domingo, junho 06, 2021

Com autorização da Justiça, menina de 11 anos morta em ritual é sepultada no interior do RN

A Justiça autorizou o sepultamento da menina de 11 anos morta no último sábado (29), na cidade de Pau dos Ferros, no interior do Rio Grande do Norte, mesmo sem o resultado do exame de DNA. O juiz assinou a liberação devido à existência de elementos que indicavam que se tratava da criança, como as roupas, a aparência do corpo, a identificação feita pela própria família da vítima, além da confissão dos suspeitos do crime.


Raíssa Cristina Martins Ferreira foi morta por casal em ritual no interior do RN — Foto: Reprodução


A criança foi identificada como Raissa Cristina Martins Ferreira e o sepultamento ocorreu no fim da tarde de sexta-feira (4), em Pau dos Ferros, sob forte comoção. Centenas de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre pela cidade - de moto, a pé ou a cavalo. O cavalo que pertencia a Raissa foi montado por uma amiga, e um banner trazia a foto da menina.


Com a decisão da Justiça, o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) fez a coleta do material genético do cadáver e manterá armazenado em laboratório para se, futuramente, houver a necessidade de comparar o DNA com a família.


Casal confessa ritual

A Polícia Civil confirmou na quarta-feira (2) que o casal preso pelo crime confessou que matou a menina de 11 anos de idade enquanto realizava um ritual com a criança.


"Eles acreditavam em uma manifestação espiritual em que havia a promessa de que, se o suspeito bebesse sangue de uma adolescente virgem, ele conseguiria se livrar do mundo das drogas. Eles acreditaram nessa ideia e esperaram a oportunidade de ter contato com a vítima com essas características", disse o delegado Andson Rodrigo de Oliveira, da 4ª Delegacia Regional de Polícia, em Pau dos Ferros, que investiga o caso.


De acordo com delegado, o homem de 29 anos e a mulher de 17 não tinham a intenção inicial de matar a vítima, mas de beber o sangue dela.


"A criança começou a fazer barulho, ficou inquieta, assustada durante a prática do ritual. Eles ficaram com medo de descobrirem o que eles estavam fazendo naquele momento e decidiram, ambos ali, matar a criança. E mataram por esganadura, asfixiaram a criança", disse.


Suspeitos de assassinato de menina de 11 anos foram transferidos — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


O casal disse ao delegado durante o depoimento que a criança não foi escolhida previamente. "No dia 26 de maio, eles estavam andando e tiveram contato com a criança. Esse encontro foi fortuito", explicou o delegado Andson Rodrigo de Oliveira.


"O fato deles já conhecerem a criança facilitou a aproximação. Conseguiram atraí-la para o interior da residência do casal, onde o crime aconteceu. Lá foi iniciado esse ritual".


Na casa do casal, a vítima foi encontrada dentro de uma caixa, mas havia um buraco no quintal.


"Eles tentaram enterrar o corpo no quintal da casa. Não conseguiram fazer isso porque foi difícil cavar a cova, porque o terreno era resistente, muita pedra. Por terem essa dificuldade de enterrar o corpo, decidiram fugir com destino ignorado e colocaram o corpo em uma caixa", disse o delegado.


Na segunda-feira (31), os dois foram presos em Natal, após uma denúncia anônima de um homem que os encontrou na avenida Capitão-Mor Gouveia


Corpo em uma caixa

O corpo da menina foi encontrado dentro de uma caixa na residência do casal no sábado (29), após denúncias de vizinhos, de um forte odor. A menina de 11 anos desapareceu no dia 26 de maio. Desde aquele dia, o casal sumiu da cidade e a menina não foi mais vista.



Segundo a Polícia Civil, os dois foram vistos como andarilhos pedindo água e comida na comunidade Pintada, na Zona Rural de Antônio Martins, Região do Alto Oeste potiguar. "Eles pediram carona até chegarem em Natal", disse o delegado.


Após prenderem o casal na capital potiguar, os policiais apreenderam pertences e um colchão do quarto da pousada em que eles estavam hospedados. O casal foi encaminhado em seguida para Pau dos Ferros, onde o caso está sendo investigado.


O homem de 29 anos é ex-presidiário e usou tornozeleira eletrônica. Ele já tem um mandado de prisão contra ele. A Polícia Civil também recebeu mandado para apreensão da mulher de 17 anos e cumpriu.


Fonte: G1

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Casos de Aids crescem 32% em 10 anos no RN, diz Secretaria de Saúde

O Rio Grande do Norte teve um aumento de 32,5% nos casos confirmados de Aids nos últimos 10 anos, segundo aponta o boletim estadual da doença divulgado pelo Programa Estadual de IST, AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Os dados são referentes ao período de janeiro de 2010 a dezembro de 2020.


Teste rápido para detecção do vírus HIV — Foto: Secom/Divulgação


Segundo o boletim, nesta década foram registrados no estado 6.230 casos de Aids. Desse total, 6.120 casos (98,2%) em adultos e 110 (1,8%) em crianças.


A região de saúde com o maior número de casos é a 7ª, onde fica Natal e a Região Metropolitana, que acumula 56,5% desses casos. Apenas a capital Natal concentra 39,3% (2.447) do total de casos registrados no estado.


No comparativo com 2019, o boletim aponta uma redução de 7,8% nos casos detectados de Aids. Essa redução foi de 50% em menores de 5 anos de idade e de 7,8% no coeficiente de mortalidade por Aids.


Por outro lado, também foi registrado um aumento de 1% no número de casos de infecção pelo HIV em 2019 e também um crescimento de 16% na detecção de gestante HIV, além de 2,5% no número de casos de crianças expostas ao HIV.


Já no ano de 2020, o boletim da Sesap indica que foram notificados novos 586 casos de Aids no Rio Grande do Norte - o que significa uma taxa de detecção de 16,6 casos para 100 mil habitantes.


Também foram detectados, em 2020, 3 casos em menores de 5 anos de idade (taxa de detecção de 1,3 casos/100 mil habitantes), 124 casos de gestantes com HIV (taxa de detecção de 2,9/mil nascidos vivos), 126 casos de crianças expostas e 1.113 casos de infecção pelo HIV.


Ao todo, houve 124 óbitos por Aids no estado (coeficiente de mortalidade de 3,5/100 mil habitantes).


Diagnóstico precoce

A Aids ainda não tem cura, mas tem tratamento. “Por isso, é tão importante fazer o teste rápido, para o diagnóstico precoce, que permite o início do tratamento adequado e oportuno, contribuindo para uma melhor qualidade de vida do paciente”, explica a responsável técnica pelo Programa Estadual de IST, AIDS e Hepatites Virais da Sesap, Cinthia Teixeira.


Para permitir esse diagnóstico, há, nas mais de 800 unidades básicas de saúde do estado, testes rápidos de HIV sendo realizados, com o resultado sendo entregue em até 30 minutos.


Pacientes com resultados positivos são encaminhados aos Serviços de Atendimento Especializados (SAE’s) para tratamento e acompanhamento clínico por uma equipe de saúde multidisciplinar e especializada - existem16 SAE’s distribuídos pelo estado. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta, gratuitamente, o tratamento (medicamentos antirretrovirais), que é essencial para a melhoria da qualidade de vida das pessoas acometidas pelo vírus.


Uma das maiores dificuldades relativas à Aids reside no estigma em torno da doença. “É preciso combater o preconceito relacionado ao HIV/Aids que impõe barreiras de acesso aos serviços de saúde, à cidadania e às ações de cuidado integral à saúde”, reforçou Cinthia Teixeira.


Prevenção

Além das relações sexuais, a Aids também pode ser transmitida por meio da mãe para o bebê, durante a gestação, no parto ou na amamentação (transmissão vertical), do uso de drogas injetáveis, dos acidentes ocupacionais e das transfusões sanguíneas.


A Secretaria de Saúde reforça que a melhor forma de prevenção é o uso de preservativo durante as relações sexuais, além da utilização de seringas e agulhas descartáveis, como forma de prevenção.


Para auxiliar na prevenção, o Programa Estadual de IST, AIDS e Hepatites Virais distribui preservativos masculinos e femininos e gel lubrificante às regionais de saúde, hospitais, Lacen, Hemonorte, na sede da Sesap e em outras instituições.


Também é fundamental o acompanhamento adequado de gestantes que convivem com HIV e a tomada diária dos medicamentos prescritos. Além disso, um cuidado importante é a indicação de profilaxia pós exposição ao vírus para os acidentes ocupacionais, bem como para as demais vias de transmissão.


Para evitar a transmissão vertical, da mãe para o bebê, durante a amamentação, o Programa oferta leite para as crianças que nasceram de mães que convivem com HIV não serem amamentadas por elas, uma vez que nesses casos é contraindicada a amamentação.


Fonte: G1

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Governo do RN prorroga medidas restritivas específicas para regiões Alto Oeste, Central e Vale do Açu até o dia 14

O governo do Rio Grande do Norte prorrogou até o dia 14 as medidas restritivas válidas para os municípios compreendidos pela VI Regional de Saúde Pública, situados no Alto Oeste. Em publicação no Diário Oficial do Estado deste sábado (5), também estendeu as regras para as regiões Central e Vale do Açu. A decisão foi tomada devido ao atual cenário epidemiológico nas regiões.


Patu está entre os municípios que tiveram medidas restritivas prorrogadas — Foto: Prefeitura de Patu


Na noite desta sexta-feira (4), de acordo com o Portal Regula RN, a média de ocupação de leitos críticos no estado estava na casa dos 95%, enquanto que na região Oeste estava com 98% desses leitos ocupados.


Os novos decretos estaduais nº 30.631 e 30.632 prorrogam a vigência dos decretos nº 30.596 e 30.606, referentes às duas regiões. A nova publicação também estabelece que os programas de segurança alimentar executados pela Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), a exemplo do Café Cidadão e do Restaurante Popular, poderão funcionar na modalidade de atendimento presencial.


Uma das principais medidas adotadas pelo governo nestas regiões é o toque de recolher, com proibição de circulação de pessoas em todos os municípios da região, das 22h às 5h, de segunda a sábado, e em tempo integral nos domingos e feriados. Também está mantida a proibição da venda de bebidas alcoólicas, em qualquer estabelecimento comercial, incluindo supermercados, mercados, padarias, feiras livres e demais estabelecimentos similares, bem como seu consumo em locais de acesso ao público, independentemente do horário, durante o período de vigência do decreto.



Continua proibido o funcionamento de parques públicos, circos, parques de diversões, museus, bibliotecas, teatros, cinemas e demais equipamentos culturais; realização de eventos corporativos, técnicos, científicos, esportivos, shows, festas ou qualquer outra modalidade de evento de massa, inclusive locais privados, como os condomínios edilícios; atividades recreativas em clubes sociais e esportivos; funcionamento de academias, box de crossfit, estúdios de pilates e afins.


É permitida a abertura das igrejas, templos, espaços religiosos de matriz africana, centros espíritas, lojas maçônicas e estabelecimentos similares, inclusive para atividades de natureza coletiva, respeitados os protocolos sanitários vigentes e obedecida a limitação de 1 (uma) pessoa para cada 5 m² (cinco metros quadrados) de área do estabelecimento, assim como a frequência não superior a 30% da capacidade máxima.


Os municípios da chamada VI Regional de Saúde Pública, no Alto Oeste, são: Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Antônio Martins, Coronel João Pessoa, Encanto Riacho de Santana, Doutor Severiano, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Itaú, João Dias, José da Penha, Lucrécia, Luís Gomes, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Olho D´Água dos Borges, Patu, Pau dos Ferros, Paraná Pilões, Portalegre, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Rodolfo Fernandes, São Francisco do Oeste, São Miguel, Serrinha dos Pintos, Severiano Melo, Tabuleiro Grande, Tenente Ananias, Umarizal, Venha Ver e Viçosa. De acordo com o governo, as prefeituras desses municípios, em conjunto com as forças de segurança, vão trabalhar em parceria para que as medidas restritivas sejam cumpridas integralmente.


Vale do Açu

As regiões Central e do Vale do Açu compreendem os seguintes municípios: Assú, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Angicos, Carnaubais, Fernando Pedroza, Ipanguaçu, Itajá, Lajes, Paraú, Pendências, Porto do Mangue, São Rafael, Serra do Mel e Triunfo Potiguar. Durante a vigência do novo decreto fica permitida a abertura e funcionamento das atividades consideradas essenciais.


Segundo o governo, as medidas para a região do Vale do Açu também proíbem o funcionamento do Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Rio Grande do Norte (STIP/RN) no âmbito dos municípios constantes no decreto, com permissão apenas para que possam circular pelos municípios, caso estes estejam em trânsito para outras regiões.


Fonte: G1

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RN registra mais de 10 mil novos microempreendedores individuais entre janeiro e maio de 2021

O Rio Grande do Norte registrou em maio um aumento de 81,5% na criação de novas empresas enquadradas na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) no comparativo com o mesmo mês do ano passado.


Curso online é oferecido para microempreendedores individuais de São Vicente. — Foto: Jonathan Lins/G1


Foram abertos 2.100 novos negócios no quinto mês do ano, frente aos 1.150 registrados no mesmo período de 2020, segundo levantamento do Sebrae no Rio Grande do Norte, com base em dados da Receita Federal.


De janeiro a maio deste ano, foram formalizadas 10.385 empresas como MEI. Isso representa um crescimento de 27,6% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado


Com o incremento de novos microempreendedores individuais, o estado chegou a um total de 148.984 pequenos negócios registrados nessa categoria jurídica.


Segundo o Sebrae, a crise econômica, as dificuldades financeiras e os índices de desemprego podem ter contribuído para levar uma parcela dos potiguares a trilhar o caminho do empreendedorismo por necessidade, ainda mais com o agravamento da pandemia da Covid-19.


Essa é a forma mais fácil e desburocratizada de se abrir uma empresa no país sem precisar arcar com uma carga tributária tão elevada, segundo o gerente do Escritório Regional Metropolitano do Sebrae-RN, Thales Medeiros.


Para ele, essas podem ser algumas das explicações para maio de 2021 ser tão distinto do mesmo mês do ano passado, em termos de formalização de empresas.



“Os meses iniciais do ano têm sido uma período histórico de maior abertura de empresas. Ao compararmos estes anos, vemos claramente duas tendências: a de explorar novas oportunidades, pois toda crise também intensifica essa dinâmica, bem como a alternativa frente ao desemprego que vivenciamos no período, ainda que os pequenos negócios tenham amortizado essa queda de postos de trabalho”, analisa Thales Medeiros.


Os microempreendedores individuais são atualmente a maior parcela das empresas optantes pelo Simples no Rio Grande do Norte, ficando à frente em quantidade das microempresas -aquelas com faturamento anual bruto de até R$ 360 mil - e das empresas de pequeno porte, cujas receitas totais por ano ficam na faixa acima de R$ 360 mil e abaixo de R$ 4,8 milhões.


Fonte: G1

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Primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa tem início no RN

O Rio Grande do Norte deu início à primeira etapa da campanha de vacinação da febre aftosa, que vai seguir durante todo o mês de junho no estado.


Vacinação febre aftosa bois Rio Grande do Norte RN — Foto: Divulgação


Segundo o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), nesta etapa a vacinação é obrigatória para bovinos e bubalinos de todas as idades e acontece em todos os municípios do estado.


O produtor cadastrado junto ao Idiarn deve adquirir a vacina em uma das revendas autorizadas, em seguida vacinar os animais e declarar o rebanho até 15 de julho. A declaração pode ser feita nos escritórios do Idiarn, Emater ou Secretarias Municipais de Agricultura.


De acordo com o Idiarn, o Rio Grande do Norte, que conta com um rebanho de de mais de 1 milhão de animais, tem mantido a cobertura vacinal acima de 90%, o que garante que o estado siga com o status de livre da doença.


“É muito importante que mesmo em um período de pandemia, os produtores continuem vacinando e declarando seus animais, já são mais de 20 anos sem focos da doença dentro do estado e, com os altos índices, futuramente conseguiremos retirar a obrigatoriedade da vacinação”, disse Mário Manso, diretor-geral do Idiarn.



A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.


Fonte: G1

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Município do RN registra dois tremores de terra

Dois tremores de terra foram registrados nesta semana no município de Caraúbas, na Região Oeste do Rio Grande do Norte.


Caraúbas registrou dois tremores de terra nesta semana, segundo LabSis, da UFRN — Foto: Divulgação


O mais recente aconteceu nesta sexta-feira (4), às 11h21, e teve magnitude de 2, segundo o Laboratório de Sismologia (LabSis), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).


Na quarta (2), a cidade registrou outro evento sismológico. Segundo LabSis, a magnitude dessa vez foi de 1.5 e aconteceu por volta das 18h38.


Os dois tremores foram registrados pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que são operadas pelo LabSis.


Segundo o geofísico do Labsis, Eduardo Menezes, a população local de Caraúbas relatou que sentiu o tremor desta última sexta-feira - que foi de magnitude 2.


De acordo o Laboratório, apenas no mês de maio, o RN teve nove tremores de terra registrados - a maioria desses eventos é considerada de baixa magnitude e não apresenta riscos à população. O LabSis reforça que o estado é um dos mais sismicamente ativos do Brasil.


Sobre a Rede Sismográfica

A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) é a organização pública responsável por monitorar a sismicidade do território nacional através de suas quase 100 estações sismográficas espalhadas pelo país.


As estações são operadas pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB), Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) e Observatório Nacional (ON). A RSBR conta ainda com o apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM).


Fonte: G1

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Ex-prefeito de Japi morre com Covid no dia do aniversário de 58 anos

O ex-prefeito de Japi, município do interior do Rio Grande do Norte, Jodoval Ferreira de Pontes, morreu de Covid-19 nesta quinta (3), dia do seu aniversário de 58 anos.


Jodoval Ferreira de Pontes estava internado desde 27 de maio e teve uma parada cardíaca nesta quinta (3). — Foto: Arquivo da família


Jodoval foi prefeito de Japi no último mandato de 2017 a 2020.


De acordo com familiares, ele testou positivo para Covid no dia 25 de maio. Dois dias depois foi internado no Hospital do Coração, em Natal. Ainda segundo informações da família, ele tinha problemas cardiovasculares e nesta quinta (3), quando estava sendo sedado para ser intubado, sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.


O sepultamento vai acontecer na cidade de Japi. A prefeitura do município decretou luto oficial de 3 dias.


No dia 1º de junho a prefeitura decretou novas medidas pra conter o avanço da pandemia no município. Estão proibidas feiras livres, comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos. O decreto proíbe eventos e ainda a entrada de pessoas na cidade, exceto para serviços essenciais. Para isso foram instaladas barreiras sanitárias nas entradas da cidade. Bares e restaurantes só podem funcionar através de delivery, as aulas presenciais estão suspensas e toque de recolher diário das 18h às 5h. O decreto é válido até 8 de junho.


Japi contabiliza 232 casos confirmados e 8 óbitos pela Covid.


Fonte: G1

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RN mantém investigação em um caso suspeito da variante indiana e tem outros dois descartados

O Rio Grande do Norte descartou dois casos suspeitos de Covid-19 pela variante indiana e segue investigando apenas um caso suspeito da doença - de um homem de 29 anos que morreu na noite de segunda-feira (31) em Natal.


Estrutura do coronavírus — Foto: Radoslav Zilinsky/Getty Images/Arquivo


A morte desse paciente foi confirmada na quarta-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). De acordo com a pasta, o paciente, que tinha o resultado RT-PCR positivo para Covid, estava hospitalizado na capital, internado em isolamento em terapia intensiva, instável, e com suporte ventilatório.


A amostra do paciente foi enviada para análise no Instituto Evandro Chagas, no Pará, para o sequenciamento genético, que vai definir se a cepa que o contaminou era a indiana ou não.


Os outros dois casos que a Sesap investigava foram descartados, segundo a pasta, por não se enquadrarem nos critérios do Ministério da Saúde para casos suspeitos, em que devem ser realizados os exames de sequenciamento genético.


Apesar do descarte, a secretaria diz que, seguindo as orientações do Ministério da Saúde, monitora as outras duas pessoas, que vieram de voos internacionais e devem ficar em isolamento domiciliar por 15 após o desembarque em solo brasileiro.


Além disso, a pasta explicou que outro residente no estado está sendo monitorado pelo estado do Rio de Janeiro após pegar um voo de Guarulhos para a capital carioca.


O Brasil tem até o momento oito casos confirmados da variante indiana: seis deles no Maranhão (cinco estão em quarentena dentro do navio e um deles está internado em São Luís), um no Rio de Janeiro (de um passageiro vindo da Índia e que desembarcou em São Paulo) e um em Juiz de Fora (também viajou ao país asiático e chegou ao Brasil via Guarulhos-SP).


O Ceará teve um caso suspeito descartado na variante indiana, assim como o Distrito Federal, onde o paciente segue sendo investigado mesmo após ter testado negativo para Covid-19.


Variante indiana

De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a B.1.617 é mais contagiosa em uma comparação inicial com a variante britânica, mas ainda é investigado se ela está relacionada a quadros mais graves de Covid-19 e se ela aumenta o risco de reinfecção.


Apesar de ter sido notada no ano passado, foi somente em 10 de maio que a OMS classificou a variante B.1.617 como "preocupação global".


Acredita-se que variante se dissemine mais rápido. No entanto, cientistas ainda não sabem dizer se é mais letal e se tem maior transmissibilidade.


Fonte: G1

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Rogério Caboclo é afastado da presidência da CBF após denúncia de assédio sexual e moral

Rogério Caboclo, momentaneamente, não é mais presidente da CBF. O dirigente foi afastado por 30 dias, neste domingo, por uma determinação da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, após o ge revelar que uma funcionária da entidade o acusou de assédio sexual e moral.


Ele nega todas as acusações. A entidade já foi notificada da decisão.


O vice-presidente mais velho, Antônio Carlos Nunes, assume durante o período de afastamento. Uma reunião extraordinária entre os diretores da CBF e os oito vice-presidentes eleitos foi convocada para a manhã de segunda-feira, no Rio de Janeiro.


Pressionado por patrocinadores e outros dirigentes da confederação, Caboclo agora cuidará de sua defesa - ele afirma que nunca cometeu nenhum tipo de assédio e vai provar no processo da Comissão de Ética, criada em 2017 - e sairá de cena no momento de atrito entre comissão técnica e jogadores da seleção brasileira antes da Copa América. Tite e o grupo de atletas prometem se manifestar na terça-feira sobre a realização do torneio no país.


Neste domingo, o apresentador André Rizek, do SporTV, revelou que Rogério Caboclo prometeu ao governo federal trocar Tite por Renato Gaúcho após o jogo contra o Paraguai, terça, pelas Eliminatórias.


Caso de "urgência comprovada"

A decisao em apenas dois dias foi possível pela gravidade das acusações. Isto porque o artigo 143 do estatuto da CBF prevê que a diretoria pode afastar, em caráter preventivo, "qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da FIFA ou da CONMEBOL, bem como as normas contidas na legislação desportiva e nos regulamentos da CBF."


A Comissão de Ética se reuniu emergencialmente no sábado e analisou as 12 folhas de denúncias da funcionária cerimonialista da CBF. Ela tem poder de sancionar todos envolvidos na esfera do futebol brasileiro, incluindo o presidnete da CBF.


Rogério Caboclo foi afastado da presidência da CBF — Foto: CBF


Ascensão ao poder aos 46 anos

Vigésimo presidente da CBF, Rogério Langanke Caboclo foi eleito em 2018, mas só assumiu em abril de 2019, aos 46 anos. Filho de Carlos Caboclo, ex-dirigente do São Paulo, ele foi diretor do clube do Morumbi e iniciou sua trajetória na política apadrinhado por Marco Polo Del Nero, na Federação Paulista de Futebol. Advogado e administrador, ele foi diretor executivo na entidade paulista.


Antes das denúncias o atingirem em cheio subiu a escada na CBF depois de ser diretor financeiro de Del Nero, eleito após José Maria Marin. Foi também diretor de relações institucionais do Comitê Olímpico Local da Rio 2016.


O poder começou a ruir de suas mãos quando chegou ao canal da Comissão de Ética da CBF na tarde de sexta-feira e na Diretoria de Governança e Conformidade a denúncia da funcionária. A reportagem do ge mostrava os abusos que teriam ocorrido contra a cerimonialista, autora da denúncia, que detalhou episódios vividos por ela desde abril do ano passado.


No documento, ela afirma ter provas de todos os fatos narrados e pede que o dirigente seja investigado e punido com o afastamento da entidade e, também, pela Justiça Estadual. Conta sofrer constrangimentos em viagens e reuniões com o presidente e na presença de diretores da CBF.


A denúncia que derrubou o presidente

Na denúncia, a funcionária detalha o dia em que o dirigente, após sucessivos comportamentos abusivos, perguntou se ela se "masturbava". Entre outros episódios de extrema gravidade, segundo a funcionária, Caboclo tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de "cadela".


Segundo relato da funcionária, que tem oito anos de CBF, Caboclo fazia consumo de álcool durante o expediente. Ela era obrigada a esconder garrafas no banheiro para que o dirigente pudesse beber sem ser notado. Também cabia a ela recolher as garrafas vazias. Em viagens, era orientada a pedir bebidas alcoólicas para ele nos hotéis – mas marcar o consumo no quarto dela.


Ela detalha um caso ocorrido no dia 9 de março de 2021, na casa do dirigente em São Paulo, onde auxiliava Caboclo em reuniões presenciais e virtuais. Após um dia inteiro de consumo de bebida alcoólica, o dirigente teria chamado a funcionária de "cadelinha", e em seguida ofereceu biscoitos de cachorro para ela. Como a funcionária o repreendeu, ele então passou a simular latidos.


A funcionária também afirma que Caboclo tentou controlar seus relacionamentos dentro da CBF e pediu que ela mudasse a maneira de se vestir – teria até oferecido dinheiro a ela para comprar novas roupas. Após seguidos episódios, ela pediu licença por motivos de saúde. O presidente da CBF, então, ofereceu um acordo a ela – em troca de dinheiro, ela teria que negar a existência dos abusos e teria que mentir quando fosse perguntada sobre o assunto. Ela recusou e fez a denúncia.


A crise da Copa América

Já faz quase dois meses que a CBF estava em ebulição. Neste período, segundo diversas fontes – presidentes de clubes e de federações estaduais, dirigentes da própria CBF e agentes externos com acesso à cúpula da entidade – o comportamento de Rogério Caboclo ficou ainda mais errático e agressivo.


Nas últimas semanas, enquanto Caboclo lidava com seus próprios problemas, outra crise explodia no futebol sul-americano. A Copa América, prevista para ser disputada na Colômbia e na Argentina, ficou sem sede. A Colômbia não pôde garantir a segurança do torneio por problemas políticos e sociais, e a Argentina desistiu ante o agravamento da pandemia da Covid-19.


No dia 7 de junho, segunda-feira, durante reunião de emergência do Conselho da Conmebol convocada para resolver o que fazer com a Copa América, as duas crises se encontraram. Com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, Rogério Caboclo ofereceu o Brasil para abrigar o torneio. Todas associações nacionais de futebol do continente toparam. A Conmebol então anunciou em suas redes sociais: a Copa América será no Brasil. Decisão que refletiu na Granja Comary.


Os atritos com o grupo e com Tite

Ainda na Granja Comary, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, fez duas visita à delegação da Seleção. Algo de praxe no seus dois anos à frente da entidade. Desta vez, porém, o clima estava mais próximo daquela da região serrana: frieza no trato e muitas aparências para as câmeras da CBF. No segundo encontro, este solicitado pelos jogadores, não houve registro da comunicação da entidade máxima do futebol nacional.


No domingo passado, Caboclo abraçou Tite, posou risonho para fotos com atletas e seguiu protocolo de amenidades. De noite, a bomba da saída da Copa América da Argentina precedeu o anúncio da segunda pela manhã de que o Brasil receberia a competição mais uma vez.


Caboclo conversa com Clodoaldo, observado por Tite e Cafu — Foto: Genito Junior


A surpresa foi geral e criou mal-estar. O apoio - e o respaldo do presidente da República, Jair Bolsonaro -, as cobranças em redes sociais para os jogadores se posicionarem frente às críticas do seu país receber competição rejeitada pela Argentina, no meio de crise de Covid-19, levantou debate na Seleção sobre manifestação dos atletas. Em outras palavras, não queriam se sentir massa de manobra de ninguém.


Frágil, Caboclo causou constrangimento no vestiário da seleção brasileira, quando fez discurso inflamado. O ambiente que já não era leve se tornava insustentável. Sugeriu que ninguém falasse publicamente, o que não aconteceu. Em forma de enigma, Casemiro disse que "todos sabiam da posição" dos jogadores e da comissão técnica, mas só falariam depois da partida do Paraguai.


Fonte: Globo Esporte

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Hospitais lotados e 251 na fila por leitos fazem MS mandar pacientes graves com Covid-19 para SP

O governo do estado do Mato Grosso do Sul vai encaminhar para hospitais de São Paulo cinco pacientes com Covid que estão em estado grave de saúde. A remoção está prevista para 16h (horário local, 17h de Brasília) e ocorre por causa das filas por leitos clínicos e de terapia intensiva nos hospitais do estado — neste domingo, o número de pessoas à espera de vagas chegou a 251.


Paciente de MS que foi transferido para Rondônia neste sábado (5), em avião do Corpo de Bombeiros — Foto: Reprodução/TV Morena


No início deste domingo (6), a secretaria estadual de Saúde (SES) havia informado que seriam enviados apenas três pacientes a São Paulo, porém, horas antes do embarque, definiram que cinco pessoas serão levadas de Campo Grande para capital paulista.


Só no mês de junho o estado já registrou 10.834 casos positivos de Covid (leia mais ao fim da reportagem).


As transferências de sul-mato-grossenses para outros estados começaram na quarta-feira (2). Uma paciente de Bonito foi encaminhada para Porto Velho, em Rondônia. O estado havia oferecido 10 leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) ao governo de Mato Grosso do Sul.


Na sexta-feira (4), mais 7 pacientes de Dourados seguiram para Rondônia, e, no sábado (5), mais um caso grave, desta vez do município de Itaquirai, foi enviado para o estado, totalizando nove transferências.


A nova leva de transferências, desta vez para São Paulo, ocorre após uma reunião da equipe do governo do estado com representantes de várias instituições e dos ministérios da Saúde e da Defesa.


Além dos três pacientes que serão transferidos neste domingo (6) para a capital paulista, a Central Estadual de Regulação está levantando junto aos municípios da microrregião de Campo Grande outros pacientes elegíveis para a transferência ainda neste domingo.


O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com os três pacientes vai decolar de Campo Grande com destino o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Os pacientes serão encaminhados para o Hospital Geral Vila Penteado e o Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília.


O secretário estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, agradeceu o gesto humanitário dos governos de São Paulo e Rondônia. ”Seremos eternamente gratos com São Paulo, assim como Rondônia, por essa ajuda tão importante neste momento crítico que Mato Grosso do Sul está enfrentando”, destacou.


Resende chegou a cogitar transferir pacientes para o Espírito Santo, mas o governador do estado, Renato Casagrande (PSB) afirmou que, neste momento, não pode receber.


Situação do estado

Mato Grosso do Sul confirmou 1.316 casos novos de Covid-19 neste domingo (6), chegando a 301.559 infectados com o novo coronavírus em toda a pandemia. Desse total, 10.834 registros foram feitos no mês de junho.


Com os casos novos a média móvel se mantém alta, 1.779, uma das 10 maiores de toda a pandemia. A taxa de contágio segue em 1,14, mesmo nível que atingiu na sexta-feira (4).


Mais 50 mortes provocadas pela doença foram confirmadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). O total de óbitos atingiu 7.122, sendo 183 apenas deste início de junho.



A média móvel permanece em 47,3 vidas perdidas por dia, nos últimos 7 dias – mesmo patamar de sábado (5) e a taxa de letalidade atingiu 2,4%.


Mato Grosso do Sul, segundo a SES, tem 22.930 casos ativos de Covid-19. Desse total, 21.643 pessoas, com sintomas leves ou assintomáticos, cumprem isolamento domiciliar.


Outras 1.287, com quadro mais severo da doença estão internadas. Em leitos clínicos estão 740 pacientes e em unidades de terapia intensiva (UTIs), 547.


A taxa de ocupação de leitos de UTI para tratamento de Covid neste domingo é de 104% nos hospitais sul-mato-grossenses.


Além dos hospitalizados, o estado tem 251 pacientes que estão com a doença ou são casos suspeitos aguardando a transferência par leitos clínicos e de UTIs em hospitais. Somente na macrorregião de Campo Grande são 168, dos quais 137 da capital.


O estado tem ainda 14.505 casos suspeitos de Covid-19. Os laboratórios estão com 5.634 amostras de testes aguardando resultado e os municípios possuem 8.871 notificações em aberto.


Fonte: G1

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Viaturas da polícia e ônibus são incendiados em onda de ataques em Manaus

Ao menos 16 veículos foram incendiados durante a madrugada e as primeiras horas deste domingo (6) em Manaus, numa onda de ataques em represália à morte de um traficante, ocorrida no sábado (5), segundo o governo do Amazonas.


Veículos incendiados em Manaus. — Foto: Leandro Guedes / Rede Amazônica


Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, também houve ataques em outras 2 cidades do interior – Parintins e Careiro Castanho. A Rede Amazônica apurou que os municípios de Iranduba e Manacapuru também registraram atentados. Escolas, unidades de saúde e viaturas foram alvos.


Um vídeo obtido pela polícia mostra criminosos ateando fogo ao prédio onde funciona uma estação de ônibus (assista abaixo).


"Os ataques foram motivados em função da morte de um traficante. E a inteligência levantou que essa determinação veio de dentro do presídio. Eu quero informar que quem for localizado dando essa ordem, será solicitada a transferência deles para presídio federal", disse o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Coronel Louismar Bonates, na manhã deste domingo.


Não há informações sobre feridos e ninguém foi preso, segundo a SSP-AM. A pasta diz que, em Manaus, foram queimados 14 ônibus e 2 viaturas – sendo uma da Polícia Militar e uma da Polícia Civil – e que uma ambulância foi interceptada pelos criminosos. Segundo integrantes da Polícia Militar e do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), essa ambulância foi incendiada.


O Corpo de Bombeiros também registrou incêndio em um estabelecimento comercial e em um transformador de energia elétrica.


Um agência bancária, no bairro Compensa, também foi depredada neste domingo. Policiais militares isolaram o local para a perícia. A suspeita é que a ocorrência tenha relação com os atentados.


Por conta dos atentados, Manaus ficou sem circulação de ônibus desde às 6h45 deste domingo. Todos os veículos foram recolhidos. A prefeitura informou que os ônibus voltam a circular ao meio-dia.


O secretário informou, ainda, que o número de viaturas nas ruas foi triplicado neste domingo para reforçar a segurança, inclusive de prédios públicos.


Um distrito de obras da Prefeitura de Manaus, no bairro Compensa, também foi alvo de ataques na manhã deste domingo. O prédio onde funcionava o escritório e um trator foram incendiados. A suspeita é que o caso também tenha relação com os atentados.


Trator foi incendiado por criminosos em Manaus. — Foto: Rebeca Beatriz/G1 AM


Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) disse que repudia os "atos de vandalismo ocorridos nas primeiras horas deste domingo. E que a violência das ações causou pânico nos operadores do serviço, pois há relatos de grupos encapuzados e armados praticando tais atos, sendo que, por isso, toda a frota foi recolhida".


Fonte: G1

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Missionário R.R. Soares é internado em hospital particular no Rio

O líder religioso Romildo Ribeiro Soares, mais conhecido como missionário R.R. Soares, de 73 anos, está internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.


Romildo Ribeiro Soares, conhecido como Missionário R. R. Soares, é fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus. — Foto: Jonne Roriz/Estadão Conteúdo


A internação foi confirmada pela unidade de saúde, que não divulgou informações sobre a data e causa da hospitalização, tampouco sobre o estado de saúde dele.


"O Hospital CopaStar tem por política não divulgar nenhuma informação sem autorização do paciente ou familiares", destacou a assessoria de imprensa da unidade médica por meio de nota à imprensa.


No começo da tarde deste domingo, a assessoria do missionário publicou uma "Nota de Esclarecimento" no perfil oficial dele nas redes sociais informando, apenas, que "estamos vencendo, depois de dias de tribulação". O comunicado agradece as orações dirigidas a Soares, mas não esclarece suas condições de saúde, que demanda "batalha pela restauração completa"


O G1 tentou contato com a Igreja Internacional da Graça de Deus, comandada pelo missionário, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.


Fonte: G1

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Anvisa aprova, com restrições, importação excepcional de doses da Covaxin e Sputnik V



Após pouco mais de sete horas de debates e apresentações de relatórios, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira (4), com restrições, o pedido de importação excepcional das vacinas Sputnik V e Covaxin contra a Covid-19. A decisão vale apenas para lotes específicos de imunizantes trazidos de fora e não configura autorização de uso emergencial pela agência.


No caso da Covaxin, a autorização definiu a quantidade de 4 milhões de doses, que poderá ser utilizada somente sob condições específicas determinadas pela Agência. As doses deverão ser utilizadas dentro de condições controladas, sob responsabilidade do Ministério da Saúde.

Já em relação à Sputnik, a quantidade de doses será restrita a 1% da população de cada um dos seis estados solicitantes: Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí.


A agência, que recentemente havia rejeitado a compra dos imunizantes, mudou a orientação depois da chegada de novos documentos das fabricantes. Ainda assim, estabeleceu protocolos específicos para aplicação das doses e limitação de público que pode ser vacinado.


Em abril, um pedido de autorização para importação de 30 milhões de doses da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia, para 14 estados tinha sido rejeitado pela Anvisa.


O pedido de importação pelos estados é distinto e independente do pedido de uso emergencial da Sputnik V feito pela empresa União Química. O pedido da União Química está com prazo de análise suspenso e depende de informações completas do laboratório. Até agora, tem autorização de envase da vacina no Brasil, mas não de fabricação.



A Covaxin, fabricada pela empresa indiana Bharat Biotech, foi encomendada pelo Ministério da Saúde. A pasta renovou o pedido de importação de 20 milhões de doses após uma primeira solicitação de compra ter sido negada pela agência em março.


A Anvisa já aprovou para uso no Brasil a CoronaVac, a vacina de Oxford/AstraZeneca, a da Pfizer/BioNTech e a da Janssen. Esta última, entretanto, só deve chegar ao Brasil este mês.


Uso sob condições especiais

Em razão de "incertezas técnicas" presentes na documentação das vacinas Sputnik V e Covaxin, a Anvisa decidiu pela aprovação da importação, mas desde que sejam seguidos protocolos para uso controlado dos imunizantes.


Entre outros pontos, as condicionantes para a importação das duas vacinas são:


Suspensão imediata das aplicações caso a Anvisa ou a Organização Mundial da Saúde (OMS) reprovem o uso emergencial da vacina em questão;

Não utilização das vacinas em pessoas com hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula, gravidez, lactantes, menores de 18 anos ou maiores de 60 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos 12 meses, enfermidades graves ou não controladas e antecedentes de anafilaxia;

Proibição de aplicação em pessoas que tenham recebido outra vacina contra a Covid-19, com febre, HIV, hepatite B ou C, que tenham se vacinado nas 4 semanas anteriores, tenham recebido imunoglobulinas ou hemoderivados 3 meses antes, tenham recebido tratamentos com imunossupressores, citotóxicos, quimioterapia ou radiação 36 meses, tenham recebido terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos;

Importação de doses fabricadas em plantas inspecionadas pela Anvisa;

Lotes importados devem ser aprovados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fiocruz;

Bulas e rótulos devem ser disponibilizados em português;

Comunicado claro de que o imunizante não tem avaliação da Anvisa quanto aos critérios de qualidade, eficácia e segurança.

Vencida toda a lista, ainda será exigido no caso da Sputnik V que seja feito um estudo de efetividade da vacina.



Segundo a Anvisa, o relatório da autoridade russa tem dados limitados de segurança e evidências de risco considerando os componentes de primeira e segunda dose, caso do adenovírus replicante apontado pela Anvisa em abril (saiba mais abaixo).


O INCQS ou laboratórios certificados pela Anvisa ficarão responsáveis pela análise de qualidade de todos os lotes da Sputnik V e os estados se encarregaram de garantir os protocolos para que não haja troca entre primeira e segunda dose, além de comunicar eventos de efeitos adversos. Tudo terá de ser formalizado por um termo de compromisso assinado pelos governadores.


A Anvisa também decidiu que o número de doses da Sputnik será limitado a 1% da população do estado para facilitar as medidas de controle e supervisão dos efeitos. Abaixo, a quantidade permitida para cada um:


Bahia: 300 mil

Pernambuco: 192 mil

Ceará: 183 mil

Maranhão: 141 mil

Piauí: 66 mil

Sergipe: 46 mil

"Após uso do referido quantitativo, a Anvisa avaliará os dados de monitoramento do uso da vacina para subsidiar nova deliberação da Agência quanto aos próximos quantitativos a serem importados" disse o diretor e relator da Anvisa Alex Machado Campos.

No caso da Covaxin, a Anvisa aguarda resultados de imunogenicidade e relatório clínico de segurança da vacina. O INCQS ficará encarregado da análise laboratorial para demonstrar a potência da vacina importada, o conteúdo antigênico e qualidade.


Pela falta de dados sobre a estabilidade, os frascos da Covaxin deverão ser utilizados por inteiro, imediatamente. Caso a fabricante comprove que as doses podem ser armazenados por mais tempo, a orientação será adaptada.


Além disso, a Covaxin também terá limitada a quantidade de doses a 1% da população brasileira.


Segundo a Anvisa, a ideia de exigir essas medidas e a limitação de doses é ter um plano de gerenciamento de risco no uso dos produtos ao primeiro sinal de alerta.



"Nós não estamos atestando qualidade, segurança e eficácia dessas duas vacinas, existem pendências técnicas que precisam ser resolvidas. Nós estamos no esforço, como área técnica, para pensar estratégias para resolver o acesso a vacinas", afirma o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes.

"Nós sabemos que as vacinas são importantes, mas vacinas de qualidade, segurança e eficácia comprovada. Então, por isso é que há recomendação que esse uso seja controlado, que seja observado com muito cuidado os resultados que vão ser gerados, que as pessoas saibam o que existe e o que não existe dessas vacinas para que a gente possa ser muito transparente com quem eventualmente vá utilizá-las", disse.


Preocupações da Anvisa

A Anvisa ressaltou que, apesar de novas documentações avaliadas elevarem a gama de informações ao ponto dessa autorização especial, as condicionantes aos estados e à União seguem necessárias para monitoramento dos efeitos da Sputnik V e Covaxin.


Veja abaixo algumas das principais ressalvas citadas por gerências que participaram da reunião excepcional da Anvisa.


Sputnik V


Segundo a Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED), a fabricante faz menção a um guia americano em seu relatório que diz que a presença de 33 a 1.000 adenovírus replicantes por dose poderiam ser injetados no corpo humano sem oferecer riscos à saúde. A Anvisa relatou que não encontrou o guia com a recomendação citada;

De acordo com a GGMED, apenas um subgrupo foi testado, e a fabricante não apresentou o tempo máximo de resultados disponíveis após o esquema de vacinação completo;

A fabricante não apresentou a frequência dos sintomas adversos do produto. De acordo com a agência, todas as fabricantes precisam catalogar as reações adversas conforme a frequência observada após a vacinação. As reações adversas devem ser divididas em raras, incomuns, comuns e muito comuns.

De acordo com a Gerência Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária (GGIFS), devem ser feitas correções nas plantas fabris para atender aos padrões de qualidade da OMS;

Segundo a Gerência Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária, embora a vacina esteja em uso em vários países, ainda há dados limitados de segurança pós-comercialização da vacina;

Há evidências de risco envolvendo erro programático considerando dois componentes diferentes entre a primeira e a segunda doses da vacina.


Covaxin


Uso de uma substância inovadora na fórmula da vacina, a imidazoquinolina ou IMDG, ainda não utilizada comercialmente em nenhuma vacina aprovada no mundo. Segundo a GGMED, esse medicamento adicional pode ter relação com o desenvolvimento de doença autoimune;

Não há estudo de fase 3 concluído;

O tempo de acompanhamento médio declarado (cerca de 45 dias) foi considerado insuficiente pela agência. O consenso internacional prevê acompanhamento mínimo dos participantes dos estudos clínicos por, pelo menos, dois meses para comprovação de perfil de segurança e eficácia.

Impacto no PNI

Entenda o impacto das doses no Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde:


Conforme o último cronograma de entrega de doses, atualizado na quarta-feira (2), apenas as 20 milhões de doses da Covaxin estavam previstas. Ainda não havia data prevista de chegada das doses ao Brasil, pois elas necessitavam de aprovação da Anvisa.

As 37 milhões de doses da Sputnik V pedidas pelos estados não aparecem na previsão. No cronograma constam 10 milhões de doses da vacina que seriam fabricadas no Brasil pela União Química – mas esse pedido está paralisado.

Tanto a Covaxin como a Sputnik V são aplicadas em duas doses.

O Ministério da Saúde previa distribuir 39.893.060 doses de vacina em junho. O G1 tentou contato e aguarda retorno do Ministério da Saúde para detalhar como as novas vacinas autorizadas devem entrar no PNI.


Fonte: G1

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