sexta-feira, junho 19, 2020

INDÚSTRIA DE MOSSORÓ COMEÇA DEMISSÃO EM MASSA


A Usina Brasileira de Óleos e Castanha (USIBRAS), do Grupo FAN, começou demissão de dezenas de empregadas nessa quarta-feira (17).

A indústria é pioneira no RN em processamento de castanha de caju e faz parte de um complexo empresarial que fez do seu comandante-em-chefe Francisco de Assis Neto, o “Assis da Usibras”, o maior castanheiro do mundo.

A pandemia da Covid-19 é a principal responsável pela decisão, pois inibiu de foma acachapante a exportação e também teve retração no mercado interno.

A Usibras fica localizada no bairro Abolição II, à margem direita do Complexo Viário da Abolição (antiga Avenida do Contorno).

Multinacional

Originalmente fundada em 1979, a Usibras tem outra fábrica em Aquiraz na região metropolitana de Fortaleza (CE) e há mais de dez anos têm investimentos nos Estados Unidos e África. A aquisição de castanha in natura ocorre em diversos países e não apenas no Brasil, como Benim, Costa do Marfim, Burquina Fasso e Gana (onde tem uma indústria desde 2015, com investimentos de mais de 15 milhões de dólares).

A maior parte dos seus produtos é consumido nos Estados Unidos e Europa.

Fonte: Carlos Santos
Leia Mais ››

Em um mês, dobra o número de pacientes internados em estado grave no RN

O Rio Grande do Norte tem atualmente o dobro de pacientes internados em estado do grave em comparação com o mês passado. De acordo com dados desta quinta-feira (18) da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), 251 pacientes estão em leitos com estado grave. Em maio, esse número era de 125.

Hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, está com 100% de lotação — Foto: Quézia Oliveira/Inter TV Cabugi
Hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, está com 100% de lotação — Foto: Quézia Oliveira/Inter TV Cabugi

O aumento ocasionou a lotação de várias unidades de saúde no estado. Os hospitais públicos de Natal estão com 100% de ocupação atualmente, de acordo com dados da plataforma Regula RN, que monitora a situação dos leitos em todo o estado em tempo real.

Consultada às 19h30 desta quinta-feira (18), a plataforma apontou ainda que 87 pessoas aguardam na fila da regulação por leitos de UTI em todo o estado.

Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, também com 100% de lotação — Foto: Elisa Elsie
Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, também com 100% de lotação — Foto: Elisa Elsie

Outro problema que o estado tem enfrentado é com a falta de ambulâncias. Isso porque várias delas permanecem horas paradas em frente a unidades de saúde que não possuem vagas. "Prende uma ambulância, prende o nosso serviço. Fica tudo acumulado, fica juntando o número de fichas de atendimento e com isso a espera demora mais ainda", falou Wilma Dantas, coordenadora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do RN.

Nesta quinta-feira (18), o Governo do RN anunciou Chamamento Público Emergencial para contratar até 100 novos leitos, sendo 80 leitos de UTI e 20 leitos clínicos de retaguarda junto à rede privada. Esses leitos serão para atendimentos de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em casos de Covid-19.

Fila por vagas de UTI no RN — Foto: Regula RN
Fila por vagas de UTI no RN — Foto: Regula RN

O edital prevê também a contratação de hospitais da rede privada especializados em terapia intensiva, para gestão e operacionalização, na sede da contratada, de leitos de UTI para adultos e de retaguarda de enfermaria clínica que não sejam pacientes com Covid-19.

O edital também visa a contratação emergencial de serviço de transporte sanitário em ambulâncias, incluindo equipe de profissionais, materiais de proteção individual e equipamentos para oferecer Suporte Avançado de Cida (SAV) e garantir a transferência dos usuários com sintomas graves da Covid-19.

"A principal função do Samu é levar pessoas da rua ou de casa para os hospitais. Entre hospitais, entre regiões, esse transporte tem que ser um transporte sanitário, preferencialmente, e por isso que a contratação foi imprescindível", disse Petrônio Spinelli.

Ambulâncias ficam paradas em unidades de saúde por ausência de vagas — Foto: Luis Gustavo/Inter TV Cabugi
Ambulâncias ficam paradas em unidades de saúde por ausência de vagas — Foto: Luis Gustavo/Inter TV Cabugi

Fonte: G1
Leia Mais ››

Em Natal, faltam até ambulâncias para o transporte de pacientes de Covid-19

Em Natal, faltam até ambulâncias para o transporte de pacientes de ...O colapso na rede pública de Natal está atingindo também o transporte dos pacientes.

Uma ambulância passou cinco horas parada em frente a uma Unidade de Pronto Atendimento lotada. Dentro do veículo, um homem de 55 anos, com falta de ar, esperava por atendimento.

“Não tem vaga nem nessa, nem em outras. É revoltante”, lamenta uma parente.

Mais de 200 pessoas estão internadas em estado grave no Rio Grande do Norte com a Covid-19. É mais que o dobro do registrado há um mês.

Nesta quinta (18), 83 pacientes estão na fila de espera por uma UTI na rede pública - e quando a vaga aparece, começa uma outra espera: por uma ambulância, que demora em média dez horas para fazer a transferência.

Com todas as UPAs e hospitais lotados, as ambulâncias do SAMU ficam ser ter para onde levar os pacientes.

"Prende uma ambulância, prende o nosso serviço. Fica tudo acumulado, fica juntando o número de fichas de atendimento e, com isso, a espera demora mais ainda", explica Wilma Dantas, coordenadora do Samu do Rio Grande do Norte,

O governo do estado anunciou nesta quinta-feira (18) a contratação de 7 leitos de UTI de hospitais particulares e de 6 ambulâncias da rede privada.


"Entre hospitais, entre regiões, esse transporte tem que ser um transporte sanitário preferencialmente e por isso que a contratação foi imprescindível. Nós acreditamos que na próxima semana já teremos esse transporte ampliado fazendo com que o SAMU possa se dedicar a sua função primordial", explica Petrônio Spinelli, secretário adjunto de Saúde (RN).

Fonte: G1
Leia Mais ››

Flávio Bolsonaro tentou nove vezes interromper na Justiça investigações sobre Queiroz

Flávio Bolsonaro tentou nove vezes interromper na Justiça ...
O senador Flávio Bolsonaro tentou nove vezes interromper, na Justiça, as investigações sobre Fabrício Queiroz. E, desde o início do escândalo, manifestou opiniões diferentes sobre o ex-assessor.

Na primeira vez em que falou sobre o assunto, em dezembro de 2018, o então senador eleito Flávio Bolsonaro disse confiar nas explicações de Fabrício Queiroz.

“Fui cobrar esclarecimentos dele sobre o que estava acontecendo. A gente não tem nada a esconder de ninguém. Ele me relatou uma história bastante plausível. Me garantiu que não teria nenhuma ilegalidade nas suas movimentações, portanto, ele, assim que for chamado ao Ministério Público, vai dar os devidos esclarecimentos. Só que quem tem que ser convencido não sou eu, é o Ministério Público", disse Flávio Bolsonaro.

O Ministério Público do Rio não só não se convenceu, como passou a investigar também o próprio senador. Depois de identificar as transações bancárias do ex-assessor, o Coaf relatou movimentações suspeitas também na conta de Flávio Bolsonaro.

Foram 48 depósitos de R$ 2 mil em dinheiro vivo, no total de R$ 96 mil, em junho e julho de 2017. Todos foram feitos na agência bancária que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio. O relatório afirma que o fato de terem sido feitos de forma fracionada desperta a suspeita de ocultação da origem do dinheiro.


O senador se defendeu dizendo que recebeu o dinheiro vivo na venda de um imóvel e que fracionou os depósitos porque era o limite máximo do caixa de autoatendimento.

Mas o Ministério Público continuou investigando e, em maio de 2019, obteve a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro, da mulher dele, Fernanda Bolsonaro, e de dezenas de outras pessoas e empresas ligadas a eles.

Segundo o Ministério Público do Rio, o hoje senador Flávio Bolsonaro é o chefe de uma organização criminosa que atuou no gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio de 2007 a 2018, quando ele era deputado estadual.

Os promotores rastrearam os valores e afirmam que uma parte do dinheiro ganho pelo senador no esquema das rachadinhas virou chocolate. Flávio e Fernanda Bolsonaro se tornaram sócios em uma loja num shopping da Zona Oeste do Rio. O casal pagou R$ 1 milhão e, segundo as investigações, o valor não era compatível com a renda dos dois. “Circunstância que levanta a fundada suspeita de que parte dos recursos desviados da Assembleia Legislativa possa ter sido lavada por meio do empreendimento comercial”.

Também chamou atenção dos promotores o fato de que as vendas em dinheiro vivo da loja eram praticamente o dobro do normal, mais de 40%. E, na Páscoa, as vendas em cartão aumentavam, enquanto o volume de negócios em dinheiro não mudava.

Os promotores afirmam que Flávio Bolsonaro também usou negócios imobiliários para encobrir os desvios de recursos da Alerj. As investigações citam a compra e venda de apartamentos no Rio.

Segundo o Ministério Público, as transações de Flávio Bolsonaro e da mulher dele envolvendo os imóveis logo chamaram atenção pela lucratividade excessiva entre os preços de compra e de venda.

Os promotores suspeitam que o casal comprou apartamentos por valores maiores do que os registrados nas escrituras, e que isso só foi possível porque houve pagamentos por fora. A investigação apurou que, no mesmo dia em que vendeu dois apartamentos ao casal, um representante dos proprietários fez dois depósitos em dinheiro vivo na própria conta. Valor: R$ 638.400,00.


Desde o início do trabalho dos promotores, o senador Flávio Bolsonaro tentou barrar as investigações. Ele recorreu ao Tribunal de Justiça do Rio, ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal. Ao todo foram nove tentativas.

Em julho de 2019, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, chegou a suspender não só a investigação contra Flávio Bolsonaro, mas também todas as outras que usavam dados fornecidos pelo Coaf e pela Receita sem autorização da Justiça. Em novembro, o Plenário do Supremo derrubou a liminar e as investigações foram retomadas.

Ao longo de 2019, Flávio Bolsonaro afirmou várias vezes que tinha se afastado de Fabrício Queiroz, como em entrevista ao programa Em Foco, na GloboNews.

“Do início do ano [2019] para cá, eu perdi o contato com ele. Até porque, se eu falo com ele no telefone, vão dizer que eu estou querendo combinar alguma coisa. Ainda posso ser acusado de estar tentando obstruir a Justiça, enfim. Então, para evitar qualquer coisa, eu me afastei completamente”, afirmou Flávio Bolsonaro em agosto de 2019.

Além do distanciamento, as palavras do senador indicavam um rompimento. Em uma entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Flávio Bolsonaro diz que errou ao confiar em Fabrício Queiroz

“Na verdade, é uma grande decepção, uma pessoa que você confia e que vai te induzindo ali, conquistando um espaço, e você, sem perceber, ao longo dos anos, quando você olha agora você consegue enxergar o retrato. Mas com o passar do tempo eu não enxergava, então talvez meu erro tenha sido esse, de confiar demais nele, sem dúvida”, afirmou em maio de 2019.

Em maio deste ano, o senador mudou de tom. E, ao mandar um recado ao governador do Rio, Wilson Witzel, fez até elogios a Fabrício Queiroz.

"Onde eu ia você ficava ligando para o Queiroz, botava assessor para ligar para ele para saber onde eu estava, para ir atrás de mim na campanha, porque sabia que o Queiroz estava do meu lado, trabalhando. Um cara correto, trabalhador, dando sangue por aquilo que ele acredita", disse.


A relação entre Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz voltou a ser comentada em maio, quando o empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro, deu uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

Paulo Marinho disse que Flávio Bolsonaro foi informado com antecedência sobre a operação policial que acabou revelando as transações financeiras de Queiroz.

Segundo o empresário, Flávio Bolsonaro repassou essa informação ao pai. Paulo Marinho diz que, diante do relato do filho, Jair Bolsonaro mandou demitir Queiroz e também a filha dele. Nathália Queiroz trabalhava no gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro.

Pai e filha foram demitidos dos gabinetes no mesmo dia em que, segundo Paulo Marinho, houve o vazamento da operação policial: 15 de outubro de 2018.

Nesta quinta (18), numa rede social, o senador Flávio Bolsonaro comentou a prisão do ex-assessor, dizendo:

“Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio, nunca houve uma vírgula contra mim. Bastou o presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!”

Fonte: G1
Leia Mais ››

PGR suspeita que empresários e políticos formaram rede para desestabilizar democracia

PGR afirma que 25 membros do MPF foram alvos de hackers - Jornal O ...

A Procuradoria Geral da República (PGR) afirmou em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que há indícios de que parlamentares, empresários e blogueiros possam fazer parte de uma "rede" voltada à "desestabilização" da democracia.

A PGR fez a afirmação no documento no qual pediu ao STF a deflagração de uma operação no inquérito sobre atos antidemocráticos.

Segundo investigadores ouvidos pela TV Globo, parlamentares são suspeitos de ajudar a financiar e divulgar manifestações antidemocráticas.

A operação foi deflagrada na última terça (16) e mirou aliados do presidente Jair Bolsonaro. Todos negam irregularidade.

Ao todo, 21 pessoas foram alvos de mandados de busca e apreensão e tiveram os sigilos bancário e telemático quebrados. Desse total, 10 são deputados e 1 é senador.

Segundo dados da Câmara, desde março, a empresa Inclutech Tecnologia de Informação recebeu R$ 58 mil por meio de cota parlamentar, verba pública custeada pela Câmara e utilizada para a atividade parlamentar. Os gastos foram feitos por 4 deputados do PSL, cujos sigilos foram quebrados. A TV Globo procurou a empresa no dia da operação da PF, mas não houve resposta.

O que diz a PGR
Conforme o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, a rede é "integralmente estruturada de comunicação virtual voltada tanto à sectarização da política quanto à desestabilização do regime democrático para auferir ganhos econômicos diretos e políticos indiretos”.

Ainda de acordo com a PGR, os investigados se associaram para fazer propaganda em rede sociais de processos ilegais para alteração da ordem política ou social, bem como para incitar parcela da população à subversão da ordem política ou social e à animosidade das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.

O MPF apontou ainda que essa suposta associação dos investigados ocorreu mediante ameaça de cometimento de ações violentas contra representantes de poderes da União.


Abertura do inquérito
O pedido de abertura de inquérito foi feito pela Procuradoria Geral da República, e a investigação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

A PGR apresentou o pedido após os atos de 19 de abril, nos quais os manifestantes pediram o fechamento do STF e do Congresso, pautas antidemocráticas e inconstitucionais.

O que aconteceu hoje, diretamente no seu e-mail

As notícias que você não pode perder diretamente no seu e-mail.
Para se inscrever, entre ou crie uma Conta Globo gratuita.

Fonte: G1
Leia Mais ››

Bolsonaro assina MP que altera regras de transmissão de partidas de futebol no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta quinta (18), uma medida provisória que altera regras de transmissão de partidas de futebol no Brasil. Juristas criticaram a alteração.

Bolsonaro assina MP que altera regras de transmissão de partidas ...

A medida provisória foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União e surpreendeu clubes e a CBF. Segundo o texto, os direitos de transmissão dos jogos passam a pertencer apenas ao clube mandante. A lei, que estava em vigor até esta quinta (18), diz que os direitos pertenciam às duas entidades esportivas participantes do evento. Ou seja, para se transmitir uma partida, é necessário um acordo com os dois clubes envolvidos no jogo. A MP muda isso e fica valendo até que o Congresso a aprove ou a rejeite. Se ela for aprovada, apenas para os jogos em que não houver uma definição de quem é o mando do campo, a transmissão da partida dependerá de uma negociação entre as duas equipes.

Nesta quarta (17), o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, esteve em Brasília na posse do ministro das Comunicações, Fábio Faria, e se encontrou com Bolsonaro que, inclusive usou um pin do Flamengo na solenidade. Landim vinha pressionando para a publicação da MP. Há um mês, ele e o presidente do Vasco, Alexandre Campelo, já haviam sido recebidos pelo presidente Bolsonaro.


A medida provisória - publicada sem uma discussão entre clubes, federações e a CBF - tem efeito por um prazo de 60 dias, prorrogáveis por mais 60. Para ser convertida definitivamente em lei, vai precisar da aprovação do Congresso Nacional.

Em nota, a CBF disse que não participou da elaboração da MP. A entidade afirma que é simpática à ideia de mais poder de negociação aos clubes e às entidades do futebol e conclui que no Congresso, os envolvidos participarão do debate. Juristas criticaram a medida provisória.

"Se o mérito dessa medida provisória prosperar, com o mandante sendo o responsável pela negociação dos direitos, nós com certeza teremos um aprofundamento das desigualdades do futebol brasileiro. Pois uma elite de cinco ou seis grandes do Brasil conseguirá firmar contratos multimilionários e os clubes que estão abaixo da tabela, sequer conseguirão obter os recursos que obtêm nos dias de hoje", diz Eduardo Carlezzo, advogado especialista em direito esportivo.

"A medida provisória editada sem observância dos requisitos constitucionais de relevância e urgência, sem que tenha sido antecedida por qualquer debate público, e com o objetivo aparente de beneficiar específicas e determinadas entidades privadas, na verdade configura um caso de típico desvio de finalidade legislativa”, avalia Gustavo Binenbojm, professor de Direito da UERJ.

Na tarde desta quinta, a Globo divulgou a seguinte nota: “Sobre a medida provisória 984, que alterou a Lei Pelé e determinou que os clubes mandantes dos jogos passem a ser os únicos titulares dos direitos de transmissão, a Globo vem esclarecer que a nova legislação, ainda que seja aprovada pelo Congresso Nacional, não modifica contratos já assinados, que são negócios jurídicos perfeitos, protegidos pela Constituição Federal. Por essa razão, a nova medida provisória não afeta as competições cujos direitos já foram cedidos pelos clubes, seja para as temporadas atuais ou futuras. A Globo continuará a transmitir regularmente os jogos dos campeonatos que adquiriu, de acordo com os contratos celebrados, e está pronta para tomar medidas legais contra qualquer tentativa de violação de seus direitos adquiridos”.

Fonte: G1
Leia Mais ››

Coronavírus: Senado aprova projeto que suspende pagamento de empréstimos consignados

Senado aprova projeto que suspende pagamentos de empréstimos ...O Senado aprovou nesta quinta-feira (18) o projeto que prevê a suspensão do pagamento de empréstimos consignados por aposentados, pensionistas, e empregados públicos e privados. A proposta prevê a suspensão por 4 meses.

O crédito consignado é uma modalidade de empréstimo com pagamento indireto, na qual as parcelas são descontadas diretamente do salário ou benefício recebido pelo tomador do empréstimo.

Com a aprovação pelo Senado, o texto seguirá para votação na Câmara dos Deputados.

Segundo alguns parlamentares, o objetivo do texto é reduzir os impactos econômicos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Outros senadores, no entanto, afirmam que o texto, na prática, representa interferência em contratos (leia os argumentos mais abaixo).

O projeto foi apresentado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA). O relator, Oriovisto Guimarães (Pode-PR), propôs a possibilidade de repactuação dos empréstimos, com descontos por até 90 dias, para empregados que sofrerem redução de jornada ou suspensão de contrato durante a pandemia.

No entanto, o plenário do Senado aprovou, por 47 votos a 17, um destaque (sugestão de alteração) apresentado pelo PDT, que resgatou a ideia apresentado por Otto Alencar.

Depois, Oriovisto disse não acreditar no avanço da proposta na Câmara dos Deputados.

O que diz o projeto
O texto define que: "Ficam excepcionalmente suspensos, durante 120 dias, inclusive nos contratos firmados na vigência do estado de calamidade pública, os pagamentos das obrigações de operações de créditos consignados em benefícios previdenciários, bem como para servidores e empregados públicos e do setor privado, ativos e inativos."

Pelo texto:

as prestações suspensas serão convertidas em prestações extras, com vencimentos nos meses seguintes à data de vencimento da última prestação prevista para o financiamento;
será proibida a incidência de multa, juros de mora, de honorários advocatícios ou de quaisquer outras cláusulas penais sobre as parcelas suspensas.
Argumentos
Saiba os argumentos apresentados pelos senadores durante a sessão:


Weverton Rocha (PDT-MA): "[Com a medida], diversas pessoas que são arrimos de família poderão garantir seu sustento, além de socorrer e apoiar os familiares que vierem a perder seus empregos ou tiverem sua renda reduzida, voltando a honrar o pagamento dos empréstimos quando o cenário nacional estiver mais estável e equilibrado."

Oriovisto Guimarães (Pode-PR), relator: "[A forma como o texto foi aprovado] é uma interferência abusiva por parte do Poder Público em contratos privados firmados em data anterior à da promulgação de eventual projeto, o que, além de causar grave insegurança jurídica, tem o potencial de ser declarado eivado de vício de inconstitucionalidade por ferir a livre iniciativa."

Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo no Senado: "A emenda do PDT amplia para além dos aposentados, incluindo aí os servidores públicos. Os servidores públicos não foram afetados. Eles não foram demitidos nem tiveram redução salarial. E amplia para os servidores da área privada."

Fonte: G1
Leia Mais ››

MP pede que TCU apure se houve superfaturamento na produção de cloroquina pelo Exército

MP pede que TCU apure se houve superfaturamento na produção de ...O subprocurador-geral do Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Rocha Furtado, pediu nesta quinta-feira (18) que o TCU apure o aumento na produção de cloroquina pelo Exército Brasileiro, após determinação do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o pedido do MP, o governo decidiu "aumentar a produção do fármaco em 84 vezes nos últimos meses, em comparação ao mesmo período nos anos de 2017 a 2019".

Furtado também quer que o TCU apure a "responsabilidade direta do Presidente da República na orientação e determinação para o incremento dessa produção, sem que haja comprovação médica ou científica de que o medicamento seja útil para o tratamento da Covid-19".

Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que não cabe à pasta ou ao Exército "se pronunciarem sobre manifestações e procedimentos de outros órgãos", e que os questionamentos serão "oportuna e devidamente esclarecidos".

Também em nota, o Exército acrescentou que o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército atende a demandas de dois ministérios: Saúde e Defesa. Mas, não comentou as dúvidas levantadas pelo MP.

Questionada, a Presidência da República disse que cabe ao Ministério da Saúde responder sobre o caso. O G1 entrou em contato e ainda aguarda retorno.


A cloroquina e a hidroxicloroquina são duas das várias substâncias apontadas, inicialmente, como possíveis tratamentos para a Covid-19. Não há estudos conclusivos sobre a eficácia e, nesta quarta (17), a Organização Mundial de Saúde (OMS) determinou, pela segunda vez, a suspensão de pesquisas sobre as duas drogas.

Segundo a entidade, as evidências científicas apontam que a substância não reduz a mortalidade em pacientes internados com a doença. Mesmo assim, o governo Jair Bolsonaro segue recomendando o uso das medicações em pacientes.

Fonte: G1
Leia Mais ››

Brasil tem 1.204 mortes por coronavírus em 24 horas, mostra consórcio de veículos de imprensa; são 47.869 no total

O Brasil teve 1.204 novas mortes registradas em razão do novo coronavírus em 24 horas, mostra levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, são 47.869 óbitos pela Covid-19 até esta quinta-feira (18) no país. Veja os dados, consolidados às 20h:

47.869 mortes; eram 46.665 até as 20h de quarta (17), uma diferença de 1.204 óbitos
983.359 casos confirmados; eram 960.309 até a noite de quarta, ou seja, houve 23.050 novos casos
Pelo 3º dia consecutivo, o país teve mais de 1,2 mil mortes registradas no período de um dia. É apenas a 2ª vez que isso acontece desde o início da pandemia. Antes, houve registros acima desse patamar por 3 dias seguidos em 2, 3 e 4 de junho – neste último dia, aliás, foi registrado o recorde até agora: 1.470 óbitos.

A região Sudeste concentra quase metade do total dos óbitos: 22.051 vítimas.

 — Foto: Editoria de Arte/G1
— Foto: Editoria de Arte/G1

Fonte: G1
Leia Mais ››