domingo, maio 16, 2021

Hospital perde quase R$ 250 mil em golpe; verba era destinada ao combate à Covid-19

O Hospital Bezerra de Menezes, de São José do Rio Preto (SP), foi alvo de um golpe de quase R$ 250 mil, na quinta-feira (13). A verba foi encaminhada à instituição pelo Governo Federal para o enfrentamento da pandemia de coronavírus, segundo funcionários do hospital.


Hospital Bezerra de Menezes em Rio Preto — Foto: Reprodução/TV TEM/Arquivo


De acordo com o boletim de ocorrência, funcionários do hospital relataram à polícia que, por telefone, um suposto representante de uma agência bancária informou que valores foram transferidos de uma conta do hospital. Por isso, faria acesso remoto ao computador do local para atualizar o sistema bancário.


A funcionária do setor financeiro suspeitou do caso e entrou em contato com a agência bancária de São José do Rio Preto, que confirmou a atualização do sistema, mas orientou não fazer o acesso remoto.


O caso foi repassado a um funcionário do setor de tecnologia da informação (TI) do hospital, que informou à polícia que foi orientado pelo a entrar em um site e inserir um código. Em seguida, a tela do computador ficou azul, mas o suposto representante do banco afirmou que era normal.


Ainda segundo o B.O., o funcionário da TI notou que o cursor do computador se movimentou e questionou se o computador estava sendo acessado remotamente, mas o homem negou.


Depois de um tempo, o suposto servidor do banco informou que a atualização foi concluída. Em seguida, os funcionários notaram o desfalque de R$ 248 mil e que o hospital foi alvo de um golpe.


Um boletim de ocorrência foi registrado e o caso será investigado pela polícia.


De acordo com o registro policial, o caso foi comunicado à Prefeitura de São José do Rio Preto, por meio da Secretaria da Saúde, que é a gestora do convênio.


Fonte: G1

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Eva Wilma morre aos 87 anos em SP

A atriz Eva Wilma morreu neste sábado (15) aos 87 anos. Ela enfrentava um câncer de ovário e estava internada no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, desde o dia 15 de abril para tratamento de problemas cardíacos provenientes do tumor.


Eva Wilma Riefle Buckup nasceu em 14 de dezembro de 1933 na cidade de São Paulo. Ela iniciou a carreira artística aos 19 anos, no Ballet do IV Centenário de São Paulo, mas abandonou a dança pouco depois, quando recebeu convites para integrar o Teatro de Arena e o programa “Alô Doçura”, da TV Tupi.


Eva Wilma — Foto: Arquivo pessoal


O seriado ficou dez anos no ar, e a atriz dividia espaço na atração com John Herbert, com quem se casou em 1955. Eva e John se separaram em 1976. Juntos, tiveram dois filhos, Vivien e John Herbert, conhecido profissionalmente como Johnnie Beat.


Três anos depois da separação, a atriz se casou com o ator Carlos Zara, que morreu em 2002.


Além da dança e da atuação, Eva sempre foi muito conectada às artes, tendo aulas de canto, piano e violão com Inezita Barroso.


“A música fez parte da minha formação escolar e familiar. Meus pais eram muito musicais. Em casa, gostávamos de nos revezar no piano”, afirmou Eva em entrevista ao G1 em 2017.


Ao longo da carreira, Eva estrelou dezenas de novelas como "Meu Pé de Laranja Lima" (1971) e a primeira versão de "Mulheres de Areia" (1973), na qual interpretava as gêmeas Ruth e Raquel. Vinte anos depois, no remake da trama, os papéis foram feitos por Glória Pires.


Eva também deu vida à vilã Altiva, de “A Indomada”, que rendeu vários prêmios para a atriz.


Eva Wilma em cena da novela 'O Rei do Gado', de 1996 — Foto: Acervo Grupo Globo


"Pedra sobre Pedra" (1992), "O Rei do Gado" (1996) e “Começar de Novo” (2004) foram outras obras que tiveram a participação de Eva Wilma.


Seu último trabalho para a TV foi em 2015, em “Verdades Secretas”, na qual interpretou Dona Fábia, uma alcoólatra, amargurada e aproveitadora, que extorquia o filho Anthony (Reinaldo Gianechini). Eva também foi premiada pelo projeto.


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Eva Wilma como Fábia, de "Verdades Secretas" — Foto: Globo/João Miguel Júnior


Apesar do extenso trabalho na TV, Eva nunca abandonou a carreira no teatro, recebendo inúmeros prêmios por seus trabalhos no palco. Em “Queridinha Mamãe” (1994), recebeu os troféus dos prêmios Molière, Shell e Sharp.


Em 2017, Eva ainda participou do show “Crise, que crise?”, idealizado por seu filho. Nele, a atriz soltava a voz, retomando o que já havia feito no musical “Oh! Que Delícia de Guerra”, nos anos 1970.


Ela foi internada no dia 15 de abril deste ano na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, quando deu entrada para tratar de problemas cardíacos e renais.


No dia 8 deste mês, foi diagnosticada com câncer de ovário.


Antes de ser internada, ela postou uma foto em suas redes sociais em que aparecia ensaiando o texto para gravar o filme "As Aparecidas".


Homenagem

Em janeiro de 2020, ela foi a grande homenageada do Prêmio Cesgranrio de Teatro, no Copacabana Palace, no Rio. E, no discurso de agradecimento, falou sobre a importância do trabalho dos atores.


“Amo o ator por se emprestar inteiro para expor os aleijões da alma humana com a única finalidade de que o público se compreenda, se fortaleça e caminhe no rumo de um mundo melhor a ser construído pela harmonia e pelo amor”, afirmou.


Fonte: G1

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Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morre aos 41 anos, vítima de câncer e é enterrado no Cemitério do Paquetá, em Santos

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu às 8h20 deste domingo (16) aos 41 anos, em São Paulo, informou a prefeitura, em nota. Desde 2019, ele lutava contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Deixa o filho Tomás, de 15 anos.


Bruno Covas, em foto de 19 de novembro de 2020. — Foto: Valéria Gonçalvez/Estadão Conteúdo/Arquivo


Covas estava internado no Hospital Sírio-Libanês, no Centro da capital paulista, desde 2 de maio, quando se licenciou da prefeitura. Na sexta-feira (14), ele teve uma piora no quadro de saúde e a equipe médica informou que seu quadro havia se tornado irreversível.


Familiares e amigos de Covas permaneceram no hospital desde então. Nas últimas horas de vida, o prefeito recebeu sedativos e analgésicos para não sentir dores.


Na noite de sexta (14), um padre chegou a fazer a unção dos enfermos, um sacramento católico. Durante a noite de sábado (15), representantes de diversas religiões participaram do ato ecumênico na porta do hospital, que durou 30 minutos e terminou com a oração Pai Nosso.


Corpo do prefeito Bruno Covas é levado em cortejo sobre carro de bombeiros diante da Prefeitura de SãoPaulo, acompanhado por populares — Foto: Miguel Schincariol/AFP


No início da tarde, o corpo foi levado para o Edifício Matarazzo, sede da prefeitura, para uma cerimônia breve para familiares e amigos próximos. Depois, seguirá em carro aberto em cortejo até a Praça Oswaldo Cruz.


O enterro, também restrito à família, será no Cemitério do Paquetá, em Santos, onde foi sepultado o corpo de Mário Covas, ex-governador de São Paulo e avô de Bruno que também morreu em decorrência de um câncer, em 2001.


Covas teve o câncer diagnosticado em outubro de 2019, após ser internado com uma infeção na pele chamada erisipela. O tumor regrediu, mas, neste ano, novos nódulos foram encontrados no fígado, na coluna e na bacia.


O tucano é o primeiro prefeito da cidade de São Paulo a morrer durante o mandato. Ricardo Nunes (MDB), o vice que hoje é prefeito em exercício, irá assumir definitivamente o cargo.


Enterro

O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi sepultado no Cemitério do Paquetá, em Santos, no litoral paulista, no início da noite deste domingo (16). Familiares se despediram do político no mesmo local em que o avô, Mário Covas, foi enterrado há 20 anos, após morrer de câncer na bexiga. Covas lutava desde 2019 contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado.


Uma cerimônia foi realizada no Edifício Matarazzo, sede da prefeitura, reunindo familiares e amigos próximos, por volta das 13h. A cerimônia durou cerca de 50 minutos. Depois, o corpo de Bruno seguiu em cortejo em carro de bombeiros por ruas da Capital até a Praça Oswaldo Cruz. Durante o trajeto, na Avenida Paulista, o carro dos bombeiros foi cercado por simpatizantes que queriam se despedir e seguravam faixas e cartazes.


Em seguida, o cortejo com familiares e amigos próximos, incluindo o governador João Doria (PSDB), seguiu para Santos, até o Cemitério do Paquetá, onde chegou por volta das 17h40. Equipes da Guarda Civil Municipal (GCM) de Santos montaram um cerco no entorno do cemitério, para evitar aglomerações


Fonte: G1

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Presidente da CPI da Covid diz que 'nunca houve' compromisso do governo com a compra de vacina

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O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou neste sábado (15) que, de acordo com a apuração da comissão após duas semanas de depoimentos, "nunca houve o compromisso" pela compra de vacinas contra o coronavírus. Cabe ao Ministério da Saúde a aquisição de imunizantes no Brasil.


Aziz deu a declaração durante entrevista à GloboNews. Para ele, todos sabem que houve "erro" na condução da pandemia no Brasil, como a defesa pelo governo de remédios ineficazes; e de teses equivocadas de imunidade de rebanho e isolamento vertical. Entretanto, Aziz declarou ainda não ter o que falar especificamente sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro.


"Vejo, pelo que nós já apuramos, pelo que eu estou vendo nos depoimentos, nunca houve o compromisso da compra da vacina. Sempre se tratou das questões da cloroquina, da ivermectina e de protocolos. E aí é importante saber que o próprio ministro Pazuello esteve em Manaus, no momento de maior dificuldade que nós passamos na história do Amazonas, ele esteve aqui. E aqui tem protocolo que até hoje é cumprido, em unidade básica de saúde de Manaus e do interior, daquele kit Covid", afirmou o parlamentar.


Omar Aziz foi questionado sobre a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello o direito de ficar em silêncio durante depoimento à comissão sempre que entender que as perguntas possam levá-lo ao risco de produzir prova contra si.


Aziz declarou que a decisão judicial tem de ser respeitada, mas que a comissão procurará a verdade "não só através do depoimento do ex-ministro, mas de um conjunto de fatores". O senador disse também não acreditar que Pazuello "jogue fora" toda sua história mentindo à comissão.


"É importante ele responder porque ele não comprou a vacina da Pfizer quando recebeu, em setembro, um documento. E só em novembro que o Brasil entrou em contato com a Pfizer para poder comprar as vacinas", afirmou o presidente da CPI.


O depoimento de Eduardo Pazuello à comissão está previsto para a próxima quarta-feira (19). Omar Aziz afirmou que o ex-ministro era o responsável pela negociação de vacinas, mas que a CPI descobriu, por meio do depoimento do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, que o ex-assessor do Planalto era quem estava negociando doses com a Pfizer.


"Houve erro na condução, isso daí todos sabemos. A questão da imunidade de rebanho, do kit Covid, isso não salvou ninguém. O que estamos procurando é ir mais a fundo, saber o porquê disso. Agora, dizer se A, B ou C foi responsável, é muito cedo para isso", afirmou o senador do PSD.


Para o presidente da CPI, "errou feiamente" quem acreditou que o Brasil sairia da pandemia com imunidade de rebanho e com um kit de medicamentos ineficazes contra a doença.


"Agora, tem fatos que não precisa estar na CPI para saber que teve um erro. Não posso falar nada do presidente Bolsonaro ainda, não tenho o que falar dele. Agora, tenho certeza que o presidente não começou a defender cloroquina, kit Covid, imunidade de rebanho, porque acordou e sonhou com isso. Ele foi convencido por alguém", acrescentou Aziz.


Sobre os depoimentos já prestados, Omar Aziz disse que o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta mentiu ou omitiu ao relatar reunião em que se discutiu mudança da bula da cloroquina por decreto, mas não identificou quem estava participando da audiência no Palácio do Planalto.


Ainda sobre o medicamento com ineficácia para a Covid comprovada, Aziz afirmou que a CPI cobrará da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), órgão que assessora o Ministério da Saúde, um posicionamento sobre a droga.


Fonte: G1

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Renan diz que direito ao silêncio concedido a Pazuello não impedirá esclarecimentos na CPI da Covid

Para o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), o habeas corpus concedido ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello não irá impedir o esclarecimento de informações importantes do mais longevo ocupante da pasta ao longo da pandemia.



O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello após entrevista coletiva em Brasília — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters


Nesta sexta-feira (14), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, deu ao general do Exército o direito de ficar em silêncio durante depoimento à comissão sempre que Pazuello entender que as perguntas possam levá-lo ao risco de produzir prova contra si. O magistrado tomou a decisão após pedido feito pela Advocacia-Geral da União.


Além disso, Renan afirmou ao blog que a decisão terá efeito para que futuros depoentes não faltem com a verdade na comissão, como considera que ocorreu nos depoimentos de Fabio Wajgarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência, e até do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.


"Isto [o habeas corpus] dá segurança jurídica para outros depoentes, que também não poderão faltar com a verdade", disse ele neste sábado (15) ao blog.


Segundo o relator, Lewandowski também garantiu que Pazuello precisa responder perguntas — apenas tem o direito de permanecer em silêncio sobre declarações que possam incriminá-lo.


Renan está trabalhando ao longo do final de semana nos pontos que acha necessário que sejam esclarecidos por Pazuello.


"Eu sempre tive grande expectativa sobre a presença de Pazuello na CPI, que esteve no Ministério da Saúde nos momentos mais críticos da pandemia", diz.


Pazuello assumiu ainda em abril de 2020 como secretário executivo da pasta, quando Nelson Teich foi ministro. Depois ficou como interino, até ser efetivado ministro. Ele saiu da pasta em março deste ano, quando o número de mortos por Covid-19 no Brasil já havia ultrapassado a casa dos 300 mil.


Fonte: Blog da Ana Flor

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Arquibancada desaba em sinagoga na Cisjordânia e deixa 2 mortos e 167 feridos

Um desabamento deixou dois mortos e mais de 167 feridos em uma sinagoga incompleta em Giv'at Ze’ev, Cisjordânia, neste domingo (16), informou o serviço de resgate israelense, Magen David Adom (MDA).


Imagem interna da sinagoga na Cisjordânia onde aconteceu um desabamento nas arquibancas neste domingo (16) — Foto: Reuters


A sinagoga está localizada nos arredores de Jerusalém e pertence a um assentamento israelense. No momento do acidente, havia cerca de 650 pessoas, que celebravam o início do feriado de Shavuot.


Os mortos já foram identificados pelo serviço de resgate: um homem de 40 anos e um jovem de 12 anos. Entre os feridos, cinco pessoas estão em estado grave.


O MDA enviou 2 helicópteros, 25 veículos de terapia intensiva e 65 ambulâncias ao local para atender aos feridos. Paralelamente, equipes especializadas estão administrando barreiras de foguetes em direção à Israel.


Equipes do serviço israelense de emergências atendem feridos após colapso de arquibancada em sinagoga da Cisjordânia neste domingo (16) — Foto: Reuters


O prefeito local, o corpo de bombeiros e policiais disseram que o evento foi realizado apesar da falta de autorização e das advertências oficiais de que a área de construção não era segura, informou a agência de notícias Reuters.


Imagens de televisão da cena mostraram que o prédio de cinco andares estava incompleto. Uma placa em hebraico colada na parede do prédio advertia que “por razões de segurança, a entrada no local é proibida”.


"Fomos chamados novamente para outro evento em que houve negligência e falta de responsabilidade. Haverá prisões", disse o chefe da polícia do distrito de Jerusalém, Doron Turgeman, à TV local.


O vice-primeiro ministro e ministro de defesa do Estado de Israel, Benny Gantz, usou o Twitter para prestar solidariedade às vítimas. “Meu coração está com as vítimas do desastre em Givat Zeev”, escreveu Gantz.


O acidente aconteceu em meio ao intenso conflito entre Israel e Palestina. Segundo a Reuters, o número de mortos com os novos bombardeios aumentou para 181, incluindo 47 crianças, desde o início do conflito no dia 10 de maio. Dez pessoas foram mortas em Israel, incluindo 2 crianças.


Acidentes em celebrações religiosas

O acidente ocorre semanas depois de um tumulto em um festival religioso em Israel deixar 45 mortos e mais de 100 feridos. Nesta ocasião, as pessoas participavam da celebração Lag B'Omer.


Uma investigação foi aberta para apurar as causas do acidente, que ainda não estão claras.


Relatos apontam que pessoas caíram em uma arquibancada, o que causou um princípio de tumulto. Uma multidão então tentou sair por uma passagem estreita e pessoas foram pisoteadas.


Fonte: G1

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