segunda-feira, abril 19, 2021

Dedim Gouveia, cantor e sanfoneiro, morre aos 61 anos com Covid-19, em Fortaleza

O cantor de forró e sanfoneiro Dedim Gouveia morreu de Covid-19, aos 61 anos, nesta segunda-feira (19). O forrozeiro estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, no Bairro Messejana, desde o último dia 11 de abril.


Dedim Gouveia morre aos 61 anos com Covid-19. — Foto: Instagram/Reprodução


Nas redes sociais, artistas do forró como Taty Girl e Toca do Vale lamentam a morte de Dedim Gouveia. 


A última atualização nas redes sociais do forrozeiro, publicada no dia 17 de abril, apontava que o artista tinha "total chance de melhora e recuperação".


Fonte: G1

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Cantor Vicente Nery é extubado, mas segue internado com Covid-19 em UTI de Fortaleza

O cantor de forró, Vicente Nery, utilizou as redes sociais para revelar que foi extubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde recebe tratamento contra Covid-19. O artista segue internado, mas aproveitou o perfil oficial para comemorar o avanço no quadro de saúde.


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Vicente Nery comemora a extubação em UTI de Fortaleza. — Foto: Instagram/Reprodução


“Vim contar pra vocês como foi o meu dia e, primeiramente agradecer a Deus por tudo o que Ele fez por minha saúde. Hoje, dia 18 de abril, fui extubado! Tudo ocorreu com imenso sucesso, saí de toda sedação, e estou totalmente consciente”, comentou Vicente.


Na última quarta-feira (14), a assessoria do cantor informou que Vicente testou positivo para o coronavírus. “Para melhores resultados, o tratamento está sendo feito em ambiente hospitalar. A família agradece o carinho, as orações e boas energias que estão sendo enviadas. Logo, logo nosso cantor estará de volta ao nosso convívio. Por hora, fica o pedido, usem máscara e evitem aglomerações", destacou a assessoria do cantor.


“Sigo bem, fazendo fisioterapia e respondendo a todos os procedimentos médicos. Logo sairei dessa, conto com suas orações e agradeço pelas orações dos meus fãs que foram incansáveis nesse momento que eu passei, porque a partir de agora são só boas notícias e por todo carinho que venho recebendo através das minhas redes sociais, fui extubado depois de 4 dias e logo sairei dessa se Deus quiser”, complementou o cantor.


Vicente Nery aproveitou a oportunidade para agradecer a família, amigos e equipe médica do hospital particular onde está internado. “Agradeço também a minha esposa, mãe, irmãos, filhas e todos os meus familiares e amigos. Um agradecimento especial a toda equipe médica que se dedicou com toda competência e carinho”, complementou o cantor.


Fonte: G1

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Fuzis e mais de 20 kg de explosivos achados no RN seriam usados em ataque a penitenciária de Alcaçuz, diz delegado

Os três fuzis, coletes a prova de balas, munições e mais de 20 quilos de explosivos apreendidos pela Polícia Civil no fim de semana, no Rio Grande do Norte, seriam utilizados para um ataque à Penitenciária Estadual Rogério Continho Madruga - conhecida como Pavilhão 5 do complexo de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal.


Fuzis, munições e explosivos encontrados por policiais civis após prisão de suspeito de assaltos a bancos no RN — Foto: Cedida


Segundo a Polícia Civil, o objetivo era soltar pouco mais de 20 presos ligados ao "novo cangaço", como são conhecidos os grupos criminosos especializados em ataques a bancos e carros-fortes.


"A gente tinha conhecimento desse plano desde janeiro. Essa é a terceira vez que eles tentam organizar algo do tipo, porque ao longo dos últimos quatro ou cinco anos prendemos a maioria dos criminosos especializados nesses crimes e outros foram mortos em confronto", afirmou o delegado Erick Gomes, da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor).


O arsenal foi encontrado após a prisão de um suspeito de assalto a bancos, carros-fortes e tráfico de drogas em Alexandria, na região Oeste potiguar, no último sábado (17). Segundo a Polícia Civil, o homem levou as equipes até o local em que o material estava enterrado, na beira de um rio.



Porém, de acordo com o delegado, a Polícia Civil ainda procura pelo menos mais dois esconderijos com arsenal parecido. Gomes explicou que normalmente as quadrilhas distribuem o material em pelo menos três locais separados. Por isso, ele acredita que ainda exista um vasto arsenal em poder dos criminosos.


Ainda de acordo com a polícia, as quadrilhas especializadas em roubo a banco também fazem parte das facções criminosas que operam o tráfico de drogas. "Com o dinheiro roubado nos ataques a bancos, eles compram mais drogas e duplicam ou triplicam esse dinheiro", afirmou o delegado.


O homem preso em Alexandria, exemplificou, já havia sido preso pela Polícia Federal por tráfico internacional de drogas, e responde a pelo menos 10 processos judiciais. Segundo a polícia, como ele é um dos mais antigos em atividade, acabou assumindo a liderança do grupo no estado.


Um dos crimes com participação dele seria um ataque a bancos em outubro de 2020 no município de São Paulo do Potengi. Na operação de sábado (17), outro suspeito foi preso em João Pessoa.


Alcaçuz

A Penitenciária de Alcaçuz é o maior presídio do Rio Grande do Norte. Em janeiro 2017, a unidade se tornou mundialmente conhecida por causa de uma guerra campal entre membros de facções criminosas rivais que culminou no massacre de 27 pessoas. Durante vários dias, o estado perdeu o controle sobre o presídio.


O número de vítimas foi atualizado em novembro de 2019, quase três anos depois, quando a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a matança e anunciou o indiciamento de 74 pessoas por homicídio, entre outros crimes, como destruição do patrimônio público e associação criminosa. Até então, a informação oficial era de 26 mortes.


A penitenciária Rogério Continho Madruga é anexa ao complexo de Alcaçuz e conhecida como pavilhão 5.


Fonte: G1

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Mulher é morta a facadas pelo companheiro após festa do próprio aniversário no RN, diz polícia

Uma mulher de 25 anos foi assassinada a facadas pelo companheiro após a festa do próprio aniversário em Taipu, no interior do Rio Grande do Norte, segundo a Polícia Civil. O crime teria sido motivado por ciúmes.


Mulher é morta a facadas pelo companheiro após festa do próprio aniversário no RN — Foto: Redes sociais


A irmã da vítima também foi esfaqueada ao tentar protegê-la, mas foi socorrida. O homem está foragido.


O crime aconteceu por volta das 23h do sábado (17), quando a vítima voltava a pé para casa com a irmã. Ela foi identificada como Lorena Patrícia da Silva.


De acordo com a Polícia Civil, a mulher fez uma comemoração de aniversário com familiares e alguns amigos. Porém, durante a festa, houve um desentendimento do companheiro com outra pessoa, por ciúmes.


Após a festa, Lorena e a irmã voltavam para casa quando foi atacada a facadas. Lorena morreu no local, antes de qualquer socorro médico.


Segundo a polícia, a irmã de Lorena afirmou que o crime foi cometido pelo companheiro dela. Após o crime, o homem de 29 anos fugiu em um carro modelo Pálio de cor branca.


Até a manhã desta segunda-feira (19), ele ainda não havia sido encontrado.


Viatura da Polícia Civil do RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Fonte: G1

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Natal ultrapassa 2 mil mortes por Covid-19

Geysa Barbosa da Costa, de 66 anos, era policial civil aposentada e foi miss Rio Grande do Norte na década de 1970. No dia 1º de março deste ano, perdeu a luta para a Covid-19 após mais de 15 dias internada, deixando quatro filhos, oito netos e um bisneto.


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Capital potiguar ultrapassou 2 mil mortes — Foto: ROBERTO SUNGI/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO


Ela se tornou uma das mais de 2 mil vítimas da Covid-19 em Natal - número que foi ultrapassado nesta segunda-feira (19), segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).


Ao todo, morreram 2.015 pessoas apenas na capital potiguar desde o início da pandemia. Esse número representa 39,9% dos 5.126 óbitos registrados em todo o estado até o momento. Natal ainda tem outros 375 óbitos em investigação.


A capital potiguar figura atualmente como a 20ª cidade com mais mortes por Covid-19 no Brasil, segundo levantamento do G1 com base nos dados das secretarias estaduais de saúde de todo o país (veja aqui). A taxa de letalidade no município é de 3,4% - a média nacional é de 2,3%.


Natal, que tem 890 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE, também é a cidade potiguar com mais casos confirmados de Covid-19: 57.767.



A primeira morte em Natal foi a do gastrólogo Matheus Aciole, de 23 anos, no dia 31 de março de 2020. Essa representou também a segunda morte no estado - a primeira foi a do professor da UERN, Luiz Di Souza, em Mossoró, três dias antes. A capital potiguar atingiu as 1 mil mortes no dia 10 de outubro do ano passado.


Os outros municípios com mais óbitos registrados pela doença no estado são Mossoró (406), Parnamirim (379) e São Gonçalo do Amarante (168).


Fonte: G1

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RN tem 213.447 casos confirmados e 5.126 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte tem 213.447 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. No total, 5.126 pessoas morreram por causa da doença no estado. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta segunda-feira (19). Outros 1.025 óbitos estão sob investigação.


RN tem 213.447 casos confirmados de Covid-19 — Foto: Anastácia Vaz


Em comparação com o boletim de sexta-feira (16), são 2.397 novos casos e 81 mortes a mais - sendo 12 óbitos ocorridos nas últimas 24h e notificados em Natal (2), Mossoró (2), Macaíba (1), Caicó (1), Assu (1), Acari (1), Caraúbas (1), Portalegre (1), São Paulo do Potengi (1) e São Gonçalo do Amarante (1).


De acordo com a Sesap, 683 pessoas estão internadas na rede pública por causa da Covid-19 no RN. Com 349 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 88,1% na rede pública. A secretaria retirou do boletim os dados referentes aos hospitais privados.


O RN tem ainda 52.689 casos suspeitos e 435.580 descartados de Covid-19. O número de confirmados recuperados se manteve em 150.649, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", está em 131.958.



O boletim também destaca que 462.928 testes de Covid-19 foram realizados no estado até o momento, sendo 252.982 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 209.946 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

213.447 casos confirmados

5.126 mortes

52.689 casos suspeitos

435.580 casos descartados

150.649 confirmados recuperados


Fonte: G1

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Idema investiga mortandade de peixes em Ipanguaçu

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) está investigando a mortandade de peixes na Lagoa Ponta Grande, no município de Ipanguaçu.


Idema investiga mortandade de peixes em Ipanguaçu — Foto: Idema/Divulgação


Após a denúncia de moradores, uma equipe de fiscalização do Idema esteve no local no último sábado (17) para vistoriara a área.


“Inicialmente, não foi detectada nenhuma alteração. Não há empresas na localidade. A comunidade está preocupada com a subsistência, as famílias que moram no Assentamento Pedro Ezequiel vivem essencialmente da pesca na lagoa vistoriada. A água vem do canal Pataxó, da Barragem Armando Ribeiro. Já observamos que no período chuvoso sempre ocorre esse problema, é preciso pesquisar as razões”, informou a fiscal do Posto Avançado do Idema no Oeste, Lissandra Cavalcanti.


O Idema informou que seguirá com a investigação em parceria com o Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn) para fazer a análise da água.


Fonte: G1

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Estudante de educação física da UERN morre de Covid-19 aos 32 anos

Após 15 dias internado, o estudante de educação física da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) Tiago Fernandes do Nascimento morreu de Covid-19 nesta segunda (19).


O estudante de educação física da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) Tiago Fernandes do Nascimento morreu de Covid-19 nesta segunda (19) — Foto: Redes Sociais


A UERN decretou em luto oficial e a Faculdade de Educação Física (Faef) suspendeu as aulas desta segunda-feira.


Tiago foi internado no dia 4 de abril na UPA do Belo Horizonte, mas, devido à gravidade do quadro, foi transferido para o Hospital São Luiz no dia seguinte. Ele chegou a ser intubado, mas nesta segunda não resistiu às complicações da doença e faleceu.


Em nota, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte lamentou a morte do estudante. "Tiago lutou bravamente contra as complicações decorrentes da Covid-19, mas, nesta segunda-feira (19), não resistiu. A Uern presta sua solidariedade aos familiares e amigos", diz a nota.


O Colégio Diocesano Santa Luzia, onde Tiago era professor, também lamentou a morte dele. "Diante desta perda irreparável, rogamos a Deus conforto espiritual e nos solidarizamos com toda a família e amigos".


Fonte: G1

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Covid-19: Pesquisadores da UFRN recomendam retomada de aulas na rede pública do RN

Em relatório publicado no sábado (17), pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica e Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recomendaram a retomada das atividades escolares da rede pública de ensino, em todo o estado, de forma híbrida - com aulas presenciais e à distância.



Escola Estadual Professora Judith Bezerra de Melo, em Natal. — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi


Seis das sete recomendações no documento, que fez uma análise do cenário da pandemia no Rio Grande do Norte após o feriado da Semana Santa, estão relacionadas à estruturação das escolas e volta às aulas. Para os pesquisadores, o retorno das atividades rede pública de ensino em formato híbrido é possível, desde que ocorra de forma faseada, “baseando-se nos indicadores epidemiológicos e assistenciais".


As aulas do setor público e privado foram suspensas em março de 2020, no início da pandemia da Covid-19. As escolas privadas voltaram a abrir em Natal e outras cidades potiguares em setembro do ano passado - com aulas em formato híbrido - porém, a rede pública ainda não retomou as atividades.


O Ministério Público entrou com ação na Justiça, em abril, pedindo a retomada das aulas na rede pública e que o serviço seja o "primeiro a abrir e último a fechar" caso necessárias medidas de contenção à pandemia. Já o secretário de educação do estado, Getúlio Marques, afirmou que as aulas serão retomadas quando houver recomendação do comitê científico do estado.



Embora considerem que o cenário ainda seja crítico, os pesquisadores - parte deles membros do comitê científico estadual - apontam que a educação pública foi o setor mais afetado por não ter feito nenhuma retomada ao longo de 13 meses. Além disso, afirmaram que a situação causou maior vulnerabilidade de crianças e adolescentes.


O relatório recomenda também que as escolas devem estar estruturadas segundo protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias estaduais e locais. Outra recomendação é que haja garantia de condições para que o professor possa dar aulas em formato híbrido.


"É essencial que a sociedade, as empresas, os poderes constituídos e, em especial, os órgãos de fiscalização e de controle cobrem do Ministério da Educação, da Secretaria de Educação do Estado e das Secretarias de Educação dos Municípios a previsão orçamentária adequada e o aporte dos recursos financeiros suficientes para que existam as condições necessárias para oferta do ensino seguro nas escolas públicas, de modo que formatos alternativos de ensino possam ser desenvolvidos e implementados”.


Pandemia

Ainda de acordo com os dados observados, o estado registrou uma redução de cerca de 30% da média diária de novos casos, entre março e o início de abril, porém, a partir do dia 4, houve um aumento tanto no número de novos casos como na taxa de transmissibilidade, ficando acima de 1 a partir do dia 4 de abril.


“Esse aumento representa uma maior possibilidade de contaminação entre as pessoas”, ressalta o diretor executivo do LAIS, professor Ricardo Valentim. Outras informações também são analisadas pelos pesquisadores, apontando, ainda, a necessidade de medidas restritivas.


Os pesquisadores ainda recomendação que os pacientes críticos em fila de espera por UTI devem ser "objeto de um esforço de mobilização por parte da autoridade sanitária estadual" para a obtenção dos recursos financeiros necessários à sua imediata hospitalização.


Fonte: G1

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Paulo Gustavo apresenta recuperação das funções pulmonares, diz boletim

Um novo boletim médico do ator Paulo Gustavo foi divulgado na tarde desta segunda-feira (19) por sua assessoria de imprensa. O documento diz que o estado de Paulo ainda é grave, mas que ele segue apresentando melhora.


Paulo Gustavo durante evento promocional do filme 'Minha Mãe é uma Peça', em junho de 2013, em São Paulo — Foto: Fábio Guinalz/Estadão Conteúdo/Arquivo


“Felizmente, não surgiram novas complicações nos últimos quatro dias. O quadro clínico do paciente, embora ainda preocupante, é de estabilidade, com alguns sinais mais evidentes de recuperação das funções pulmonares. Também verificamos boa responsividade aos pequenos estímulos", diz trecho do boletim.

O documento afirma ainda há necessidade de uso do ECMO (terapia de oxigenação por membrana extracorpórea) , assim como a ventilação mecânica.


Depoimento emocionado de amiga

A boa notícia da equipe médica vai de encontro ao depoimento que a diretora Susana Garcia, amiga de Paulo, postou em uma rede social também nesta segunda.


Ela conta que "conversou" com o ator e que ele deu sinais de reação durante uma visita no domingo (18).


"Ontem [domingo] foi um dia muito especial com você. Assim que cheguei, comecei conversando com você e vi na hora que aumentou a sua frequência cardíaca e a respiratória. Te perguntei se você estava me ouvindo e pedi pra você mexer a sua cabeça. Você mexeu duas vezes e tentou abrir a boca. Fiquei de mão dada com você e pedi pra você apertar a minha mão e você apertou fraquinho. Naquele momento, eu percebi que você estava conectado comigo e me ouvindo", escreveu a diretora nesta segunda-feira (19).


A melhora no quadro de Paulo vem depois de uma semana em que ele enfrentou várias intervenções como broncoscopias e alguns procedimentos cirúrgicos, como informado em um boletim no dia 15 de abril.


"Fiquei emocionada com vontade de chorar, mas eu não podia chorar. Respirei fundo e comecei a falar coisas alegres. Disse o quanto você está se recuperando e como todos nós estamos com saudades. Falei o nome de cada um da sua família, o quanto eles te amam. Dea e Ju rezam o dia inteiro por você. Falei que o Thales está ali com você todo o tempo. Que não desgruda de você. Todos os dias. O dia inteiro."



Susana afirmou também: "E à medida que eu ia falando, eu perguntava se você estava me ouvindo e você balançava a cabeça. Eu falei que os seus amigos rezam por você o dia inteiro. Falei do Brasil todo orando por você. Disse que você une as pessoas pelo afeto, pelo amor".


Ela disse ainda que é emocionante ver o carinho dos enfermeiros com Paulo Gustavo e que sentiu "vontade de compartilhar essa alegria e o seu progresso com todo mundo".


“[...] Uma enfermeira me disse uma coisa que me emocionou: ela falou que o comentário no hospital é que o dia que você sair, o corredor da UTI não será largo o suficiente pra receber todo mundo que estará te aplaudindo."


Paulo Gustavo está internado em estado grave no Copa Star, em Copacabana. Assinado pela equipe que acompanha o humorista, o boletim de 15 de abril informa que, apesar de Paulo Gustavo não ter mais sinais de hemorragias, a situação clínica ainda é crítica.


Segundo o comunicado, ainda há "um caminho pela frente" – os médicos dizem que estão confiantes na recuperação do artista (leia a íntegra ao final desta reportagem).


A equipe explicou também que fez um tratamento para a retirada das fístulas bronco-pleurais, problema que ocorre quando há uma comunicação anormal entre os brônquios e a membrana que reveste os pulmões.


Segundo os médicos, Paulo Gustavo segue com a utilização de ventilação mecânica e ECMO, um tipo de pulmão artificial (entenda, no vídeo abaixo, como a terapia funciona).


Íntegra do boletim

Leia, abaixo, a íntegra do boletim médico de Paulo Gustavo divulgado em 19 de abril:


"Felizmente, não surgiram novas complicações nos últimos quatro dias.


O quadro clínico do paciente, embora ainda preocupante, é de estabilidade, com alguns sinais mais evidentes de recuperação das funções pulmonares. Também verificamos boa responsividade aos pequenos estímulos.


Ainda há necessidade de mantermos a ECMO, assim como a ventilação mecânica."


"Afamília do ator agradece todo o carinho e orações e pede que continuem a enviar boas energias para a recuperação de todos os que se encontram na luta contra o vírus", diz a assessoria de imprensa do ator.


Fonte: G1

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Caso Henry: polícia diz ter provas suficientes para concluir inquérito e afirma não haver indícios de que Monique era agredida por Jairinho

A Polícia Civil do RJ já tem provas suficientes para concluir o inquérito da morte do menino Henry Borel, independentemente de um novo depoimento da mãe do garoto, a professora Monique Medeiros.


Em entrevista nesta segunda-feira (19) à rádio CBN, o delegado-chefe do Departamento de Polícia da Capital, Antenor Lopes, afirmou que o inquérito deve ser fechado esta semana.


Antenor disse que ainda não surgiram indícios de que Monique era agredida ou ameaçada pelo namorado, o vereador carioca Dr. Jairinho (sem partido). Ambos estão presos pela morte de Henry desde o dia 8 deste mês.


“A versão dela [Monique] era para proteger o companheiro, Jairinho, inclusive pedindo para a babá apagar as mensagens que indicavam as agressões ao menino no dia 12 de fevereiro”, falou Antenor.


Dr. Jairinho e Monique Medeiros, em fotos feitas no ingresso do casal no sistema penitenciário — Foto: Reprodução


Antenor também alegou que a polícia ainda não definiu se ouvirá Monique novamente antes da conclusão do inquérito — como pediram os novos advogados da professora.


“Essa decisão vai ser tomada até terça-feira (20) pelo delegado Henrique Damasceno [titular da 16ª DP], afirmou o chefe de Polícia.


"A defesa fez essa solicitação agora. Houve uma mudança de advogados e uma mudança de estratégia. Eles provavelmente estão vindo com a tese de que Monique vinha sendo intimidada. Até o presente momento, não encontramos nenhum indício que ela estivesse sendo ameaçada pelo companheiro", emendou Antenor.


Antenor também disse que houve clara “manipulação” do depoimento da babá, Thayná Ferreira, ao contrário do que poderia ocorrer com Monique em um novo depoimento.


“Nos mandados de apreensão dos telefones celulares, encontramos mensagens angustiadas da babá que mostravam que o menino foi levado para o quarto no dia 12 de fevereiro. Estava havendo claramente uma manipulação para que a testemunha mentisse”, afirmou o delegado.


“Nesse caso, era indispensável que a testemunha fosse ouvida novamente, porque a própria estava cometendo um crime de falso testemunho. Ela pôde se reparar, e assim foi feito. É bem diferente da situação da Monique”, explicou Antenor.


Interferência seria 'catastrófica'

Antenor acrescentou que seria “catastrófico” se Jairinho tivesse conseguido um atestado de óbito de Henry sem que o corpo fosse periciado no IML.


Segundo Antenor, a perícia médico-legal mostrou que Henry não foi vítima de um acidente doméstico, “mas sim que foi vítima de um homicídio”.


Em depoimento, um alto executivo da área da saúde afirmou que recebeu mensagens do vereador durante a madrugada de 8 de março. O contato teria sido feito pouco mais de uma hora após Jairinho chegar com a namorada, Monique Medeiros, mãe do garoto, e a criança — já morta — ao Hospital Barra D'Or.


De acordo com informações obtidas pela TV Globo, Dr. Jairinho diz, em uma das mensagens, que precisava de “um favor”. “Agiliza. Ou eu agilizo o óbito. E a gente vira essa página hoje”.


Fonte: G1

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Covid: Variante acelera intubação de jovens e SP orienta procurar ajuda no 1º dia de sintomas

O avanço da variante P.1, descoberta em Manaus em janeiro, levou a cidade de São Paulo a mudar sua orientação para todos aqueles que forem infectados por coronavírus. Agora, eles devem procurar uma unidade de saúde assim que surgirem os sintomas, e não mais quando eles se agravarem.


Segundo secretário municipal de saúde de SP, jovens estão chegando aos hospitais e sendo intubados em menos de 24 horas — Foto: GETTY IMAGE


Segundo a prefeitura, a mudança tem três motivos, todos associados à nova variante: agravamento rápido do quadro de saúde, mais jovens atingidos e tempo de internação maior.


"Não só o processo de internação é mais longo, a viremia (presença do vírus no sangue), mas o agravamento é muito repentino na P.1. Há relatos do atendimento na ponta de jovens que são internados e em 24 horas já precisam ser intubadas. Literalmente isso", afirmou o secretário municipal de saúde de São Paulo, Edson Aparecido, em entrevista à BBC News Brasil.


Levantamentos apontam que a variante, mais contagiosa, já está presente em mais de 80% dos pacientes da Grande São Paulo no início de março. A P.1 tem avançado rapidamente em outras partes do país. No Rio de Janeiro, estima-se que a incidência dela passou de 67% em fevereiro para quase 100% em abril.


Essa variante do coronavírus é mais contagiosa, entre outros motivos, por causa de mutações que facilitaram a invasão de células humanas. Essa característica pode estar ligada a outras duas hipóteses que estão próximas de serem confirmadas por cientistas: agravamento mais rápido do quadro de saúde e maior letalidade.


Até agora há diversos relatos de profissionais de saúde da linha de frente que reforçam essas possibilidades, mas os estudos conclusivos só devem ficar prontos nas próximas semanas. Um levantamento da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), baseado em quase metade dos 55 mil leitos de UTI do país, apontou na onda atual um aumento de 40% no número de pacientes que precisaram ser intubados e receber ventilação mecânica.


"A preocupação de São Paulo se justifica diante de tudo que temos visto em diversas partes do país. A evolução mais rápida, um alastramento muito maior e mudança no perfil de casos, atingindo também pessoas mais jovens. A evolução mais rápida do quadro de saúde é um fato registrado em diferentes localidades", disse o virologista Fernando Spilki, professor da universidade Feevale e da rede Corona-ômica BR MCTIC/Finep, projeto de sequenciamento do Sars-CoV-2.


Mas se o sistema de saúde está em colapso pelo país, com milhares de pessoas nas filas à espera de UTI e falta de insumos e profissionais de saúde, por que São Paulo passou a recomendar que ainda mais pessoas busquem atendimento médico logo no início dos sintomas?


E o que dizer das cidades menores? Elas teriam capacidade de absorver essa demanda ainda maior por atendimento? Dificilmente, afirmam especialistas ouvidos pela reportagem.


Jovens e o atendimento tardio

Uma das principais características associadas à nova variante é a maior incidência entre os mais jovens. A maioria dos casos registrados em 2021 em São Paulo, por exemplo, se concentra entre pessoas de 20 a 54 anos.



Dados do governo paulista apontam que na primeira onda da pandemia mais de 80% dos leitos UTIs eram ocupados por idosos e portadores de doenças crônicas, e agora 60% das vagas são ocupadas por pessoas de 30 a 50 anos, a maioria sem doença prévia. Dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) apontam alta de 17% nos pacientes de até 40 anos em UTIs.


A principal hipótese para isso é epidemiológica, e não uma predileção do vírus por mucosas mais jovens. Há uma exposição grande de homens dessa faixa etária, por exemplo, que não podem deixar de sair para trabalhar ou de circular em transportes públicos lotados. Há também aqueles, minoritários, que não deixaram de frequentar festas.


Mas o que o aumento de casos entre os mais jovens tem a ver com o agravamento da doença mais rápido?


Bem, a linhagem do coronavírus identificada em Manaus apresenta mutações nos genes que codificam a espícula, a proteína que permite a entrada do vírus nas células humanas e, portanto, pode facilitar a infecção pelo Sars-CoV-2.


Variantes de Coronavírus — Foto: BBC


Dados divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no fim de fevereiro de 2021 indicam que adultos infectados com essa variante têm carga viral até 10 vezes maior, o que reforça a teoria de que ela aumenta a transmissibilidade. Quanto mais vírus dentro do corpo, mais vírus disponível para ser espalhado.



Mas isso não leva necessariamente a uma doença mais grave.


"A carga viral é ao mesmo tempo uma consequência e causa. O coronavírus invade mais células, aumenta a carga viral, é mais transmissível. Mas não há correlação entre a carga viral e a gravidade da doença. Na covid-19, as diferenças entre um sintomático e assintomático ou um grave são pequenas. Há tendência de carga viral maior, mas não é determinante para a gravidade da doença. O aspecto de infectar células com mais facilidade, no entanto, pode estar ligado a uma pneumonia mais grave porque pode atingir uma área maior do pulmão", explica o virologista José Eduardo Levi, pesquisador do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador de pesquisa e desenvolvimento da Dasa (rede de laboratórios).


Assim como a P.1, as variantes B.1.1.7 (identificada no Reino Unido) e a 501Y.V2 (descoberta na África do Sul) têm mutações na espícula que facilitam essa conexão com a célula humana. Duas mutações em particular chamam a atenção: a N501Y, presente nas três variantes, e a E484K, encontrada na da África do Sul e na que circula no Brasil.


No caso da N501Y, há indicativo de que ela possa tornar o Sars-CoV-2 mais transmissível — mais contagioso, o vírus poderia levar mais pessoas ao hospital e elevar o número de mortes.


No caso da E484K, estudos têm demonstrado que ela pode dificultar a ação de anticorpos, o que gera uma preocupação em dois momentos: no combate do sistema imunológico contra o vírus em infecções ou reinfecções, e na eficácia das vacinas.


Um estudo liderado por pesquisadores brasileiros que foi publicado na revista Science em 14 de abril apontou que, munida dessas mutações, a variante P.1 surgida em meados de novembro de 2020 pode ser até 2,4 vezes mais contagiosa.



A mudança no protocolo da Prefeitura de São Paulo mira principalmente os mais jovens porque esse grupo tende a procurar atendimento mais tardiamente, quando a doença está bastante agravada, muitas vezes de forma silenciosa.


De que modo o atendimento antecipado ajuda o paciente?

É importante deixar claro que não há um tratamento precoce contra o coronavírus que tenha se mostrado eficaz. E a recomendação de buscar atendimento logo nos primeiros dias de sintomas não inclui medicamentos capazes de evitar o agravamento de alguma forma, mas sim um acompanhamento especializado da evolução dos sintomas, com consultas e exames.


Há dois objetivos principais, segundo o secretário municipal de saúde de São Paulo. Primeiro, é evitar que um eventual tratamento ocorra tarde demais (como oxigênio e corticoides, apenas quando o caso é considerado grave). Segundo, tentar gerenciar melhor a oferta de leitos e evitar um colapso ainda maior.


"Normalmente, quando a pessoa fica em casa, sobretudo o jovem, que acha que resiste mais à doença ou nem percebe, e demora um pouco mais de tempo para procurar o sistema de saúde e na hora que procura já tem um quadro respiratório mais problemático, com o pulmão mais comprometido", explica Aparecido.


Suzana Lobo, diretora-presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), explica que essa demora em procurar atendimento médico pode estar ligada ao modo com que os sintomas se apresentam nos mais jovens.


"Não podemos afirmar com certeza por que isso acontece, mas podemos especular. Esses pacientes mais jovens têm uma reserva cardiorrespiratória melhor. Eles não têm a apresentação dos sintomas tão rapidamente ou tão importante quanto os pacientes mais idosos. Eles subestimam os sintomas. Ou talvez os sintomas nem se manifestem tanto. Quando eles procuram o hospital, o quadro já estava grave", disse em entrevista à BBC News Brasil.


Segundo ela, em casos graves (que necessitam de oxigênio) e críticos, o atendimento antecipado é fundamental. "Cada hora conta, cada hora que precisa de uma UTI, de intubação, de um tratamento mais adequado e ele não está na UTI, vai agravar. E é isso que tem acontecido no Brasil. Como as UTIs estão lotadas, eles vão piorando e quando chegam na UTI, eles já esperaram 12h, um, até três dias. Às vezes até já intubado fora da UTI. É um problema sério porque cada hora é importante para o paciente grave que está em franca deterioração clínica."


Decisão sobre o momento de intubar é crucial. Se uso da ventilação mecânica for retardada demais, paciente pode lesionar o pulmão só pelo esforço para respirar, dizem médicos ouvidos pela BBC News Brasil — Foto: Reuters/Diego Vara


Como explica o secretário municipal de saúde de São Paulo, a mudança no protocolo visa também uma previsibilidade maior da ocupação de camas hospitalares.


Atualmente, quase 88% dos leitos UTI da cidade estão ocupados. Antes da pandemia, São Paulo tinha 575 leitos UTI SUS, e hoje conta com 1.430. Havia quase 2.000 leitos de enfermaria, e hoje são mais de 3.600. "Mas o que a gente abre ocupa rapidamente", afirma Aparecido.


Além disso, eles ficam ocupados por mais tempo. No Estado de São Paulo, a média de ocupação de UTIs passou de 7 a 10 dias por paciente, para 14 a 17 dias, pelo menos, segundo o governo estadual.


"Isso tudo são formas e mecanismos de tratamento clínico e acompanhamento para que ele (o paciente) não tenha um agravamento, que não precise do leito de UTI e não venha eventualmente a um óbito. Na medida que você faz isso, conseguimos controlar melhor o fluxo da ocupação dos leitos de UTI de toda a rede pública. A gente planeja em função da demanda que pode vir a ocorrer", afirma ele.


A oferta de leitos no Brasil é uma das maiores do mundo, mas é bastante desigual ao redor do país. Especialistas ouvidos pela reportagem concordam com o monitoramento dos pacientes ou políticas de alerta para os riscos de se buscar tratamento tardiamente, mas veem sérios obstáculos de repetir essa estratégia em outras localidades.



"Eu não acredito que quem tem sintoma vai conseguir atendimento médico, porque é muita gente. Muita gente. Como é que todo mundo que tem sintoma no Brasil vai conseguir um médico hoje? Não sei se há capacidade do sistema para isso", diz Lobo, diretora-presidente da Amib.


Ainda assim, é importante lembrar que a chegada a uma UTI não é uma garantia de que o paciente vai sobreviver. Cerca de 80% dos intubados por covid-19 morreram no Brasil em 2020, sendo que a média global é de 50%.


Fonte: G1

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Com 12,3% da população vacinada contra Covid, ritmo de aplicação da 1ª dose despenca no Brasil

O Brasil aplicou neste domingo (18) 155.701 primeiras doses de vacina contra a Covid-19, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa. O número é o mais baixo registrado desde o dia 21 de março, quando 83.711 pessoas receberam a primeira dose do imunizante.


Covid-19: Mata de São João segue com vacinação para idosos; profissionais da educação começam a ser imunizados — Foto: Matheus Lopes/Prefeitura de Mata de São João/Divulgação


Até domingo, 26.180.254 pessoas receberam a primeira dose no país. O número representa 12,36% da população. A segunda dose foi aplicada em 9.594.276 pessoas, o equivalente a 4,53% dos brasileiros.


O números indicam a diminuição preocupante do ritmo da imunização contra Covid-19 no país, que tem registrado interrupções parciais ou totais da vacinação. Na semana passada, capitais interromperam a aplicação da primeira dose por falta de imunizantes (leia mais abaixo).


Os números assustam especialistas que apontam que o Brasil teria condições de aplicar cerca de 1,5 milhão de doses por dia. Com a vacinação suspensa em algumas capitais e atraso na entrega de vacinas, cientistas apontam que falta imunizante para a campanha avançar.


"Falta de procura a gente não está vendo. Não é porque a população está desinteressada, em todo lugar está tendo fila" - Carla Domingues, coordenadora do PNI de 2011 a 2019

Opinião semelhante tem a epidemiologista Ethel Maciel, professora titular da Ufes, que aponta as dificuldades no acesso e na gestão das doses para 1ª e 2ª aplicação.



"A gente precisa ter cronogramas mais reais para os estados e municípios para que haja planejamento. A falta de planejamento ou a dificuldade dos estados em fazer esse planejamento gera uma demora porque você não sabe quantas doses você vai receber, se será necessário aumentar a equipe de enfermagem para poder vacinar mais gente, quantas doses estarão disponíveis." - Ethel Maciel, epidemiologista

Números da queda

A aplicação da primeira dose do imunizante contra a Covid no país está em queda desde 14 de abril, quando 523.208 pessoas receberam a primeira vacina.


O último domingo teve o menor número de primeiras doses aplicadas para nesse dia da semana desde 21 de março.


Segundo a epidemiologista Ethel Maciel, a queda na vacinação pode ser resultado da falta de imunizantes no país, que prejudicou tanto quem iria tomar a primeira dose quanto a segunda.


“A gente imunizou pouco mais de 30% da população acima de 60 anos porque a gente não tem doses. Na maioria dos estados, é isso que está acontecendo”, explica a epidemiologista.

Para ela, a ausência do insumos para a vacinação podem ser consequência do atraso na chegada ao país do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima para produção da CoronaVac. Somado a isso, a epidemiologista aponta a falta de planejamento e cronogramas reais para estados e municípios como um agravante.


“Alguns estados não tinham armazenado a vacina suficiente para a aplicação da segunda dose na população. Para que não ultrapasse o limite do intervalo, esses estados estão usando as vacinas que recebem para completar a segunda dose da vacina”


O intervalo entre as doses varia de acordo com o imunizante aplicado. No caso da CoronaVac, da Sinovac e Instituto Butantan, o tempo entre a primeira e a segunda dose é de 14 a 28 dias.


Já na AZD1222, de AstraZeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz, o período de espera é de 3 meses.


Interrupção nas capitais

Nas últimas semanas, 7 capitais interromperam a aplicação da 1ª dose da vacina contra Covid-19 por falta de doses de imunizante: Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Rio Branco e Salvador. A vacinação nessas capitais segue normalmente nesta segunda (19).


Em Natal, a vacinação ocorre de forma restrita: os estoques de CoronaVac se esgotaram, mas a imunização segue com as doses disponível da vacina da AstraZeneca.


Em Belém, a aplicação da 1ª dose da vacina contra Covid-19 está suspensa. A vacinação segue garantida para quem vai receber a 2ª dose.


Fonte: G1

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Anvisa autoriza testes clínicos de mais uma vacina contra Covid-19 no Brasil; este é o sexto ensaio no país



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quinta-feira (16), testes clínicos de fase 3 a serem realizados no Brasil de uma sexta vacina contra a Covid-19. Trata-se da vacina financiada pela empresa Sichuan Clover Biopharmaceuticals, sediada na China.


Chamada de SCB-2019, a vacina da Sichuan Clover é administrada em duas doses com intervalo de 22 dias entre as doses. Ela será testada em voluntários brasileiros no Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. Os participantes deverão ter 18 anos ou mais.


A professora da Universidade de Oxford, Sue Ann Costa Clemens, que também é membro do comitê cientifico internacional da Clover, explicou que a vacina será testada em pelo menos 8 mil voluntários, podendo chegar a 12,1 mil. Segundo ela, o recrutamento deve começar na próxima semana.


A nível global, a vacina será testada em até 30 mil voluntários distribuídos entre países da América Latina, África do Sul e Europa.


Os testes de fase 3 (última etapa para conseguir a aprovação do medicamento) aprovados no Brasil serão do tipo duplo-cego (nem o paciente e nem o médico sabem se estão recebendo a vacina teste ou o placebo). Os participantes deverão receber vacina ou placebo (substância inativa), para servir de grupo controle. A determinação de quem recebe cada substância de forma aleatória, ou seja, randomizada.



O imunizante é o sexto a obter autorização da Anvisa para realizar testes clínicos no Brasil. Ele é feito a partir de uma combinação de proteínas (antígenos) com adjuvantes, ou potenciadores, sintéticos – uma substância adicionada para potencializar a resposta imunológica ao antígeno.


A Anvisa não informou a data de início dos testes.


Medicago

No começo de abril, a Anvisa já tinha autorizado testes de fase 3 de mais uma vacina contra a Covid-19 no Brasil. O imunizante é o desenvolvido pela biofarmacêutica Medicago R&D Inc, do Canadá, e pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK).


O ensaio clínico aprovado para ser realizado no Brasil é de fase 3 (última etapa) e envolverá 3,5 mil voluntários a partir de 18 anos.


Os participantes deverão receber uma dose única da vacina ou um placebo (substância inativa), para servir de grupo controle. A determinação de quem recebe a vacina ou o placebo será feita de forma aleatória (randomizada), e será do tipo "cego para observador", quando os voluntários ou os pesquisadores não sabem quais pessoas receberam qual substância.


Segundo o órgão regulador, a potencial vacina da Medicago/GSK usa tecnologia de partícula semelhante a coronavírus e é aplicada em duas doses com intervalo de 21 dias entre elas.


Não há informações sobre se os testes de fase 3 serão restritos a profissionais de saúde.


Além do Brasil, a fase 3 da vacina também será testada no Canadá, Estados Unidos, América Latina, Reino Unido e Europa. O estudo deverá envolver 30 mil voluntários.


Vacinas testadas no Brasil

Este é o sexto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa. Os estudos aprovados anteriormente foram:


2 de junho de 2020: ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca.

3 de julho de 2020: vacina da Sinovac Research & Development Co Ltd, e parceria com o Instituto Butantan,

21 de julho de 2020: vacina da Pfizer/BioNTech

18 de agosto de 2020: a vacina da Janssen-Cilag/Johnson

4 de abril de 2021: vacina da Medicago


As vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca/Oxford já obtiveram registro definitivo de uso junto à Anvisa. Já a CoronaVac e a vacina da Johnson/Janssen têm autorização para uso emergencial. Atualmente, o Plano Nacional de Imunização (PNI) usa duas vacinas na população brasileira: CoronaVac e Oxford.


Fonte: G1

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Filho de Flordelis diz que ela tentou convencê-lo a assumir a autoria do assassinato do pastor Anderson

Filho afetivo da deputada federal Flordelis, Lucas Cézar dos Santos de Souza afirmou que a mãe o orientou a assumir a autoria do assassinato do pastor Anderson do Carmo.


"Isso veio em uma carta através dos advogados do Flávio. Cheguei no presídio dias depois dele. Ficamos na mesma cela. Minha mãe mandava cartas com frequência para mim. Em uma delas, ela pediu para eu assumir a autoria do crime. Do contrário, ela e o Flávio poderiam ser prejudicados. Ela pediu para eu fazer isso, falando que não iria me abandonar e me daria toda a assistência. Inclusive a carta tinha a assinatura dela", disse Lucas.


Nessa ocasião, ele se refere a Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis e, segundo a polícia, responsável direto pelo assassinato do pastor.


A afirmação foi feita na manhã desta segunda-feira (19), durante depoimento prestado ao Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados, em Brasília. Lucas prestou depoimento remoto, uma vez que está detido no Presídio Tiago Teles, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.


Segundo Lucas, a carta foi rasgada dentro do presídio pelo próprio Flávio.


Responsável pela arma


Segundo Lucas, outra filha afetiva de Flordelis, Marzy Teixeira da Silva, foi a responsável pelo planejamento do crime. Isso, também afirmou Lucas, foi feito a mando da própria Flordelis.


"Quem entrou em contato comigo pela primeira vez foi a Marzy, em janeiro de 2019. Ela me ofereceu um dinheiro. Falou que o Anderson estava atrapalhando a vida dela, atrapalhando a vida da minha mãe e que ninguém na casa estava suportando mais ele e perguntou se eu não dava um fim nele. Na época, eu estava no tráfico de drogas. Ela me ofereceu o valor de R$ 10 mil e alguns relógios para eu dar um fim nele. E me mandou uns prints (cópias) de conversas dela com a minha mãe", disse Lucas.

Segundo Lucas, em um dos prints, Flordelis pede a Marzy que o convença a cometer o crime.


"Em um dos prints que a Marzy e mandou, ela (Flordelis) pede para que a Marzy me convença a fazer isso. Para eu simular um assalto e matar ele. Que ela não estava mais suportando ele, que ele estava atrapalhando ela", disse Lucas, afirmando que a deputada nunca pediu diretamente a ele que cometesse o crime.

Questionado pelo relator Alexandre Leite (DEM-SP), Lucas afirmou que Marzy não tinha nenhuma fonte de renda que assegurasse o pagamento do valor combinado.


No depoimento, Lucas confirmou ter intermediado a compra da arma utilizada no assassinato. Segundo ele, Flávio pagou R$ 8,5 mil pela compra da arma.


"Ele me disse que algumas pessoas estavam ameaçando ele e perguntou se eu conhecia alguém que poderia vender uma arma. Falei que sim, que conhecia alguém. Mas ele também não tinha condições financeiras para comprar a arma, já que trabalhava como motorista de aplicativo aqui no Rio".

Lucas afirmou que a deputada nunca pediu diretamente que ele cometesse o crime. Ainda segundo ele, o dinheiro para a compra da arma veio de Flordelis.



"Se ela tivesse interferido para que o crime não tivesse acontecido, com certeza o Anderson estaria vivo até hoje", comentou Lucas.

Segundo depoimento

Após o depoimento de Lucas, os deputados ouviram Andréa Santos Maia. Esposa do ex-PM Marcos Siqueira Costa, ela é acusada de fraudar uma carta na qual Lucas confessaria o crime.


"Conheci o Marcos Siqueira no presídio, através do Flávio. A Andréa o visitava duas vezes por semana", disse Lucas.


Andréa Santos Maia, esposa do ex-PM Marcos Siqueira Costa, é acusada de fraudar uma carta na qual Lucas confessaria o crime — Foto: Reprodução


Questionada pelo deputado Alexandre Leite, Andrea negou que tenha entrado no presídio com uma carta para Lucas.


"Ela (Flordelis) nunca me pediu para levar carta alguma. Eu passo por um scanner corporal de alta precisão e não teria como entrar no presídio com uma carta volumosa sem ser detectada, pelo scanner ou pelas guardas", disse Andrea.


Presa desde o dia 24 de agosto de 2020, acusada de entrar e sair com cartas no presídio, que seriam para a comunicação da deputada Flordelis e seus filhos Lucas e Flávio, Andrea levantou suspeita sobre as investigações relacionadas a essa comunicação entre eles.


"Eu não sei como essa carta entrou, mas havia ali um cenário, com alguns personagens que foi dado oitiva na DH, e me parece que não foram investigados. Até mesmo as câmeras poderiam informar isso. Poderiam investigar melhor. Essas câmeras nunca apareceram", comentou.



Suspensão negada

A defesa de Flordelis protocolou na Comissão de Ética uma representação por exceção de suspeição por quebra de parcialidade do relator da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.


"Nós estamos questionando a imparcialidade do relator que está conduzindo o trabalho dessa comissão. A defesa pede que a sessão seja suspensa até que o pedido de suspeição seja analisado", a advogada de defesa de Flordelis, Janira Rocha.


O presidente da comissão, Paulo Azi (DEM-BA), recusou o pedido.


"Se porventura esta comissão considerar o trabalho do relator suspeito, é óbvio que todo o encaminhamento que for dado de agora em diante será anulado, mas estamos aqui para entrevistar pessoas que estão presas e há uma série de trâmites burocráticos para viabilizar as oitivas. Não vejo, neste momento, justificativa para suspender a presente reunião".


Fonte: G1

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