quarta-feira, março 10, 2021

Professora da rede privada de ensino morre aos 26 anos de Covid-19 em Natal

Uma professora da rede particular de ensino de Natal morreu aos 26 anos de idade por complicações da Covid-19 em Natal. Gabriela Alves de Souza Lopes não resistiu à doença no fim da tarde de terça-feira (9) após lutar durante nove dias internada.


Leitos do Hospital João Machado, em Natal — Foto: Divulgação


Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), a professora estava internada em um leito de UTI do Hospital João Machado, na capital potiguar, onde tentava se recuperar. A jovem morava em São José de Mipibu, na região Metropolitana.


De acordo com a direção do Hospital João Machado, a professora foi internada no dia 28 de fevereiro após agravamento da doença, e morreu às 16h20 da terça-feira (9).


Em nota publicada nas redes sociais, o colégio onde a professora trabalhava, na Zona Sul de Natal, lamentou a perda e disse que ela estava afastada das atividades presenciais e on-line há 25 dias após comunicar que havia tido contato com um familiar que testou positivo para Covid-19. O colégio disse que a professora não teve contato com nenhum colaborador, aluno ou familiar durante esse período.


A escola se solidarizou com a família da professora, que era chamada entre os alunos de Teacher Gabie.


O mais recente decreto municipal permite que as escolas de ensino médio, fundamental e infantil da rede privada e as instituições de ensino superior funcionem com aulas presenciais, desde que atendidas as regras e protocolos sanitários.


Em contrapartida, o governo do Estado já havia publicado um decreto determinando a suspensão das aulas presenciais na rede privada em todo o estado, em função do agravamento da pandemia em território potiguar, com a alta de casos e a pressão sobre os leitos de UTI no estado. A taxa de ocupação no estado, segundo o Regula RN, na tarde desta quarta-feira (10) é de 94%.


Um estudo recente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte aponta que a Grande Natal é o epicentro da epidemia de Covid-19 no estado.


Fonte: G1

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RN tem 177.127 casos confirmados e 3.806 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte soma 177.127 casos de Covid-19 e desde o início da pandemia. A doença provocou a morte de 3.806 pessoas no estado. Outros 819 óbitos estão sob investigação, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta quarta-feira (10).


RN tem 177.127 casos confirmados de Covid-19 — Foto: Anastácia Vaz


Em relação ao boletim de terça-feira (9), são 1.424 novos casos e 29 mortes a mais.


O número de internados atingiu novo recorde: 946 pacientes. São 575 internados na rede pública e 371 na privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 85,8% na rede pública e segue em 100% na rede privada.


O RN tem ainda 49.674 casos suspeitos da doença e outros 376.928 descartados. O número de confirmados recuperados segue em 127.103, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", está em 113.433.


A Sesap não atualizou o número de testes de Covid-19 realizados no estados - foram 426.171 testes até o momento, sendo 227.608 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 198.563 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

177.127 casos confirmados

3.806 mortes

4.674 casos suspeitos

376.928 casos descartados

127.103 confirmados recuperados


Fonte: G1

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Com aumento de procura, Centros de Enfrentamento à Covid-19 abrem no fim de semana em Natal

A Prefeitura do Natal vai abrir os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19 durante este fim de semana. A decisão se baseou numa avaliação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) diante da demanda semanal dos casos no município.


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Centros de Enfrentamento à Covid-19 vão abrir neste fim de semana em Natal — Foto: Alex Régis


Assim, neste sábado (13) e domingo (14), ficarão abertos o Cemure, Nélio Dias e Palácio dos Esportes, atendendo a população com sintomas leves de infecção pelo coronavírus (febre, tosse, dor de cabeça, entre outros). Os centros funcionam das 8h às 16h, com triagem de enfermagem, consulta médica, dispensação de medicamentos e testagem swab com prescrição.


De segunda a sexta-feira, os Centros de Enfrentamento à Covid-19 também funcionam das 8h às 16h, em todos os dias úteis da semana.


"Essa estratégia a gente já vem adotando no Cemure conforme aumento na procura dos demais centros durante a semana, e tem dado muito certo. Ampliando esse acesso aos sábados e domingos é uma forma dos pacientes terem essa avaliação médica à disposição diariamente. Lembramos sempre que os centros são de atendimento médico e não exclusivamente de testagem", explicou o secretário de Saúde de Natal, George Antunes.


CENTRO DE ATENDIMENTO PARA ENFRENTAMENTO À COVID-19

Zona Oeste - Centro de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure), Av. Coronel Estevam, 3897 - Nossa Sra. de Nazaré.

Zona Norte - Ginásio Nélio Dias, av. Guararapes, s/n - Lagoa Azul.

Zona Leste - Palácio dos Esportes, Rua Trairi, 516 - Petrópolis.

Covid-19 no RN

Nesta terça-feira (9), o Rio Grande do Norte ultrapassou os 175 mil casos de Covid-19 desde o início da pandemia. A doença vitimou mais de 3.700 pessoas no estado. Uma criança de 6 anos morreu nesta quarta-feira (10). Outros 799 óbitos estão sob investigação.


Fonte: G1

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Após novo aumento, gasolina chega a R$ 5,89 em Natal e ultrapassa R$ 6 no interior do RN

Após a sexta alta no ano, a gasolina está custando até R$ 5,89 nos postos de Natal nesta semana. Na principal cidade da região Oeste potiguar, em Mossoró, o preço médio da gasolina já é encontrado a R$ 5,99.


Em Nata, postos tem cobrado em média até R$ 5,89 — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


Essa realidade é ainda mais pesada em alguns municípios do interior do estado, como em Guamaré, onde há postos cobrando mais de R$ 6 no preço da gasolina. Isso também foi registrado em Pau dos Ferros.


Em Guamaré, já há postos cobrando acima dos R$ 6 — Foto: Redes sociais


Recentemente, um levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado no fim de fevereiro, apontou Natal como a capital com gasolina mais cara do Nordeste e tendo a terceira mais cara do Brasil. Essa posição do ranking também já havia sido registrada no fim de janeiro para o início de fevereiro.



A Petrobras anunciou o aumento do preço da gasolina e do diesel nas refinarias para esta terça-feira (9). O preço médio de venda da gasolina passou a ser de R$ 2,84 por litro, alta de R$ 0,23 por litro (alta de 9,2%), enquanto o diesel passou a média de R$ 2,86 por litro, aumento de R$ 0,15 por litro (alta de 5,5%).


É a sexta alta do ano nos preços da gasolina, e a quinta no valor do litro do diesel. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.


Desde o início do ano, a gasolina acumula alta de 54% nas refinarias, enquanto o diesel subiu 41,6%.


Gasolina bate R$ 5,99 em Mossoró — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca


Como são formados os preços da gasolina e do diesel?

Como a Petrobras é dominante no mercado, a influência do preço da gasolina e do diesel começa com a empresa, mas também há a venda de empresas privadas. O diesel sofre ainda mais influência, por conta do peso do petróleo na composição.


Além de impostos (ICMS, PIS/Pasep e Cofins, e Cide), a diferença entre os preços das refinarias para o preço cobrado do consumidor sofre influência dos lucros do produtor ou importador, custo do etanol anidro (no caso da gasolina) e do biodiesel (no caso do diesel) e margens do distribuidor e revendedor.


Gasolina

A gasolina vendida nos postos é uma mistura entre gasolina e etanol anidro. A divisão é de 73% e 27%, respectivamente. Como o diesel, incidem os impostos e lucro de distribuição e revenda no preço final.


A maior fatia do preço da gasolina é formada por impostos. Somados, o ICMS, o PIS/Pasep e Cofins somam 44% do valor final, sendo 29% para o primeiro e 15% para os demais. O que fica para a Petrobras (a realização ) são 29% do preço final.


Na sequência, entra o etanol anidro – representa 15% do valor final. O lucro das distribuidoras e revendedoras é de 12%.


Fonte: G1

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Criança de 6 anos morre com Covid-19 em Natal

 Uma criança de 6 anos de idade morreu com Covid-19 nesta quarta-feira (10) em Natal. A menina, que morava em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana, estava internada em um hospital privado da capital potiguar desde o dia 19 de fevereiro e não resistiu a complicações causadas pela doença.


A família da menina falou à Inter TV Cabugi que ela estava intubada há alguns dias, mas não quis dar entrevistas e pediu para a identidade da criança ser preservada. A Secretaria Estadual de Saúde ainda confirmou que criança tinha obesidade e asma - comorbidades que podem agravar a doença.


A menina começou a ter sintomas no dia 15 de fevereiro e foi internada no dia 19. Desde então, seguia no hospital. "Os sinais e sintomas manifestados foram febre, tosse, dispnéia, desconforto respiratório, saturação abaixo de 95%, fadiga e dor torácica", informou a Sesap. A paciente realizou teste e tomografia, que confirmaram a doença.


De acordo com os dados levantados pelo Laboratório de Inovação em Saúde da UFRN com base nos dados da Secretaria Estadual de Saúde, 15 crianças com idades entre 0 e 14 anos faleceram com Covid-19 desde o início da pandemia no Rio Grande do Norte.


O público dessa faixa etária é o menos atingido pela doença. De acordo com os dados da saúde pública do Rio Grande do Norte, a letalidade da doença para crianças e jovens entre 0 e 19 anos é de 0,39%. No caso de adultos, a letalidade entre os que têm idade de 20 a 59 anos chega a 0,71% e para idosos, 9,58%. 72,33% dos óbitos no estado são de pessoas acima dos 60 anos.


Porém, desde o último fim de semana o número de pessoas com menos de 60 anos internadas com Covid-19 superou o de idosos em leitos de UTI com a doença.


Nesta terça-feira (9), o Rio Grande do Norte ultrapassou os 175 mil casos de Covid-19 desde o início da pandemia - são 175.703, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). A doença vitimou 3.777 pessoas no estado. Outros 799 óbitos estão sob investigação.


"A Secretaria reforça a necessidade da população manter as medidas de higiene (uso de máscara, álcool, higiene das mãos) e distanciamneto social para evitar a propagação da covid-19. Os potiguares também devem ficar atentos às informações oficiais, evitando propagar fake News", informou a pasta, em nota.


Criança estava internada em Natal (Foto: Arquivo) — Foto: Divulgação/Sesap


Fonte: G1

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Turismo do RN tem prejuízo de R$ 1,5 bilhão em um ano de pandemia, diz entidade empresarial

O turismo do Rio Grande do Norte sofreu um prejuízo de R$ 1,5 bilhão entre abril de 2020 e fevereiro deste ano. O dado foi levantado pela Câmara Empresarial do Turismo (CET), que é vinculada à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (Fecomercio).


Passeio de buggy é um dos atrativos turísticos no RN — Foto: Paulo Francisco


Entre abril de 2019 e fevereiro de 2020, houve uma arrecadação de R$ 2,5 bilhões, porém o montante apurado no mesmo período entre 2020 e 2021 foi de R$ 971 mil. Para o coordenador da CET, George Costa, são números preocupantes e que mostram a situação vivida pelo principal setor econômico do RN. “São informações reais e alarmantes”, comentou.


Outro número que mostra o impacto da pandemia no turismo potiguar é o gasto médio por dia do turista. Antes da pandemia, esse valor era de R$ 274,45. Agora, esse número é de R$ 216,41. “De uns tempos para cá, a quantidade de cancelamentos cresceu e só aumentou o prejuízo acumulado”, disse Costa.


Para o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN), Habib Chalita, o turismo do estado como um todo tem sido muito atingido pela pandemia.


“São prejuízos incalculáveis. Empresas fechando, funcionários demitidos, crise. É preciso que o poder público tenha iniciativa com aqueles que tanto contribuem para a economia”, afirmou.


Os representantes do setor afirmam que têm buscado soluções para reerguer o turismo potiguar diante de um quadro tão grave e que já completa um ano sem qualquer solução concreta para o segmento. “É necessário algo urgente sob o risco de termos o principal potencial econômico do estado arruinado”, concluiu Chalita.


Fonte: G1

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Brasil registra 2.349 mortes em 24 horas, novo recorde desde início da pandemia; média móvel também aumenta



O país registrou 2.349 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas -- o maior número desde o começo da pandemia -- e totalizou nesta quarta-feira (10) 270.917 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.645, também um recorde. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de 43%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.


É o que mostra novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quarta-feira.


Na terça-feira, Goiás não tinha divulgado seu total de mortes, o que elevou a soma do estado hoje. Nesta quarta, o Distrito Federal não divulgou seus números de mortes e de casos.


Também já são 49 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 13 dias acima de 1,1 mil, e pelo décimo primeiro dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram 12 recordes seguidos de 27 de fevereiro até aqui.


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Quinta-feira (4): 1.361 (recorde)

Sexta-feira (5): 1.423 (recorde)

Sábado (6): 1.455 (recorde)

Domingo (7): 1.497 (recorde)

Segunda-feira (8): 1.540 (recorde)

Terça-feira (9): 1.572 (recorde)

Quarta-feira (10): 1.645 (recorde)

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 11.205.972 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 80.955 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 69.107 novos diagnósticos por dia -- a maior média de casos desde o começo da pandemia. Isso representa uma variação de 32% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.


Vinte e dois estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, ES, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, PA, RO, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE.


Fonte: G1

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Butantan diz que CoronaVac é eficaz contra as três variantes do coronavírus em circulação no país

O governador João Doria (PSDB) disse nesta quarta-feira (10) que a vacina CoronaVac é eficaz contra as três variantes do coronavírus - a britânica (B.1.1.7), a brasileira (B.1.1.28) e a sul-africana (B.1.351) - em circulação no Brasil.


Detalhe de ampolas da CoronaVac, vacina contra covid-19 desenvolvida pelo Butantan, durante a vacinação de idosos na Zona Oeste do Recife, nesta segunda-feira (8). — Foto: ANDRE OCCENSTEIN/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO


De acordo com Doria, a eficácia da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac foi verificada em um estudo preliminar feito em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). O governo de São Paulo, no entanto, não apresentou detalhes da pesquisa científica em coletiva de imprensa.


"Uma nova pesquisa comprova que a vacina do Butantan é eficaz contra as novas cepas do coronavírus. Essa é uma excepcional notícia. Essa pesquisa do Butantan feita em parceria com a USP comprovou que essa vacina é eficaz contra as três variantes do coronavírus em circulação no Brasil", disse Doria aos jornalistas.

Segundo o diretor do instituto, Dimas Covas, a vacina CoronaVac é eficaz contra as três principais variantes do Sars-Cov-2 que circulam no país. Ele explicou ainda que a variante P.1, que é originária de Manaus e é considerada mais perigosa, é derivada da B.1.1.28, na qual foi verificada a eficácia da Coronavac.


"Estamos diante de uma vacina que é efetiva em proteção contra essas variantes que estão circulando neste momento", disse Dimas Covas.


De acordo com o diretor, a P.1 já pode ser a principal cepa em diversos municípios do país. A análise foi feita com base nos vírus em circulação na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, que é objeto de um estudo do Butantan.


"Em Serrana, desde junho de 2020 nós fizemos um acompanhamento até hoje, e aí vimos que já em dezembro de 2020 apareceu já alguma coisa diferente em termos de mudança do vírus. Em dezembro apareceu a P.2 [derivada da cepa brasileira B.1.1.28], a primeira variante de importância. Em janeiro, essa variante P.2 já era a predominante. Agora, em janeiro e fevereiro, já passou a ser predominante a P.1, a mais agressiva. E isso pode estar acontecendo em outros municípios", completou.


Estudo científico

A pesquisa sobre a CoronaVac foi conduzida pelo Instituto Butantan, responsável pelo estudo clínico da vacina e pela etapa final de produção do imunizante no país, em parceria com pesquisadores da USP.


Segundo o governo, os dados incluíram amostras de 35 participantes vacinados na Fase III. "O estudo completo inclui um número maior de amostras, que já estão em análise. Os resultados completos serão divulgados posteriormente", disse o governo de São Paulo em comunicado oficial.


Linha de produção da CoronaVac, no Instituto Butantan, em SP — Foto: Amanda Perobelli/Reuters


Ainda segundo o comunicado, nos testes realizados pelo Instituto Butantan foram utilizados os soros das pessoas vacinadas, colhidos por meio de exame de sangue, para verificar a eficácia dos anticorpos gerados no combate às variantes.


"As amostras são colocadas em um cultivo de células e, posteriormente, infectadas com as variantes. A neutralização consiste em testar se os anticorpos gerados em decorrência da vacina vão neutralizar, ou seja, combater o vírus nesse cultivo", disse o governo estadual.


Novos lotes de vacinas


O instituto trabalha em uma operação intensa para conseguir acelerar a entrega das vacinas ao governo federal.


Na semana passada, um novo lote com 8 mil litros de insumo da vacina CoronaVac chegou a São Paulo.


A estimativa do Instituto Butantan é a de produzir até 14 milhões de doses a partir da matéria-prima e iniciar a distribuição ao Programa Nacional de Imunização até o final de março.


Fonte: G1

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Danilo do Mercado, vereador de Duque de Caxias, RJ, é morto a tiros junto com filho

O vereador de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, Danilo Francisco da Silva (MDB), o Danilo do Mercado, e o filho dele, Gabriel da Silva, de 25 anos, foram encontrados mortos nesta quarta-feira (10).


Danilo do Mercado com o filho — Foto: Reprodução/Instagram


Segundo informações do partido do vereador, o assassinato a tiros aconteceu na Praça Jardim Primavera, em Caxias. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) também confirmou a ocorrência e abriu um inquérito para investigar o caso.


Também de acordo com a Polícia Civil, Danilo do Mercado era investigado em inquéritos que apuravam mortes, formação de milícia e grupo de extermínio, grilagem de terras, extorsão e ameaça.


Vereador Danilo do Mercado — Foto: Divulgação


Câmara divulga nota de pesar

Em nota, a Câmara de Vereadores de Caxias comunicou a morte de Danilo e disse que o político "deixa como legado uma belíssima trajetória, marcada pelo respeito ao próximo, amor e dedicação ao trabalho e à família".


"Pedimos a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos neste momento de dor", diz o texto.


Prefeitura presta condolências

A Prefeitura de Duque de Caxias também divulgou uma nota se solidarizando com os familiares e amigos do vereador.


"A Administração Municipal presta sinceras condolências por tão prematura e grande perda. Rogamos a Deus conforto espiritual a toda família neste momento de imensa dor e tristeza", informou o município.


Fonte: G1

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Desemprego bate recorde em 20 estados brasileiros em 2020, diz IBGE

Os impactos negativos da pandemia do coronavírus sobre o mercado de trabalho levaram 20 estados brasileiros a registrarem recorde da taxa média de desemprego em 2020. É o que apontam os dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Foto registrada em 25 de março de 2020 mostra mulher caminhando no centro de Madureira, na Zona Norte do Rio, com comércio fechado — Foto: Marcos Serra Lima/G1


Os resultados regionais acompanharam a média nacional. Conforme divulgado pelo IBGE na última semana de fevereiro, a taxa média anual de desemprego do país em 2020 foi de 13,5%, a maior de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).


As maiores taxas foram registradas em estados do Nordeste e as menores, no Sul. Somente em sete estados a taxa de desemprego média do ano não bateu recorde. São eles: Pará, Amapá, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Espírito Santo, e Santa Catarina.


Somente sete estados não registraram taxa de desemprego recorde em 2020, segundo o IBGE — Foto: Economia/G1


Dentre os 20 estados que registraram recorde, 12 tiveram taxa superior à média nacional. Os estados nos quais a taxa foi menor que a média do país são: Rondônia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.


A pesquisa mostrou, também, que:


Em 15 estados, mais da metade da população estava desempregada;

RJ foi o único estado fora do Norte e Nordeste com menos da metade da população ocupada;

Queda disseminada da informalidade pelo país puxou alta do desemprego;

No 4º trimestre, desemprego caiu em apenas cinco estados;

Desemprego foi maior entre mulheres, jovens, pretos e pardos;

Bahia tinha o maior número de desalentados do país;

Piauí teve a maior taxa de trabalhadores subutilizados; Santa Catarina, a menor;

Amapá tinha a maior proporção de trabalhadores por conta própria; DF, a menor;

Maranhão tinha o menor percentual de carteira assinada; Santa Catarina, o maior;

Rendimento médio caiu no Sudeste e Nordeste no 4º trimestre.



Menos da metade da população ocupada

Em 15 estados, a maioria do Norte e Nordeste, o nível de ocupação ficou abaixo de 50% em 2020. Isso significa que menos da metade da população em idade de trabalhar nestes estados estava ocupada no ano. Na média nacional, foi a primeira vez que isso aconteceu.


O nível de ocupação mais baixo foi registrado em Alagoas. O Rio de Janeiro foi o único estado fora do Norte e Nordeste onde o nível de ocupação ficou abaixo de 50%.


Na maioria dos estados, mais da metade da população em idade de trabalhar estava desempregada em 2020 — Foto: Economia/G1


De acordo com o IBGE, a população ocupada em todo país foi reduzida em cerca de 7,3 milhões de pessoas na comparação com 2019. São Paulo foi o estado com o maior contingente de trabalhadores perdidos - quase 2 milhões (1.994 milhão) em um ano. Em seguida, vem Minas Gerais, com 820 mil a menos, e Bahia, com redução de 626 mil ocupados no período.


Queda da informalidade reduziu a ocupação no país

O IBGE destacou que a crise no mercado de trabalho afetou, inclusive, o trabalho informal no país, considerado a porta de mais fácil acesso à ocupação. E foi a queda do número de trabalhadores informais a principal responsável pelos recordes da taxa de desemprego e baixo nível de ocupação.


“A queda da informalidade não está relacionada a mais trabalhadores formais no mercado. Está relacionada ao fato de trabalhadores informais terem perdido sua ocupação ao longo do ano”, explicou Adriana Beringuy.

São considerados trabalhadores informais, segundo o IBGE, aqueles ocupados sem carteira, os trabalhadores domésticos sem carteira, os empregadores sem CNPJ, os que trabalham por conta própria sem CNPJ e os trabalhador familiar auxiliar.


O levantamento mostrou que a taxa média de informalidade do país caiu 41,1% em 2019 para 38,7% em 2020.


Entre os estados, 19 superaram a média nacional - variou de 39,1%, em Goiás, até 59,6% no Pará. Em sete desses estados, a taxa ultrapassou 50%.


Apenas São Paulo (29,6%), Distrito Federal (28,2%) e Santa Catarina (26,8%) tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%.


No 4º trimestre, apenas cinco estados registraram queda do desemprego

Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 14,6% para 13,9% na passagem do terceiro para o quarto trimestre. Entre os estados, no entanto, essa redução foi observada em apenas cinco: Minas Gerias, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão e Roraima.


“Em alguns outros estados, embora tenha havido uma tendência de redução da taxa, ela não foi significativa estatisticamente. A realidade da grande maioria dos estados brasileiros é de taxas bem maiores do que era um ano atrás”, afirmou a analista da pesquisa Adriana Beringuy.

Desemprego maior entre mulheres, jovens e pretos e pardos

No último trimestre de 2020, o desemprego atingia mais as mulheres, os jovens e os pretos e pardos, segundo o IBGE.


A taxa de desemprego entre os homens foi de 11,9%, enquanto entre as mulheres ela chegou a 16,4% - uma diferença de 4,5 pontos percentuais (p.p.) - e ficou acima da média nacional.


Entre as pessoas autodeclaradas pretas, a taxa foi de 17,2%, enquanto a dos pardos foi de 15,8%, ambas acima da média nacional. Já entre os brancos a taxa foi de 11,5%.


Ao analisar a população desempregada por faixa etária, o IBGE identificou que a taxa foi maior entre os mais jovens. Para o grupo de 14 a 17 anos de idade, ela foi de 42,7%, para o de 18 a 24 anos, de 29,8%, e para o de 25 a 39 anos, de 13,9%.


O desemprego também foi maior entre as pessoas com ensino médio incompleto, cuja taxa de desemprego foi de 23,7%, superior à dos demais níveis de instrução. Entre pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 16,9%, mais que o dobro da verificada entre aqueles com nível superior completo, de 6,9%.


Rendimento médio cai no Sudeste e Nordeste

Ainda de acordo com a pesquisa, na passagem do 3º para o 4º trimestre foi observada queda do rendimento médio real dos trabalhadores nas Regiões Sudeste e Nordeste de, respectivamente, 5,3% e 3,7%. Nas demais regiões, o indicador ficou estável.


Na média nacional, a redução foi de 4,2% no período, passando de R$ 2.616 para R$ 2.507. No Sudeste e Nordeste o rendimento médio no 4º trimestre foi, respectivamente, de R$ 2.903 e R$ 1.683.


Já a massa de rendimento médio real de todos os trabalhos foi estimada em R$ 210,7 bilhões, ficando estável em relação ao 3º trimestre, quando foi estimada em R$ 210,3 bilhões.


Desalento maior na Bahia

Conforme divulgado anteriormente pelo IBGE, o país encerrou o 4° trimestre de 2020 com cerca de 5,8 milhões de pessoas desalentadas, que são aquelas que desistiram de procurar emprego, embora tivessem condições de assumir um trabalho caso surgisse uma oportunidade. O maior número de pessoas nesta condição estava na Bahia - 813 mil desalentados, o que corresponde a 14% de todo o contingente em desalento no país.


Na média nacional, o percentual de desalentados em relação à força de trabalho foi de 5,5%. No Maranhão e Alagoas, essa proporção mais que triplicava - 20,7% e 18,4%, respectivamente. Já os menores percentuais foram registrados por Mato Grosso (1,4%), Santa Catarina e Distrito Federal (ambos com 1,5%).


Menos carteira assinada no MA, e mais conta própria no AP

Ao analisar regionalmente a condição da ocupação, o IBGE identificou que, no 4º trimestre, as Regiões Nordeste (59,6%) e Norte (58,2%) apresentaram as menores taxas de carteira de trabalho assinada – na média nacional, essa taxa foi de 75%.


Entre os estados, o Maranhão foi o que registrou a menor taxa, de 48,5%, seguido pelo Pará (51,4%) e Piauí (52,0%). Já os maiores percentuais de carteira assinada foram observados em Santa Catarina (87,9%), Paraná (85,3%) e Rio Grande do Sul (83,9%).


Já os trabalhadores por conta própria em todo o país representavam 27% do total de ocupados. Os maiores percentuais de pessoas nesta condição de ocupação foram registrados nas regiões Norte (32,3%) e Nordeste (31,0%).


Entre os estados, o Amapá foi o que apresentou o maior percentual de conta própria (36,7%) seguido por Maranhão (34,3%) e Amazonas (34,2%).


Os menores percentuais de conta própria estavam no Distrito Federal (20,0%), São Paulo (23,2%), Alagoas (23,8%) e Mato Grosso do Sul (23,9%), sendo que os dois últimos foram os únicas com percentual abaixo de 25%.


Fonte: G1

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Ônibus sai da pista, cai em ribanceira e passageiros ficam levemente feridos na BR-356, no RJ

Um ônibus caiu em uma ribanceira às margens da BR-356 na altura do km 61, entre Italva e Itaperuna, no Noroeste Fluminense. O acidente aconteceu na noite desta terça-feira (9), após o motorista perder o controle do veículo. Segundo a PRF, ninguém ficou gravemente ferido.


Ônibus sai da pista e cai em ribanceira na BR-356, entre Italva e Itaperuna, no RJ — Foto: Italva em Foco


O ônibus fazia o trajeto Campos x Itaperuna. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o ônibus tinha 11 ocupantes. O veículo não chegou a tombar.


O Corpo de Bombeiros informou ao G1 que foi acionado por volta das 19h para o local.


Bombeiros levaram duas mulheres para o pronto-socorro municipal de Italva, no RJ — Foto: Italva em Foco


Segundo a corporação, duas mulheres, uma de 25 anos a outra de 54, foram levadas pelos bombeiros para o pronto-socorro municipal de Italva. De acordo com a direção da unidade, as pacientes foram atendidas e liberadas.


Os bombeiros precisaram usar uma corda para descer até o local onde o ônibus parou.


A PRF informou que chovia no momento do acidente e o acidente possivelmente ocorreu devido à pista escorregadia.


As causas oficiais do acidente ainda são investigadas.


Fonte: G1

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Polícia Civil recebe denúncias de fraude na vacinação contra a Covid em 14 unidades de saúde

Desde que a vacinação contra a Covid-19 começou no estado do Rio, há cerca de 1 mês e meio, a Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro recebeu denúncias de fraude na vacinação contra a Covid-19 em 14 unidades de saúde, entre municipais e estaduais.


Pelo menos 16 pessoas já foram ouvidas em duas investigações: uma envolvendo funcionários de uma concessionária que trabalha nos cemitérios do Rio e outra sobre as vacinas em um hospital em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.


Entre os crimes investigados, estão: peculato (envolvimento de agentes públicos no desvio das vacinas), infração de medida sanitária, por descumprir regras de vacinação durante a pandemia, além de falsidade ideológica.


Fachada do Hospital Azevedo Lima, em Niterói; unidade é administrada pela Organização Social Instituto Sócrates Guanaes — Foto: Reprodução/TV Globo


Em Niterói, o caso no Hospital Estadual Azevedo Lima chamou primeiramente a atenção pela vacinação de uma jovem de 20 anos e outro de 16 contra a Covid-19 juntamente com funcionários. Ambos são filhos de uma funcionária da unidade e, segundo a polícia, enteados de outro diretor técnico. Os dois foram afastados após o caso ser revelado.


Porém, a Polícia Civil investiga o que aconteceu para que, entre 1,2 mil vacinados na unidade, houvesse “fura-filas” fora dos grupos prioritários.


“A delegacia está investigando quem autorizou a passar as doses para o pessoal do setor administrativo”, afirmou o delegado titular da Delegacia, Thales Nogueira.


No final de fevereiro, mesmo após a operação, a Secretaria de Saúde renovou um contrato de R$ 153 milhões para a gestão do Hospital Azevedo Lima pela Organização Social Instituto Sócrates Guanaes. A minuta do contrato, uma espécie de rascunho, foi feita horas após a operação contra a OS, como noticiou o G1.


Na unidade, foram encontradas 26 irregularidades, segundo documento da SES obtido pelo G1. Entre elas, estão:


aparelho de raio-x inoperante

déficit de cadeira de rodas

funcionários sem crachá

estoque de alimentos não refrigerado

ponto biométrico inoperante

macas e equipamentos enferrujados nas salas amarela e vermelha

camas e suportes para medicação com problemas no CTI adulto

aparelho de endoscopia em manutenção

duas salas inoperantes no centro cirúrgico

ultrassom da UTI neonatal em manutenção

alojamento de funcionários com problemas

infiltrações

Diretor se justifica

Rogério Casimiro, diretor técnico do hospital afastado pela Secretaria Estadual de Saúde, enviou uma carta ao secretário de Saúde, Carlos Alberto Chaves, e em um dos trechos explicou a decisão de vacinar profissionais e estagiários de outros setores da unidade. O documento foi obtido pelo G1.


Segundo ele, a decisão foi tomada depois que muitos dos profissionais que trabalhavam na unidade comunicaram que já tinham sido imunizados contra a doença. Com doses da vacina sobrando, Casimiro autorizou a vacinação.


Ele ainda cita, no documento, os nomes de seis pessoas que foram vacinadas fora do grupo prioritário, incluindo três dirigentes da OS Instituto Sócrates Guanaes, o gerente de um banco que funciona no hospital, além de um chefe de gabinete e uma diretora executiva do hospital Azevedo Lima.


“Tal ação estava alicerçada na premissa da SES/RJ que preconiza vacinar os profissionais envolvidos na operação de hospital que atende e interna pacientes de Covid”, escreveu.

Entre os seis nomes citados, cinco já foram ouvidos pela delegacia.


Em depoimentos no inquérito que investiga a vacinação no hospital Azevedo Lima, a responsabilidade sobre as fraudes foi colocada sobre o diretor afastado.


Na carta, ele se defende e diz que, quando viu nomes inseridos manualmente na lista de vacinação e soube que não estava sendo exigido um documento de identificação no momento da vacinação, avisou para o corpo técnico do hospital.


Ele disse ainda que solicitou a abertura de um procedimento administrativo ao saber da vacinação dos dois jovens de 20 e 16 na fila de vacinação, mas que a OS decidiu por não abrir uma investigação. Casimiro ainda negou que os dois jovens que furaram a fila de vacinação sejam seus enteados.



Funcionários administrativos vacinados

O esquema de fraude na vacinação envolvendo a Rio Pax vem sendo investigado pela polícia desde o mês de fevereiro. O G1 revelou que um ofício genérico foi oferecido, incluindo pessoas fora do grupo prioritário, que deveria ser formado por funcionários com contato direto com cadáveres possivelmente infectados com a Covid-19.


“Seis pessoas já foram ouvidas”, disse o delegado Thales Nogueira.


A Polícia Civil recebeu 78 ofícios de vacinação de apenas um posto de saúde, no Centro Municipal de Saúde Maria Augusta Estrella, em Vila Isabel.


Posteriormente, a delegacia teve acesso a uma planilha com 120 nomes, e investiga agora em que outras unidades de saúde houve a imunização de funcionários da concessionária.


Documento pede vacinação para funcionários da Rio Pax com justificativa de remoção e contato com corpos infectados com a Covid-19 — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal


O ofício da Rio Pax pede a vacinação do funcionário, terminando o texto com a justificativa: "Estando assim, exposto na linha de frente da covid-19, com o transporte e remoção de corpos infectados, aumentando gravemente o risco de infecção".


O documento é assinado pelo Gerente de Recursos Humanos da concessionária.


Segundo a Prefeitura, apenas agentes funerários que tenham contato com cadáveres contaminados pelo coronavírus poderiam receber as doses da vacina.


Porém, entre os funcionários vacinados, estão um gerente executivo, advogados e dirigentes do setor comercial da empresa, que não possuem contato direto com transporte ou remoção de corpos. A Rio Pax afirma que seguiu uma orientação da própria Prefeitura do Rio para fazer a imunização.



Sindicância

A Secretaria Municpal de Saúde diz que a sindicância aberta para apurar os fatos segue em curso. A pasta acrescenta que a direção da unidade onde os funcionários da Rio Pax se vacinaram também está colaborando com a investigação da polícia, fornecendo todos os documentos e informações solicitados.


A secretaria diz ainda que os funcionários da Rio Pax se apresentaram para tomar a vacina portando declaração assinada pela gerente de RH da empresa, informando que tinham contato com cadáveres infectados, o que os qualificaria dentro do grupo prioritário para a vacinação.


"A vacinação foi suspensa quando a equipe da unidade de saúde percebeu incoerências entre as informações que constavam nas declarações com as prestadas pelos funcionários", acrescenta a secretaria.


O que diz a secretaria estadual

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização (CAF) produziu um relatório sobre a visita no Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL) para esclarecer as denúncias. A SES também enviou à Organização Social (OS) um ofício com questionamentos a respeito destas denúncias. Segundo eles, as perguntas não foram respondidas dentro do prazo estabelecido.


A secretaria disse também que será aberto um processo sancionatório.


"A SES ressalta que a CAF produz relatórios mensais de acompanhamento e fiscalização. A SES esclarece também que não renovou, mas realizou uma prorrogação do contrato com o Instituto Sócrates Guanaes. O contrato será interrompido com a conclusão do processo regular de licitação", disse a secretaria.


Fonte: G1

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Raio atinge pista do aeroporto de Cumbica

Um raio atingiu a pista do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na tarde de segunda-feira (8), quando fortes chuvas atingiram a região metropolitana. Segundo o Gru Airport, concessionária que administra o terminal, o incidente ocorreu entre 15h38 e 16h.


A pista é de asfalto, e o raio provocou grande dano, destruindo o revestimento no local (veja imagem abaixo). O vídeo foi divulgado originalmente pelo canal do Youtube Golf Oscar Romeu.


Uma equipe de pavimentação foi acionada para verificar as condições da pista e fazer um reparo de emergência.


A concessionária informou que "o incidente não impactou as atividades e as operações do aeroporto".


Estrago em pista do Aeroporto de Cumbica (SP) provocado pela queda de um raio — Foto: Arquivo Pessoal


No momento em que o raio atingiu a pista auxiliar do terminal, denominada de 09R/27L, não havia nenhuma aeronave próxima. A pista 09R tem 3 mil metros de comprimento e, por ser menor que a principal, com 3.700 metros de extensão, é usada mais para pousos.


O Gru Airport informou que o terminal aeroviário possui para-raios, mas que a pista não pode ter obstáculos, para não provocar acidentes.


Vídeo divulgado nas redes sociais mostra um raio atingindo a pista principal do aeroporto de Cumbica — Foto: Reprodução


Fonte: G1

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Ministério da Saúde admite que campanha de vacinação pode parar e pede ajuda à China



O Ministério da Saúde enviou nesta segunda-feira (8) um ofício à embaixada da China no Brasil pedindo ajuda para a compra de 30 milhões de doses da vacina da farmacêutica chinesa Sinopharm.


No documento, o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, afirma que o Brasil corre o risco de paralisar a vacinação contra a Covid em razão da escassez de doses de vacina.


"A campanha nacional de imunização, contudo, corre risco de ser interrompida por falta de doses, dada a escassez da oferta internacional. Por conta disso, o Ministério da Saúde vem buscando estabelecer contato com novos fornecedores, em especial a Sinopharm, cuja vacina é de comprovada eficácia contra a Covid-19", escreveu Franco no ofício.


O documento obtido pela TV Globo foi enviado ao embaixador da China no Brasil Yang Wanming, com quem integrantes do governo brasileiro e da família do presidente Jair Bolsonaro já protagonizaram conflitos.


Em outubro, Bolsonaro afirmou: "Não compraremos a vacina da China", desautorizando o ministro Eduardo Pazuello, que havia negociado a aquisição de 46 milhões de doses da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o instituto Butantan, de São Paulo.


Em março, um dos filhos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), culpou a China pela disseminação do coronavírus. Na ocasião, a embaixada chinesa reagiu ao responder ao deputado: "As suas palavras são extremamente irresponsáveis e nos soam familiares. Não deixam de ser uma imitação dos seus queridos amigos. Ao voltar de Miami, contraiu, infelizmente, vírus mental que está infectando a amizade entre os nossos povos", publicou a embaixada em uma rede social.


Em novembro, Eduardo Bolsonaro hostilizou a China devido à tecnologia 5G, a internet móvel de quinta geração, cujo leilão está previsto para este ano. O filho do presidente escreveu em uma rede social (e depois apagou): “Aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”. A embaixada da China repudiou.


Variante do Amazonas

No ofício enviado à embaixada chinesa, Elcio Franco afirma que o Brasil tem ciência de que precisa frear a variante do novo coronavírus identificada inicialmente no Amazonas, que vem demonstrando maior capacidade de transmissão.


"O Ministério da Saúde está ciente da importância de conter essa cepa e de impedir que se espalhe pelo mundo, recrudescendo a pandemia", afirmou o secretário.


Franco diz no ofício que a principal medida da pasta para conter a variante é a campanha de vacinação.


Câmara

Nesta terça, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), aliado do presidente Jair Bolsonaro, também recorreu à China com pedido de ajuda para incrementar a vacinação no Brasil.


Em carta ao embaixador chinês, Lira pediu um "olhar solidário" para ajudar o Brasil a superar a epidemia.


Fonte: G1

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