quarta-feira, fevereiro 13, 2019

Governo do RN continua pagamento dos salários nesta sexta


Após o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte derrubar liminar que obrigava o Governo do Estado a pagar os salários dos servidores em ordem cronológica, o Governo confirmou para esta sexta-feira (15) a continuidade do pagamento adiantado de janeiro. Receberão, em valores integrais, quem ganha até R$ 6 mil e também servidores dos órgãos que integram a Segurança Pública. Contudo, permanece sem data os salários atrasados deixados pela gestão passada, que correspondemo à parte da folha de novembro, o mês de dezembro, e os 13º salários e 2017 e 2018.

A data de pagamento desta sexta foi acertada durante reunião no último dia 5, entre o Governo do Estado e as entidades representativas do funcionalismo público. No dia 28, fechando a folha, recebem o complemento de 70% quem ganha acima de R$ 6 mil, pois esta categoria já recebeu 30% do salário no último dia 11.

O juiz Marcus Vinícius Pereira Júnior, da 2ª Vara da Comarca de Currais Novos concedeu ontem liminar ao pedido do vereador da cidade, Ezequiel Pereira da Silva Neto, obrigando o Estado do RN a pagar os salários em ordem cronológica. Porém, na tarde de hoje, o desembargador João Batista Rebouças, presidente do Tribunal de Justiça do RN, manteve o acordo firmado entre o Governo do RN e o Fórum de Servidores.

Em sua decisão, o Desembargador considera a “atual e notória insuficiência de recursos” do Governo do RN para quitar todas as dívidas de maneira simultânea. O Presidente do TJ destacou que “não se pode desconhecer o louvável esforço da atual gestão do Estado do Rio Grande do Norte que, após intensas discussões e concessões recíprocas, junto a representantes dos servidores públicos civis e militares, conseguiu acordar pela definição de um calendário de pagamento”.

Fonte: Portal no Ar
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Governo do RN adota medida para evitar superfaturamento de compras


Foi publicado nesta quarta (13) Termo de Cooperação Técnica da Controladoria-Geral do Rio Grande do Norte e a Secretaria de Estado da Tributação visando estabelecer uma parceria com o propósito de controlar os preços contratados pelo Estado nas compras de materiais e serviços.

O acordo visa estabelecer instrumentos que ajudem na formação de preços de referências para licitações e promovam a redução do tempo dispensado pelo agente público no levantamento dos preços, a economia nos processos de compra pelo poder público, a diminuição dos riscos de manipulação de valores que compõem o preço de referência e a padronização na forma de pesquisa de produtos.

Os preços passarão a ser calculados com base em métodos estatísticos utilizando valores praticados no mercado, informados através das notas fiscais eletrônicas (NF-e). Esse modelo, que atende diretamente aos princípios da economicidade e impessoalidade, já é utilizado em outros estados como Paraná, Ceará, Amazonas e outros e representa avanços significativos na modernização da gestão pública.

Segundo o Controlador-Geral, Pedro Lopes, “a adoção desses instrumentos, além de proporcionar agilidade, transparência e economicidade nos processos de compras e licitações, evitará o superfaturamento nas compras”. Já o Secretário da Tributação, Carlos Eduardo, destaca que a parceria também contribuirá para combater a sonegação fiscal: “Acompanharemos mensalmente as operações das empresas fornecedoras de mercadorias para o Estado, através de análises de entradas e saídas, possibilitando-se a identificação de irregularidades , por meio de amostragens”.

Fonte: Portal no Ar
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TJ suspende decisão que determinava ao Governo do RN pagamento de salários em ordem cronológica

O Tribunal de Justiça do Rio Grande suspendeu a decisão que determinava que o Estado pagasse os salários dos servidores em ordem cronológica. A decisão é do presidente do TJRN, desembargador João Rebouças.

Na última segunda-feira (11) o juiz Marcus Vinícius Pereira Júnior, substituto da Comarca de Currais Novos, determinou que o Estado devia obedecer a ordem cronológica do pagamento das folhas salariais dos servidores e não poderia antecipar ou mesmo pagar qualquer vencimento de 2019 sem que antes efetuasse o pagamento dos atrasados de 2018. A ação popular foi movida pelo vereador Ezequiel Pereira da Silva Neto.

No entanto, o TJ considerou a "atual e notória insuficiência de recursos" do Estado para quitar todas as dívidas de maneira simultânea.

A decisão lembra que o Executivo assumiu o compromisso de pagar as folhas salariais em atraso, obedecendo a ordem cronológica da dívida deixada pela administração anterior e garantiu que serão carimbadas todas as entradas de recursos extras e antecipatórios para o pagamento dos salários atrasados, obedecida a seguinte ordem de pagamento: 13º salário de 2017; salário de novembro de 2018; 13º salário de 2018; e salário de dezembro de 2018.

A determinação judicial, desta quarta-feira (13), reforça que estipular o pagamento dos atrasados do ano anterior (décimo terceiro de 2017 e alguns meses de 2018), "faz retornar à situação de imprevisibilidade, na qual o pagamento da parcela salarial posterior irá depender, inevitavelmente, do eventual ingresso e incerto de recursos futuros, quebrando todo cronograma e planejamento já efetuado para regularização dos vencimentos".

Salários atrasados
Em janeiro deste ano, quando assumiu a gestão, a governadora Fátima Bezerra anunciou o pagamento dos salários em três parcelas dentro do mês trabalhado. No entanto, o governo não apresentou um prazo para pagar os atrasados.

O estado ainda tem quatro folhas em aberto: são os salários de novembro e dezembro de 2018, além de parte do 13º de 2017 e o total do 13º salário de 2018.

Decisão foi do desembargador João Rebouças — Foto: Tasso Pinheiro/TJRN
Decisão foi do desembargador João Rebouças — Foto: Tasso Pinheiro/TJRN

G1
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Marcola, chefe de facção criminosa de SP, e mais 21 presos são transferidos para penitenciárias federais

Os governos federal e de São Paulo transferiram nesta quarta-feira (13) Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e mais 21 integrantes de uma facção criminosa para presídios federais. Os presos estavam na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e em Presidente Bernardes, no interior do estado, e foram levados para presídios federais em Brasília, Mossoró (Rio Grande do Norte) e Porto Velho (Rondônia).

Comboio do Sistema Penitenciário Federal sai do Presídio Federal de Porto Velho rumo ao aeroporto internacional da capital.  — Foto: Pedro Bentes/G1
Comboio do Sistema Penitenciário Federal sai do Presídio Federal de Porto Velho rumo ao aeroporto internacional da capital. — Foto: Pedro Bentes/G1

O prazo de permanência nos presídios federais é de 360 dias. Nos primeiros 60, os integrantes da facção ficarão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em cela individual e com limitação a horário de banho de sol e de direito a visitas.


A transferência de integrantes do PCC ocorre após o governo de São Paulo ter descoberto um plano de fuga para os chefes e ameaças de morte ao promotor que combate a facção no interior de São Paulo. A facção atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente.

Segundo o governo de São Paulo, a operação estava sendo planejada em sigilo desde o fim do ano passado.

Transferência

Por volta das 7h50, todo o trânsito de acesso ao Aeroporto Estadual de Presidente Prudente foi fechado para a operação de transferência.


Os presos saíram da penitenciária às 8h30 em carros da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que estavam em Presidente Venceslau desde 5 de outubro de 2018, deram escolta aos carros da SAP.

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) pousaram por volta das 9h no terminal da cidade. O comboio chegou 20 minutos depois. Após o embarque dos detentos, as duas aeronaves decolaram em direção a Brasília.

O pouso ocorreu pouco antes das 14h. Parte dos presos desembarcou e foi levada em comboio escoltado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da PF até o presídio federal de Brasília. Inaugurada em outubro de 2018, esta é a unidade prisional federal mais nova das cinco existentes no país.

O Ministério da Justiça não informou quantos presos ficarão em Brasília. Um forte esquema de segurança foi montado desde a Base Aérea até a região da Papuda, onde fica a penitenciária federal.

Próximo ao presídio, a segurança está a cargo da Força Nacional, segundo o governo.

Os dois voos com os demais detentos saíram de Brasília em direção a Porto Velho e Mossoró no meio da tarde. O avião com destino à capital de Rondônia pousou no Aeroporto Governador Jorge Teixeira por volta das 19h30 (17h30 locais).

Um enorme esquema de segurança foi montado nas proximidades do terminal desde o começo da tarde. Exército e Polícia Rodoviária Federal (PRF) fecharam ruas e todos motoristas que desejavam chegar ao aeroporto foram revistados.

O Ministério da Justiça ainda não informou quantos integrantes de facções ficarão na penitenciária federal de Porto Velho. Também não foi divulgado se Marcola vai ficar nesta unidade ou em Mossoró (RN).

Após o pouso do avião com os presos, um helicóptero das Forças Armadas também chegou ao aeroporto para reforçar a segurança pelo ar.

Operação
Na edição do Diário Oficial da União desta quarta, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou decreto autorizando a presença das Forças Armadas em um raio de 10 km dos presídios de Porto Velho (Rondônia) e de Mossoró (Rio Grande do Norte).

Também nesta quarta, o governo federal publicou uma portaria com regras mais rigorosas para visitas a presos em presídios federais de segurança máxima. A portaria é assinada pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirma que "a operação é a primeira ação realizada com a participação da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI) criada na atual estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública".

"Os presos, líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), custodiados em São Paulo, estão sendo transferidos com a escolta do Departamento Penitenciário Federal (Depen) e da Polícia Militar de São Paulo para as penitenciárias federais. O isolamento de lideranças é estratégia necessária para o enfrentamento e o desmantelamento de organizações criminosas. O trabalho integrado conta com a atuação da Polícia Militar, Polícia Civil e Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Força Aérea Brasileira (FAB), Exército Brasileiro, Coordenação de Aviação Operacional e Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O trabalho também envolve ações de inteligência em conjunto com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A transferência ocorre em cumprimento à decisão da Justiça do Estado de São Paulo após pedido do Ministério Público de São Paulo", diz o texto.


O MP, por meio de nota, reafirmou que solicitou à Justiça, em novembro de 2018, que detentos ligados a facção criminosa em Presidente Venceslau fossem transferidos.

"Na semana passada, o Poder Judiciário acolheu o pedido do MPSP. Após a decisão judicial, a Secretaria da Segurança Pública, a Secretaria da Administração Penitenciária, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e o Ministério da Justiça tomaram as medidas cabíveis para a transferência de 22 presos, que está ocorrendo nesta quarta-feira (13/02)", diz o texto.

Em coletiva no início da tarde, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que "o estado de São Paulo não será refém do crime".

“Nós preparamos muito bem para a execução desta medida por 51 dias e a negociação começou antes ainda de assumirmos o governo com o governo federal", afirmou Doria.

Presídios federais
As cinco penitenciárias federais brasileiras Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN) Porto Velho (RO) e Brasília, recém-inaugurada, nunca registraram fugas ou rebeliões e nem há superlotação. A taxa de ocupação é de 59%, bem menor que na maioria dos presídios do país. As vagas são reservadas para presos, de acordo com o grau de periculosidade e com a liderança na facção criminosa.

Motivos da transferência
Dentre os 22, sete tiveram a transferência definida no ano passado por causa do envolvimento em crimes descobertos na Operação Echelon, como ataques a agentes públicos e assassinatos de rivais.

Na decisão de novembro, o juiz Paulo Sorci, da 5ª Vara das Execuções Criminais de São Paulo, diz que "essas considerações revelam o perfil de alta e incomum periculosidade do detento, situação peculiar que determina a sua remoção para unidade prisional especial, já que inviável sua permanência em presídio comum da rede estadual. Em conclusão, mostra-se imprescindível a inclusão e transferência do requerido para unidade de segurança máxima federal."

Em junho de 2018, a operação Echelon prendeu 63 integrantes em 14 estados. As investigações começaram a partir de trechos de manuscritos encontrados nos esgotos do presídio. A Polícia Civil identificou sete chefes e confirmou a existência da célula "sintonia de outros estados e países".

Os criminosos teriam assumido as funções da "sintonia" quando os chefes da organização criminosa ficaram isolados no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em 2016, em decorrência da operação Ethos, que revelou esquema envolvendo advogados da facção.

Os sete presos estavam no RDD, previsto na Lei de Execuções Penais, que é uma forma especial de cumprimento da pena em regime fechado em que o preso fica em cela individual e com limitação a horário de banho de sol e de direito à visita. O regime pode ser aplicado como punição disciplinar, por exemplo, a presos que cometam infrações graves ou que representem perigo à desordem interna, ou como medida de isolamento de detentos perigosos, considerados de risco à segurança pública ou à sociedade, como chefes de organizações criminosas.

Marcola e outros 14 integrantes estão sendo transferidos por causa de um plano de fuga frustrado para o resgate dele e de parte da cúpula.

Plano de fuga
O plano de fuga citado pelo Ministério Público como uma das justificativas para a transferência, nesta quarta-feira (13), de 15 dos 22 integrantes de uma facção criminosa para presídios federais implicou gastos de "dezenas de milhões de dólares", de acordo com a representação apresentada à Justiça. O valor foi investido em "logística, compra de veículos blindados, aeronaves, material bélico, armamento de guerra e treinamento de pessoal", descreve o órgão.

A partir da descoberta do plano, o governo reforçou a segurança em torno dos presídios na região oeste do estado com policiais das principais tropas de elite das Polícias Civil e Militar e do grupamento aéreo. Homens da Tropa de Choque receberam treinamento para usar fuzis ponto 50. Mesmo com segurança reforçada, as câmeras de segurança flagraram drones do crime organizado sobrevoando a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.

De acordo com o MP, o plano foi identificado pelo Núcleo de Inteligência da Coordenadoria Regional das Unidades Prisionais do Oeste Paulista (Croeste). O serviço de inteligência de polícias da região também apontou detalhes da ação descrita como "cinematográfica". Os presos estavam na Penitenciária 2, em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo.

O documento lista que o plano de fuga previa o uso de:

helicópteros e aviões;
lança foguetes, granadas e explosivos de alto poder de destruição;
grupos formados por "grande número de homens" treinados em fazendas na Bolívia, "originários de várias nacionalidades", incluindo soldados "com expertise no manuseio de armamento pesado e explosivos";
veículos blindados, como SUVs e caminhonetes;
fuzis calibre .50.
Em um dos trechos, o MP detalha o poderio do grupo para o resgate: "Relatos da inteligência, das polícias da região, o grupo arregimentado por [integrante da facção], seria formado por grande número de homens que estão sendo treinados nas fazendas dele na Bolívia, os quais seriam originários de várias nacionalidades, inclusive soldados africanos com expertise no manuseio de armamento pesado e explosivos, divididos em várias células com funções específicas e compartimentadas, as quais contariam também com criminosos que teriam participado de grandes ações contra empresas de valores e resgates de presos, ações essas que tiveram êxito em neutralizar a polícia militar do local até que os criminosos concretizassem seu intento".


Depois, em dezembro do ano passado, cartas do PCC, apreendidas pela Polícia Militar indicaram um plano para matar o promotor que combate a facção no interior de São Paulo e o coordenador dos presídios da região oeste.

O Ministério Público criou uma força-tarefa para investigar as ameaças e reforçou a segurança pessoal de Lincoln Gakiya, que atua no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Presidente Prudente.

Recentemente, Marcola foi condenado a 30 anos de prisão no processo da Operação Ethos, que investigou o setor jurídico da organização criminosa e, com essa decisão, o total das penas impostas a Marcola já ultrapassa 300 anos.

"Portanto, se ele já não possuía expectativa de sair da prisão pela 'porta da frente' essa condenação eliminou todas suas esperanças próximas ou remotas de obter qualquer benefício legal, razão pela qual determinou a seu sócio e parceiro de crime, conhecido pelo vulgo de 'Fuminho' (Gilberto Aparecido dos Santos), que coordenasse um audacioso plano de resgate da Penitenciária II de Presidente Venceslau", diz a representação do Ministério Público.

Fonte: G1
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Transferido para presídio federal, Marcola ficará preso em regime diferenciado pela 9ª vez

A transferência de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de Presidente Venceslau para o sistema penitenciário federal, realizada na manhã desta quarta-feira (13), representará a nona vez, desde 2002, em que o chefe da maior facção criminosa paulista ficará isolado dos demais detentos.

GNews - Marcola — Foto: globonews
GNews - Marcola — Foto: globonews

É a primeira ocasião, no entanto, que ele cumprirá 60 dias de RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) fora do Estado de São Paulo. É o que apontam dados do Boletim Informativo do Sistema Gestão Penitenciária paulista, obtidos com exclusividade pela GloboNews.

Não foi divulgado para qual dos cinco presídios federais do país Marcola foi transferido.

De acordo com o Boletim Informativo, Marcola foi para o RDD pela primeira vez no dia 22 de novembro de 2002, mais de um ano antes de a Lei Federal nº 10.792 instituir o Regime Disciplinar Diferenciado em todo o país, em dezembro de 2003. Isso se deu com base em uma Resolução SAP nº 26, expedida pelo então secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa.

As regras do RDD foram endurecidas ainda mais pela Portaria nº 157, publicada nesta quarta-feira, pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Marcola ficou 180 dias em seu primeiro RDD. Nas sete vezes seguintes em que ficou isolado, entre os anos de 2003 e 2018, ele alternou períodos de 60 dias a 360 dias isolados dos outros presos. Em todas as oito ocasiões em que ficou nesse regime, Marcola ficou detido na penitenciária de Presidente Bernardes, no interior paulista, a única do estado equipada para custodiar detentos nessa modalidade de cumprimento de pena.

Preso desde 1986
Nascido no dia 25 de janeiro de 1968 em Osasco, Marcos Willians Herbas Camacho entrou no sistema prisional paulista pela primeira vez aos 18 anos, em outubro de 1986. De lá para cá, além das transferências para o regime mais duro de cumprimento de pena, o Boletim Informativo aponta que ele fugiu cinco vezes da cadeia. Sua última fuga se deu em junho de 1999. Ele foi recapturado 34 dias depois e nunca mais deixou a prisão.

Marcola está condenado a cumprir uma pena total de 330 anos, 6 meses e 24 dias. O prazo termina no dia 1º de novembro do ano de 2318. Ele já cumpriu mais de 11 mil dias de cadeia, o que corresponde a 9,2% do total.

No Boletim Informativo consta avaliações da conduta do detento nos presídios por onde passou. Marcola tem em sua ficha uma avaliação de conduta "ótima"; 15 vezes "boa"; 3 "regular" e 3 "má".

Boletim informativo sobre Marcola — Foto: Reprodução
Boletim informativo sobre Marcola — Foto: Reprodução

Transferência
Os governos federal e de São Paulo transferiram nesta quarta-feira (13) Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e mais 21 integrantes de uma facção criminosa para presídios federais. Os presos estavam na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e em Presidente Bernardes, no interior do estado, e foram levados para presídios federais em Brasília, Mossoró (Rio Grande do Norte) e Porto Velho (Rondônia).

O prazo de permanência nos presídios federais é de 360 dias. Nos primeiros 60, os integrantes da facção ficarão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em cela individual e com limitação a horário de banho de sol e de direito a visitas.

A transferência de integrantes do PCC ocorre após o governo de São Paulo ter descoberto um plano de fuga para os chefes e ameaças de morte ao promotor que combate a facção no interior de São Paulo. A facção atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente.

Fonte: G1
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Bolsonaro chega a Brasília após receber alta e deixar hospital em São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chegou por volta das 14h30 desta quarta-feira (13) a Brasília após ter recebido alta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, depois de 17 dias de internação em razão de cirurgia para a retirada de bolsa de colostomia.

O presidente Jair Bolsonaro é recebido pelo vice, Hamilton Mourão, ao chegar a Brasília — Foto: Marcos Corrêa/PR
O presidente Jair Bolsonaro é recebido pelo vice, Hamilton Mourão, ao chegar a Brasília — Foto: Marcos Corrêa/PR

Bolsonaro deixou o hospital por volta das 12h20, e seguiu para o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul, de onde decolou o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que o levou para a capital federal, onde foi recebido pelo vice-presidente Hamilton Mourão (foto abaixo). Ele chegou às 14h55 à residência oficial do Palácio da Alvorada, onde deverá passar o restante do dia.

O boletim médico, divulgado pelo hospital logo após a saída do presidente, afirma que Bolsonaro "recebeu alta nesta manhã com o quadro pulmonar normalizado, sem dor, afebril, com função intestinal restabelecida e dieta leve por via oral".

O texto diz ainda que, durante o período de internação, o presidente "realizou exercícios de fisioterapia respiratória e motora, com períodos de caminhada fora do quarto. Medidas de prevenção de trombose venosa também foram adotadas."

Bolsonaro comentou a alta em suas redes sociais. "Foram 3 cirurgias e mais de 1 mês no hospital nestes últimos 5 passados. Finalmente deixamos em definitivo o risco de morte após a tentativa de assassinato de ex-integrante do PSOL. Só tenho a agradecer a Deus e a todos por finalmente poder voltar a trabalhar em plena normalidade", disse por meio de sua conta no Twitter.

Fonte: G1
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Mais duas barragens da Vale em Minas entram em lista de risco de rompimento

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediu que a Vale inclua mais duas barragens na lista de estruturas com risco de rompimento: a Sul Superior, na Mina de Congo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central, e a barragem Vargem Grande, em Nova Lima, na Grande BH. Segundo o MP, a Justiça aceitou o pedido e incluiu as estruturas.

A barragem Sul Superior entrou na lista porque ainda não saiu do nível de alerta 2, em uma escala que vai até três. Na última sexta-feira (8), a Vale decidiu retirar os moradores da área porque a consultoria contratada ainda não tinha assinado documento comprovando as condições de segurança da barragem. A mineradora diz que a medida é preventiva e que não havia risco iminente de rompimento.

Barragem Sul Superior fica na Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central de MG — Foto: Reprodução/TV Globo
Barragem Sul Superior fica na Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central de MG — Foto: Reprodução/TV Globo

O MP afirmou que também incluiu a barragem de Vargem Grande a pedido da Defesa Civil do estado. A Vale já tinha declarado que essas duas barragens fazem parte do programa de descomissionamento.

Os promotores dizem que, agora, são dez barragens, que pertencem à Vale, na lista de estruturas que estariam em severo risco de rompimento. Nenhuma dessas barragens está em operação. Porque já estavam desativadas ou foram paralisadas por determinação da Justiça. A mineradora foi obrigada, por ordem judicial, a apresentar novos laudos de estabilidade desses reservatórios.

A Justiça determinou uma série de medidas à Vale, como um plano de ações emergenciais e um novo plano de segurança das barragens em risco. O Ministério Público entendeu que as declarações de estabilidade anteriores perderam valor depois do rompimento da barragem I, da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Essas auditorias estão com sua credibilidade em cheque. Nós tínhamos formalmente uma estabilidade, mas, descobrimos fatidicamente que essa estabilidade realmente não existia, estava só no papel”, afirmou a promotora Giselle Ribeiro de Oliveira.

Os promotores ainda recomendaram que a Vale crie um plano de proteção e resgate de bens culturais das comunidades em área de risco, para evitar a perda de obras tombadas como patrimônio.

Fonte: G1
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Mega-Sena, concurso 2.124: ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 26 milhões

Mega-Sena: concurso 2.124 ocorreu nesta quarta (13) — Foto: Marcelo Brandt/G1

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.124 da Mega-Sena, realizado na noite desta quarta-feira (13) em São Paulo (SP). O prêmio acumulou.

Veja as dezenas sorteadas: 02 - 11 - 20 - 31 - 43 - 47.

A quina teve 41 apostas ganhadoras; cada uma levará R$ 48.151,82. Outras 3.660 apostas acertaram a quadra; cada uma receberá R$ 770,57.

Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50.

Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Fonte: G1
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Avião cai e deixa um homem morto e dois feridos no bairro do Benguí, em Belém

O Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBM) confirmou a queda de um avião de pequeno porte em Belém na manhã desta quarta-feira (13). A aeronave caiu dentro de uma residência na rua Ferreira Filho, próximo a um residencial, ao lado da delegacia do Benguí.

Avião de pequeno porte cai em Belém, nesta quarta-feira (13) — Foto: Reprodução / TV Liberal
Avião de pequeno porte cai em Belém, nesta quarta-feira (13) — Foto: Reprodução / TV Liberal

De acordo com as informações do CBM, foram identificadas três vítimas. Duas estavam dentro da aeronave, e a terceira vítima era vigilante e estava na residência onde o avião caiu.

Uma equipe dos Bombeiros está no local. O vigilante sofreu escoriações. As vítimas de dentro da aeronave ficaram presas nas ferragens. A morte do copiloto, identificado como Lucas Ernesto Santos, foi confirmada pelo CBM, já o piloto, Bruno Alencar, foi retirado na aeronave, sofreu traumatismo craniano e está sendo atendido dentro da ambulância do Samu.

Aeronave
A matrícula do avião é PT-JIC, modelo Cessna Aircraft 210L. O monomotor podia transportar até cinco pessoas. Ele era particular. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Inspeção Anual de Manutenção e o Certificado de Aeronavegabilidade da aeronave estavam em dia.

Lucas Ernesto Santos era o copiloto, vítima da queda de avião monomotor, em Belém. — Foto: Reprodução / Facebook
Lucas Ernesto Santos era o copiloto, vítima da queda de avião monomotor, em Belém. — Foto: Reprodução / Facebook

Bombeiros trabalham no resgate de vítimas da queda de monomotor, em Belém. — Foto: Reprodução/TV Liberal
Bombeiros trabalham no resgate de vítimas da queda de monomotor, em Belém. — Foto: Reprodução/TV Liberal

Avião de pequeno porte cai em Belém, nesta quarta-feira (13) — Foto: Reprodução / TV Liberal
Avião de pequeno porte cai em Belém, nesta quarta-feira (13) — Foto: Reprodução / TV Liberal

Fonte: G1
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