segunda-feira, novembro 21, 2022

Pesquisadores de laboratório da UFRN apresentam ferramentas para combate à corrupção no SUS

No Encontro Nacional de Auditores do SUS do Sistema Nacional de Auditoria (EnaudSUS 2022), pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) apresentaram ferramentas tecnológicas que contribuem para um maior rastreio dos gastos no Sistema Único de Saúde. O diretor executivo do LAIS, Ricardo Valentim, destacou parcerias em desenvolvimento. “As ferramentas que estamos desenvolvendo visam facilitar o trabalho dos auditores e apoiar os bons gestores públicos, emitindo alertas para suspeitas de fraude e, assim, possibilitando o combate à corrupção”, enfatizou Valentim.


O LAIS integrou a programação com a participação em duas mesas redondas


As parcerias em questão foram firmadas com a Auditoria-Geral do Sistema Único de Saúde (AudSUS). Os detalhes foram repassados a auditores que atuam no Sistema Único de Saúde, em todo o Brasil, que se reuniram em Brasília/DF, nos dias 17 e 18 de novembro, durante o EnaudSUS 2022. O evento objetivou a discussão de novas tendências e projetos de inovação que vão contribuir com o aprimoramento da auditoria nas unidades federativas. 


Ao todo, cerca de 300 profissionais da área compareceram ao evento. O LAIS/UFRN integrou a programação com a participação em duas mesas redondas. Ricardo Valentim falou sobre as parcerias do LAIS, dando destaque ao desenvolvimento de plataformas que contribuem para um maior rastreio dos gastos no Sistema Único de Saúde. 


Além dele, o pesquisador Rodrigo Silva apresentou detalhes sobre uma ferramenta que atua na descoberta de distorções na compra de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) pelo SUS. “Há uma quantidade imensa de informações que devem ser analisadas pelos auditores, com os motores de base de dados, em pouco tempo, conseguimos reunir tudo isso e criar alertas”, destacou o pesquisador do LAIS/UFRN ao se referir ao papel da Inteligência Artificial no processo de auditoria.


Para o auditor-geral do SUS, Cláudio Costa, “a academia é parte fundamental para nós desenvolvermos uma nova auditoria, somente com pesquisa é que nós poderemos trazer novas funcionalidades, novos mecanismos para auditar no SUS e dar mais efetividade a esse trabalho”. Segundo o secretário executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, além de sistemas inteligentes que garantam a eficácia do SUS “é preciso investir em qualificação profissional, principalmente para os profissionais da Atenção Básica em Saúde para resolver, na ponta, no mínimo, 80% das demandas do SUS”.


De acordo com o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Marcelo Aragão, unir qualificação profissional e tecnologia é o caminho para garantir um bom desempenho no trabalho de auditoria: “nós temos de investir em ferramentas tecnológicas, o uso de TI, para ter mais efetividade na nossa atuação”.


Fonte: Tribuna do Norte

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Quatro deputados eleitos no RN gastaram mais que média nacional

Os deputados federais eleitos do Brasil gastaram, neste ano, 40% mais do que os colegas que conseguiram uma cadeira na disputa de 2018, já descontada a inflação do período. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na eleição de outubro passado os parlamentares investiram em média R$ 1,8 milhão para se eleger, ante R$ 1,3 milhão de quatro anos atrás. No Rio Grande do Norte, quatro dos oito eleitos gastaram mais do que a média nacional dos vencedores.


Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil


Os valores totais de despesas declarados pelos deputados federais eleitos ao TSE variam de R$ 64 mil a R$ 3,4 milhões. A campanha que mais gastou - os R$ 3,4 milhões acima - foi a do paulista Arnaldo Jardim (Cidadania), reeleito com 113.462 votos válidos. Ele foi seguido de dois parlamentares do União Brasil: Fábio Garcia (MT), ex-senador que investiu R$ 3,3 milhões, e Mendonça Filho (PE), ex-ministro e ex-deputado federal, com R$ 3, 2 milhões.


No Rio Grande do Norte, os maiores gastos entre os eleitos foram de Paulinho Freire (PL), com R$3.321.888,40 efetivamente pagos; Benes Leocádio (União Brasil), com R$3.104.717,66; Natália Bonavides (PT), R$2.451.629,56; e João Maia (PL), que gastou R$ 2.310.487,78. Por outro lado, o menor valor pago foi de Sargento Gonçalves (PL), com R$ 108.399,65 efetivamente pagos, de acordo com dados da Justiça Eleitoral. General Girão (PL) gastou R$1.840.040,06, Robinson Faria (PL) usou R$ 1.779.528,15, e Fernando Mineiro (PT) teve gastos de R$ 904.605,27.


Para o professor de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Bruno Schaefer, um dos motivos para o crescimento das despesas pode ser o aumento do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), conhecido como fundo eleitoral que saltou de R$ 1,7 bilhão em 2018 (valor nominal) para R$ 4,9 bilhões em 2022. "O incremento das despesas de campanha pode ser entendido pelo aumento do fundo eleitoral entre as eleições".


Schaefer afirmou ainda que uma eleição competitiva, como foi o caso dessa, pode também incitar um maior gasto para conseguir se eleger.


Segundo dados do TSE, as receitas de campanha declaradas pelos deputados federais eleitos mostram que 77,6% dos valores arrecadados vieram do fundo eleitoral, enquanto 16,8% são de outros recursos, como doações de pessoas físicas e dos próprios candidatos. Os valores originários do Fundo Partidário representam 5,6% de todo o montante das receitas.


O aumento do valor das campanhas também pode ser explicado por um fator institucional que tornou mais acirrada a disputa: cláusula de barreira. A norma exige que os partidos atinjam um número mínimo de parlamentares eleitos para ter acesso ao ao Fundo Partidário e ao fundo eleitoral.


"Esse tipo de medida fortaleceu também a Câmara dos Deputados, porque colocou os olhos dos partidos mais sobre esse tipo de cargo, já que os votos na Casa têm implicações para a manutenção do recebimento do recurso e sua quantidade", disse Graziella Testa, cientista política e professora da FGV.


Reeleição é mais cara em todos os estados do país

Os valores investidos pelos candidatos foram diferentes entre os que concorreram pela reeleição e os que não tinham mandato. Neste ano, quem buscava a recondução ao cargo desembolsou R$ 2,1 milhões, ante R$ 1,5 milhão dos novatos.


O cientista político Rodrigo Prando, professor do Mackenzie, explicou que essa diferença nas despesas é esperada, pois os parlamentares que buscam reeleição têm uma influência que pode lhes render investimento da sigla, algo que é mais difícil para os iniciantes. "A manutenção do poder é fundamental tanto quanto a conquista. Primeiro, você conquista o poder e depois você luta pela manutenção", afirmou. "Quem conquista o poder tem de mantê-lo e a manutenção custa mais caro. Os iniciantes têm barreiras a serem transpostas e os outros, não, pois possuem força política para trazer mais recursos dentro do partido ou indiretamente."


Para 2023, a Câmara dos Deputados terá 55% dos parlamentares reeleitos.


Mesmo com o aumento do peso das mídias digitais nas campanhas eleitorais, a maior despesa das campanhas dos candidatos eleitos foi com a produção de programas de rádio, televisão e vídeo, com gasto médio de R$ 34 mil. As despesas com impulsionamento e criação de páginas na internet ficaram em torno de R$ 12 mil cada uma.


Os deputados eleitos também investiram nos métodos de comunicação mais tradicionais para alcançar o eleitor. Os gastos médios com publicidade de carros de som e produção de jingles, vinhetas e slogans ficaram entre R$ 10 mil e R$ 9 mil, respectivamente. A produção de materiais impressos custou, em média, R$ 6 mil para os parlamentares, enquanto os investimentos em adesivos ficaram, em média, em R$ 5 mil. Na publicidade em jornais e revistas, houve um desembolso de R$ 3 mil.


Diferenças regionais

Os valores para se eleger para a Câmara se alteram também conforme o Estado. Para conquistar um mandato pelo Paraná, por exemplo, o candidato precisou investir, em média, R$ 2,2 milhões maior valor dentre as federações. Na outra ponta do ranking está o Amapá, Estado que teve o menor valor médio, de R$ 678 mil. No Rio Grande do Norte, a média foi de R$ 1,9 milhão.

Nos três Estados com maior eleitorado e mais cadeiras na Casa, os investimentos para se eleger foram altos.


Em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do País, com 16,2 milhões de eleitores, a disputa por uma cadeira custou, em média, R$ 2 milhões. Em São Paulo, Estado com mais eleitores (34,6 milhões), o valor chegou a R$ 1,9 milhão. No Estado do Rio, com 12,8 milhões de eleitores, a despesa média do candidato eleito a uma vaga na Câmara foi de R$ 1,6 milhão.


Fonte: Tribuna do Norte

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Comércio vai funcionar até uma hora antes dos jogos do Brasil

A três dias de começar a Copa do Mundo do Catar, a expectativa pelo maior torneio de futebol do planeta já toma conta do torcedor brasileiro. Como de costume, em dias de jogos da Seleção Brasileira as famílias e amigos se reúnem para assistir e torcer pelo time verde e amarelo. Levando isso em consideração, o comércio e repartições públicas terão funcionamento diferenciado para que as pessoas tenham tempo hábil para acompanhar as partidas.


Magnus Nascimento
Comércio de rua deve encerrar funcionamento uma hora antes dos jogos. Nos shoppings, funcionamento será facultativo


Conforme definido entre os sindicatos patronal (Sindilojas) e dos trabalhadores do comércio varejista do Rio Grande do Norte, as lojas vão funcionar até uma hora antes dos jogos do Brasil na Copa do Mundo. Na primeira fase do torneio, a seleção joga na próxima quinta-feira (24), às 16h, contra a Sérvia; no dia 28, às 13h, contra a Suíça; e no dia 2 de dezembro, às 16h, contra Camarões.


No caso do comércio de rua, o funcionamento do estabelecimento vai ser encerrado no dia com uma hora de antecedência dos jogos. Para os shoppings, o expediente é facultativo durante as partidas e deve voltar até uma hora após o término dos confrontos.


Fã de futebol, o vendedor Taízio Varela, 38 anos, comemora a flexibilidade no horário de trabalho para poder assistir os confrontos do Brasil. Trabalhando em uma loja na zona Leste e morando na zona Norte de Natal, uma hora é o tempo necessário, segundo ele, para pegar a esposa e se reunir na casa da mãe com outros familiares.


"Eu sou aquele cara que é viciado em futebol. Vai ser ótimo, maravilhoso poder sair mais cedo. A expectativa é a melhor possível, eu acho que esse ano a Seleção está mais entrosada, vem uma moçada mais jovem, então eu estou bem otimista com a seleção", disse o vendedor.


Proprietário de uma loja de artigos em geral no bairro da Cidade Alta, José Daniel, 45 anos, afirmou que em dias de jogos do Brasil, o faturamento do estabelecimento cai. "Nesse período de Copa, eu creio que a gente tem uma perda de faturamento de uns 30%, porque vai fechar e não volta mais. Você perder duas, três horas de movimento durante os jogos é prejudicial", explicou.


Já Graça Rocha, 64 anos, que vende artigos de vestuário, diz que o fechamento mais cedo não deve afetar seu negócio. Como vende roupas de época, a da vez é a camisa da seleção, que toma conta da sua loja, e ela garante que está vendendo bem. "Eu acho que não atrapalha fechar mais cedo, porque se a gente fechar depois eu creio que não vai ter mais ninguém na rua", relatou.


Na reunião que definiu a flexibilidade do horário de expediente, também ficou estabelecido que as horas de trabalho não exercidas nos dias de jogos poderão ser compensadas em até 90 dias.


A Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) está levantando como será o funcionamento dos shoppings da cidade e afirmou que deverá divulgar as informações em breve. O Natal Shopping, na zona Sul, terá funcionamento facultativo das lojas meia-hora antes e depois das partidas, com instalação de telão na praça de alimentação.  No Midway Mall, na zona Leste, o expediente ficará facultativo em uma hora antes do início e depois do término do jogo.


Repartições públicas

O Ministério da Economia publicou na última sexta-feira (11) uma portaria que permite o encerramento do expediente das repartições públicas federais duas horas antes dos jogos do Brasil. As horas não trabalhadas pelos servidores deverão ser compensadas até maio do ano que vem.


Em Natal, a Prefeitura informou que está analisando o tema e que deverá ter uma definição até o fim de semana.


A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou saber a posição do Governo do Estado sobre o assunto, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.


Fonte: Tribuna do Norte

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Polícia Civil cumpre mandado de prisão contra suspeito de tentar matar o prefeito de João Dias no interior do RN


Policiais civis da 76ª Delegacia de Polícia Civil (DP de Alexandria, João Dias e Pilões), com o apoio da 53ª Delegacia de Polícia Civil (DP de Pau dos Ferros) e da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN), por meio da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar (CPIM), deram cumprimento, no último sábado 19 de novembro de 2022, a um mandado de prisão preventiva em desfavor de Venos Atelvino da Silva, 35 anos.


Ele foi preso na estrada do Sítio Trincheira, no município de Antônio Martins, pela suspeita da prática do crime de tentativa de homicídio, praticado contra o prefeito do município de João Dias. Venos Atelvino também é investigado por integrar uma associação criminosa armada responsável pela prática de diversos crimes violentos na região.


O suspeito, recentemente, havia sido preso pela Polícia Militar, mas teve sua prisão relaxada. No momento do cumprimento do mandado de prisão, foram apreendidos cinco aparelhos celulares, além de insumos para fabricação de munição de arma de fogo.


Venos Atelvino foi conduzido até a delegacia e encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.


Fonte: Fim da Linha

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RN lidera produção de energia eólica no Brasil e projeta ampliar parques nos próximos anos

O Rio Grande do Norte é o estado líder em produção de energia eólica no Brasil. A força dos ventos impulsiona aerogeradores gigantes, que cortam os céus do litoral ao sertão potiguar.


A produção local, de todos os parques do estado, está integrada ao sistema interligado nacional, que é o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do país, que escoa a produção de acordo com as demandas de cada região.


Essa é a terceira e última reportagem de uma série produzida pela Inter TV Cabugi sobre energias renováveis no RN (veja vídeo da reportagem).


Em operação desde 2014, o complexo eólico "Campos dos Ventos", em João Câmara, no interior do Rio Grande do Norte, foi o primeiro parque de uma das empresas que mais investiram em parques eólicos no estado, e uma das maiores companhias do segmento de energia renovável do país, que tem sede em Campinas (SP).



Aqui no estado, a companhia construiu 423 turbinas eólicas em 33 parques, uma capacidade instalada para gerar 840 megawatts de energia. Já são 250 empregos criados em cidades como João Câmara, Parazinho, Touros, São Miguel do Gostoso e Baía Formosa.


Nesta semana executivos da empresa inauguraram um escritório local em Natal, demonstrando intenção de continuar investindo no estado, que tem tudo que é necessário para produzir energia limpa, não-poluente.


"O estado do Rio Grande do Norte é um estado fundamental, estratégico pro Brasil. O que atrai investimento e vai continuar atraindo é o potencial de vento. Então a gente tem vento o ano inteiro, tem muito bem definido os períodos de vento, o que facilita a gente planejar pra poder gerar energia limpa", explicou o diretor de operação da CPFL Renováveis, Francisco Galvão.


A produção do estado beneficia não só o próprio RN, mas consegue ser escoada para outras regiões.


"O Rio Grande do Norte não é uma ilha. A gente não está isolado do resto do país. A energia que é produzida aqui, ela não é consumida aqui. Toda essa energia gerada a partir dos parques eólicos, por exemplo, elas entram em uma grande rede nacional. Então essa energia que está sendo produzida aqui pode ser consumida no Rio Grande do Sul, em São Paulo. Só que depois ela é distribuída para um sistema abaixo, que são as distribuidoras. E aqui no RN, no nosso caso, nós temos o grupo Neoenergia, que distribui para todos nós, pra a população de maneira em geral. E é bom que seja assim", explicou Darlan Santos, diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne).



"Em algum momento do ano, nós do RN produzimos mais do que precisamos. Então essa energia que sobra, vamos dizer assim, pode ser consumida em outro estado. Só que tem outra época do ano que o que a gente produz não é suficiente, então a gente acaba consumindo energia que vem de outras regiões".


Desenvolvimento das regiões

O RN tem hoje, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN, 224 empreendimentos em operação, com capacidade de produzir até 6,8 gigawatts. Além disso, há ainda 63 parques eólicos em construção e 85 já contratados.


Parque eólico Cumaru em São Miguel do Gostoso, RN — Foto: Divulgação


A previsão nos próximos anos é de produzir 12,2 gigawatts em 372 parques no estado. Para se ter ideia do que isso representa, 1 gigawatts, que equivale a 1.000 megawatts de potência, é o suficiente para fornecer energia para cerca de 500 mil residências.



Os municípios com parques eólicos instalados no estado deram um salto na geração de riquezas, empregos e criação de negócios, que não se limitam aos parques, mas também na cadeia produtiva e de serviços no entorno das regiões onde os parques são montados.


"A gente tem um compromisso social muito forte. E de desenvolvimento econômico", explicou o diretor de operação da CPFL Renovávies, Francisco Galvão.


Segundo a Fiern, 10 municípios concentram 76% da geração eólica no estado e 84% dos parques. Uma análise encomendada pela Federação das Indústrias reuniu dados do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2005 e 2020, ou seja, desde o período em que não havia parques eólicos nos municípios, até quando os parques entraram em franca atividade, e o PIB desses municípios cresceu em uma taxa média de 70%, acima da média estadual, que foi de 54%.


Desde 2009, quando houve o primeiro leilão de energia eólica, o crescimento dos 10 municípios foi o dobro das demais regiões.


Aumento da produção

Além da eólica em terra (chamada energia eólica on-shore), o RN também possui 8 projetos de parques eólicos no mar (também conhecida como eólica off-shore), que são maiores e ainda mais potentes, e estão em fase de estudos e de licenciamento. O Idema é o órgão estadual responsável pelo licenciamento do setor eólico.



"Todos são muito grandes e daí que vem o maior nosso potencial. Então podemos no final produzir até 140 gigas, quer dizer, 10 itaipus", avalia Jaime Calado, secretário de Desenvolvimento Econômico do RN.


O coordenador do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energias, Darlan Santos, explica o principal desafio para resolver um problema logístico que tem a ver com a capacidade das linhas de transmissão de energia: como escoar tanta produção de energia, à medida em que mais parques forem abertos?


Pôr do sol na Praia de Tourinhos, em São Miguel do Gostoso - eólicas — Foto: Augusto César Gomes


"As redes atuais elas atendem a produção atual. Nós não temos aqui no RN o caso de um parque eólico que não está produzindo energia porque não tem como escoar. Tudo que está instalado hoje tem a capacidade de escoar. No entanto, para que nós consigamos instalar novos parques eólicos, nós temos que reforçar essa capacidade de escoamento. Nós temos que instalar novas redes de transmissão e novas substações", contextualizou.


"E é assim que funciona e tem funcionado nos últimos anos: leilões de transmissão vão acontecendo, essa infraestrutura vai sendo instalada e em paralelo novos leilões de novos parques eólicos vão acontecendo e novos parques eólicos vão sendo instalados".


Mão-de-obra qualificada

O futuro passa por inovação e capacitação de mão-de-obra qualificada. O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) é um dos principais equipamentos do Brasil dedicado à pesquisa, desenvolvimento, inovação e prestação de serviços no setor eólico.


O "túnel de vento" foi montado em Natal, e está em funcionamento desde 2019. A estrutura veio como solução para os gargalos enfrentados pelos empreendedores do setor.


Esse é um laboratório que tem duas finalidades básicas: a primeira é na prestação de serviços. Ele trabalha na calibração dos equipamentos de direção e velocidade de vento. Essa é uma exigência da norma brasileira, que esses equipamentos precisam ser calibrados a uma fração de tempo e não existindo esse servico as empresas eram obrigadas, após a fase de calibração da vigência do equipamento anterior, tirar o equipamento, descartá-lo e colocar um novo", explicou Rodrigo Mello, diretor do Senai-RN e ISI-ER.


A energia eólica é uma janela de oportunidades e desenvolvimento que se refletem no dia-a-dia das pessoas, mesmo aquelas não diretamente impactadas na cadeia produtiva das eólicas.


Fonte: g1

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Inglaterra protesta antes de jogo contra Irã após veto a braçadeiras

A braçadeira "One Love" ficou guardada, mas ainda assim houve protesto. Horas antes da partida de estreia da Inglaterra na Copa do Mundo do Catar, contra o Irã, um comunicado anunciou que as seleções não usariam mais a peça com cores do arco-íris contra as leis anit-LGBTQIA+ do país no Oriente Médio. Antes de rolar a bola, porém, os jogadores da Inglaterra se ajoelharam e protestaram contra a decisão da Fifa.


Um grupo de sete seleções europeias anunciou nesta segunda-feira que seus capitães não utilizarão braçadeiras contra o preconceito. Temendo punições por parte da Fifa, que poderia ir de multas até mesmo sanções esportivas, as federações de Inglaterra, Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suíça afirmaram que não colocarão os jogadores como alvo de possíveis problemas disciplinares.


Harry Kane protesta antes de partida contra o Irã — Foto: Reuters


Harry Kane usaria a braçadeira "One Love". No entanto, o capitão da seleção inglesa foi a campo com a braçadeira dada pela Fifa, com a frase "No discrimination" - "Não à discriminação", na tradução.


- A Fifa tem sido muito clara que vai impor sanções esportivas se nossos capitães usarem as braçadeiras no campo de jogo. Como federações nacionais, não podemos colocar nossos jogadores em uma posição na qual poderiam enfrentar sanções esportivas, incluindo cartões. Então, pedimos aos capitães que não tentem vestir as braçadeiras nos jogos da Copa do Mundo - diz a nota oficial.


Inglaterra protesta antes de jogo contra o Irã — Foto: Reuters


A atitude de se ajoelhar antes da partida não é algo inédito. O protesto começou a ser usado na Premier League após o assassinato de George Floyd, um homem negro sufocado por um policial branco nos Estados Unidos. A atitude, em apoio ao movimento "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam), contra o racismo, é feito até hoje em alguns jogos na Inglaterra.


Kane, Inglaterra, braçadeira de capitão — Foto: REUTERS/Marko Djurica


Entenda o caso

A questão vem gerando polêmica e se transformou em queda de braço entre a Fifa e algumas seleções do continente. Segundo o jornal "The Telegraph", após tentativas de diálogo, a Fifa disse à Football Association (federação inglesa) que o regulamento não permite o uso da braçadeira nas cores do arco-íris.



No último sábado, a Fifa anunciou uma campanha em parceria com a ONU que prevê a exibição de mensagens humanitárias nas faixas usadas pelos capitães das 32 seleções que disputam a Copa. O problema é que tal ação foi entendida por algumas seleções como uma tentativa de a entidade tentar sufocar o movimento "One Love", lançado alguns meses atrás, que conta com uma braçadeira com as cores do arco-íris como uma mensagem de protesto contra as leis anti-LGBTQIA+ do Catar.


A Fifa chegou a abrir conversas com as seleções para tentar resolver a crise antes de estas seleções entrarem em campo. O regulamento da Copa do Mundo diz que a faixa de capitão faz parte do equipamento fornecido pela Fifa para as seleções – como garrafas de água que ficam nos bancos de reservas, os coletes usados pelos reservas, as bolsas que os médicos usam quando entram em campo para atender jogadores lesionados.


Ainda de acordo com o "The Telegraph", havia uma preocupação das seleções europeias com um possível cartão amarelo para os capitães caso eles estejam usando a braçadeira. O pagamento de multas também já era previsto pelas equipes. O jornal destacou, ainda, que a Fifa garante que precisa aprovar qualquer mudança de equipamento usado pelos jogadores em campo.



A iniciativa foi criada pela Holanda e inicialmente teve o apoio de Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Suíça e País de Gales. Na semana passada, a França desistiu da ideia – seu capitão. Hugo Lloris, disse que respeitaria as leis do Catar. Mas outras seleções insistem em usar o acessório na Copa do Mundo. A Inglaterra foi a primeira a manter sua posição.


O Catar recebe críticas pelo seu histórico de problemas relacionados aos direitos humanos - como no caso dos trabalhadores imigrantes e da posição do país sobre os direitos das mulheres e de pessoas LGBTQIA+. O país-sede tem leis LGBTfóbicas, e a violação de direitos preocupa ativistas relacionados à causa.


O Código Penal do Catar proíbe a homoafetividade para homens e mulheres e prevê, como pena máxima, até o apedrejamento. Apesar de prever em seu estatuto, no artigo 3, a proteção dos direitos humanos, a Fifa tem evitado se posicionar sobre a questão. Entidades que lutam por direitos da população LGBTQIA+ esperavam que a entidade pressionasse por uma reforma na lei do país, o que não ocorreu.


Fonte: ge

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Fifa impede Bélgica de usar camisa com a palavra 'Love'

A Bélgica, que já tinha sido impedida pela Fifa de usar a braçadeira com as cores do arco-íris durante a Copa do Mundo em apoio ao coletivo LGBTQIA+, também não vai usar seu segundo jogo de camisas, nas quais está escrita a palavra "Love" ("Amor" em inglês), afirmou, nesta segunda-feira (21) a Real Federação Belga de Futebol (RBFA).


Lukaku, da Bélgica, na chegada ao Catar — Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters


A camisa, em grande parte branca, mas com partes nas cores do arco-íris, traz a palavra "Love" na gola. Essa menção, segundo a RBFA, geraria problemas para a Fifa. Bastaria retirar essa palavra para que o uniforme fosse validado pela organização.


"O desenho da camisa foi inspirado nos famosos fogos de artifício do festival de música Tomorrowland e representa os valores comuns de diversidade, igualdade e inclusão", explicou a federação belga ao apresentar o uniforme em setembro.


Este veto não afetaria a Bélgica ao menos durante a fase de grupos, já que está previsto que a equipe use em seus três jogos o uniforme número um, de cor vermelha.


Imagem da camisa da seleção belga — Foto: Reprodução/Adidas


Braçadeira vetada

Os sete times europeus que pretendiam usar no Mundial do Catar a braçadeira 'One Love' contra a discriminação desistiram da iniciativa nesta segunda-feira diante da ameaça de punições esportivas.


"A Fifa foi muito clara. Vai impor sanções esportivas se nossos capitães usarem as braçadeiras em campo. Como federações nacionais, não podemos pedir a nossos jogadores que se arrisquem a sanções esportivas, incluindo cartões amarelos", afirmaram essas sete federações.


"Os jogadores e treinadores da Bélgica são grandes defensores da inclusão e continuarão mostrando seu apoio por outras vias", disse a RBFA, que também informou que terá "um olhar crítico em suas relações com a Fifa" a partir de agora.


Fonte: Frances Presse

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Jogadores do Irã não cantam hino nacional em forma de protesto

Os jogadores da seleção de futebol do Irã optaram por não cantar o hino de seu país antes da partida da Copa do Mundo contra a Inglaterra nesta segunda-feira (21), em uma aparente demonstração de apoio aos manifestantes do país.


Seleção iraniana durante apresentação no campo em Doha, no Catar — Foto: Marko Djurica/REUTERS


Todos os 11 jogadores titulares ficaram em silêncio enquanto o hino era tocado no Khalifa International Stadium.


O técnico, o português Carlos Queiroz, admitiu que os jogadores de sua equipe estão sofrendo com a pressão dos protestos no país, depois da goleada sofrida para a Inglaterra (6-2) na estreia nesta segunda-feira pelo Grupo B da Copa do Mundo.



Em declarações depois da partida contra os ingleses, Queiroz afirmou que a situação política no Irã afetou o time.


"Não é bom vir ao Mundial e pedir a eles que façam coisas que não são sua responsabilidade. Eles querem dar orgulho e alegria ao povo", afirmou o treinador à imprensa.


"Vocês nem imaginam o que esses rapazes estão vivendo a portas fechadas nos últimos dias", disse ele.


"Não importa o que eles digam, as pessoas querem matá-los. Você imagina estar em um momento de sua vida em que pode ser assassinado por tudo o que você diz? Com certeza temos sentimentos e crenças e em seu devido tempo, no momento adequado, os expressamos", afirmou Queiroz.

Capitão liderou

Liderados pelo capitão Alireza Jahanbakhsh, os iranianos permaneceram de pé e em silêncio na execução do hino antes do jogo.


Jahanbakhsh tinha dito que a equipe decidiria de forma conjunta se cantaria ou não em solidariedade às manifestações, que começaram após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos.


Caso Mahsa Amini

O país vive uma onda de protestos há dois meses. As manifestações começaram como reação ao caso da jovem curda Mahsa Amini, de 22 anos, que apareceu morta após ser presa pela polícia dos costumes do país por "uso inadequado" do véu islâmico, obrigatório no Irã.



Desde o início das manifestações no Irã, em setembro, cerca de 380 pessoas morreram, incluindo pelo menos 47 crianças, segundo a Iran Human Rights Watch, a principal organização de monitoramento das manifestações.


Apoio de esportistas

A suposta manifestação de apoio dos jogadores do Irã não é a primeira manifestação de apoio por parte de esportistas. Recentemente, um jogador de futebol de areia, Saeed Piramoon, comemorou um gol fazendo uma mímica para indicar que estava cortando o cabelo —muitos manifestantes cortam o cabelo como forma de protesto no Irã.


Bandeira proibida no estádio

De acordo com o “New York Times”, alguns torcedores foram proibidos de entrar com a bandeira persa, que tem sido usada pelos manifestantes, no estádio.


A bandeira persa e do Irã são parecidas, mas na primeira há imagem de um leão e de um sol, e na segunda, símbolos islâmicos.


Protestos contra morte da jovem Mahsa Amini no Teerã, capital do Irã, no dia 21 de setembro. — Foto: Reuters


As reivindicações, contra a repressão às mulheres, rapidamente se tornaram o maior movimento para desafiar a República Islâmica desde a sua proclamação em 1979.


Desde o começo dos protestos, o governo vem respondendo com forte repressão às manifestações. Entre os 380 mortos, 47 eram crianças, segundo disse o diretor da Iran Human Rights Watch, Mahmood Amiry-Moghadda, à agência de notícias France Presse.


Fonte: g1

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Copa do Mundo: preço do churrasco sobe mais de 50% desde os últimos jogos em 2018, aponta levantamento



Comemorar a Copa do Mundo está mais caro este ano. Os itens do churrasco, por exemplo, subiram 53,7% desde os últimos jogos, em 2018, puxados pelo aumento de custos de produção no campo e diminuição da oferta interna.


O levantamento foi feito pelo economista Fernando Agra, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ele utilizou os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede a inflação oficial do país.


A pesquisa analisou 19 produtos que costumam ser usados no churrasco. Todos tiveram um aumento na casa dos dois dígitos desde junho de 2018. Veja a seguir o quanto subiu alguns dos itens:



Frango: 104,86%

Contrafilé: 80,77%

Alcatra: 69,16%

Arroz: 64,38%

Alho: 63,27%

Carne de porco: 56,89%

Maionese: 54,20%

Pimentão: 118,32%

"[O aumento de preços foi puxado por] Uma redução da oferta interna nos últimos anos e um aumento nas exportações, que foi estimulado pelo crescimento da economia internacional, como também do aumento da taxa de câmbio. Isso estimula o produtor a enviar para fora, então [fica] menos produto aqui dentro", explica Agra.


"[Também houve um] aumento dos custos de produção, provocado pela escassez hídrica, que aumentou o custo, por exemplo, com a energia elétrica", acrescenta.


Fonte: g1

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Catar envia mensagem de conciliação à diversidade, com prazo de validade de duração da Copa do Mundo

Soou estranho quando, da tribuna de honra do estádio Al Bayt, em Doha, o emir do Catar, Tamim bin Hamad al Thani, conclamou à celebração da diversidade e do diálogo, ao abrir a primeira Copa do Mundo no Oriente Médio.


Ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino, o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, acena para o público durante a abertura da Copa de 2022, em 20 de novembro de 2022. — Foto: Manu Fernandez/ AP


As volumosas críticas e campanhas de boicote vêm ofuscando o torneio de futebol no emirado anfitrião, com histórico alarmante de direitos humanos, que oprime mulheres, criminaliza homossexuais e impõe trabalhos forçados a imigrantes da África e Ásia.


São circunstâncias morais que pesam e dão o caráter inusitado a esta Copa, que trouxe o escrutínio internacional para o Catar. A ausência de líderes ocidentais se contrapôs à presença de autocratas como o príncipe saudita, Mohammed bin Salman, e os presidentes do Egito, Abdel Fatah al-Sisi, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.



A BBC ignorou a cerimônia de abertura e optou por transmitir um programa com críticas ao tratamento do país aos imigrantes, que compõem 75% de sua população, às mulheres e à comunidade LGBTQIA+. Músicos se recusaram a participar do evento. Atletas buscam alternativas para se engajar e mostrar solidariedade às vítimas de abusos, ainda que atrelados às punições da Fifa.


Nenhum país investiu tanto para sediar uma Copa do Mundo. Esta pequena nação do Golfo arcou com US$ 220 bilhões para assegurar um torneio grandioso e cercado de opulência, mas corta um dobrado na tentativa de desviar o foco da intolerância para o esporte.


“É a Copa do Mundo mais controversa da história e nem uma bola ainda foi chutada”, disse o apresentador Gary Lineker, da BBC, ao iniciar a cobertura do primeiro jogo, entre Catar e Equador.

Como explicou Minky Worden, diretora de iniciativas globais da Human Rights Watch, sediar eventos como o Mundial de Futebol ou os Jogos Olímpicos faz parte de uma estratégia adotada por governos ditatoriais para polir a sua reputação no cenário internacional. China e Rússia, por exemplo, tiveram sucesso anteriormente na empreitada, mas o Catar esbarra na campanha ininterrupta de denúncias de arbitrariedades por parte de entidades de defesa dos direitos humanos.



Estádios foram erguidos às custas de sacrifício e mortes de milhares de imigrantes, numa versão moderna de escravidão conhecida como sistema kafala. Mulheres são tratadas como cidadãs de segunda classe, sempre guiadas pela tutela de um homem – pai ou marido.

O adultério é punido com apedrejamento. Membros da comunidade LGBTQIA+ enfrentam prisão de até 10 anos por relações sexuais consensuais. Não há goleada capaz de superar tantos abusos no país anfitrião.


Até agora, a exposição das violações aos direitos humanos está no centro do debate, ainda que o emir tenha insistido em reabilitar a imagem da nação em uma mensagem de conciliação, com prazo de validade para os próximos 27 dias:


“As pessoas, por mais que sejam diferentes, com nacionalidades culturas e orientações diversas, vão se reunir em nosso para compartilhar emoções”, assegurou ele, sem esconder o orgulho. Em outras palavras, o recado do monarca: que assim seja, ao menos enquanto durar o torneio.


Fonte: g1

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Gasolina sobe pela 6ª semana seguida, mostra ANP; Petrobras não aumenta preços desde junho

O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu pela sexta semana consecutiva, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (21).


Bomba de gasolina em posto de combustíveis de Macapá — Foto: Jorge Júnior/Rede Amazônica


O preço médio do litro avançou de R$ 5,02 para R$ 5,05 na semana de 13 a 19 de novembro, alta de 0,6%. De acordo com a ANP, o valor máximo do combustível encontrado nos postos na semana passada foi de R$ 6,99.


O litro do etanol hidratado também subiu: passou de R$ 3,79 para R$ 3,84, um avanço de 1,32% na semana. Essa é a sétima alta seguida no preço do combustível, após cinco meses de queda. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,97.



Já o diesel teve a segunda semana seguida de alta na margem. O preço médio do litro caiu de R$ 6,59 para R$ 6,57, queda de 0,3%. O valor mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 7,89.


As altas nos preços dos combustíveis vendidos aos consumidores acontecem apesar de os combustíveis vendidos pela Petrobras às distribuidoras não sofrerem aumento desde junho.


Defasagem

A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.


Segundo os últimos cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média no preço do diesel está em 5%.


A gasolina da Petrobras, no entanto, já está 1% acima do preço médio praticado no exterior, graças principalmente à queda internacional dos preços do petróleo nas últimas semanas.


Fonte: g1

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PRF diz que métodos de bloqueios antidemocráticos em SC lembram 'terroristas' e black blocs

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina disse que os envolvidos nos bloqueios ilegais do fim de semana usaram métodos terroristas e que lembram black blocs. Segundo a polícia, o grupo usou bombas caseiras com gasolina, rojões e derramou óleo na pista. Uma pessoa foi presa.


As ações começaram na noite de sexta-feira (18), quando homens encapuzados invadiram estradas em uma ação que a PRF chamou de "criminosa e violenta". De forma coordenada, segundo a polícia, o grupo usou bombas caseiras com gasolina e rojões para conter os motoristas. Depois, fizeram barreiras com pneus incendiados e lixeiras. Segundo a polícia, o grupo era "extremamente violento".



"Em quase todos os pontos, os métodos utilizados lembraram os de terroristas ou de black blocs”: bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina, rojões, óleo derramado intencionalmente na pista, “miguelitos” (pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores cortados e jogados deliberadamente na pista", disse a PRF em nota.


Pregos presos em bananas foram espalhados pelas rodovias — Foto: PRF/Divulgação


Movimento black bloc

O movimento black bloc surgiu na Europa nos anos 1980 e chegou às cidades brasileiras nos protestos de 2013 contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo é conhecido por andar encapuzado e promover ações violentas com uso de bombas e depredação.



Segundo o órgão em Santa Catarina, em vários pontos houve depredação do patrimônio público, com a destituição de grades de proteção da rodovia.


Um homem de 37 anos chegou a ser preso durante uma das ações na cidade de Joinville. A identidade dele não foi revelada.


Ele vai responder por associação criminosa, exposição a perigo em outro meio de transporte público, impedindo ou dificultando o funcionamento, destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia e desobedecer a ordem legal de funcionário público.


De acordo com a polícia, apesar de o grupo ter feito os ataques encapuzado, há lideranças identificadas. Deverão ser articuladas operações para prender os envolvidos.


A PRF informou que desbloqueou ao menos 30 pontos — Foto: PRF/Divulgação


Busca por lideranças

Em 9 de novembro, o Ministério Público de Santa Catarina afirmou que ao menos 12 empresários e agentes públicos de Santa Catarina, entre eles um vereador, foram identificados por financiar e organizar os bloqueios ilegais em rodovias federais e estaduais durante atos antidemocráticos contra o resultado das eleições.


Bloqueios ilegais nas rodovias de SC — Foto: PRF/Divulgação


Fonte: g1

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Paxlovid: Anvisa aprova venda em farmácias de remédio da Pfizer contra Covid

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (21) a venda do Paxlovid em farmácias do país. O remédio consiste em dois medicamentos antivirais em conjunto: o nirmatrelvir e o ritonavir, que quando combinados bloqueiam uma enzima que o vírus da Covid-19 precisa para se replicar no corpo.


Caixa de Paxlovid, da Pfizer — Foto: Jennifer Lorenzini/Reuters


De acordo com a agência, o medicamento poderá ser fornecido tanto para farmácias como para hospitais particulares do país.


Nas farmácias, é necessária uma prescrição médica (receita). O Paxlovid, porém, estará com bula e rotulagem em português de Portugal e em espanhol.


O g1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Pfizer no Brasil para saber o preço estipulado do medicamento no mercado, mas não obteve resposta. Em nota, a empresa informou que "iniciará o processo de importação para posterior comercialização do produto, o que buscará fazer da forma mais célere possível".



Ainda segundo a orientação da Anvisa, o remédio deverá ser utilizado somente por adultos e é indicado para o tratamento da Covid naquelas pessoas que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid grave.


Além disso, para que o tratamento seja efetivo, os dois comprimidos devem ser tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante 5 dias.


A Anvisa afirma que aprovação da droga levou em consideração a venda do produto no mercado privado em outros países, com a aprovação de autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá.


A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país.


A diretora relatora da Anvisa, Meiruze Freitas, destacou também que a vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a infecção pela doença assim como hospitalizações e mortes, mas lembrou que a venda do medicamento no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento contra a doença.


A Pfizer, porém, deverá priorizar o abastecimento do medicamento no SUS, afirmou a Anvisa.


“O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessário, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves", disse.


Fonte: g1

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Auxílio Brasil: 400 mil famílias foram incluídas no programa de outubro para novembro

O Auxílio Brasil vai ser pago em novembro, para 21,53 milhões de famílias, totalizando um repasse de R$ 13 bilhões.


Calendário de repasse teve início no dia 17 e segue até o dia 30, e segue de forma escalonada, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário. — Foto: André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo


De outubro para novembro, 400 mil famílias foram incluídas no programa, o que representa um aumento de 1,89% em relação aos 21,13 milhões de contemplados no mês passado. O valor médio a ser pago a cada família neste mês é de R$ 607,57.


Na divisão por regiões, o Nordeste continua à frente no número de famílias contempladas pelo Auxílio Brasil. São 9,91 milhões de beneficiários em 1.794 municípios da região, com pagamentos no valor total de R$ 5,9 bilhões.



A Bahia é o estado com maior número de integrantes do programa. São 2,62 milhões de famílias beneficiárias em 417 municípios, com um repasse de R$ 1,59 bilhão. Os outros três estados da região com mais de 1 milhão de beneficiários são Pernambuco (1,71 milhão), Ceará (1,5 milhão) e Maranhão (1,24 milhão).


O Sudeste, por sua vez, reúne 6,42 milhões de famílias integrantes do Auxílio Brasil em 1.668 municípios, com destaque para o estado de São Paulo, com 2,62 milhões de beneficiários, seguido por Rio de Janeiro (1,82 milhão) e Minas Gerais (1,65 milhão).


Na sequência regional aparecem o Norte, com 2,58 milhões de famílias beneficiárias em 450 municípios, o Sul, com 1,45 milhão em 1.191 cidades, e o Centro-Oeste (1,14 milhão) em 467 localidades.


O calendário de pagamentos teve início na última quinta-feira (17) e segue de forma escalonada, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário, até o dia 30. (veja o calendário abaixo).


Table with 6 columns and 10 rows. Currently displaying rows 1 to 10.
109/819/911/1017/1112/12
210/820/913/1018/1113/12
311/821/914/1021/1114/12
412/822/917/1022/1115/12
515/823/918/1023/1116/12
616/826/919/1024/1119/12
717/827/920/1025/1120/12
818/828/921/1028/1121/12
919/829/924/1029/1122/12
022/830/925/1030/1123/12


O vale-gás, que é pago a cada dois meses dentro do calendário do Auxílio Brasil, voltará a ser pago em dezembro. Atualmente, mais de 5,6 milhões de famílias recebem 100% do valor da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 kg. Esse valor integral, no entanto, será pago somente até dezembro. Em janeiro de 2023, as famílias voltarão a receber o valor médio de 50% do botijão de gás de 13 kg.


Entenda o benefício

O Auxílio Brasil é destinado a famílias em situação de extrema pobreza. Famílias em situação de pobreza também podem receber, desde que tenham, entre seus membros, gestantes ou pessoas com menos de 21 anos.


As famílias em situação de extrema pobreza são aquelas que possuem renda familiar mensal per capita de até R$ 105, e as em situação de pobreza renda familiar mensal per capita entre R$ 105,01 e R$ 210.


Há três possibilidades para recebimento do Auxílio Brasil:


Se já tinha o Bolsa Família: Auxílio Brasil será pago automaticamente

Se está no CadÚnico, mas não recebia o Bolsa Família: vai para a lista de reserva

Se não está no CadÚnico: é preciso buscar um Cras para registro, sem garantia de receber


Clique aqui e veja como se inscrever no CadÚnico


Informações por telefone


O beneficiário pode ligar no telefone 121, do Ministério da Cidadania, para saber se tem direito ao Auxílio Brasil e o valor que será pago.

Também é possível obter informações sobre o benefício na Central de atendimento da Caixa, pelo telefone 111.

Informações por aplicativos


No aplicativo Auxílio Brasil (disponível para download gratuitamente para Android e iOS), é possível fazer o login utilizando a senha do Caixa Tem. Caso não tenha, basta efetuar um cadastro.

No aplicativo Caixa Tem poderão ser consultadas informações sobre o benefício, como saldo e pagamento de parcelas.


Fonte: g1

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