quarta-feira, fevereiro 09, 2022

Policiais civis rejeitam proposta do governo do RN sobre adicional por tempo de serviço

Os policiais civis do Rio Grande do Norte rejeitaram nesta quarta-feira (9) a proposta do governo do Estado sobre a alteração de uma Lei Complementar para incorporar os adicionais por tempo de serviço ao salário da categoria. Agentes, escrivães e delegados estão com as atividades paralisadas desde segunda-feira (7).


Policiais civis rejeitaram proposta apresentada pelo governo do RN sobre adicional por tempo de serviço — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


O governo havia enviado a nova proposta em uma nova rodada de negociação com os policiais na manhã desta quarta. Em assembleia nesta tarde, a categoria rejeitou a proposta e se reuniu com o vice-governador Antenor Roberto para comunicar a decisão e dialogar sobre uma nova proposta. Sem acordo, os policiais deixaram a mesa de negociação.


"A categoria está ansiosa por uma solução. Só foi recebida e só foi apresentada uma proposta depois de uma mobilização, o que significa que o governo não estava nem aí para resolver o nosso problema, desde abril do ano passado. Hoje apresenta uma proposta que é uma lei que vai ser também inconstitucional, que vai gerar prejuízos. E agora ao final da conversa o vice-governador disse que não existe razão do movimento, desqualificando a luta, o desespero e o grito de trabalhadores honrados como são policiais civis", disse Edilza Faustino, presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-RN).


Ela disse que há vários policiais que "estão com o risco iminente de perder carreira, de ter prejuízo, de acabar com a possibilidade de progressão, acabar com toda a carreira" e ainda reforçou que a Lei poderia ser considerada também inconstitucional.


Policiais civis do RN paralisam atividades — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi


"O governo de ontem pra cá tentou suspender o movimento e não apresentar uma solução concreta. Apresenta uma minuta, sem um estudo aprofundado da lei, que fere vários artigos da nossa lei, que pode ainda ser considerada inconstitucional e pode ser ainda rejeitada pela Assembleia Legislativa", disse Edilza.


O vice-governador lamentou a falta de acordo e que a paralisação tenha continuação. "O Poder Executivo, através da procuradoria, defende o direito e a constitucionalidade do pagamento do adicional. A governadora nos autorizou a mandar e apresentarmos uma minuta de um Projeto de Lei, que está escrito, que nós garantimos a irredutibilidade dos vencimentos", disse.


"Não há possibilidade hoje, não existe nenhum mecanismo de redução dos vencimentos dos policiais civis. Qual a razão da greve? Se nenhum direito deles está sendo tirado, qual a razão dessa greve? Nós fizemos essa pergunta, eles se levantaram e saíram. Eles apontaram que nós precisávamos no nosso texto de lei alguns detalhes que eles queriam. Sem problema. Continuemos. Vocês suspendem a greve e trazem pra nós os elementos que consideram de aperfeiçoamento. Ainda assim eles não aceitaram", completou o vice-governador.


Proposta e paralisação

Os agentes, escrivães e delegados paralisaram as atividades por conta de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), do Ministério Público, que entende o adicional de serviço recebido atualmente pelos policiais como ilegal. Caso a Justiça acate o pedido, os servidores poderão ter redução de salário de até 35%.


Segundo o Poder Executivo, a proposta apresentada nesta quarta visava evitar perdas financeiras e manter o salário integral da categoria.


Policiais Civis se concentram na Central de Flagrantes, em Natal — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi


O documento enviado pelo governo altera a Lei Complementar Estadual nº 270, de 13 de fevereiro de 2004. "A remuneração dos servidores policiais civis será constituída em parcela única remuneratória prevista no anexo I dessa Lei Complementar, não podendo ultrapassar, em nenhuma hipótese, o limite previsto no art. 37, XI, da Constituição Federal", pontua a nova proposta.


Em nota, o MPRN disse que acompanha esse tema desde 2014, quando houve o ajuizamento de uma Ação Civil Pública. Segundo o órgão, em 2019, houve o ingresso com uma ADI contra esse adicional.


"Em 2021, a pedido do Governo do Estado, o MPRN concordou com a suspensão da ADI pelo período de 180 dias para que o Executivo e as categorias negociassem uma forma de amenizar ou evitar reduções salariais. Terminado esse prazo, não houve acordo entre as partes. O MPRN aguarda o julgamento da referida ação e reforça a disponibilidade para que sejam buscadas soluções consensuais, que preservem os interesses legítimos das categorias", disse em nota.


MP recomenda funcionamento de delegacias

O Ministério Público do RN emitiu uma recomendação à Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) para que mantenha em funcionamento as delegacias de plantões em Natal, Mossoró e Caicó, a Central de Flagrantes da Capital e a 15ª Delegacia de Plantão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).


A recomendação será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (10).




"O documento é fruto de um inquérito civil que apura os prejuízos ao direito difuso à segurança pública e eventual dano moral coletivo decorrente da greve desencadeada por policiais civis no dia 7 de fevereiro de 2022, seguindo a linha de que a greve é expressamente proibida a todos os policiais no país, conforme jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal (STF)", disse o MP sobre a recomendação.


Greve e delegacias fechadas

Os agentes e escrivães paralisaram as atividades na segunda-feira (7) pela manhã. À tarde, foi a vez dos delegados aderirem à greve.


Diante disso, todas as delegacias, inclusive as de plantão, fecharam as portas em Natal na segunda (7), causando prejuízo ao registro de ocorrências. Um corpo de um homem que foi morto a tiros no Planalto, Zona Oeste da cidade, chegou a ficar mais de 7 horas no local até ser liberado diante da falta de agentes e delegados da Polícia Civil.


Fonte: g1

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Postos móveis da SET e PRF apreendem R$ 343 mil em mercadorias sem notas fiscais na Grande Natal

A Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam R$ 343 mil em mercadorias sem notas fiscais durante operação realizada na terça-feira (8), nas principais rodovias que cruzam a região metropolitana de Natal. Foi a primeira ação a contar com as três unidades móveis, que passam a funcionar como postos de fiscalização volantes no lugar dos antigos postos fixos.


Postos móveis da SET e PRF apreendem R$ 343 mil em mercadorias sem notas fiscais na Grande Natal — Foto: Divulgação


Foram montadas blitzen em Macaíba, São Gonçalo do Amarante, rotatória do aeroporto e São José de Mipibu. O balanço divulgado pela SET, na tarde desta quarta-feira (9), aponta que foram apreendidos plásticos recicláveis (R$ 170 mil), gêneros alimentícios (R$ 126 mil) e óleo diesel combustível (R$ 30 mil).


O material apreendido foi liberado após o pagamento do imposto devido e das multas. A fiscalização impediu que cerca de R$ 101 mil fossem sonegados dos cofres públicos estaduais.


As novas unidades móveis, que a partir de agora vão servir de base para a fiscalização de cargas em qualquer ponto do Rio Grande do Norte, são veículos equipados com balança, computadores, impressoras e sistema de internet sem fio, o que possibilita a emissão e assinatura de termos de infração e demais notificações em ambiente adequado.


"Foi uma experiência positiva colocar em operação essas unidades, que agora vão funcionar como postos fiscais volantes e darão reforço às equipes de fiscalização. Essas unidades devem suprir a ausência de postos fixos e poderão ser instaladas em qualquer trecho de rodovia do Rio Grande do Norte", comentou o subcoordenador de Mercadorias em Trânsito da SET-RN, Marcos Medeiros.


Fonte: g1

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Teto de igreja em obra desaba em Mossoró

O teto de uma igreja em obras desabou na noite desta terça-feira (8) em Mossoró. De acordo com a Diocese, não havia ninguém no local no momento do desabamento e não houve feridos.


Teto de igreja em obra desaba em Mossoró — Foto: Cedida


A igreja fica no Conjunto Monsenhor Américo, no bairro Abolição V. A obra de construção da igreja começou em fevereiro de 2021 e segue em andamento, mas, segundo a Diocese, já estavam sendo realizadas celebrações no local.


De acordo com a assessoria da Diocese de Mossoró, ainda não se sabe o que causou o desabamento e uma vistoria será feita no local ainda nesta quarta (9).


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Teto de igreja em obra desaba em Mossoró — Foto: Cedida


Fonte: g1

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RN recebe mais 29 mil doses da vacina Pfizer pediátrica nesta quinta-feira (10)

O Rio Grande do Norte recebe na madrugada desta quinta-feira (10) mais 29.100 doses da vacina Pfizer pediátrica. O novo lote deve chegar a Natal às 2h.


RN recebe mais 29 mil doses da vacina Pfizer pediátrica nesta quinta-feira (10) — Foto: Edmilson Tanaka/Divulgação


Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), lembra que "o número de crianças vacinadas no estado ainda é muito incipiente" e que "espera ampliar esse quantitativo, em especial com estratégias como a vacinação nas escolas".


"É importante destacar que os pais ou responsáveis não precisam assinar nenhum termo para vacinar as crianças, porque eles já se responsabilizam por estarem levando-as para a imunização", falou.


A Sesap já distribuiu aos municípios do RN mais de 300 mil doses pediátricas, quantidade quase equivalente ao total das crianças a serem vacinadas no estado.


A plataforma RN Mais Vacina aponta que apenas 28% do público infantil, com idade entre 5 e 11 anos, já receberam a primeira dose, o que corresponde a 95.947 crianças.


"Para aquelas crianças que serão vacinadas nas escolas, orientamos que os diretores ou professores consigam a autorização prévia dos pais ou responsáveis, para que isso ocorra de forma oportuna e em larga escala em todo o ambiente escolar", reforçou Kelly.


A Sesap quer ampliar a vacinação das crianças com o objetivo de protegê-las e diminuir a circulação da ômicron no estado.


"Observamos que os leitos pediátricos vêm sendo ocupados por crianças e a variação do vírus pode causar o agravamento da doença. Já está provada que a vacinação do público infantil é segura. Milhares de crianças já foram vacinadas em todo o mundo, sem relatos de eventos adversos graves. Temos 19 imunizantes em todo o calendário de vacinação infantil e muitos deles podem causar um pouco de febre ou de irritabilidade, como reação, mas nada que seja potencializado e que se compare ao adoecimento pela Covid-19”, concluiu Kelly Lima.


Fonte: g1

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Alvo de críticas na pandemia, Bolsonaro diz em visita ao Nordeste: 'Eu não errei nenhuma'

Em discurso na manhã desta quarta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que sua condução da pandemia de Covid-19 foi bem-sucedida. "Eu não errei nenhuma durante a pandemia", disse Bolsonaro em Jucurutu, onde visitou as obras da barragem de Oiticica e acompanhou a chegada das águas da transposição do Rio São Francisco ao estado.


Bolsonaro acompanhado de ministros, deputados e prefeitos durante visita a obra da barragem de Oiticica, no RN — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca


Desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, o Brasil registrou mais de 630 mil mortes pela doença, o que faz do país o segundo em número de óbitos causados pelo novo coronavírus , atrás dos Estados Unidos. A conduta do governo federal durante a crise tem sido alvo de múltiplas investigações.



Em sua fala, Jair Bolsonaro disse que sua esposa, Michelle Bolsonaro, era filha "de um cabeça chata, de um cearense". Em live nas suas redes sociais na última quinta-feira (3), Bolsonaro chamou seus assessores de "pau de arara".


Transposição do Rio São Francisco

A agenda oficial do presidente começou por volta das 9h com a chegada dele a Jucurutu, após um trajeto de cerca de 20 minutos, de helicóptero, entre Caicó e o município.


Em Jucurutu, junto com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho e outros ministros, o presidente visitou as obras da Barragem de Oiticica. Esse será o primeiro reservatório a receber a água da transposição no estado e, segundo o governo federal, deverá atender cerca de 330 mil pessoas de oito cidade potiguares. As obras são realizadas pelo governo do estado e são orçadas em R$ 675 milhões. Cerca de R$ 300 milhões foram investidos pela União desde 2019, segundo o MDR.


Durante o discurso, Bolsonaro atribuiu a interesses políticos do governo do Rio Grande do Norte, responsável pela construção.


“A gente lamenta não podermos ainda fechar a barragem para encorpar e realmente represar água, porque virou uma questão política por parte da governadora. É dar atenção a minorias que lutam pelo direito a não barragens. O que é isso? Por causa de 10 ou 15 famílias, isso não é concluído. Espero que em breve possamos pegar essas pessoas e alocar em um local adequado para elas. Não pode 15 pessoas prejudicar mais de 300 mil que vivem na região do Seridó”, afirmou Bolsonaro.



A Secretaria de Recursos Hídricos do Estado afirmou que as famílias citadas pelo presidente são 14 da comunidade Carnaúba Torta - localizada em uma das áreas que serão inundadas. Segundo o secretário João Maria Cavalcanti, o acordo com as famílias já foi concluído e elas serão transferidas nos próximos dias para novos imóveis na agrovila de Jucurutu. Por outro lado, ele afirma que há mais de 4 mil pessoas na área da barragem.


"Um governo como o nosso não vai inundar sem haver um diálogo com essa população", diz.


Outra construção de comunidade envolve 186 imóveis que estão 95% concluídos, segundo ele, e devem ser entregues até o fim de abril, para transferências das famílias da atual comunidade de Barra de Santana.


Jair Bolsonaro visita obras da barragem de Oiticica, em Jucurutu, no interior do RN — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca


A cerimônia também contou com assinatura da ordem de serviço para a segunda etapa da obra de pavimentação de uma estrada entre a sede de Jucurutu o distrito de Serra de João do Vale. Segundo o governo, os investimentos são de R$ 6,9 milhões, para terraplanagem, drenagem e obras de arte corrente, sinalização, pavimentação e interseção com a BR-226.


Após a cerimônia, Bolsonaro voltou ao helicóptero para continuar a passagem pelo RN com uma visita ao Jardim de Piranhas, também na região do Seridó potiguar, para acompanhar a chegada da água da transposição pelo rio Piranhas-Açu, dentro do Eixo Norte. A solenidade começou pouco antes das 12h e foi encerrada por volta das 13h10.


Porém, segundo a Secretaria de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte e o comitê-gestor da Bacia Hidrógráfica Piancó-Piranhas-Açu, as águas liberadas na Paraíba ainda não tinham chegado ao estado até o fim da solenidade.


Durante todo o tempo, Bolsonaro e sua comitiva não usaram máscaras, como determinado por decreto estadual desde 2020. Um novo decreto publicado pelo governo do estado no dia 18 de janeiro reforçou a determinação do uso da proteção facial contra a Covid-19. O presidente deixou o Rio Grande do Norte por volta das 15h30.


Chegada ao RN

O presidente chegou ao estado na terça (8), desembarcando em Caicó no fim da tarde. Ele jantou em uma praça no centro do município, acompanhado dos membros de sua comitiva, autoridades locais e apoiadores e passou a noite no hotel de trânsito de oficiais do Exército.


Na manhã de quarta (9), o presidente saiu do local em carro aberto. Apoiadores acompanharam Bolsonaro em seu trajeto até o aeroporto da cidade, onde ele parou para falar com algumas pessoas e tirou fotos.


Fonte: g1

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Adrilles é investigado pelo MP de SP após gesto apontado como saudação nazista

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou nesta quarta-feira (9) que abriu uma investigação contra o comentarista Adrilles Jorge.


Adrilles Jorge, comentarista da rádio Jovem Pan, durante transmissão nesta terça-feira (8) — Foto: Reprodução


Instaurada pelo Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Inteligência (Gecradi) do MP, a investigação criminal ocorre após Adrilles fazer um gesto apontado como uma saudação nazista. O gesto ocorreu durante sua participação em um programa da Joven Pan na noite desta terça-feira (8).


Segundo o comunicado do MP, o comentarista "encerrou um programa na Jovem Pan com uma saudação nazista, o que em tese contraria os dispositivos da Lei 7.716/89".


A lei citada pelo Ministério Público define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, e afirma que é crime "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo".


Na portaria em que instaura a investigação, o Ministério Público também oficia a empresa responsável pela transmissão na qual Adrilles fez o gesto. A promotora Maria Fernanda Balsalobre Pinto determina que a Jovem Pan encaminhe "a mídia integral do programa indicado, por meio digital, no prazo de dez dias" e que seus responsáveis "identifiquem, com função, e-mail e telefone de contato, todos os presentes no estúdio quando do encerramento do programa".


A Jovem Pan demitiu nesta quarta-feira (9) o comentarista Adrilles Jorge após ele fazer um gesto apontado como saudação nazista. Na ocasião, Adrilles comentava o caso do apresentador Monark, que defendeu criação de partido nazista. Quando teve sua participação encerrada, ele se despediu da atração fazendo um gesto similar ao de Adolf Hitler.


Demissão de Adrilles Jorge

Ao g1, a assessoria da Joven Pan confirmou a demissão de Adrilles Jorge e enviou o seguinte comunicado:


"O Grupo Jovem Pan repudia qualquer manifestação em defesa do nazismo e suas ideias. Somos veementemente contra a perseguição a qualquer grupo por questões étnicas, religiosas, raciais ou sexuais.


No exercício diário de informar e esclarecer nossa audiência, prezamos pelo livre debate de ideias, mas não endossamos qualquer tipo de manifestação que leve ao discurso de ódio e reforce ideias que remetam a um episódio da nossa história que deve ser lembrado como símbolo de um erro da humanidade que não deve jamais ser repetido.



Nossos comentaristas têm independência para emitir opiniões, respeitando os limites da lei, opiniões estas que não refletem as posições do Grupo Jovem Pan."


'Tchau deturpado por canceladores'

Nas redes sociais, Adrilles Jorge confirmou a demissão e afirmou que os espectadores 'deturparam' um 'tchau'.


"Fui demitido da Jovem Pan. Por dar um tchau deturpado por canceladores. Infelizmente a pressão de uma turba canceladora e sua sanha de sangue surtiram efeito. Agradeço a Jovem Pan pela oportunidade e a todos os amigos que lá conquistei e que em mim confiam e apoiam."


Adrilles Jorge tem 47 anos é escritor, poeta e jornalista. Na Jovem Pan, ele era um dos comentaristas do programa "Morning Show", além de escrever sobre política, cultura e comportamento. O comentarista foi um dos participantes do "BBB15".


Confederação Israelita do Brasil

Após a divulgação das imagens de Adrilles na atração, a Conib (Confederação Israelita do Brasil) emitiu um comunicado condenando o gesto feito pelo comentarista:


"A Conib (Confederação Israelita do Brasil) condena estarrecida o gesto repugnante de saudação nazista feito pelo apresentador Adrilles Jorge em programa da Jovem Pan. O nazismo propaga uma visão de mundo racista, antissemita e totalitária, que causou a morte de 6 milhões de judeus e minorias como homossexuais, negros, ciganos e outras, e detonou uma guerra mundial catastrófica para a humanidade."


"Episódios de apologia ao nazismo devem ser combatidos com todo o rigor da lei brasileira e repelidos pela sociedade como um todo. A Conib, em nome da comunidade judaica, agradece as manifestações de apoio diante desses fatos lamentáveis e agradece também a todos que vêm manifestando indignação e repulsa diante deles. A luta contra o racismo e o discurso de ódio deve ser uma luta de todos."



Caso Monark

O apresentador Monark foi demitido do podcast Flow nesta terça-feira (8) após defender no programa a existência de um partido nazista, o que é proibido por lei.


No podcast de segunda (7), do qual participavam Kim Kataguiri (DEM-SP) e Tabata Amaral (PSB), Monark disse: "A esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço. Eu sou mais louco que todos vocês. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei".


Tabata rebateu o comentário e falou que a "liberdade de expressão termina onde a sua expressão coloca em risco a vida do outro". "O nazismo é contra a população judaica e isso coloca uma população inteira em risco", afirmou a parlamentar.


Após a repercussão, Monark foi criticado por entidades judaicas e pediu desculpas pela declaração, afirmando que estava bêbado.


Após a fala nazista, ele foi desligado do podcast e também vai deixar de ser sócio das empresas produtoras, de acordo com a assessoria de imprensa.


Fonte: g1

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Polícia Civil prende em SP suspeito de desviar R$ 220 mil da conta de Neymar

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na terça-feira (8) um auxiliar administrativo de 20 anos suspeito de desviar R$ 220 mil de contas bancárias do atacante Neymar, da seleção brasileira de futebol e do PSG.


Neymar — Foto: Nelson Almeida / AFP Photo


A prisão ocorreu em uma investigação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), localizada na capital, e que apurou fraudes a vários clientes de bancos.


O suspeito foi preso na Zona Leste da capital e é apontado como operador de um esquema que envolve estelionato e furto de dinheiro por meio de transferências via PIX.


Segundo a secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), as investigações seguem para identificar a participação de outros envolvidos no crime.


Fonte: g1

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Helicóptero faz manobras arriscadas e assusta moradores em Osasco, na Grande SP

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Em Osasco, na Grande São Paulo, moradores do bairro Pestana que estavam em uma área descampada, no último domingo (6), foram surpreendidos por um helicóptero que fazia manobras a poucos metros do chão, e até mesmo ameaçou pousar no local. Na correria, algumas pessoas chegaram a se machucar com medo de serem atingidas.


As imagens gravadas por moradores da região mostram o helicóptero dando rasantes e passando em sobrevoo a alta velocidade na região, que fica localizada ao lado de uma creche e de um bairro residencial. Durante as manobras, é possível ver uma nuvem de poeira e pedras formada pela aeronave. No momento, havia gente no local soltando pipas.


O vigilante Valdemir Francisco da Silva disse que estava dentro da creche quando escutou o barulho do helicóptero. "Os meninos que estavam soltando pipa vieram correndo porque ele tentou descer no chão. Subiu aquela poeira, as pedras. Teve quem tentou correr, não sabia o que estava acontecendo e acabou se machucando", explica.


O técnico em refrigeração Oséias Conceição também estava no local no momento das manobras. "O piloto foi muito imprudente. Se ele perdesse o controle ali, infelizmente ia ser uma fatalidade para muitas pessoas", diz.


O helicóptero decolou de um heliponto no bairro do Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo, por volta de 12h30. Passou por Osasco, onde fez as manobras, e partiu para o Aeroporto Campo de Marte, em Santana, Zona Norte da capital paulista, onde pousou por volta de 13h20.


De acordo com quem estava no local , o prefixo da aeronave era PT-YNN. Nos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), consta a Igreja Internacional Renovação Evangélica como proprietária. O g1 tentou contato com a instituição, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.


De acordo com a Anac, a ausência de informações sobre a aeronave impossibilita, a princípio, a instauração de processo administrativo para apurar os fatos, mas que a agência seguirá investigando o caso.


A Anac destacou que informações e materiais que indiquem a ocorrência dos fatos ou a identificação da aeronave devem ser encaminhadas aos canais de denúncia da Agência, para que possam compor processo de investigação.


Para o especialista em aviação Miguel Rodegueiro, este tipo de voo é proibido. "Ele pode ser classificado como um voo fora dos padrões, que despreza algumas regras legais e algumas regras de segurança. Um voo, que poderíamos dizer, com um certo grau de temeridade", diz o especialista.


"Em voos normais, o sobrevoo a baixa altura é proibido. Principalmente se existem pessoas nas proximidades", completa.


Fonte: g1

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Vencedores de loterias 'esqueceram' de retirar R$ 586,8 milhões no Brasil em 2021

Os prêmios de loterias não resgatados somaram mais de meio bilhão de reais em 2021. Segundo a Caixa Econômica Federal, os prêmios "esquecidos" e não retirados totalizaram R$ 586,8 milhões no ano passado, incluindo as apostas de todas as modalidades no país.


Prêmios de loterias não resgatados somam R$ 586,8 milhões em 2021 — Foto: Loterias Caixa/Reprodução


O valor representa um salto de 88% na comparação com os R$ 312 milhões não resgatados em 2020.


O total em prêmios esquecidos em 2021supera de longe o valor do prêmio principal da Mega da Virada 2021, que foi de R$ 378 milhões.


Em 7 anos, o total em prêmios não resgatados em todas as modalidades das Loterias Caixa chega a R$ 2,5 bilhões em valores nominais. Veja gráfico abaixo:


Prêmios de loteria não retirados — Foto: Economia g1


Para onde vai o dinheiro?

Quando os ganhadores não retiram o prêmio em até 90 dias, os valores são repassados integralmente ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O Fies é o programa federal de financiamento para estudantes cursarem o ensino superior em universidades privadas, com a contrapartida de os beneficiários quitarem o financiamento após a formatura.


"Conforme Lei 13,756/18, os prêmios prescritos são repassados integralmente ao Fies. As Loterias da Caixa constituem um importante instrumento para promover o desenvolvimento social do Brasil, pois direciona quase metade de toda a sua arrecadação a programas e projetos sociais nas áreas como esporte, cultura, seguridade social, saúde, segurança, entre outros", afirmou, em nota, a Caixa.


Apostador não apareceu e perdeu prêmio de R$ 162,2 milhões

O salto no montante não resgatado em 2021 é explicado principalmente pelo apostador de São Paulo, que acertou as seis dezenas do prêmio da Mega da Virada 2020 e não apareceu dentro do prazo legal, perdendo assim um prêmio de R$ 162,2 milhões. Foi o maior já 'esquecido' na história das loterias da Caixa.


O prazo máximo para resgate de prêmios em loterias é de 90 dias após a realização do sorteio. E, pela lei em vigor, cabe exclusivamente ao apostador pedir o recebimento de apostas ganhadoras.


No mês de abril, a quantia total não resgatada e repassada ao Fies foi de R$ R$ 272,6 milhões, o maior valor mensal do ano.


As Loterias Caixa reúnem atualmente as modalidades Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Lotomania, Timemania, Dupla Sena, Loteca, Lotogol, Federal, Dia de Sorte e Super Sete.


Repasses das arrecadações

Assim como os prêmios não resgatados, a Caixa também é responsável pelo repasse das arrecadações geradas pelas apostas. Os valores são distribuídos para áreas como Cultura, Saúde, Educação, Segurança, Esportes, Seguridade e outros.


A arrecadação das Loterias Caixa com toas as modalidades de jogos foi recorde em 2021 e somou R$ 18,5 bilhões, 8,2% superior ao recorde anterior, de R$ 17,1 bilhões, em 2020.


Segundo dados da Caixa, o montante total de recursos repassados pelas Loterias aos beneficiários legais (saúde, educação, segurança, esporte, etc), incluindo o pagamento de imposto de renda, somou R$ 8,75 bilhões em 2021, contra R$ 8,09 bilhões em 2020.


Como exemplo, veja abaixo como é distribuída a arrecadação da Mega-Sena:


Prêmio Bruto: 43,35%

Seguridade Social: 17,32%

Fundo Nacional da Cultura: 2,92%

Fundo Penitenciário Nacional: 1%

Fundo Nacional de Segurança Pública: 9,26%

Ministério do Esporte (Ministério da Cidadania): 2,46%

Fenaclubes: 0,01%

Secretarias de esporte, ou órgãos equivalentes, dos Estados e do Distrito Federal: 1%

Comitê Brasileiro de Clubes: 0,46%

Confederação Brasileira do Desporto Escolar: 0,22%

Confederação Brasileira do Desporto Universitário: 0,11%

Comitê Olímpico do Brasil: 1,73%

Comitê Paralímpico Brasileiro: 0,96%

Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos - CBCP: 0,07%

Despesas de custeio e manutenção: 19,13%


Fonte: g1

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Servidor é punido pelo Tribunal de Justiça de SP após ir de saia a fórum e postar nas redes sociais

Um servidor do Fórum de Itapevi, na Grande São Paulo, foi punido administrativamente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo após ter ido trabalhar de saia e ter postado uma foto com um texto nas redes sociais. O episódio aconteceu em 2019, mas o processo ainda corre no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


Postagem do servidor que foi trabalhar de saia no Fórum de Itapevi, na Grande São Paulo. — Foto: Reprodução/Redes Sociais


O escrevente Renan Felício Awata afirma ter sofrido discriminação sexual, uma vez que não há regra específica no tribunal que proíba o uso da peça.


No processo administrativo, houve arquivamento em relação à utilização da saia em si, mas o tribunal considerou que o texto publicado por ele no Facebook desrespeitou o Estatuto dos Servidores Públicos ao “referir-se depreciativamente a autoridades” (leia mais abaixo).


“Pensei que estaria preparado para enfrentar isso, mas não estava. Mesmo eu tendo um privilégio financeiro, de apoio familiar, tive problemas psicológicos. Imagina quem não tem?”, disse Awata ao g1.


“É uma bandeira que eu gostaria que fosse falada não só no meu local de trabalho, mas em outros locais. E as pessoas que não se identificam com o gênero com o qual nasceram? E as trans e travestis que vão aos tribunais?”

Em nota enviada ao g1, o TJ afirmou que estava impedido de comentar o caso específico, mas repudiou "qualquer prática discriminatória".


“O Tribunal de Justiça de São Paulo e a magistrada que conduziu a sindicância ressaltam que repudiam quaisquer práticas discriminatórias em unidades judiciárias ou fora delas”, diz o órgão.


Histórico do caso

Em agosto de 2019, Awata fez uma consulta por email ao departamento de Recursos Humanos sobre a possibilidade de comparecer ao Fórum usando bermudas e sapatos abertos, e a existência de uma regra específica sobre o tema.


Em resposta, o tribunal citou um artigo do Estatuto do Servidor de São Paulo que prevê que o funcionário deve “apresentar-se convenientemente trajado em serviço”. O órgão disse ainda que o ambiente forense não condiz com o uso de bermudas e sandálias, “somente aceitáveis em ambientes descontraídos''.


Na sequência, o funcionário questionou se a regra valia para todos os gêneros, uma vez que colegas do sexo feminino eram autorizadas a usar saias, bermudas, vestidos e sandálias abertas no ambiente de trabalho. Segundo ele, a juíza respondeu que não tinha nada a acrescentar sobre a questão específica de gênero.


Em dezembro de 2019, o escrevente postou uma foto em seu Facebook vestido com uma saia, camisa de botões e tênis em frente ao Fórum de Itapevi.


“Achei que estava na hora de fazer algo que possa influenciar vidas de pessoas na prática. Por mais amor, empatia e compreensão às minorias”, diz parte do texto (leia a íntegra na imagem abaixo).


Postagem de servidor do TJ que usou saia. — Foto: Reprodução/Facebook


Um processo administrativo para investigar a conduta do servidor foi então aberto. A questão sobre o uso da saia foi arquivada, mas Awata foi punido com repreensão por conta do texto da postagem.


“Era uma questão de gênero mesmo. Discriminação sexual pela juíza. Se fosse uma mulher com o mesmo cargo, com as mesmas vestimentas, queria saber como o tribunal se posicionaria”, diz o funcionário.


‘Calças, queremos usar Bermudas’

O TJ considerou que Awata descumpriu a obrigatoriedade de tratar colegas com respeito e referiu-se depreciativamente a autoridades, devido à menção feita na postagem nas redes sociais ao nome do então presidente do tribunal, Manoel Pereira Calças.


No texto ele afirma: “Calças, queremos usar Bermudas”.


“O servidor se utiliza de suposta ironia em relação ao Eminente Desembargador Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça, Doutor Manoel Pereira Calças, em suposta ridicularização de seu nome por meio de trocadilho para divulgação de sua manifestação”, diz a juíza Carolina Lacombe no processo.


A magistrada afirma ainda que “sobre as questões envolvendo o direito de minorias, ataca a diferenciação de vestimentas que lesiona homens (notadamente apontados como maioria opressora em discursos correlatos) que, com calor, não poderiam utilizar bermudas e/ou saias, sem qualquer referência concreta a condutas lesivas a alguma minoria e mesmo havendo ar condicionado no local de trabalho”.



O g1 perguntou ao TJ se a magistrada gostaria de se posicionar sobre o caso. Em nota, o tribunal afirmou que ela está impedida pelo Estatuto dos Servidores de se manifestar à imprensa nesta situação.


Renan Felício Awata abriu uma reclamação na Corregedoria Geral de Justiça por discriminação, mas o processo foi arquivado em 2021. O caso ainda corre no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


Vestimenta no Judiciário

São comuns casos em que pessoas são barradas em tribunais pelo país por conta da vestimenta. Também em 2019, uma advogada foi impedida de entrar no Tribunal de Justiça de Rondônia por estar com uma roupa considerada “inadequada”.


Em 2007, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia inovou ao usar calça comprida no plenário do tribunal. Até 2000, uso do traje era proibido para mulheres nas sessões.


De acordo com a assessoria de imprensa do TJ-SP, o tribunal segue a Portaria nº 7.607/08, que afirma que “as partes, testemunhas, auxiliares da Justiça e demais pessoas devem se apresentar convenientemente trajados e de acordo com sua condição social”.


Fonte; g1

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Reforço da Pfizer após CoronaVac aumenta eficácia para 92,7%, aponta estudo com dados brasileiros na 'Nature'

Uma dose de reforço da vacina da Pfizer/BioNTech após as duas doses da CoronaVac aumenta a eficácia contra infecções do coronavírus para 92,7%.


Frascos das vacinas Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca e Janssen, aplicadas em Porto Alegre — Foto: Cristine Rochol/PMPA/Divulgação


Os dados foram publicados nesta quarta-feira (9) pela revista "Nature", sendo que os pesquisadores analisaram informações de 14 milhões de pessoas no Brasil.


Os estudos anteriores com a CoronaVac apontam que, em comparação com não vacinados, de duas semanas a um mês após a aplicação, as duas doses da vacina têm uma eficácia 55% contra a doença e de 82,1% contra casos graves;

No entanto, após 180 dias, a eficácia contra a infecção do coronavírus cai para 34,7% e, contra casos graves, para 72,5%;

O que o estudo desta quarta-feira confirma é que um reforço da vacina da Pfizer - estratégia já adotada e relatada em outras pesquisas como a melhor opção - melhora a taxa de eficácia contra o vírus para 92,7% e, contra casos graves da doença, para 97,3%.

"Nossos resultados apoiam uma dose de reforço da vacina BNT162b2 [Pfizer/BioNTech] após duas doses da CoronaVac, particularmente para idosos. Os indivíduos com 80 anos ou mais tiveram proteção menor após a segunda dose, mas uma proteção semelhante após o reforço", disseram os autores.


O estudo é assinado por 14 pesquisadores das Universidades Federais da Bahia (UFBA), do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade de Brasília (UNB), do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) e da Universidade de Glasgow, no Reino Unido. As informações da pesquisa foram extraídas da base de dados do Ministério da Saúde.


Dados do Reino Unido

Publicado em dezembro de 2021, um estudo realizado pela Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido mostrou que o uso da vacina da Pfizer como dose de reforço gerou proteção de 70% a 75% contra a nova variante ômicron. Os resultados dizem respeito aos casos sintomáticos da doença.


"Estas estimativas iniciais deveriam ser tratadas com cautela, mas indicam que, alguns meses após a segunda dose da vacina, existe um risco maior de contrair a variante ômicron em comparação com a linhagem delta", disse Mary Ramsay, chefe de imunização da Agência.


"Os dados levam a crer que este risco é consideravelmente reduzido após uma vacina de reforço, então peço a todos que recebam seu reforço quando estiverem habilitados", acrescentou.


Para chegar a essa conclusão, foram analisadas 581 pessoas infectadas com a variante ômicron e que haviam completado o esquema vacinal (duas doses da vacina) utilizando o imunizante produzido pela Pfizer e pela AstraZeneca.


Fonte: g1

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Água não chega a tempo para evento de Bolsonaro sobre a transposição do Rio São Francisco no RN

A solenidade do governo federal para marcar a chegada das águas da transposição do Rio São Francisco ao Rio Grande do Norte, com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), na tarde desta quarta-feira (9), não contou com a água da transposição.


Bolsonaro participa de solenidade alusiva a chegada das águas do Rio São Francisco no RN — Foto: Hugo Andrade/Inter TV Costa Branca


Segundo o secretário de recursos hídricos do Rio Grande do Norte, João Maria Cavalcanti, o comitê de bacias que monitora o Rio Piranhas-Açu, por onde a água deve entrar ao estado, alertou que o volume de água liberado há cerca de dois dias na Barragem de São Gonçalo, na Paraíba, não chegaria a tempo.


Até a manhã desta quarta-feira (9), segundo ele, o volume não havia chegado a São Bento (Paraíba) que fica a 20 quilômetros do ponto de entrada do rio no Rio Grande do Norte.


“Não haverá tempo de o presidente inaugurar as águas passando por Jardim de Piranhas”, afirmou.


A transmissão da TV governamental anunciava que a cerimônia era para a chegada das águas. A solenidade acabou por volta das 13h10.


Durante discurso no evento, Bolsonaro se comprometeu a completar as obras da transposição até o final de 2022.


"Aqui estamos mostrando para vocês que temos respeito, que temos responsabilidade e vamos cumprir a nossa missão. Vamos fazer com que, brevemente, ainda no corrente ano, tenhamos concluída totalmente a transposição do São Francisco para o bem de vocês e para tranquilidade do país. Tudo faremos para que a água, esse bem indispensável, chegue ao lar de cada um de vocês", afirmou Bolsonaro.


Bolsonaro discursa em solenidade que marca chegada das águas do Rio São Francisco ao RN, mas membros do comitê dizem que água ainda não chegou. — Foto: Reprodução/TV Brasil


O presidente chegou ao estado na tarde de terça-feira (8) e também visitou as obras da barragem de Oiticica pela manhã, em Jucurutu - o reservatório deve ser o primeiro a receber as águas da transposição no estado. Depois do evento, Bolsonaro seguiu para a solenidade em Jardim de Piranhas, que começou pouco antes das 12h e foi encerrada por volta de 13h10. O presidente foi embora do RN por volta das 15h30.


Jair Bolsonaro durante visita a obra da barragem de Oiticica, no RN — Foto: Foto: Alan Santos/PR


Segundo Procópio Lucena, que faz parte do Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do Piancó-Rio Piranhas-Açu, a previsão é que a água só chegue efetivamente ao Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (10).


De acordo com ele, a água presente no rio atualmente é resultado das últimas chuvas e ainda não houve aumento do volume após a abertura da barragem de São Gonçalo, por onde a água da transposição foi liberada para entrar pela primeira vez ao Rio Grande do Norte.


“As comportas de São Gonçalo com as águas do PISF (Projeto de Integração do Rio São Francisco) foram abertas com uma vazão de 23m3/s, porém o cálculo de tempo foi errado”, disse. "Esse volume só deve chegar de hoje à noite para amanhã", acrescentou.


Fonte: g1

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Senado aprova MP que obriga planos de saúde a cobrirem tratamento oral contra o câncer



O Senado aprovou nesta quarta-feira (9) a medida provisória (MP) que obriga planos de saúde a cobrirem medicamentos de uso oral no tratamento do câncer.


O texto diz que, para validar o custeio pelas operadoras, será preciso prescrição médica, registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e inclusão do medicamento na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).


Uma medida provisória tem eficácia imediata, assim que é editada pelo Executivo, e precisa ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias. Como foi alterada pelo Senado, a MP terá de voltar à análise da Câmara – e perderá validade se não for votada até esta quinta (10).


De acordo com a MP, os remédios devem ser fornecidos diretamente ao paciente ou ao seu representante legal em até 10 dias após a recomendação do médico.


A medida define prazo de até nove meses para que a ANS avalie a incorporação de qualquer tratamento ou remédio na lista de serviços que precisam ser oferecidos pelos seguros de saúde. No caso de terapias voltadas para o combate ao câncer, o prazo previsto é menor: de seis meses.


O texto aprovado pela Câmara estabelecia prazo de 180 dias para todos os procedimentos, relacionados ou não ao câncer. A relatora no Senado, Daniella Ribeiro (PP-PB), alterou o texto para diferenciar essas regras.


Segundo a senadora, até julho do ano passado, a ANS levava cerca de dois anos para atualizar essa lista de medicamentos com custeio obrigatório pelos planos.


O que prevê a MP

Pelo texto, caso a agência demore mais de nove meses para concluir a análise, os novos procedimentos serão incluídos automaticamente no custeio obrigatório pelos planos de saúde.


Se, depois disso, a ANS decidir que a inclusão do produto deveria ter sido rejeitada, pacientes que já tenham começado a usar o produto poderão concluir o tratamento com o custeio dos planos.


"Será realizada a inclusão automática do medicamento, do produto de interesse para a saúde ou do procedimento no rol de procedimentos e eventos em saúde suplementar até que haja decisão da ANS, garantida a continuidade da assistência iniciada mesmo se a decisão for desfavorável à inclusão", diz a MP.


Segundo a matéria, a ANS terá de examinar, dentro de 60 dias, com a possibilidade de acrescentar a sua lista, tecnologias presentes na rede pública de saúde e recomendadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).


Pelo texto, a ANS precisará criar novas regras para balizar a inclusão da cobertura, pelos planos de saúde, de transplantes e "procedimentos de alta complexidade" . A MP cria a Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementar, que vai assessorar a agência nesta função.


Manutenção de veto

Nesta terça (8), o Congresso manteve um veto presidencial a um outro projeto, de autoria do senador Reguffe (Pode-DF), que poderia agilizar o acesso dos pacientes aos remédios orais contra câncer por meio dos planos de saúde. Com isso, a proposta não vai mais virar lei.


Atualmente, o tratamento domiciliar contra o câncer só precisa ser pago pelo seguro de saúde se for aprovado tanto pela Anvisa, que regula todas as medicações em uso no país, quanto pela ANS, que regula os planos.


Contudo, de acordo com parlamentares favoráveis à proposta, a ANS pode demorar mais de um ano para rever a lista dos remédios que os planos são obrigados a pagar – o que seria um tempo muito longo.



Pela proposta, que foi aprovada em julho do ano passado pelo Congresso, ficaria retirada a exigência da inclusão do medicamento nos protocolos da ANS, e o plano de saúde teria que fornecer o tratamento a partir do registro da Anvisa. 


Reguffe criticou, na sessão desta quarta, o fato de o tratamento oral não ser equiparado no Brasil à terapia intravenosa – quando o medicamento é aplicado diretamente na veia do paciente, o que precisa ser feito em ambiente hospitalar.


"Aí demora a aprovação da Anvisa. Quando aprova na Anvisa, ainda vai ter que esperar aprovação da ANS. O certo seria tirar a ANS, como é hoje no endovenoso. No endovenoso, basta a Anvisa aprovar e o plano de saúde tem que pagar. A única coisa que meu projeto fazia era igualar o endovenoso com o oral. Até porque, com o avanço tecnológico, a maioria das drogas hoje são orais para tratamento do câncer", discursou o senador.


Além disso, o texto agilizaria o acesso ao medicamento: após a prescrição médica, o remédio deveria ser disponibilizado em até 48 horas.


O presidente Jair Bolsonaro, contudo, decidiu vetar integralmente o texto, também em julho do ano passado.


Na justificativa para o veto, o governo informou que "existiria o risco do comprometimento da sustentabilidade do mercado de planos privados de assistência à saúde, o qual teria como consequência o inevitável repasse desses custos adicionais aos consumidores, de modo que encareceria, ainda mais, os planos de saúde".


O Executivo argumentou, ainda, que a obrigatoriedade de aprovação do medicamento em 48 horas "contraria o interesse público, pois criaria substancial iniquidade de acesso a novas tecnologias para beneficiários da saúde suplementar ao se prever que determinada tecnologia prescindiria da análise técnica da ANS para compor o rol de coberturas obrigatórias."


"A MP melhora porque reduz o prazo, mas não resolve porque [o paciente] continua tendo que esperar aprovação da ANS. Continua esta burocracia de duas agências reguladoras, e o paciente com câncer não pode esperar. Mas como ela melhora, meu voto será favorável", declarou Reguffe.


Fonte: g1

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