 2021 não foram inteiramente computados, pois as limitações impostas pela legislação relativa ao combate à pandemia de covid-19 não permitiram novos certames no período.


Avaliações

A equipe técnica da Diretoria de Atos de Pessoal do TCE também apontou que o número de concursos públicos não tem relação com uma gestão mais eficaz. Essa eficácia é medida pelo Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM), calculado pelos Tribunais de Contas, em que o índice traduz a efetividade da gestão municipal nas áreas de prestação de serviços básicos.



“A relação entre quantidade de concursos e posição do Município no IEGM é muito fraca ou inexistente. Dessa forma, observou-se que cidades com IEGM baixo realizaram muitos concursos e outros com IEGM alto não realizaram. Ocorrendo, também, situações opostas”, aponta o relatório.


O resultado do estudo será enviado para conhecimento da Federação dos Municípios do RN (Femurn). Além disso, deve “ser usado na seleção de casos que mereçam aprofundamento pelos auditores, de modo a alcançar indícios e evidências que reforcem a justificativa de auditorias futuras, a exemplo da possibilidade de cruzamento com dados de proporcionalidade entre cargos efetivos e não efetivos na composição dos quadros de servidores”, aponta o relatório.


Fonte: g1

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Corpo da juíza Mônica de Oliveira é levado em voo de Belém à Paraíba

Às 17h30 desta quarta-feira (18), o corpo da juíza Mônica de Oliveira saiu de Belém em direção a Recife, no estado de Pernambuco. A magistrada foi encontrada morta com um tiro no peito dentro de um carro.


Mônica Andrade era juíza na cidade de Martins, no Rio Grande do Norte — Foto: Arquivo Pessoal


Segundo Monique Andrade, sobrinha da juíza, a previsão para a chegada do corpo em Recife é às 20h. No voo estão o esposo da vítima, juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, a cunhada e enteados.


De Recife, o corpo seguirá para ser velado no cemitério Campo Santo Parque da Paz, em Campina Grande, no estado da Paraíba. O sepultamento será em Barra de Santana, também na Paraíba.



Velório

O corpo da juíza Mônica de Oliveira foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) por volta das 4h desta quarta-feira (18) e começou a ser velado em uma capela na rua Domingos Marreiros, no bairro do Umarizal, em Belém. Haverá também um velório na Paraíba, onde ela nasceu, com familiares e amigos.


A magistrada foi encontrada morta com tiro no peito dentro do carro. O marido, juiz do Pará João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, entrou no veículo, onde estava o corpo da juíza, e dirigiu até a delegacia em Belém . Ele afirmou que a morte foi suicídio em um "momento de fraqueza".


A Polícia Civil do Pará não deu detalhes, mas informou que realizou diligências, como o registro da ocorrência e a requisição de perícias, "dentro das suas atribuições legais", e afirmou que já encaminhou o caso para o Poder Judiciário (veja a íntegra da nota polícia ao final da reportagem).


Segundo uma parente da juíza, a família está preparando traslado do corpo para a Paraíba, onde será enterrado.


A parente também informou que foi feito o reconhecimento e autorização da preparação para envio para o outro estado. Até por volta das 9h, a família ainda providenciava o envio.


Corpo de juíza é velado em Belém e será enviado à Paraíba. — Foto: Mônica Chagas / TV Liberal


O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) divulgou uma nota informando que o promotor de justiça Luiz Márcio Cypriano, da Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial de Belém (PJCEAP), vai acompanhará o inquérito policial instaurado para apurar o caso.


O promotor foi designado pelo Procurador-Geral de Justiça, Cesar Mattar Jr., ainda na terça-feira (17).


A Associação dos Magistrados do Pará (Amepa) lamentou a morte da juíza e disse que ela atuava na 38ª Zona Eleitoral de Martins, no estado do Rio Grande do Norte.


Em nota, a Amepa ainda pontua que o juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, esposo da juíza e quem levou o corpo até a Divisão de Homicídios, é associado da entidade.


"Ao mesmo tempo em que aguarda o isento e total esclarecimento dos fatos pelas autoridades competentes, a Amepa apresenta sinceras condolências ao associado e aos familiares e amigos da falecida", afirma.


O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior estava casado há 2 anos com a juíza Mônica Maria Andrade — Foto: Reprodução do Jornal Nacional


Fonte: g1

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'Ela cometeu suicídio. Não há dúvida’, diz sobrinha de juíza encontrada morta em Belém

Monique Andrade, sobrinha da juíza Mônica de Oliveira encontrada morta com um tiro no peito, afirmou nesta quarta-feira (18) que imagens de câmeras de segurança do prédio indicam que a magistrada cometeu suicídio. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso, que segue sob sigilo de Justiça.


Segundo a sobrinha, o prédio onde a magistrada morava tem muitas câmeras no estacionamento, que captam vários ângulos.


“As imagens revelam ela saindo do apartamento com algumas malas. Ela caminha lentamente pelo estacionamento, até o carro. Depois se direciona para o banco do passageiro, na frente do veículo. Depois de longos minutos, ela comete suicídio. É nítido. É claro. Não há dúvida”, afirmou.

Monique, que também é advogada, confirmou que a arma utilizada era do juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, marido de Mônica.


“Ela se utilizou de uma arma que o esposo dela possui e que sempre está dentro do carro, no porta-luvas”, disse.


De acordo com a sobrinha, a juíza fazia acompanhamento psicológico e uso de algumas medicações.



“Ela era uma pessoa extremamente normal, extremamente calma, exercendo a profissão dignamente, exercia seu papel de mãe dignamente e de irmã. Ela devia estar sofrendo e não conseguia se abrir com ninguém”, relatou.


O corpo de Mônica de Oliveira deve sair de Belém às 17h desta quarta e, ainda segundo a sobrinha, o enterro será em Barra de Santana, na Paraíba, local de nascimento dela.


O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior estava casado há 2 anos com a juíza Mônica Maria Andrade — Foto: Reprodução do Jornal Nacional


Velório

O corpo da juíza Mônica de Oliveira foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) por volta das 4h desta quarta-feira (18) e começou a ser velado em uma capela na rua Domingos Marreiros, no bairro do Umarizal, em Belém. Também haverá um velório na Paraíba, com familiares e amigos.


A magistrada foi encontrada morta com tiro no peito dentro do carro. O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior entrou no veículo, onde estava o corpo da juíza, e dirigiu até a delegacia. Ele afirmou que a morte foi suicídio em um "momento de fraqueza".


Polícia investiga morte de juíza no Pará. — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoa


A Polícia Civil do Pará não deu detalhes, mas informou que realizou diligências, como o registro da ocorrência e a requisição de perícias, "dentro das suas atribuições legais", e afirmou que já encaminhou o caso para o Poder Judiciário (veja a íntegra da nota polícia ao final da reportagem).


O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) divulgou uma nota informando que o promotor de justiça Luiz Márcio Cypriano, da Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial de Belém (PJCEAP), vai acompanhará o inquérito policial instaurado para apurar o caso.


O promotor foi designado pelo Procurador-Geral de Justiça, Cesar Mattar Jr., ainda na terça-feira (17).


A Associação dos Magistrados do Pará (Amepa) lamentou a morte da juíza e disse que ela atuava na 38ª Zona Eleitoral de Martins, no estado do Rio Grande do Norte.


Em nota, a Amepa ainda pontua que o juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, esposo da juíza e quem levou o corpo até a Divisão de Homicídios, é associado da entidade.


"Ao mesmo tempo em que aguarda o isento e total esclarecimento dos fatos pelas autoridades competentes, a Amepa apresenta sinceras condolências ao associado e aos familiares e amigos da falecida", afirma.


Entenda o caso

Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada morta em um carro estacionado no prédio onde morava com o marido, em Belém.


Segundo o marido, os dois tinham casa em Campina Grande (PB) e em Belém. Eles se dividiam entre as duas cidades. Mônica era natural de Barra de Santana(PB) e juíza na cidade de Martins, no Rio Grande do Norte.


O corpo da vítima tinha um ferimento causado por arma de fogo e foi levado pelo próprio marido à delegacia.


De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO) registrado por José Augusto, por volta das 22h30 da segunda-feira (16), os dois tiveram uma discussão momentos antes de a juíza descer. Consta no boletim que o juiz contou que “teve uma pequena discussão acerca do relacionamento”.


Ainda em depoimento à polícia, ele disse que “ao se aproximar do carro, percebeu que sua esposa tinha cometido suicídio e, para isso, usou a arma de fogo” dele, que "sempre fica guardada dentro do carro".


Os juízes estavam casados havia dois anos. Mônica deixa dois filhos do primeiro casamento.


Investigação

A Polícia Civil do Pará informou que o caso é investigado pela Divisão de Homicídios e que "está adotando todas as medidas cabíveis para a elucidação do ocorrido". A Polícia Científica foi acionada para a remoção do corpo.


O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) informou que ainda não vai se manifestar sobre o caso.


Veja a íntegra da nota da Polícia Civil:

A Polícia Civil do Pará informa que realizou, dentro das suas atribuições legais, diligências referentes ao caso, como o registro da ocorrência e a requisição de perícias. O caso foi remetido ao Poder Judiciário, que é órgão responsável por dar sequência à apuração, com a adoção das medidas cabíveis conforme legislação pertinente ao órgão.


Fonte: g1

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Mulher dá à luz dentro de casa com a ajuda da sogra em Natal

Uma jovem de 19 anos de idade entrou em trabalho de parto dentro de casa na manhã desta quarta-feira (18), na Zona Norte de Natal, e contou com a ajuda da própria sogra para que a filha nascesse.


Joana Darc e a filha Elisa — Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi


Grávida de oito meses, Joana Darc acordou com algumas contrações. Por considerá-las "leves", não se preocupou muito. Em poucos minutos, a intensidade aumentou e aí ligou o sinal de alerta de que a pequena Elisa estava prestes a vir ao mundo.


Sozinha com a filha mais nova em casa, precisou recorrer inicialmente ao marido, mas quem chegou antes foi a sogra, que mora perto. E, com o tempo correndo e as contrações aumentando, a solução foi fazer o parto ali mesmo, dentro de casa.


"Falei com meu marido, avisei a ele que estava com contração, mas que não era nada demais, que eram fracas. Mas foram aumentando, aumentando, e eu pedi ajuda à minha sogra, que mora do lado da minha casa", contou Joana Darc, a mãe de Elisa.


"Ela [a sogra] veio, a gente esperou ainda meu marido, que trabalha como motorista de aplicativo, então estava no trânsito e não estava conseguindo chegar. As contrações foram aumentando, aumentando e eu vi que realmente não dava mais pra segurar", completou.


As contrações ficaram mais fortes por volta das 8h40. Na hora que o marido chegou, às 9h10, foi o exato momento em que Elisa decidiu vir ao mundo.


"Meu marido chegou e foi na hora que ela resolveu nascer. Minha sogra me deitou na cama e me ajudou a fazer o parto, que não durou nem dois minutos, eu acho", contou Joana Darc.


A sogra conta que ficou nervosa no momento em que soube que a nora estava em trabalho de parto.


"Eu fiquei muito aperreada, chamando o carro pra lá e pra cá. Não deu tempo, que ela disse que a menina já ia nascer. Deitei ela na cama, pedi pra ela abrir as pernas e a menina já vinha nascendo. Peguei a mãozinha, segurei a criança, peguei o 'lençolzinho' e a enrolei. E estamos aqui, com muita alegria, graças a Deus", contou a doméstica Josenilta Matias.


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou entre 10 e 20 minutos depois do parto e realizou os procedimentos necessários, como o corte do cordão umbilical.


"Quando eles chegaram, fizeram os primeiros procedimentos, cortaram o cordão dela. E a gente veio [pro hospital]. Graças a Deus ela nasceu bem. Foi prematura, mas está bem aparentemente", contou a mãe, Joana Darc.


Elisa nasceu de oito meses (36 semanas), dentro da própria casa — Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi


A mãe e a filha foram levadas, em seguida, para o Hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal, onde foram internada na sala de pós-parto. A bebê estava precisando apenas aumentar a glicose para ir para o quarto de visitas.


Elisa Campos de Sousa, segundo filho do casal, nasceu de 36 semanas pesando 2,34 quilos. A equipe médica confirmou que a bebê nasceu saudável e a expectativa é de que mãe e filha recebam alta do hospital na quinta-feira (19).


Fonte: g1

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Em ação, MP e Defensoria pedem que Prefeitura de Natal suspenda remoção forçada de pessoas em situação de rua

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Nortre (DPE/RN) entraram na justiça com uma ação civil pública que pede a suspensão atos de remoção forçada de pessoas em situação de rua em Natal.


Na ação, os órgãos alegam que o Supremo Tribunal Federal determinou que atos de remoção, desocupação e reintegração de posse coletivas devem permanecer suspensos até o dia 30 de junho de 2022.


Também pedem a condenação do Município do Natal a pagar indenização por danos morais coletivos de R$ 200 mil por ter ralizado "remoção forçada" nos anos de 2020 e 2022, que teriam violado direitos e garantias das pessoas em situação de rua.



O Ministério Público e a Defensoria ainda relataram que desde 2020, a DPE/RN receberam notícias de ações realizadas por agentes da prefeitura no Viaduto do Baldo, na região do “Suvaco da cobra”, próximo ao Passo da Pátria, e nas imediações do prédio do INSS do bairro da Ribeira.


"Tais ações resultaram, segundo comprovado na ação, em episódios de graves violações de direitos humanos contra pessoas em situação de rua, com realização de remoções forçadas", informou o MP.


Ao todo, a ação detalha seis ações de remoção na região do Viaduto do Baldo realizadas entre 2020 a 2022. Na última delas, realizada no dia 11 de abril, um relatório psicossocial apresentado pelos órgãos aponta relatos de que os agentes municipais praticaram atos de agressão psicológica, moral e física.


Onze famílias foram retiradas do Viaduto do Baldo em fevereiro de 2021 (Arquivo) — Foto: Anna Alyne Cunha / Intertv Cabugi


Nos anos de 2020 e 2021 também foram relatadas ações sem prévio aviso e com perda de documentos e bens de uso pessoal das pessoas em situação de rua, segundo o MP.


A ação pede que o Município se abstenha de “promover remoções de pessoas em situação de rua de logradouros e espaços públicos sem prévia notificação escrita das pessoas afetadas, efetivação de auto de apreensão individualizada dos bens pessoais, concessão de prazo para defesa administrativa, bem como de elaboração de plano de remoção”.


Pede ainda que a Guarda Municipal não realiza as ações sem ordem judicial.


Os órgãos buscam também que a Justiça proíba os agentes de destruir bens e documentos de uso pessoal recolhidos durante ações dessa natureza, devendo ser garantido local adequado para a guarda dos mesmos.


As ações de remoção ou desocupação devem ainda ser precedidas de notificação à Defensoria Pública e ao Ministério Público com antecedência de, no mínimo, 10 dias.


A ação também pede que o município seja obrigado a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 200 mil. O valor deve ser revertido em favor de políticas públicas assistenciais para pessoas em situação de rua mediante prestação de contas ao Poder Judiciário.


O documento registra que as ações de remoção forçada promovidas pelo Município do Natal, nos anos de 2021 e 2022, se encontravam vedadas pela Lei Federal nº 14.216/21 e pela Lei Estadual nº 11.000/2021.


"Além disso, decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADPF 828-TPI, em 09 de dezembro de 2021, manteve a suspensão das ordens de desocupação e despejo até 30 de junho de 2022, tendo o Município praticado atos em desacordo com a legislação e a referida decisão de efeito vinculante", disse o MP.


A Prefeitura de Natal afirmou que ainda não foi notificada da ação e vai aguardar o procedimento para ter acesso ao conteúdo da ação, antes de se posicionar sobre o assunto.


Fonte: g1

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Ministério da Saúde faz pesquisa sobre saúde bucal em 12 municípios do RN



Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde coleta dados sobre a saúde bucal da população em 12 cidades do Rio Grande do Norte. A primeira etapa do estudo acontece até junho.


Segundo o governo federal, a terceira edição da SB Brasil - Pesquisa Nacional de Saúde Bucal - visa identificar as condições de saúde bucal mais comuns na população brasileira e subsidiar políticas públicas.


Ao todo, 422 municípios brasileiros devem participar da pesquisa. Em 2022, o estudo será realizado com mais de 50 mil pessoas.


Na primeira etapa etapa, os profissionais da Atenção Primária à Saúde Bucal passarão de porta em porta para convidar a população para a pesquisa e coletar dados socioeconômicos, por meio de questionário.



Se for detectado que um participante tem algum problema bucal, ele será encaminhado para a unidade odontológica.


O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, ressalta a importância da ação para a região Nordeste.


“Serão cerca de 17 mil pessoas que serão visitadas na região. A participação é importante para o Ministério conhecer melhor a saúde bucal da população. O nosso compromisso é garantir o acesso de toda a população brasileira ao serviço odontológico”, afirmou.


Após o mapeamento da população, será a fase da avaliação da saúde bucal com um exame físico, de pessoas das seguintes idades: 5 anos, 12 anos, 15 a 19 anos, 35 a 44 anos e 65 a 74 anos.


Além disso, também serão verificados dados sobre a necessidade de tratamento dentário, urgência de tratamento e de próteses dentárias.


Confira os municípios que farão parte da pesquisa no Rio Grande do Norte:


Natal

Caicó

Ceará-mirim

Governador Dix-sept Rosado

Lagoa D'anta

Maxaranguape

Mossoró

Parnamirim

Pau Dos Ferros

Santa Cruz

São Gonçalo do Amarante

São Rafael

A pesquisa

A SB Brasil é um estudo sobre as condições de saúde bucal da população brasileira. Esta pesquisa representa a continuidade de modelos já realizados em 2003 e 2010, e será realizada com mais de 50 mil pessoas (50.800 pessoas) em 395 cidades do interior somadas às 26 capitais e ao Distrito Federal. O investimento é de cerca de R$ 4 milhões.



Segundo o Ministério da Saúde, por meio do estudo, busca-se identificar as doenças bucais mais prevalentes como a cárie dentária e a doença periodontal, bem como a necessidade de próteses dentárias, as condições de oclusão, o traumatismo dentário e o impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida, entre outros aspectos.


Fonte: g1

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Brasil registra média móvel de 116 mortes diárias por Covid; tendência é de alta pelo segundo dia



O Brasil registrou nesta quarta-feira (18) 99 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 665.376 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 116. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +20%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença pelo segundo dia.


Brasil, 18 de maio

Total de mortes: 665.376

Registro de mortes em 24 horas: 99

Média de mortes nos últimos 7 dias: 116 (variação em 14 dias: +20%)

Total de casos conhecidos confirmados: 30.737.728

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 12.789

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 17.666 (variação em 14 dias: +17%)

Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins não registraram morte por Covid em 24 horas. No estado de Roraima, também não houve qualquer registro de novo caso conhecido no período.


No estado do Acre não foi divulgada atualização dos números de casos e mortes pela doença até o fechamento deste boletim.


O país também registrou 12.789 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 30.737.728 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 17.666, variação de +17% em relação a duas semanas atrás.



Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Curva de mortes nos estados

Em alta (7 estados): PI, BA, SP, PR, MS, MT, RS

Em estabilidade (7 estados e o DF): CE, SC, RJ, DF, ES, TO, RO, AM

Em queda (11 estados): PE, GO, MG, PA, SE, PB, RN, AL, AP, MA, RR

Não divulgou (1 estado): AC

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.



VACINAÇÃO: veja os dados do último balanço nacional (atualizado apenas em dias úteis)

Veja a situação nos estados

O g1 exibe abaixo os gráficos de alguns estados na evolução de mortes por Covid e casos conhecidos da doença. Para ver a situação em todos os estados e no DF, além dos números nacionais, visite a página especial com mais detalhes e análises.


Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre g1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.


Fonte: g1

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Dois policiais rodoviários são assassinados a tiros por homem em situação de rua na BR-116 em Fortaleza

Dois policiais rodoviários federais foram mortos a tiros por um homem em situação de rua na manhã desta quarta-feira (18) em Fortaleza, no trecho da rodovia BR-116 com a Avenida Oliveira Paiva, no Bairro Cidade dos Funcionários. Em seguida, o autor dos disparos foi morto por um policial que passava pela via.


Um vídeo feito por testemunhas e que pode ser visto acima mostra o momento do tiroteio. É possível ouvir sete disparos. Em outro vídeo, o suspeito aparece andando entre os carros antes do crime. 


Os dois policiais que estavam patrulhando a via retiraram um homem em situação de rua que transitava entre os carros, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Após ser abordado, o homem tomou a arma de um dos policiais e os matou. De acordo com o policial rodoviário Márcio Moura, antes, os agentes atenderam o motorista de veículo em pane, no acostamento da rodovia.


Raimundo Bonifácio do Nascimento Filho e Márcio Hélio Almeida de Sousa, policiais mortos em Fortaleza. — Foto: Arquivo pessoal


Autoridades lamentam

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, lamentou as mortes em mensagem em rede social: “Hoje é um dia triste para as famílias de dois queridos colegas da PRF e para todos nós do #MJSP [Ministério da Justiça e Segurança Pública] e da corporação devido às mortes de dois PRFs em Fortaleza", disse.


A governadora do Ceará, Izolda Cela, também lamentou a perda dos policiais: "Lamento profundamente o episódio em que dois policiais da PRF perderam a vida, hoje, na BR-116, em Fortaleza".


Dois policiais rodoviários federais são mortos na BR-116, em Fortaleza. — Foto: Fabiane de Paula/SVM


A PRF lançou nota de pesar pelos profissionais mortos. "O falecimento dos nossos policiais entristece toda a corporação", disse.



Polícia Federal vai investigar



O caso será investigado pela Polícia Federal. Uma equipe da Polícia Militar do Ceará (PMCE) recuperou as armas dos agentes rodoviários que foram tiradas durante a ação criminosa. Agentes da PRF, do Batalhão de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio), da Polícia Militar, e de outras forças de segurança foram ao local da ocorrência. Um helicóptero da PM também foi acionado e pousou na pista.


Inicialmente havia a suspeita de que um segundo homem estaria envolvido no crime, mas essa informação foi descartada.


Por conta da ocorrência, o trânsito no trecho foi bloqueado e havia um congestionamento na região nesta manhã.


Trânsito fica lento na BR-116 após dois policiais rodoviários federais serem baleados por homem. — Foto: Arnaldo Araújo/TV Verdes Mares


Fonte: g1

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Jovem abusada por 10 anos gravou pai dizendo que só compraria uniforme escolar para ela se pudesse estuprá-la

Um homem, de 48 anos, foi preso pela Polícia Civil nesta quarta-feira (18), quando é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O mandado de prisão preventiva só foi deferido pela Justiça cerca de 12 anos após a vítima procurar a polícia.


Jovem foi vítima de abuso do pai durante cerca de dez anos e ainda teve que esperar mais 12 anos até vê-lo preso, por demora da Justiça. — Foto: Arquivo pessoal


"Os abusos começaram quando eu tinha uns 3 anos, tinha um shortinho vermelho e listrado e lembro dele esfregando as partes íntimas em mim. Quando eu entrei na adolescência, precisava de um uniforme escolar e meu pai disse que só compraria se eu deixasse ele me chupar".

As lembranças ainda são vivas na cabeça de Mariana, de 25 anos, que foi abusada por cerca de dez anos pelo próprio pai no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.



Até os 3 anos, Mariana, que é filha única, morou com a avó materna porque, segundo ela, o suspeito não gostava de choro de criança. Depois dessa idade, quando ela foi morar com os pais, os abusos de uma década começaram. A mãe fazia faxinas na casa de uma família e, sempre que ela saía, o pai avançava.


"Meu pai trabalhava em obra e ficava comigo quando minha mãe saía para trabalhar. Ele entrava no meu quarto e cometia os abusos. Cheirava as minhas calcinhas, beijava a minha boca. Fui crescendo e vendo que aquilo não estava certo. E ele sempre dizia que eu não podia contar porque minha mãe e eu não conseguiríamos viver sem ele pela questão financeira", disse a jovem.


Homem foi preso na madrugada desta quarta em Belo Horizonte — Foto: Polícia Civil / Divulgação


Desabafo com a mãe e gravação

No dia em que o homem falou que só compraria o uniforme após os abusos, Mariana tomou coragem e contou para a mãe o que estava acontecendo.


"Minha mãe pediu para eu gravar, ele repetiu isso e fomos à delegacia. Depois da denúncia, meu pai se recusou a sair de casa e fui morar novamente com minha avó. Depois de alguns meses, ele saiu e voltei para ficar com a minha mãe", contou.

Durante todos esses anos, Mariana não conversou com o homem. Em janeiro deste ano, ela conseguiu uma medida protetiva após o pai se mudar para a mesma rua em que ela mora.


O suspeito foi preso na madrugada desta quarta no momento em que saía de casa para trabalhar.


"Eu agradeço demais à equipe da delegada Larissa, que fez a prisão hoje. Desde o início deste ano faço acompanhamento com psicólogo, o que ele fez me deixou marcada, não confio mais em ninguém. A pessoa em que eu poderia confiar me decepcionou. Poxa, ele é o meu pai. Ele fez isso comigo. O meu pai", finalizou.


Homem foi indiciado após investigação

De acordo com a Polícia Civil, após a jovem ter registrado a denúncia contra o pai - ainda adolescente - todos os procedimentos foram realizados.



"Foi colhido o relato dela, da mãe, foram realizadas diligências, perícia na gravação apresentada. Naquele momento não tinham requisitos para efetuar a prisão dele, mas as investigações foram realizadas, ele foi indiciado e virou procedimento criminal", explicou a delegada Renata Ribeiro, chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher ao Idoso e a Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerâncias


Durante a prisão nesta quarta, o homem negou os abusos sexuais.


"Ele negou também que tenha ameaçado a vítima, que estivesse rondando a casa dela. No entanto, admitiu que estava morando próximo à casa da filha e já tinha tomado conhecimento, há cerca de um mês, da medida protetiva", contou a delegada Larissa Mascotte, que efetuou a prisão do suspeito.

Alerta

As delegadas alertam para que pais e responsáveis fiquem atentos ao comportamento de crianças e adolescentes.


"É necessário ficar vigilante, orientar e conversar com crianças e adolescentes. E eles não devem ter medo de contar o que acontece", afirmou a delegada Renata.

Denúncias de abusos contra crianças e adolescentes podem ser realizadas na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, localizada na avenida Nossa Senhora de Fátima, 2175, no bairro Carlos Prates, em Belo Horizonte.



As denúncias também podem ser feitas também pelo Disque 100. O denunciante não precisa se identificar pela ligação.


O g1 Minas procurou a Justiça para questionar por que demorou 12 anos para o deferimento do mandado de prisão preventiva do homem, e aguarda retorno.


Fonte: g1

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Filha de Maria Bonita e Lampião processa rede de hotéis por trocadilho com nome dos pais

Uma ação de Expedita Ferreira Nunes, única filha de Maria Bonita e Lampião, contra uma rede de hotéis de Pernambuco está correndo no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). A ação é contra o uso indevido do nome dos pais da denunciante pela empresa. Na terça-feira (17), o caso entrou na pauta da Quarta Turma do STJ, mas o ministro Raul Araújo pediu vista e o processo continuará aguardando por uma decisão definitiva.


Lampião — Foto: GloboNews/Arquivo


Segundo a ação, a empresa veiculou, em 2011, uma peça publicitária com o trocadilho "Maria Bonita, acenda o Lampião". No mesmo ano, Expedita iniciou processo no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), pedindo indenização e retirada do comercial.



"A história e o conceito popular tem em Lampião o representante do vigor, da valentia e da coragem e em Maria Bonita a doçura e a bravura da mulher nordestina. Tais qualidades, ainda que paradoxais, sempre atraíram o interesse da população. Profissionais de marketing e empresários optaram por explorarem seus 'nomes' e 'imagens', associando-os à sua atividade econômica", disse o advogado de Expedita Ferreira, Wilson Wynne.

O processo

O processo corre há cerca de 11 anos. Segundo o advogado, em uma das fases, o juiz titular da 4ª Vara Cível de Aracaju, José Pereira Neto, reconheceu o uso indevido e condenou o estabelecimento ao pagamento de R$ 15 mil, mas o hotel recorreu ao TJ de Sergipe, que manteve a sentença de primeiro grau e reduziu o valor da indenização para R$ 8 mil. Novamente a empresa recorreu e o processo foi para o Superior Tribunal de Justiça.


No STJ, o ministro relator negou seguimento ao agravo de instrumento e indeferiu outros recursos. Agora os envolvidos aguardam uma nova data para que os ministros votem acerca da ação.


Fonte: g1

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Brasil perde 2,8 milhões de trabalhadores com carteira em 8 anos; informalidade e conta própria crescem

O emprego com carteira assinada tem perdido protagonismo e espaço no mercado de trabalho brasileiro. A participação desta modalidade no total da população ocupada no setor privado ficou em 38,1% no 1º trimestre de 2022 e segue bem distante do pico de 43% alcançado em 2014.


Marista Cristina do Santos abriu mão do emprego com carteira assinada de empregada para trabalhar por conta própria como diarista: 'Faço o meu horário e ganho bem mais' — Foto: Fernanda Martinez/g1


Segundo levantamento da LCA Consultores, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do IBGE, o número de trabalhadores com carteira assinada diminuiu em 2,8 milhões entre 2014 e 2022, enquanto que o de trabalhadores por conta própria ou sem registro em carteira aumentou em 6,3 milhões em 8 anos.



Em números absolutos, o contingente atual de trabalhadores com carteira assinada no 1º trimestre de 2022 totalizou 36,3 milhões, contra 39,1 milhões no 1º trimestre de 2014.


O cálculo considera a soma dos trabalhadores do setor privado no regime CLT e domésticos com carteira assinada, sem incluir trabalhadores do setor público, que emprega 11,2 milhões, o correspondente a uma fatia de 11,8% dos ocupados.


Mesmo com o aumento do número de brasileiros com emprego formal nos últimos meses, o percentual dos ocupados com carteira assinada permanece abaixo do patamar pré-pandemia (38,7%). 


"É um movimento de precarização do mercado de trabalho mesmo", resume Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, autor do levantamento.

Em 8 anos, a categoria que mais ganhou participação no mercado de trabalho foi a de trabalhadores por conta própria, que saltou de 22,5% para 26,5% do total de ocupados, seguida pelo emprego sem carteira assinada, que passou de 11,6% para 12,8%. Juntas, as duas modalidades representam 39,3% do total de brasileiros com trabalho, mais do que o contingente com carteira assinada, totalizando 37,5 milhões.


De 2014 a 2022, a população com alguma ocupação no país cresceu 4,1% (3,8 milhões de pessoas a mais). Ou seja, a geração de renda e a expansão do mercado de trabalho têm sido puxada pela informalidade e pelo chamado empreendedorismo de necessidade.


O encolhimento da fatia de brasileiros com carteira assinada reflete não só a sucessão de crises econômicas nos últimos anos, mas também as transformações tecnológicas e estruturais no mercado de trabalho, além da busca por trabalhos mais flexíveis.


Sem carteira por opção para ganhar mais

Maria Cristina dos Santos, de 49 anos, decidiu abrir mão da carteira assinada após mais de 10 anos trabalhando como empregada doméstica, faxineira, cobradora, entre outras ocupações. Desde o final do ano passado, ela passou a atuar como diarista, cobrando R$ 170 por dia de serviço.


"Eu trabalhava numa casa de família e dormia no emprego. Tinha dia que eu começava às sete e esticava até às 9 horas da noite. Como diarista eu mesmo faço o meu horário e ganho bem mais, diz.

Por ora, ela ainda não decidiu se formalizar como Microempreendedor Individual (MEI). Mas, mesmo sem a cobertura da Previdência Social e outros benefícios da CLT, ela afirma que atuar na informalidade está valendo mais a pena.


"As empresas estão pagando muito pouco. Oferecem 1 salário mínimo e, depois de todos os descontos, você recebe R$ 900. O que dá para um chefe de família fazer com isso?", afirma.


A diarista sonha cursar enfermagem para buscar no futuro um trabalho de melhor remuneração. Mas, por ora, o seu foco é conseguir mais uma casa para fazer faxina, para ter 5 diárias fixas por semana. "Estou procurando, é que está difícil mesmo", diz.


'Única solução era inovar'

Letícia Emanuele Nogueira, de 26 anos, ficou cerca de 4 anos em empregos com carteira assinada, mas, quando chegou a pandemia, ela e o marido passaram a fazer parte das estatísticas de desemprego e do empreendedorismo de necessidade.


Sem renda e com dois filhos pequenos, o casal decidiu abrir um negócio na área de TI e design. Os dois uniram suas especialidades e passaram a prestar serviços de formatação e manutenção de computadores, desenvolvimento web e design gráfico.


Letícia Emanuele Nogueira decidiu abriu o próprio negócio após ficar desempregada — Foto: Arquivo pessoal


“Vimos que a única solução era inovar para conseguir renda, e foi o que fizemos. Abrimos o nosso próprio negócio”, conta.

Leticia lembra que no começo não aparecia nenhum cliente e que até dava saudade dos tempos de salário fixo. Somente após 8 meses é que a empreitada começou a dar frutos. Mas, pesando tudo o que aconteceu, ela acha que a mudança trouxe a oportunidade de dar uma guinada em sua vida profissional.


"Olhando para trás, se não tivesse perdido meu emprego CLT talvez não tivesse essa coragem de trabalhar por conta própria", afirma a empreendedora, que está para concluir a faculdade de pedagogia.


Seus planos são continuar com seu negócio – ela está providenciando a papelada para virar MEI – e prestar concurso público. Voltar para a CLT está fora de cogitação. “Mas o futuro é sempre incerto, isso a pandemia me mostrou”, pondera.


Renda em queda no país

Os dados do Ministério do Trabalho e da Previdência Social mostram que a maioria das vagas com carteira assinada criadas no país oferecem uma remuneração de até 2 salários mínimos. Em março, o salário médio de admissão foi de R$ 1.872,07.


Já a renda média do trabalhador no Brasil foi de R$ 2.467 em março, 8,7% menor que o de 1 ano antes. Os números do IBGE mostram que os trabalhadores por conta própria formalizados, com CNPJ, possuem uma renda média mensal maior a dos trabalhadores com carteira assinada, perdendo apenas para a dos empregadores e trabalhadores do setor público.


'Uberização'

A perda de protagonismo da carteira assinada tem refletido também transformações do mercado de trabalho não só no Brasil, incluindo maior automação nos processos de produção, flexibilização das relações trabalhistas e a chamada "uberização" (trabalhadores de aplicativos).


"O mundo dele cada vez mais dependente de capital tecnológico, em vez de capital humano, então isso acaba gerando menos vagas formais. Então, a pessoa que está ociosa e precisa buscar alguma fonte de renda, acaba indo para a informalidade", afirma Imaizumi.

A taxa de informalidade medida pelo IBGE atingiu 40,1% da população ocupada no 1º trimestre, se mantendo próxima da máxima histórica de 40,9%, reunindo um total de 38,2 milhões de trabalhadores.


"Sem dúvida, isso traz algumas questões negativas. Há uma maior volatilidade dos rendimentos. O trabalhador deixa de ganhar um salário fixo, e passa a ter uma renda mais flexível ao longo do mês, além de perder benefícios", afirma Daniel Duque, economista do Ibre/FGV, citando o direito a férias remuneradas, 13º salário e o depósito mensal de FGTS (8% do valor do salário).


'Pejotização'

Os economistas chamam a atenção também para o fenômeno da "pejotização", quando um trabalhador atua como pessoa jurídica, sem vínculo empregatício e pagando menos imposto de renda, muitas vezes recebendo uma renda líquida maior.


Dados do IR mostram profissões com maior renda média e mais isenções

"Com alternativas como o MEI e o Simples, muitos trabalhadores acabam preferindo isso [atuar como PJ], apesar de perderem alguns benefícios", afirma Duque.

O pesquisador alerta, porém, para a perda de arrecadação federal com migração da força de trabalho para ocupações informais ou com menor tributação. "Se perdem receitas tributárias, de modo que isso gera um impacto fiscal relevante que não é compensado por mudanças em outros impostos", diz.


O número atual de contribuintes para a Previdência Social entre a população ocupada é estimado em 60,2 milhões pelo IBGE, cerca de 700 mil abaixo da máxima de 61 milhões registrada em 2015.


Para Imaizumi, o que mais preocupa, no entanto, é o desemprego persistente no patamar de dois dígitos e a dificuldade de absorção da mão de obra em idade de trabalhar que continua sem conseguir uma ocupação ou simplesmente deixou de procurar um emprego. São 4,6 milhões que simplesmente desistiram de procurar trabalho, os chamados desalentados.



"A economia já voltou para patamares pré-pandemia, mas temos que lembrar que a população em idade de trabalhar cresceu durante esse tempo. A gente vê que tem muita gente ainda fora do mercado de trabalho. Isso sim é preocupante", afirma.


Fonte: g1

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