sábado, agosto 29, 2020

Tremor de terra com magnitude 2.2 é registrado em Pedra Petra, RN

Um tremor terra com magnitude de 2.2 foi registrado na madrugada deste sábado (29), no município de Pedra Petra, segundo o Laboratório de Sismologia (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O caso aconteceu por volta das 2h23 no horário local.


Estrela mostra epicentro do tremor de terra registrado pela UFRN em Pedra Preta — Foto: LabSis/UFRN/Divulgação
Estrela mostra epicentro do tremor de terra registrado pela UFRN em Pedra Preta — Foto: LabSis/UFRN/Divulgação


O caso foi registrado por várias estações da Redes Sismológica Brasileira operadas universidade. Segundo o laboratório, a ocorrência do evento foi comunicada à Defesa Civil.


De acordo com os pesquisadores, os tremores em Pedra Preta vem sendo registrados e estudados desde 2010, quando ocorreu um tremor de magnitude 3.5.


"A atividade sísmica intercala períodos de intensa atividade com períodos de eventos esporádicos, como vem ocorrendo ultimamente", informou o laboratório.


Conforme os estudiosos, "é impossível prever como a atual atividade vai evoluir".


Fonte: G1

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Escolas privadas entregam proposta a comitê científico para retomada de aulas com 'ensino híbrido' no RN

O sindicato que representa as escolas privadas do Rio Grande do Norte entregou ao comitê científico, criado no estado durante a pandemia do coronavírus, uma proposta de protocolo elaborado para retomada das aulas presenciais em formato "híbrido". A ideia é que cada família escolha entre mandar seus filhos para aulas presenciais ou manter o ensino remoto. O estado ainda não tem data para retomada das aulas.


Higienização deve ser constantemente, segundo protocolo (arquivo) — Foto: Divulgação
Higienização deve ser constantemente, segundo protocolo (arquivo) — Foto: Divulgação


Uma cópia do documento foi enviado na quinta-feira (27) ao comitê científico, que deverá analisar a proposta. De acordo com o sindicato, o protocolo lista as medidas necessárias para um funcionamento mais seguro. A entidade alega que as instituições estão preparadas para o ensino híbrido.


"Nós iremos dar o ensino híbrido para os pais que querem continuar com o ensino online e os outros irão ter o ensino presencial", afirma Alexandre Marinho, presidente da entidade.


Um protocolo semelhante também está sendo elaborado pela Secretaria de Educação de Natal, que ainda não tem data marcada para retomar as atividades presenciais. Isso pode acontecer ainda este ano, mas o município já admite que o retorno poderá ficar para 2021.


"No ano de 2021 nós trabalharíamos dois anos letivos (2020 e 2021). Nada disso ainda nós podemos dizer que é certo, porque a pandemia ainda não acabou", considerou a titular da pasta, Cristina Diniz.



O plano de retorno às aulas nas escolas privadas prevê normas como:


fazer retorno gradual dos níveis de ensino;

manter os ambientes arejados e com ventilação;

realizar a limpeza da escola de forma mais cuidadosa e constante;

disponibilizar, na entrada, corredores e salas de aulas, álcool em gel 70%.

os alunos só devem chegar na hora da aula e não permanecer na escola após o fim do turno.

eles não poderão compartilhar comidas ou objetos e devem levar a própria garrafa de água

os bebedouros das escolas ficarão interditados.

Dentro do mesmo documento, as instituições também são responsabilizadas por disponibilizar um plano de trabalho domiciliar ou remoto para os estudantes que fazem parte do grupo de risco ou que optarem por não ir à escola no primeiro momento.


Para aqueles que tiverem aulas presenciais, as escolas devem garantir que qualquer pessoa que apresente sintomas da Covid-19 faça isolamento. Caso a doença seja confirmada, toda a turma deve ser isolada e continuar com as aulas virtualmente.


Opiniões divididas

A volta às atividades escolas ainda divide opinião de pais e professores. O advogado Luiz Henrique é pai de três meninas de 6, 7 e 8 anos de idade. Ele conta que atualmente já sente dificuldade com o ensino à distância ao qual as crianças estão sendo submetidas há meses. Ele afirma que quer ter o direito de escolha de mandar as meninas para a escola novamente, mantendo os cuidados.


"Eu sou a favor do retorno híbrido, que dá liberdade para o pai escolher, mas respeitando as famílias que não se sentem seguras ainda em mandar seu filho para a escola. Nesse modelo não haveria prejuízo para o estudante que fica em casa ou para aquele que vai para a escola", defendeu.


Já a professora Verônica Lima diz que tem cumprido à risca o isolamento social em casa, junto do filho, e não se sente segura em deixar ele ir ao colégio neste ano. Para ela, a volta às aulas poderia colocar em risco os números estáveis da transmissão do vírus na cidade.


"Mais do que uma questão pessoal. É uma questão de saúde pública deixar nossos filhos em casa. Eu acredito que o caminho ainda é o isolamento social para diminuir a pandemia", disse.


Fonte: G1

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RN registra abertura de 9,2 mil microempresas individuais em 2020

Segundo a Receita Federal, o Rio Grande do Norte registrou 9.230 novos microempreendedores individuais de janeiro a primeira quinzena de agosto de 2020. Os dados representam um avanço diante do cenário atual de retração da economia do país, segundo o Sebrae. Em 2019, foram 7.921 micro entre março e julho.


Luciana Toscano é uma das pessoas que abriram MEIs em 2020 no Rio Grande do Norte — Foto: Quezia Oliveira/Inter TV Cabugi
Luciana Toscano é uma das pessoas que abriram MEIs em 2020 no Rio Grande do Norte — Foto: Quezia Oliveira/Inter TV Cabugi


Para David Góes, consultor do Sebrae no estado, o desemprego e a insegurança econômica foram os diferenciais para que o número de MEI's aumentasse.


"Muitos profissionais que perdem seus empregos enxergam o empreendedorismo como uma fonte de renda. Muitos começam a trabalhar de forma caseira e a partir daí, se formalizam, empreendem, diversificam mercados, começam a ganhar volume e acabam profissionalizando o seu negócio nesse período que, para muitos, é difícil, mas para outros acaba sendo um escape. E eles começam a enxergar uma oportunidade de negócio onde muitos não enxergam anteriormente", considera.


Luciana Toscano foi desligada da empresa onde trabalhava há mais de seis anos e, no meio da pandemia, resolveu empreender - montou o próprio negócio. Com a família inteira envolvida, ela atualmente faz parte dos mais de nove mil MEI's que se formalizaram este ano. A ideia surgiu dos hamburgueres artesanais que o filho dela fazia em casa.


"Juntei a minha vontade de empreender com a vontade do meu filho também. Decidi me reinventar, meu filho começou a fazer hambúrgueres em casa e surgiu a ideia. Eu disse: 'filho, porque a gente não abre uma hamburgueria?' E ele ficou muito feliz", diz.


Mas abrir um negócio em meio à pandemia trouxe grandes desafios. A hamburgueria da Luciana já funciona com atendimento presencial, seguindo todas as diretrizes da segurança sanitária, como distanciamento entre as mesas, tapetes sanitizantes e álcool em gel. Mas há um mês, o serviço era todo planejado para o delivery.


"A gente começou em plena pandemia só com o delivery e deu muito certo, porque as pessoas estavam em casa e o que funcionava era a mídia. E eu explorei bem a mídia (social). Agora continua dando muito certo, pois eu estou abrindo até dia de sábado à tarde", conta.


Enquanto a pandemia deu um empurrãozinho para que o número de microempreendedores crescesse nesses últimos meses, a crise também fez com que empresas de grande e médio porte fechassem as portas. Dados da Jucern, a Junta Comercial do Estado, mostram que, nesse ano, 2.480 empresas encerraram as atividades. Em 2019, nesse mesmo período, foram 2.758.


Para que esses novos negócios possam ir ainda mais longe, a recomendação dos especialistas é que fiquem de olho na gestão. Nesse momento, planejamento é essencial. Se qualificar na área que quer atuar e conhecer o mercado fazem toda a diferença.


"Você deve analisar o mercado que está atuando, não investir tudo o que você tem em algo que você não conhece e amadurecer seu negócio para que consiga direcionar os seus negócios, para que sua empresa cresça e consiga se estabelecer no mercado", considera David Góes.


Fonte: G1

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Gás de cozinha tem novo aumento ao consumidor do RN a partir de segunda (31)

Duas semanas após o último reajuste anunciado no preço do gás de cozinha, os consumidores potiguares deverão perceber um novo aumento no valor do botijão a partir da próxima segunda-feira (31). A informação é do Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo (Singás-RN). O acréscimo deverá representar cerca de R$ 3 no preço final.


Gás de cozinha — Foto: Aurélio de Freitas/ TV Gazeta
Gás de cozinha — Foto: Aurélio de Freitas/ TV Gazeta


De acordo com o presidente da entidade, Francisco Santos, a Petrobras anunciou o reajuste de 5,4% no preço aos revendedores ainda nesta quinta-feira (27). O valor começou a valer já nesta sexta-feira (28), mas segundo ele, os novos preços deverão ser sentidos pelo vendedor na segunda (31), após os vendedores renovarem os estoques.


"Este é o sexto aumento seguido anunciado pela Petrobras desde maio e acaba refletindo para o consumidor", afirmou o representante dos revendedores. De acordo com Francisco Santos, o aumento deverá representar acréscimo de R$ 3 a R$ 3,50. Com isso, o preço médio deverá ficar entre R$ 73 e R$ 76,50, de acordo com o sindicato.


Fonte: G1

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Número de trabalhadores ocupados cai 12,3% no 2º trimestre no RN

O número de pessoas ocupadas no Rio Grande do Norte caiu 12,3% no segundo trimestre de 2020 (abril a junho), segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (28). O percentual significa cerca de 161 mil pessoas perderam suas fontes de renda. Apesar disso, segundo o instituto, menos pessoas fizeram busca efetiva por trabalho, portanto não podem ser consideradas desocupadas.


161 mil potiguares perderam empregos no segundo trimestre — Foto:  Pedro Ventura /Agência Brasília
161 mil potiguares perderam empregos no segundo trimestre — Foto: Pedro Ventura /Agência Brasília


Por isso, a taxa de desempregados se manteve estável no período, em 15%, enquanto subiu em pelo menos outros 11 estados. Para o instituto, é provável que essas pessoas que perderam seu trabalho tenham ido para fora da força de trabalho. Esse grupo é o de pessoas em idade de trabalho, mas que não trabalharam, não procuraram trabalho, ou estavam indisponíveis temporariamente para uma nova ocupação.


Pela primeira vez, desde o início da realização da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio em 2012, o IBGE registrou que o número de pessoas fora da "força de trabalho” ultrapassou o número de pessoas ocupadas ou que estavam em busca de trabalho, no estado.


Isso significa que 1,5 milhão de pessoas com 14 anos ou mais não trabalharam, não procuraram trabalho, ou estavam indisponíveis temporariamente. O número representa 53% das pessoas em idade de trabalhar - acima dos 14 anos - no Rio Grande do Norte.


No grupo de pessoas fora da força de trabalho, o subgrupo da força de trabalho potencial, ou seja, que poderia estar trabalhando ou em busca de trabalho, teve um crescimento estimado de 54% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro. Eram 240 mil pessoas, de janeiro a março, e chegou a 372 mil pessoas no trimestre seguinte.


“Durante o segundo trimestre de 2020, apesar da estabilidade na taxa de desocupação, houve crescimento recorde das pessoas fora da força de trabalho. Isso é um sinal de que as pessoas que perderam o emprego no contexto da pandemia podem ter decidido por não procurar trabalho por diversas razões, como acreditar que não valia a pena buscar trabalho por falta de oferta ou evitar risco à saúde”, afirma Flávio Queiroz, Supervisor de Disseminação de Informações do IBGE.


No trimestre, o estado registrou 1.142.000 de pessoas ocupadas e 202.000 desocupadas em busca de trabalho (-35% na comparação com o trimestre anterior). Do total de ocupados, 40,2% são trabalhadores informais. Por outro lado, as pessoas fora da força de trabalho passaram de 1.296.000 para 1.557.000 - crescimento de 20,2%.


Fonte: G1

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Justiça Federal do RN retoma atividades presenciais de forma gradual a partir de 1º de setembro

A Justiça Federal no Rio Grande do Norte (JFRN) retomará as atividades presenciais gradualmente a partir da próxima terça-feira (1º). As atividades presenciais estão suspensas desde março por causa da pandemia no coronavírus.


Justiça Federal do RN — Foto: Divulgação/JFRN
Justiça Federal do RN — Foto: Divulgação/JFRN


A partir de terça (1º), está autorizada a realização de audiências em um modelo semi presencial, onde apenas as testemunhas e as partes comparecerão aos prédios da justiça. Os demais envolvidos, como juízes e advogados, participarão de forma virtual.


Nessa primeira fase, a parte ou a testemunha, que não tem acesso à plataforma tecnológica de videoconferência da JFRN, terão que se deslocar fisicamente aos locais com o objetivo de participar da audiência. Já os juízes, advogados, procuradores e demais pessoas envolvidas, que têm acesso às plataformas virtuais, estarão presentes nas audiências de forma remota.


Também está autorizada a retomada das perícias judiciais. A Justiça informou que todos os protocolos de higienização serão cumpridos para garantir a segurança dos usuários.


Fonte: G1

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Número de trabalhadores domésticos cai pela metade no RN, aponta IBGE

O número de trabalhadores domésticos sem carteira assinada caiu cerca de 49% no segundo trimestre de 2020 em comparação ao trimestre anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta (28) pelo IBGE.


Número de trabalhadores domésticos cai pela metade no RN, aponta IBGE — Foto: Reprodução/ EPTV
Número de trabalhadores domésticos cai pela metade no RN, aponta IBGE — Foto: Reprodução/ EPTV


De acordo com o levantamento, no primeiro trimestre deste ano, o estado tinha 73 mil trabalhadores domésticos, mas esse número despencou para 37 mil pessoas no trimestre de abril a junho. Isso significa que 36 mil pessoas perderam sua ocupação nesse grupo de trabalhadores domésticos.


Assim como trabalhadores domésticos sem carteira assinada, o número de trabalhadores informais por conta própria também apresentou forte redução: 65 mil deixaram de trabalhar no segundo trimestre, segundo o IBGE.


Eram 297 mil no trimestre de janeiro a março e, de abril a junho, passou para 232 mil. A queda foi de 22%.


Assim como trabalhadores domésticos sem carteira assinada, o número de trabalhadores informais por conta própria também apresentou forte redução: 65 mil deixaram de trabalhar no segundo trimestre, segundo o IBGE.


Eram 297 mil no trimestre de janeiro a março e, de abril a junho, passou para 232 mil. A queda foi de 22%.


Fonte: G1

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Governo anuncia aumento de 11,1% no valor pago aos produtores cadastrados no Programa do Leite Potiguar

 O Governo do estado anunciou nesta quinta-feira (27) um aumento de 11,1% no preço pago aos produtores pelo litro do leite bovino e caprino adquirido através do Programa do Leite Potiguar (PLP). O novo valor começa a ser pago a partir da segunda quinzena do mês de setembro. Os preços estavam sem reajuste há 4 anos.


Governo anuncia aumento de 11,1% no valor pago aos produtores cadastrados no Programa do Leite Potiguar — Foto: Reprodução/TV Globo
Governo anuncia aumento de 11,1% no valor pago aos produtores cadastrados no Programa do Leite Potiguar — Foto: Reprodução/TV Globo


O litro de leite bovino passa a custar ao Estado R$ 2,40, dos quais R$ 1,50 são repassados ao produtor e R$ 0,90 ao laticínio responsável pelo processamento. O valor atual é R$ 2,16 (R$ 1,38 ao produtor e R$ 0,78 ao laticínio). O litro do leite caprino também sofre reajuste e passará a ser adquirido por R$ 3,00 (valor atual é R$ 2,70).


O investimento mensal no programa é de R$ 369,6 mil, beneficiando cerca de 70 mil famílias.


O programa tem o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva do leite no Estado. O PPL foi instituído e regulamentado em agosto de 2015 e é coordenado pela Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistencia Social (Sethas).


Fonte: G1

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