quarta-feira, dezembro 09, 2020

RN registra 99.841 casos confirmados e 2.759 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte registra 99.841 casos confirmados de Covid-19 e tem 2.759 mortes pela doença desde o início da pandemia.


Os dados foram atualizados nesta quarta-feira (9) no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Os óbitos investigados são 430.


São 1.010 novos casos em comparação com o boletim do dia anterior e outras seis mortes, sendo duas nas últimas 24 horas - em Mossoró e Nova Cruz.


De acordo com o boletim, o número de internados no estado por causa da Covid-19 caiu de 349 para 321, sendo 168 na rede pública e 153 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 72% na rede pública e de 52,2% na rede privada.


O número de casos suspeitos no estado subiu de 45.126 para 47.141 e os descartados são 240.489. O número de confirmados recuperados segue em 48.821 e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", se mantém em 65.987.


O boletim também aponta que 348.066 testes de Covid-19 foram realizados em todo o estado, sendo 182.611 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 165.455 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

99.841 casos confirmados

2.759 mortes

48.821 confirmados recuperados

47.141 casos suspeitos

240.489 casos descartados


Teste para Covid-19 — Foto: Anastácia Vaz


Fonte: G1

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Areia Branca cancela festas de réveillon, queima de fogos e eventos públicos até 7 de janeiro

A Prefeitura de Areia Branca decidiu suspender o réveillon e a queima de fogos na virada do ano no município como medida de prevenção ao contágio pelo coronavírus. Os casos de Covid-19 cresceram em todo o estado nos últimos dias.


Mercado Público de Areia Branca (RN) — Foto: Site da Prefeitura de Areia Branca


A decisão foi publicada em decreto na edição de terça-feira do Diário Oficial do Município e vale tanto para zona urbana, como rural.


O Executivo local também suspendeu todos os shows e eventos públicos ou privados que provoquem aglomerações em ambientes fechados ou abertos, "independentemente da quantidade de pessoas", até 7 de janeiro.


Na data, será feita uma nova avaliação do quadro da pandemia no município e na região.


O Decreto também prorroga as medidas de prevenção ao contágio e de enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia decorrente do novo Coronavírus (Covid-19).


“Precisamos reforçar as medidas restritivas neste momento, devido à elevada propagação do vírus em nossa região e no Rio Grande do Norte”, disse a prefeita Iraneide Rebouças.



Em decreto publicado nesta quarta-feira (9), o governo do Rio Grande do Norte suspendeu os shows e eventos promovidos ou patrocinados pelo poder público estadual e recomendou que os municípios tomem medidas no mesmo sentido, seja em festejos públicos ou privados.


O Ministério Público do RN recomendou também que São Miguel do Gostoso, Touros e Rio do Fogo suspendam as festas de fim de ano com mais de 50 pessoas. Além de Natal, pelo menos dois municípios do estado - Maxaranguape e Pureza - já haviam tomado medidas neste sentido.


Festas de fim de ano

A prefeita de Areia Branca recomendou ainda que as comemorações de fim de ano sejam entre pessoas da mesma família, como forma de evitar aglomerações e o espalhamento mais rápido do vírus.


“É importante reforçar a obrigatoriedade do uso máscaras, álcool gel, lavar mãos regularmente com água e sabão, distanciamento mínimo entre as pessoas em lugares públicos”, disse.


Municípios cancelam festas

Capital do estado, Natal foi o primeiro município potiguar a cancelar as festas de fim de ano, após o novo aumento de casos de covid-19. A prefeitura suspendeu a programação presencial do Natal em Natal, o Carnaval 2021 e proibiu eventos com mais de 50 pessoas, em decreto publicado na sexta-feira (4).


O município de Pureza publicou um decreto na quarta-feira (8) determinando que casas de shows e eventos só poderão funcionar com capacidade reduzida de 50 pessoas. "Estão igualmente proibidos todos os eventos públicos e privados no âmbito do Município de Pureza que superem a capacidade de 50 (cinquenta) pessoas simultâneas no local", afirma o decreto.


Bares, restaurantes e o comércio da cidade podem funcionar, desde que respeitem os protocolos de segurança estabelecidos. As praças e o "olheiro" da cidade serão interditados, de acordo com a determinação.


Já o município de Maxaranguape, além de limitar eventos a 50 pessoas, também suspendeu queimas de fogos nos distritos da cidade e o carnaval de 2021.



As festas, com o número limitado de pessoas, deverão atender ao critério de uma pessoa para cada cinco metros quadrados e distanciamento de pelo menos 1,5 metro entre participantes.


Já os bares e restaurantes do município que estiverem funcionando dentro dos protocolos anteriormente em vigor, poderão atender mais de 50 pessoas.


Fonte: G1

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Pesquisa do IBGE aponta que 29,5% das mortes violentas no RN são de jovens entre 15 e 24 anos

A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2019, divulgada nesta quarta-feira (9) pelo IBGE, destaca que, de cada 10 pessoas mortas por causas não naturais no Rio Grande do Norte, três têm idade entre 15 e 24 anos. Das 1.752 pessoas mortas violentamente no estado em 2019, 518 estavam nesta faixa etária.


De cada 10 pessoas mortas por causas não naturais no Rio Grande do Norte, três têm idade entre 15 e 24 anos — Foto: Ney Douglas


O RN fica atrás apenas da Bahia (31,5%) e Alagoas (31,3%) na região Nordeste.

Em relação a todos os estados, o RN tem a sexta maior proporção. Além de Bahia e Alagoas, somente Amapá (41,2%), Amazonas (32,9%) e Rio de Janeiro (31,4%) superaram o estado potiguar nessa perspectiva.


Ainda segundo a pesquisa, o Rio Grande do Norte teve a terceira maior redução do total de mortes violentas entre 2018 e 2019, com 20,5% - Distrito Federal (22%) e Ceará (24,8%) tiveram reduções proporcionais maiores. Em números, foram 2.204 mortes de causas não naturais no RN em 2018, 452 a mais na comparação com 2019.


Fonte: G1

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Ipem interdita e reprova 80 bombas de combustíveis na região Oeste do RN

O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-RN) registrou em novembro um aumento de 50% no número de irregularidades encontradas em bombas de combustível no Rio Grande do Norte, no comparativo ao mês de outubro. A maior parte das anormalidades foi encontrada em Mossoró, Areia Branca e Triunfo Potiguar, municípios da região Oeste do RN.


Ipem-RN interdita e reprova 80 bombas de combustíveis na região Oeste do estado — Foto: Divulgação


Nas verificações realizadas pelas equipes de fiscalização, 80 bombas foram interditadas e reprovadas por vazão abaixo do permitido (quando é entregue um volume menor de combustível ao consumidor em relação ao apresentado na bomba) e por erro no interloque (sistema de bloqueio responsável por zerar os indicadores de volume e preço a pagar da bomba de combustível a cada novo fornecimento).


"Os postos de combustíveis nos quais foram encontradas irregularidades estão sujeitos à multa e só poderão colocar as bombas em funcionamento novamente após reparo e nova fiscalização do Ipem", conta o diretor-geral do Ipem-RN, Theodorico Bezerra Netto.


O setor de fiscalização do órgão também verificou, em novembro, itens regulamentados pelo Inmetro como balanças comerciais, medidores de volume, esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial), medidores de velocidade (radares) e a verificação de venda de alimentos e pão francês a peso, totalizando 1.700 instrumentos.


O Ipem-RN informa ainda que, ao observar ou desconfiar de alguma irregularidade, o consumidor pode entrar em contato com a Ouvidoria pelo e-mail ouvidoriaipem.rn@gmail.com ou pelo WhatsApp (84) 98147-9433.


Fonte: G1

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MPF denuncia ex-governadora do RN e ex-presidente da OAS por desvio de R$ 16 milhões na construção da Arena das Dunas

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou a ex-governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini Rosado, seu marido Carlos Augusto Rosado, o ex-presidente da Construtora OAS, José Pinheiro Filho (Léo Pinheiro) e outras sete pessoas por um suposto esquema de corrupção que teria desviado cerca de R$ 16 milhões da construção da Arena das Dunas para a Copa do Mundo de 2014, em Natal.


Arena das Dunas — Foto: Augusto César Gomes/G1


Rosalba é a atual prefeita de Mossoró, segundo maior município do Rio Grande do Norte, localizado na região Oeste. Segundo o MPF, o desvio de recursos foi comprovado por meio da “Operação Mão na Bola”, deflagrada em dezembro de 2019 pelo MPF e Polícia Federal.


De acordo com o órgão, as investigações apontaram pagamento de propina, entre 2011 e 2014, com valores do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da arena. Os valores teriam sido pagos por meio de empresas subcontratadas para prestação de serviços fictícios ou superfaturados, a fim de gerar “caixa dois” com “dinheiro vivo”.


O objetivo das propinas teria sido assegurar o contrato de parceria público-privada da Arena das Dunas com os agentes públicos envolvidos e evitar greves de trabalhadores que pudessem comprometer a execução da obra junto ao sindicato local.



A denúncia do MPF é fundamentada em depoimentos de testemunhas e réus colaboradores, como o próprio Léo Pinheiro, outros executivos da OAS e do doleiro Alberto Youssef, além de provas colhidas com a Receita Federal.


O G1 procurou a assessoria da ex-governadora, a OAS e a Arena das Dunas, mas não recebeu retorno com posicionamentos sobre a denúncia até a última atualização desta matéria. A reportagem não conseguiu contato com os outros citados.


Os denunciados são:

Rosalba Ciarlini, ex-governadora do Rio Grande do Norte

Carlos Augusto Rosado, marido da ex-governadora

José Pinheiro Filho (Léo Pinheiro), ex-presidente da OAS

Demétrio Paulo Torres, então Secretário Extraordinário do Estado do Rio Grande do Norte para Assuntos Relativos à Copa do Mundo de 2014;

Luciano Ribeiro da Silva (conhecido como Xuxa), na época vice-presidente do Sindicato da Construção Civil Pesada do RN;

Charles Maia Galvão, então presidente da Arena das Dunas Concessões e Eventos S/A e do Consórcio Arena Natal

Os executivos da empreiteira: Adriano de Andrade, Ramilton Machado Júnior, José Maria Linhares Neto e Matheus Coutinho Oliveira.

Segundo o MPF, eles deverão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e desvio de finalidade de financiamento. As penas previstas, além de prisão e multa, incluem reparação do dano aos cofres públicos, perda de função pública e interdição do exercício de função ou cargo público pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade. A denúncia será analisada pela 2ª Vara da Justiça Federal no RN.


Evolução patrimonial

Ainda de acordo com o MPF, informações de Pesquisa e Investigação (Ipei) da Receita Federal demonstraram que a evolução patrimonial dos denunciados é incompatível com as rendas registradas por eles nos anos de 2011 a 2014. Foram identificadas despesas bem acima dos valores declarados e movimentados em contas bancárias, reforçando os indícios de existência de fontes não lícitas de rendimentos.



Ainda de acordo com os investigadores, o casal Rosalba e Carlos Rosado teve movimentação financeira superior aos rendimentos declarados e evolução patrimonial a descoberto - quando o patrimônio tem aumento superior à renda líquida declarada - de 2011 a 2014. Ainda de acordo com o MPF, para fugir dos mecanismos de controle do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf), as operações que somam mais de R$ 500 mil teriam sido fracionadas. Foi identificado também pagamento em espécie de dívidas superiores a R$ 400 mil.


"Essas circunstâncias indicam que pelo menos parte das vantagens indevidas pagas e recebidas no caso veio a ser depositada, ao longo do tempo, em suas contas bancárias pessoais. Isso foi feito de modo estruturado, inclusive de maneira a mesclar valores de origem lícita e de origem ilícita (recebimentos de propinas) nas contas em questão, com o propósito de ocultar e dissimular a natureza, origem, disposição e movimentação de valores”, diz o MPF.


Departamento de propinas e Lava Jato

A denúncia aponta o funcionamento da “área de projetos estruturados” da OAS como gerenciadora de um complexo esquema de pagamento de propinas: “Nem sempre a propina referente a uma determinada obra vinha diretamente de subcontratações feitas naquela mesma obra, em especial quando havia pressão pelo recebimento das vantagens indevidas por parte dos agentes públicos beneficiários. Por isso, eventualmente, eram acionados mecanismos de geração de ‘caixa dois’ de outras obras da empreiteira. Entre 2012 e 2014, isso ocorreu algumas vezes no esquema da Arena das Dunas, envolvendo o doleiro e testemunha-colaboradora Alberto Youssef”.


No curso da “Operação Lava Jato”, que tratou de esquema de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Petrobras, colheram-se elementos que confirmariam o pagamento de propina pela OAS, em valores em espécie, em Natal, entre 2011 e 2012. A obra da Arena das Dunas era a única de grande porte executada pela empresa no local, nesse período, conforme destaca o órgão.


Fonte: G1

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Ministério Público do RN recomenda que São Miguel do Gostoso, Touros e Rio do Fogo suspendam festas de fim de ano com mais de 50 pessoas

O Ministério Público do Rio Grande do Norte recomendou que as prefeituras de São Miguel do Gostoso, Touros e Rio do Fogo suspendam festas, shows e eventos comerciais com mais de 50 participantes, no fim de 2020, por causa do "aumento significativo das infecções" por covid-19 no estado e no país.


Praia de Tourinho, São Miguel do Gostoso - Rio Grande do Norte (Arquivo) — Foto: Fernanda Zauli/G1


A recomendação publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (9) é para que os municípios providenciem, "de forma urgente e imediata", decreto ou ato administrativo que determine a suspensão da realização de eventos de massa, com limitação de público a no máximo 50 pessoas por evento, "especialmente festas de Natal, réveillon e carnaval, entre outras".


Além de Natal, pelo menos dois municípios do estado - Maxaranguape e Pureza - já suspenderam eventos com mais de 50 pessoas no fim de ano.


O promotor da comarca de Touros, Marcos Adair Nunes, ainda recomendou que os municípios "abstenham-se de realizar eventos presenciais patrocinados com recursos públicos, que possam incentivar a aglomeração de pessoas e favorecer o aumento da transmissibilidade do Covid-19".


A promotoria deu prazo de 48 horas para que os municípios encaminhem respostas sobre as medidas que serão adotadas.


Na manhã desta quarta (9), a chefe de gabinete da Prefeitura de São Miguel do Gostoso, Maria Gizelda Teixeira de Souza, confirmou o recebimento da recomendação, mas afirmou que o município ainda está avaliando a situação. O município tem pelo menos dois eventos de réveillon agendados.


O secretário de Administração de Touros, Ruzem Modesto afirmou que a recomendação ministerial foi bem embasada e acredita que o município irá atendê-la, mas disse a decisão final será tomada apenas depois de uma reunião do comitê que acompanhar pandemia no município. O secretário ainda declarou que o município tem um dos maiores réveillons do estado, mas não soube precisar quantas festas estão agendadas para este ano.


Governo também recomenda suspensões

Em decreto publicado nesta quarta-feira (9), o governo do estado também voltou a suspender shows e eventos patrocinados pelo estado e também recomendou que municípios suspendam eventos públicos e privados.


A realização de eventos tinha sido autorizada no estado por meio de decreto publicado no dia 6 de outubro. Os eventos deveriam seguir os protocolos estabelecidos e, nos casos não contemplados, os organizadores eram obrigados a apresentar protocolo próprio à Secretaria de Saúde para ter autorização.


Municípios cancelam festas

Capital do estado, Natal foi o primeiro município potiguar a cancelar as festas de fim de ano, após o novo aumento de casos de covid-19. A prefeitura suspendeu a programação presencial do Natal em Natal, o Carnaval 2021 e proibiu eventos com mais de 50 pessoas, em decreto publicado na sexta-feira (4).


O município de Pureza publicou um decreto na quarta-feira (8) determinando que casas de shows e eventos só poderão funcionar com capacidade reduzida de 50 pessoas. "Estão igualmente proibidos todos os eventos públicos e privados no âmbito do Município de Pureza/RN que superem a capacidade de 50 (cinquenta) pessoas simultâneas no local", afirma o decreto.



Bares, restaurantes e o comércio da cidade podem funcionar, desde que respeitem os protocolos de segurança estabelecidos. As praças e o "olheiro" da cidade serão interditados, de acordo com a determinação.


Já o município de Maxaranguape, além de limitar eventos a 50 pessoas, também suspendeu queimas de fogos nos distritos da cidade e o carnaval de 2021.


As festas, com o número limitado de pessoas, deverão atender ao critério de uma pessoa para cada cinco metros quadrados e distanciamento de pelo menos 1,5 metro entre participantes.


Já os bares e restaurantes do município que estiverem funcionando dentro dos protocolos anteriormente em vigor, poderão atender mais de 50 pessoas.


Fonte: G1

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Aeroporto de Natal prevê o desembarque de 165 mil passageiros em dezembro, diz Emprotur

 O Aeroporto de Natal deve receber 165 mil passageiros em dezembro, de acordo com dados da Empresa de Promoção Turística Potiguar (Emprotur). Estão programados 1.139 voos para este mês, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com um crescimento de 33% em relação a novembro.


Aeroporto de Natal prevê o desembarque de 165 mil passageiros em dezembro — Foto: Inframérica/Divulgação


Em comparação a julho, durante o pico da pandemia do novo coronavírus, o aumento dos voos é de 365%.

Ainda de acordo com a Emprotur, dezembro mantém uma trajetória ascendente de recuperação da malha aérea do Rio Grande do Norte e encerra o ano com cerca de 68% da oferta de voos e assentos em comparação a 2019. A implementação de protocolos de segurança sanitária permitiu que as viagens fossem retomadas durante a pandemia.


"O restabelecimento cada vez mais marcante da malha aérea é uma percepção valiosa para entender de que modo o Rio Grande do Norte trabalha para superar a crise", falou o diretor-presidente da Emprotur, Bruno Reis.


"A alta temporada começa em dezembro e nosso foco é oferecer a melhor e mais segura experiência para os turistas e também garantir a segurança da população", ressalta Reis.


Fonte: G1

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Secretaria de Saúde estima início de vacinação contra covid-19 em fevereiro de 2021 no RN

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte estima que o estado começará a vacinação contra covid-19 em fevereiro de 2021 e aguarda o plano de imunização nacional do Ministério da Saúde. Ao mesmo tempo, o estado negocia a CoronaVac, com o Instituto Butantan, de São Paulo, a um custo médio de R$ 5 por dose - a vacina ainda não foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Secretária adjunta de Saúde do RN, Maura Sobreira — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


As informações foram confirmadas nesta quarta-feira (9) pela secretária adjunta, Maura Sobreira, que acompanhou a governadora Fátima Bezerra (PT) em Brasília para reunião dos governadores com o ministro da Saúde. O governo do estado também anunciou nesta terça (8) a intenção de adquirir doses da Coronavac.


"O Ministério da Saúde anunciou que em torno de 60 dias seria o prazo da Anvisa para avaliar essas vacinas que estão sendo protocoladas, encerrando a fase três de teste. Nesse sentido, a gente teria em fevereiro a disponibilidade desses imunobiológicos nos estados, para iniciar o calendário vacinal", afirmou a secretária em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.


Maura afirmou que o estado vai aderir ao programa nacional de imunização contra a covid-19, em que o Ministério da Saúde se comprometeu a adquirir vacinas de diferentes laboratórios para atender a toda a população do país.


Mas o estado também deverá adquirir, com recursos próprios doses da CoronaVac, principalmente para imunização dos profissionais de saúde - foco das 4 milhões de doses que o Instituto Butantan se comprometeu a negociar com os demais estados do país.


A secretária adjunta não informou quantas doses seriam compradas pelo estado, mas ressaltou que a compra só será encaminhada após a aprovação do imunizante pela Anvisa. Seriam utilizados recursos próprios e recursos enviados pelo governo federal para combate à pandemia.


"O compromisso é em garantir a celeridade. Sinalizamos o interesse em também aderir a essa agenda, avaliar questão dos custos e formalização", afirmou. "A média seria de R$ 5 reais a dose", pontuou, ressaltando que o Ministério da Saúde também poderá comprar a vacina.


A secretária adjunta ainda garantiu que o estado também está em fase de compra de insumos para transporte, armazenamento e aplicação das vacinas e ressaltou que todos os imunizantes em fase de teste, no mundo, exigem aplicação de duas doses em cada pessoa.


Fonte: G1

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Covid-19: Governo do RN volta a proibir shows patrocinados pelo estado e recomenda que municípios suspendam eventos públicos e privados

Em decreto publicado nesta quarta-feira (9), o governo do Rio Grande do Norte voltou a suspender shows e eventos de massa promovidos ou patrocinados pelo poder público estadual e recomendou que os municípios tomem medidas para suspensão de eventos públicos ou privados de massa. As medidas são reflexo do aumento de casos de covid-19 no estado.


Show com 4 mil pessoas, realizado em novembro na Arena das Dunas, em Natal (Arquivo) — Foto: Divulgação


"Em atenção à competência concorrente para proteção da saúde pública entre os entes federados, fica recomendado aos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte a adoção de medidas necessárias para a suspensão de shows e eventos públicos ou privados de massa", diz o decreto assinado pela governadora Fátima Bezerra e quatro auxiliares.


Segundo o decreto publicado no Diário Oficial do Estado, as recomendações valem para eventos corporativos, técnicos, científicos, convenções e shows que gerem aglomerações.


Nesta terça-feira (9), o estado voltou a ter taxa de ocupação superior a 70% nas UTI voltadas para pacientes de covid-19 na rede pública. A última vez que o estado teve ocupação semelhante foi em julho.


O governo também suspendeu uma portaria de setembro de 2020 que definia os protocolos para a retomada das atividades relacionadas ao setor de eventos corporativos, técnicos, científicos e convenções no RN.



A realização de eventos tinha sido autorizada no estado por meio de decreto publicado no dia 6 de outubro. Os eventos deveriam seguir os protocolos estabelecidos e, nos casos não contemplados, os organizadores eram obrigados a apresentar protocolo próprio à Secretaria de Saúde para ter autorização.


Ainda de acordo com o novo decreto, as forças de segurança pública serão disponibilizadas aos municípios, por meio das operações do Programa Pacto pela Vida, para dar o apoio complementar à implementação de medidas de enfrentamento e prevenção ao novo coronavírus.


Ainda conforme o decreto, as medidas foram adotadas por causa do aumento dos casos da covid-19 no Rio Grande do Norte e o aumento na demanda por leitos de UTI. O governo ainda defende que "o combate à pandemia e as medidas de prevenção são questões que devem ser enfrentadas por toda a sociedade, e que o esforço para a superação da crise é de responsabilidade conjunta de governos, de empresas e de cidadãos".


O governo também afirmou que segue uma recomendação do Comitê de Especialistas da Secretaria de Saúde, que orientou a suspensão das atividades que impliquem em aglomeração.


Fonte: G1

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Com 848 óbitos por coronavírus em 24 horas, Brasil tem recorde com alta de mortes em 21 estados e no DF



O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quarta-feira (9).


O país registrou 848 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 179.032 óbitos desde o começo da pandemia. É o maior número de óbitos em 24 horas desde o dia 12 de novembro, quando foram registrados 926 em um mesmo dia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 643, a mais alta registrada desde 6 de outubro -- nesse dia, a média foi de 652. A variação foi de +34% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 6.730.118 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 54.203 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 41.926 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +33% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.


Vinte e um estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, RO, RR, TO, BA, CE, PB, PE, PI, RN e SE. É a primeira vez que tantos estados aparecem simultaneamente com tendência de alta nas mortes pela doença desde que o consórcio começou a acompanhar essas tendências, em 9 de julho.



Brasil, 9 de dezembro

Total de mortes: 179.032

Registro de mortes em 24 horas: 848

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 643 (variação em 14 dias: +34%)

Total de casos confirmados: 6.730.118

Registro de casos confirmados em 24 horas: 54.203

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 41.926 por dia (variação em 14 dias: +33%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou um boletim parcial às 13h, com 178.295 mortes e 6.682.652 casos confirmados.)


Estados

Subindo (21 estados + o DF): PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, RO, RR, TO, BA, CE, PB, PE, PI, RN e SE

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (3 estados): RJ, PA e AL

Em queda (2 estados): AM e MA

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Em Roraima, por exemplo, a média estava em 1 e continuou em 1 após 14 dias, o que resultou em uma variação de 150%. Em Tocantins, a média estava em 1 e foi para 3, tendo variação de +122%. Já no Rio Grande do Norte, que tem o maior indicativo de aumento entre os estados (+267%), o número foi de 2 para 8. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.


Fonte: G1

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Copom mantém taxa básica de juros da economia em 2% na última reunião do ano



O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu por unanimidade nesta quarta-feira (9) manter a taxa básica de juros, a Selic, em 2% ao ano. Essa foi a última reunião do ano do Copom.


A taxa Selic segue então no menor patamar da série histórica. Essa foi a terceira vez seguida que o comitê decide manter a taxa de juros em 2% ao ano.


A definição da taxa de juros acontece em meio à alta dos preços. Em novembro, o IPCA, índice considerado a inflação oficial do país, somou 0,89%. Nos últimos doze meses até novembro, a inflação foi de 4,31%, acima do centro da meta de inflação para este ano, de 4%.


Nos últimos meses, a inflação tem disparado principalmente em razão do aumento dos preços dos alimentos. Segundo analistas, isso decorre da disparada do dólar, que incentivou os produtores a aumentarem as exportações, reduzindo, assim, a oferta de produtos no mercado interno, além do pagamento do auxílio emergencial pelo governo, o que estimulou o consumo.


Sobre a alta nos preços, o Copom informou em nota que as últimas leituras de inflação vieram acima do esperado e que, em dezembro, a inflação ainda deve se mostrar elevada.



O comitê, no entanto, mantém o diagnóstico de que os choques atuais de preços são temporários.


O Copom diz que, em breve, as condições para manutenção do "forward guidance" – a orientação futura, que indica a manutenção dos juros se respeitadas certas condições – podem não ser mais atendidas. Isso, segundo a nota, não implica em uma elevação imediata da taxa básica de juros já que a economia ainda precisa de estímulos monetários.


“No cenário de retirada do 'forward guidance', a condução da política monetária seguirá o receituário do regime de metas para a inflação, baseado na análise da inflação prospectiva e de seu balanço de riscos”, informou o BC.


No comunicado, o Copom reafirmou a importância de manter o processo de reformas e ajustes da economia e ressaltou que “questionamentos sobre a continuidade das reformas e alterações de caráter permanente no processo de ajuste das contas públicas podem elevar a taxa de juros estrutural da economia”.


Como é tomada a decisão

O Copom fixa a taxa básica de juros com base no sistema de metas de inflação, olhando para o futuro. Isso, porque as decisões demoram de seis a nove meses para terem impacto pleno na economia.


Neste ano, a meta central é de 4%, mas o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.


Para 2021, ano no qual o BC passou a mirar as decisões, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.


Embora a inflação esteja crescendo nos últimos meses, a previsão mais recente dos economistas de bancos é que o IPCA somará 4,21% neste ano e 3,34% em 2021.


Com isso, a previsão é que a inflação ficará acima da meta central de 4% de 2020, mas ainda dentro do intervalo de tolerância e abaixo da meta central do ano que vem.


Alta dos juros em 2021

Na visão dos economistas dos bancos, a alta da inflação e a falta de clareza sobre o controle dos gastos públicos deverão levar ao aumento da taxa de juros em 2021.


De acordo com pesquisa realizada pelo BC na semana passada, o mercado financeiro prevê manutenção da taxa Selic no atual patamar de 2% ao ano até julho de 2021.


A partir de agosto do ano que vem, entretanto, os economistas projetam o início do processo de alta da Selic. Pelas estimativas, a taxa avançaria para 2,25% ao ano em agosto de 2021, para 2,5% em setembro, para 2,75% ao ano em outubro e para 3% ao ano em dezembro do próximo ano.


Fonte: G1

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Material do cantor Renato Russo é apreendido em depósito usado por gravadora, diz polícia

A Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira (9) material do cantor e compositor Renato Russo, líder da Legião Urbana, em um depósito usado por uma gravadora em Cordovil, na Zona Norte do Rio.


Material com conteúdo do cantor Renato Russo é apreendido em depósito usado por gravadora — Foto: Divulgação / Polícia Civil


Foram apreendidas 91 fitas que, segundo a polícia, contêm material inédito do artista e serão entregues a Giuliano Manfredini, filho e herdeiro do compositor.


A Operação Tempo Perdido – que é um desdobramento da Operação Será? – foi coordenada por um agente da Policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) e tinha como objetivo localizar e entregar ao legítimo proprietário material inédito de Renato Russo, que morreu aos 36 anos em 1996.


Em outubro, após a Operação Será?, produtores musicais que trabalharam com a obra do artista negaram haver músicas inéditas entre os materiais citados em um relatório encontrado durante aquela ação.


Fonte: G1

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Porta-voz da PM do RJ é exonerada do cargo após vídeo com ataques a jornalista

A porta-voz da Polícia Militar, a tenente-coronel Gabryela Dantas, foi exonerada após um vídeo em que ela ataca e chama de “mentirosas” as reportagens do jornalista Rafael Soares, de Extra e O Globo. O vídeo foi publicado no Twitter da Secretaria de Polícia Militar. A exoneração se deu a pedido do governador em exercício, Cláudio Castro.


Tenente-coronel Gabryela Dantas é exonerada pelo governador em exercício Cláudio Castro — Foto: Marcos Serra Lima/G1


"Com liberdade de imprensa não se brinca", afirmou o governador em exercício.

Em nota no twitter, Castro afirmou que confia no trabalho dos policiais que têm a missão, segundo ele, de "servir e proteger".


"Todos os dias somos questionados e muitas vezes vítimas de acusações. Ainda assim, defendo o diálogo com a imprensa. O debate de ideias é importante, mas é preciso preservar e respeitar ambos os lados", disse.



Mesmo com a exoneração e o afastamento do cargo de porta-voz, a Tenente-Coronel Gabryela Dantas segue como oficial da Polícia Militar. A publicação com o vídeo, que pedia compartilhamentos, foi retirado do ar na tarde desta quarta-feira (9).


Na manhã de terça-feira (8), os jornais Extra e O Globo publicaram a matéria “Consumo de munição explodiu no batalhão de PMs investigados pelo homicídio de meninas em Duque de Caxias”.


Em resposta, a Porta-Voz da Secretaria de Polícia Militar, Tenente-Coronel Gabryela Dantas, afirmou que a corporação foi surpreendida “com uma matéria mentirosa”, que, “de forma maldosa, dá a entender que houve aumento de consumo de munição por um batalhão da PM”, que estaria envolvido na morte das primas Rebeca, de 7 anos, e Emily, de 5 anos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na última sexta-feira (4).


Ela ainda argumentou que o consumo de munição da unidade não sofreu alterações significativas e representa menos de 10% do consumo publicado pelo jornalista que assina a reportagem.


No vídeo, a oficial ainda diz que o jornalista escreveu a matéria “se aproveitando de uma comoção nacional para colocar a população contra a Polícia Militar”.


Entidades de classe, como a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e os jornais O Globo e Extra repudiaram os ataques ao jornalista.


Método da reportagem

Em nota, a editora Globo, responsável pelos jornais Extra e O Globo, afirmou:

“Faz parte da prática jornalística diária lidar com críticas, contestações e pedidos de reparação de alguma informação. No entanto, a Editora Globo repudia os ataques feitos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, que, por meio de um vídeo oficial, classificou o repórter como inimigo da corporação e incentivou a população a divulgar vídeo. Não é papel de uma instituição de Estado atacar pessoalmente um profissional nem incitar a população contra ele”.



“Os números exibidos na reportagem constam de documento produzido pelo batalhão da Policia Militar de Duque de Caxias, chamado de Mapa de Munição. Esse registro é produzido quinzenalmente por todos os quartéis da PM. A reportagem, amparada em tais documentos, obtidos pelo jornalista, ouviu e registrou a versão da Polícia Militar sobre os dados”.


Segundo a reportagem, a quantidade de munição utilizada em novembro, quando comparada à registrada nas duas quinzenas de julho, é três vezes maior. E, quando comparada à registrada em setembro, é 75% maior.


Fonte: G1

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Gol retoma voos comerciais com Boeing 737 Max no Brasil

A Gol Linhas Aéreas retomou nesta quarta-feira (9) suas operações com o Boeing 737 MAX em rotas nacionais, após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em novembro. O modelo estava impedido de voar após dois acidentes, na Indonésia e na Etiópia, que mataram 346 pessoas em 2018 e 2019.


De acordo com a companhia aérea, antes de reintegrar as aeronaves à sua frota, foram realizados treinamentos para 140 pilotos em conjunto com a Boeing, nos Estados Unidos, e uma "série rigorosa" de voos técnicos.


Boeing 737 Max 8 da Gol — Foto: Divulgação


A Gol aponta ainda que o 737 Max é "fundamental para os planos de expansão" da empresa, por sua maior eficiência de combustível e redução nas emissões de carbono, e que, até o final de dezembro, todas as 7 aeronaves da frota deverão estar liberadas para voar.



"O MAX está entre as aeronaves mais eficientes da história da aviação e a única a passar por um processo completo de recertificação, garantindo os mais altos níveis de segurança e confiabilidade", disse Paulo Kakinoff, diretor presidente da Gol.


Aprovação da Anac

A Anac aprovou o retorno das operações do Boeing 737 MAX no último dia 25 de novembro, e informou que está trabalhando com a empresa para assegurar a implementação de qualquer adaptação necessária e treinamento de aeroviários para garantir a segurança dos passageiros.


O retorno das operações foi permitido com a revogação de uma Diretriz de Aeronavegabilidade de Emergência (número 2019-03-01) que proibia a operação do avião da Boing no Brasil. A suspensão havia ocorrido em março de 2019.


Entenda a crise

A decisão de manter no chão as aeronaves 737 MAX em março de 2019, depois que acidentes mataram 346 pessoas na Etiópia e na Indonésia, provocou ações judiciais, investigações do Congresso e do Departamento de Justiça e cortou uma fonte importante de renda da Boeing.


Um painel da Congresso dos Estados Unidos concluiu, após 18 meses de investigação, que os dois acidentes com o Boeing 737 MAX resultado de falhas da fabricante de aeronaves Boeing e da FAA. "Eles foram o terrível resultado de uma série de suposições técnicas incorretas dos engenheiros da Boeing, uma falta de transparência por parte da administração da Boeing e uma supervisão grosseiramente insuficiente da FAA", concluiu o relatório.


Em meio à crise, a Boeing decidiu também rescindir em abril de 2020 o acordo de compra da área da aviação comercial da Embraer, que previa a criação de empresa conjunta de US$ 5 bilhões que teria controle da gigante americana.


Fonte: G1

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Apresentadora Palmirinha deixa UTI de hospital em São Paulo

A apresentadora Palmirinha Onofre, de 89 anos, deixou a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na manhã desta quarta-feira (9) e foi transferida para o quarto do Hospital Oswaldo Cruz, na Zona Sul de São Paulo. Não há previsão de alta.



Palmirinha Onofre, em foto de julho de 2014 — Foto: Iwi Onodera/EGO


De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital nesta quarta (9), Palmirinha apresentou melhora clínica e estabilidade laboratorial, mas segue na unidade de internação hospitalar para tratamento de quadro de distúrbio metabólico.


Palmirinha foi internada na noite de terça-feira (1º). Segundo sua assessoria de imprensa, ela passou mal, teve uma crise de vômito e foi levada ao Pronto-Socorro. A apresentadora passou por exames, que detectaram uma baixa de sódio no sangue. Como a reposição é lenta e gradual, a médica geriatra de Palmirinha recomendou a internação dela na UTI.


Em outubro, Palmirinha passou por uma internação no mesmo hospital para tratar uma infecção urinária.


Neta de Palmirinha comemora alta de UTI; apresentadora segue no quarto de Hospital Oswaldo Cruz — Foto: Divulgação


Neta comemora

Adriana Rosa, neta de Palmirinha, comemorou a alta da UTI da avó em uma rede social.


"Oi primaiada! Todos netinhos da Vovó Palmirinha! Como prometido, vim, com muita alegria, dizer que nossa amada vovozinha deixou a UTI hoje! Ela está bem, já pediu para passar perfume, arrumar o cabelo, passar batom! Em poucos dias já estará em casa, se Deus quiser! Agradeço a todos que deixaram uma mensagem de carinho, a todas as orações e pensamentos positivos!"



Ana Maria Braga recebe Palmirinha no 'Mais Você' desta sexta (19) — Foto: João Cotta/Globo


'Vovó Palmirinha'

Conhecida pela apresentação de programas culinários, Palmirinha foi revelada pela apresentadora Ana Maria Braga, ao participar do programa Note e Anote, da TV Record, fazendo receitas caseiras. Em 2019, 20 anos depois do início da parceria entre as duas, Palmirinha foi convidada para participar do programa "Mais Você", que Ana Maria Braga apresenta todas as manhãs na TV Globo.


Na ocasião, Vovó Palmirinha, como é conhecida, se emocionou e agradeceu a ajuda da amiga no início da carreira na televisão.


"Foi muito sofrimento, você sabe disso, muitas portas se fechando. Mas, quando eu comecei a trabalhar com você, eu fui crescendo e pude aprender a falar na televisão, a atender meu público. E por você, ganhei um programa para apresentar", afirmou.



Atualmente Palmirinha não tem contrato com nenhuma emissora. O último trabalho dela na TV foi em 2018, no canal GNT, onde participou do reality show de culinária “Chefe ao Pé do Ouvido”, onde dava dicas sobre técnicas de receitas para os competidores.


Fonte: G1'

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'Superfungo' em alerta no Brasil preocupa mas não é ameaça como Covid-19, diz infectologista

Um homem hospitalizado na Bahia com Covid-19 possivelmente foi infectado também por um fungo, tornando-se o provável primeiro caso de adoecimento por Candida auris no Brasil.


A Candida auris foi descrita pela primeira vez em 2009 e já infectou pessoas em mais de 30 países — Foto: Science Photo Library/via BBC


Ao emitir um alerta na segunda-feira (7/12) sobre a possível chegada da Candida auris ao Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que trata-se de um "fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública". Descoberto em 2009, o fungo já se alastrou por mais de 30 países e causa preocupação por ser "multirresistente" a medicamentos e fatal em cerca de 39% dos casos.


Possivelmente vítima de duas novas doenças, uma causada por um vírus e outra por um fungo, o paciente baiano representa um futuro em que estaremos mais vulneráveis a patógenos que evoluem para nos infectar com maior eficácia e que ultrapassam todas as fronteiras, explica o médico infectologista Alessandro Comarú Pasqualotto, professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).


Em 2019, ele escreveu um texto, junto com a médica Teresa Cristina Sukiennik, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, e com Jacques F. Meis, pesquisador na Holanda que vem se dedicando ao estudo do novo fungo, dizendo no título que a chegada do fungo ao país era só uma questão de tempo: "O Brasil está até agora livre da Candida auris, ou estamos perdendo algo?" (no original em inglês: "Brazil is so far free from Candida auris. Are we missing something?").



Ainda que haja muitas semelhanças entre as duas novas doenças, Pasqualotto, que fez doutorado sobre fungos do gênero Candida, explica como devemos encarar as notícias sobre a Candida auris em plena pandemia de coronavírus.


"Embora ela seja muito resistente e preocupante, não sei se a Candida auris vai chegar ao ponto de infectar muita gente", explica o médico, à frente dos laboratórios de biologia molecular e micologia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e membro da Confederação Europeia de Micologia Médica (FECMM, na sigla em inglês).

"Em termos globais, ainda são poucos os casos. Não é porque temos a suspeita de um caso no Brasil que temos que fechar as fronteiras. Mas, dada a sua resistência, existe sim um alerta, porque (o fungo) pode causar surtos em pequenos núcleos, como no ambiente hospitalar."


De acordo com estimativas publicadas por pesquisadores chineses na revista científica BMC Infectious Diseases em novembro, há ao menos 4,7 mil casos de infecção pela Candida auris já registrados em 33 países, com taxa de mortalidade média em 39%.


Entre as várias armas que as doenças infecciosas podem ter, como a capacidade de se alastrar com facilidade, de matar ou de driblar medicamentos, é esta última que mais preocupa no caso do novo fungo — embora os outros "poderes" também existam.


"O grande perigo dele é sua resistência. Como outras espécies de Candida, ele pode ser facilmente transmitido — mas a grande preocupação, especialmente em ambiente hospitalar, é com o fato de ser multirresistente, porque as opções de tratamento ficam muito estreitas", explica.

Segundo o comunicado da Anvisa divulgado na segunda-feira, a Candida auris "apresenta resistência a vários medicamentos antifúngicos comumente utilizados para tratar infecções por Candida".


"Algumas cepas de C. auris são resistentes a todas as três principais classes de fármacos antifúngicos (polienos, azóis e equinocandinas)", diz o documento.


A resistência microbiana, que envolve fungos e também bactérias, é considerada uma das maiores ameaças à saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela acontece pois os microrganismos têm evoluído e se tornado mais fortes e hábeis em driblar medicamentos como antibióticos e antifúngicos, fazendo com que várias doenças já tenham poucas ou nenhuma opção de tratamento disponível.


"Casos como o da Candida auris são como um evento adverso do progresso da humanidade: à medida que a gente progride, produz mais antibióticos, que as pessoas são mais invadidas por procedimentos médicos e sobrevivem mais, passam a surgir novos patógenos que antes não causavam doenças. E, devido à pressão dos remédios, eles surgem resistentes", explica Pasqualotto.


"Então, a Candida auris é só a bola da vez. Assim como já foi o Staphylococcus aureus, que desenvolveu resistência à penicilina após a Segunda Guerra Mundial; depois o Enterococo resistente à vancomicina e tantos, tantos outros. Cada vez a gente tem menos antibióticos para usar e cada vez mais patógenos resistentes."


'Colonização' no hospital

O médico explica que aproximadamente 20 a 30 espécies do gênero Candida causam doenças em humanos, algumas delas conhecidas por "frequentar" o ambiente hospitalar — "colonizando" cateteres e outros dispositivos médicos.


O caso da Bahia em investigação começou justamente com a identificação de traços do fungo na ponta de um cateter inserido no paciente com Covid-19, internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital estadual.


É por meio de procedimentos mais invasivos, como cirurgias, e também diante de pessoas com imunidade enfraquecida ou com intenso uso de antibióticos que os fungos, seres "oportunistas", aproveitam para se proliferar.


Conseguindo chegar ao sangue, fungos como a Candida auris levam aos quadros mais graves, com alto risco de óbito — segundo o estudo publicado no BMC Infectious Diseases, no grupo de pacientes em que a infecção chegou ao sangue, a mortalidade subiu para 45%.



Em seu alerta, a Anvisa apontou que, além da multirresistência e do risco de "ser fatal, principalmente em pacientes com comorbidades", a Candida auris apresenta ainda o obstáculo de "permanecer viável por longos períodos no ambiente (semanas ou meses)" e apresentar "resistência a diversos desinfetantes" usados nos hospitais.


Possibilidade de subnotificação

Dos muitos desafios trazidos pelo novo fungo, outro é a dificuldade de identificá-lo por meio de exames — então, "muito provavelmente" houve subnotificação de casos anteriores, respondeu Pasqualotto à BBC News Brasil por telefone.


Foi com este mote que ele e colegas escreveram um editorial na revista científica Brazilian Journal of Infectious Diseases indicando que o aparecimento da Candida auris no país era uma questão de tempo.


"O reconhecimento dessa espécie é difícil e requer métodos que a maioria dos hospitais não têm. Então, pode ser que ela se dissemine com facilidade porque ninguém a perceberá", diz o médico.

Após a suspeita de infecção pelo fungo e seguindo protocolos definidos pela Anvisa, o hospital estadual da Bahia encaminhou amostras do paciente ao Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen/BA), que confirmou a presença da Candida auris e remeteu o material para uma prova confirmatória no Laboratório da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), que também sinalizou positivo e notificou a Anvisa na segunda-feira (7/12).


Agora, serão realizados novos exames — as chamadas análises fenotípicas e o sequenciamento genético do microrganismo — para confirmar a presença da Candida auris nas amostras do homem internado inicialmente com Covid-19.


Nos laboratórios públicos pelos quais o material passou até aqui, foi usada uma técnica sofisticada e, segundo Pasqualotto, cara, chamada Maldi-Tof (Matrix-Assisted Laser Desorption Ionization Time-of-Light).


O método é necessário porque "a C. auris pode ser facilmente confundida com outras espécies de leveduras, tais como Candida haemulonii e Saccharomyces cerevisiae", explica o documento da Anvisa divulgado na segunda-feira.


Fonte: G1

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