terça-feira, junho 08, 2021

Bebê de dois meses é salva por PM após se engasgar em Mossoró

Uma bebê de dois meses foi salva por um policial militar após se engasgar na cidade de Mossoró, no Oeste potiguar. Os pais de Áyla Sophia já estavam levando a menina um hospital quando encontraram a viatura da PM. O policial estava no lugar certo, na hora certa e a história acabou bem.


Bebê de dois meses é salva por PM após se engasgar em Mossoró — Foto: Hugo Andrade/Inter TV Costa Branca


O caso aconteceu nesta segunda (7). “Foi grande o desespero. Eu tinha acabado de dar banho nela, aí coloquei ela na cama e fui vestir a roupinha. Quando terminei de colocar a fralda ela começou a tossir bastante, aí eu peguei ela no braço e percebi que ela já estava engasgada. Fiquei logo desesperada e pedi ajuda a meu marido. A gente saiu correndo pro hospital”, conta Élida Fernandes, mãe da bebê.


Logo que saíram de casa, o casal encontrou uma viatura da PM e fez sinal para que os policiais parassem. O pai então perguntou se os policiais poderiam ajudar a desengasgar a bebê. “nós dissemos que sim, que poderíamos ajudar, mas ele estava tão dese4sprado que saiu em alta velocidade”, conta o soldado PM Jorge Brendom.


Soldado PM Jorge Brendom fez a manobra para desengasgar o bebê — Foto: Hugo Andrade/Inter TV Costa Branca


Os policias foram atrás do carro e conseguiram fazer com o que o pai parasse o veículo novamente. “Assim que a que a gente conseguiu parar o carro, a gente já desembarcou, a mãe desceu com a bebê e eu prontamente comecei os procedimentos Lá mesmo conseguimos desengasgar a bebê e seguimos para a UPA para que pudesse ser averiguada melhor a situação dela”, disse o soldado.


O médico pediatra Luiz Gonzaga orienta as pessoas a tentarem manter a calma em situações como essa. “A gente não deve levantar o bebê, chacoalhar, porque a gente não vai resolver. Então, é preciso manter a calma e fazer a manobra de maneira correta”, diz.


Para a família da pequena Ayla o encontro com o policial foi mais que um acaso do destino. “A gente tá muito agradecido a Deus porque colocou ele na nossa frente e agradecemos muito a ele, muito mesmo”, diz a mãe.


“É a missão da Polícia Militar, né? Servir, proteger e proporcionar sensação de segurança a todos”, afirma o soldado.


Fonte: G1

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RN tem 275.998 casos confirmados de Covid e 6.327 mortes pela doença

 O Rio Grande do Norte registrou 275.998 casos confirmados de Covid desde o início da pandemia. A doença provocou a morte de 6.327 pessoas no estado. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta terça-feira (8). Outros 1.351 óbitos estão sob investigação.


De acordo com a Sesap, 7 óbitos aconteceram nas últimas 24 horas - Taipu (1), Carnaubais (1), Santo Antônio (1), Ipanguaçu (1), São Miguel (1), Currais Novos (1) e Macau (1).


O RN tem ainda 89.520 casos suspeitos e 529.952 casos descartados de Covid. Os casos inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", seguem em 131.930.


O boletim destaca também que 917 pessoas estão internadas por causa da Covid no RN - 631 na rede pública e 286 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 368 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 79,4% na rede pública; com 169 internados, a rede privada tem 100% de ocupação.


Números do coronavírus no RN


275.998 casos confirmados

6.327 mortes

89.520 casos suspeitos

529.952 casos descartados


Teste de Covid — Foto: Divulgação/Miva Filho


Fonte: G1

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Covid: Governadora do RN prorroga decreto com medidas de flexibilização até 23 de junho

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), anunciou nesta terça-feira (8) que vai prorrogar o atual decreto de combate à Covid-19, que vence nesta quarta-feira (9), por mais duas semanas no estado.


Governadora do RN anunciou novas medidas — Foto: Divulgação


Essa é a segunda prorrogação de decreto feito pela gestora, que já havia mantido as mesmas medidas na última atualização, em 26 de maio.


Dessa forma, o Rio Grande do Norte terá as mesmas medidas que foram definidas no decreto do dia 12 de maio (veja aqui mesmas medidas sanitárias que constam no decreto que será prorrogado). A publicação do novo documento sairá no Diário Oficial do Estado desta quarta.


O decreto que será mantido prevê o toque de recolher noturno, das 22h às 5h, e mantém autorizada a venda de bebidas alcóolicas em bares e restaurantes. Também seguem liberados os esportes coletivos, o funcionamento de parques públicos e as atividades escolares de forma híbrida.


A prorrogação começa a valer a partir de quinta-feira (10) e seguirá até o dia 23 de junho.

Entre março, abril e o início de maio, o governo adotou medidas mais restritivas, mas nos últimos decretos prorrogados manteve medidas de flexibilização.


"O quadro epidemiológico atual do Rio Grande do Norte não nos permite pensar em maiores alterações nesse momento. Portanto, iremos prorrogar a vigência do decreto atual por mais 2 semanas, até o dia 23/06, para posterior avaliação", disse Fátima no Twitter.



"A pandemia não acabou, estamos atravessando um momento muito delicado. Mantenham o uso da máscara, evitem aglomerações, sigam se cuidando e cuidando dos seus". 


Neste decreto, também seguem autorizados a funcionar os comércios de rua, shoppings, galerias, praças de alimentação e academias.


As medidas do novo decreto só não serão válidas para as regiões do Alto Oeste, Central e do Vale do Açu, que tiveram seus decretos com medidas mais restritivas prorrogados pelo governo nesta última semana.


Esses decretos regionais contam com fechamento das atividades não essenciais, toque de recolher mais amplo e proibição de venda e consumo de bebidas alcóolicas em locais públicos.


As medidas foram aplicadas nas regiões a pedido dos prefeitos, por conta do aumento da gravidade da pandemia nesses locais, com crescimento no número de casos, internações e óbitos pela Covid-19. Diferente da decisão para essas regiões, o decreto estadual vai manter as atuais flexibilizações.


Momento atual

O Rio Grande do Norte está com taxa de ocupação dos leitos de UTI na casa dos 93% atualmente, de acordo com o Regula RN, com a Região Oeste sendo a mais preocupante. Há uma semana, essa taxa foi de 97%.


O número de pacientes que aguardam por um leito de UTI diminuiu na última semana e está com 42 pessoas para 28 leitos críticos disponíveis.



Apesar disso, o Rio Grande do Norte registrou em maio o mês com mais solicitações para UTI Covid desde o início da pandemia: 3,7 mil pedidos. O recorde solicitações em um dia também foi batido: 156 em 24 horas - número jamais atingido em outro momento da pandemia no estado.


Nos primeiros cinco meses de 2021, o estado também somou mais mortes por Covid-19 do que em todo o ano de 2020. Ainda no dia 20, maio também se tornou o mês com mais casos confirmados.


Fonte: G1

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Campanha de vacinação da influenza atinge apenas 20% de público-alvo no RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou nesta terça-feira (8) que apenas 20% das pessoas do público-alvo da campanha receberam a vacina contra a influenza no Rio Grande do Norte. A vacinação, que foi iniciada no dia 12 de abril, está em sua terceira fase de execução e segue até 9 de julho.


Vacina contra a influenza tem baixa procura no Rio Grande do Norte — Foto: Andrea Rego Barros/Prefeitura do Recife


A meta é vacinar mais de 1,3 milhão de potiguares, entre crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos e mais e professores. Também pertencem ao público-alvo pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação e liberdade e população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.


A baixa procura é motivo de preocupação para a Sesap, que faz o alerta para que as pessoas dos grupos prioritários possam buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do seu município para receber o imunizante contra a gripe.


"Toda a população que não se vacinou na primeira e na segunda fase pode procurar as unidades básicas de saúde para receber a dose", destaca a enfermeira Katiucia Roseli, que está coordenando a campanha. "Pedimos para que a população se conscientize de que a influenza também gera internação, também causa o óbito e somente a vacina proporciona a segurança necessária", completou.


A Sesap reforça ainda que as pessoas contempladas nos grupos prioritários para a vacinação contra influenza e que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19, ao buscarem uma UBS, deverão, preferencialmente, tomar a vacina contra a Covid e agendar a administração da vacina contra a influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas.


Fonte: G1

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Pelo menos 44 agentes de segurança pública se recusaram a receber vacina contra Covid no RN

Um levantamento feito pelo G1 aponta que até esta terça-feira (8) pelo menos 44 agentes de segurança pública do Rio Grande do Norte se recusaram a tomar vacinas contra a Covid-19.


Aplicação de vacina em agentes de segurança pública no RN — Foto: Divulgação/Sesed


Os números não incluem as forças de segurança federais e municipais (Políci Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal Federal e Guardas Municipais).


Entre os órgãos estaduais de segurança e administração penitenciária, apenas o Corpo de Bombeiros não teve nenhum caso de recusa à vacina, segundo o levantamento.


A vacinação de servidores da segurança começou em abril no estado.


Já na Polícia Civil, pelo menos 22 servidores se recusaram a tomar a primeira dose do imunizante. Confira os números:


Polícia Civil: 22

Polícia Penal: 19

Itep: 2

Polícia Militar: 1

Bombeiros: 0

O G1 também solicitou dados sobre a vacinação de agentes federais e municipais à Polícia Militar, responsável pela imunização desses grupos, mas não recebeu retorno até a publicação desta matéria. A Polícia Rodoviária Federal disse que nenhum membro da corporação se recusou a tomar a vacina.


De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, mais de 4,1 mil agentes de segurança pública do estado foram vacinados até a última remessa de vacina recebida para este público. O número representa 38,31% dos efetivos totais da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).



"Distribuídas de forma proporcional ao tamanho dos efetivos de cada instituição, os cinco lotes recebidos pelo estado resultaram na aplicação de 3.166 vacinas para a Polícia Militar, 501 para a Polícia Civil, 238 para o Corpo de Bombeiros e 201 para o ITEP", informou a pasta.


Somadas as doses para as instituições federais e municipais que também atuam no Rio Grande do Norte, mais de 7 mil servidores de segurança receberam a vacina ao fim da remessa, segundo a Sesed.


A Polícia Penal é ligada à Secretaria de Administração Penitenciária. Segundo a pasta, foram vacinados através do Plano Nacional de Imunização (PNI) e das doses disponibilizadas pelos municípios, 706 policiais penais, o que representa 52% do efetivo. A pasta tem 1.358 servidores ativos


Fonte: G1

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Secretaria de Saúde de Natal tem 49 mil doses de vacinas contra Covid em estoque e diz ter condições de ampliar faixa etária

O secretário de Saúde de Natal, George Antunes, afirmou que espera um consenso da câmara formada pelas secretarias estadual e municipal de Saúde, além de acordo com o Ministério Público, para baixar a faixa etária do público alvo de vacinação contra a Covid-19.


Secretário George Antunes na Câmara Municipal de Natal (Arquivo) — Foto: Reprodução


Ele também afirmou que o município já estaria pronto para iniciar o processo, a partir desses acordos.


Segundo levantamento do G1, Natal é a única capital do Nordeste que ainda não começou vacinação de pessoas com menos de 60 anos, fora dos grupos prioritários contra Covid-19. A cidade tem cerca de 43 mil doses da vacina de Oxford e 6 mil da Pfizer armazenadas.


George Antunes reconheceu que, embora as doses fossem destinadas inicialmente para vacinação de pessoas com comorbidades e outros grupos prioritários, os locais de vacinação estão ociosos e as doses seriam suficientes para começar a baixar a faixa etária da população atendida.


"Nós estamos já terminando de vacinar as pessoas com comorbidades, nós estamos vacinando também pessoas com deficiências, iniciamos agora das gestantes, mas já sabemos que com esse quantitativo de doses dá sim para avançar. Só precisa agente amanhã (quarta-feira, 8) unificar esse entendimento entre todas as instâncias e inclusive com o Ministério Público", afirmou em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.



De acordo com a prefeitura de Natal, a vacinação do público geral não avançou em Natal, porque um decisão judicial solicitada pelo Ministério Público diz que o estado e o município só podem avançar na imunização seguindo estritamente o Plano Nacional de Imunização. Em caso de descumprimento, a Justiça prevê multa de R$ 50 mil diários.


George Antunes considera, portanto, que o município só estaria autorizado a começar a vacinação com a chegada de doses específicas para esse público. Porém, afirmou que vai solicitar a ampliação do público em reunião nesta quarta-feira (8) com o MP, Secretaria Estadual de Saúde e Conselho das Secretarias Municipais.


Até agora, apenas Mossoró, segunda maior cidade potiguar, começou a vacinação de pessoas a partir dos 55 anos. Segundo o secretário de Saúde de Natal, a medida foi criticada por outros municípios porque desobedeceu o acordo bipartite entre estado e municípios, feito na semana passada. Porém, ele reconheceu que Natal quer fazer o mesmo avanço.


"Mossoró tem a doses em seu poder, tem capacidade operacional de vacinar, os pontos de vacinação que estavam ficando ociosos e ele avançou. É isso que Natal também quer fazer. Natal quer avançar nessa vacinação, porque nós temos doses suficientes e nós temos vários pontos de vacinação que estão ociosos", disse.


"Amanhã nós vamos dirimir todas essas dúvidas acerca do avanço da vacinação em outras faixas etárias, porque apenas Mossoró estava avançando", acrescentou.


Em nota publicada nesta terça-feira (9), o Ministério Público Federal afirmou que nenhuma ação judicial proposta pelos órgãos impede o avanço da vacinação contra covid-19 por idade em Natal. "O objetivo do Ministério Público e da Defensoria, amparado por decisão liminar da Justiça Estadual do RN, é o cumprimento da ordem determinada pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde (MS)".



Ainda de acordo com nota do MPF, "a demora na ampliação da campanha na capital potiguar se deve à escassez de doses, a necessidade de atendimento às prioridades e falhas estruturais e de comunicação do município de Natal. A aludida ação judicial buscou, contrariamente ao que foi divulgado, dar andamento as etapas de vacinação visto que a Prefeitura de Natal realizou ampla vacinação de profissionais de saúde fora dos critérios determinados pelo PNI, devendo, na época, ter sido dada tal prioridade somente àqueles que atuam na linha de frente do combate à Covid-19".


O MPF ainda afirmou que, no momento, a capital está vacinando pessoas com comorbidades a partir de 18 anos, pessoas com deficiência permanente e, a partir desta segunda-feira (7), trabalhadores da educação do ensino básico. Ainda restaria ser iniciada a imunização dos demais grupos prioritários determinados pelo PNI antes da etapa etária. "Outras localidades que já iniciaram a etapa podem ter maior avanço por desrespeitarem a ordem de vacinação", diz a nota.


Seguindo a ordem determinada pelo MS, a vacinação por faixa etária só deve ser iniciada após a conclusão dos seguintes grupos: pessoas com comorbidades e gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente; pessoas em situação de rua; funcionários do Sistema de Privação de Liberdade e população privada de liberdade; trabalhadores da educação".


Dessa forma, “considerando que há grupos vulneráveis que sequer foram iniciados e que se ofertou apenas um dia de vacinação aos trabalhadores de educação, mostra-se prematuro deduzir que o Município de Natal não apresenta demanda ou teve demanda diminuída para vacinação dos referidos grupos”, explicam os Ministérios Públicos e a Defensoria.


“As instituições primam pela observância dos critérios técnico-científicos estabelecidos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, como forma de preservar o acesso universal e igualitário da política pública de saúde”, registra a nota.


Fonte: G1

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Brasil registra 2.693 mortes por Covid após feriado prolongado; casos passam de 17 milhões no total

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O Brasil registrou 2.693 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta terça-feira (8) 477.307 óbitos desde o início da pandemia. O alto número no dia vem após o feriado prolongado e reflete em parte o represamento de dados esperado. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.714. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -6% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.


É o 21º dia seguido de estabilidade nessa comparação. Isso significa que o ritmo atual tem se assemelhado mais a um platô do que a uma queda ou a um aumento na curva, e isso em patamar bastante elevado.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta terça. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Quarta (2): 1.868

Quinta (3): 1.862

Sexta (4): 1.685

Sábado (5): 1.641

Domingo (6): 1.629

Segunda (7): 1.664

Terça (8): 1.714

São agora 29 dias com a média de mortes abaixo da marca de 2 mil. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.


Sete estados aparecem com tendência de alta nas mortes: MS, MT, AC, AM, TO, PE e RN.


O estado de Rondônia não divulgou novos dados nesta terça. Segundo a secretaria estadual, a equipe não conseguiu acessar os dados ao longo do dia devido a instabilidade no sistema.


Já o estado do Ceará teve recorde com seu maior número de mortes registradas em um só dia; foram 409 óbitos acrescentados nesta terça. A secretaria informou que "foram realizados ajustes na contabilização dos óbitos", mas a princípio não soube informar quantas dessas mortes ocorreram em período anterior e seriam referentes a revisão. O G1 entrou em contato e aguarda esse levantamento.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 17.038.503 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 52.691 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 58.990 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -10% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade também nos diagnósticos.


Fonte: G1

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Brasil receberá vacina da Janssen com prazo de validade até 27 de junho



O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, informou que os 3 milhões de doses da vacina da Janssen que devem chegar ao Brasil na semana que vem têm prazo de validade até 27 de junho. Como o imunizante é importado, o país terá de 10 a 14 dias para receber, distribuir e aplicar todas as doses.


Segundo Carlos Lula, o Ministério da Saúde consultou o Conass e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para saber como proceder com a oferta de antecipação da farmacêutica mediante com um prazo de validade apertado.


"O ministério nos consultou na semana passada se valia a pena aceitar as 3 milhões de doses com prazo de validade para junho. Respondi que, no ritmo em que estamos vacinando, conseguiremos aplicar todas as doses, mas vai ser preciso um maior esforço", diz Carlos Lula.


No dia 4, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga anunciou que o governo conseguiu antecipar com a farmacêutica a entrega de 3 milhões - de 38 milhões de doses - da vacina para junho, mas não informou na ocasião que o prazo de validade expirará no final do mês.


Na tarde desta terça-feira (8), Queiroga confirmou durante o seu depoimento à CPI da Covid que o lote com as de doses da Janssen tem validade até 27 de junho.


"Isso foi pactuado com o PNI. Entendemos que temos que fazer uma estratégia para aplicar essas 3 milhões de doses em um prazo muito rápido e não correr o risco de vencer vacinas", disse Queiroga à CPI.

O secretário executivo do Conasems, Mauro Junqueira aponta que o país está vacinando cerca de 700 mil pessoas por dia, mas que o número é baixo não por causa da logística, mas sim da falta de vacinas no Brasil.


"Seria errado se não aceitássemos. Nós precisamos de vacinas. Vamos ter um prazo curto, mas obviamente vai dar para operacionalizar", afirma Junqueira.


O Brasil firmou um acordo com a Janssen de receber um total de 38 milhões de doses com entregas no 3º e no 4º trimestre. A vacina requer a aplicação só de uma dose, ao contrário da maioria das vacinas aplicadas atualmente contra a Covid, que exigem duas doses.


Somente para as capitais

Diante do desafio de receber e aplicar todas as 3 milhões de vacinas em apenas 10 a 14 dias, os Conselhos orientaram o Ministério da Saúde a distribuir as vacinas da Janssen somente para as capitais.


"Ainda está sendo discutido, mas a ideia é que a gente concentre nas capitais os 3 milhões de doses e faça uma compensação para o interior com as demais vacinas. Chegando mais vacinas, a gente faz a compensação", explica Junqueira.



"Mas é uma vacina de dose única, isso vai facilitar muito o processo", diz o secretário executivo do Conasems.


Mesmo distribuindo as doses somente para as capitais e o Distrito Federal, o presidente do Conass afirma que o tempo previsto entre chegada e distribuição das doses para todo o país deve ser de, no máximo, 48 horas. Uma vez nos postos de vacinação, "é recomendado que as secretarias escolham um dia para aplicar somente as doses da Janssen", diz Carlos Lula.


A temperatura de armazenamento e transporte da vacina também não oferece desafios à logística, uma vez que pode ser mantida entre 2ºC e 8ºC em por até três meses.


Diferente das vacinas CoronaVac e AstraZeneca/Oxford, o imunizante da Janssen não tem previsão de parceria para ser produzido no Brasil. Cada dose do imunizante vai custar US$ 10 ao governo federal.


Fonte: G1

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PIX terá sistema para devolver valores em caso de fraude ou falha a partir de novembro, diz BC



O Banco Central informou nesta terça-feira (8) que aprovou a criação de um "mecanismo especial de devolução" do PIX – sistema de transferências em tempo real da instituição que funciona em tempo integral.


De acordo com o BC, esse novo sistema entra em operação em 16 de novembro, quando o PIX completará um ano.


"A criação do mecanismo padroniza as regras e os procedimentos para viabilizar a devolução de valores nos casos em que exista fundada suspeita de fraude ou nas situações em que se verifique falha operacional nos sistemas das instituições envolvidas na transação", informou.


Segundo a instituição, a devolução poderá ser iniciada pelo prestador de serviço de pagamento do usuário recebedor, por iniciativa própria ou por solicitação do prestador de serviço do usuário pagador.


Em maio, o PIX já representava metade das transações bancárias. 


PIX já prevê devolução

O BC lembra que, desde o seu lançamento, o PIX disponibiliza uma funcionalidade de devolução que permite que o usuário recebedor devolva, total ou parcialmente, os valores de uma transação. Explicou, entretanto, que não havia previsão de que a devolução fosse iniciada pela instituição de relacionamento do usuário recebedor.


"Assim, atualmente, em uma eventual fraude ou falha operacional, as instituições envolvidas precisam estabelecer procedimentos operacionais bilaterais, de forma a efetuar as comunicações relacionadas a solicitações e recebimentos de pedidos de devoluções, dificultando o processo e aumentando o tempo necessário para que o caso seja analisado e finalizado, reduzindo a eficácia das devoluções", acrescentou.


A instituição explicou que o estabelecimento do mecanismo especial de devolução dará mais celeridade e eficiência ao processo de devolução, aumentando a possibilidade dos usuários reaverem os valores nos casos de fraude.


"A instituição que efetuar uma devolução utilizando-se do mecanismo especial, precisará notificar tempestivamente o usuário quanto a realização do débito na conta. Além disso, a transação constará do extrato das movimentações", concluiu.


Fonte: G1

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Manaus não registra ataques pela primeira vez em dois dias; criminosos agem no interior do AM

Manaus não registrou nenhum ataque entre a noite de segunda-feira (7) e a madrugada desta terça-feira (8). Essa é a primeira vez em dois dias que a capital do Amazonas segue sem ocorrências da onda de violência, que começou no fim de semana.


Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o último registro confirmado da ação de criminosos se deu no final da manhã de segunda-feira, no bairro da Compensa, onde um carro foi incendiado. O fogo chegou a se alastrar e avançou sobre uma casa próxima às chamas.


De acordo com a SSP, ao todo, 35 pessoas foram presas, incluindo três líderes do grupo criminoso responsável pelas ações. Uma criança de 11 anos foi apreendida.


Criminosos atacam delegacia em Caapiranga, no interior do Amazonas — Foto: Divulgação/Polícia Militar

Ataques no interior


O município de Caapiranga, distante 184 quilômetros de Manaus, registrou um ataque ao prédio da delegacia da cidade. Uma viatura da Polícia Militar, dois veículos da Polícia Civil e um carro particular foram queimados. Segundo a PM, os quatro veículos estavam no pátio da Delegacia.


De acordo com a Polícia Militar, os criminosos aproveitaram que o rio está cheio e chegaram ao local de lancha. Não houve troca de tiros. Um preso ficou ferido. Para os policiais, a ação tem relação com os ataques ocorridos em Manaus.


Veículos destruídos em delegacia de Caapiranga — Foto: Divulgação/ Polícia Militar


Incêndio em Escola


Uma escola municipal da zona rural de Careiro Castanho, município distante 124 quilômetros de Manaus, foi incendiada por criminosos na madrugada desta terça-feira (8). A escola fica em um assentamento em que vivem 251 famílias, no quilometro 115 da BR-319.



Escola municipal é alvo de ataques no interior do AM

Um vídeo gravado pelos próprios moradores mostra os estragos deixados pelos vândalos. Foram queimados computadores e livros da biblioteca. A polícia esteve no local, mas até o momento ninguém foi preso.


Circulação de ônibus em Manaus


Terminal de ônibus registra movimento intenso na manhã desta terça. Ônibus voltaram a circular — Foto: Paulo Frazão/Rede Amazônica


Depois de dois dias de serviço suspenso ou realizado de formal parcial, a frota do transporte coletivo de Manaus voltou a operar com 100% dos veículos na manhã desta terça-feira (8). Em nota, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) informou que por não haver ocorrências de ataques contra ônibus do transporte coletivo durante a madrugada, a frota completa voltou a circular normalmente a partir das 6h.


Toda a frota havia sido recolhida no domingo (6) por conta da onda de ataques registrados entre domingo e a madrugada desta segunda. A capital ficou sem a circulação de transporte público durante toda a manhã. Muitos trabalhadores foram prejudicados e precisaram usar transporte irregular ou particular.


A circulação dos ônibus retornou às 13h de segunda-feira (7), mas os veículos voltaram a ser recolhidos às 19h.


Aulas suspensas

As aulas presenciais nas escolas da rede pública municipal e estadual seguem suspensas nesta terça-feira (8). As atividades serão realizadas apenas no sistema remoto.



Vacinação

A prefeitura informou que os postos de vacinação voltam a operar normalmente nesta terça-feira. Conforme programado, pessoas de 54 anos do público em geral poderão procurar os postos para receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19.


Serão atendidos também os remanescentes da faixa etária de 55 a 59 anos, que não puderam ir aos postos nas datas programadas para esse grupo.


Onda de ataques

Manaus viveu uma onda de violência entre o fim da noite de domingo (6) e a madrugada desta segunda-feira (7). Ao menos 31 pessoas foram presas.


Além de Manaus, seis cidades do interior do Amazonas também registraram ataques. Após os casos, 14 pessoas foram presas suspeitas de cometerem os crimes no interior, segundo dados do governo do Amazonas.


Fonte: G1

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Polícia indicia mãe de Nego do Borel por agressão à enteada; Roseli Gomes nega as acusações

A Polícia Civil do RJ indiciou Roseli Viana Gomes, mãe do cantor Nego do Borel, pela suspeita de lesão corporal contra a enteada, uma menina de 8 anos. O pai da garota, Alex Alves Gomes, também foi indiciado por suspeita de maus-tratos. Roseli nega as acusações.


As supostas agressões foram registradas pela mãe biológica na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, no Centro do Rio, no dia 24 de maio.


O Bom Dia Rio teve acesso a um relatório da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) que detalha a investigação.


A mãe biológica, em áudio, afirmou que só tem a agradecer após a decisão. "Isso tudo vai passar. Agradeço muito". Nesta segunda-feira (7), ela conseguiu a guarda provisória da criança.


Roseli e Nego do Borel: investigação por suspeita de agressão à enteada — Foto: Reprodução/Redes sociais

Roseli deixa a delegacia com a enteada e o pai da criança. Ela e o pai foram indiciados. — Foto: Henrique Coelho/G


O documento da Dcav resume os depoimentos tomados até então e apresenta o laudo do corpo de delito feito na criança.


“Fez constar o perito que a menina seria vítima de diversas agressões com arranhões, chineladas e tapas, praticadas por diversas vezes, e que a última agressão teria ocorrido no dia 17”, afirma a Dcav.

Na descrição, o perito apontou “duas escoriações lineares de dimensões castanhas médias localizadas nas regiões escapular esquerda e antebraço esquerdo” praticadas por ação contundente.


Mãe do cantor Nego do Borel, Roseli Viana, e o marido, Alex Gomes, foram indiciados por agressão à filha dele, de 8 anos — Foto: Reprodução/ TV Globo


O que disse a criança

A enteada foi ouvida por policiais especializados e detalhou episódios de agressão. Ela disse que a madrasta “errou o xampu”, atingindo-lhe os olhos, e que as agressões “ocorrem com chinelo e com a mão”.


Segundo a menina, na frente de Alex, Roseli fingiria gostar dela. A madrasta teria dito para não contar sobre as agressões ao pai. A garota, no entanto, relatou que contou sobre as agressões para a mãe, que reclamou com o ex.


“Em razão disso, ao retornar, Alex teria batido de chinelo na menor e a colocado de castigo, inclusive sendo obrigada a ficar em posições, de pé, e de joelhos, no cumprimento do castigo”, diz o relatório.

O que disse Roseli

Em depoimento, Roseli disse que convive com a enteada desde pequena e que a trata como uma filha. Negou atritos com o companheiro, “além do normal do convívio de um casal”.


A madrasta negou também ter agredido a menor ou praticado maus-tratos, mas narrou um episódio onde, “em razão da negativa da criança de entrar no chuveiro, teria desferido um tapa nas nádegas”.


“Quanto às lesões constatadas na menor, afirmou desconhecer sua origem e negou ter sido a autora”, diz o relatório.


Em depoimento, Alex confirmou a versão de Roseli. O pai disse que não percebeu as lesões na filha.


Defesa nas redes sociais

Antes de ser indiciada, Roseli já tinha usado as redes sociais para negar as acusações.


“Não se preocupem com os maldosos, caluniadores, falsos e mentirosos. Geralmente eles andam em bandos e reúnem-se à mesa para compartilhar vidas alheias servidas em pratos vazios. Se seu coração e sua alma estiverem livres e em paz, certamente eles estão muito distantes de poder interferir em sua sagrada ceia. Eu estou em paz, sei da minha índole. Nunca encostei um dedo no meu filho, Leno Maycon Viana. Imagina no filho dos outros”, escreveu.


Fonte: G1

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Bebê nasce com anticorpos contra Covid-19 em Campos, RJ, após mãe contrair doença durante a gestação

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Um bebê nasceu com anticorpos contra a Covid-19 em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, depois que a mãe, de 42 anos, contraiu a doença. A mãe e a criança, uma menina, não tiveram as identidades divulgadas, mas o hospital informou que a família mora em Campos.


Segundo a equipe de maternidade do Hospital Beneficência Portuguesa, antes de entrar em trabalho de parto, a mãe informou que teve Covid-19 no primeiro trimestre deste ano. Por precaução, após o nascimento do bebê, e equipe pediátrica decidiu pedir um exame para avaliar se a menina desenvolveu imunidade para a doença.


O parto aconteceu no dia 29 de maio e o resultado do exame saiu no domingo (6). O material foi analisa em um laboratório em Minas Gerais.


De acordo com o hospital, a menina nasceu saudável, sem comorbidades e já está em casa com os pais. A maternidade do Hospital Beneficência Portuguesa informou que vai acompanhar a mãe e a menina para que outros exames sejam realizados e saber por quanto tempo devem durar os anticorpos.


O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro para saber se o resultado foi comunicado à SES-RJ e se o órgão estadual acompanha o caso e aguarda o retorno.


Grávidas e anticorpos em bebês

Um estudo publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology, em janeiro deste ano, sugeriu que a vacinação materna pode conferir proteção ao bebê e aponta que um certo nível de IgG (imunoglobulina G) na mãe pode ser necessário para transferir um nível suficiente de anticorpos para o recém-nascido.


Os pesquisadores avaliaram 88 mulheres grávidas com teste sorológico positivo para SARS-CoV-2 em Nova York, no primeiro semestre de 2020 (quando ainda não havia vacinação contra a Covid). Delas, 42% foram sintomáticas e 58%, assintomáticas - e um dos resultados encontrados foi que os níveis de IgG foram significativamente maiores em mães sintomáticas do que em mães assintomáticas.


Fonte: G1

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Presidente da CPI pede a Queiroga para convencer Bolsonaro a se vacinar contra a Covid-19



O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM) pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que convença o presidente Jair Bolsonaro a tomar vacina contra a Covid-19. Para o senador, a atitude pode incentivar bolsonaristas a também se imunizarem.


Desde o início da pandemia, Bolsonaro questionou várias vezes a necessidade de vacinação. Afirmou que a imunização não poderia ser obrigatória, a fim de se preservar o direito individual de escolha. Bolsonaristas já se manifestaram contra a vacina em atos de apoio ao presidente.


Bolsonaro já afirmou também que será o "último da fila" da vacina — que tomará depois que todos estiverem imunizados. O presidente tem 66 anos de idade. No Distrito Federal, pessoas com 58 anos já podem se vacinar.


“Eu faço um apelo a vossa excelência [Marcelo Queiroga]. Eu acho que tem um homem aqui no Brasil que pode ajudar muito a incentivar as pessoas a tomarem vacina, que é o mais importante. Se o presidente — e se vossa excelência pudesse convencer o presidente a se vacinar — eu tenho certeza que muitas pessoas que gostam do presidente seguiriam esse conselho”, afirmou Omar Aziz.


Em seguida, Aziz citou líderes políticos de outros países – como Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e Vladimir Putin, da Rússia – que se vacinaram.



“Acho que muitas pessoas ainda não foram se vacinar pela campanha negativa que foi feita contra a vacina”, acrescentou o presidente da CPI.


Marcelo Queiroga não comentou o apelo feito por Aziz. Limitou-se a sinalizar positivamente com a cabeça.


O ministro da Saúde, apesar de provocado por senadores, tem evitado fazer “juízo de valor” sobre comportamentos de Bolsonaro na pandemia.


Nesta terça-feira, mais cedo, ele disse não ser “censor” do presidente.


Fonte: G1

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Fux pede a Bolsonaro que aguarde aposentadoria de Marco Aurélio para indicar novo ministro, diz STF



O Supremo Tribunal Federal informou que o presidente da Corte, Luiz Fux, pediu nesta terça-feira (8) ao presidente Jair Bolsonaro que aguarde a aposentadoria do ministro Marco Aurélio para, então, indicar um novo ministro para o tribunal.


A informação foi divulgada após Fux e Bolsonaro terem se reunido na sede do STF, em Brasília.


Decano do STF, Marco Aurélio anunciou a aposentadoria para 5 de julho, uma semana antes de completar 75 anos. O ministro está no tribunal desde 1990, indicado pelo então presidente Fernando Collor de Mello.


"[Na reunião desta terça] o ministro Fux pediu que, por cortesia, o presidente da República aguarde a aposentadoria do Ministro Marco Aurélio Mello, que será no início de julho, antes de indicar um novo nome para o cargo", informou o STF.


No ano passado, Bolsonaro indicou o então desembargador Nunes Marques para a vaga de Celso de Mello no STF antes de o ministro se aposentar.


Na ocasião, a indicação foi anunciada em 1º de outubro, e Celso deixou o tribunal em 13 de outubro.


Cabe ao presidente da República indicar ministro do Supremo. O escolhido, então, é submetido a uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).


Se o indicado por aprovado pela CCJ, o nome é submetido, então, a uma votação no plenário do Senado.


Fonte: G1

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Exército atribui a lei sigilo de 100 anos em processo sobre ida de Pazuello a ato com Bolsonaro

O Exército atribuiu à Lei de Acesso à Informação (LAI) o sigilo de 100 anos no processo que apurou a ida do general da ativa e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a um ato no Rio de Janeiro com o presidente Jair Bolsonaro e apoiadores do governo.


General da ativa, ex-ministro Eduardo Pazuello discursa em ato de Bolsonaro com apoiadores, no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo


O ato de Bolsonaro com os apoiadores aconteceu em 23 de maio. Um dia depois, o Exército abriu um processo para apurar a conduta de Pazuello. O general se defendeu afirmando que o ato não era político e, no último dia 3, a corporação decidiu não punir o ex-ministro.


A decisão foi criticada no meio político e até por generais da reserva. Isso porque o Estatuto das Forças Armadas proíbe que militares da ativa participem de atos políticos.


"O Exército Brasileiro não atribuiu grau de sigilo à documentação objeto do questionamento nem estipulou prazo algum, mas tão somente agiu de acordo com os preceitos legais vigentes, conduta tradicionalmente adotada pela Instituição", informou a corporação.


Nesta segunda (7), o jornal "O Globo" noticiou que pediu acesso aos documentos do processo de Pazuello e que o Exército respondeu que há informações pessoais, citando o dispositivo da Lei de Acesso que garante, nessas situações, o sigilo por 100 anos. O G1 também teve acesso à resposta.


"A documentação solicitada é de acesso restrito aos agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que ela se referir, conforme previsto no art. 31 [...] da Lei nº 12.527, de 18 NOV 11, Lei de Acesso à Informação (LAI). Informa, ainda, que o resultado da apuração foi divulgado, conforme Nota à Imprensa", informou a corporação.


O que diz a Lei de Acesso?

O trecho da lei apontado pelo Exército diz que as informações pessoais relativas "à intimidade, vida privada, honra e imagem" terão "acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem".


Também estabelece que as informações poderão ter a divulgação autorizada "diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem".


O que diz o Exército

Em nota à TV Globo, o Exército afirmou que a LAI considera como informação pessoal "aquela relacionada a pessoa natural identificada ou identificável", negando ter imposto sigilo aos documentos.


"O Exército Brasileiro não atribuiu grau de sigilo à documentação objeto do questionamento, nem estipulou prazo algum, mas tão somente agiu de acordo com os preceitos legais vigentes, conduta tradicionalmente adotada pela Instituição", afirmou a corporação.


"O mesmo dispositivo legal prevê que o tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente, preservando a honra e a imagem das pessoas. Esse tem sido o procedimento em assunto de natureza disciplinar no âmbito do Exército", acrescentou.


Pazuello no governo

Pazuello é general da ativa do Exército e comandou o Ministério da Saúde entre maio de 2020 e março de 2021. A gestão dele foi marcada por uma série de polêmicas, como recordes sucessivos no número de mortes por Covid e incentivo a medicamento cientificamente comprovado ineficaz contra a doença.


Já respondendo ao processo disciplinar no Exército por ter ido ao ato com Bolsonaro, Pazuello foi nomeado para um cargo na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.


No dia seguinte, em cerimônia no Ministério da Saúde, Bolsonaro chegou a pedir aplausos para Pazuello, atitude vista por militares da ativa como uma afronta ao Exército.


Fonte: G1

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TCU diz que vai apurar conduta de servidor que escreveu nota sobre Covid usada por Bolsonaro



O Tribunal de Contas da União (TCU) informou nesta terça-feira (8) que vai apurar a conduta do servidor que escreveu uma nota apontando suposta "supernotificação" no número de mortes por Covid-19 em 2020.


O documento foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira (7) como se tivesse sido produzido pelo próprio TCU. O Tribunal de Contas negou a autoria e, nesta terça, Bolsonaro admitiu ter errado na declaração.


Na segunda, Bolsonaro afirmou a apoiadores que tinha acesso um relatório oficial do TCU que apontava "supernotificação" dos óbitos – ou seja, que mortes atribuídas à Covid tinham sido registradas de modo incorreto ou fraudulento.


Ainda na segunda, o TCU desmentiu o presidente. "O TCU esclarece que não há informações em relatórios do tribunal que apontem que 'em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid’, conforme afirmação do Presidente Jair Bolsonaro”, afirmou a Corte.


Nesta terça, o tribunal acrescentou que o documento citado por Bolsonaro é uma análise pessoal feita por um servidor. O nome do funcionário e os detalhes da apuração interna que será realizada pelo TCU não foram divulgados.


“O documento refere-se a uma análise pessoal de um servidor do Tribunal compartilhada para discussão e não consta de quaisquer processos oficiais desta Casa, seja como informações de suporte, relatório de auditoria ou manifestação do Tribunal”, diz a Corte na nota mais recente.


O TCU ressaltou, ainda, que as informações divulgadas no documento “não encontram respaldo em nenhuma fiscalização" do tribunal. O tribunal vai abrir procedimento interno para investigar o caso.


"Será instaurado procedimento interno para apurar se houve alguma inadequação de conduta funcional no caso", resume o comunicado, sem maiores detalhes.

Bolsonaro insiste em questionamento

Na manhã desta terça, Bolsonaro admitiu que errou ao atribuir o relatório ao TCU. Mas insistiu, sem apresentar provas, que há uma "supernotificação" nos óbitos.


"A questão do equívoco, eu e o TCU de ontem. O TCU está certo. Eu errei quando falei tabela. O certo é acordão", disse Bolsonaro, que citou dois documentos, de números "2817" e "2026".


No acórdão 2817, há apenas um trecho que diz que a transferência de recursos vinculados a quantidade de mortes poderia ser incentivo para supernotificação.


Bolsonaro também afirmou que os estados aumentaram os dados de óbitos "em busca de mais dinheiro", o que, segundo ele, será investigado pela Controladoria-Geral da União (CGU).


Fonte: G1

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