terça-feira, janeiro 25, 2022

Policiais civis e servidores da Secretaria de Segurança do RN iniciam paralisação por tempo indeterminado

Policiais Civis do RN e servidores da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) iniciaram nessa terça-feira (25), uma paralisação por tempo indeterminado. As categorias reivindicam a suspensão de uma ação que pretende retirar o benefício do adicional por tempo de serviço e a implantação de um plano de carreira.


Policiais civis e servidores da Sesed iniciam paralisação por tempo indeterminado nesta terça-feira (25). — Foto: Cedida


A decisão de paralisar as atividades foi tomada durante uma assembleia realizada na última quinta-feira (20), segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol-RN).


Segundo a categoria, o atendimento dos agentes e escrivães nas delegacias está suspenso desde às 8h desta terça (25). A assessoria de comunicação da Polícia Civil não soube informar quantas delegacias ficarão fechadas em todo estado.


O sindicato realiza mobilizações dos trabalhadores em frente à Central de Flagrantes, em Natal, e nas delegacias regionais, no interior.


Segundo o sindicato, os cerca de 950 agentes e escrivães na ativa pedem a não retirada do adicional por tempo de serviço. Atualmente, segundo eles, há uma ação do Ministério Público Estadual que prevê o fim desse direito. Na ação de 2019, o MP considera que o adicional é inconstitucional. Caso ele seja caçado, haveria redução real de salário de até 35%, conforme o sindicato.


A paralisação do Sinpol ocorre no momento em que a categoria negocia com o governo do estado alternativas para impedir essa redução de salário.


Sobre os servidores da Secretaria de Segurança, a categoria afirma que espera há anos a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração. As negociações com o atual Governo também não avançaram.


Governo diz que busca alternativa à perda salarial

Em nota, o governo do Rio Grande do Norte afirmou que é "sensível" ao pleito da categoria e que defende a manutenção do diálogo e discussão de alternativas que evitem perda de rendimentos à categoria, em consequência de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo Ministério Público do Estado no ano de 2019.



"O esforço é para adequar-se à lei, e ao mesmo tempo construir uma alternativa legal que evite essa perda aos trabalhadores e trabalhadoras. Na ação, o Ministério Público do Estado entende como ilegal o pagamento do adicional por tempo de serviço (ADTS) aos servidores da Polícia Civil do RN", afirmou na nota.


O governo ainda afirmou que calcula o impacto financeiro de uma proposta entregue pela categoria e, ao mesmo tempo, analisa outras alternativas que evitem perda salarial e que atendam ao princípio da legalidade.


"Na última sexta-feira, 21, recebeu representantes sindicais par discutir alternativas, e está marcada para esta terça-feira (25) um nova reunião entre o sindicato e associações, trazendo à discussão representantes da PGE-RN, Gabinete Civil do Estado e Controladoria-Geral do Estado", informou.


Fonte: g1

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Criminoso entra em agência bancária, rende gerente e sai com dinheiro sem ser percebido por funcionários no RN

Um homem que se passava por cliente entrou em uma agência bancária, rendeu o gerente, roubou uma quantia em dinheiro e saiu sem ser percebido na tarde desta segunda-feira (24), em Natal, capital do estado.


Criminoso rende gerente e rouba quantia em dinheiro em agência bancária no RN. — Foto: Sérgio Henrique Santos - Intertv Cabugi


O crime aconteceu por volta das 15h30 em uma agência do Banco do Brasil localizada na Rua Jundiaí, no bairro do Tirol.


Segundo a polícia civil, sem chamar muita atenção, o homem entrou na agência e foi direto para a sala do gerente, que foi rendido e obrigado a acessar o cofre do banco, que fica em outro ambiente.


De acordo com a polícia, o bandido conseguiu deixar o local sem ser percebido pelos demais funcionários e levando cerca de R$ 375 mil.



No momento do crime, havia 19 pessoas na agência, sendo 15 bancários, 2 vigilantes e 2 auxiliares de serviços gerais.


Pouco tempo depois, as pessoas ouviram os gritos do gerente pedindo socorro. Ele estava preso em uma das salas da agência.


O Corpo de Bombeiros foi acionado para abrir a sala trancada e libertar o gerente. Ele foi levado ao um hospital em estado de choque.


Um dos bancários registrou a ocorrência na delegacia de plantão da Zona Sul de Natal. Ele contou à polícia que foi uma ação rápida e discreta. O criminoso passou apenas 15 minutos na agência.


O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur) de Natal.


No depoimento, o funcionário não soube informar se o bandido estava armado ou não, porque ele passou pela porta giratória do banco, que tem detector de metal. Câmeras de segurança da própria agência e de um estacionamento ao lado do banco, poderão ajudar na investigação.


Após o crime a agência fechou e só deve ser reaberta ao público após a perícia solicitada pela delegada de furtos e roubos.


Fonte: G1

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Internações em UTIs crescem 147% em 15 dias e RN notifica mais 2,6 mil casos de Covid nesta terça (25)

As internações em UTIs Covid nas redes pública e privada cresceram 147% nos últimos 15 dias no Rio Grande do Norte. Os casos também têm registrado aumento, tendo mais de 2 mil notificações nesta terça-feira (25) (veja mais abaixo).


Leito de UTI — Foto: Prefeitura de Caucaia


De acordo com o boletim de epidemiológico da doença, divulgado diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), o estado tem atualmente 156 pessoas internadas em leitos críticos - sendo 90 em leitos SUS e 66 em particulares. Em 11 de janeiro, eram 63(veja tabela detalhada abaixo).


Internações por Covid nos últimos 15 dias

DiaInternados (leitos clínicos + UTIs)Apenas leitos de UTI (público + privado)Leitos de UTI (apenas público)Leitos de UTI (apenas privado)
11 de janeiro94633528
12 de janeiro97623725
13 de janeiro117714724
14 de janeiro131765026
15 de janeiro*não divulgadonão divulgadonão divulgadonão divulgado
16 de janeiro*não divulgadonão divulgadonão divulgadonão divulgado
17 de janeiro160875433
18 de janeiro182965937
19 de janeiro1861016041
20 de janeiro2031187345
21 de janeiro2211257352
22 de janeiro*não divulgadonão divulgadonão divulgadonão divulgado
23 de janeiro*não divulgadonão divulgadonão divulgadonão divulgado
24 de janeiro2801398257
25 de janeiro3091569066


Diante do aumento de internações, que a secretária-adjunta de Saúde, Lyane Ramalho, considerou "vertiginoso", a Sesap começou a aumentar os leitos para pacientes, abrindo mais 78 clínicos e 13 críticos nesta terça (25) e projetando mais de 50 nos próximos dias.


Segundo os dados do boletim, o crescimento dos leitos críticos somados aos leitos clínicos é ainda maior: 228% neste período, saindo de 94 pacientes, no dia 11 de janeiro, para 309 nesta terça-feira (25).


De acordo com a plataforma Regula RN, o estado chegou nesta terça a 70% de ocupação dos leitos críticos para Covid. Essa taxa não era atingida desde 28 de junho de 2021.


A Região Metropolitana de Natal, por sua vez, chegou a 77% - a última vez que havia ultrapassado essa marca foi em 18 de junho de 2021.


Segundo o Regula RN, o número de solicitações por leitos no RN saltou de 15, no dia 26 de dezembro, para uma média superior a 60 após um mês.


Aumento de casos

Os casos também têm aumentado. O boletim epidemiológico da Sesap notificou nesta terça-feira (25) mais 2.610 casos conhecidos e confirmados de Covid. De acordo com a pasta, 1.848 desses casos foram registrados nas últimas 24 horas.


Os demais casos são de uma demanda represada, já que na segunda-feira (24) o estado confirmou apenas oito casos a mais.


De acordo com a Sesap, esse baixo número de casos confirmados na segunda foi devido ao Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) não liberar dados aos domingos e, além disso, o sistema E-SUS -VE, que funciona para registro, ter apresentado instabilidade.


Ao todo, o estado tem 407.517 casos confirmados e notificados da doença desde o início da pandemia e 7.651 mortes.


Esse aumento também tem sido sentido os centros públicos de enfrentamento à doença. Apenas nesta terça-feira (25), metade dos exames realizados nos Centros de Enfretamento de Natal e Mossoró deram positivos para Covid.


Entre quarta-feira (19) e sábado passado (22), o estado já havia notificado mais de 1 mil casos por dia da doença.


De acordo com a secretária-adjunta da Sesap, essa demanda no aumento de casos e internações deve continuar crescente ainda nos próximos dias (veja vídeo).


"Nas próximas 72 horas, ainda serão criados 56 leitos, de forma a dar vazão a esta demanda, que segue nesses próximos dias provavelmente ainda crescente", explicou.


Fonte: g1

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Com alta de internações, RN abre mais 78 leitos clínicos e 13 críticos para pacientes com Covid

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) abriu nesta terça-feira (25) mais 78 leitos clínicos e 13 críticos (de UTI) para pacientes com Covid na rede pública do Rio Grande do Norte (veja detalhado no fim).


Hospital João Machado terá 17 novos leitos clínicos e 2 críticos — Foto: Divulgação/Governo do RN


A expansão acontece diante da alta de casos da doença, desde a chegada da variante ômicron, o que tem gerado um aumento nas internações e um aumento na taxa de ocupação nas redes pública e privada de saúde.


Na segunda-feira (24), o Rio Grande do Norte ultrapassou a marca de 65% da taxa de ocupação dos leitos de UTI, marca que não era atingida desde 1º de julho de 2021.


De acordo com a Sesap, esses 91 novos leitos (somados clínicos e de UTI) aumentam em 31% a atual rede disponível. Neste momento, o estado conta com 313 leitos - sendo 135 críticos e 188 clínicos. No pico da pandemia, em 2021, o estado chegou a ter 411 leitos críticos. Com a melhora nos índices, passou a revertê-los no segundo semestre.


Segundo a pasta, os leitos clínicos de Covid atualmente são os que têm mais demanda. A secretaria informou ainda que pretende abrir mais 56 leitos nos hospitais do estado ao longo dos próximos dias.


"Esse plano para expansão da rede Covid é resultado de um trabalho amparado nos dados disponíveis. O cenário mostra a necessidade de novos leitos neste momento, então montamos um esforço para que se alcance a expansão da forma mais célere possível, com o esforço conjunto dos municípios. Seguiremos monitorando a situação, tanto da Covid-19 como da Influenza, para avaliar eventuais novas medidas", explicou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia.


Entre os dados, está a média de pedidos por leito para internação apurada pelo Regula RN. O número saltou de 15 no dia 26 de dezembro para uma média superior a 60 após um mês.


De acordo com a secretária-adjunta da Sesap, essa demanda deve continuar crescente ainda nos próximos dias (veja vídeo).


"Nas próximas 72 horas, ainda serão criados 56 leitos, de forma a dar vazão a esta demanda, que segue nesses próximos dias provavelmente ainda crescente", explicou.

Apenas nesta terça-feira (25), metade dos exames realizados nos Centros de Enfretamento de Natal e Mossoró deram positivos para Covid.


Veja novos leitos

91 leitos abertos (78 leitos clínicos e 13 leitos críticos)


Hospital Geral João Machado (Natal): 17 clínicos e 2 críticos

Hospital Regional Hélio Morais Marinho (Apodi): 7 clínicos e 5 críticos

Hospital Maternidade Almeida Castro (Mossoró): 10 clínicos

Hospital Regional Dr. Nelson Inácio dos Santos (Assu): 6 clínicos

Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros): 3 clínicos

Hospital dos Pescadores (Natal): 9 clínicos e 6 críticos

Hospital Municipal de Natal: 26 clínicos

59 em expansão (27 leitos clínicos e 32 leitos críticos)


Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros): 14 clínicos e 07 críticos

Hospital Regional Linfoldo Gomes Vidal (Santo Antônio): 4 clínicos e 5 críticos

Hospital Regional Dr. Aguinaldo Pereira da Silva (Caraúbas): 3 clínicos e 5 críticos

Hospital Regional Monsenhor Expedito (São Paulo do Potengi); 2 clínicos e 5 críticos

Hospital Giselda Trigueiro (Natal): 5 críticos

Hospital Rafael Fernandes (Mossoró): 4 clínicos


Fonte: g1

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Após prefeitura de Natal publicar decreto contra passaporte da vacina, governo diz que medida segue obrigatória em todo o RN

Após a prefeitura de Natal publicar nesta terça-feira (25) um decreto que libera shoppings, bares, restaurantes e outros estabelecimentos da obrigatoriedade da exigir o comprovante da vacinação da Covid-19 para o acesso de clientes, o governo do Rio Grande do Norte afirmou que a medida continua sendo obrigatória em todo o Rio Grande do Norte.


Shoppings de Natal passaram a exigir passaporte vacinal na última sexta-feira (21), após decreto do município — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


"O governo entende que, assim como decisões judiciais já proferidas para dirimir dúvidas durante a pandemia, o Passaporte Vacinal continua obrigatório para todo o Estado do Rio Grande do Norte, uma vez que prevalece, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, as medidas mais restritivas", afirmou o governo estadual em uma nota publicada no início da tarde.



Na prática, vários estabelecimentos, como os shoppings da capital, deixaram de seguir o decreto estadual na manhã desta terça-feira (25) logo após a publicação do decreto municipal no Diário Oficial. A exigência passou a valer na última sexta-feira (21) em todo o estado.


Na segunda-feira (24), entidades empresariais como a Federação do Comércio do RN (Fecomércio) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) já haviam solicitado a revogação da medida ao governo do estado, alegando prejuízos ao comércio, mas o chefe do Gabinete Civil do RN informou aos empresários que a revisão do decreto estadual só seria feita em duas semanas.


Exigência ampliou a vacinação, diz governo

Ainda na nota, o governo do estado afirmou que tomou a medida diante do agravamento da pandemia e considerou que a exigência do passaporte vacinal ampliou a vacinação da população.


"A exigência da comprovação do ciclo vacinal foi responsável pelo aumento de 95,6% de vacinas aplicadas no último sábado (22 de janeiro), se comparado ao sábado anterior (15 de janeiro). Em um único dia de vacinação disponibilizada no litoral potiguar, quase 10 mil doses foram aplicadas, mesmo com a ausência do município de Natal que, convidado a contribuir com o 'Dia D da vacinação', não manifestou interesse em participar da ação", afirmou o governo.


Em relação ao cancelamento dos eventos, no município de Natal, o governo afirmou que já tinha se posicionado como apoiador das medidas mais restritivas adotadas pelas prefeituras, colocando-se à disposição, inclusive, para contribuir com a fiscalização caso seja solicitada.


Decreto municipal


Shoppings passaram a exigir comprovante vacinal contra a Covid na última sexta-feira (21) em Natal — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


O decreto publicado pela Prefeitura de Natal nesta terça-feira (25) determinou a suspensão de shows e outros eventos sociais na capital potiguar e desobrigou comerciantes de exigirem o comprovante vacinal para acesso de clientes aos estabelecimentos.


A medida do município contraria um decreto do governo do estado publicado na última terça-feira (18) e que entrou em vigor na sexta-feira (21). O documento estadual exige o passaporte vacinal para entrada em shoppings, cinemas, bares e restaurantes, bem como eventos.



Segundo a prefeitura, o decreto da capital foi editado após uma reunião realizada na noite desta segunda-feira (24) com o Comitê Científico Municipal, visando controlar a disseminação do vírus e, ao mesmo tempo, "assegurar o livre funcionamento do comércio, pensando na geração de empregos e de renda e na manutenção da atividade econômica na cidade".


Segundo o município, a medida permite o acesso da população aos serviços e ao comércio em geral, independentemente da comprovação do esquema vacinal, desde que atendidos os protocolos sanitários.


O decreto também suspende a realização de festas, shows e eventos privados, mantém a proibição da circulação de pessoas nos espaços públicos sem o uso de máscaras de proteção facial, e ratifica o cancelamento da programação de eventos organizados pela Prefeitura para o carnaval 2022.


Segundo o decreto, além das festas públicas, fica suspensa "a realização de festas, shows e eventos comerciais privados", uma vez que iriam contribuir para a aglomeração de pessoas e favorecer o aumento da transmissibilidade da doença.


"As regras definidas no Decreto poderão ser revistas a qualquer momento de acordo com as taxas de transmissibilidade da Covid-19 em Natal", informou a prefeitura.


STF já decidiu contra decreto de Natal que flexibilizou medidas estaduais


Em maio de 2021, o ministro Alexandre de Morais (STF) invalidou parte de um decreto da prefeitura de Natal que flexibilizava regras previstas em decretos do governo do Rio Grande do Norte. Na época, a discussão era sobre o consumo de bebidas alcóolicas em bares e restaurantes em Natal e aulas presenciais nas escolas de ensino médio, proibidas pelo governo e liberadas pela prefeitura.


Na decisão, o ministro Alexandre Moraes levou em conta que, no enfrentamento à pandemia, todos os entes federativos possuem competência para legislar, entretanto, deve ter prevalência aquele ato normativo com medidas mais restritivas, desde que embasadas em parecer científico.


MP e Defensoria pedem que governo suspenda eventos

Nesta segunda-feira (24), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Defensoria Pública do RN anunciaram que ingressaram com uma ação civil pública na Justiça para que o governo do Rio Grande do Norte proíba os eventos de massa no estado.


O pedido acontece diante da alta de casos de Covid, desde o aparecimento da variante ômicron, considerada mais transmissível, que culminou com o aumento de atendimento e internações nas redes pública e privada do estado.


A solicitação dos órgãos é para que o governo do RN altere o decreto estadual que entrou em vigência na última sexta-feira (21), que determinou a cobrança do passaporte vacinal em estabelecimentos, mas manteve autorizados os eventos de massa com o cumprimento de medidas sanitárias.


Fonte: g1

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Taxa de transmissão do coronavírus sobe para 1,78 no Brasil, aponta Imperial College

A taxa de transmissão do coronavírus no Brasil subiu para 1,78 esta semana, segundo o Imperial College de Londres. É a mais alta para o país desde, pelo menos, julho de 2020. Na última semana, o índice havia ficado em 1,35.


Exame de coronavírus do tipo antígeno de paciente positivo para COVID-19 na UBS Humaitá, bairro da Bela Vista, região central da cidade de São Paulo, na manhã desta quarta-feira 12 — Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO


O Imperial College ficou sem calcular o índice para o Brasil desde meados de dezembro de 2021, por causa do apagão de dados no Ministério da Saúde.


Na prática, a taxa de 1,78 significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 178. Pela margem de erro das estatísticas, essa taxa pode ser maior (de até 1,94) ou menor (de 1,61). Nesses cenários, cada 100 pessoas com o vírus infectariam outras 194 ou 161, respectivamente.


Simbolizado por Rt, o "ritmo de contágio" é um número que traduz o potencial de propagação de uma doença: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. Quando é menor, ela recua.


Brasil: recorde na média móvel

Na segunda-feira (24), o Brasil registrou 90.509 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 24.134.946 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 150.236 - a maior marca registrada até aqui e marcando o sétimo recorde seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +241%, indicando tendência de alta nos casos da doença.


O país também registrou 267 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 623.412 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 307 -- a maior registrada desde 31 de outubro. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +152%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.


Novas sepulturas abertas em cemitério em Antoninow, na Polônia, em 11 de janeiro de 2022, em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) — Foto: Kacper Pempel/Reuters


Mundo: maior média diária de mortes em 4 meses

O mundo atingiu o maior patamar de média diária de mortes por Covid-19 em 4 meses, segundo dados do "Our World in Data", projeto ligado à Universidade de Oxford.


Os dados mostram também que a média móvel de novos casos bateu recorde pelo 7º dia seguido e passou de 3,4 milhões de infectados por dia nos últimos sete dias.


O mundo registrou uma média diária de 8.209 mortes na segunda-feira (24), o maior patamar desde 24 de setembro de 2021 (quando a média móvel estava em 8.358 — e em trajetória de queda).


Fonte: g1

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Mãe que foi vacinar filha em Itaguaí, no RJ, relata pressão para pais desistirem: 'Terrorismo'

Uma mãe que foi vacinar a filha em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, disse que foi pressionada a desistir da vacinação. O RJ1 mostrou, na segunda-feira (24), que a secretaria de saúde local cobra um termo de responsabilidade assinado pelos pais, o que é irregular.


Itaguaí, no RJ, exige termo de responsabilidade assinado pelos pais para vacinar crianças — Foto: Reprodução/TV Globo


"Vacinei minha filha semana passada. Contrariada, assinei o bendito termo. Depois fui levada para uma sala com mais 3 pais com seus filhos, onde -- a portas fechadas -- a agente de saúde leu trocentas reações adversas que poderiam acontecer."


Ainda de acordo com o relato da mãe, a funcionária sinalizou ainda que era contra a vacinação infantil.


A cereja do bolo foi quando uma mãe perguntou se ela vacinaria o filho dela e ela deixou implícito que não vacinaria o filho. Foi horrível, um terrorismo. Minha filha tomou a vacina e não teve reação nenhuma. Está linda e feliz por ter tomado a vacina".

A cobrança de um termo de responsabilidade é irregular e não está dentro das normas do Ministério da Saúde. O Ministério Público informou que vai investigar o caso.


A exigência tem impactado na adesão à campanha de vacinação na cidade, que tem doses de vacina sobrando. O Ministério Público disse que vai instaurar um inquérito para apurar os fatos e tomar as medidas cabíveis.


O termo de assentimento por escrito está previsto em uma nota técnica do Ministério da Saúde sobre a vacinação contra Covid de crianças de 5 a 11 anos, mas apenas quando pais e mães não estão presentes.


A Prefeitura de Itaguaí, no entanto, tem exigido o termo mesmo quando os pais levam as crianças.


Outras cidades também cobram

O RJ1 desta terça descobriu que a prefeitura de Nilópolis, na Baixada Fluminense, também faz a cobrança irregular. Em uma rede social, escreveu:


"Além da presença do responsável, é necessário CPF da criança ou cartão do SUS, comprovante de residência do responsável e autorização do responsável feita na hora."


Em Araruama, na Região dos Lagos, uma moradora que prefere não se identificar diz que teve que assinar o termo.


"A atendente anotou os dados nos papéis. E ao final ela me deu um termo pra eu assinar, termo de responsabilidade. E aí eu li, né? No termo tava dizendo que eu, aí tinha que colocar meu nome, autorizando meu filho a tomar a vacina da covid. E assinar. Só que eu achei estranho, né? Porque eu, como responsável legal, eu levei meu filho pra se vacinar, e tá assinando um termo de responsabilidade. Em outras vacinas que ele tomou, nunca aconteceu isso."


O que dizem as prefeituras

A Prefeitura de Itaguaí disse que enviou um comunicado para as unidades de vacinação pra esclarecer que a autorização por escrito não é necessária quando os próprios pais ou responsáveis levam as crianças pra tomar a vacina. O RJ1 não teve resposta das prefeituras de Nilópolis e de Araruama.


Fonte: g1

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Saúde recua e vai retirar tabela que dizia que hidroxicloroquina era segura, mas vacinas não

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (25) que vai alterar a nota técnica publicada na sexta-feira (21) que afirmava que as vacinas não têm demonstração de segurança (veja mais abaixo o comunicado do ministério).


A GloboNews teve acesso à nova nota técnica e a tabela que trazia informações sobre a segurança e efetividade de medicamentos e vacinas foi retirada. No entanto, segundo o Ministério da Saúde a deliberação não será modificada.


Em nota, a pasta disse que republicará a nota técnica para “promover maior clareza no conteúdo e evitar interpretações equivocadas, como a de que a decisão critica o uso das vacinas Covid-19”.


Tabela diz que hidroxicloroquina é segura


A nota técnica publicada na sexta pelo Ministério da Saúde contraria a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a comunidade científica e afirma que vacinas não têm demonstração de segurança. Na verdade, as vacinas contra a Covid são internacionalmente reconhecidas como método mais seguro de prevenção contra a doença.


O mesmo documento aponta que a hidroxicloroquina demonstrou segurança como uma tecnologia de saúde para a Covid-19 — o medicamento chegou a ser discutido pelos maiores órgãos de saúde do mundo e, desde março de 2021, a OMS não recomenda oficialmente seu uso para o tratamento ou prevenção do coronavírus.


Após publicação da reportagem, o Ministério da Saúde disse em nota que "em nenhum momento afirmou que o referido fármaco é seguro para tratamento da Covid-19, nem questionou a segurança das vacinas, que é atestada pela agência reguladora".


"A interpretação foi retirada erroneamente de uma manifestação de nota técnica da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE). A secretaria informou que observada isoladamente não traduz o real contexto, explicitado no próprio texto. A interpretação de que ela afirma existência de evidências para o medicamento cloroquina e não existência de evidências para vacinas é errada e descontextualizada". Veja abaixo quadro presente no documento:


Tabela encontrada em nota técnica publicada pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (21). — Foto: Reprodução


O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Helio Angotti Neto, assina o relatório, utilizado como base para rejeitar as diretrizes da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec) de não usar medicamentos do "kit Covid" para tratamento em pacientes do SUS.


"Temos já muitos estudos bem conduzidos, de qualidade, mostrando que a hidroxicloroquina não tem eficácia contra a Covid-19. Além dos estudos em populações que mostram a efetividade das vacinas e sua segurança. E para somar a isto, temos os números que mostram a redução do número de óbitos com o avanço da cobertura vacinal. Então, é uma mentira contada pelo próprio ministério, que ignora a ciência", afirma Letícia Sarturi, mestre em imunologia pela Universidade de São Paulo e doutora em biociências e fisiopatologia pela Universidade Estadual de Maringá.


Veja a nota do Ministério da Saúde

"O Ministério da Saúde informa que a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE) republicará a Nota Técnica que fundamenta a decisão acerca das diretrizes terapêuticas para o tratamento farmacológico da Covid-19, para, segundo a secretaria, promover maior clareza no conteúdo e evitar interpretações equivocadas, como a de que a decisão critica o uso das vacinas Covid-19. A alteração será publicada em portaria no Diário oficial da União (DOU) e não modifica a deliberação já divulgada."


Fonte: g1

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Covid-19: Pfizer e BioNTech iniciam estudos clínicos de vacina contra variante ômicron

Pfizer e BioNTech anunciaram nesta terça-feira (25) que começaram um ensaio clínico para testar uma nova versão da sua vacina contra a Covid-19 para a variante ômicron.


O estudo avaliará 1.420 pessoas com idades entre 18 e 55 anos. Os voluntários são divididos em três grupos:


O primeiro envolve pessoas que receberam duas doses da vacina Pfizer/BioNTech entre 90 e 180 dias antes da inscrição e que receberão uma ou duas doses da vacina contra a ômicron.

O segundo inclui pessoas que receberam três doses da vacina atual entre 90 e 180 dias antes do estudo e receberão outra dose da vacina original ou uma vacina específica contra a ômicron.

O último grupo inclui pessoas que nunca foram vacinadas contra a covid e que receberão três doses da vacina específica contra a ômicron.


Doses Pfizer — Foto: Carla Cleto/ Sesau


A diretora de pesquisa de vacinas da Pfizer, Kathrin Jansen, afirmou que embora os dados atuais mostrem que os reforços da vacina original protegem contra formas graves de ômicron, o laboratório prefere atuar com cautela.


“Permanecer vigilantes contra o vírus exige que identifiquemos novas abordagens para que as pessoas mantenham um alto nível de proteção, e acreditamos que desenvolver e investigar vacinas baseadas em variantes são essenciais em nossos esforços para atingir esse objetivo”, explicou Jansen.


Ugur Sahin, diretor executivo do laboratório alemão BioNTech, afirmou que a proteção da vacina original contra a Covid leve e moderada pareceu diminuir de maneira mais rápida no caso da ômicron.


"O estudo é parte de nossa abordagem científica para desenvolver uma vacina baseada em variantes que alcance um nível similar de proteção contra a ômicron como o registrado contra as variantes anteriores, mas com uma duração maior da proteção".


Fonte: g1

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Mulher é morta a facadas e golpes de panela na cabeça; sobrinha de 14 anos confessa crime

Um crime bárbaro foi registrado na noite dessa segunda-feira (24) na cidade de Feijó, no interior do Acre. Uma menina de 14 anos foi apreendida e confessou ter matado a tia Maria Antonieta de Souza Abreu, de 38 anos, com vários golpes de faca.


O assassinato ocorreu no bairro Esperança. Segundo informações da polícia, a adolescente primeiro rendeu o primo de 10 anos, desferiu golpes de faca contra ele, o trancou em um quarto e partiu para cima da tia. O menino ficou com ferimentos na região do pescoço.


Além de muitas facadas, a vítima foi agredida com uma panela. O delegado responsável pelas investigações, Railson Ferreira, suspeita que o crime foi planejado. Isso porque foi encontrado um diário em que adolescente escrevia sobre morte, indicando a pretensão da menina.


Após cometer o crime, a adolescente saiu de casa normalmente e cerca de uma hora depois se apresentou no quartel da polícia. O delegado afirmou que ela demonstrou frieza ao confirmar que tinha matado a tia.


Maria Antonieta Abreu foi assassinada com várias facadas e golpes de panela na cabeça no AC — Foto: Arquivo pessoal


“Ela conta com uma tranquilidade... Disse que não havia uma preparação. Sobre o diário que encontramos, ela disse que era porque ela cultua a morte, que gosta. Mas, acredito que havia, sim, um planejamento", disse o delegado.

"Foram muitas facadas e ela bateu demais com a panela na cabeça da tia. A faca ficou cravada na vítima. Nunca tinha visto tanto sangue na minha vida. Ela disse que foi porque a tia pegava no pé dela, não deixava ela sair, não deixava namorar. Mas eu não acredito nisso”, completou Ferreira.


Inicialmente, a suspeita era de que a menina teve ajuda de outra pessoa para cometer o crime. No entanto, de acordo com o delegado, a vítima estava com dengue e isso pode ter facilitado que a adolescente tenha conseguido matá-la sozinha.


A mulher morreu no local, e o corpo foi levado ao hospital da cidade para passar por exames. A polícia tenta obter imagens de câmeras de segurança da região e vai ouvir testemunhas para concluir as investigações.


Adolescente estava com a tia enquanto mãe viajava

A adolescente estava dormindo na casa da tia havia alguns dias porque a mãe dela está viajando. Ainda segundo o delegado, era uma família tranquila e que vivia em harmonia.


“Havia uma relação harmônica entre as partes e o que chama atenção é o planejamento da adolescente. O crime não foi impulsivo, um ataque, foi algo planejado. Tem um diário que ela escrevia sobre o sofrimento dela, da rebeldia, que a família não vai gostar do que ela fizer. Ela dá indícios de que mataria alguém ou se mataria, mas nada referente ao caso especificamente. Então, para o caso em investigação não vai servir [como elemento de prova]”, disse.


Menina disse que não se arrepende

Em depoimento na delegacia, a menina contou em detalhes como tudo aconteceu. Segundo o delegado, ela disse que desde que a mãe viajou ela passava o dia em casa e durante a noite ia dormir na casa da tia, que ficava bem na frente.


Cerca de duas horas antes de ir até a casa da tia, ela contou que começou a planejar o crime. Foi então que por volta das 18h foi para a casa da vítima já levando uma faca nas mãos. Ela disse que chegou, sentou com o primo para assistir televisão e, após um tempo, quando o menino foi até o quarto, ela o acompanhou e iniciou as agressões.


Primeiro, ela tentou conter o menino e foi quando acabou desferindo golpes de faca no pescoço dele. Em seguida, o amarrou com um cinto e o deixou trancado dentro do quarto. Como a faca que ela usou contra o primo quebrou, ela foi até a cozinha, pegou outra faca e se dirigiu ao quarto da tia, que estava deitada na cama de costas para a porta.


"Aproveitando que a tia não a viu, porque estava deitada, ela esfaqueou exatamente na região da jugular. Ela disse que não lembra quantos golpes deu em sequência. Elas entraram em luta corporal e então saíram do quarto e foram para a sala, continuaram brigando e depois foram para cozinha, onde jogaram cadeiras uma contra a outra. Até que em determinado momento, a vítima escorregou e a menina aproveitou e deu mais facadas e pegou uma panela de pressão e começou a golpear a cabeça da tia. A panela chegou a amaçar com os golpes", relatou o delegado.


Após crime, menina deixou bilhete sujo de sangue na casa da tia — Foto: Arquivo/PC-AC


Após o crime, a menina chegou a deixar um bilhete sujo de sangue dizendo "Eu estive aqui" e com o desenho de um coração.


"Ela disse que não se arrepende, que a motivação seria porque não gostava da tia, que ela não a deixava sair, em que pese que as pessoas achavam que elas tinham uma boa relação. Ela disse que fez totalmente consciente, que quis matar a tia, que não se arrepende e faria tudo de novo."


Fonte: g1

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