quarta-feira, fevereiro 21, 2024

Câmara de Mossoró aprova reajuste do piso dos professores de 3,62%

Plenário da Câmara Municipal de Mossoró

A Câmara Municipal de Mossoró aprovou hoje (21), por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar do Executivo 36/2024, que concede reajuste de 3,62% aos professores da rede municipal, conforme o Piso do Magistério de 2024.


Apresentado no começo deste mês, ainda no recesso parlamentar, o projeto seria lido em plenário e despachado às comissões. Mas foi colocado em votação, por força de requerimento de regime de urgência especial.


O prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) cumprirá o reajuste do piso do magistério de 2024, que é de 3,62%, mas não pagará o piso atrasado de 2023, cujo percentual é de 14,95%. A questão foi judicializada pelo próprio prefeito para não honrar a lei do piso dos professores.


A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) afirma que a categoria continuará lutando pelo direito garantido em lei e que o pagamento do reajuste do piso de 2023 está na pauta de reivindicação de 2024.


O líder do governo na Câmara, vereador Genilson Alves (Pros), diz que o projeto reitera o compromisso da gestão municipal com os professores. “Com esse reajuste, já são 37,29% de rejuste acumulado no governo Allyson Bezerra”, informa.


Por outro lado, a vereadora Marleide Cunha (PT), embora votado a favor, diz que o projeto não repõe as perdas salariais da categoria. “O reajuste acumulado deveria superar os 50%, porque a Prefeitura não pagou os 14,95% de 2023”, ressalva.


Fonte: CMM

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Reportagem mostra que empresa de 'laranja' foi contratada para obras no presídio de Mossoró

Vista aérea do presídio federal

O governo federal contratou uma empresa em nome de um “laranja” para fazer obras de manutenção dentro do presídio federal em Mossoró (RN), de onde presos ligados ao Comando Vermelho fugiram no último dia 14. A companhia tem faturamento anual de R$ 195 milhões, mas seu dono, no papel, é um beneficiário do auxílio emergencial que mora na periferia de Brasília.


O contrato foi assinado em abril de 2022, na gestão de Anderson Torres no Ministério da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), e prorrogado um ano depois, em abril de 2023, na gestão de Flávio Dino, do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os contratos foram firmados por meio dos respectivos setores que cuidam de presídios no ministério, sem a participação direta dos ex-titulares da pasta.


Especialistas consideram grave o fato de um presídio de segurança máxima contratar uma empresa sem saber quem é o verdadeiro dono. Uma das suspeitas investigadas é a de que uma obra teria facilitado a fuga dos criminosos – a primeira na história dos presídios de segurança máxima do País.


Havia mais de uma obra em andamento. Ainda não foi apontada, porém, qual delas teria ajudado os criminosos. Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, o Deisinho, ainda não foram encontrados, e as buscas entraram no 8º dia.


Em nota, o Ministério da Justiça informou que acionará “os órgãos competentes federais para que seja realizada rigorosa apuração referente à lisura da empresa citada”. Destacou também que, na assinatura do contrato, em 2022, a empresa cumpriu todos os requisitos técnicos, apresentou todas as as certidões de conformidade e vinha cumprindo todas as suas obrigações.


Já a empresa afirmou que a reportagem é “imprudente” ao classificar o dono como laranja, mas não esclareceu os questionamentos levantados. Também não quis dar informações sobre a atuação em Mossoró.


A empresa em questão é a R7 Facilities, sediada em Brasília. Ela foi contratada para realizar obras de manutenção no presídio federal de Mossoró por R$ 1,7 milhão. A companhia informou, em balanços de 2023, ter R$ 353 milhões em contratos ativos com os setores público e privado.


Apesar do tamanho da companhia, o sócio-administrador é um técnico de contabilidade que recebeu 12 parcelas do auxílio emergencial, benefício pago a cidadãos em vulnerabilidade financeira durante a pandemia da covid-19. Gildenilson Braz Torres, de 47 anos, tem como endereço uma casa simples no Riacho Fundo, região periférica do Distrito Federal, e não soube dar informações sobre a operação da empresa.


O histórico de Gildenilson não bate com o de um empresário vencedor de contratos milionários. Ele é cobrado na Justiça pelo governo do Distrito Federal por não pagar uma dívida de R$ 8.338,10, referente a parcelas de 2017 a 2020 de um imposto sobre serviços autônomos. Em fevereiro de 2022, um juiz determinou o bloqueio de bens, mas só foram encontrados R$ 523,64 nas contas dele.


Gildenilson afirma ter um escritório de contabilidade no Núcleo Bandeirante, bairro da periferia formado pelos “candangos” da construção de Brasília. No endereço, há uma placa em que ele se apresenta como o responsável pela empresa “Mega Batatas”. Não há qualquer menção à R7 no prédio nem nas redes sociais dele.


Ao Estadão, Gildenilson afirmou ter CEO, diretores e outros empreendimentos, mas que não podia dar informações sobre eles. Ele desligou o telefone logo após a reportagem insistir em mais detalhes.


“Cara, tipo assim, ‘tá’ rolando uns negócio aí do contrato que a gente tem terceirizado de Mossoró. É sobre isso? Tipo assim, tenho de conversar com meu advogado. Não posso falar nada sem conversar com ele. Qualquer coisinha, pego seu número e entro em contato”, afirmou.


A reportagem também esteve no endereço que Gil, como é conhecido, informa como residencial, no Riacho Fundo. Ele não estava. O concunhado dele mora no local e afirmou desconhecer o vínculo de Gildenilson com uma empresa milionária. “Se fosse verdade, ele não estaria andando com o carro velho em que ele anda”.


Gildenilson virou sócio-administrador da R7 Facilities em fevereiro de 2023. Dois meses depois, ele assinou o aditivo com o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), para os serviços de manutenção em Mossoró.


Antes, desde janeiro de 2021, a companhia estava em nome de outro “testa de ferro”, o bombeiro civil Wesley Fernandes Camilo. Foi ele quem assinou o contrato, em 2022, com o antigo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), atual Senappen.


Hoje, Wesley Camilo trabalha como brigadista em um hospital particular de Brasília e afirmou ter renda mensal de R$ 4 mil. Mesmo assim, alegou estar satisfeito por ter repassado a empresa de balanço milionário da qual aparecia como único dono.


Camilo mora numa casa em Ceilândia, uma das regiões mais pobres do Distrito Federal. A reportagem encontrou um Volkswagen Nivus em sua garagem. O carro, avaliado em R$ 111 mil, está registrado em nome da R7 Facilities.


O bombeiro civil afirmou que comprou a empresa milionária sem desembolsar nada. Segundo ele, a firma foi repassada com créditos não recebidos e ele trabalharia para recuperá-los. O brigadista negou ter sido um laranja.


“Na realidade, irmão, eu comprei do Ricardo e passei para para o Gil. Mas isso aí, bicho, vai além de tudo isso. O meio é fogo, irmão. É só você pesquisar. Para ficar num meio sujo e perverso, melhor sair e passar para a mão dos caras”, disse Wesley, negando-se a detalhar a que se referia.


O fundador da empresa é Ricardo Caiafa, um empresário de Brasília. Ele afirmou que decidiu vender a companhia porque enfrentava dificuldades no mercado e decidiu sair do ramo. Foi procurado por um advogado que intermediou a negociação para Wesley Camilo.


Caiafa afirma não ter mais ligação com a R7. Diferentemente dos novos donos, ele mora em uma casa no Lago Sul, considerado o bairro com a maior renda per capita do País. A reportagem não encontrou indícios de que ele tenha vínculos com o grupo que controla a empresa atualmente.


A R7 presta serviços para o governo federal pelo menos desde setembro de 2016, segundo o Portal da Transparência. Com o Ministério da Justiça, o primeiro contrato é de fevereiro de 2019. Nesses casos, a gestão da empresa ainda era do fundador, Ricardo Caiafa. Os contratos com o Executivo federal dobraram após a entrada dos laranjas.


Especialistas veem problema grave no contrato do presídio


Coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Segurança Pública da PUC Minas, Luís Flávio Sapori diz que é preciso apurar se houve problemas no processo de licitação da R7 Facilities. “No caso, o que é suspeito é a característica da empresa que ganhou essa licitação, no governo Bolsonaro ainda. Na gestão do ministro Anderson Torres. A coisa começou lá. O problema está na origem (o que deve ser verificado é) a idoneidade e a capacidade técnica dela para fazer esse tipo de serviço”, diz.


“Não há dúvida que há uma suspeita em torno dessa empresa. Merece questionamento”, afirma ele, que foi secretário-adjunto de Segurança de Minas de 2003 a 2007. “Na verdade, há um protocolo a ser seguido por qualquer empresa que faça obras num presídio de segurança máxima.”


Sapori explica também que contratos guarda-chuva como o da R7 Facilities são comuns na administração de presídios. “Na gestão prisional, de maneira geral, é normal e conveniente fazer licitações de empresas que possam fazer a manutenção periódica dos presídios ao longo do tempo. É assim que funciona e deve ser assim mesmo, do meu ponto de vista. Isso permite resolver pequenos problemas de toda sorte que aparecem, sem que tenha de fazer nova licitação a cada problema”, acrescenta o sociólogo.


Lucas Rodrigues é advogado com atuação em contratações públicas. Segundo ele, um dos requisitos para que uma empresa possa participar de uma licitação – como a vencida pela R7 Facilities – é o de que ela esteja legalmente constituída. Se a empresa usou informações falsas, como o nome de um laranja, é possível que o contrato seja considerado nulo.


“Um dos requisitos para ela participar da licitação é ela (a empresa) estar regularmente constituída. O fato de ela ocultar um sócio indicaria que ela está constituída de forma irregular”, diz ele. Rodrigues falou em tese, sem conhecer o caso concreto. Além disso, os donos podem ter incorrido no crime de falsidade ideológica ao usar um “laranja”, diz o advogado.


R7 diz que alegação é “preconceito” e ministério pede apuração


Em nota, a empresa R7 Facilities alegou que é “imprudente” e “preconceituoso” se referir a Camilo e Gildenilson como laranjas. “O sr Wesley Camilo foi sócio da empresa R7 Facilities e o sr Gildenilson é o atual sócio, como pode ser verificado em documentos públicos junto à Junta Comercial do Distrito Federal”. A empresa se recusou a comentar sobre a fuga dos dois presos ligados ao Comando Vermelho, não especificou como atua no Rio Grande do Norte e não informou se irá colaborar com as investigações.


O Ministério da Justiça, em nota, destacou que a empresa cumpriu requisitos na fase de contratação e vinha cumprindo as obrigações contratuais conforme exigia a lei. Também ressaltou que as condições da fuga dos presos são investigadas pela Polícia Federal.


“A empresa citada atendeu todos os requisitos técnicos para a assinatura do contrato, realizada em abril de 2022, tendo apresentado todas as certidões de conformidade junto a órgãos públicos, como Receita Federal, Tribunal de Contas da União, Tribunal Superior do Trabalho, Ministério da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, entre outros. Sobre o serviço prestado, de acordo com nota técnica emitida pela fiscalização do contrato, a empresa vinha cumprindo todas as suas obrigações, obedecendo os parâmetros pré-estabelecidos legalmente”, diz a nota.


As assessorias de Anderson Torres e Flavio Dino, que estiveram à frente do ministério entre 2022 e o início de 2024, informaram que o contrato não teve qualquer relação com os ex-titulares da pasta porque é assinado no departamento que cuida da área de presídios, dentro da própria pasta.


 


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Fonte: Estadão 

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Ministros do STF dizem que Bolsonaro corre risco jurídico com ato


Dois ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmaram que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode complicar sua situação judicial ao promover um ato com seus apoiadores em São Paulo, apurou o colunista do UOL Kennedy Alencar para o programa Análise da Notícia


"Bolsonaro corre um risco jurídico alto. Conversei com dois ministros do Supremo e são dois ministros que têm o Bolsonaro entalado na garganta. São ministros que acompanharam nos últimos anos toda essa série de ataques do Bolsonaro ao STF, às instituições e à democracia brasileira. (...) conversando com ministros do Supremo eles acham que tem um grande risco para o Bolsonaro e que será difícil o controle do discurso para ele não repetir ataques às instituições e não voltar a se complicar juridicamente." 

Kennedy Alencar


Jair Bolsonaro convocou um ato para o próximo dia 25, na Avenida Paulista, em São Paulo, após o avanço de investigações da PF (Polícia Federal) sobre sua possível participação na articulação de um golpe de Estado. Em um vídeo, o ex-presidente afirmou que o ato será pacífico e pediu que seus apoiadores evitem levar faixas "contra quem quer que seja"


Kennedy destacou que Bolsonaro se complicou muito na reunião ministerial realizada em 5 de julho de 2022, onde claramente convocou seus ministros e alguns deputados para conspirar sobre um golpe de Estado. Em sua visão, a intenção do ex-presidente é mostrar que está sendo perseguido pela Justiça


Depois daquela operação da PF, o Bolsonaro, que já queria vestir o figurino de perseguido, resolveu convocar essa manifestação por sugestão dessa figura impoluta que é o Silas Malafaia. Convocou essa manifestação em São Paulo para o dia 25 e o Bolsonaro disse ao convocar que seria uma manifestação em defesa ao estado democrático de direito e uma manifestação porque ele estava sendo perseguido politicamente. As duas coisas são mentirosas porque ele nunca defendeu o estado democrático de direito e ele não é perseguido. Está tendo todos os direitos que o devido processo legal conferem a um cidadão que cometeu crimes e tem que responder na forma da lei. Ele manipula e mente.

Kennedy Alencar


Ainda de acordo com a apuração de Kennedy, ministros do STF veem que Bolsonaro está tentando "emparedar" o tribunal e desqualificar os ministros


O que ele está fazendo é tentar emparedar o Supremo e é assim que está sendo recebido lá. É querer colocar um carimbo no Alexandre de Moraes e no plenário do STF de que não há isenção e imparcialidade para julgá-lo. Isso é mentira porque Bolsonaro está tendo tudo aquilo que queria negar aos brasileiros e que a democracia oferece em termos de garantias individuais e ele está recebendo.

Kennedy Alencar


O colunista diz que que não vê risco de o ex-presidente ser preso durante o ato, mas acredita que sua situação deverá se complicar ainda mais diante das autoridades


Não há risco de prisão, mas de levar mais elementos para a denúncia na PGR. Me disseram também [os ministros] que o Gonet está com uma posição muito madura em relação a esse caso e acompanhou tudo, é uma PGR completamente diferente da de Augusto Aras e tem que levar isso em conta. A manifestação é mais um elemento de continuidade golpista. (...) o ato de Bolsonaro em São Paulo deve reforçar inquérito, denúncia e processo no STF.

Kennedy Alencar


Fonte: Uol

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Lula anuncia abertura de concurso para a Caixa com mais de 4 mil vagas

Lula fez anúncio ao lado do presidente da Caixa, Carlos Vieira
Imagem: Reprodução/X/@LulaOficial


O presidente Lula (PT) anunciou nesta quarta-feira (21) a abertura de um concurso para a Caixa Econômica Federal com mais de 4 mil vagas para todo o Brasil


O que aconteceu



Edital sairá na quinta-feira (22). A informação foi divulgada no X (antigo Twitter) pelo presidente: "Mais uma grande oportunidade de fortalecimento do serviço público federal".




Lula fez o anúncio ao lado do presidente da Caixa. Carlos Vieira, que confirmou a abertura das vagas, posou com o petista e uma folha do edital em mãos


Serão mais de 4 mil vagas abertas. Sendo para nível médio: 2 mil vagas para TBN (Técnico Bancário Novo), para encarreiramento geral no banco, e outras 2 mil vagas para TBN na área de TI (Tecnologia da Informação). Também haverá 50 vagas de nível superior, sendo 28 delas para médicos do trabalho e 22 para engenheiros de segurança do trabalho


Provas serão aplicadas pela Fundação Cesgranrio. As provas terão questões objetivas de conhecimentos gerais e específicos, além de redação, informou a Caixa


Caixa destinará 6% do total de vagas para PCDs (Pessoas com Deficiência). A medida, válida para o concurso 2024, está acima do mínimo estabelecido pela legislação, que é de 5%, segundo o banco


Aprovados serão convocados a partir de agosto de 2024. Em agosto, os aprovados deverão apresentar documentação e fazer exames médicos obrigatórios. "O número de contratações segue o limite estabelecido pela Sest (Secretaria de Coordenação das Estatais), que é de 87.544 pessoas. O concurso terá validade de um ano, prorrogável por igual período, a critério da Caixa", informou


Remunerações e benefícios aos aprovados


Remuneração das vagas vai de R$ 3,7 mil a R$ 14,9 mil. Para os cargos de TBN, incluindo as vagas para a área de TI, a remuneração inicial é de R$ 3.762,00. Já os profissionais aprovados para as vagas de médico do trabalho e engenheiro de segurança do trabalho, de nível superior, terão remuneração inicial de R$ 11.186,00 e R$ 14.915,00, respectivamente


Aprovados também recebem benefícios. Entre eles, assistência à saúde, previdência complementar, participação nos lucros e resultados, auxílio-alimentação e refeição, vale-transporte, auxílio-creche, possibilidade de ascensão profissional e acesso a ações para capacitação e desenvolvimento profissional


Fonte: Uol

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Mossoró: 20 agentes que caçaram Lázaro atuam na busca dos fugitivos

O presídio de Mossoró, que registrou a primeira fuga do sistema penitenciário federal

As buscas pelos criminosos do Comando Vermelho que fugiram do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, contam com pelo menos 20 agentes que participaram da caçada ao assassino Lázaro Barbosa, em junho de 2021, em Goiás.


Todos os agentes pertencem à Polícia Rodoviária Federal (PRF). Uma equipe do Grupo de Respostas Rápidas (GRR), considerado o braço de elite da corporação, está em Mossoró desde a última sexta-feira (16/2). Eles são especializados em incursões em áreas remotas.


Um grupo de elite da Polícia Federal, o Comando de Operações Táticas (COT), também deslocou um efetivo para Mossoró, assim como a Força Nacional de Segurança Pública. A fuga, ocorrida na última quarta-feira (14/2), foi a primeira registrada em um presídio federal na história.


A caçada a Lázaro durou 20 dias. Ele foi morto com 38 tiros, após entrar em confronto com policiais que participavam da operação. Ao criminoso eram atribuídos os assassinatos de quatro integrantes de uma mesma família em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal.


Fonte: Metrópoles

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Homicídio na cidade de São Rafael, no vale do Açu


Nesta quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024, a policia militar do destacamento da cidade de São Rafael, no vale do Açu, interior do Rio Grande do Norte, foi acionada com a informação de que um crime de homicídio teria acontecido na rua Sampaio Correia, o centro da cidade.

Ao chegar no local, os PMs se deparam com um homem de nome Vagner, já sem vida caído ao solo, ao lado de uma motocicleta, acredita-se que a vítima estava pilotando a moto quando foi atingida pelos disparos.


Populares informaram que dois homens encapuchados se aproximaram da vitima e efetuaram cerca de três tiros. Já a moto da vítima é uma titan de placa NOC 4960, com licenciamento na cidade de Natal.


Vagner, ex presidiário, com envolvimento com o tráfico de drogas e com denúncias e apontando como suspeito da prática de um crime de homicídio no mês de outubro de 2023.


Ao lado do corpo, os policiais encontraram uma pequena porção da droga conhecida como crack. A PM já acionou a polícia civil de Assú, e em ato contínuo também foi acionado os peritos do ITEP para os procedimentos cabíveis.






Fonte: Focoelho

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Policiais intensificam cerco por fugitivos em área rural de Baraúna

Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça estão foragidos desde a última quarta-feira | Foto: Reprodução

A procura pelos presos foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró está concentrada em uma área na zona rural de Baraúna, cidade vizinha de onde houve a fuga. A força-tarefa formada por agentes federais e policias estaduais promove um cerco, na tarde desta quarta-feira (21), em uma região que fica a cerca de 20 quilômetros de distância do presídio.


A ação por terra dos policiais conta com cobertura aérea de helicóptero, que faz a varredura da área. A operação de buscas pelos criminosos conta com mais de 500 agentes, de acordo com o Ministério da Justiça. Ainda nesta quarta-feira é aguardada a chegada de 100 agentes da Força Nacional ao território potiguar a fim de reforçar a operação de captura.


Há sete dias, durante a madrugada da última quarta-feira (14), os detentos Deibson Cabral e Rogério Mendonça (criminosos de alta periculosidade que possuem penas superiores a 70 anos de prisão, cada um) conseguiram fugir da Penitenciária Federal em Mossoró.


Durante a noite da última sexta-feira (16), Deibson e Rogério invadiram uma casa e fizeram uma família refém por pelo menos quatro horas. Ali, eles comeram, assistiram um jornal e tomaram celulares das vítimas, bem como carregadores. A casa invadida fica a 3 km da penitenciária.


Segundo informações das forças policiais, os agentes captaram o sinal emitido pelos aparelhos roubados, mas a última emissão foi registrada no sábado (17) e apontava para um perímetro que compreende a divisa com o Ceará. Com os elementos encontrados, um cerco é realizado na região abrange que a divisa entre os estados. Locais da zona rural da cidade de Baraúna tem passado por constantes varreduras e barreiras foram montadas em estradas da região, que estão sendo monitoradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).


Fonte: Tribuna do Norte

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Operação captura suspeito de financiar ataques criminosos em março de 2023 no RN

A prisão do suspeito envolveu vários órgãos da Segurança Pública | Foto: Divulgação

Uma ação integrada envolvendo diferentes forças da Segurança Pública resultou na prisão preventiva de um foragido da Justiça, alvo da Operação Favens, que combate uma organização criminosa responsável por vários ataques ocorridos em março do ano passado no Rio Grande do Norte. A captura do homem ocorreu no bairro Pitimbu, na Zona Oeste de Natal, na última sexta-feira (16).


De acordo com as investigações, indícios apontam que o preso contribuiu para o financiamento das ações, que resultaram em mais de 300 ataques a prédios públicos e transporte público, principalmente, durante quase duas semanas. O homem preso já possuía antecedentes criminais, suspeito de arrombamentos a bancos e caixas eletrônicos.


Ele foi preso pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Norte (FICCO/RN). O grupo é composto pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP) e Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (SESED), para o enfrentamento ao crime organizado.


Fonte: Tribuna do Norte

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Homem morre vítima de atropelamento na BR 304 na zona rural de Mossoró no Oeste Potiguar


Um homem ainda não identificado, morreu ao dar entrada no Hospital Tarcísio Maia, após ser atropelado por um veículo na BR 304 na entrada de acesso ao município de Serra do Mel, na zona rural de Mossoró.


Após ser colhido violentamente, o homem, aparentando ser idoso foi socorrido para o HRTM, no entanto não resistiu a gravidade dos ferimentos. Até o momento não há informações sobre as circunstâncias do atropelamento, bem como o veículo envolvido no sinistro.


Testemunhas relataram que o motorista se evadiu do local com o veículo, sem prestar socorro à vítima. O corpo do homem foi removido para o Instituto de Medicina Legal (IML) do ITEP onde passará por procedimentos necropsia. O órgão vai aguardar o comparecimento de famíliares, para que o cadáver seja liberado.


A Polícia Civil, através da 38ª Delegacia Distrital, sob a coordenação do delegado Dênnys Carvalho, deverá instaurar inquérito para investigar o caso e chegar ao responsável pelo atropelamento fatal.


Fonte: Fim da Linha

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DPU recomenda que policiais usem câmeras corporais nas buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró

Policiais fizeram buscas por fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró no Parque Nacional Furna Feia — Foto: Divulgação

A Defensoria Pública da União (DPU) recomendou o uso de câmeras corporais por todos os agentes policiais envolvidos nas buscas pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. As buscas por Rogério Mendonça e Deibson Nascimento completaram uma semana nesta quarta-feira (21).


A recomendação foi feita em dois oficíos, enviados na terça-feira (20) ao juiz corregedor e ao diretor da Penitenciária Federal de Mossoró. Ao todo, mais de 500 agentes trabalham nas buscas, que terão o reforço de 100 agentes da Força Nacional, previstos para chegarem em Mossoró nesta quinta (22).


O documento também pede a realização de exame de corpo de delito e audiência de custódia imediatamente após a recaptura.


"Tais providências se fazem necessárias para que sejam assegurados aos presos o respeito à integridade física e moral, além do efetivo exercício da ampla defesa e do devido processo legal e do fundamento principal da nossa República Federativa, que é a dignidade da pessoa humana", cita o ofício.


O documento foi assinado pela defensora pública-chefe da unidade da DPU em Mossoró, Rogena Ximenes, e pela secretária de atuação no Sistema Prisional (SASP) da DPU, Letícia Torrano.


A DPU também sugeriu o uso das câmeras corporais durante o transporte dos custodiados de volta à Penitenciária Federal de Mossoró e em eventual trajeto para realização do exame de corpo de delito e audiência de custódia - caso esses procedimentos não sejam realizados na própria unidade prisional.


“Apesar de já terem sentenças definidas para cumprirem, a audiência de custódia tem o papel de verificar se houve maus-tratos, tortura ou qualquer dano à integridade física e mental, além de certificar a regularidade da captura", explicou Rogena Ximenes.


A defensora pública-chefe da unidade da DPU em Mossoró cita que as insituições devem garantir, segundo a Constituição Federal, o exercício dos direitos básicos.


“Embora a pessoa presa fique privada de sua liberdade, não perde os demais direitos. E as instituições, sobretudo as que custodiam a liberdade, como as penitenciárias e as forças policiais, são obrigadas a respeitar a Constituição, que garante tais direitos, podendo ser responsabilizados os entes e agentes públicos em caso de omissão ou atuação irregular”, disse.


Buscas em duas cidades

Os agentes de segurança fizeram um cerco na tarde desta quarta em alguns bairros da cidade de Baraúna, que fica vizinha a Mossoró e faz divisa com o Ceará. As cidades são ligadas pela RN-015, onde fica a Penitenciária Federal.


A força-tarefa realiza as buscas mais intensas nas duas cidades, principalmente em áreas rurais, baseado em pistas que indicam que os dois fugitivos podem não ter conseguido se distanciar de onde fica o presídio.


Os criminosos foram vistos pela última vez na noite de sexta (16) quando invadiram uma casa na zona rural de Mossoró, fizeram os moradores reféns e fugiram levando comida, água e dois celulares, que tiveram os sinais captados próximo à divisa com o Ceará. A casa fica a cerca de 3 quilômetros da penitenciária. Uma residência distante cerca de 7 quilômetros também foi arrombada.


A operação conta com helicópteros, drones, cães farejadores e outros equipamentos tecnológicos sofisticados.


As buscas estão sendo dificultadas pelas característica naturais da caatinga, o bioma da região. Os agentes enfrentam situações como mata fechada, grutas, animais peçonhentos como cobras, aranhas e escorpiões, forte insolação, calor e a época de chuva na região.


Fonte: g1

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Barras de ferro começam a ser instaladas em luminárias das celas da Penitenciária Federal de Mossoró

Viatura da Polícia Penal deixa penitenciária federal de Mossoró — Foto: Pedro Hugo/Inter TV Costa Branca

O Ministério da Justiça confirmou nesta quarta-feira (21) que iniciou a instalação de barras de ferro para aumentar a proteção das luminárias das celas e nos espaços de vivência da penitenciária federal de Mossoró. A unidade registrou a primeira fuga da história do sistema penitenciário federal no dia 14 de fevereiro.


Também foi dada autorização para instalação de grades no shaft - uma área localizada atrás das celas, com dutos, rede elétrica e escada que dá acesso ao telhado do presídio, por onde os dois fugitivos teriam saído após arrancarem as luminárias das celas.


Em um ofício circular assinado na noite de terça-feira (21) por Guilherme Marques Camelo, chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Políticas Penais, e classificado como urgente, o Ministério da Justiça determinou que sejam realizadas revistas diárias em todas as celas, pátios de sol e parlatórios nas cinco penitenciárias federais, com produção de relatórios a serem encaminhados semanalmente à diretoria responsável.


O documento também determina:


atualização do procedimento operacional para a implementação de rondas externas em complementação ao serviço de monitoramento;

Realização de todos os esforços necessários para a substituição imediata das câmeras de videomonitoramento inoperantes ou com especificações não recomendadas para a especificidade das unidades penais federais;

providências para reforçar a estrutura das luminárias existentes no interior das celas, de forma que impossibilite ou dificulte a sua retirada pelos internos

impulsos necessários para alocação de grades nas saídas para o shaft, como alternativa para a falta de laje;

alerta ao corpo operacional sobre necessidade de aumento do nível de atenção em todos os postos de serviço;

providências para reforço de pessoal nas penitenciárias federais, com mobilização de Policiais Penais da sede, caso necessário, assim como a suspensão das missões dos servidores lotados nas penitenciárias em atuação na sede;

que sejam tomadas providências para instalação de refletores nos pontos estratégicos;

a troca iminente de todas as lâmpadas e luminárias em mal funcionamento, bem como a instalação nos locais de baixa luminosidade, desde que não prejudique o monitoramento;

providências necessárias para inspeção in loco nas cinco Penitenciárias Federais para realização de “laudo técnico de inspeção predial” de todas as estruturas existentes (segurança estrutural; segurança contra incêndio; segurança no uso e na operação; habitabilidade; sustentabilidade; sistema de segurança contra incêndio; instalações hidráulicas e sanitárias; sistemas estruturais; instalações elétricas de baixa e média tensão; sistema de ventilação e refrigeração; estação de tratamento de esgoto e etc.).


Buscas pelos fugitivo em Mossoró — Foto: Reprodução/ g1

Uma semana de buscas

As buscas pelos criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró completaram uma semana nesta quarta (21). A fuga de Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, é a primeira registrada na história do sistema penitenciário federal, criado em 2006.


De lá pra cá, o número de agentes das forças de segurança atuando nas buscas chegou a 500. Também foram anunciadas várias medidas pelo governo federal, como o afastamento da direção do presídio, responsáveis pelas áreas de segurança, inteligência e administração, além da abertura de duas investigações paralelas (veja mais abaixo).


Os criminosos foram vistos pela última vez na sexta-feira (16). Durante a fuga, eles chegaram a invadir duas casas. Os policiais já encontraram algumas pistas no raio de 15 quilômetros da penitenciária (veja quem são os fugitivos).


Cerca de 100 agentes da Força Nacional estão a caminho do Rio Grande do Norte, após autorização do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. O pedido para o envio das equipes partiu do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues e a medida teve a concordância da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.


A partir de sexta-feira (23), a Força Penal Nacional irá atuar para o reforço da segurança no entorno da penitenciária e treinamento de agentes durante 60 dias.


Fonte: g1

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Força-tarefa acredita que fugitivos de Mossoró continuam em área de buscas

Buscas pelos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró. — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

A caçada pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró completa uma semana nesta quarta (21) e, de acordo com uma fonte da força-tarefa que participa das buscas, o grupo acredita que Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, continuam na área coberta pela equipe.


“Não temos até agora nenhum, nenhum indício que nos indique que os dois tenham conseguido sair do nosso cerco das buscas”, diz.

Essa é a primeira registrada na história do sistema penitenciário federal, criado em 2006.


Outro integrante da força-tarefa diz que os criminosos devem estar parados: “Tudo leva a crer que eles estejam escondidos em algum lugar que eles avaliam agora ser muito seguro, esperando a poeira baixar para tentar deslocamento com menor risco”.


As investigações até agora demonstram que os dois não fizeram contato com parentes nem pessoas próximas. Nenhuma outra pista relevante foi encontrada.


Buscas pelos fugitivo em Mossoró — Foto: Reprodução/ g1

Desde sábado, às 7h, os celulares roubados por ambos silenciaram de vez e a investigação não captou nenhum sinal. Até agora, o que foi mapeado pela força-tarefa:


os fugitivos usaram os celulares roubados na casa, cerca de 3km do presídio, até 03h da manhã de sábado;

depois das 3h, perdeu-se sinal por completo;

o sinal foi captado novamente às 7h, mas por poucos minutos;

os dois fugitivos já estavam a 10 km de distância da casa invadida e roubada.

Ainda segundo a investigação, eles caminharam por uma trilha embaixo da linha de transmissão de energia. Este último sinal foi captado perto de uma comunidade chamada Juremal, um povoado com cerca de 100 casas, a 14 km de distância da penitenciária federal de Mossoró.


É nesta região, num raio de 10 km em volta de Juremal, que a força-tarefa concentra as buscas. É onde se dá o cerco, acreditando-se que os dois presidiários estejam escondidos nesta região.


A fuga

Rogério e Deibson fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro, Quarta-Feira de Cinzas. Os dois presos, originalmente do Acre, estavam na unidade desde setembro de 2023 e são do Comando Vermelho.


Esta foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui ainda penitenciárias em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).


Os criminosos foram vistos pela última vez na sexta-feira (16). Durante a fuga, eles chegaram a invadir duas casas. Os policiais já encontraram algumas pistas no raio de 15 quilômetros da penitenciária.


Fonte: g1

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Trio encapuzado rende família e faz arrastão dentro de casa na zona rural de Mossoró


Três criminosos fizeram um novo arrastão em uma casa da zona rural de Mossoró, na noite desta terça-feira (20), segundo a Polícia Civil. Outro crime do mesmo tipo aconteceu na tarde de segunda-feira (19), praticado por uma dupla.


O novo crime aconteceu por volta das 18h no sitio Santa Julia. Um morador da casa informou à polícia que estava chegando ao imóvel, quando foi abordado por três criminosos que se aproximaram a pé e estavam encapuzados.


Ao abordarem o morador, os bandidos anunciaram o assalto, entraram na casa e renderam os familiares do homem, que estavam dentro de casa. A polícia não informou quantas vítimas estavam no imóvel.


Os criminosos roubaram quatro aparelhos celulares, cartões de banco com senha, um aparelho de televisão, cordões de ouro e prata, uma bolsa de couro e ventilador.


Uma pasta com documentos da família, inclusive exames de um filho que está na fila de espera por um transplante de cornea, também foi levada.


A vítima ainda informou aos policiais que ouviram os criminosos citarem que um quarto indivíduo esperava por eles em um carro.


A polícia não informou se o crime poderia ter relação com a fuga de dois presos da penitenciária federal de Mossoró. Buscas são realizadas por policiais há uma semana na zona rural do município e de Baraúna, cidade vizinha.


Fonte: g1

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Agentes da Força Nacional enviados para buscas aos fugitivos de Mossoró ficarão alojados na Ufersa

Área interna do Expocenter, em Mossoró, onde a Força Nacional vai ficar alojada — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi

Os 100 agentes da Força Nacional enviados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública ao Rio Grande do Norte para atuarem nas buscas pelos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró ficarão alojados na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), segundo divulgou a reitoria da instituição.


O Centro de Exposições de Mossoró - Expocenter - ligado à universidade, servirá como ponto focal para os militares, após acordo de cooperação firmado entre a reitora Ludimilla Oliveira e o delegado da Polícia Federal Caio Bezerra.


Ao todo, 100 militares e cerca de 20 veículos vão ocupar o espaço localizado no Campus Leste da Ufersa em Mossoró.


Força Nacional vai ficar alojada no Expocenter da Ufersa, em Mossoró — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi

Ainda de acordo com a reitoria, além do alojamento com rede Wi-Fi, a instituição ainda irá disponibilizar almoço e jantar no restaurante universitário.


"Os militares devem começar a ocupar o espaço do Expocenter a partir desta quarta-feira, 21", informou a universidade.


Uma portaria publicada pelo Ministério da Justiça nesta quarta-feira (21) também autorizou o envio da Força Penal Nacional a Mossoró, para reforçar a segurança externa da Penitenciária Federal. O número do efetivo que será enviado, no entanto, não foi informado.


Força Nacional ficará alojada em centro de exposições da Ufersa, em Mossoró — Foto: Eduardo Mendonça/Ufersa/Divulgação

Uma semana de buscas


Buscas pelos fugitivo em Mossoró — Foto: Reprodução/ g1

As buscas pelos criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró completaram uma semana nesta quarta (21). A fuga de Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, é a primeira registrada na história do sistema penitenciário federal, criado em 2006.


De lá pra cá, o número de agentes das forças de segurança atuando nas buscas chegou a 500. Também foram anunciadas várias medidas pelo governo federal, como o afastamento da direção do presídio (veja mais abaixo).


Os criminosos foram vistos pela última vez na sexta-feira (16) e chegaram a invadir duas casas. Os policiais já encontraram algumas pistas no raio de 15 quilômetros da penitenciária. Veja quem são os fugitivos.



Nesta quarta, a Força Nacional passou a atuar na força-tarefa das buscas, após autorização do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. O pedido para o envio das equipes partiu do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues e a medida teve a concordância da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.


Fonte: g1

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PT fica com a relatoria da CPI da Braskem no Senado e Renan Calheiros deixa comissão


Após um longo dia de discussões, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, Omar Aziz (PSD-AM), definiu que o senador Rogério Carvalho (PT-SE) será o relator.


"Para que a gente possa ter uma relação isenta de pessoas ligadas de Alagoas, eu indico o senador Rogério Carvalho (PT-SE), como relator", Omar Aziz.


Durante a escolha, Omar Aziz pediu para que o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que protocolou o pedido de criação da CPI e pleiteava a vaga de relator, entendesse a decisão. Segundo ele, Renan poderia direcionar as investigações e acabar limitando o escopo que a CPI teria e que agora, poderá “levantar todos os cadáveres” para achar os culpados da tragédia em Maceió.


"Independente de sua participação da CPI o compromisso que nós estamos assumindo aqui hoje é levantar todos os cadáveres para ter chegado nessa situação porque isso não chegou do dia para noite, não aconteceu do dia para noite e nós vamos levantar e quem me conhece sabe que vai levantar e sem amarras".

O parlamentar alagoano, no entanto, anunciou que não concordava com a decisão e que sairia do colegiado.


“Eu deixo a comissão por não concordar com o encaminhamento da relatoria”, afirmou Calheiros.


Renan ainda ponderou a escolha dizendo que se o caso tivesse ocorrido em Sergipe, ele abriria mão da relatoria para que Carvalho assumisse por ter mais conhecimento da situação na região.


“A designação do senador Omar Aziz do senador Rogério Carvalho é regimental, mas eu confesso que se houvesse um crime ambiental desta magnitude em Sergipe, eu lhe concederia essa oportunidade. E talvez a Vossa Excelência teria tido mais propriedade para acompanhar”, afirmou Renan.

Renan ainda sofreu críticas de um aliado de longa data, o senador Otto Alencar (PSD-BA), que afirmou que também não escolheria Calheiros como relator caso tivesse sido escolhido como presidente da CPI.


"Eu não vejo de maneira nenhuma a posição do senador Omar Aziz, como presidente, que não tenha sido uma posição lúcida, portanto, me permita que a posição foi lúcida, se tivesse no lugar dele eu não indicaria Vossa Excelência [Renan Calheiros] também, indicaria um senador de outro estado. Então, quero referendar a posição do senador Omar Aziz”, afirmou Alencar.

Indicados

A CPI, que vai ocorrer estritamente no Senado, é composta por 11 senadores e sete suplentes, totalizando 18 vagas.


Dentre os 18 representantes, apenas oito são do Nordeste. Todos os senadores de Alagoas integraram a CPI.


Veja os titulares já indicados:


Renan Calheiros (MDB-AL)

Efraim Filho (União-PB)

Rodrigo Cunha (Podemos-AL)

Cid Gomes (PSB-CE)

Omar Aziz (PSD-AM)

Jorge Kajuru (PSB-GO)

Otto Alencar (PSD-BA)

Rogério Carvalho (PT-SE)

Wellington Fagundes (PL-MT)

Eduardo Gomes (PL-TO)

Dr. Hiran (PP-RR)

Suplentes indicados:


Fernando Farias (MDB-AL)

Jayme Campos (União-MT)

Soraya Thronicke (Podemos-MS)

Angelo Coronel (PSD-BA)

Fabiano Contarato (PT-ES)

Magno Malta (PL-ES)

Cleitinho (Republicanos-MG)

Governo contra

Ao longo da criação da CPI, o governo se postou de forma contrária a comissão para não se indispor com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cujo aliado é o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PP-AL).


Em dezembro, o presidente Lula chegou a se reunir com parlamentares para conversar sobre os impactos da mina de sal-gema da Braskem que entrou em colapso em Maceió como forma de abaixar a poeira entre eles.


Existe também uma preocupação do governo para que as investigações da Braskem não afetem a Petrobras, que é uma das maiores acionistas da companhia.


Por outro lado, durante a primeira reunião que aconteceu para definir a relatoria, pela manhã desta quarta-feira (21), Aziz afirmou que a CPI não se limitará a Maceió e sim sobre o procedimento de extração de sal-gema que afetou a cidade.


"Eu quero lhe dizer uma coisa, senador [Renan], pode ter certeza que o povo de Alagoas, a população de Maceió vai saber e essa CPI vai apurar e se não apurar eu vou ser o primeiro a denunciar. Não é a Brasken só, é todos aqueles que foram passíveis ao longo do tempo que vem de Brasken e outras empresas, nós vamos levantar tudo o que é túmulo nessa situação para gente mostrar a sociedade brasileira que não chegou nesse limite só a Brasken querendo".

Caso Braskem

Em dezembro, parte da mina 18 da Braskem, sob o trecho da lagoa Mundaú, que fica no bairro do Mutange, sofreu um rompimento.


A mina e todo o seu entorno estão desocupados desde o primeiro aviso de risco de colapso na região, divulgado no dia 29 de novembro.


A mina sob risco é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema.


Em cinco anos, desde que surgiram as primeiras rachaduras em casas e nas ruas por causa da mineração realizada na região pela Braskem, mais de 14 mil imóveis tiveram que ser esvaziados em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas.


Fonte: g1

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