quinta-feira, abril 07, 2022

Gari se forma em Direito, é aprovado na OAB e comemora: 'Nunca desista dos seus sonhos'

Antes de vestir terno e gravata, Flávio Silva, por seis anos, vestiu o uniforme de gari na Prefeitura de Tibau do Sul, distante 78 quilômetros de Natal. Durante esse tempo, ele viajou diariamente para Natal para realizar um sonho: estudar Direito e se tornar advogado. O sonho foi alcançado. Ele recebeu a carteira da OAB no último dia 31 de março.


Flávio Silva, 39 anos, é gari e realizou sonho de se formar em Direito. — Foto: Cedida


Aos 39 anos, casado, com dois filhos, Flávio contou que realizou concursos públicos para conseguir sustentar a família. E a escolha pela profissão de gari foi diretamente ligada ao desejo que tinha de estudar.


"Fiquei na suplência de assistente administrativo do Detran, passei na Guarda Municipal de Tangará e passei pra gari de Tibau do Sul. Foi onde eu assumi, por ficar sabendo que tinha dois ônibus escolares que vinham para Natal. E o que eu precisava era isso, era o ônibus para vir para a universidade", conta.


Flávio acordava todos os dias às 5h. Às 6h, já estava varrendo as ruas de Tibau do Sul. Durante o trabalho, o sonho de se tornar advogado não saia da cabeça.


O primeiro desafio foi entrar no curso de Direito. Ele fez uma prova, foi aprovado e conseguiu matrícula em uma universidade particular em Natal.


Ele pagava o curso com parte do salário e contava com a ajuda da mãe. Depois de seis horas de trabalho, debaixo do sol ou de chuva, precisava viajar todos os dias por quase duas horas em um ônibus escolar e lutar contra o cansaço durante as aulas. No geral, Flávio só dormia três horas por dia.


"O primeiro dia foi um teste, porque eu assisti as primeiras aulas e quando deu o intervalo, não estava entendendo nada, e bateu o desespero. Foi quando eu juntei próximo a uns colega e eles disseram a mesma coisa, que não estavam entendendo. Então eu me senti tranquilo, mas procurando uma estratégia de como aprender. Teve um colega que sugeriu fazer um grupo de estudo. Ai eu aceitei na hora", conta.


Flávio falou com o chefe e pediu para começar a trabalhar mais cedo, para poder sair antes do horário convencional. O objetivo era viajar para Natal mais cedo para ir à biblioteca da universidade estudar junto com os colegas.



Mesmo diante de todas as dificuldades, uma palavra nunca chegou a ser cogitada. "É essa palavra não existe no meu dicionário: desistir", diz.


Flávio conta que se deu conta que tinha realizado o sonho ao ser aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil.


"Quando eu vi o resultado, que eu tinha sido aprovado no exame da ordem, eu chorei por quarenta minutos. Eu lembrei de todo sacrifício que passei", relatou.

Flávio passou na primeira prova da OAB. Agora ele já pode advogar. Por enquanto, segue como servidor de Tibau do Sul. Ele está de férias e pretende tirar uma licença para começar a advogar em um escritório.


Com a carteira da OAB na mão, o gari que se tornou advogado continua de olho no futuro. E deixa um recado. "Se você tem seu sonho, não desista dele. Você pode estar em qualquer profissão, mas corra atrás. A gente tem que procurar solução mas nunca desistir", conclui.


Fonte: g1

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'Tia dos brinquedos', professora cria itens com lixo reciclável e transforma ensino de crianças na Grande Natal

Inconformada com a falta de materiais que a auxiliassem na alfabetização e no ensino da Matemática de seus alunos, a professora Taziana Pessôa, de 48 anos, produziu e doou quase 50 brinquedos e materiais de estudos com itens que iriam para o lixo.


Professora cria brinquedos com materiais recicláveis para auxiliar aulas de matemática na Grande Natal — Foto: Cedida


São papéis, plásticos, papelões, tampinhas de garrafas pet e, que agora, fazem parte do dia a dia das crianças em forma de caixas decoradas, abecedário, fatias de pizzas, cartões ilustrados, entre outros.


A potiguar leciona para a turma do 4º ano na Escola Municipal Deputado Djalma Marinho, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Para personalizar os acessórios, ela contou com o apoio de estudantes do curso de Pedagogia da Universidade Potiguar (UnP), onde também ensina.


“Todas as crianças participaram, se interessaram e aprenderam com os brinquedos e materiais. Foi impressionante ver como o ato de aprender brincando conseguiu prender a atenção de todos. Agora, em todas as turmas, virei a ‘tia dos brinquedos’ e sempre sou questionada sobre quando vou trazer materiais novos. Isso é muito gratificante”, conta.


Crianças usam brinquedos criados com materiais recicláveis durante aulas em escola municipal — Foto: Cedida


A iniciativa de Taziana começou na sala de aula universitária, ao sentir que precisava ensinar aos futuros educadores a serem profissionais de excelência, independentemente da realidade que encontrem na escola. Nessa perspectiva, ressignificou para os alunos adultos a ideia da sustentabilidade no trabalho pedagógico, conscientizando os estudantes sobre salas de aula reais.


“Sinto que às vezes o ensino da Pedagogia pode se prender muito à realidade de uma escola perfeita, em que todos os materiais estão disponíveis a todas as pessoas. Sendo professora de uma escola pública, em uma área carente e ainda rural, sei que essa não é a realidade”, afirma.


Projetos futuros

Com o sucesso da iniciativa e a aceitação das crianças da Escola Municipal Deputado Djalma Marinho, a professora já planeja outros projetos do mesmo gênero, em parceria com atividades de extensão de diferentes cursos de graduação da UnP.


Uma das propostas que a professora pretende tirar do papel em breve envolve a criação de livros interativos para assimilação de conceitos básicos da Matemática. Ainda segundo Taziana, essa é uma das matérias em que as crianças sentem mais dificuldades. Por isso, a importância de ensinar de forma simples e lúdica.


Brinquedos feitos com materiais recicláveis são usados na educação de crianças em escola da Grande Natal — Foto: Cedida


Fonte: g1

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Morre Garibaldi Alves, pai do ex-governador do RN Garibaldi Filho

Morreu na madrugada desta quinta-feira (7), em Natal, o ex-senador Garibaldi Alves, 98 anos, pai do também ex-senador e ex-governador do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves Filho (MDB).


Garibaldi Alves, pai do ex-governador Garibaldi Filho, morre em Natal — Foto: Tribuna do Norte


Segundo a assessoria do deputado Walter Alves, neto dele, Garibaldi Alves faleceu por causas naturais por volta das 4h30. Ele estava em casa.


O velório acontece no cemitério Morada da Paz, em Emaús, a partir das 12h. Haverá uma missa às 17h e o sepultamento está previsto para 18h no mesmo local.


Garibaldi Alves começou a carreira política em 1958, quando foi eleito deputado estadual. Foi reeleito outras duas vezes, em 1962 e em 1966, mas não concluiu esse último mandato. Em 1969, durante a ditadura militar, foi cassado e teve os direitos políticos suspensos por dez anos.



Também foi vice-governador na gestão de Geraldo Melo e chegou a assumir o governo pelo menos duas vezes durante o mandato.


Ainda foi diretor do Serviço Social da Indústria (Sesi) no estado e diretor da extinta Telern, empresa estadual de telecomunicação.


Em janeiro de 2011, Garibaldi assumiu mandato no Senado Federal. Ele era suplente de Rosalba Ciarlini, que deixou o cargo para assumir do governo do RN. Então com 87 anos, ele era o senador mais idoso naquela legislatura.


Garibaldi foi um dos fundadores do MDB no Rio Grande do Norte. Era filho de Manuel Alves Filho e Maria Fernandes Alves, viúvo de Vanice Chaves Alves e pai de Garibaldi Alves Filho, Paulo Roberto Chaves Alves, Maria Auxiliadora Alves dos Santos e Maria das Graças Alves Emerenciano. Além dos 4 filhos, ele deixa 10 netos, 15 bisnetos e uma trineta.


Fonte: g1

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Homem é preso após receber R$ 4 mil em dinheiro falso pelos Correios no RN

A Polícia Federal prendeu em flagrante um homem que recebeu cerca de R$ 4 mil em dinheiro falso pelos Correios, em Pau dos Ferros, no Oeste potiguar. O caso aconteceu nesta quarta-feira (6).


Homem recebeu R$ 4 mil em dinheiro falso pelos Correios — Foto: Divulgação


De acordo com a corporação, a prisão aconteceu graças a uma parceria mantida com a área de segurança corporativa dos Correios em Natal.


Durante uma fiscalização, com inspeção pelo aparelho de raio X, uma encomenda levantou suspeita e foi separada, até que a entrega pudesse ser acompanhada pelos policiais.


O homem recebeu voz de prisão quando foi receber a encomenda e foi levado para os procedimentos de autuação na Delegacia da PF em Mossoró.


"Indiciado pelo crime de moeda falsa, o homem foi submetido a exame de corpo de delito no Itep e, em seguida, encaminhado para a Cadeia Pública de Mossoró, onde permanece à disposição da Justiça", informou a PF.


Fonte: g1

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Brasil atualiza metas de redução de emissões na ONU, mas especialistas apontam retrocesso e falta de metas já anunciadas

O órgão das Nações Unidas (ONU) dedicado ao combate às mudanças do clima divulgou nesta quinta-feira (7) o documento enviado pelo governo brasileiro para atualizar suas metas voluntárias de redução de gases de efeito estufa.


Gado pasta em meio à fumaça causada por um foco de queimada da Amazônia em Rio Pardo, Rondônia, em setembro de 2019. — Foto: Ricardo Moraes/Reuters


No documento, chamado de Nationally Determined Contribution (NDC), o país prevê reduzir suas emissões, em 2025, em 37% na comparação com 2005. Além disso, se compromete, em 2030, com a redução de 50% em relação a 2005.


"Os compromissos do Brasil também incluem um objetivo de longo prazo para alcançar neutralidade climática até 2050", aponta o Brasil no documento.


Na análise de especialistas em meio ambiente, os compromissos assumidos pelo país vão contra a proposta do Acordo de Paris, que estipulava a inclusão de metas mais ambiciosas na revisão.


Além disso, compromissos assumidos durante a COP 26 (acabar com o desmatamento ilegal antes de 2030 e redução na emissão de metano) não foram incluídos na NDC.


"A atualização da NDC brasileira mantém para esta década um patamar de emissões mais elevado do que o país apresentou em 2016, na NDC original", afirma o Instituto Talanoa.


Nas contas do instituto, a nova NDC permite mais emissões: na prática, em relação ao compromisso de 2016, o limite de emissões sobe em 314 milhões de toneladas de CO2 equivalente (CO2eq) para a meta de 2025 e 81 milhões de toneladas de CO2eq para 2030.


Trator utilizado em região de desmatamento; no Brasil, desmatamento e mudança no uso do solo está entre as principais fontes de emissões de gases de efeito estufa. — Foto: Polícia Federal/Divulgação/Arquivo


O secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, explica que a nova NDC mantém o retrocesso, mas acabou diminuindo o total de gases de efeito estufa a mais que poderia ser emitido até 2030.


"Quando submeteu, em 2020, as suas promessas para a ONU, o Brasil aumentou em 400 milhões de toneladas (o limite para 2030). Agora ele entregou uma nova proposta que diz que o Brasil vai chegar em 2030 emitindo não mais 400 milhões extras, mas entre 70 e 80 milhões de toneladas a mais", analisa Astrini.


Em 2020, o governo foi amplamente criticado por ter revisado a meta sem considerar a atualização - feita a quatro anos - do total de gases emitido em 2005.


"Continua sendo um retrocesso em uma outra escala, mas continua sendo um retrocesso, e num momento em que as Nações Unidas fazem um chamado para que os países aumentem as suas ambições", afirma Astrini.

Desmatamento e emissões de metano

Outro ponto de crítica contundente dos especialistas ao texto da NDC é que ele não "internaliza" os compromissos anunciados pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, COP26.


"A NDC de 2022 não internaliza os compromissos assumidos pelo Brasil na COP 26 em relação a zerar o desmatamento em 2030 e reduzir as emissões de metano em 30% até 2030", aponta o instituto.


O Talanoa lembra que atualização da NDC foi aprovada em 23 de fevereiro, na primeira reunião do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima e o Crescimento Verde (CIMV), que substituiu por meio de decreto em outubro de 2021, o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM).


Astrini também aponta a ausência das metas divulgadas na Escócia. "Esses dois compromissos (desmatamento e metano) não foram internalizados na NDC, que é o link oficial do submissão para ONU. Então esses compromissos hoje constam numa declaração pública, mas no documento que vale mesmo, eles não estão lá, não constam da forma como deveria", analisa Astrini.


Fonte: g1

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Irmão de Rodrigo Mussi diz que 'tudo indica' que medula não foi afetada em acidente; ex-BBB passou por nova cirurgia na perna

Rodrigo Mussi passou por uma cirurgia na perna na manhã desta quinta-feira (7). Segundo informado pela família do ex-BBB, o procedimento "foi um sucesso".


Rodrigo ao lado do irmão, Diogo Mussi. — Foto: Reprodução/ Redes Sociais


Ainda de acordo com parentes, a cirurgia foi feita para retirar a "gaiola" que envolve a perna direita de Rodrigo e, também, para a colocação de uma haste no osso. O irmão do ex-BBB, Diogo Mussi, disse ainda que Rodrigo vai passar por uma "ressonância magnética para saber se é caso cirúrgico, gravidade, se pegou a medula". Segundo ele, "tudo indica que não pegou medula".


Esta é a terceira cirurgia à qual o participante desta edição do Big Brother Brasil foi submetido desde que sofreu um acidente de carro na Marginal Pinheiros, em São Paulo, no último dia 31. Ele já passou por uma operação na mesma perna e outra na cabeça.


No início da noite desta quarta (6), a família informou que Rodrigo continuava agitado, que havia novamente aberto os olhos e tinha apertado a mão de parentes.


Investigação

O delegado responsável pelo inquérito que investiga o acidente ocorrido com o ex-BBB afirmou nesta quarta (6) que já foram ouvidos os policiais e os socorristas que atenderam a ocorrência, além do motorista de aplicativo que dirigia o carro em que estava Mussi e do motorista do caminhão envolvido no acidente.


“Estamos na fase de ouvir todas as pessoas que de algum modo se envolveram com a ocorrência. Também já conseguimos informações do aplicativo de transporte e [estamos] aguardando a análise dos laudos e exames que solicitamos”, afirmou o delegado Júlio César dos Santos Geraldo.


Segundo ele, a Polícia Civil agora vai avaliar se todas essas informações “convergem no mesmo sentido” para que tenham condição de repassar ao Ministério Público exatamente o que aconteceu. “Sabemos que houve um acidente, o sujeito que causou o acidente informa que teve um momento de apagão, de dormir ou desmaiar, e tudo isso está sendo juntado.”


O delegado pode solicitar novos depoimentos antes de decidir se indicia ou não Kaique Reis, o motorista que conduzia o carro em que estava o ex-BBB.


Em nota, os advogados do motorista disseram que, no depoimento dado na terça (5), que durou quase duas horas, Kaique respondeu todas as perguntas e ratificou as declarações prestadas no dia do acidente.


A defesa afirmou que ele esclareceu o horário correto do início da corrida de Rodrigo Mussi, 3h15 da manhã. No boletim de ocorrência, o motorista de aplicativo havia afirmado que a corrida teve início à 1h30.


O comunicado também esclareceu por que o motorista estava com o celular de Mussi.


Kaique disse que, no dia do acidente, depois de comparecer à delegacia, retornou ao local da ocorrência para buscar seus pertences e encontrou o aparelho. Ficou com ele para tentar contato com os familiares e, no período, um conhecido de Mussi teria ligado. Segundo a nota, Kaique explicou o que houve e combinou a devolução do telefone.


Depoimento do motorista


O motorista do carro por aplicativo que levava o ex-BBB Rodrigo Mussi reafirmou à polícia na terça-feira (5) que cochilou ao volante no momento do acidente. Ele também afirmou que não estava trabalhando mais horas do que deveria.


Kaique Faustino Reis compareceu pela manhã ao 51º Distrito Policial (DP) do Rio Pequeno, na Zona Oeste de São Paulo, acompanhado de dois advogados. Na saída, não falou com jornalistas, mas um dos advogados disse que tudo foi esclarecido no depoimento.


"Ele só sente pelo ocorrido, e a gente está rezando pela melhora dele [Mussi]. É isso que a gente tem a dizer agora. Está tudo esclarecido para o delegado", afirmou o defensor.


A polícia apura o caso como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (quando não há a intenção de causar o acidente).


Kaique, de 24 anos, já havia admitido inicialmente à polícia que dormiu antes de bater o automóvel na traseira do caminhão que trafegava em um acesso à Marginal Pinheiros, entre as pontes Cidade Universitária e Eusébio Matoso, na região do Butantã, Zona Oeste de São Paulo.


Ele também afirmou que pediu que Rodrigo colocasse o cinto de segurança no banco traseiro, mas que o ex-BBB não utilizou o item de segurança obrigatório.


Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que o carro bateu na traseira do caminhão. O acidente ocorreu na madrugada da última quinta-feira (31).


Logo após a batida, Kaique contou aos policiais que trabalha para três serviços de aplicativo. Ele disse que começou a jornada às 22h de quarta-feira (30) e que decidiu parar para descansar à meia-noite. Uma hora e meia depois, recebeu o chamado de Rodrigo.


"Aqui no meio da Marginal eu só vi o airbag na minha cara. Provavelmente eu devo ter dado uma cochilada, sono, alguma coisa, e infelizmente teve esse acidente", disse Kaique à TV Globo no local do acidente.


Fonte: g1

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Pai de Cristiano Araújo recebe visita da mãe de Marília Mendonça e fala sobre seguir em frente: ‘Corações machucados’

João Reis, pai do cantor sertanejo Cristiano Araújo, recebeu uma visita de Ruth Moreira, mãe de Marília Mendonça, na quarta-feira (6). Ele comentou em sua rede social que os dois conversaram sobre a dor de perder um filho e a importância de seguir em frente apesar da saudade.


Ruth Moreira e João Reis se encontraram e falaram sobre a perda dos filhos, em Goiás — Foto: Reprodução/Instagram


"Fomos os mais felizes pela alegria, pelo amor de nossos filhos, um orgulho de sermos tão queridos por causa deles e uma saudade incompatível pelas suas faltas. Dois corações machucados pelos desígnios de Deus", escreveu João Reis.


O cantor Cristiano Araújo morreu aos 29 anos em um acidente de carro, em junho de 2015. Cristiano estava com a namorada Allana Moraes na caminhonete que capotou na BR-153, em Morrinhos, quando voltava de um show. Ela também morreu no acidente.



A cantora Marília Mendonça morreu a caminho de um show que seria feito em Caratinga, em Minas Gerais, em novembro de 2021. O avião em que ela estava com mais quatro pessoas caiu em uma mata. Todos os passageiros morreram.


Corações machucados

João Reis comentou que ele e Ruth Moreira têm um sentimento em comum após a morte dos filhos: "A semente deixada por eles e, por isso, temos o dever de seguir em frente".


"Porque a dor nos deu uma pausa para não ficar apenas lamentando, pois os seus frutos são as nossas alegrias de hoje", destacou Reis.

O pai de Cristiano Araújo escreveu na postagem que pede a Deus para continuar fortalecendo o coração de Ruth Moreira. "Porque você ainda tem muitas coisas a fazer", escreveu Reis.


Fãs lamentam morte de Marília Mendonça e comparam à de Cristiano Araújo — Foto: Reprodução


Quando Marília sofreu o acidente, fãs dos artistas fizeram comparações entre as duas mortes, que têm pontos em comum, como a partida prematura e no topo da carreira, com músicas sendo reproduzidas constantemente nas rádios. Os dois também faziam shows no Brasil e no exterior.


Cristiano e Marília também trabalharam com o mesmo fotógrafo. Após a morte de Marília, Flaney Gonzalez desabafou nas redes sociais e disse que as emoções se repetiram.


Fonte: g1

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Policial ouve tiros durante o seu casamento e interrompe cerimônia para perseguir criminosos: 'Proteger meus bens mais preciosos'

Um casamento interrompido pelo som de tiros; uma noiva procurando abrigo contra o fogo-cruzado; convidados desesperados; um noivo e alguns padrinhos de armas em punho perseguindo criminosos. Trinta minutos depois, todos estão de volta rindo e celebrando a união do casal.


As cenas narradas acima (veja o vídeo) poderiam facilmente ter saído de um roteiro de um filme de ação. Contudo, elas aconteceram de verdade e fizeram parte de mais um dia violento da cidade maravilhosa.


O tenente da policial militar Rodrigo Prujansky, de 40 anos, estava em sua festa de casamento, em um condomínio de luxo na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no último dia 26 de março, quando ouviu disparos de arma de fogo.



Nesse primeiro momento, apenas ele e alguns amigos que também trabalham na segurança pública perceberam algo de errado. Sua esposa, a funcionário pública Bruna Sant'anna, de 33 ano, seguia lendo seus votos, quando todos ouviram um barulho mais forte. Era a batida de um carro na entrada do condomínio.


O tenente da policial militar Rodrigo Prujansky, de 40 anos, estava em sua festa de casamento quando ouviu disparos de arma de fogo. — Foto: Arquivo pessoal


Após o pequeno susto, ela continuou declarando o seu amor. Porém, a paz durou apenas alguns segundos. Um novo som de tiro, dessa vez muito mais forte, foi a chave que ligou o sistema de alerta em todos os policiais que estavam curtindo seus momentos de folga.


A partir desse instante, Prujansky e mais quatro colegas de farda, além de um policial rodoviário federal e um lutador de jiu-jitsu, formaram uma equipe de elite e imediatamente decidiram agir. A cerimônia foi interrompida e outros policiais que estavam na festa ajudaram os convidados a encontrar abrigos seguros para se protegerem dos tiros.



"Até então, o som dos tiros estava longe. Aí teve uma batida e o último disparo já parecia que estava dentro do salão. Foi muito alto. Nesse momento, a gente começa a se olhar. E é como se ligasse um sistema. É o Ciclo OODA - treinamento militar que conta com quatro etapas: observar, orientar, decidir e agir - qualquer situação de crise você vai passar por esse ciclo, mesmo que de forma inconsciente", contou o noivo.

Por conta de sua carreira como oficial do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Prujansky estava preparado para situações como aquela. Em sua 'equipe de elite' estavam o capitão Ronald Cadar, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o tenente Luiz Felipe Alvarez e os sargentos Tavares e Ângelo, além do policial rodoviário federal Rodrigo Nunes e do atleta Laercio Neves.


Parte desse grupo seguiu na direção dos tiros, na entrada do salão de festas. Segundo Prujansky, o objetivo era proteger os convidados do casamento.


"Eu observo que o problema está lá fora, mas que está próximo. Eu pensei 'vou ao encontro desses caras antes que eles entrem no salão'. Os meus bens mais preciosos estão aqui. Eu decido ir na direção do problema. Mais da metade dos convidados eram do Batalhão de Choque e do Bope. A gente não pensou em ser herói. A gente queria proteger o local", contou Rodrigo Prujansky.

Rastro de sangue e prisão

Os militares descobriram um carro batido próximo ao muro do condomínio. O veículo estava em fuga e os policiais de serviço informaram que dois homens haviam deixado o carro e trocaram tiros com eles. Os criminosos fugiram para o condomínio. Um dos bandidos foi baleado e morreu no local.


A 'equipe' de Prujansky, localizou rapidamente um rastro de sangue, que os levou até um muro lateral do condomínio, por onde os criminosos fugiram novamente.


Contudo, assim que chegaram do outro lado, os bandidos bateram de frente com uma viatura. Por conta do cerco feito por Prujansky e sua equipe, eles não conseguiram retornar para o condomínio e acabaram presos pela PM do lado de fora.


"Fizemos uma conduta de patrulha, saímos na técnica. A gente saiu com a técnica de combate em ambiente confinado. A gente foi fazendo isso no estacionamento. As pessoas saindo do prédio para ver o que tinha acontecido e a gente mandando voltar", contou Prujansky.

Segundo a Polícia Militar, os criminosos que acabaram presos durante o casamento de Prujansky tinham acabado de roubar o carro e sequestrar um empresário na região.


Uma equipe do 31° batalhão da PM começou a perseguir os criminosos e trocaram tiros com eles durante a ação. Dois dos bandidos conseguiram fugir e invadiram o condomínio onde acontecia o casamento.



Cerimônia seguiu normalmente

Para a conclusão do roteiro de cinema, era importante um final feliz para aquele dia comum no Rio de Janeiro. E isso aconteceu. Trinta minutos depois dos tiros, lá estavam os noivos fazendo piada e rindo da situação.


No vídeo gravado durante o casamento, é possível ver Prujansky ainda suado por conta da perseguição, de microfone na mão, falando com os convidados e agradecendo aos amigos policiais pela 'operação'.


"Pessoal, para quem não entendeu o que aconteceu, teve uma encenação (risos). Brincadeira a parte, eu gostaria de agradecer todos os colegas aqui presentes que imediatamente se predispuseram para entrar em ação (...) Teve uma ação criminosa do lado de fora do condomínio, eles tentaram invadir para se esconder, mas deram azar de ter esse casamento aqui", comentou o bem-humorado militar.

Cena de cinema e ato de bravura

A vida dos policiais militares no Rio de Janeiro é repleta de confrontos com criminosos armados, operações em terrenos dominados e muitos perigos. Mas a situação filmada durante o seu casamento, não foi a maior cena de ação registrada por uma câmera na vida de Rodrigo Prujansky.


Em 2016, o militar passou por outra situação de risco, que também aconteceu fora de seu horário de trabalho.


Prujansky já estava voltando para casa depois de um dia de trabalho, quando decidiu parar para comer em um restaurante em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.


Eram 3h da madrugada, quando ele estacionou seu carro e estava saindo para o restaurante. Nesse momento, ele percebeu que um carro começou a diminuir a velocidade e parou a poucos metros na sua frente.


Mais uma vez, ele ligou o sistema de alerta e desconfiou que alguma coisa errada poderia acontecer. Uma câmera de segurança da rua filmou toda a ação e mostrou o momento que três criminosos desceram do carro e, antes de anunciarem o assalto, Prujansky já tinha acertado um dos bandidos.



A troca de tiro foi intensa. O policial contou que realizou 22 disparos, contra 16 tiros dos criminosos.


"Eu estava a cinco metros deles quando chegaram. Eu acertei o primeiro, disparei e acertei o segundo. No vídeo, você vê que eu abaixo, atiro e troco o carregador. Ali eu nasci de novo. Eu vejo esse vídeo praticamente todo dia. É minha segunda data de nascimento", contou Prujansky.

Nessa ocorrência, dois criminosos foram mortos e um foi baleado. O PM ainda recuperou uma pistola e dois carregadores que estavam com os bandidos.


Treinamento e sangue frio

Logo após o casamento, Prujansky viajou para a Flórida, nos Estados Unidos, mas não foi uma viagem de lua de mel. O policial foi convidado pela polícia local para aplicar cursos de defesa pessoal para os agentes do estado norte americano.


Esse não é o único treinamento sobre segurança que o policial aplica atualmente. Rodrigo e os colegas Ronald Cadar e Luiz Felipe Alvarez montaram o Curso Cão Pastor, um treinamento voltado para homens e mulheres que pretendem aprender sobre como se proteger em situações de risco.


"É um curso de treinamento para a população, onde as pessoas vão saber como se portar em determinadas situações do cotidiano. (...) Você não pode viver numa atmosfera de negação, achando que isso nunca vai acontecer. Não estou falando que todo mundo tem que ter porte de arma. Nada disso. Mas é importante saber se defender. E se defender é um conceito muito amplo. Se você ouviu um disparo, como vai agir? Onde se proteger?. Decidiu correr, pra onde você vai correr?", explicou Rodrigo.


Segundo o policial, o nome cão pastor é uma referência ao instinto do animal especialista na proteção de sua 'matilha'. Para ele, o seu objetivo é ensinar para as pessoas como se proteger e proteger seus familiares em casos que podem acontecer com todo momento, como aconteceu em seu casamento e no dia em que foi jantar.


"Ações como essas são de um legítimo cão pastor querendo defender o sua matilha. Nós escutamos os disparos mais próximo e realizamos aquilo que fomos treinados. Então a gente se mobilizou para impedir que aquilo chegasse na festa e nos convidados", relembrou Rodrigo.


Fonte: g1

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Bandidos aplicam golpes em parentes de pacientes internados em hospitais particulares do Rio



Bandidos estão aplicando golpes nos parentes de alguns pacientes internados em hospitais particulares do Rio. De acordo com os relatos de algumas vítimas, os criminosos se passam por intermediários e pedem dinheiro em nome de médicos e instituições.


Foi o que aconteceu com a analista contábil Isís de Jesus, que estava internada com sintomas de amidalite no Hospital Casa de Portugal, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio. De acordo com ela, um homem ligou para o seu quarto, confirmou alguns dados do prontuário e pediu o contato de uma pessoa próxima.


"Ligaram pra ela se passando por um médico e dizendo que eu tava com uma doença mais grave do que amidalite. Falaram que meu quadro poderia virar leucemia. Estavam pedindo dinheiro para poder pagar a transferência de hospital. Pediram R$ 5,6 mil para transporte do hospital pro outro, para os aparelhos e para as medicações".



Entretanto, o marido de sua amiga desconfiou.


"Foi quando ela ligou para o hospital e perguntou se tinha um médico [com aquele nome], e falaram que não tinha nenhum médico. Então, ela viu que era golpe", completou.


No mesmo hospital, a família da paciente Andrea não teve a mesma sorte.


"Eu tinha uma prima que foi diagnosticada com câncer. Ela fez uma cirurgia de emergência e quando ela tava saindo da UTI, já estava no quarto, ligaram para o quarto dela no hospital dizendo ser um médico. Então, o suposto médico disse que ela precisava fazer uns exames laboratoriais muito delicados. Esses exames teriam que ser feitos fora do hospital e, pra isso, teriam que ser pagos à vista", contou a gerente financeira Andrea Vieira.


Preocupados, os parentes transferiram mais de R$ 8 mil.


"A pessoa fica muito abalada emocionalmente, né? Então, ela acaba por fazer coisas que não deveria", finalizou.


Os golpistas agem em vários hospitais. Outro paciente ouvido pelo RJ1 teve trombose e precisou ficar no CTI do Norte D'or. Ele só não perdeu R$ 5 mil porque a irmã dele já havia caído no mesmo golpe quando o pai foi internado.


"Eu havia acabado de sair do CTI. Eu ainda estava grogue, tomando remédio controlado. Eles sabiam o número do meu quarto, eles me chamaram pelo meu nome. Como?", desabafou o jornalista e professor aposentado Ricardo Gusmão.


O Norte D'or tem alertas espalhados sobre o golpe para que os pacientes e seus familiares não façam nenhuma transação bancária.


A Associação dos Hospitais Particulares do Rio também faz o alerta.


"Os pagamentos devem ser feitos sempre à tesouraria do hospital ou então diretamente ao médico assistente ou anestesista, quando isso for necessário", informou Graccho Alvim, presidente da associação.


A Polícia Civil informou que está investigando os casos.


O Hospital Norte D'or disse que não faz pedido de pagamentos por telefone, seja para comprar remédios ou para o tratamento de pacientes. Também informou que caso alguém receba ligações desse tipo, deve entrar em contato com a unidade.


O Hospital Casa de Portugal disse que tem conhecimento dos casos mostrados na reportagem e que alerta os pacientes desde a chegada na unidade. Disse também que orienta as pessoas a registrarem os casos na delegacia.


Fonte: g1

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Ministério da Saúde confirma primeiro caso da ômicron XE no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (7) o primeiro caso de Covid-19 no Brasil provocado pela ômicron XE, recombinação das sublinhagens BA.1 e BA.2 da variante do coronavírus (veja nota completa no final da reportagem).


A informação, segundo a pasta, foi notificada pelo Instituto Butantan, de São Paulo.


Uma recombinação ocorre quando um indivíduo é infectado com duas ou mais variantes ao mesmo tempo, resultando em uma mistura de seu material genético dentro do corpo do paciente.


"A recombinação é um fenômeno natural descrito em diferentes vírus como um mecanismo de mutação para trocar material genômico. Isso pode ocorrer quando dois vírus da mesma espécie, mas geneticamente diferentes, infectam a mesma célula no mesmo indivíduo", explica Sylvain Aldighieri, médico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).


Homem usando máscara passa em frente a ilustração do coronavírus em Oldham, no Reino Unido — Foto: Phil Noble/Reuters


A XE é uma mistura das duas sublinhagens da ômicron: BA.1 e BA.2. Segundo a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), mais de 600 casos foram confirmados até agora no país e ela aparenta ser 9,8% mais transmissível do que a BA.2.


Em entrevista ao g1, Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês e consultora técnica do Ministério da Saúde, ressaltou que não há dados suficientes que confirmem essa maior gravidade e alerta que a OMS deixou bem explícito que a XE mantém características da ômicron.



Além disso, os estudos sobre essa transmissibilidade da recombinação são iniciais. A OMS informou que aguarda novas pesquisas sobre o assunto:


"A XE pertence à variante ômicron até que diferenças significativas na transmissão e nas características da doença, incluindo sua gravidade, possam ser relatadas".

Já o Ministério da Saúde do Brasil disse que "mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da Covid-19" e reforçou "a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus". Até o momento, menos da metade (49,39%) dos brasileiros adultos receberam a dose de reforço.


XF e XD

No final de março, o órgão inglês informou que estava monitorando, além da XE, outras duas formas “recombinantes” do coronavírus: XF e XD.


A XF é uma combinação de delta e ômicron BA.1. No Reino Unido, até 29 de março, 38 haviam sido identificados, embora nenhum tenha sido detectado desde meados de fevereiro. Segundo a agência, não há evidências de transmissão comunitária no Reino Unido.


Assim como a XF, a XD também mistura delta e BA.1. Ela não foi identificada no Reino Unido, mas os cientistas seguem observando, pois 49 casos foram relatados em bancos de dados globais, a maioria na França.


Veja a nota completa do Ministério da Saúde:

O Ministério da Saúde informa que foi notificado nesta quarta-feira (6), pelo Instituto Butantan, da confirmação do primeiro caso da variante XE (recombinante das sublinhagens BA.1 e BA.2 da Ômicron) no Brasil.


A pasta mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da Covid-19 e reforça a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas variantes no país.


Fonte: g1

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PIS/Pasep 2022: mais de 500 mil trabalhadores ainda não sacaram o abono salarial

Mais de meio milhão de trabalhadores ainda não sacaram o abono salarial PIS/Pasep 2022, referente ao ano-base 2020. Os pagamentos começaram em 8 de fevereiro, e os beneficiários têm até 29 de dezembro para fazer o saque.


Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, até quarta-feira (6), 561.073 mil trabalhadores ainda não tinham retirado o dinheiro – um total de R$ 523,2 milhões.


Destes:


157.575 abonos do PIS, somando R$ 133,4 milhões; e

403.498 abonos do Pasep, somando R$ 389,8 milhões

O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado, e pago por meio da Caixa Econômica Federal. Já o Pasep, destinado aos servidores públicos, é pago pelo Banco do Brasil.


Ao todo, o abono salarial será pago a mais de 24 milhões de trabalhadores – e 98% deles, segundo o ministério, já sacaram o benefício.


Veja abaixo como saber se você tem direito, como verificar o valor e como fazer o saque.


Quem tem direito?

Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias, no ano-base de pagamento.


É preciso ainda estar inscrito no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).


O calendário de recebimento leva em consideração o mês de nascimento, para trabalhadores da iniciativa privada, e o número final da inscrição, para servidores públicos.


Qual é o valor?

O valor do abono salarial pode chegar ao valor de até um salário mínimo, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só recebe o valor total quem trabalhou os 12 meses do ano anterior.


Com o aumento do salário mínimo desde 1º de janeiro, o valor do abono salarial passa a variar de R$ 101 a R$ 1.212, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só receberá o valor máximo quem trabalhou os 12 meses de 2020. Veja abaixo:


Valores do abono salarial PIS-Pasep — Foto: Economia g1


Como consultar o benefício

Para saber se tem direito e quando e quanto vai receber do abono salarial, o trabalhador pode ligar para o número 158 ou consultar a carteira de trabalho digital.


Para baixar o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital no celular, clique nos links abaixo:



O acesso ao sistema deve ser feito com o CPF e senha do gov.br. Em caso de primeiro acesso, deve ser feito um cadastro. Depois é preciso clicar em "Benefícios" e então em "Abono Salarial". Nesse campo, o trabalhador saberá se é ou não habilitado para o benefício.


O trabalhador do setor privado também pode consultar a situação do benefício e a data de pagamento nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem.



Trabalhadores vinculados ao Pasep também podem fazer a consulta no link do Banco do Brasil. Há também a opção de ligar para a Central de Atendimento do BB (4004-0001, capitais e regiões metropolitanas, ou 0800 729 0001, interior).


Como sacar

Os trabalhadores da iniciativa privada com conta corrente ou poupança na Caixa Econômica Federal receberão o crédito do PIS automaticamente no banco, de acordo com o mês de seu nascimento.


Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.


Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, também de acordo com o calendário de pagamento escalonado por mês de nascimento.


Já o pagamento do abono do Pasep ocorre via crédito em conta para quem é correntista ou tem poupança no Banco do Brasil.


O trabalhador que não é correntista do BB pode efetuar a transferência via TED para conta de sua titularidade por meio dos terminais de autoatendimento, pelo site www.bb.com.br/pasep ou nos caixas das agências.


Fonte: g1

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Governistas apontam desarticulação do governo no Senado e já admitem CPI do MEC



A criação de uma CPI do MEC já é vista como uma possibilidade por parlamentares aliados do Planalto, que apontam uma desarticulação do governo no Senado como motivo para que até membros da base assinem o requerimento para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar irregularidades no Ministério da Educação.


Segundo senadores governistas ouvidos pelo blog, até o mês passado, o clima indicava que os defensores da CPI do MEC não conseguiriam recolher as 27 assinaturas necessárias. Só que eles já conseguiram 25, faltam apenas duas para que o requerimento seja protocolado para ser lido no plenário do Senado.


Além da desarticulação do governo dentro do Senado, aliados do presidente Bolsonaro apontam que contribuíram para mudar o clima os depoimentos de prefeitos à Comissão de Educação da Casa, em que reafirmaram com “riqueza de detalhes” como o pastor Arilton de Moura teria pedido “propina” para liberar verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para municípios.


Se a oposição conseguir as 27 assinaturas necessárias, mesmo não sendo favorável à criação de uma CPI num ano eleitoral, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deverá ler o requerimento no plenário e autorizar sua instalação. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) já definiu, no ano passado, que a criação de uma CPI é um direito da minoria, quando mandou instalar a CPI da Covid.


O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse ao blog que ele já conta com 26 assinaturas, porque o presidente da Comissão de Educação, senador Marcelo Castro (MDB-PI), já disse que, se faltar apenas uma assinatura, ele irá apoiar a criação da CPI.


Castro não gostou do comportamento do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que descumpriu a promessa de comparecer à comissão para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de favorecimento a pastores. Também ficou contrariado com as ausências dos pastores Gilmar Santos e Arilton de Moura, que faltaram a seus depoimentos nesta semana.


“Temos três senadores que podem assinar o requerimento. Se um deles assinar, o senador Marcelo Castro vai dar sua assinatura também, aí vamos criar a CPI para investigar o tráfico de influência dos pastores no MEC, que tiveram a portas do ministério abertas por determinação do presidente da República”, afirmou o senador.


Diante do risco de criação da CPI do MEC, o Palácio do Planalto já se prepara para fazer um trabalho de convencimento de alguns senadores para retirarem suas assinaturas.


No ano passado, o governo tentou o mesmo movimento na CPI da Covid, mas não teve sucesso. Espera, porém, convencer alguns senadores sob o argumento de que a CPI pode virar um palco eleitoral para a oposição.


Fonte: Blog do Valdo Cruz

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