segunda-feira, outubro 17, 2022

Governo do RN promove professores e anuncia pagamento de precatórios do Fundef

No Dia dos Professores, este sábado, 15 de outubro, o Diário Oficial do Rio Grande do Norte traz a promoção vertical de 1.615 profissionais que cursaram especialização, mestrado ou doutorado em Educação. Os contemplados passam a receber, a partir do mês de novembro, o salário com o acréscimo referente à progressão de carreira reivindicada pelos profissionais que têm o direito.


Crédito da foto: Assecom RN


A medida atinge servidores efetivos nos cargos de Professor e de Especialista de Educação que desempenhem, no âmbito das unidades escolares de educação básica e da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (Seec), incluindo as Diretorias Regionais de Ensino e Cultura (Direc) e as Diretorias Regionais de Alimentação Escolar (Drae), as atividades de docência ou as de apoio pedagógico à docência, compreendendo as funções educacionais de direção; administração; planejamento; inspeção; supervisão; orientação; e coordenação.


O anúncio foi feito pela governadora Fátima Bezerra ainda na sexta-feira (14) e, ao lembrar a data comemorativa, avisou também sobre o pagamento de precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) ainda no mês de outubro.


“Como professora que sou, investida no cargo de governadora, quero dedicar toda a minha gratidão e meu compromisso às professoras e professores, reafirmando nossa luta irrenunciável em prol da educação pública, gratuita e de qualidade. Isso só se faz com respeito e valorização profissional. Viva às professoras e professores. Contem com o nosso governo”, disse a governadora.


Fonte: Defato

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Oito cidades do RN não cumprem obrigatoriedade de ter Plano Diretor

Oito cidades do Rio Grande do Norte não possuem plano diretor regulamentado e aprovado, mesmo com a obrigatoriedade prevista em lei federal (Estatuto das Cidades). A Constituição determina que o planejamento de desenvolvimento urbano é obrigatório para municípios que possuem acima de 20 mil habitantes e/ou que integrem regiões metropolitanas, quesitos que abrangem 33 municípios potiguares. Porém, não é o que acontece nas cidades de Bom Jesus, Caraúbas, Goianinha, Ielmo Marinho, João Câmara, Parelhas, Pau dos Ferros e Vera Cruz (ver detalhes no fim da matéria).


Planejamento urbano depende de aprovação do plano diretor, segundo a arquiteta Sophia Motta. “Sem regramento”, diz


As informações foram levantadas pela TRIBUNA DO NORTE com base nos dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Munic/IBGE). Das oito cidades, apenas Ielmo Marinho e Pau dos Ferros trabalham na elaboração de um plano diretor. Embora a regulamentação do documento – que trata da expansão urbana – seja obrigatória para cidades da Grande Natal ou com população superior a 20 mil pessoas, atualmente não há sanções para as localidades que não estão de acordo com a lei (nº 10.257/01), conforme explica o especialista George Câmara.


Segundo Câmara, que é mestre em estudos urbanos regionais e ex-presidente do Conselho Nacional das Cidades, a extinção do Ministério das Cidades em 2019 fragilizou o cumprimento da legislação. “Se o Ministério estivesse funcionando, respondendo à política de habitação, de saneamento, ele ia esbarrar na destinação de verbas para esses municípios que estariam inadimplentes. Não é porque o presidente da República quer fazer e vai lá e faz. Não é assim. É preciso ter critérios. Não é discricionário”, comenta.


Neste cenário, a elaboração do plano diretor depende de uma mobilização espontânea dos governantes municipais. “Depende muito da vontade dos prefeitos. Aí o prefeito pode pensar: ‘eu não vou gastar dinheiro com esse plano se essa exigência não está sendo cobrada’. É preciso pensar que a boa gestão sem planejamento não existe. Com um plano diretor é possível definir o zoneamento da cidade. Do que adianta, por exemplo, universalizar o acesso à educação se você mora num local e a escola mais perto fica do outro lado da cidade?”, questiona.


O Plano Diretor é um instrumento para estabelecer regras e diretrizes das políticas urbanas das cidades, como altura máxima de prédios, destinação do lixo e perfil de determinadas áreas. A legislação foi prevista na Constituição Federal de 1988 e regulamentada em 2001, com o Estatuto das Cidades. Todas as cidades potiguares que possuem planos diretores o elaboraram – ou o revisaram – após a lei federal de 2001. A legislação foi pensada para ser construída com a participação das gestões municipais e da sociedade civil, mobilizando o poder público, movimentos sociais, associações de moradores, empresários e pesquisadores para delimitar quais são as prioridades para o futuro de uma cidade. A lei diz ainda que os planos devem ser revisados a cada dez anos.


A arquiteta e urbanista Sophia Motta diz que a estruturação do plano é essencial para entender as dinâmicas urbanas e rurais de um determinado território. “Desta forma as cidades crescem sem nenhum regramento urbano, isso impossibilita o planejamento futuro de um município. A importância do plano diretor é quase inquestionável para essas cidades pequenas porque elas crescem de forma desordenada e os serviços públicos não chegam para quem mais precisa”, explica.


Ao todo, de acordo com os dados do IBGE, das 33 cidades com obrigatoriedade de aprovar um plano diretor, 25 possuem a regulamentação. Dos 25 municípios, 16 estão com os planos defasados. A última a atualizar o documento foi a capital, com a sanção assinada em março deste ano após um longo processo de discussão. Até então, a última revisão do Plano Diretor de Natal havia acontecido em 2007.


A cidade de Macaíba, na Região Metropolitana de Natal, também revisou o plano local recentemente. O último texto era de 2008 e foi finalmente atualizado em outubro de 2021. Em vigência há um ano, o novo plano já causou mudanças significativas no ordenamento da cidade, diz Billy Vitorino, titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb).


“Foi um passo muito importante para o desenvolvimento do município. Tivemos várias novidades. Até o final do ano passado, Macaíba não podia ter prédios com mais de quatro andares e agora a gente consegue fazer prédios com até cinco pavimentos. Vai ter o primeiro prédio de apartamentos na cidade, então isso vem trazendo um desenvolvimento bem bacana”, destaca Vitorino.


O Estado tem ainda casos de “exemplo de boa gestão”, analisa a arquiteta Sophia Motta, em referência às cidades que não são obrigadas a ter plano diretor, mas que já o implementaram. Também de acordo com a Pesquisa Munic do IBGE, o RN tem 15 cidades nesta situação. “Isso demonstra um bom exemplo. São cidades que têm menos de 20 mil habitantes, que não estão na Região Metropolitana, mas que têm Plano Diretor. Isso é muito importante para que a cidade cresça saudável e serve de exemplo para outras localidades”, explica Sophia.


Plano Urbano da Região Metropolina fica para 2023

Sete anos após a aprovação da lei nº 13.089/15, que criou o Estatuto das Metrópoles e determinou que os governos estaduais elaborem o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) para as regiões metropolitanas, o Rio Grande do Norte ainda não possui nenhum tipo de regulamentação urbana sobre a Grande Natal. De acordo com o Governo do Estado, a pandemia inviabilizou o diagnóstico e as discussões do tema, o que deverão acontecer no ano que vem. A ideia do governo é iniciar o processo de formulação do PDUI em 2023 e concluir em meados de 2024.


Christian Vasconcelos, coordenador da Região Metropolitana de Natal, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Planejamento e Finanças (Seplan), afirma que o processo de criação do PDUI deve durar cerca de um ano e meio e contar com a colaboração dos municípios. A ideia inicial é que o plano de integração contemple a chamada “região metropolitana funcional”, composta pelos territórios que estão mais próximos da capital e que tenham um fluxo constante de pessoas.


“É um discussão muito ampla que envolve todos os gestores, dos governos estaduais e municipais, da esfera federal e também da sociedade civil. Entre 2020 e 2022 tivemos um período de dificuldade financeira e também por causa da pandemia. Tivemos que superar algumas situações para poder acreditar que agora em 2023 vamos iniciar esse processo”, destaca.


O mestre em assuntos urbanos, George Câmara, aponta que a elaboração de um PDUI é essencial para estruturar políticas de transporte público, habitação, urbanismo e saneamento básico. O PDUI, que é uma espécie de Plano Diretor das regiões metropolitanas, deve servir de base para discutir questões que são de interesse de municípios conurbados, como a dinâmica de pessoas que dormem em uma cidade, mas trabalham em outra, além da ordenamento de um sistema integrado de ônibus e trens.


“É de extrema importância para organizar o uso do espaço territorial urbano. Se uma pessoa mora na cidade X e na cidade Y ela sabe que o serviço de saúde é melhor, ela vai procurar lá. Isso é um exemplo, penaliza o bom serviço, o serviço que funciona fica sobrecarregado. Então é preciso ter essa regulamentação, mas a gente depende muito da vontade dos governantes porque o não cumprimento não é responsabilizado”, destaca Câmara.


Plano Diretor no Estado

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Munic/IBGE).


Cidades com PD aprovado (+20 mil habitantes e/ou integrante da RMN)

Assu (2016)

Apodi (2006)

Areia Branca (2006)

Baraúna (2008)

Caicó (2006)

Canguaretama (2018)

Currais Novos (2007)

Macau (2011)

Mossoró (2006)

Nova Cruz (2017)

Santa Cruz (2006)

Santo Antônio (2006)

São Miguel (2008)

Touros (2006)

Ceará-Mirim (2006)

Extremoz (2009)

Macaíba (2021)

Maxaranguape (2006)

Monte Alegre (2006) 

Natal (2022)

Nísia Floresta (2007)

Parnamirim (2013)

São Gonçalo do Amarante (2009)

São José de Mipibu (2007)

Arês (2009)


Não possuem plano

Caraúbas

João Câmara

Parelhas

Pau dos Ferros

Bom Jesus

Goianinha

Ielmo Marinho

Vera Cruz


Cidades que possuem PD mesmo sem obrigatoriedade

Alto do Rodrigues (2017)

Baía Formosa (2011)

Guamaré (2012)

Itajá (2014)

Jardim de Piranhas (2015)

Jucurutu (2007)

Pedra Grande (2010)

Porto do Mangue (2011)

São Bento do Norte (2013)

São Fernando (2015)

São Miguel do Gostoso (2008)

São Paulo do Potengi (2007)

São Rafael (2016)

Senador Georgino Avelino (2011)

Tibau do Sul (2008)


Fonte: Tribuna do Norte

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TRE-RN inicia preparação das urnas eletrônicas para o 2º turno da eleição

Faltando poucos dias para o 2º turno das Eleições 2022, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), deu início ao processo de carga das urnas eletrônicas que serão utilizadas na votação do dia 30 de outubro. Em Natal, urnas que serão destinadas aos municípios de Macaíba e São Gonçalo do Amarante, começaram a ser alimentadas nesta segunda-feira (17), no Centro de Operações da Justiça Eleitoral (Coje).


O procedimento será realizado até o dia 25 de outubro em todo o Estado.


No Rio Grande do Norte, 8.139 urnas serão utilizadas na eleição, destas 7.674 serão instaladas para votação e 465 ficarão na situação de contingência. Para o 2º turno, esse processo irá atualizar as informações dos candidatos que irão concorrer ao pleito.


Além da capital, essa preparação também foi iniciada hoje nas cidades de Mossoró, Ceará-Mirim, Monte Alegre, Assú, Jucurutu, Caicó, João Câmara e Macaíba. O procedimento será realizado até o dia 25 de outubro em todo o Estado. 


O procedimento de preparação de urnas consiste em duas etapas: 


A primeira é a instalação de sistema operacional, programas, bibliotecas e dados eleitorais. Nesse momento são inseridos os cartões de memória de carga, conhecidos como flash de carga, para atualizar nas urnas as informações dos candidatos que estão na disputa eleitoral, no caso do RN, aqueles que disputam à Presidência da República. 


A segunda e última etapa é concluída com a realização de testes para comprovar o correto funcionamento da urna, desde o sistema de som, impressora e teclado. Para esse momento, a urna usa conjuntamente os cartões de memória de votação, conhecidas como flash de votação, e as memórias de resultado - espécie de pen drive -, que é um formato exclusivo da Justiça Eleitoral.


Após a preparação das urnas, os compartimentos delas são lacrados fisicamente com lacres especiais produzidos pela Casa da Moeda, cujas propriedades químicas impedem qualquer tentativa de violação: ao ser retirado, aparece imediatamente a inscrição de que foi violado. Todas as portas de acesso físico à urna são lacradas.


Fonte: Tribuna do Norte

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Ensino a distância: IFRN abre inscrições para 80 vagas em cursos técnicos

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) divulgou nesta segunda-feira (17) o edital (clique AQUI para ver) para o processo seletivo dos cursos técnicos na modalidade de ensino a distância (EAD) para o primeiro semestre de 2023. Ao todo, são 80 vagas para dois cursos (veja mais abaixo).


IFRN - Instituto Federal do Rio Grande do Norte — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


As inscrições serão abertas na quarta-feira (19) e seguem até o dia 6 de novembro. Elas podem ser feitas na área do candidato no site do IFRN. O custo é de R$ 15.


O candidato que quiser solicitar a isenção do pagamento poderar fazer o pedido de acordo com os passos do edital.



De acordo com o IFRN, as vagas são destinadas aos estudantes que já concluíram o ensino médio e querem obter a qualificação técnica.


Estão disponíveis 40 vagas para o curso de secretaria escolar e 40 vagas para o curso de administração.


Seleção

O preenchimento das vagas será de processo classificatório e eliminatório por meio de análise do histórico escolar do ensino médio dos candidatos inscritos. A análise será feita da média final das disciplinas de língua portuguesa e de matemática obtidas pelo candidato no último ano do ensino médio.


Fonte: g1

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RN amplia prazos de validade de licenças ambientais emitidas pelo Idema

Uma lei complementar, que foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), ampliou os prazos de validade das licenças ambientais Prévia e de Instalação emitidas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). A nova legislação passa a valer a partir deste mês de outubro.


Sede Idema RN Fachada — Foto: Divulgação


A Licença Prévia terá validade de até cinco anos - antes o limite era de dois anos. Já a Licença de Instalação passa a valer por seis anos - antes eram quatro anos.


“Isso permitirá aos empreendedores do RN e aos investidores externos que requererem licença ambiental ao Idema ter o prolongamento da validade dessas licenças, desde que não sejam empreendimentos de grandes impactos, fazendo com que eles tenham mais tempo para executar os seus projetos", explicou o diretor-geral do Idema, Leon Aguiar.

"Outro ponto importante é que com essa ampliação do tempo, eles podem requerer financiamento em banco e desenvolver todas as necessidades impostas pelas licenças ambientais”.


Mudanças

Para assessor técnico-jurídico do Idema, Kepler Brito, a nova Lei veio para ajustar o RN à realidade da maioria dos estado brasileiros.


“O prazo anterior da Licença Prévia no RN poderia ser um gargalo para o grande empreendimento, que após a licença ainda teria que ir buscar recurso financeiro para executar investimentos e muitas vezes esse tempo era insuficiente”, explicou Brito.


“A Licença Prévia com validade de dois anos dificultava o andamento dos projetos, principalmente, os de energia renovável, que muitas vezes tinha a licença, e a partir disso buscava-se a ANEEL e outras entidades para regularizações. Quando a documentação retornava ao Idema, muitas vezes era necessária outra LP, pois já tinha esgotado o prazo”, afirmou.


Sobre a Licença de Instalação (LI), o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) já tratava o prazo como de seis anos. No entanto, a Lei Ambiental N° 272 de 2004, utilizada pelo RN, assegurava no máximo em quatro anos.


Fonte: g1

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Preço médio da gasolina sobe após 15 quedas consecutivas, segundo ANP

O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu na última semana, rompendo um ciclo de 15 quedas consecutivas, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (17).


Abastecimento em posto de gasolina — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil


O preço médio do litro avançou para R$ 4,86 na semana de 9 a 15 de outubro, uma alta de 1,46% frente à semana anterior (R$ 4,79). De acordo com o novo levantamento da ANP, o valor máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,35.


O litro do etanol hidratado também subiu: passou de R$ 3,40 para R$ 3,46, um avanço de 1,76% na semana. Foi a segunda alta seguida no preço do combustível, após cinco meses de queda. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,90.



O diesel se manteve praticamente estável: o preço médio do litro passou de R$ 6,52 para R$ 6,51, uma queda de 0,15%. O valor mais alto encontrado na semana foi de R$ 8,42.


Os dados da ANP dão sinais de estabilização nos preços dos combustíveis, após semanas consecutivas de forte queda (confira no gráfico abaixo).


Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.


Queda de preços

Os preços dos combustíveis vinham sentindo o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), adotada pelos estados após sanção do projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.



Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.


Além disso, a Petrobras tem promovido sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias. A queda nos postos de combustíveis é influenciada também pelos preços do petróleo, que têm caído no mercado internacional.


Fonte: g1

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Brasil tem 96 novas mortes por Covid; média de mortes se mantém em queda

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O Brasil registrou nesta segunda-feira (17) 96 pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 687.293 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 52, com variação de -39% em relação aos últimos 7 dias, tendência de queda pelo quarto dia seguido.


Brasil, 17 de outubro

Total de mortes: 687.293

Registro de mortes em 24 horas: 96

Média de mortes nos últimos 7 dias: 52 (variação em 14 dias: -39%)

Total de casos conhecidos confirmados: 34.796.212

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 3.826

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 4.287 (variação em 14 dias: -37%)

No total, o país registrou 3.826 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 34.796.212 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 4.287, com variação de -37% em relação à semana anterior.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Subindo (2 estados): BA, MG

Em estabilidade (10 estados): PE, MT, TO, AL, MA, PB, RR, AP, GO, AM

Em queda (10 estados): RJ, SC, PR, SE, RO, PA, MS, SP, RS, CE

Não divulgaram até 20h (4 estados e o DF): AC, DF, ES, PI e RN


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Fonte: g1

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Discussão entre músicos e equipe de Psirico e Samba Trator termina com briga generalizada em cima de palco

Uma discussão entre os músicos e as equipes das bandas Psirico, liderada pelo cantor Márcio Victor, e Samba Trator terminou com uma briga generalizada e troca de agressões em cima de um palco, na tarde de domingo (16). O caso aconteceu durante o Samba da Feira, em Salvador.


De acordo com o empresário da banda Samba Trator, a discussão começou depois que músicos tentaram cumprimentar o cantor Márcio Victor. Um produtor do artista teria afastado a equipe com rispidez, o que motivou o desentendimento.


Ainda segundo o empresário, Márcio Victor não teria se envolvido na briga. A reportagem tentou em contato com a assessoria da banda Psirico, mas ainda não obteve retorno. Imagens gravadas pelo público mostram a confusão em cima do palco.



Nas gravações, os músicos aparecem discutindo entre si e se empurrando em cima do palco. Em determinado momento, eles trocaram socos e chutes. Dois dos homens carregaram pedestais, que são barras de metal, e agrediram um ao outro.


Discussão entre bandas termina com briga generalizada de músicos em cima de palco na Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia


Vários músicos caíram no chão durante a confusão e parte dos equipamentos ficou destruída, como um monitor que foi pisoteado. O público vaiou diante da situação. Não há detalhes sobre quantas pessoas ficaram feridas.


Por causa da confusão, a banda Samba Trator não se apresentou. A organização do evento pediu desculpas pelo episódio. O Samba da Feira é um projeto realizado aos finais de semana na Feira de São Joaquim para fortalecer o ritmo e a cultura afrobrasileira.



Em nota, a Banda Samba Trator se desculpou pelo envolvimento na confusão. O grupo afirmou que as cenas de violência são injustificáveis sob qualquer aspecto, independentemente da motivação existente.


Fonte: g1

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Fábio de Melo grava em novembro álbum com músicas de compositores nordestinos

♪ Padre e cantor de origem mineira, Fábio de Melo começa a gravar em 1º de novembro um álbum somente com músicas de compositores nordestinos. “Há anos, tinha o desejo de fazer um disco em homenagem ao Nordeste”, conta o artista. O nome do álbum se chama O beijo que vós me nordestes.


Fábio de Melo começar a gravar em 1º de novembro o álbum 'O beijo que vós me nordestes' — Foto: Reprodução / Facebook Fábio de Melo


O repertório inclui músicas como No dia que vim-me embora (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1968), Quem me levará sou eu (Dominguinhos e Manduka, 1979) e Motriz (Caetano Veloso, 1983).


Estão previstas participações especiais no disco O beijo que vós me nordestes.


Fonte: g1

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Ipec: Lula tem 50% no 2º turno, e Bolsonaro, 43%

Pesquisa do Ipec divulgada nesta segunda-feira (17), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 50% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43%.


O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro — Foto: Nelson Almeida/AFP


O novo levantamento foi feito entre sábado (15) e nesta segunda, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.



Lula (PT): 50 %

Bolsonaro (PL): 43%

Branco e nulo: 5%

Não sabem/não responderam: 2%

Na pesquisa anterior do Ipec, divulgada dia 7 de outubro, Lula tinha 51%; Bolsonaro, 42%.


Votos válidos


Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.


No levantamento anterior do Ipec, Lula tinha 55% dos votos válidos; Bolsonaro, 45%.


Este é o terceiro levantamento do Ipec após o primeiro turno das eleições. Foram entrevistadas 3.008 pessoas em 184 municípios entre sábado (15) e segunda-feira (17). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02707/2022.



No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.


Intenção de voto - pesquisa espontânea


Já na sondagem espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 48%, e Bolsonaro, com 42% (veja infográfico abaixo). Brancos e nulos somaram 6% – e 4% dos entrevistados disseram que não sabem ou preferem não opinar.


Em relação ao levantamento anterior, os eleitores que declararam espontaneamente que pretendem votar em branco ou anular o voto oscilou de 5% para 6%. "Essa proporção de eleitores pode trazer movimentações de última hora", disse o Ipec.


Destaques da pesquisa

O levantamento mostra que Lula vai melhor entre eleitores que:


Avaliam negativamente o governo Bolsonaro (permanece com 92%);

moram na região Nordeste (oscilou de 70% para 68%);

com renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (oscilou de 65% para 62%), frente aos que têm renda familiar de mais de mais de 5 salários mínimos (varia de 31% para 36%);

são católicos (tinha 60% e agora tem 56%);

têm ensino fundamental (foi 62% para 59%), frente aos que têm ensino médio (tinha 48% e agora tem 46%) e superior (variou de 42% para 43%);

se autodeclaram como pretos/pardos (oscilou de 57% para 55%), na comparação com quem se autodeclara branco (oscilou de 44% para 43%).

e moram em domicílio no qual alguém recebe benefícios do governo federal (oscilou de 59% para 60%), na comparação com aqueles que moram em domicílios onde ninguém recebe auxílio do governo (tinha 48% e agora tem 45%)


O levantamento mostra que Bolsonaro vai melhor entre eleitores que:


avaliam como ótima ou boa a sua gestão (tinha 91% e agora tem 92%);

têm renda familiar mensal superior a 5 salários mínimos (variou de 62% para 59%), em relação àqueles que têm renda de até 1 salário mínimo (oscilou de 28% para 31%);

são evangélicos (tinha 63% neste segmento, agora tem 60%);

vivem nas regiões Sul (oscilou de 56% para 52%) e Norte/Centro-Oeste (segue com 52%);

têm ensino superior (oscilou de 50% para 48%), na comparação com os menos instruídos (oscilou de 32% para 34%);

se autodeclaram brancos (de 50% para 49%), em relação aos que se autodeclaram pretos/pardos (varia de 36% para 38%);

e os que moram em domicílio no qual ninguém recebe benefícios do governo federal (variou de 45% para 46%) na comparação com aqueles moram em domicílios onde alguém recebe tais auxílios (oscilou de 32% para 34%).


Simulações anteriores de 2º turno

Antes do primeiro turno, que aconteceu em 2 de outubro, o Ipec também fez simulações de segundo turno (veja infográfico abaixo). Na sondagem divulgada na véspera da votação, Lula tinha 52% das intenções de voto, e Bolsonaro, 37%.


A diretora do instituto, Márcia Cavallari, afirmou na semana passada, em entrevista à GloboNews, que não se deve fazer uma comparação entre os levantamentos anteriores ao primeiro turno e os posteriores. "Porque é uma nova situação, em que o eleitor se reposiciona", explicou ela.


A pesquisa Ipec apontou ainda o índice de rejeição dos candidatos. A sondagem mostra que 46% dos eleitores brasileiros não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro, e 41% não votariam de jeito nenhum em Lula.


O levantamento anterior do instituto, divulgado em 10 de outubro, indicou que o atual presidente tinha 48% de rejeição, e o petista, 40%.


Índice de aprovação do governo


A pesquisa Ipec apontou também os índices de avaliação do atual governo. A sondagem mostra que o presidente Bolsonaro tem 39% de avaliações negativas (ruim ou péssimo) e 37% de avaliações positivas (ótimo ou bom). Os que consideram a gestão regular são 23%.



O levantamento anterior do instituto, divulgado em 10 de outubro, indicou que o atual presidente era reprovado por 41% e aprovado por 38%.


O Ipec também aponta que 52% dos brasileiros desaprovam a maneira de Bolsonaro governar, enquanto 44% a aprovam. Os dados do levantamento também apontam um cenário melhor para Bolsonaro na comparação com o aferido no fim do mês passado.


Índice de definição de voto


Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (17), encomendada pela Globo, aponta que 93% dos eleitores brasileiros dizem estar totalmente decididos em quem irão votar para presidente no segundo turno. Os que dizem que ainda podem mudar de opinião são 7%.


O levantamento anterior do instituto, divulgado em 10 de outubro, indicou que 94% dos eleitores diziam estar decididos sobre o voto.


Fonte: g1

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'Pintou um clima': fala de Bolsonaro sobre meninas venezuelanas é asquerosa, abjeta, nojenta e até agora não foi explicada



A frase dita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre adolescentes venezuelanas merece ser explicada, o que não aconteceu até o momento. A avaliação é do comentarista da GloboNews e colunista do g1 Octavio Guedes.


"Agora, a frase do Bolsonaro é abjeta, asquerosa, nojenta e até agora não foi explicada. Não tem nada a ver com o que o Código Penal diz de pedofilia", afirmou Octavio Guedes.


No domingo, o ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, proibiu que o PT associasse frase dita por Bolsonaro com pedofilia.


A entrevista foi dada nesta sexta-feira (14) a influenciadores de torcidas de futebol. O trecho com a fala gerou repercussão no sábado (15). No momento da declaração, Bolsonaro falava sobre a situação da Venezuela e a vinda de venezuelanos para o Brasil.


Na sexta-feira (14), Bolsonaro disse a um podcast:


"Eu estava em Brasília, na comunidade de São Sebastião, se eu não me engano, em um sábado de moto [...] parei a moto em uma esquina, tirei o capacete, e olhei umas menininhas... Três, quatro, bonitas, de 14, 15 anos, arrumadinhas, num sábado, em uma comunidade, e vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei. 'Posso entrar na sua casa?' Entrei. Tinha umas 15, 20 meninas, sábado de manhã, se arrumando, todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas de 14, 15 anos, se arrumando no sábado para quê? Ganhar a vida", disse o presidente.

Na madrugada de domingo (16), Bolsonaro fez uma live em suas redes sociais para se defender. Ele disse que as declarações sobre o encontro com as meninas foram deturpadas.


Fonte: Blog do Octavio Guedes

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João Guilherme, filho de Leonardo, critica apoio do pai a Bolsonaro: 'Falta de educação e sensibilidade'

João Guilherme, filho do cantor Leonardo, fez posts no Twitter discordando do apoio do pai a Jair Bolsonaro (PL), após encontro de sertanejos com o candidato à reeleição.


João Guilherme (à esquerda), ao lado do pai, Leonardo, e do irmão, Zé Felipe (à direita) — Foto: Reprodução / Instagram


"Hoje tô triste. Sei bem e a influência do meu pai, ele é gigante, querido por tantos… Mas joga no time errado e está cego. Diante de todos os últimos escândalos envolvendo o atual mandatário ver alguém tão importante pra mim declarar apoio dessa forma me enoja", escreveu o ator e cantor João Guilherme no Twitter.


"É tanta ignorância que nem sei. É como se eu não tivesse minhas duas irmãs mais velhas que já tiveram 14, 15 anos… ou minhas sobrinhas. Como se todas as mortes ligadas ao pouco caso do Governo perante a ciência e a vacinação fossem um só um delírio. Peço desculpas pela falta de educação e de sensibilidade do meu Pai. Eu amo ele, por isso peço perdão", continuou João Guilherme.


Em seguida, o filho de Leonardo rebateu comentários negativos e disse que foi criado e educado pela família da mãe, a empresária Naira Ávila.


"E por favor não me venham com discursos como 'Se sustenta sem a pensão do seu pai então…' ou 'Nunca precisou acordar cedo pra pegar na enxada, tudo que tem é por causa do pai…' Isso é falta de respeito com a família da minha mãe que me criou e educou", ele disse.


"NUNCA dependi dele. PENSÃO é direito da minha mãe. Auxílio pra cuidar da criança que veio ao mundo por duas vias. Mãe e Pai", escreveu João Guilherme.


O ator e cantor de 20 anos tem 16,2 milhões de seguidores no Instagram, um pouco menos do que o pai, que tem 17,6 milhões. João Guilherme é filho caçula de Leonardo. Ele já namorou as atrizes Larissa Manoela e Jade Picon.


Fonte: g1

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Eleições 2022: 41,64% dos deputados estaduais e distritais eleitos são milionários

O Brasil elegeu 1.059 deputados estaduais e distritais em todo o país. Destes, 441 são milionários. Ou seja, 41,64% dos integrantes dos legislativos estaduais têm um patrimônio igual ou maior que R$ 1 milhão.


O infográfico acima é interativo e possui som. Clique nas setas acima para parar, avançar ou voltar a apresentação.


Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram ainda que Antídio Lunelli (MDB), empresário eleito deputado estadual em Santa Catarina, é o parlamentar eleito em 2022 mais rico do Brasil, com um patrimônio declarado de R$ 390.033.568,89. Em segundo lugar está José Dias de Souza Martins (PSDB), eleito no Rio Grande do Norte, que acumula R$ 53.184.090,37.


Mulheres

De todos os parlamentares eleitos, 185 são mulheres – o equivalente a 17,46%. Destas, apenas 48 estão nesta listagem dos mais ricos, que corresponde a 10,88% do total de parlamentares eleitos que são milionários.


Dentre as mulheres, a mais rica é Ieda Pacheco Chaves (União), eleita em Rondônia, com uma fortuna de R$ 39.108.115,61. No total de milionários eleitos, ela está em 5ª posição (veja na imagem mais abaixo).


Pretos e pardos

Entre os deputados estaduais e distritais com os maiores bens declarados, 13 se declaram pretos e 121 pardos, sendo que, deste grupo, duas são mulheres pretas e oito mulheres pardas. Não existem pessoas que se identificam como indígenas na lista.


O deputado estadual eleito no Mato Grosso Júlio José de Campos (União) lidera a lista dos parlamentares pardos com o maior poder aquisitivo, com R$ 31.177.584,04. No total de milionários eleitos, ele está em 7ª posição (veja na imagem mais abaixo).


Rosemberg Evagelista Pinto, deputado estadual eleito na Bahia, é o parlamentar com o maior patrimônio entre os que se declaram pretos, com R$ 3.621.570,08. No total de milionários eleitos, ele está em 97ª posição.



Veja a lista dos dez deputados estaduais e distritais eleitos mais ricos do Brasil:


Deputados estaduais e distritais milionários — Foto: Arte/ g1


Divisão por estado

São Paulo é o estado com o maior número de deputados estaduais eleitos com patrimônio igual ou maior que R$ 1 milhão. Eles representam 41,48% do total de eleitos no estado.


Dos 39 candidatos milionários, Rogério Nogueira Lopes (PSDB) tem o maior patrimônio, de R$ 8.237.277,16. Seguido por Bruna Dias Furlan Vicente (PSDB), com R$ 8.084.982,83 e por Luiz Fernando Teixeira Ferreira (PT), com R$ 6.519.212,19.


No estado paulista, apenas dois deputados estaduais entre os milionários se consideram pardos: Milton Leite da Silva Filho (União), com R$ 1.859.440,62; e Gerson Dias Pessoa (Podemos), com R$ 1.193.300,28. Neste recorde, nenhum político se considera preto ou indígena.



Dos 77 deputados estaduais eleitos em Minas Gerais, 35 são milionários – 45,45% do total. Minas Gerais é o segundo estado com o maior número de parlamentares ricos.


A lista mineira é liderada por Roberto Dias de Andrade (Patriota), que declarou R$ 17.213.367,16 em bens. A única mulher que aparece entre os milionários é Ione Maria Pinheiro (União), com R$ 2.162.952,63.


Neilando Alves Pimenta (PSB) é o único deputado estadual de Minas Gerais com mais de R$ 1 milhão que se declara preto. Ele tem um patrimônio de R$ 1.846.449,87. Entre os que se declaram pardos e são milionários, estão: João Vitor Xavier Faustino (Cidadania), com R$ 2.284.412,01; Carlos Henrique Alves da Silva (Republicanos), com R$ 1.841.563,31; Mário Henrique da Silva (PV), com R$ 1.775.629,23; Marcos Joseraldo Lemos (PT), R$ 1.742.000,00; Washington Fernando Rodrigues (PL), com R$ 1.550.000,00; Elismar Fernandes Prado (Pros), com R$ 1.364.655,30; José Laviola Neto de Lira (Novo), com R$ 1.146.949,00; e Jeferson Douglas Soares Estanislau (PSD), com R$ 1.011.437,64.


A Bahia, por sua vez, elegeu 31 parlamentares milionários – 49,20% do total de eleitos no estado. A maior riqueza é de Felipe Gabriel Duarte (PP), que declarou patrimônio no valor de R$ 12.340.446,50. Atrás dele está Raimundo Ramos de Andrade (PL), com R$ 12.130.123,00.



Entre estes deputados estaduais baianos e milionários, 15 se declaram pardos e três pretos. Apenas duas são mulheres, e ambas se declaram brancas. Nenhum parlamentar neste recorte se declara indígena.


Divisão por partido

O MDB é o partido com o maior número de deputados estaduais e distritais com um total de bens igual ou maior que R$ 1 milhão, com 54 representantes eleitos. Em seguida está o União, com 51 milionários. Na sequência estão PL e PP, com 44 e 41 integrantes, respectivamente.


Menor patrimônio

Apenas nove deputados estaduais e distritais eleitos nas eleições de 2022 declararam renda igual ou inferior a R$ 10 mil. Veja a lista abaixo:


Augusto Zacarias Correa Leite (União-SP) – R$ 500

Bernardo Rogério Mata de Araújo Junior (PMN-DF) – R$ 2.154,50

Matheus de Oliveira Ferreira (MDB - BA) – R$ 5 mil

Andreia Serra Melo (MDB-PA) – R$ 5 mil

João Eduardo Martins Coelho da Paz (MDB-AL) – R$ 5.979,21

Danieli Christovão Balbi (PCdoB-RJ) – R$ 6.955,26

Raquel Ferreira Mageste Lessa (PP-ES) – R$ 8.772,20

Guilherme da Costa Aguiar Cortez (Psol-SP) – R$ 9.918,38

Daniella Monteiro da Silva (Psol-RJ) – R$ 10 mil


Fonte: g1

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Lula se reúne com católicos e diz que padres estão sendo 'atacados' por falar de fome e democracia

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, participou nesta segunda-feira (17) de encontro com lideranças católicas em São Paulo. De acordo com a campanha petista, 200 religiosos participaram do evento.


Candidato do PT ao Palácio do Planalto, Lula discursa em evento com católicos — Foto: Reprodução/YouTube


O ex-presidente estava acompanhado do candidato a vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), e do candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad. No próximo dia 30, os eleitores brasileiros vão às urnas escolher quem governará o país pelos próximos quatro anos: Lula ou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).


No encontro com católicos, o candidato do PT ao Palácio do Planalto afirmou que padres e religiosos têm sido atacados no Brasil porque estão “falando da fome, da pobreza, da democracia”.



No último dia 12, durante missa do Dia da Padroeira do Brasil no Santuário Nacional de Aparecida, o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, foi vaiado ao dizer que o Brasil precisa vencer muitos “dragões”, como o do ódio, o da fome e o do desemprego.


“Esse país sempre foi reconhecido como um país alegre, que gostava de festa, de futebol, de dançar, de Carnaval. Eu nunca tinha visto o Brasil tomado pelo ódio como uma parte da sociedade brasileira está hoje. Tenho lido notícias de padres que são atacados durante a missa porque estão falando da fome, da pobreza, da democracia. Eles são atacados por pessoas que sempre conviveram com a gente e que a gente não sabia que essa pessoa tinha tanto ódio dentro dela. Esse ódio é como se fosse um casulo que foi aberto”, afirmou Lula.

O presidenciável do PT afirmou que uma "direita raivosa" tem ganhado espaço em "muitos lugares" do mundo e que, na avaliação de Lula, são pessoas "que não conhecem" as palavras democracia e respeito.


“Você todo dia vê uma briga. Hoje já tá acontecendo morte. Quando, na verdade, nós queremos é paz, é democracia”, acrescentou Lula.


Na abertura do evento, o padre Paulo Adolfo Simões, secretário-executivo do Centro Nacional Fé e Política (Cefep), afirmou que a eleição de Lula na votação do segundo turno, no próximo dia 30, será a "vitória da democracia, dos pobres" do Brasil.



“Queremos dizer que estamos na luta pela sua vitória no dia 30 de outubro porque entendemos que esta será a vitória do povo brasileiro, da democracia, dos pobres deste país. Aqui somos muitos, mas também muitos padres e religiosas de todo o Brasil estão espalhados por aí e gostariam de estar aqui hoje e nós os representamos”, disse Simões, que é da Diocese de Pouso Alegre (MG).


Simões é um dos representantes dos movimentos Padres da Caminhada e Padres contra o Fascismo que participaram do encontro com Lula. Na última semana, os grupos divulgaram carta assinada por mais de 400 lideranças católicas na qual condenam a presença de Jair Bolsonaro no Santuário de Nossa Senhora de Aparecida, no último dia 12.


"O senhor Jair Bolsonaro profana a fé no Deus da vida fazendo uso dela para meros fins politiqueiros e vilipendia o Evangelho de Jesus de Nazaré que veio para que todos ‘tenham vida e a tenham em abundância'", afirmam no documento.


O candidato do PT à Presidência, Lula, durante encontro com religiosos em SP — Foto: Reprodução/YouTube


Estratégias de campanha

A reunião com os religiosos é mais uma das estratégias da campanha para aproximar o petista ao eleitorado religioso. As mudanças buscam alargar a vantagem de Lula no eleitor católico e frear o avanço do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), no eleitorado evangélico.


Segundo a mais recente pesquisa do instituto Ipec, Lula lidera na intenção de votos entre os católicos no segundo turno (60% a 34%), mas está atrás no segmento evangélico do eleitorado – o presidente Jair Bolsonaro (PL) oscilou positivamente em relação ao último levantamento Ipec e tem 63% das intenções de voto nesse perfil, enquanto Lula, 31%.


No começo do mês, logo após o primeiro turno das eleições, além de se reunir com frades franciscanos no escritório da campanha, o ex-presidente gravou inserção para a propaganda em rádio e televisão na qual reafirma ser contrário ao aborto.


A declaração foi considerada como um aceno aos evangélicos e uma reformulação no discurso adotado por Lula durante a pré-campanha, quando defendeu uma abordagem do tema sob o aspecto da saúde pública.


“Não só eu sou contra o aborto como as mulheres com quem eu casei são contra o aborto. Eu acho que quase todo mundo é contra o aborto. Não só porque nós somos defensores da vida, mas porque deve ser uma coisa muito desagradável e dolorida alguém fazer um aborto”, disse o petista na propaganda.



O candidato do PT também já afirmou que mudanças legislativas em relação ao aborto no país devem ser discutidas pelo Congresso Nacional e não pelo presidente da República.


Em outro aceno aos evangélicos, a campanha petista ainda avalia o lançamento de uma carta, com uma série de compromissos, aos religiosos. O documento tem sido discutido com colaboração da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).


Enquanto não há definição sobre a carta, o PT promoverá até o dia 27 uma série de transmissões ao vivo com lideranças evangélicas. A iniciativa tem apoio da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito. A primeira transmissão terá a participação do pastor Ricardo Gondim.


Pedidos dos católicos

No encontro com as lideranças católicas, Lula recebeu apelos de religiosos para que assegure a democracia e estabeleça um “novo pacto econômico com renda básica de cidadania”; crie bancos de desenvolvimento comunitário; dê estímulo à economia solidária, ao agronegócio e ao orçamento participativo.


Padre Márcio Fabri dos Anjos pediu ainda ao ex-presidente que, em um eventual governo, defenda menores de idade grávidas de estupros e a diversidade de gênero.


Padre Rodrigo Schüler de Souza, outro integrante dos movimentos católicos, leu carta em que os grupos declaram apoio a Lula na disputa ao Planalto. “Desde 2018 lutamos contra este governo que ameaça constantemente a democracia. Queremos estar, neste momento da história, ao seu lado e dos que o apoiam”, disse.



“Na iminência do segundo turno das eleições, vemos com clareza que estamos diante de dois projetos absolutamente diversos: o seu e o do atual presidente da República. Ele [Jair Bolsonaro] está jogando com as mesmas armas que jogou em 2018, tendo, no entanto, o reforço do 'orçamento secreto' e de todos os dispositivos que a máquina pública lhe pode conceder. A proposta é de um governo autoritário, com o desmonte das instituições republicanos e chegando a ser um perigo real para o regime democrático”, completou Schüler de Souza.


Sem 'provocações'

Pela manhã, o candidato esteve no bairro de São Mateus, na zona leste de São Paulo. Ele participou de caminhada ao lado de Alckmin e do candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad.


Lula pediu aos apoiadores que tenham calma e que fujam de provocações de aliados de Bolsonaro.


“Quero pedir a cada um de vocês que até o dia 30 não aceitassem nenhuma provocação, não aceitassem provocação de bolsonarista. Se vocês encontrarem bolsonarista nervoso, vocês perguntem a ele qual é a obra que Bolsonaro fez em São Paulo. E se ele estiver muito nervoso, em vez de brigar, não brigue, vá para casa e mande ele morder a própria língua que ele vai saber o que é bom”, afirmou.



O ex-presidente ainda voltou a pedir empenho de apoiadores para conquistar votos de eleitores indecisos e que não foram às urnas no primeiro turno. A redução da taxa de abstenção na votação é uma das preocupações da campanha petista na nova rodada das eleições.


“Precisamos visitar pessoas que estão em dúvida, que não quiseram votar, que se abstiveram de votar para convencer a votarem no Haddad e no Lula”, declarou.


Fonte: g1

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