terça-feira, dezembro 29, 2020

Menino de 2 anos morre afogado em caixa d'água na cidade de Patu, interior do RN

 Um menino de 2 anos de idade morreu afogado nesta terça-feira (29) depois de cair em uma caixa d'água da casa onde morava no município de Patu, no interior do Rio Grande do Norte.


Gabriel tinha 2 anos de idade — Foto: Cedida


Gabriel Vitório Vieira Soares brincava no quintal da residência com alguns primos, quando a fatalidade aconteceu. Por volta das 12h30, a mãe, que estava lavando roupa, procurou a criança e já a encontrou dentro da caixa d'água, que é de 1 mil litros. O garoto não apresentava reação.


Parentes da criança disseram que ainda não sabem exatamente o que aconteceu, mas eles suspeitam que Gabriel tenha escorregado e caído de um batente que fica próximo à caixa d'água.


A mãe socorreu o filho e foi com a ajuda de uma vizinha em direção ao Hospital Municipal de Patu. Lá, no entanto, os médicos confirmaram que a criança já estava morta.


O corpo do menino foi levado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) para passar por análise.


Fonte: G1

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Operação contra organização de roubo de cargas prende 20 suspeitos e apreende imóveis, veículos de luxo e R$ 200 mil em dinheiro no RN

A Polícia Civil prendeu 20 pessoas e apreendeu imóveis, carros de luxo e R$ 200 mil em dinheiro, no Rio Grande do Norte, em uma operação contra uma suposta organização de roubo de carga na manhã desta terça-feira (29).


Cargas apreendidas pela polícia civil na operação Rota Final no RN — Foto: Polícia Civil


Ao todo, 28 mandados judiciais foram cumpridos na operação "Rota Final" - em Nova Cruz e Santo Antônio, no RN, e em Mamanguape, na Paraíba.


A operação foi comandada pela 6ª Delegacia Regional de Polícia de Nova Cruz e também contou com apoio de outras organizações como a Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar.


Os alvos dos mandados são supostos participantes de uma organização criminosa que praticava roubo de cargas, lavagem de dinheiro e capitais, receptação qualificada, entre outros crimes no estado. As apreensões aconteceram durante o cumprimento dos mandados.


A investigação já dura oito meses e outras quatro pessoas haviam sido presas anteriormente. De acordo com a Polícia Civil, a apuração do caso começou após os mesmos motoristas de cargas relatarem roubos repetidos e registrarem boletins de ocorrência, o que gerou desconfiança.


"Uma das formas que essa organização criminosa usava era a simulação de assalto. Ou seja, o motorista participava e recebia proventos da atuação nessa atividade, em que o grupo simulava um assalto. Ele se rendia e, posteriormente, procurava a própria polícia pra registrar um boletim de ocorrência, como se de fato tivesse sido vítima de roubo. No decorrer das informações, percebemos que em alguns casos se tratava das mesmas pessoas", explicou o delegado Wellington Guedes, da 6ª Delegacia Regional de Polícia de Nova Cruz, que comandou a operação.



Esses crimes aconteciam principalmente no trecho da BR-101 entre Goianinha, no Rio Grande do Norte, e Mamanguape, na Paraíba. A principal carga roubada era de bebidas.


Essas bebidas seguiam para uma fazenda em Nova Cruz, que servia de depósito e de distribuidora, inclusive com funcionários para cada atividade, como descarregar a mercadoria e negociá-la. Os produtos roubados eram vendidos a comerciantes principalmente do Agreste do Rio Grande do Norte e também para municípios da Paraíba e de Pernambuco.


As investigações do caso continuam e comerciantes que compraram as mercadorias podem ser indiciados. "Todos aqueles que adquiriram de forma ilícita produtos provenientes de ações criminosas podem responder por receptação, receptação qualificada, podendo, inclusive, serem investigados por lavagem de dinheiro", explicou o delegado Wellington Guedes.


"A orientação pra os comerciantes que exercem suas atividades de forma correta é o preço de mercado. É absolutamente incompatível um produto que custa R$ 30 ser vendido R$ 10. A nota fiscal também é imprescindível, que vai demonstrar a origem e a legalidade daquele produto que está sendo adquirido, porque sabemos que não existe só o crime de receptação, mas também de sonegação fiscal, que tem dado prejuízos enormes ao Estado".


Carga de bebidas era principal alvo do grupo criminoso — Foto: Divulgação/Polícia Civil


Fonte: G1

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Educador físico é raptado e morto a tiros no interior do RN; criminosos procuravam por outra pessoa, diz PM

Um homem de 28 anos foi encontrado morto, na manhã desta terça-feira (29), na zona rural do município de Caiçara do Rio do Vento, na região Central potiguar, após ter sido tirado de dentro de casa e raptado por criminosos, na noite de segunda-feira (28). De acordo com a Polícia Militar, o alvo dos criminosos seria outra pessoa.


Israel Feitosa era educador físico e dono de uma academia em Caiçara do Rio do Vento. — Foto: Cedida


Israel Feitosa era educador físico e tinha uma academia na cidade. Ainda de acordo com a PM, por volta de 21h30, criminosos armados chegaram à casa da família dele, renderam sua mãe, seu padrasto e familiares e afirmaram que procuravam por uma pessoa, que seria o irmão da vítima. Como não encontraram o alvo, levaram Israel como refém.


Buscas foram iniciadas ainda na noite desta segunda-feira (29), mas os suspeitos não foram encontrados. Por volta das 5h desta terça (29), moradores do município encontraram o corpo de Israel com marcas de tiros na zona rural de Caiçara, próximo à parede de um açude.


Nenhum suspeito foi identificado ou preso. O corpo de Israel foi recolhido pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), para passar por perícia e a investigação será comandada pela Polícia Civil.


Ainda de acordo com a Polícia Militar, o homem não tinha antecedentes criminais e era uma pessoa querida na cidade.


Fonte: G1

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RN ultrapassa 115 mil casos confirmados e tem 2.970 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte tem 115.747 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. Os mortos pela doença já são 2.970 neste período. Os dados foram atualizados no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta segunda-feira (28). Outros 464 óbitos estão sob investigação.


Testes de Covid-19 — Foto: Anastácia Vaz/UFRN


A Sesap indicou 37 novas mortes registradas em comparação com o boletim do dia anterior. Sete dessas mortes aconteceram nas últimas 24 horas - em Mossoró, Parnamirim, Natal, São João do Sabugi, Apodi, Jucurutu e Carnaúba dos Dantas. Além disso, foram 948 casos a mais em comparação com o dia anterior.


O número de pessoas internadas por causa do coronavírus é de 456, sendo 296 na rede pública e 160 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 66,7% na rede pública e de 59% na rede privada.


O boletim da Sesap aponta também 57.750 casos suspeitos e 270.885 descartados. O número de confirmados recuperados segue em 68.394 e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", é de 66.053.


No total, 385.269 testes de Covid-19 foram realizados em todo o estado, sendo 205.269 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 180.000 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

115.747 casos confirmados

2.970 mortes

68.394 confirmados recuperados

57.750 casos suspeitos

270.885 casos descartados


Fonte: G1

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Linha de crédito emergencial para micro e pequenas empresas supera expectativa e investe R$ 142 milhões no RN

O empresário Bruno Raposo viveu um momento delicado em meados de abril, quando precisou fechar o seu empreendimento por causa da pandemia do coronavírus, que naquele momento registrava seus primeiros casos no Rio Grande do Norte.


Imagem mostra ruas de Natal vazias durante pandemia de coronavírus — Foto: Sandro Menezes


O fechamento do comércio não essencial e a restrição na circulação de pessoas como medida de contenção do vírus atingiram o negócio do empresário, mesmo com ele atuando na área de produtos de higiene, o que, na teoria, poderia significar um ganho de mercado num período como esse, de novos hábitos.


"Eu trabalho com fornecimento para hotéis, bares e restaurantes. A gente tem uma porcentagem boa de restaurantes ali em Ponta Negra, e também pousadas, setores que, de uma hora pra outra, fecharam", explicou. "Não tinha para quem vender, porque houve o lockdown".


A crise provocou demissões e a suspensão de contrato de outros quatro funcionários - baseado na medida provisória publicada pelo governo federal em abril. A empresa viu seu quadro reduzido de 11 para cinco profissionais.


Bruno, então, viu o faturamento despencar em até 60% entre abril e julho. Por isso, decidiu recorrer a uma linha de crédito como forma de equilibrar as contas e não precisar reduzir ainda mais o quadro de funcionários.


Bruno Raposo é proprietário da empresa Paperclan e recorreu ao financiamento — Foto: Cedida


O empresário é um dos mais de 2 mil do estado que aderiram ao FNE Emergencial, linha de crédito operada pelo Banco do Nordeste (BNB), que foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em abril para atender setores produtivos dos municípios com situação de emergência ou estado de calamidade pública pela Covid-19. Os recursos são oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).


Investimento acima do esperado

O FNE Emergencial teve um orçamento previsto de R$ 3 bilhões para investimentos no Nordeste. No RN, apenas para público de micro e pequenas empresas (MPE), o "desafio era investir R$ 131,7 milhões", segundo o superintendente do Banco do Nordeste no estado, Thiago Dantas e Silva. E essa meta foi ultrapassada. "Investimos R$ 142,5 mi até 21 de dezembro, em 2.054 contratos".


Considerando as empresas tradicionais e MEIs, foram R$ 204,7 milhões investidos neste período.


"O FNE Emergencial não era apenas destinado a micro e pequenas empresas, mas era o público-alvo", explicou ele.


Para o superintendente do Banco do Nordeste no RN, Thiago Dantas e Silva, o FNE Emergencial representou para muitas empresas uma solução para evitar a falência em meio à crise econômica provocada pela pandemia, principalmente durante a fase de maior restrição à circulação de pessoas e de fechamento dos serviços não essenciais - exatamente o período de maior crise para empresas como a de Bruno.



"Em determinados negócios, foi a diferença entre fechar e permanecer aberto para suportar esse momento de travessia para quando a atividade econômica fosse retomada, como foi, por volta de julho, agosto", disse.


"[A linha de crédito] Permitiu que aquelas empresas chegassem até ao período de reabertura gradual. Então, a gente tem muita consciência da importância desse auxílio emergencial para isso".


Comércio fechado durante pandemia do coronavírus em Natal — Foto: Elisa Elsie


As linhas de crédito no FNE Emergencial eram de até R$ 100 mil para capital de giro por cliente - com até 24 vezes para pagar -, e de até R$ 200 mil para investimentos, com prazo máximo de 12 anos para quitar.


O superintendente explica que o Banco do Nordeste opera outros tipos de linhas de crédito, mas que o FNE Emergencial, por ser lançado em um momento atípico de crise por conta de uma pandemia, apresentou uma situação ainda mais facilitadora para os empresários.


"Quem contraiu o financiamento durante esse período mais crítico da pandemia, fez um financiamento para capital de giro ou para investimento a uma taxa de juros pré-fixada, com garantia que não vai mudar ao longo do contrato, independente dos indicadores macroeconômicos, de 2,5% ao ano", explicou.


Outro facilitador foi a carência até dezembro, considerada fundamental num momento de recessão.



"Quem contratou lá em junho precisando de capital de giro, porque as atividades comerciais estavam interrompidas ou mesmo minimizadas por causa do fechamento, teve a condição de tomar esse giro pra fazer jus ao custeio da empresa".


Esse tipo de condição foi o que atraiu, por exemplo, o empresário Bruno Raposo. Ele conta que, com a redução da equipe nos meses de fechamento pela pandemia, a empresa atuou no limite do que precisava para seguir em atividade.


"Nesse meio tempo, aconteceu essa liberação desse empréstimo, numa taxa bem agressiva, que eu acho que a gente não encontra no mercado. Pelo menos, eu nunca vi. E com as condições de rapidez de liberação e de carência também. Com isso a gente conseguiu, na retomada, não precisar demitir ninguém", disse.


"Eu vejo pessoas que vestem a camisa, que estão lá e eu tenho que fazer alguma coisa. E esse empréstimo foi, sem sombra de dúvida, pra gente retomar o que estava querendo, o nosso crescimento. Não é onde a gente quer chegar, mas pelo menos a gente consegue fazer algo".


'Segurar os empregos e retomar o crescimento'

Ajudar as empresas a fazerem a "travessia" do período mais agudo da pandemia, como explicou o superintendente do Banco do Nordeste no RN, Thiago Dantas e Silva, foi exatamente o que a linha de crédito possibilitou para o empresário Bruno Raposo.


Depois de ter ficado com menos da metade do quadro de funcionários em abril, o momento de retomada o possibilitou novas contratações. "Estamos com um quadro hoje de 11 funcionários. No meio, ficamos com cinco. Agora retornaram quatro [com contratos suspensos] e contratamos mais dois".


Por trabalhar com comércio de produtos de higiene, que inclui a instalação de equipamentos como dispensers, saboneteiras e porta-papéis higiênicos, que ganharam mais importância no combate ao vírus, a empresa conseguiu se recuperar logo após a retomada. "Depois que liberaram hotéis, bares e restaurantes, começou a ter uma melhora".


A empresa também atua no segmento hospitalar, com comercialização de sacos de lixo e papel toalha, por exemplo.


As novas admissões feitas pelo empresário Bruno Raposo para reposição do quadro de funcionários são uma tendência desde a reabertura do comércio não essencial no estado. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, de junho até novembro as empresas do RN contrataram mais que demitiram - os dados de dezembro ainda não foram finalizados. E desde agosto que o saldo positivo, por mês, é de mais de 4 mil admissões.


"A gente por trás, como empresário, tem uma responsabilidade muito grande, de manter o emprego, de pagar em dia, porque aquele cara precisa e conta com aquele dinheiro. Então, se eu atraso ou demito, ele vai arrumar emprego onde? Não tem", falou Bruno.


"Fazer o empréstimo e conseguir uma carência de seis meses para pagar foi mais para segurar o emprego e não ter mais que ter demissões, e depois retomar o crescimento".


Com o fechamento de bares, restaurantes e hotéis durante a pandemia, vários clientes da empresa de Bruno Raposo precisaram fazer acordos. "Eu tenho até hoje cliente que me paga conta de fevereiro", diz. "E a gente não pode pisar no pescoço de um cara desses. Como é que eu vou exigir que ele me pague? Ele não está usando de má-fé".


"Eu fiz acordos em que, cada um que me devia R$ 2 mil ou 3 mil, me pagava R$ 180 por semana. E após reabrirem, tiveram que voltar a comprar conosco e nós tivemos que voltar a liberar esse crédito, mesmo com a dívida, porque a gente tem que ser parceiro também nessa hora, como o banco foi parceiro em enxergar tudo isso".


Perfil

Assim como Bruno, a maior parte do perfil dos empresários que aderiram à linha de crédito emergencial no Rio Grande do Norte foi do setor de comércio e serviços, segundo dados do Banco do Nordeste. E há uma lógica para isso.



"O RN tem uma economia muito baseada em comércios e serviços, que respondem por mais de 60% de participação na produção de riqueza no estado", explicou o superintendente do BNB, Thiago Dantas e Silva.


"Então é muito natural que os bancos, em seus apoios financeiros, também respeitem essa proporção de participação na geração de riquezas".

Dados do Caged, do Ministério da Economia, reforçam essa indicação. Do saldo positivo de 4.796 contratações por carteira assinada geradas no último mês de novembro no Rio Grande do Norte, 4.030 foram desses setores - aproximadamente 84%.



A pandemia de Covid-19 fez com que as linhas de crédito oferecidas servissem para situações distintas. Em alguns casos, o objetivo era conter a estagnação econômica. Em outros, oportunidades de crescimento em meio à crise foram encontradas e resultou em novos investimentos.


"Esses investimentos que, mesmo em tempos de pandemia são necessários, a gente financiou. Financiamos o giro e continuamos financiando investimentos para aquelas empresas que identificaram oportunidade mesmo em meio à essa crise. Empresas do setor de alimentação, supermercados, mercados, do setor de saúde, de material de construção, na liquidez que o mercado ganhou com os auxílios emergenciais", explicou o superintendente do BNB.


Mesmo nesse momento anticíclico, o Banco do Nordeste apoiava os dois públicos: aquele que precisava de suporte para vencer esse ciclo de estagnação, recessão, e aquele que estava encontrando uma oportunidade num momento de crise".

— Thiago Dantas e Silva, superintendente do Banco do Nordeste no RN


Dois cenários distintos

O superintendente do BNB explica que num ciclo econômico crescente, o banco ganha relevância para financiar os investimentos das empresas que estão crescendo. Esses investimentos são, por exemplo, para situações como a compra de uma máquina nova para aumentar a produção, a instalação de energia solar para redução dos custos, ou até a compra de um caminhão para o transporte de mercadorias.


Em um cenário como o apresentado pela pandemia de Covid-19, com recessão econômica e estagnação, a missão é "anticíclica".


"Eu tenho que imprimir esforços, como um importante agente financeiro, pra mitigar os efeitos negativos de um ciclo de estagnação ou de recessão. Então, a gente aumenta o capital de giro para que as empresas consigam, mesmo não faturando como antes, suportar esse momento de travessia".


Os investimentos que seguem sendo feitos um período como esse são tem impulsos diferentes. Alguns empresários, por exemplo, precisaram adaptar o próprio negócio para seguir no mercado durante a pandemia.


"A gente faz investimentos sim, mas para mudar. Como, por exemplo, em uma empresa muito analógica, que tinha venda só de balcão e quer se transformar numa empresa digital, e por isso precisou implantar rapidamente um e-commerce, comprar um software", explicou.


"Ou uma empresa que quer mudar sua estrutura de despacho de cozinha, porque não ia sair mais no salão de atendimento, ia sair para o delivery".


Fonte: G1

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MPF arquiva pedido de ações contra festas privadas de réveillon em Pipa e São Miguel do Gostoso

O Ministério Público Federal (MPF) do Rio Grande do Norte informou que arquivou dois pedidos de abertura de procedimento que pediam a proibição do evento Let’s Pipa, na praia da Pipa, em Tibau do Sul, e da festa de réveillon no Município de São Miguel do Gostoso. Os eventos começaram no último domingo (27) com registro de aglomerações e pessoas sem máscaras.


Imagens mostram pessoas sem máscaras e aglomeradas durante o Let's Pipa em Tibau do Sul. — Foto: Reprodução


De acordo com o órgão, o procurador da República Kleber Martins determinou o arquivamento das duas representações, porque o Ministério Público do Estado já ajuizou ações civis solicitando o cancelamento dos eventos.


Além disso, o representante do MPF considerou que não haveria competência da Justiça Federal para rever as decisões administrativas dos dois municípios e, portanto, não seria atribuição do MPF provocá-la a esse respeito.


Segundo o representante do MPF, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), “o Poder Executivo Federal não pode afastar, unilateralmente, as decisões dos governos estaduais, distrital e municipais quanto às medidas de enfrentamento à Covid-19, especialmente a imposição de distanciamento ou isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas”.


Polêmica

Ambos os eventos são alvos de polêmicas, por acontecerem durante a pandemia da Covid-19. Enquanto o governo do estado proibiu qualquer evento patrocinado pelos cofres públicos e grande parte dos municípios do Rio Grande do Norte suspendeu eventos com mais de 50 pessoas no fim de ano, as prefeituras de São Miguel do Gostoso e de Tibau do Sul, onde fica Pipa, decidiram autorizar a realização dos eventos, desde que os participantes apresentassem exames com resultado negativo para a Covid-19.



O Ministério Público do Estado chegou a pedir o cancelamento dos eventos na Justiça. O pedido foi recusado em São Miguel do Gostoso e aceito no caso de Pipa - o que causou protestos de empresários de trabalhadores do turismo da região.


Na sequência, o desembargador Amaury Moura Sobrinho, do Tribunal de Justiça do Estado, suspendeu a decisão da primeira instância e autorizou a festa.


O Ministério Público chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal, para suspender a decisão do desembargador, mas o presidente da corte, ministro Luiz Fux, considerou que a admissão da contracautela em ações promovidas por ente público ou MP para obter tutela provisória seria vedado pela jurisprudência do Supremo.


Fonte: G1

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Brasil registra 1.075 mortes por Covid em 24 horas e supera 192,7 mil; curvas sobem em 10 estados



O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta terça-feira (29).


O país registrou 1.075 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 192.716 óbitos desde o começo da pandemia. É o maior número de óbitos registrados em um só dia desde 15 de setembro -- o que pode estar relacionado a dados represados do feriado de Natal. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 633. A variação foi de -7% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 7.564.117 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 57.227 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 34.884 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -22% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de queda nos diagnósticos.


Dez estados apresentaram alta na média móvel de mortes: MS, MT, AC, AM, AP, PA, RO, AL, RN e SE.


Brasil, 29 de dezembro

Total de mortes: 192.716

Registro de mortes em 24 horas: 1.075

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 633 (variação em 14 dias: -7%)

Total de casos confirmados: 7.564.117

Registro de casos confirmados em 24 horas: 57.227

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 34.884 por dia (variação em 14 dias: -22%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou um boletim parcial às 13h, com 191.735 mortes e 7.517.088 casos confirmados.)


Estados

Subindo (10 estados): MS, MT, AC, AM, AP, PA, RO, AL, RN e SE

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (10 estados e o DF): RS, SC, ES, SP, DF, GO, BA, MA, PB, PE, PI

Em queda (6 estados): PR, MG, RJ, RR, TO, CE


Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.


Sul


PR: -31%

RS: -11%

SC: -3%

Sudeste


ES: +8%

MG: -16%

RJ: -29%

SP: -3%

Centro-Oeste


DF: -4%

GO: -6%

MS: +50%

MT: +17%

Norte


AC: +57%

AM: +89%

AP: +22%

PA: +44%

RO: +25%

RR: -94%

TO: -39%

Nordeste


AL: +92%

BA: +10%

CE: -72%

MA: +9%

PB: -13%

PE: +10%

PI: -13%

RN: +23%

SE: +37%


Fonte: G1

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Manaus bate recorde de internações por Covid-19 desde início da pandemia

Manaus bateu o recorde de internações diárias por Covid-19 nesta terça-feira (29), desde o início da pandemia. Foram 112 novas hospitalizações, número mais alto registrado no estado, mesmo com o colapso na rede de saúde, vivido entre abril e maio.


Pessoas se aglomeram na porta do Hospital 28 de Agosto, em Manaus, na manhã desta terça-feira. — Foto: Eliana Nascimento/G1 AM


Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância e Saúde (FVS-AM). Nesta terça, 1.447 novos casos foram confirmados, e 15 mortes foram registradas nas últimas 24 horas. Ao todo, mais de 700 pessoas encontram-se internadas.


A última vez que a capital amazonense registrou mais de 100 internações pela doença foi no dia 4 de maio. Naquele dia, segundo os órgãos oficiais de saúde, foram 105 internações. Na época, a cidade vivia o pico da pandemia, com colapsos no sistema de saúde e funerário.


No domingo (27), a capital já havia registrado um recorde dos últimos 7 meses de novos hospitalizados com Covid-19: foram 88 novos registros de pessoas internadas. Com o número, o Governo do Amazonas informou que a taxa de ocupação do hospital referência para tratamento da doença, Hospital Delphina Aziz, se aproxima de 100%.


Hospitais lotados neste fim de ano


Em Manaus, dos 11 hospitais particulares, sete já não têm mais vaga nas UTIs, ou seja, mais da metade. A informação foi divulgada pelo Governo do Estado na segunda-feira (28), após reunião do comitê de enfrentamento à doença.


Nesta terça-feira (29), por causa do grande aumento de casos de Covid-19 em Manaus, dois hospitais montaram tendas externas para triagem de pacientes. O objetivo das estruturas montadas nos prontos-socorros 28 de Agosto e Platão Araújo é melhorar o fluxo e agilizar o atendimento nos casos de urgência.



Manaus registrou um aumento de 28,9% no número de internações por Covid-19 em dezembro. Nos primeiros 26 dias de dezembro, foram mais 884 pessoas hospitalizadas com a doença. No mesmo período de novembro, o número de novos internados foi de 686 - chegando ao total de 805 no 30º dia do mês.


Fonte: G1

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Casal e duas filhas morrem após avião cair dentro de rio na área rural no Paraná

Um avião de pequeno porte caiu entre Roncador e Mato Rico, na região Central do Paraná, na manhã desta terça-feira (29). Segundo a Defesa Civil, um casal e as duas filhas morreram após a queda.


A aeronave foi encontrada dentro do Rio Macaco, que fica entre as duas cidades, na comunidade rural Bela Vista.


Ainda não há informações oficiais sobre o motivo do acidente. Há a suspeita que o acidente ocorreu em virtude de um temporal que atingiu a região por volta das 7h desta terça-feira (29).


Ainda conforme a Defesa Civil, quem estava pilotando o avião era Valdecy Cruzeiro, que morava em Goioerê, no noroeste do Paraná.


Amigos de Valdecy disseram ao G1 que ele pilotava avião há mais de 20 anos e era acostumado a viajar para o litoral do estado.



Uma das vítimas do acidente aéreo publicou quando a família embarcava em Goioerê — Foto: Reprodução/Instagram


Quem eram as vítimas

Conforme apuração realizada pela RPC, morreram no local do acidente:


Valdecy Cruzeiro, era empresário e estava pilotando o avião

Luciana Brito Cruzeiro

Beatriz Brito Cruzeiro, tinha 23 anos

Júlia Brito Cruzeiro, tinha 18 anos

Família seguia para o litoral


A Polícia Militar informou que a aeronave decolou nesta madrugada de Goioerê e tinha como destino o litoral do Paraná. O avião monomotor deveria pousar em Paranaguá por volta das 9h.


Uma das filhas do casal publicou em uma rede social a hora que a família embarcava no avião em Goioerê. A publicação ocorreu por volta das 6h30, desta terça-feira.


Conforme o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião monomotor Cessna 177B, com capacidade para três pessoas, e pertencia à Valdecy Cruzeiro, dono de uma loja de materiais de construção.


A aeronave estava em situação normal de aeronavegabilidade e, conforme o RAB, foi comprada em setembro deste ano.


Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), pela região onde ocorreu o acidente, os corpos devem ser levados ao IML de Guarapuava.


Fonte: G1

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Motocicleta procurada por furar sinal vermelho 164 vezes é apreendida em Sarandi

Uma motocicleta com R$ 42,3 mil em débitos foi apreendida na tarde de segunda-feira (28) em Sarandi, norte do Paraná. Segundo a Guarda Municipal, o veículo acumula 164 multas por avanço de sinal vermelho, todas neste ano.


Motocicleta foi apreendida pela Guarda Municipal na segunda-feira (28) — Foto: Guarda Municipal de Sarandi/Divulgação


"A gente já vinha procurando essa moto, porque eram muitas infrações", diz o comandante da Guarda Municipal de Sarandi, Fernando Ribeiro de Souza.


A apreensão aconteceu na região central da cidade, após uma equipe da guarda avistar a moto. O veículo está em nome do próprio condutor e foi encaminhado para o pátio da 86ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), de Sarandi. Ele não teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida, segundo os agentes.


Ainda de acordo com a Guarda Municipal, do total de débitos, R$ 41.715,09 são referentes a multas, R$ 346 referentes à taxa de licenciamento, R$ 261,14 por IPVA atrasado e R$ 25,32 por dívida de seguro obrigatório.


A soma de débitos corresponde a 25 vezes o valor da moto na comparação com a avaliação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), de R$ R$ 1.636. "Essa moto não vale isso, ela está bem detonada", diz Souza.


Fonte: G1

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Lei Aldir Blanc: governo edita MP para viabilizar pagamento de recursos em 2021, diz Planalto



A Secretaria-Geral da Presidência informou nesta terça-feira (29) que o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória (MP) para viabilizar o pagamento de recursos oriundos da Lei Aldir Blanc em 2021.


Aprovada pelo Congresso e sancionada por Bolsonaro em junho, a lei prevê a destinação de R$ 3 bilhões para o setor cultural em razão da pandemia do novo coronavírus.


Segundo a Secretaria-Geral, no entanto, parte dos recursos empenhados para a lei não foi liquidada por estados e municípios. Isto é, não foi concluída a etapa intermediária entre a reserva do dinheiro e o pagamento dos recursos em si.


"A medida [edição da MP] leva em conta a pesquisa por amostragem realizada pela Secretaria Especial de Cultura sobre a situação atual da execução dos recursos da Lei Aldir Blanc, em que foi constatado que 65% dos entes federativos respondentes ainda não iniciaram os processos de liquidação dos recursos recebidos e empenhados", informou a pasta.


De acordo com a lei, os municípios têm prazo de 60 dias, contados a partir da data de recebimento dos recursos, para destinar a verba.


MP não aumenta gastos, diz governo

Segundo a Secretaria-Geral, a medida provisória autoriza a liquidação e o pagamento dos recursos inscritos em "restos a pagar" por estados e municípios no exercício fiscal de 2020.


"A MP, além de não representar aumento dos gastos públicos, busca conferir maior segurança ao trabalhador e à trabalhadora da cultura e maior efetividade à Lei Aldir Blanc, assegurando a continuidade das ações emergenciais, a manutenção do apoio aos beneficiários e a efetividade do socorro ao setor cultural", acrescentou.


O que são medidas provisórias?

Medidas provisórias são editadas pelo presidente da República e têm força de lei assim que publicadas no "Diário Oficial da União".


A MP precisa, contudo, ser aprovada pelo Congresso Nacional para se tornar uma lei em definitivo.


O Congresso pode aprovar a MP conforme o texto enviado pelo governo; aprovar com modificações; rejeitar a MP; não votar.


Se o Legislativo não votar a medida provisória em até 120 dias, a MP perde validade.


Fonte: G1

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Internado em UTI, Maguito Vilela tomará posse como prefeito de Goiânia por meio de gestos

O prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela, poderá tomar posse do cargo por meio de gestos e sem deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), conforme uma resolução aprovada pela Câmara Municipal nesta terça-feira (29). O político está internado há mais de dois meses para tratar complicações da Covid-19.


Sessão plenária que aprovou a emenda para a posse virtual dos vereadores e do prefeito eleito, em Goiânia — Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Goiânia


Devido à traqueostomia no pescoço, Maguito Vilela vai poder se comunicar por gestos durante a cerimônia de posse, marcada para a próxima sexta-feira (1º), e só assinar o livro de Termo de Posse assim que terminar a validade do atestado médico.


A mudança no regimento interno da Câmara Municipal permitiu aos vereadores, ao prefeito e vice-prefeito eleitos que estiverem contaminados pelo coronavírus a participarem da cerimônia de forma virtual.


A exceção para esta legislatura foi criada por meio de uma resolução, aprovada na Comissão Mista e em Plenário, por causa da pandemia de coronavírus.


O G1 pediu ao Hospital Albert Einstein informações sobre o quadro de Maguito na tarde desta quinta-feira e aguarda retorno. O último boletim médico, divulgado na quarta-feira, informava que o político segue na UTI, "em diálise, sedação leve, traqueostomizado, em pressão de suporte com níveis adequados de oxigenação". Além disso, "responde aos estímulos seguindo o programa de reabilitação".


Maguito Vilela em foto tirada antes de ser entubado — Foto: Reprodução/Instagram


Histórico de internação

Maguito testou positivo para o coronavírus em 20 de outubro. Dois dias depois, foi internado em um hospital de Goiânia.


Em 27 de outubro, ele recebeu diagnóstico de até 75% de inflamação nos pulmões e foi transferido para São Paulo. Em 30 de outubro, Maguito foi entubado, pela primeira vez, após piora no quadro respiratório. Em 8 de novembro, ele voltou a respirar sem o equipamento.


O político apresentou piora e foi entubado novamente em 15 de novembro, dia do primeiro turno das eleições. Dois dias depois, o candidato iniciou o tratamento respiratório com ECMO, uma máquina que imita as funções dos pulmões.


Em 3 de dezembro, após testar negativo para Covid-19, Maguito foi transferido para um leito de UTI comum do hospital. Depois de dois dias, a ECMO foi retirada.


No dia 11, o político apresentou um sangramento nos pulmões e passou por uma cirurgia para controlar o quadro. Após o procedimento, ele não teve mais hemorragias nos órgãos e voltou a ter um quadro estável, com redução dos sedativos.


Em agosto deste ano, Maguito perdeu duas irmãs para a Covid-19 em um intervalo de menos de 10 dias. Elas tinham 82 e 76 anos e moravam em Jataí, cidade natal do político, localizada no sudoeste de Goiás.


Fonte: G1

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Terremoto de magnitude 6,4 deixa mortos na Croácia

Um forte sismo de magnitude 6,4 foi registrado na Croácia nesta terça-feira (29), segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O tremor provocou o desabamento de prédios na cidade de Petrinja, no centro do país, e a morte de pelo menos seis pessoas -- uma menina de 12 anos e cinco homens -- segundo o Ministério do Interior croata.


Destruição na cidade croata de Petrinja após o tremor desta terça-feira (29) — Foto: Antonio Bronic/Reuters


Além disso, pelo menos seis pessoas ficaram gravemente feridas e 20 levemente feridas.


Pacientes são tirados de hospital em Zagreb por medida de segurança após terremoto desta terça (29) — Foto: Reuters/Goran Stanzl


Um jardim de infância, felizmente vazio, está entre os prédios que colapsaram pela força do terremoto.


"A cidade é, na verdade, uma grande ruína. Estamos salvando gente, estamos salvando vidas. Temos mortos, desaparecidos, feridos (...) é uma catástrofe", disse primeiro-ministro Andrej Plenkovic.

O ministro da Saúde, Vili Beros, informou que os pacientes com Covid-19 e outros internados num hospital psiquiátrico serão transferidos para outras cidades para deixar leitos para as vítimas do sismo.


Com profundidade de 10 km, o tremor aconteceu em torno das 8h30 pela hora de Brasília. Seu epicentro se situa cerca de 50 km ao norte da capital croata, Zagreb, próximo da localidade de Petrinja.


Segundo o Centro Sismológico Euromediterrâneo, o tremor seria de magnitude 6,2 e foi sentido com força também na capital do país, Zagreb, onde moradores assustados saíram às ruas.


"Há pânico geral, as pessoas estão procurando seus entes queridos", afirmou mais cedo o prefeito de Petrinja, Darinko Dumbovic, à televisão regional N1.

Imagens da cidade, de cerca de 20.000 habitantes, mostravam o colapso de telhados e ruas com escombros.


Socorristas e o exército foram mobilizados para buscar pessoas presas sob os escombros dos edifícios afetados.


"Tenho medo, não posso falar com ninguém em casa, porque as linhas telefônicas estão mudas", disse uma mulher de Petrinja à N1.

O tremor se deu um dia após um sismo de menor magnitude em Petrinja que causou danos em edifícios. Os Bálcãs são uma zona de forte atividade sísmica, e esses fenômenos são frequentes.


Central nuclear fechada na Eslovênia

O terremoto foi sentido na capital da Eslovênia, Liubliana, assim como em vários países da região, especialmente na Hungria e na Áustria, relataram testemunhas em depoimentos aos jornais.


A equipe de Proteção Civil do bloco estava "preparada para viajar para a Croácia assim que a situação permitir", tuitou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.



O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também reagiu: "Nossos pensamentos estão com os trabalhadores feridos e na linha de frente".


A planta nuclear eslovena de Krsko foi fechada de forma preventiva, informou uma porta-voz desta central atômica.


Segundo a agência de notícias STA, trata-se de um "procedimento normal em caso de fortes terremotos".


Construído na época iugoslava e em funcionamento desde 1983, o reator do tipo Westinghouse de Krsko, de 700 megawatts de potência, é o único da Eslovênia. O país compartilha a planta nuclear com a Croácia.


Chegou-se a programar o encerramento de sua atividade para 2023, após 40 anos de funcionamento. Em 2015, porém, Liubliana e Zagreb decidiram prolongar sua atividade por mais 20 anos, apesar dos protestos de várias ONGs.


A central cobre em torno de 20% das necessidades elétricas da Eslovênia, e 15% da Croácia.


Fonte: G1

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Seguro DPVAT não terá cobrança de taxa em 2021, decide conselho

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), vinculado ao Ministério da Economia, aprovou nesta terça-feira (29) o prêmio zero para o DPVAT em 2021 e, com isso, não haverá cobrança da taxa do seguro em 2021. O DPVAT é um seguro obrigatório, usado para indenização de vítimas de acidente de trânsito.


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Carros na Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto: Dênio Simões/Agência Brasília


Segundo a Susep, não haverá cobrança em 2021 porque o DPVAT tem recursos em caixa suficientes para a operação no próximo ano. Esses recursos são de valores pagos em anos anteriores e que não foram utilizados.


Com a decisão, o seguro continua existindo, mas o motorista não precisará pagar o DPVAT. Uma eventual decisão sobre 2022 ainda terá de ser tomada pelo conselho.


Em 2020, o DPVAT passou por redução de 68% para carros, passando para R$ 5,23, e de 86% para motos, chegando a R$ 12,30.


Na reunião desta terça, o conselho decidiu ainda que Superintendência de Seguros Privados (Susep) deverá contratar um novo operador para o DPVAT.


Do valor arrecadado pelo pagamento do seguro obrigatório:


50% são destinados ao pagamento das indenizações;

45% vão para o Ministério da Saúde (pagamento do atendimento médico de vítimas);

5% vão para programas de prevenção de acidentes.

Continuidade das operações

Também nesta terça-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a Susep e o CNSP garantam a continuidade da operação do DPVAT em 2021. Na decisão, o ministro Raimundo Carreiro questionou as incertezas sobre a operacionalização do seguro com a saída da Seguradora Líder.


Em novembro, as seguradoras integrantes do consórcio que criou a Líder decidiram pela dissolução do grupo. Segundo o ministro do TCU, a continuidade do serviço deve ser assegurada mesmo que seja necessário manter a Líder na gestão da operação.


"Até a presente data, 29 de dezembro de 2020, a poucas horas para o início de 2021, há total incerteza quanto à continuidade da operação do DPVAT, quanto à regularidade da frota nacional de veículos à luz da legislação que estabeleceu o seguro obrigatório, sem falar da cobertura do seguro àqueles que vierem a ser vítimas de acidente de trânsito a partir de 1º de janeiro de 2021", afirmou o ministro na decisão.


Em nota, a Susep informou que tenta viabilizar a contratação de uma empresa, na primeira semana de janeiro, para assumir o DPVAT, "garantindo as indenizações previstas em lei para a população brasileira”.


O que é o DPVAT?


O seguro DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), instituído por lei desde 1974, cobre casos de morte, invalidez permanente ou despesas com assistências médica e suplementares (DAMS) por lesões de menor gravidade causadas por acidentes de trânsito em todo o país.


Vítimas e herdeiros (no caso de morte) têm um prazo de 3 anos após o acidente para dar entrada no seguro. Informações de como receber o DPVAT podem ser obtidas pelo telefone 0800-022-1204.


Bolsonaro

Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória extinguindo o DPVAT.


A MP, no entanto, foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e perdeu a validade sem ter sido votada pelo Congresso Nacional.


Fonte: G1

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