domingo, março 24, 2024

Homem desconhecido foi encontrado morto na zona rural do município de Marcelino Vieira/RN



Na manhã deste domingo (24), por volta das 09h policiais militares do 3º PPM/2ª CIPM, sob o comando do sargento Aldaci, foram informados que próximo a uma cerca de arame em estrada carroçável no Sítio Tamanduá, na zona rural do município de Marcelino Vieira/RN, havia o corpo de um homem, ainda não identificado, apresentando marcas de violência principalmente na região craniana.


Uma equipe do Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) também foi acionado para realizar a perícia no local e remoção do corpo para sede do órgão em Pau dos Ferros/RN.


Até o momento, motivação do crime e vítima, são desconhecidas. A Polícia Civil irá investigar o caso para identificar o autor ou autores do crime e determinar as circunstâncias em que ele ocorreu.


Fonte: Nosso ParanáRN

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Agricultor é preso após agredir a própria mãe na zona rural de Marcelino Vieira/RN


Um agricultor de 34 anos, foi preso por policiais militares do 3º PPM/2ª CIPM, sob o comando do sargento Aldaci, por volta das 21h deste sábado (23), após agredir a própria mãe fisicamente e moralmente, no Sitio Coito, na zona rural de Marcelino Vieira, alto oeste potiguar.


De acordo com a polícia, após receber a denúncia, de imediato foram ao local e constataram as lesões pelo corpo da senhora de 64 anos. Diante da situação e lesões visíveis, os militares deram voz de prisão ao filho ingrato, onde após atendimento médico, ambos foram apresentados ao plantão da 8ª DRPC em Alexandria-RN para tomada das medidas cabíveis.


Fonte: Nosso Paraná RN

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Violência no RN: Polícia registra assassinatos em Pendências, Caraúbas e Pau dos Ferros neste sábado


A violência avança no interior do estado do Rio Grande do Norte, com registros de homicídios quase que diariamente. Somente neste sábado 23 de março, foram registrado três homicídios, nas regiões Oeste e Alto Oeste do estado.


Em Pendências, na região do Vale do Açú, um homem conhecido como Ivan Júnior, sem antecedentes criminais, foi executado com vários disparos de arma de fogo, nas imediações da prefeitura do município. Não há informações sobre a motivação do crime.


Em Pau dos Ferros na região do Alto Oeste, a vítima foi um homem conhecido como Raimundo, executado a tiros dentro de um bar na localidade de Riacho do Meio, zona rural do município. Motivação e autoria ainda são desconhecidas.


Já em caraúbas, na região Oeste, o crime aconteceu no final da noite, quando a vítima identificada como, João Paulo Lino de Oliveira, de 29 anos, estava bebendo na casa de um amigo quando um criminoso, usando balaclava, chegou a pé e aproveitou que a porta da residência estava aberta, invadiu o imóvel e  executou o alvo com tiros de pistola, calibre 380. A motivação também é desconhecida.


Os três corpos foram recolhidos, após perícia e encaminhados para exames necroscópicos nas unidades do Itep de Mossoró e Pau dos Ferros. As investigações ficarão a cargo da Polícia Civil de cada cidade onde ocorreu o crime.


Fonte: Fim da Linha

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Popular é assassinado a facadas em Mercado do Peixe na cidade de Assú. Suspeito foi preso em flagrante

Vicente (vítima) e Francisco (acusado)

Um crime brutal foi registrado neste sábado 23 de março de 2024, no Mercado do Peixe, localizado na cidade de Assú na região Oeste do Rio Grande do Norte. A vítima foi identificada como Vicente Eufrásio Dantas,  conhecido como “Japonês”, de 63 anos, residente no bairro Vertentes, naquela cidade.


O mesmo foi morto com vários golpes de faca peixeira. O suspeito do crime, Francisco Bezerra da Silva Filho, apelidado de ‘Juinho’, foi preso pelos policiais do Grupamento Tático Operacional (GTO) na rua Professor Hélio, no bairro Vertentes, poucos minutos após o crime.


Após a prisão, o suspeito foi encaminhado à delegacia de plantão da Polícia Civil em Mossoró e após os procedimentos conduzido ao ITEP onde passou por exames de corpo de delito e posteriormente apresentado na Cadeia Pública de Caraúbas onde ficará a disposição da justiça


Fonte: Fim da Linha

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Sargento da PM é morto a tiros na Zona Oeste de Natal

Valdemilson foi morto a tiros no Leningrado, na Zona Oeste de Natal — Foto: Divulgação

Um sargento da Polícia Militar foi morto a tiros na manhã deste domingo (24) no conjunto Leningrado, no bairro Planalto, na Zona Oeste de Natal. O policial foi identificado como Valdemilson Rodrigues de Freitas, de 46 anos.


A assessoria da PM confirmou que ele pertencia à corporação no Rio Grande do Norte, mas não deu mais detalhes sobre o caso até a atualização mais recente desta matéria.


A esposa de Valdemilson - que preferiu não se identificar - contou que o sargento saiu de casa, no próprio bairro Planalto, nas primeiras horas da manhã deste domingo, mas não informou para onde iria.


A mulher disse que por volta das 6h foi informada por uma sobrinha que o marido havia sido assassinado.


O crime aconteceu próximo a um lote de terreno que o sargento possuía no Leningrado. Dois suspeitos surgiram do mato e atiraram contra Valdemilson, segundo informou a esposa.


Nada dele foi roubado - o corpo do policial foi encontrado com a pistola com munições, um colete e o celular.


Valdemilson Rodrigues de Freitas estava lotado no 1º Batalhão da Polícia Militar, mas já havia feito parte do 9º BPM. Ele era casado e deixa dois filhos.


O corpo foi levado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) para passar por necropsia, o que vai auxiliar nas investigações da Polícia Civil.


Fonte: g1

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Marielle: sem envolvimento, clã Bolsonaro é citado em relatório da PF


Mesmo sem qualquer envolvimento com a morte da vereadora Marielle Franco (PSol) revelado até o momento, a família Bolsonaro é mencionada uma vez no relatório final da Polícia Federal sobre as investigações do crime.


A menção é ao nome do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ele é citado no trecho do documento em que a PF aborda a nomeação de Domingos Brazão, apontado como mandante do homicídio, para o Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ).


O filho 01 de Jair Bolsonaro é mencionado no relatório por ter sido citado em uma postagem da página de Marielle no Facebook feita em outubro de 2017, período em que o crime contra a vereadora teria sido supostamente encomendado.


Na postagem, Marielle compartilhou um vídeo de uma sessão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em que o então deputado estadual Marcelo Freixo criticava Flávio por ter votado a favor da indicação de Brazão para o TCE-RJ.


“Em consulta à página de Marielle Franco no Facebook, se verifica que, em 26 de outubro de 2017, período que circundou a origem da proposta fatal destinada a Ronnie Lessa, a vereadora, em postagem intitulada ‘Freixo responde fascista na Alerj’, apresentou um vídeo extraído da TV Alerj no qual o então deputado estadual Marcelo Freixo faz acusações a Flávio Bolsonaro por este ter votado a favor de José Bismarck e Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado”, diz o relatório da PF, cujo sigilo foi levantado neste domingo (24/3).


Flávio Bolsonaro comenta

Mais cedo, Flávio comentou a prisão dos supostos mandantes da morte de Marielle nas redes sociais. “Para a frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso”, tuitou.


Veja a manifestação de Flávio na íntegra:


“A polícia parece ter dado passos importantes para solucionar a morte de Marielle Franco.


Para a frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso. Apesar desse fato inequívoco, a esquerda quer criar uma associação que não existe. Esse tipo de farsa narrativa é perigosa e criminosa.


Incentiva linchamentos virtuais e físicos e coloca em risco a vida de pessoas inocentes. Que a Justiça possa continuar com seu trabalho e que dê uma solução definitiva para o caso.”



Fonte: Metrópoles

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União Brasil expulsa deputado Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle Franco

Deputado Chiquinho Brazão (União Brasil - RJ) em sessão na Câmara em 13/03/2024 — Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

O União Brasil expulsou o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), suspeito de ser mandante do assassinato da vereadora Mariello Franco, em 2018. A decisão foi tomada pela Comissão Executiva Nacional do partido, em reunião na noite deste domingo (24).


Inicialmente, o partido havia informado que o novo presidente da sigla, Antonio de Rueda, pedia à Comissão Executiva Nacional a abertura de processo disciplinar para expulsar o parlamentar.


Segundo o União Brasil, o estatuto do partido prevê a aplicação da sanção de expulsão com cancelamento de filiação partidária de forma cautelar em casos de gravidade e urgência.


A representação foi apresentada pelo deputado federal Alexandre Leite (UNIÃO-SP) e relatada pelo senador Efraim Filho (UNIÃO-PB).


"Embora filiado ao União Brasil, o Deputado Federal Chiquinho Brazão já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar", disse o partido em nota.


Segundo o União Brasil, a decisão da Executiva Nacional aponta que Brazão incide em ao menos três condutas ilícitas previstas no artigo 95 do Estatuto:


atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito ao Regime Democrático e aos interesses partidários;

falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes às funções públicas e partidárias; e

violência política contra a mulher.

"O União Brasil repudia de maneira enfática quaisquer crimes, em especial os que atentam contra o Estado Democrático de Direito e os que envolvem a violência contra a mulher. A direção do partido manifesta profunda solidariedade às famílias de Marielle e Anderson", afirmou o partido.


Prisão dos irmãos Brazão

A Polícia Federal prendeu neste domingo (24) três suspeitos de mandar matar Marielle Franco, em um atentado em março de 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. Foram presos:


Domingos Brazão, que é atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;

Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro e irmão de Domingos Brazão;

Rivaldo Barbosa, que é ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

A prisão é parte da Operação Murder, Inc., deflagrada neste domingo pela Polícia Federal em conjunto com a Procuradoria-Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro.


Os irmãos Brazão são políticos com longa trajetória no estado do Rio de Janeiro. Historicamente, essa família tem um reduto eleitoral e político em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, região dominada por grupos paramilitares.


Rivaldo é investigado por obstruir a investigação — ele assumiu a chefia da Polícia Civil um dia antes do atentado. E era uma pessoa da confiança da família de Marielle.


Fonte: g1

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Investigação aponta mensalinho para encobrir homicídios da contravenção no Rio

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco — Foto: Reprodução

O relatório final da Polícia Federal sobre o assassinato de Marielle Franco e seu motorista, Anderson, aponta indícios de que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, capitaneou por anos um esquema de cobrança de propina para não desvendar mortes relacionadas a contraventores.


Segundo a PF, ao menos quatro mortes tiveram as investigações obstruídas pelo time de Rivaldo na Delegacia de Homicídios


Investigados chegaram a citar pagamentos mensais à Delegacia de Homicídios de R$ 60 mil a R$ 80 mil. Eles ainda citam o pagamento de um bônus quando "crimes deixavam provas/rastros".


Os autos do relatório final também registram diálogo de um contraventor de nome Beto Bomba, que atribui o pagamento de R$ 400 mil a Rivaldo para o acobertamento dos assassinos de Marielle.


"Isso aí é o Rivaldo. É ele que levou quatrocentos cruzeiros, chefe. Eu to falando." E piora: por opor grupos opostos da contravenção, Beto Bomba torce para que a informação chegue à Polícia Federal. A conversa foi gravada com autorização da Justiça.


"A PF é quem tem que ter ciência agora que o Rivaldo perdeu. Tomou um dinheiro!", diz.


Prisões de mandantes neste domingo

Neste domingo (24), os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão foram presos apontados como mandantes do atentado contra Marielle Franco, em março de 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. O delegado Rivaldo Barbosa também foi preso, suspeito de atrapalhar as investigações.


Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.


Os presos seriam ouvidos na sede da PF no Rio e encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.


Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ); Chiquinho é deputado federal pelo União Brasil — e por isso tinha foro especial; Rivaldo era chefe da Polícia Civil à época do atentado e hoje é coordenador de Comunicações e Operações Policiais da instituição. Relembre aqui a trajetória dos três.


Domingos foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e chegou a depor no caso 3 meses após o atentado.


Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime. Ubiratan Guedes, advogado de Domingos, declarou “ter certeza absoluta” de que seu cliente é inocente.


Fonte: g1

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Caso Marielle: suspeitos de mandar matar vereadora chegam a Brasília


Os suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018 — os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão — e o delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar as investigações, chegaram a Brasília na tarde deste domingo (24). Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) (saiba mais abaixo).


O avião decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, por volta das 14h30, e pousou no hangar da Polícia Federal no Aeroporto de Brasília às 15h53. Os suspeitos foram levados ao Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil do DF, onde passaram por exames.


De acordo com a PCDF, "exame de corpo de delito é praxe sempre que há translado de preso". Em seguida, foram levados à Penitenciária Federal de Brasília, considerada de segurança máxima, onde vão cumprir a prisão preventiva.


Foram presos:


Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;

Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e vereador à época do crime;

e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio que comandou, por um período, as investigações.

Domingos foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e chegou a depor no caso três meses após o atentado. Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime. Ubiratan Guedes, advogado de Domingos, declarou “ter certeza absoluta” de que seu cliente é inocente. O g1 tenta contato com a defesa dos demais envolvidos.


Prisões


Segundo investigadores ouvidos pela GloboNews, as prisões em pleno domingo foram motivadas pelos avanços em série nos últimos dias – e por vazamentos de informações que poderiam retirar o "fator surpresa" da investigação.


Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF).


Os presos passaram por audiência de custódia – de maneira remota – na sede da PF no Rio, fizeram exames de corpo de delito no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e serão encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.


Fonte: g1

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PSOL pede cassação de Chiquinho Brazão e diz que ele poderia usar mandato para obstruir Justiça

Deputado Chiquinho Brazão (União Brasil - RJ) em sessão na Câmara em 13/03/2024 — Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados


protocolou neste domingo (24) um pedido de cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (União), preso na manhã deste domingo e suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), da cidade do Rio de Janeiro, e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.


No pedido, o partido afirma ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que retirar Brazão do mandato é necessário para evitar que ele use o cargo para atrapalhar investigações. Além disso, a sigla argumenta que a permanência do deputado no mandato atinge a imagem da Câmara.


“A sua cassação é uma necessidade: a cada dia que o representado continua como deputado Federal, é mais um dia de mácula e de mancha na história desta Câmara. Sua cassação é impositiva: para evitar que ele utilize do cargo para obstruir a justiça – impedindo, assim, o cometimento de outros crimes”, diz a representação a que o blog teve acesso.


O PSOL lembra que já se passaram mais de dois mil dias desde o assassinato brutal de Marielle Franco e Anderson Gomes.


“Que não se passe mais um sequer tendo Chiquinho Brazão como Representante da Câmara dos Deputados – e do povo brasileiro”, diz o documento do partido.


O pedido de cassação menciona ainda a gravidade da violência política que o assassinato de Marielle Franco representou.


“Ao criar obstáculos significativos à participação política, ao bom funcionamento das instituições públicas, ao desenvolvimento de processos e direitos políticos, inclusive constrangendo, interferindo e até interrompendo o cumprimento de mandatos eletivos, a violência política compromete a integridade da própria democracia”, escreveu o PSOL.


O partido conclui dizendo que “o autor intelectual da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes não pode estar como representante da Câmara dos Deputados. Sua cassação é urgente – e sua presença, uma vergonha pra Casa”.


Fonte: Blog da Camila Bomfim

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PF afirma que Rivaldo exigiu que Marielle não fosse morta ao sair da Câmara para evitar conotação política do crime

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco — Foto: Reprodução

O planejamento da morte de Marielle Franco por parte do delegado Rivaldo Barbosa, segundo a Polícia Federal, teve uma exigência feita por ele: a "proibição" de que o atentado fosse realizado no trajeto de chegada ou saída da vereadora da Câmara dos Vereadores do Rio.


Segundo a PF, o delegado – encarregado de evitar uma investigação conclusiva – queria evitar possíveis pressões à Polícia Civil caso o crime tivesse conotação política.


"Em relação a Rivaldo Barbosa, Ronnie Lessa declarou que aceitou a empreitada homicida, pois os irmãos Brazão expressamente afirmaram que o então chefe da Divisão de Homicídios da PCERJ teria contribuído para preparação do crime, colaborando ativamente na construção do plano de execução e assegurando que não haveria atuação repressiva por parte da Polícia Civil. Ronnie pontuou que Rivaldo exigiu que o M.F. da S. não fosse executada em trajeto de deslocamento de ou para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pois tal fato destacaria a conotação política do homicídio, levando pressão às forças policiais para uma resposta eficiente", diz a PF.


O texto está no relatório da Polícia Federal que baseou o pedido de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Além de Rivaldo, foram presos os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de serem os mandantes.


A informação consta das ordens de prisão contra os três, expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, cumpridas neste domingo (24). O magistrado tirou o sigilo da decisão.


Por ter planejado, a PF inclui Rivaldo Barbosa entre os autores do crime.


"Ele foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências", diz a PF.

Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União Brasil do Rio de Janeiro.


Segundo a PF, os dois encomendaram a morte de Marielle por delineada a divergência no campo político sobre questões de regularização fundiária e defesa do direito à moradia.


Para que o crime desse certo, contrataram dois serviços: o assassinato, praticado pelo ex-PM do Rio de Janeiro Ronnie Lessa; e a "garantia de impunidade", por meio de uma organização criminosa na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro comandada por Rivaldo Barbosa.


Segundo o documento, Rivaldo fez uma única exigência: que o assassinato não envolvesse a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.


"Tal exigência tem fundamento na necessidade de se afastar outros órgãos, sobretudo federais, da persecução do crime em comento, de modo a garantir que todas as vicissitudes da investigação fossem manobradas por Rivaldo”, diz a representação da PF.

Infiltrado no PSOL

De acordo com o texto, os irmãos Brazão infiltraram um miliciano no PSOL, partido de Marielle, para monitorar a vereadora.


Esse miliciano, então, teria levantado que Marielle pediu para a população não aderir a novos loteamentos situados em áreas de milícia.


Além disso, os investigadores falam de uma “descontrolada” reação de Chiquinho Brazão sobre a atuação de Marielle na votação do Projeto de Lei 174/2016 – projeto de Chiquinho que sobre regularização de loteamentos e grupamentos existentes em Jacarepaguá.


Segundo a decisão, as testemunhas foram "enfáticas" ao apontar que a atuação de Marielle passou a prejudicar os interesses dos irmãos Brazão no que diz respeito à exploração de áreas de milícias.


No entendimento da vereadora, as iniciativas de regularização fundiária pela caracterização de Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) deveriam atender ao déficit habitacional da cidade.


"No entanto, tais instrumentos teriam sido empregados de forma distorcida pelos irmãos Brazão, apenas para viabilizar a exploração econômica de espaços territoriais que, não raro, eram dominados por milicianos", diz a decisão.


Fonte: g1

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Em delação, Lessa afirmou que irmãos Brazão infiltraram miliciano de Rio das Pedras no PSOL para monitorar Marielle

Laerte da Silva Lima e a esposa se filiaram ao Psol em 2017 — Foto: Reprodução/TV Globo

Durante as investigações da Polícia Federal (PF) que resultaram na prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e do delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, os investigadores descobriram que um membro da milícia de Rio das Pedras, que possuía ligação estreita com o Escritório do Crime — quadrilha de matadores de aluguel que atua com base na Zona Oeste do Rio —, se filiou ao PSOL, partido da vereadora Marielle Franco, cerca de um ano antes de o crime ter sido cometido, a mando dos Brazão.


De acordo com os agentes, Laerte da Silva de Lima tinha a incumbência de levantar informações da parlamentar.



A informação consta da delação do policial militar reformado Ronnie Lessa, suspeito de ser o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson.


De acordo com o executor de Marielle, dentro do PSOL, Laerte teria ouvido Marielle falando para moradores que eles não aderissem a novos loteamentos situados em áreas de milícia.


Ainda de acordo com a delação de Lessa, foi apresentada a Ronnie Lessa uma recompensa para o crime: a implementação e o comando de uma milícia em terras da família Brazão.


O então chefe da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, teria exigido que a morte de Marielle não acontecesse ao sair ou ao chegar na Câmara.


“Pois tal fato destacaria a conotação política do homicídio, levando pressão às forças policiais para uma resposta eficiente", diz o texto.


Laerte foi preso em 2019 na primeira fase da Operação Os Intocáveis. Antes de ser investigado e preso, apontado como "um dos braços armados da milícia" na Intocáveis, Laerte já possuía antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo.


Fonte: Blog da Andreia Sadi

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Execução de Marielle pode ter sido 'recado à oposição' do grupo político dos Brazão; questão fundiária seria 'circunstancial'


A execução da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) em março de 2018, que vitimou também o motorista Anderson Gomes, pode ter sido um "recado" do grupo político de Domingos e Chiquinho Brazão à oposição, avaliam investigadores que acompanharam o inquérito nos últimos seis anos.


Chiquinho, hoje deputado federal, e Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, foram presos neste domingo (24) como supostos mandantes do crime. Também foi preso o delegado Rivaldo Barbosa, que chefiava a Polícia do Rio de Janeiro à época.


Segundo investigadores ouvidos pela GloboNews, a divergência entre Marielle e esse grupo sobre questões imobiliárias e ocupações clandestinas teria sido apenas uma "circunstância" para detonar o crime.


A PF também investiga o envolvimento dos irmãos com milícias no Rio, o que pode ter sido um elemento adicional no planejamento e na execução do crime.


A questão fundiária e o enfrentamento às milícias eram temas "de fundo" no mandato de Marielle (brutalmente interrompido pelo crime), mas o foco de sua atuação política estava em questões de gênero e raça.


Chiquinho Brazão, por sua vez, conseguiu aprovar como vereador naquela época um projeto que regularizava loteamentos irregulares sem aval da prefeitura – permitindo que diversas áreas que tinham ocupações clandestinas fossem, do dia para noite, regularizadas.


O PSOL votou contra, mas mesmo assim o texto foi aprovado. E na época, não gerou grandes disputas ou rivalidades. A lei foi, depois, suspensa pela Justiça do Rio por ser inconstitucional.


O projeto citado pelos investigadores é citado no relatório da Polícia Federal, tornado público neste domingo por decisão de Moraes:


"Aqui impende destacar que esse cenário [de animosidade dos Brazão contra o PSOL] recrudesceu justamente no segundo semestre de 2017, atribuído pelo colaborador como sendo a origem do planejamento da execução ora investigada, ocasião na qual ressaltamos a descontrolada reação de CHIQUINHO BRAZÃO à atuação de Marielle na apertada votação do PLC n.º 174/2016, externada pelo assessor ARLEI ASSUCENA".


Fonte: g1

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Execução de Marielle pode ter sido 'recado à oposição' do grupo político dos Brazão; questão fundiária seria 'circunstancial'


A execução da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) em março de 2018, que vitimou também o motorista Anderson Gomes, pode ter sido um "recado" do grupo político de Domingos e Chiquinho Brazão à oposição, avaliam investigadores que acompanharam o inquérito nos últimos seis anos.


Chiquinho, hoje deputado federal, e Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, foram presos neste domingo (24) como supostos mandantes do crime. Também foi preso o delegado Rivaldo Barbosa, que chefiava a Polícia do Rio de Janeiro à época.


Segundo investigadores ouvidos pela GloboNews, a divergência entre Marielle e esse grupo sobre questões imobiliárias e ocupações clandestinas teria sido apenas uma "circunstância" para detonar o crime.


A PF também investiga o envolvimento dos irmãos com milícias no Rio, o que pode ter sido um elemento adicional no planejamento e na execução do crime.


A questão fundiária e o enfrentamento às milícias eram temas "de fundo" no mandato de Marielle (brutalmente interrompido pelo crime), mas o foco de sua atuação política estava em questões de gênero e raça.


Chiquinho Brazão, por sua vez, conseguiu aprovar como vereador naquela época um projeto que regularizava loteamentos irregulares sem aval da prefeitura – permitindo que diversas áreas que tinham ocupações clandestinas fossem, do dia para noite, regularizadas.



O PSOL votou contra, mas mesmo assim o texto foi aprovado. E na época, não gerou grandes disputas ou rivalidades. A lei foi, depois, suspensa pela Justiça do Rio por ser inconstitucional.


O projeto citado pelos investigadores é citado no relatório da Polícia Federal, tornado público neste domingo por decisão de Moraes:


"Aqui impende destacar que esse cenário [de animosidade dos Brazão contra o PSOL] recrudesceu justamente no segundo semestre de 2017, atribuído pelo colaborador como sendo a origem do planejamento da execução ora investigada, ocasião na qual ressaltamos a descontrolada reação de CHIQUINHO BRAZÃO à atuação de Marielle na apertada votação do PLC n.º 174/2016, externada pelo assessor ARLEI ASSUCENA".


Pressa contra vazamentos

A operação neste domingo ocorre poucos dias após o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciar que a delação premiada de Ronnie Lessa, apontado como executor de Marielle e Anderson, tinha sido homologada.


Segundo investigadores, desde então houve "muitos vazamentos" e "movimentação dos investigados" – o que levou a Polícia Federal a apressar a captura dos suspeitos.


Os policiais apuraram, inclusive, que alguns familiares dos irmãos Brazão foram para o exterior esta semana, já no contexto da delação de Ronnie Lessa e da ida da investigação para o STF.


Fonte: g1

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Caso Marielle: 'Trabalhos foram dados como encerrados', diz Lewandowski após prisão de supostos mandantes


O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que a prisão neste domingo (24) dos supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), cometido em 2018, é uma "vitória do Estado brasileiro".


Segundo Lewandowski, com a identificação dos supostos mandantes, pode-se dizer que os "trabalhos foram dados como encerrados".


"Este momento é extremamente significativo, é uma vitória do Estado brasileiro, das nossas forças de segurança do país com relação ao combate ao crime organizado", disse o ministro.

"É claro que podem surgir novos elementos que levarão eventualmente a um relatório complementar da Polícia Federal. Mas neste momento, os trabalhos foram dados como encerrados."

De acordo com o ministro da Justiça, a prisão dos supostos mandantes do assassinato de Marielle Franco representa um "triunfo expressivo do Estado brasileiro contra a criminalidade organizada".


"Alguns integrantes dessa polícia [Civil do Rio de janeiro] logravam obstruir o avanço das investigações. Isso mostra que o crime organizado não terá sucesso em nosso país, pois temos polícia forte, efetiva, e as forças de segurança no Brasil estão alertas, atentas e estão preparadas para enfrentar o crime organizado", acrescentou.


Ele avaliou, ainda, ter a impressão de que há "elementos suficientes" nos autos para a oferta de uma denúncia por parte do Ministério Público.


"Depois de denunciados, todos ou alguns deles, será submetido ao relator acolhendo ao todo, ou em parte a denúncia, e depois o julgamento será feito pela primeira turma do STF", declarou.


Mais cedo, Domingos e Chiquinho foram presos no Rio de Janeiro como supostos mandantes do assassinato de Marirelle, em 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. O delegado Rivaldo Barbosa também foi preso, suspeito de atrapalhar as investigações.


Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.


A prisão acontece após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa – que está preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime. Lessa apontou quem eram os mandantes e também indicou a motivação do crime.


Os investigadores ainda trabalham para definir por que Marielle foi morta. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio.


Motivação

Na coletiva, o ministro Ricardo Lewandowski e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disseram que a motivação do crime é "complexa" – "até porque o crime organizado no RJ se dedica a várias atividades ilícitas", completou Lewandowski.


O ministro leu um trecho do relatório da PF que cita "diversos indícios do envolvimento dos Brazão, em especial Domingos, em atividades criminosas como milicias e grilagem de terras. Ficou delineada divergência no campo politico em regularização fundiária e direito à moradia”.


"Me parece um trecho significativo sobre o assassinato de Marielle, que se opunha a esse grupo que queria regulariar terras para fins comerciais, enquanto o grupo de marielle queria utilizar essas terras para fins sociais, de moradia popular", declarou Lewandowski.


Da delação às prisões

Segundo Lewandowski, a colaboração premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa – suspeito de ter dado os tiros que mataram Marielle Franco e Anderson Gomes – permitiu que a PF concluísse o relatório.


Com as conclusões do inquérito em mãos, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, determinou as medidas cumpridas neste domingo, incluindo as três prisões.


Lewandowski também detalhou as demais medidas cautelares determinadas contra outros investigados que não foram presos neste domingo:


Erica de Andrade Almeida Araújo, mulher de Rivaldo Barbosa;

Giniton Laje, primeiro delegado a cuidar do caso na Polícia Civil do Rio;

Marcos Antônio de Barros Pinto, comissário da Polícia Civil do Rio.

Segundo o ministro da Justiça, as medidas cautelares incluíram:


Busca e apreensão nas casas e veículos, menos nas dependências do congresso nacional;

arresto (apreensão) de bens e valores;

congelamento de contas bancárias;

acesso ao conteúdo de dados em computadores, tablets, celulares, apreensão de documentos.

"Todos são obrigados usar tornozeleiras eletrônicas, a entregarem seus passaportes, estão proibidos de se comunicarem com os demais investigados", emendou Lewandowski.


"O que esse relatório policial e as longas investigações revelam é o modus operandi das milícias no Rio de Janeiro. Bastante sofisticado, complexo, que se espaira por várias atividades. A partir desse caso, podemos desvendar outros casos, ou seguir o fio de um novelo cuja dimensão ainda não temos clara. Mas esta investigação é uma espécie de uma radiografia de como operam as milicias e o crime organizado no Rio de Janeiro. E como há um entrelaçamento com alguns órgãos políticos e públicos, algo realmente bastante preocupante", disse o ministro.


Família se manifesta

Por meio de nota, a família de Marielle Franco definiu este domingo como sendo um "dia histórico para a democracia brasileira". Afirmou, ainda, que este também foi um "passo importante"na busca por justiça no caso de Marielle e Anderson.


A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmão de Marielle, comemorou, por meio de mensagem em rede social, a prisão de três supostos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).


"Só deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?Agradeço o empenho da PF, do gov federal, do MP federal e estadual e do ministro Alexandre de Moraes. Estamos mais perto da Justiça! Grande dia!", afirmou.


Outro lado

A defesa de Domingos Brazão afirmou que o conselheiro do TCE do RJ é inocente.


"Tenho certeza absoluta que improcede essa imputação. Ele não conhecia a Marielle, não tinha nenhuma ligação com a Marielle, e agora cabe à defesa provar isso (...) Tenho certeza absoluta que ele é inocente”, disse o advogado Ubiratan Guedes, na porta da sede da PF na Zona Portuária do Rio.



O advogado Carlos Henrique Dias, que faz a defesa de Rivaldo Barbosa, não falou com os jornalistas.


Alexandre Dumans, que advoga para a Associação de Delegados (Adpol) da Polícia Civil, informou que a entidade dará toda assistência ao delegado.


Ainda de acordo com o defensor, ele ainda não teve acesso a investigação e busca detalhes do mandado de prisão e de busca e apreensão do seu cliente.


"A Adepol vai dar assistência ao delegado Rivaldo. Eu ainda não tive acesso aos altos e nem ao doutor. (Mas) Seremos constituídos e a Adepol, sem dúvida, ficará com o caso dele", disse o advogado.


Delegados afastados

Além das três prisões neste domingo, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado.


A TV Globo apurou que entre os alvos estão o delegado Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios à época do atentado e o primeiro a investigá-lo, e Marcos Antônio de Barros Pinto, um de seus principais subordinados.


A jornalista Daniela Lima, da GloboNews, apurou que o ministro Alexandre de Moraes determinou o afastamento dos dois das atuais funções e o uso de tornozeleira.


Octávio Guedes apurou ainda que Erica de Andrade Almeida Araújo, mulher de Rivaldo, teve busca e apreensão decretada, bens bloqueados e a suspensão da atividade comercial de sua empresa, que, segundo a PF, lavava dinheiro para o marido.


Os agentes apreenderam documentos e levaram eletrônicos para perícia.


Fonte: g1 

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Prisões de Rivaldo Barbosa e Chiquinho e Domingos Brazão são mantidas após audiência de custódia

O ex-chefe de Polícia Civil do Rio, delegado Rivaldo Barbosa (E), chega preso à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, neste domingo (24) — Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes convocou para segunda-feira (25) uma sessão virtual da 1ª Turma da Corte para referendar a decisão de prender Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa.


Domingos e Chiquinho são suspeitos de mandar matar Marielle Franco. Rivaldo, de atrapalhar as investigações.


A prisão dos três foi mantida após audiência de custódia realizada pelo desembargador Airton Vieira, juiz auxiliar de Alexandre de Moraes.


Fonte: Blog da Júlia Duailibi

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Viúva de Marielle se diz surpresa com envolvimento de ex-chefe da Polícia Civil: 'nos abraçou no dia seguinte'

A vereadora Monica Benicio (Psol), viúva de Marielle Franco, disse neste domingo (24) que se surpreendeu ao saber que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, é suspeito de atrapalhar as investigações sobre quem matou sua esposa.


Barbosa foi preso nesta manhã junto dos irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, suspeitos de terem mandado matar Marielle. Os três foram alvo de uma operação deflagradas neste domingo da Polícia Federal, da Procuradoria Geral da República, do Ministério Público.


"Se por um lado, o nome da família Brazão não nos surpreende tanto, o nome de Rivaldo Barbosa sem dúvida nenhuma foi uma grande surpresa, em especial considerando que ele foi a primeira autoridade que recebeu a família no dia seguinte, dizendo que seria uma prioridade da Polícia Civil a elucidação desse caso", declarou.



"Hoje saber que o homem que nos abraçou, prestou solidariedade e sorriu hoje tem envolvimento nesse mando é para nós entender que a Polícia Civil não foi só negligente. Não foi só por uma falha que chegamos a seis anos de dor, mas também por ter sido conivente com todo esse tempo de não elucidação do caso. A Polícia Civil não apenas errou, mas foi também cúmplice desse processo".


Rivaldo Barbosa, então chefe de Polícia Civil, em reunião com os pais de Marielle Franco, em 16 de abril de 2018, pouco mais de um mês após o assassinato da vereadora. À dir, Marcelo Freixo, então deputado estadual pelo PSOL, mesmo partido de Marielle — Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo


Na saída da Superintedência da Polícia Federal do Rio, para onde foi após as prisões, Benício disse ainda que as prisões "não são o fim".



"As prisões não são o fim desse caso, mas também o início de uma nova luta. Queremos que todas as pessoas que tiveram qualquer tipo de contribuição, relação e envolvimento sejam responsabilizadas", disse Benício ao deixar a sede da Polícia Federal no Rio.

"Espero que, ao rigor da lei mais severa possível, todos os envolvidos sejam responsabilizados. Nem só porque as nossas famílias precisam, mas porque a democracia necessita isso".


'Tapa na cara', diz viúva de Anderson


A viúva de Anderson Gomes, Agatha Amaus, disse também ter se surpreendido com o nome do ex-chefe da Polícia Civil, que disse considerar "um tapa na cara".



Ao deixar a sede da PF, ao lado de Monica Benício, ela disse que as prisões ainda não trazem paz.


“Ainda tem uma dor. A dor não vai passar nunca. É desesperador ainda, mesmo com algumas respostas ainda falta tanta coisa. É até difícil colocar em palavras. É dor, é luta”, disse Ágatha.


A operação


Os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão foram presos neste domingo (24) apontados como mandantes do atentado contra Marielle Franco, em março de 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. O delegado Rivaldo Barbosa também foi preso, suspeito de atrapalhar as investigações.


Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.


Os presos seriam ouvidos na sede da PF no Rio e encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.


Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ); Chiquinho é deputado federal pelo União Brasil — e por isso tinha foro especial; Rivaldo era chefe da Polícia Civil à época do atentado e hoje é coordenador de Comunicações e Operações Policiais da instituição. Relembre aqui a trajetória dos três.


Domingos foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e chegou a depor no caso 3 meses após o atentado.


Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime. Ubiratan Guedes, advogado de Domingos, declarou “ter certeza absoluta” de que seu cliente é inocente.


As defesas dos irmãos Brazão foram procuradas pelo g1, mas não haviam respondido até a última atualização desta reportagem.


Fonte: g1

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