domingo, abril 10, 2022

Vaca da raça girolando dá à luz três bezerros de uma só vez no interior do RN

Uma vaca da raça girolando deu à luz três bezerros de uma só vez. O caso aconteceu no sítio Pedra Branca, no Povoado de Cruz, no município de Currais Novos, região Seridó do Rio Grande do Norte. O parto foi no dia 1º de abril. Apesar da data e de ser um fato raro, é verdadeiro. Tanto que a "Rainha", mamãe dos trigêmeos, já é conhecida pelas gestações gemelares - ou seja, de gêmeos - de forma consecutiva.


Vaca da raça girolando dá à luz três bezerros de uma só vez no interior do RN — Foto: Heber Farias


"A primeira que vez que ela deu dois foi surpresa. Depois mais uma de três e agora três de novo. São oito bezerros que vão nascendo em três crias", conta José Moacir, vaqueiro da fazenda.



Mais conhecido como Neném, ele presenciou o nascimento. Segundo ele, o parto ocorreu normalmente e a gestação foi natural. Rainha está bem e os três bezerrinhos mamam a cada uma hora.


Casos como esses são raros e representam cerca de 1% de todos os partos. Segundo especialistas, não há como evitar que a gestação seja gemelar. Nessa situação, há sempre uma preocupação a mais com a fêmea e com as crias


"Esse tipo de gestação não é interessante porque a gente pode ter inúmeros problemas. Entre eles podemos citar dois principais: a dificuldade na hora do parto e também o fenômeno do 'Freemartin'. Quando você tem um parto gemelar de macho e fêmea, a fêmea em cerca de 90% dos casos vai ser infértil", explica o veterinário e professor da Ufersa, Jeferson Filgueira.


Ainda de acordo com o especialista, outro ponto que o criador deve ficar atento é que as crias podem precisar de suplementação alimentar, já que o leite da fêmea pode não ser suficiente.


"Quando se tem três animais, essas vacas podem não produzir a quantidade de leite suficiente. Então, nessas situações, é importante que o produtor tenha esse monitoramento, como o histórico de produção dessa vaca. E ele deve garantir que esses bezerros ingiram o colostro na quantidade certa, em torno de 10% do peso vivo, pelo menos. E se a fêmea tiver uma produção de leite insuficiente, extrair o leite de outros animais para complementar esse aleitamento", destaca Jeferson.



Por enquanto, o que não falta é cuidado com esses trigêmeos que já viraram "xodó" do Povoado de Cruz.


Fonte: g1

Leia Mais ››

IPVA de veículos com placas de final 3, 4 e 5 vence nesta segunda-feira (11) no RN

Os potiguares proprietários de veículos com placas de final 3, 4 e 5 têm até a próxima segunda-feira (11) para quitar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) deste ano, segundo o calendário anual da Secretaria Estadual de Tributação (SET).


Chuva deixa o trânsito lento na BR-101 Sul em Natal carros Rio Grande do Norte frota — Foto: Bruno Vital/G1


Ao todo, cerca de 600 mil veículos no estado tem seus impostos vencendo nesta segunda.

Aqueles que pagarem o imposto em boleto único, sem parcelamento, têm um desconto de 5%. O pagamento também pode ser feito em até sete parcelas. O prazo de vencimento é o mesmo para os dois casos e encerra nesta segunda (11).


Aos que participam ainda do programa Campanha Nota Potiguar, há a possibilidade de um desconto de até 10% do valor integral do imposto, que já vem descontado no boleto de pagamento. Esse benefício deduzido do valor total independe da opção de pagamento em cota única ou parcelado.


No entanto, se o contribuinte não quitar os débitos nos respectivos vencimentos, serão incididos automaticamente juros e multas, referentes a cada dia de atraso.

Pagamento

Os boletos para pagamento do imposto estão disponíveis no site do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN), na sessão de consulta ao veículo. É necessário inserir a placa do veículo e o Renavam.


Mesmo após o vencimento, o documento será atualizado automaticamente, com os acréscimos de juros pelo atraso somados ao valor total.


O calendário de pagamentos do IPVA 2022 no Rio Grande do Norte segue normalmente até junho, com as datas de pagamento organizadas segundo o número final da placa dos veículos (veja aqui o calendário).


Fonte: g1

Leia Mais ››

Pacientes com sequelas causadas pelo câncer de cabeça e pescoço recebem próteses em ação no RN

Uma ação do Instituto Mais Identidade está beneficiando pacientes do Rio Grande do Norte com a doação de próteses de alta tecnologia para implantação em pessoas que tiveram sequelas na luta contra o câncer de cabeça e pescoço.


Cirurgia para colocação de implante — Foto: Guilherme Abicair


Ao todo, oito próteses foram doadas pelo instituto paulista.


As próteses foram criadas sob medida para os pacientes potiguares. Elas se dividem entre os tipos: nasal, oculopalpebral e pavilhão auricular.

Os pacientes no estado foram selecionados no segundo semestre de 2021, quando a equipe do Instituto esteve na capital potiguar. Nesse período, a equipe médica atuou fotografando, colhendo dados, além de realizar cirurgias para adaptação das próteses.


Após o procedimento cirúrgico, são necessários três meses, no mínimo, de recuperação do paciente para que aplicação da nova prótese seja realizada.


“Nossa missão é reintegrar socialmente essas pessoas que ficaram com sequelas depois do tratamento do câncer de cabeça e pescoço, permitindo uma nova vida”, explicou o médico Luciano Dib, coordenador geral do Instituto Mais Identidade.

Os casos de câncer de boca e face no Brasil acometem mais de 20 mil pessoas por ano e as sequelas geram um número alto de pacientes com graves desfigurações.


Médicos Luís Eduardo Barbalho e Luciano Dib, cirurgiões de cabeça e pescoço — Foto: Guilherme Abicair


O dano de partes da região facial, como olhos, orelhas e nariz são mais comuns do que se pode imaginar e provocam muitos obstáculos para uma vida normal, também em relação a autoestima e a interação social.



Em Natal, o trabalho tem sido realizado em parceria com o médico Luís Eduardo Barbalho, cirurgião de cabeça e pescoço e parceiro do Instituto no Rio Grande do Norte.


Melhora para pacientes

A pedagoga Ingridy Farias, de 37 anos, é uma das pessoas beneficiadas com a implantação das próteses. Ela foi diagnosticada com câncer aos 18 anos e teve a área de um dos olhos afetada, sofrendo sequelas.


Médico Luciano Dib ao lado da paciente Ingryd em Natal — Foto: Guilherme Abicair


"Assim que finalizei o tratamento contra o câncer, usei um curativo para camuflar aquela sequela. Em 2005, tive a felicidade de receber uma prótese proveniente de uma outra ação", explicou.


"Agora receberei uma nova prótese, com tecnologia avançada, através do Instituto Mais Identidade. Estou muito feliz, pois a anterior já estava fora da sua vida útil”.


No Rio Grande do Norte não existe um programa público na área. Essa parceria, portanto, abre novas perspectivas, visto que a incidência do câncer de pele, que acarreta desfigurações, é prevalente em nosso estado.


“Mediante essa parceria, o intuito é desenvolvermos um trabalho em escala no Rio Grande do Norte. Hoje temos em torno de 80 pessoas em fila aguardando qualquer tipo de reabilitação nesse aspecto”, explica o cirurgião de cabeça e pescoço, Luís Eduardo Barbalho.


Instituto Mais Identidade

Criado em 2015, o Instituto Mais Identidade é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) cujo principal objetivo é promover a recuperação estético-funcional e a reintegração social, por meio da reabilitação bucomaxilofacial. O trabalho é feito de forma gratuita.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Professor suspende aula na UFRN após aluno se recusar a usar máscara

Um professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) suspendeu a aula, na noite de quinta-feira (7), após um aluno se negar a usar máscara contra a covid-19. Segundo a instituição, o uso da proteção ainda é obrigatório para alunos, servidores e professores.


Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) — Foto: Igor Jácome/G1


O caso aconteceu no Departamento de Comunicação e foi notificado à coordenação do curso de Jornalismo e à chefia do departamento, segundo o professor Daniel Dantas Lemos, que estava ministrando a aula de Comunicação Integrada.


De acordo com ele, o estudante se negou usar a máscara alegando que o governo do estado havia publicado decreto desobrigando o uso da proteção em locais abertos e fechados. Apesar disso, o professor e colegas disseram ao homem que a exigência continuava valendo dentro da universidade.



"Não foi eu quem fez a norma. Todos nós entramos no semestre sabendo disso, inclusive a universidade deixando claro que quem descumprir pode responder a um processo administrativo. Se eu, como professor na sala de aula, não fiscalizo, sou eu quem responde", afirmou o docente.


Segundo o professor Daniel Dantas, a aula já havia começado, quando o aluno chegou cerca de 15 minutos atrasado. O professor esperou o aluno se sentar e pediu para ele colocar a máscara, mas o estudante se negou.


"Discutimos civilizadamente. Eu expliquei a norma, disse que não daria aula a ele sem máscara e pedi para sair da sala, mas ele disse que não iria sair. Então eu decidi fazer a chamada e encerrar a aula", afirmou o professor.


Ao g1, o estudante Marcelo Nascimento confirmou o relato do professor sobre o início da discussão e disse que estava mantendo apenas um direito de não usar máscara.


"Me sentei lá no fundo da sala e algum tempo depois ele fez o gesto para que eu colocasse a máscara. E eu disse que não ia mais colocar porque o decreto desobrigou, e iniciou a discussão. Ele disse que eu me retirasse da sala e eu disse também que não me retiraria, porque eu estava exercendo meu direito de não usar mais máscara. No momento em que ele disse que ia encerrar a aula, alguns colegas se voltaram contra mim. Alguns alunos foram hostis, mas em nenhum momento houve agressão. Só discuti dentro do que cabia", afirmou.



Professor e o aluno seguiram até a secretaria do curso, onde foram orientados a procurar a ouvidoria. O professor informou que notificou à coordenação do curso, a chefia do departamento e à pró-reitoria de graduação sobre o caso. Já o estudante afirmou que vai procurar a ouvidoria nesta sexta-feira (8).


O professor ainda negou que tenha chamado a segurança da UFRN, como a história foi divulgada nas redes sociais. Ele disse que um aluno informou o caso a um vigilante do prédio, que acionou a segurança patrimonial da universidade, mas a equipe só chegou lá cerca de meia hora após a discussão ter sido encerrada.


Em nota, a UFRN informou que o uso de máscaras segue obrigatório na instituição.


"O Supremo Tribunal Federal reconheceu que as universidades federais têm autonomia para decidir sobre medidas a serem adotadas para as atividades presenciais. O Protocolo de Biossegurança da UFRN, que está na terceira versão, prevê o uso de máscaras e passaporte vacinal. Logo que foi publicado o decreto do Governo do Estado do RN, que faculta o uso de máscaras de proteção facial, o Comitê COVID-19 da UFRN foi consultado. Uma nova atualização do Protocolo dependerá de posicionamento do Comitê", diz a nota.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Auxílio Brasil: benefícios de abril começam a ser pagos nesta semana; veja calendário

Os beneficiários do Auxílio Brasil vão começar a receber as parcelas de abril a partir desta quinta-feira (14), quando o grupo que possui 1 como final do Número de Inscrição Social (NIS) terá o benefício liberado.


Pelo app Auxílio Brasil é possível checar a situação do benefício, as últimas parcelas disponibilizadas e o calendário de pagamentos. — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil


O Auxílio Brasil manteve as datas de depósitos do Bolsa Família, que funcionam de acordo com o fim do NIS. Veja o calendário abaixo:


Calendário de pagamentos do Auxílio Brasil em 2022 — Foto: Economia/g1


O programa é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social e garante uma renda mensal de pelo menos R$ 400.


Os pagamentos do Auxílio Brasil começaram a ser feitos em 17 de novembro, mesmo dia em que o governo liberou a última parcela do auxílio emergencial, instituído em razão da pandemia de Covid-19.


Atualmente, 18,02 milhões de famílias são atendidas pelo programa.


Os benefícios são pagos por meio da conta poupança social ou por contas correntes regulares. Quem for inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) pode abrir, de forma automática, uma conta do tipo poupança social digital para receber o pagamento.


Quem pode receber?

O auxílio é pago a famílias em situação de extrema pobreza. Famílias em situação de pobreza também podem receber, desde que tenham, entre seus membros, gestantes ou pessoas com menos de 21 anos.


As famílias em situação de extrema pobreza são aquelas que possuem renda familiar mensal per capita de até R$ 105; e as em situação de pobreza renda familiar mensal per capita entre R$ 105,01 e R$ 210.



Como pedir o auxílio?

Há três possibilidades:


Se já tinha o Bolsa Família: Auxílio Brasil será pago automaticamente

Se está no CadÚnico, mas não recebia o Bolsa Família: vai para a lista de reserva

Se não está no CadÚnico: é preciso buscar um Cras para registro, sem garantia de receber. Clique aqui e veja como se inscrever no CadÚnico

No aplicativo Caixa Tem e no aplicativo Auxílio Brasil podem ser consultadas informações sobre o benefício, como saldo e pagamento de parcelas. O beneficiário também pode ligar no telefone 121, do Ministério da Cidadania, para saber se tem direito ao Auxílio Brasil e o valor que será pago.


Fonte: g1

Leia Mais ››

'Cenário era de filme de terror', diz pai de aluna de escola estadual no Recife onde 26 estudantes tiveram crise de ansiedade

Sem saber o que acontecia, estudantes em pânico saíram das salas de uma escola estadual no Recife, na sexta-feira (8). Com falta de ar, tremor e crise de choro, 26 alunos foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que informou que os adolescentes tiveram uma crise de ansiedade. "O cenário era de filme de terror", contou ao g1, neste domingo (10), o pai de uma aluna do 1º ano do ensino médio.


Samu informou que 26 alunos de escola estadual no Recife tiveram crise de ansiedade — Foto: Reprodução/WhatsApp


"Minha filha saiu da escola com uma amiga. Ela disse que o cenário era de filme de terror, com correria e tumulto. Já no ônibus, ela me ligou dizendo que tinha deixado a escola e estava indo para casa", contou o pai, que preferiu não se identificar.


O sofrimento retornou à mente da filha dele. A adolescente de 14 anos relatou ao pai que algumas amigas estão com medo de voltar às aulas. Ainda segundo o pai da estudante, a filha não quer relembrar o ocorridoo. "Ela diz que dá agonia de lembrar, diz que o olho escorre lágrimas", afirmou o homem.


O caso aconteceu na Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Ageu Magalhães, no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. O Samu informou que os estudantes apresentaram sudorese, saturação baixa e taquicardia e foram atendidos no local.


A mãe de uma aluna de 15 anos, que cursa o 1º ano do ensino médio, foi para a escola assim que soube do ocorrido.


"A escola não entrou em contato comigo na hora. Um colega de sala da minha filha me ligou e fui até a escola. Chegando lá, vi seis ambulâncias e, na entrada, vários adolescentes, alguns desmaiados, alguns chorando bastante", contou a mulher.

As razões que levam a uma crise coletiva de ansiedade são, em geral, pouco compreendidas. Segundo essa mãe que conversou com o g1, mas preferiu não se identificar, a crise começou após uma estudante perder os sentidos.



"Os alunos combinaram de esperar acalmar, mas aí o desespero tomou conta da maioria porque eles tinham medo de que fosse algo mais grave", disse a mãe de uma das alunas da escola.

A crise de ansiedade desencadeou uma reação em cadeia que atingiu várias turmas da escola. Em poucos minutos, alunos de outras salas de aula começaram a gritar, e seus gritos podiam ser ouvidos pelos corredores, segundo estudantes que presenciaram o ocorrido.


De acordo com o psicoterapeuta cognitivo-comportamental Igor Lemos, ouvido pelo g1 no sábado (9), alguns fenômenos na psicologia podem ser desencadeados de forma coletiva. O psicólogo apontou que existe o chamado "adoecimento partilhado", que age como efeito dominó.


Saúde mental

Em relatório divulgado em outubro de 2021, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) projetou que crianças, adolescentes e jovens podem sentir o impacto da Covid-19 na saúde mental e bem-estar por muitos anos. Ainda segundo a instituição, essa parcela da população já carregava problemas emocionais.


O Unicef também apontou que, globalmente, mais de um em cada sete garotos e garotas entre 10 e 19 anos vivem com algum transtorno mental diagnosticado. De acordo com a entidade, a ruptura com as rotinas, a educação, a recreação e a preocupação com a renda familiar e com a saúde deixaram muitos jovens com medo, irritados e preocupados com o futuro.



Retorno dos alunos

Questionada pelo g1 sobre a volta às aulas dos 26 estudantes atendidos pelo Samu, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco informou que o retorno acontece, normalmente, na segunda-feira (11), mas que as provas que não foram realizadas na sexta-feira (8) serão remarcadas.


O governo estadual também declarou que a escola realiza um trabalho voltado à educação emocional dos alunos, incluindo orientações dos jovens e dos responsáveis deles sobre esse tema. Ainda por nota, informou que os estudantes receberam atendimento médico na unidade escolar e foram liberados após a chegada dos parentes.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Prefeitura estuda fazer o carnaval de rua de SP no mês de junho, durante o feriado de Corpus Christi

Com o arrefecimento dos números da Covid-19 e a cobrança dos blocos de Carnaval pela volta da festa ainda este ano, a Prefeitura de São Paulo quer organizar a folia nas ruas da capital em junho, segundo a secretária municipal da Cultura, Aline Torres. A nova data que deve ser discutida é a do feriado de Corpus Christi.


Cortejo do Bloco Sargento Pimenta, que embala os foliões com músicas dos Beatles em ritmos brasileiros em 2020. — Foto: Divulgação/Soul em Cena


Uma nova reunião, porém, ainda não foi marcara para discutir a proposta com os blocos.


Perguntado sobre a possibilidade de um carnaval em junho, Zé Cury, presidente do Fórum de Blocos de Rua, afirmou que considera a data ruim porque seria no mesmo período da festa junina, em que vários blocos da cidade já participam de eventos.



“Todo mundo hoje que faz cultura, em junho faz festa junina. Inclusive os blocos, seja em festas fechadas ou na rua mesmo, com barraquinhas, girando a economia local. Não acredito que seja uma data que os blocos vão aderir”, afirmou à GloboNews. Segundo ele, o ideal seria fazer o carnaval fora de época no segundo semestre.


Pedro Anacleto, do coletivo Ocupa, concorda com o argumento. “A gente acha que junho está muito próximo para todos os blocos se organizarem. A data que estamos sugerindo é mais para o fim do ano, agosto, setembro ou outubro, mesmo que seja próximo da eleição”, disse.


Feriado Tiradentes

Na semana passada, seis entidades que representam a maioria dos blocos paulistanos divulgaram uma carta pública demonstrando o interesse de sair às ruas. Partes dos blocos quer desfilar no feriado de Tiradentes, entre os dias 21 e 24 de abril, quando ocorrem os desfiles das escolas de samba no Anhembi.


Na carta, o grupo afirma que “não há motivos” para que a gestão municipal proíba os cortejos, já que os eventos esportivos, os festivais de música e o Carnaval de Sambódromo foram liberados com a queda nas mortes e internações por Covid-19. O último boletim da Friocruz mostra que os casos de Covid chegaram ao menor valor percentual da pandemia no país.



O prefeito Ricardo Nunes (MDB) chegou a dizer que o Carnaval de rua poderia ocorrer durante o feriado de Tiradentes, desde que os blocos tivessem condições de bancar a infraestrutura e segurança do evento.


A ideia que foi rebatida por uma das representantes do coletivo ‘Arrastão dos Blocos’, Lira Alli, entidade signatária do manifesto. Para ela, os blocos não devem e nem têm condições de assumir o papel do Poder Público na organização do evento.


Por isso, a prefeitura marcou uma reunião na última sexta-feira (8) com os organizadores de blocos. Mas o encontro terminou com protestos contra a gestão de Nunes, insultos à secretária e a gestão municipal mantendo o argumento de que não tem tempo hábil para organizar a festa.



“Antes da prefeitura decidir cancelar o Carnaval de rua, os próprios blocos anunciaram que não iriam desfilar. Em pouco mais de dez dias, não conseguimos organizar um carnaval. Mas vamos sentar com os organizadores e definir uma nova data, um feriado de junho, e ver quem quer desfilar e quais as condições”, afirmou Aline Torres à GloboNews neste sábado (9).

No caso, o único feriado em junho é o de Corpus Christi.


Em janeiro, quando houve o cancelamento, o país enfrentava um pico de casos de Covid por causa da variante ômicron e cerca de 250 blocos divulgaram um manifesto dizendo que não sairiam no Carnaval, independente do que a prefeitura decidisse. Já outras entidades defendiam um adiamento, com uma nova data estabelecida para a folia ainda este ano, o que não aconteceu. A cidade de São Paulo tem cerca de 800 blocos.


Agora, cerca de 60 blocos afirmam que pretendem desfilar com ou sem apoio da prefeitura no feriado de Tiradentes, decisão que preocupa a gestão municipal.


“Mesmo um bloco pequeno pode causar um impacto grande para a cidade e colocar as pessoas em risco. Imagina um carro atropelar alguém porque a via não foi bloqueada ou aquela rua ser o caminho de uma ambulância?”, afirma a secretária.


A secretária municipal de Cultura de São Paulo, Aline Torres (MDB). — Foto: Secom/PMSP


Já os integrantes dos coletivos reclamam da falta de diálogo com a prefeitura e de não ter havido antes uma proposta para um Carnaval atípico, menor.


“Acho que a gente tem que tomar cuidado pra não inverter o que é papel da sociedade e qual o papel do estado. A gente, como bloco de carnaval, pode garantir a produção da cultura popular. O que é papel do estado é garantir a estrutura. A gente não tá sendo irresponsável de dizer que vamos colocar blocos de centenas de milhares de pessoas nas ruas. Não é isso. A gente tá falando do nosso direito cultural”, afirmou Lira Alli.



Durante a semana, em nota, a Prefeitura de São Paulo havia informado que apresentaria às entidades carnavalescas de blocos de rua “as exigências e regras da legislação municipal que normatiza a realização do carnaval de rua, como a necessidades de apoio das forças policiais, estrutura de atendimento de saúde com diferentes níveis de complexidade (chegando até à viabilização de pequenas cirurgias nos próprios locais dos desfiles); plano de adequação de trânsito e linhas de ônibus, entre outros, e o prazo necessário para o atendimento de todas as providências necessárias.


“Em todos os desfiles, é proibida a utilização de cordas, correntes, grades e outros meios de segregação do público ou que constituam áreas privadas, tais como camarotes. Não são autorizadas em logradouros públicos manifestações carnavalescas com cobrança de ingresso”, disse a nota da gestão municipal, que ainda não publicou as tais regras.


Fomento

Em janeiro, quando o Carnaval de rua foi cancelado, a secretária da Cultura, Aline Torres, prometeu criar um programa de fomento aos blocos de rua.


A ideia do programa é ajudar blocos de rua que precisam de recursos para se manter, após quase dois anos sem as verbas, que eram arrecadadas com apresentações no Carnaval e patrocínios e foram cortados ao longo da pandemia.


O programa só saiu do papel neste início de abril. Segundo a secretária, porque os blocos precisaram se adequar à burocracia municipal.


A pasta vai contratar ao menos 300 pequenos cortejos de rua para fazer apresentações artísticas na programação dos equipamentos municipais, como centros e casas de cultura e bibliotecas, por exemplo. Eles receberão até R$ 5.700.


“Vamos contratar blocos periféricos, que sem esse fomento, não conseguiriam desfilar. Depois, nossa ideia é aumentar esse número”, explicou Torres.


Protestos na reunião

A reunião entre a Prefeitura de São Paulo e os organizadores de blocos de rua da cidade terminou sem acordo na noite desta sexta-feira (8), e com protestos contra a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Os organizadores sustentam que vão desfilar com o sem apoio.


A gestão municipal manteve o argumento de que não tem tempo hábil para organizar a festa e estabeleceu uma série de exigências de segurança para que os desfiles de rua sejam autorizados durante o feriado de Tiradentes, entre 21 e 24 de abril, na capital paulista.



Os organizadores levaram cartazes cobrando o direito à festa e pedindo garantias de que a polícia não será acionada. "Sem violência", pediam.


Reunião de blocos com a Prefeitura de SP — Foto: Reprodução/TV Globo


Participaram da reunião pelo menos quatro secretários municipais: Aline Torres (Cultura), Elza Paulino de Souza (Segurança Urbana), Alexandre Modonezi (Subprefeituras) e Marcos Duque Gadelho (Urbanismo e Licenciamento).


No encontro, os secretários ouviram a reivindicação das seis entidades que assinaram na segunda (4) uma carta pública demonstrando o interesse de realizar desfiles do carnaval de rua durante o feriado prolongado de Tiradentes, em 21 de abril, a exemplo das escolas de samba.


Porém, os secretários apresentaram as razões da Prefeitura de não poder organizar o carnaval dos blocos, dizendo que não há tempo hábil para realizar as devidas licitações para o evento, além da falta de um plano de segurança em relação aos foliões que participarão da festa.



"Agora, em 10 dias pra vários blocos saírem ao mesmo tempo, é uma operação que a gente não consegue organizar. E a ideia aqui é pensar como a gente faz isso ainda esse ano mas mais pra frente, com mais planejamento, mas construindo [uma data] com os blocos. Além disso, além de saírem soltos, como não temos patrocínio, a gente quer fazer esse fomento para que os blocos consigam sair", disse na reunião a secretária Aline Torres.


As secretárias municipais de Cultura, Aline Torres, e Segurança, Elza Paulino, durante protesto de organizadores de bloco de rua nesta sexta (8). — Foto: Acervo pessoal


A falta de segurança para os foliões era uma preocupação que o próprio prefeito já havia demonstrado durante a semana, antes da realização da reunião no Centro Cultural São Paulo.



“Nós iremos apresentar a eles todos os planos que existem de segurança e se eles tiverem condições de seguirem, porque a Prefeitura não tem mais tempo de fazer. Lembrando que a questão pública eu preciso publicar edital, tem prazo pra concorrência, existe toda uma estruturação”, disse Nunes na quarta (6).


Falta de diálogo

Os organizadores de bloco reclamaram da falta de diálogo da Secretaria de Cultura e da gestão Ricardo Nunes com os blocos após o cancelamento do carnaval de rua de 2022, anunciado em janeiro pela prefeitura.


Para os organizadores, a secretaria de Cultura deveria ter procurado os blocos antes da decisão para realizar um adiamento, não um cancelamento definitivo da festa, a exemplo do que aconteceu com a Liga das Escolas de Samba de São Paulo.


“A Prefeitura disse o tempo todo durante a reunião que queria dialogar, mas a postura foi sempre de intransigência, sem dar direito à réplica das entidades de blocos de rua que estavam na reunião. Eles simplesmente disseram que não há tempo hábil para organizar o carnaval e querem que a gente assuma toda a responsabilidade pela segurança dos foliões, sem nem mesmo apresentar uma proposta alternativa”, declarou Thaís Haliski, coordenadora da Comissão Feminina do Carnaval de Rua de São Paulo, que participou da reunião.


“Os blocos de rua nunca foram consultados sobre o cancelamento total do carnaval. A secretária de Cultura nunca nos recebeu para tratar de um eventual adiamento dos desfiles de rua, como aconteceu com as escolas de samba. Eles simplesmente cancelaram o evento e acabou. O diálogo da gestão Nunes simplesmente não existe com os blocos”, completou Haliski.

Os coordenadores dos blocos dizem que os desfiles estão mantidos, mas a prefeitura ainda não se manifestou oficialmente.


Blocos não têm condições de organizar desfiles

Conforme o g1 adiantou na última segunda (4), seis entidades que representam cerca de 85% dos blocos de rua do carnaval paulistano emitiram uma carta pública, endereçada à sociedade, falando da intenção deles de desfilarem nas ruas de São Paulo no feriado de Tiradentes.


Na carta, o grupo afirma que “não há motivos” para que a gestão municipal proíba os desfiles, já que os eventos esportivos, os festivais de música e o carnaval de sambódromo na cidade estão liberados.


Uma das representantes do coletivo ‘Arrastão dos Blocos’, Lira Alli, entidade signatária do manifesto, disse nesta quarta (6) que os blocos de rua da capital paulista não têm condições de assumir o papel do Poder Público na organização do evento.


“Acho que a gente tem que tomar cuidado pra não inverter o que é papel da sociedade e qual o papel do estado. A gente, como bloco de carnaval, pode garantir a produção da cultura popular. O que é papel do estado é garantir a estrutura. A gente não tá sendo irresponsável de dizer que vamos colocar blocos de centenas de milhares de pessoas nas ruas. Não é isso. A gente tá falando do nosso direito cultural. Os blocos têm direito à cultura, liberdade artística, de expressão, e também à manifestação pública”, afirmou.


“A gente acha que o diálogo é muito importante, mas o diálogo em que o Poder Público faça o papel do Poder Público. Nós não somos empresários do carnaval, somos defensores do nosso direito à Cultura. Os blocos não têm condições de garantir nada mais que a sua manifestação cultural, porque esse é o nosso papel”, declarou Lira Alli.

Durante a semana, em nota, a Prefeitura de São Paulo havia informado que apresentaria às entidades carnavalescas de blocos de rua “as exigências e regras da legislação municipal que normatiza a realização do carnaval de rua, como a necessidades de apoio das forças policiais, estrutura de atendimento de saúde com diferentes níveis de complexidade (chegando até à viabilização de pequenas cirurgias nos próprios locais dos desfiles); plano de adequação de trânsito e linhas de ônibus, entre outros, e o prazo necessário para o atendimento de todas as providências necessárias.



“Em todos os desfiles, é proibida a utilização de cordas, correntes, grades e outros meios de segregação do público ou que constituam áreas privadas, tais como camarotes. Não são autorizadas em logradouros públicos manifestações carnavalescas com cobrança de ingresso”, disse a nota da gestão municipal.


A Prefeitura de São Paulo também reiterou que parte das entidades que assinaram o novo manifesto para garantir os desfiles no feriado de Tiradentes já tinham deliberado voluntariamente sobre o cancelamento do carnaval de rua da capital paulista neste ano, lá no mês de janeiro. O cancelamento, segundo a gestão Nunes, não foi um adiamento dos desfiles.


“Três coletivos (Fórum de Blocos de Carnaval de Rua de São Paulo, União Blocos Carnaval do Estado de São Paulo e Comissão Feminina de Carnaval de São Paulo), responsáveis por mais de um terço dos blocos inicialmente agendados, anunciaram o cancelamento antes mesmo da Prefeitura, em janeiro, o que mostra que a percepção dessa necessidade era, não só da administração municipal, mas também da sociedade civil, devido à incerteza dos rumos da pandemia à época, com o surgimento da variante ômicron. Desde o início, foi anunciado o cancelamento do carnaval de rua para esse ano e não o adiamento dos desfiles”, declarou a nota da quarta (6).


Fonte: g1

Leia Mais ››

Nasce sobrinho de Rodrigo Mussi e irmão de ex-BBB faz post em homenagem: 'O Luca nasce, o Rodrigo renasce'

Nasceu neste sábado (9) o sobrinho de Rodrigo Mussi. Em postagem nas redes sociais, Diego Mussi publicou uma imagem do parto e fez uma homenagem ao ex-BBB.


Irmão de Rodrigo Mussi posta foto do nascimento do filho e faz uma homenagem ao irmão. — Foto: Reprodução/Instagram


"Não vejo a hora de estarmos juntos no próximo natal, com o Rafael e Rodrigo me ajudando a dar ao Luca a família que não tivemos. Amo vocês e saibam que, se depender de mim, nada de ruim acontecerá. Obrigado a todos pelo carinho, de coração! O Luca nasce, o Rodrigo renasce!", escreveu o irmão do ex-BBB.


Sobrinho de Rodrigo Mussi posta foto do nascimento do filho e faz uma homenagem ao irmão — Foto: Reprodução/Instagram


Estado de saúde

A família de Rodrigo Mussi afirmou na noite desta sexta-feira (8) que o ex-BBB já consegue respirar sozinho, mas ainda segue intubado. Ele passou mais uma cirurgia na perna na quinta-feira (7).


"Rod está com forças nos pulmões. Ou seja, já está respirando 'sozinho', sendo que o respirador está funcionando apenas como suporte no momento", disse o irmão Diogo Mussi em postagem nas redes sociais.


De acordo com a família, foi feita uma ressonância magnética pela manhã e "tudo indica" que a medula não foi afetada.


"Rod está estável, dobrando e esticando as pernas e braços, conforme vai despertando. O menino é ansioso, por isso, seu despertar deve ser mais lento", diz ainda o irmão.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Botijão de gás ficou mais barato para as distribuidoras no sábado

O preço do gás de botijão ficou mais barato para as distribuidoras a partir deste sábado (9).


Botijão de 13 kg custa R$ 113,54, em média, no país, segundo a ANP — Foto: Reprodução TV Grande Rio


A Petrobras anunciou na sexta-feira (8) a redução do preço médio de venda do GLP, que passou de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg, o equivalente a R$ 54,94 por 13kg. Com isso, a redução média deve ser de R$ 3,27 por 13 kg, ou de 5,58%.


Último reajuste

O último reajuste no preço do gás tinha sido feito no dia 11 de março. Na ocasião, o preço médio de venda do GLP às distribuidoras foi reajustado em 16,1%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg.


Dados do IBGE mostram que, nos 12 meses até março, o preço do gás de cozinha para o consumidor final acumulou alta de 29,56%.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Adolescente ataca escola pública com bombas caseiras em Saquarema, diz polícia

Um adolescente de 14 anos foi apreendido na manhã desta sexta-feira (8) depois de invadir uma escola pública de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, com bombas caseiras, segundo a Polícia Civil.


Outros materiais foram apreendidos na mochila de jovem que invadiu escola em Saquarema com bombas caseiras — Foto: Polícia Militar/Divulgação


A Prefeitura divulgou nota sobre o ocorrido. Disse que os moradores ouviram barulhos que pensavam se tratar de tiros. Logo, a Polícia Militar e a Guarda Municipal foram acionadas e encontraram o adolescente no local. Ninguém ficou ferido na ação.


De acordo com a polícia, durante o depoimento ele afirmou que era ex-aluno da escola e sofria bullying e por isso utilizou os artefatos.


Imagens vão ser analisadas para saber como ele entrou na escola. A principal suspeita é de que tenha pulado o muro.



Na mochila que estava com o jovem, ainda segundo informações do boletim de ocorrência, foram recolhidos diversos materiais, possivelmente explosivos, cacos de vidro, uma garrafa com líquido incolor, aparentando ser álcool, e uma faca.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Rodrigo Mussi está com 'força nos pulmões', e respirador funciona como suporte, diz família

A família de Rodrigo Mussi afirmou na noite desta sexta-feira (8) que o ex-BBB já consegue respirar sozinho, mas ainda segue intubado. Ele passou mais uma cirurgia na perna na quinta-feira (7).


Rodrigo Mussi — Foto: Reprodução


"Rod está com forças nos pulmões. Ou seja, já está respirando 'sozinho', sendo que o respirador está funcionando apenas como suporte no momento", disse o irmão Diogo Mussi em postagem nas redes sociais.


De acordo com a família, foi feita uma ressonância magnética pela manhã e "tudo indica" que a medula não foi afetada.


"Rod está estável, dobrando e esticando as pernas e braços, conforme vai despertando. O menino é ansioso, por isso, seu despertar deve ser mais lento", diz ainda o irmão.



Nova cirurgia na perna

Na quinta-feira (7), a família informou que Rodrigo Mussi teve uma alteração nas pupilas após passar por uma cirurgia na perna.


Ainda de acordo com parentes, a cirurgia foi feita para retirar a "gaiola" que envolve a perna direita de Rodrigo e, também, para a colocação de uma haste no osso. O irmão do ex-BBB, Diogo Mussi, disse que o ex-BBB vai passar por uma "ressonância magnética para saber se é caso cirúrgico, gravidade, se pegou a medula". Segundo ele, "tudo indica que não pegou medula".


"Ao voltar da cirurgia na perna, o Rod teve uma alteração das pupilas. Imediatamente, fez uma tomo, que não apontou qualquer alteração neurológica, graças a Deus! A ressonância ficou para amanhã, e após realizada, deve iniciar o processo de extubação, com muito cuidado. Não há mais alteração pupilar", escreveu Diogo Mussi em sua rede social.


O participante desta edição do Big Brother Brasil foi submetido a três cirurgias desde que sofreu um acidente de carro na Marginal Pinheiros, em São Paulo, no último dia 31. Ele já passou por uma operação na mesma perna e outra na cabeça.


Investigação

O delegado responsável pelo inquérito que investiga o caso afirmou nesta quarta (6) que já foram ouvidos os policiais e os socorristas que atenderam a ocorrência, além do motorista de aplicativo que dirigia o carro em que estava Mussi, e o motorista do caminhão envolvido no acidente.


“Estamos na fase de ouvir todas as pessoas que de algum modo se envolveram com a ocorrência. Também já conseguimos informações do aplicativo de transporte e [estamos] aguardando a análise dos laudos e exames que solicitamos”, afirmou o delegado Júlio César dos Santos Geraldo.


O delegado pode solicitar novos depoimentos antes de decidir se indicia ou não Kaique Reis, o motorista que conduzia o carro em que estava o ex-BBB.



Em nota, os advogados do motorista disseram que, no depoimento dado na terça (5), que durou quase duas horas, Kaique respondeu todas as perguntas e ratificou as declarações prestadas no dia do acidente.


A defesa afirmou que ele esclareceu o horário correto do início da corrida de Rodrigo Mussi, 3h15 da manhã. No boletim de ocorrência, o motorista de aplicativo havia afirmado que a corrida teve início à 1h30. O comunicado também esclareceu por que o motorista estava com o celular de Mussi.


Kaique disse que, no dia do acidente, depois de comparecer à delegacia, retornou ao local da ocorrência para buscar seus pertences e encontrou o aparelho. Ficou com ele para tentar contato com os familiares e, no período, um conhecido de Mussi teria ligado. Segundo a nota, Kaique explicou o que houve e combinou a devolução do telefone.


Depoimento do motorista


O motorista do carro por aplicativo que levava o ex-BBB Rodrigo Mussi reafirmou à polícia na terça-feira (5) que cochilou ao volante no momento do acidente. Ele também afirmou que não estava trabalhando mais horas do que deveria.


Kaique Faustino Reis compareceu pela manhã ao 51º Distrito Policial (DP) do Rio Pequeno, na Zona Oeste de São Paulo, acompanhado de dois advogados. Na saída, não falou com jornalistas, mas um dos advogados disse que tudo foi esclarecido no depoimento.


"Ele só sente pelo ocorrido, e a gente está rezando pela melhora dele [Mussi]. É isso que a gente tem a dizer agora. Está tudo esclarecido para o delegado", afirmou o defensor.


A polícia apura o caso como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (quando não há a intenção de causar o acidente).



Kaique, de 24 anos, já havia admitido inicialmente à polícia que dormiu antes de bater o automóvel na traseira do caminhão que trafegava em um acesso à Marginal Pinheiros, entre as pontes Cidade Universitária e Eusébio Matoso, na região do Butantã, Zona Oeste de São Paulo.


Ele também afirmou que pediu que Rodrigo colocasse o cinto de segurança no banco traseiro, mas que o ex-BBB não utilizou o item de segurança obrigatório.


Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que o carro bateu na traseira do caminhão. O acidente ocorreu na madrugada da última quinta-feira (31).


Logo após a batida, Kaique contou aos policiais que trabalha para três serviços de aplicativo. Ele disse que começou a jornada às 22h de quarta-feira (30) e que decidiu parar para descansar à meia-noite. Uma hora e meia depois, recebeu o chamado de Rodrigo.


"Aqui no meio da Marginal eu só vi o airbag na minha cara. Provavelmente eu devo ter dado uma cochilada, sono, alguma coisa, e infelizmente teve esse acidente", disse Kaique à TV Globo no local do acidente.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Senadores retiram assinatura, e pedido de criação da CPI do MEC perde apoio mínimo necessário



Os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Styvenson Valentim (Podemos-AC) decidiram retirar, neste sábado (9), o apoio ao requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os supostos desvios no Ministério da Educação.


Na sexta (8), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento, anunciou que o documento já reunia 27 assinaturas – número mínimo para o pedido seja formalizado.


O próprio parlamentar reconheceu, no entanto, que o apoio era frágil e havia risco de recuos. Randolfe trabalhava com a ideia de atingir 29 ou 30 assinaturas até a próxima semana, justamente para ter uma margem em relação à pressão do governo.



Com as decisões de Oriovisto e Styvenson, o documento tem agora 25 das 27 assinaturas necessárias. Sem o número mínimo, o requerimento não pode ser protocolado junto à Mesa Diretora do Senado.


Nos últimos dias, lideranças religiosas nos estados vêm pressionando os senadores a retirar ou negar apoio à criação da CPI. As denúncias divulgadas até o momento têm como peças-chave o ex-ministro da Educação e pastor evangélico Milton Ribeiro, além de outros dois pastores que estariam atuando para favorecer prefeitos na liberação de verbas.


Oriovisto confirmou ao blog que decidiu retirar a assinatura, mas negou que tenha sofrido pressão de líderes religiosos.


"Acho que esta CPI, em período eleitoral, vira palanque. Os absurdos que ocorrem no MEC e no FNDE precisam ser apurados pela PF, TCU e MP. Assim, a apuração será mais isenta e técnica. Não posso concordar que o coordenador da campanha do Lula [Randolfe] seja o presidente desta CPI", disse.


Fonte: Blog da Ana Flor

Leia Mais ››