quarta-feira, dezembro 30, 2020

Governo confirma calendário de pagamento do funcionalismo para 2021

O Governo do Estado anunciou nesta terça-feira (29), o calendário de pagamento dos salários dos servidores públicos para o ano de 2021. No Twitter, a governadora Fátima Bezerra afirmou que o planejamento segue o mesmo padrão do colocado em prática ao longo de 2020.


omplemento dos salários dos servidores do Governo do Rio Grande do Norte terá o pagamento antecipado para esta quarta (30)


Entre os dias 14 e 15 de cada mês, será feito o pagamento integral para os funcionários da Segurança Pública, para quem ganha até R$ 4 mil e 30% de quem recebe acima desse valor. No fim de cada mês, quem tem o salário superior a R$ 4 mil e servidores de órgãos com arrecadação própria receberão o pagamento. Já o complemento dos salários de dezembro de 2020, que estava programado para a quinta-feira (31) será pago nesta quarta-feira (30).


Folhas em atraso

De acordo com a governadora, a divulgação do calendário de pagamento das folhas em atraso está mantida para janeiro. Está prevista uma reunião com o Fórum dos Servidores para a primeira quinzena do mês para discutir a quitação dos salários de dezembro e do 13º de 2018.


A atual gestão estadual assumiu o governo com quatro folhas em aberto e duas foram quitadas até o momento: novembro de 2018 e o 13º salário de 2017. Segundo a Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (Seplan), a soma das duas folhas que ainda estão pendentes é de aproximadamente R$ 750 milhões.


Prefeitura do Natal

A Prefeitura do Natal concedeu promoção para 670 professores e educadores infantis da Rede Municipal de Ensino, entre mudança de nível, de padrão, gratificação por título e quinquênios. Os benefícios serão pagos agora no final do ano, na folha de pagamento de dezembro de 2020, da Secretaria Municipal de Educação (SME). Dessas vantagens, parte foi implantada em outubro, e agora, outra, está sendo paga com retroativos. Essas vantagens acrescidas do pagamento das férias dos professores, também em dezembro, totalizam um montante superior a R$ 8 milhões.


 De acordo com a secretária municipal de Educação, professora Cristina Diniz, foi implantada na folha de pagamento de dezembro, a mudança de nível para 83 professores regidos pela Lei nº 058/2004, mudança de padrão para 137 educadores infantis regidos pela Lei Complementar nº 114/2010, e gratificação por título de especialista (10%), mestrado (20%) e doutorado (40%) para 177 educadores infantis e/ou professores do Ensino Fundamental. Todos esses benefícios serão pagos de maneira retroativa.        


“Com a devida autorização do prefeito Álvaro Dias, a Secretaria Municipal de Educação realizou todos os esforços para garantir a implantação dessas vantagens aos educadores infantis e professores, dentro do que está estabelecido no Plano de Carreira, Remuneração e Estatuto do Magistério Público Municipal de Natal”, destacou Cristina Diniz.


Ainda na folha do mês de dezembro, a Secretaria Municipal de Educação garante o pagamento de quinquênios referente a 2020 para 182 professores e 35 educadores infantis, totalizando 217 profissionais beneficiados. O servidor público municipal tem direito ao recebimento de um adicional por tempo de serviço a cada cinco anos em efetivo exercício, o chamado quinquênio, que consiste em um acréscimo de 5%, calculado sobre o valor dos vencimentos.


Segundo o diretor do Departamento de Recursos Humanos da SME, Daniel Victor Rendall, 4.101 profissionais do magistério irão receber suas férias no final deste mês, representando um impacto de mais de R$ 6 milhões. A Prefeitura do Natal, em 15 de outubro deste ano, concedeu promoção para 3.130 professores e educadores infantis da Rede Municipal de Ensino.


Fonte: Tribuna do Norte

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Sesap ampliou investimentos na saúde pública do RN em 19,16% em 2020

A pandemia do novo coronavírus levou o Governo do Rio Grande do Norte a aumentar, em 19,16%, os gastos previstos na área da Saúde ao longo deste ano. A maior fatia dos recursos foi utilizada na estruturação da rede hospitalar para tratar pacientes acometidos pela covid-19. Segundo dados da Secretaria de Estado de Planejamento e das Finanças (Seplan/RN), o orçamento da Saúde passou de R$ 1,20 bilhão previsto no início deste ano para R$ 1,43 bilhão durante a pandemia, o que levou ao remanejamento de verbas de outros órgãos e secretarias e também ao uso da reserva de contingência.


Créditos: ARQUIVO/TN
Cipriano Maia, titular da Sesap/RN, detalha que investimentos precisam ser mantidos nas regiões


Até esta terça-feira (29), R$ 201,5 milhões tinham sido utilizados nos últimos nove meses pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) para investir exclusivamente na estruturação da rede médico-hospitalar do Rio Grande do Norte para mitigar os efeitos da pandemia. Os recursos foram utilizados para montagem de leitos (críticos e de clínica médica), contratação de pessoal (temporários e terceirizados), compra de insumos e medicamentos, além da reforma de unidades hospitalares. Outros R$ 72,7 milhões devem ser utilizados nos próximos dias.


Segundo o secretário de Estado do Planejamento e das Finanças do Rio Grande do Norte, Aldemir Freire, o gasto inicial do Estado com a Saúde já era superior aos 12% dos recursos próprios, percentual obrigatório pela Constituição para os Estados e Distrito Federal para a área da Saúde. Freire informou que o R$ 1,2 bilhão correspondia a 12,54% das receitas previstas, mas, com o aumento dos gastos com a pandemia, tende a terminar o ano em 14,5%.


O aumento foi possível com o uso da reserva de contingência – uma verba do Orçamento que não tem dotação específica e é utilizada para a abertura de créditos adicionais – e do remanejamento de verbas de outros órgãos e secretarias. A TRIBUNA DO NORTE questionou quais pastas tiveram verbas reduzidas para aumentar os gastos em Saúde. A Seplan respondeu apenas que foram “basicamente reserva de contingência e despesas financeiras”.


Estruturação

De acordo com o Governo do Estado, os investimentos possibilitaram a criação de 518 leitos (clínicos e críticos) em toda rede pública de saúde para atuar no combate ao novo coronavírus. Parte desses leitos estão em hospitais privados, contratados através de acordos entre Prefeituras, Estado e as empresas privadas no que é chamado de pactuação. Mesmo com os investimentos, o Estado teve dificuldades na disponibilização de leitos durante o pico da pandemia, em junho, quando a rede entrou em colapso.


O secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, afirmou que os recursos foram necessários para estruturar a rede pública de Saúde em todas as regiões do Estado. Em março, havia regiões, como o Alto Oeste e o Litoral Norte, que não possuíam sequer um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “As deficiências históricas da rede assistencial para atender diversas áreas de atenção demandam, sim, a continuidade de investimentos em infraestrutura e em equipamentos na busca contínua pela qualificação da assistência”, declarou nesta terça-feira (29).


Entre as regiões que ainda necessitam de investimento, Maia citou as de João Câmara (3ª Região), São José do Mipibu (1ª Região) e Santa Cruz (5ª Região). “Todas as regiões demandam investimentos para recuperar a infraestrutura dos hospitais e a melhoria de equipamentos para a qualificação das ações, além de novos investimentos para a montagem de serviços ambulatoriais especializados, como as Policlínicas regionais.  Contudo, as regiões que hoje têm maior demanda por investimentos são essas”, declarou.


Apesar desses leitos terem sido montados para a pandemia, a intenção do Estado é transformá-los em leitos permanentes para o tratamento de outras enfermidades. Entretanto, os recursos para essa manutenção dependem da pactuação com a União, que envia recursos para os Estados para o pagamento das despesas relativas aos leitos. Segundo o governo federal, R$ 374,2 bilhões (60,3% do total de gastos do governo durante a pandemia) foram utilizados “à saúde e aos vulneráveis”. 


Orçamento 2021 

Para o ano que vem, o Orçamento do Estado prevê R$ 1,32 bilhão para ser utilizado na área da Saúde, 13,22% da previsão de receitas. O titular da Seplan/RN, Aldemir Freire, destacou que o investimento na área é “superior ao do último governo”, se referindo à gestão de Robinson Faria (2015-2018).


 “Na área de saúde, desde o primeiro ano, o atual governo tem investido acima do percentual constitucional de 12%. Em 2019 foram 12,23% ou R$ 1,1 bilhão. Em 2018, último ano do governo Robinson, foi investido 10,12%, valor abaixo do mínimo constitucional”, disse.


Recursos

Investimentos para o combate à pandemia no Rio Grande do Norte:

à R$ 201,5 milhões é o total utilizado pela Sesap no combate à pandemia;

à R$ 72,1 milhões em compra de insumos; 

à R$ 54,7 milhões em contratação de pessoal (temporários e terceirizados); 

à R$ 40 milhões em leitos;

à R$ 33,6 milhões em outros produtos de Saúde

à R$ 931 mil na reforma de unidades hospitalares;

à R$ 72,7 milhões devem ser utilizados nos próximos dias com a execução de serviços e entrega de insumos.


Orçamento 2020 - Saúde

à R$ 1,2 bilhão era a previsão inicial de gastos na área da Saúde;

à 12,2% da arrecadação 

de impostos e transferências

legais;

à R$ 1,43 bilhão é a previsão atual, com os valores atualizados após os nove meses de pandemia (março a dezembro);

à 14,5% da arrecadação 

de impostos e transferências 

legais.


Bate papo

Cipriano Maia 

Titular da Sesap/RN

“Todas as regiões demandam investimentos”


Os investimentos feitos foram suficientes para deixar a rede assistida para todo o Estado? 

Os investimentos feitos pelo Governo do Estado, com recursos do Governo Cidadão, acrescidos dos recursos destinados ao enfrentamento da Covid possibilitaram a estruturação básica para assegurar a assistência aos pacientes com Covid-19 em todas as regiões do Estado. Todavia, as deficiências históricas da rede assistencial  para atender diversas áreas de atenção demandam, sim, a continuidade de investimentos em infraestrutura e em equipamentos na busca  contínua pela qualificação da assistência. 


Tem alguma região que ainda precisa de mais investimentos porque a rede atual ainda não é suficiente para a população? Qual?

Todas as regiões demandam investimentos para recuperar a infraestrutura  dos hospitais e a melhoria de equipamentos para a qualificação das ações, além de novos investimentos para a montagem de serviços ambulatoriais especializados como as Policlínicas Regionais, e a bancada federal tem contribuído com alocação de recursos para ir superando essa defasagem histórica na manutenção e na expansão dos serviços. Contudo, as regiões que hoje têm maior demanda por investimentos são a 3ª região de Saúde, polarizada pela cidade de João Câmara, a 1ª região, polarizada por São José de Mipibu, e a 5ª região polarizada por Santa Cruz.


A estrutura montada vai permanecer após a pandemia?

O compromisso do Governo do Estado é com a manutenção dos serviços instalados em função das necessidades regionais na perspectiva de fortalecimento da regionalização, contudo, o custeio desses serviços exige aumento da contrapartida federal e fortalecimento do pacto regional com os municípios, principalmente através do consorciamento para que possamos racionalizar os gastos em saúde no âmbito regional.


Fonte: Tribuna do Norte

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Anvisa muda exigências para vacinação emergencial

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou nesta terça-feira (29) as diretrizes para a análise e aprovação do uso emergencial de vacinas contra o novo coronavírus. Entre as mudanças, está o fim da necessidade de o laboratório informar um cronograma de disponibilização das doses ao país.


Profissional de saúde prepara dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech em Ashkelon, sul de Israel, no dia 20 de dezembro. — Foto: Gil Cohen-Magen/AFP


Essas alterações vêm um dia depois de o laboratório Pfizer — que produz uma vacina contra a Covid-19 com 95% de eficácia já distribuído na União Europeia, nos Estados Unidos e outros países — sinalizar a desistência em pedir à Anvisa a autorização do uso emergencial do imunizante no Brasil.


O laboratório entendia que as diretrizes da agência levariam mais tempo para serem atendidas e, portanto, seria melhor para empresa trabalhar pela aprovação do registro definitivo, e não do uso emergencial — o que demora mais (entenda mais sobre o assunto mais adiante).


Segundo a Anvisa, as mudanças foram as seguintes:


Não há mais necessidade de o laboratório informar um cronograma de disponibilização ao país.

A empresa também não precisará mais informar a quantidade das doses disponíveis; bastaria entregar uma previsão desse total.

A Anvisa passa a sugerir o modelo do Reino Unido ou mesmo da própria empresa do formulário do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) a ser assinado pelo paciente da vacina em uso emergencial.


Em nota, a Anvisa diz que atualizou as diretrizes para "facilitar o entendimento do processo de envio de documentos, bem como tornar o procedimento mais ágil". A agência não mencionou nenhum laboratório, no comunicado.

Pfizer quer registro definitivo


Foto ilustrativa com frascos e seringa na frente de logotipo da farmacêutica Pfizer — Foto: Dado Ruvic/Reuters


A Pfizer no Brasil sugeriu na segunda que dará prioridade ao registro definitivo da vacina contra o coronavírus. Isso porque empresa alega, segundo comunicado, que "as condições estabelecidas pela agência requerem análises específicas para o Brasil, o que leva mais tempo de preparação". Entre esses requisitos, estão a necessidade de apresentar detalhes do quantitativo de doses e cronograma.


Para o laboratório, as condições da Anvisa só poderiam ser atendidas com uma análise mais longa — portanto, faria mais sentido à Pfizer proceder com o pedido da submissão contínua — ou seja, o registro definitivo com uma entrega de documentos ao longo do tempo para facilitar a análise —, que demora mais.


A empresa informou também que "já submeteu à agência, pelo processo de submissão contínua, os resultados da Fase 3 dos estudos, o que significa mais um passo rumo à aprovação da vacina".

Anvisa certificou Pfizer


Anvisa — Foto: GNews


A Anvisa publicou na segunda-feira (28) a certificação de Boas Práticas de Fabricação para a empresa Pfizer, uma das envolvidas na produção da vacina Pfizer/Biontech contra Covid-19.


Ao todo, quatro empresas participam do processo de certificação para a produção dessa vacina, sendo a Pfizer uma delas. Outras duas já receberam certificações após passarem por inspeções e apenas uma ainda não enviou as informações requeridas pela Anvisa após a análise técnica inicial.


No caso da Pfizer, a equipe técnica fez uma análise baseada em informações enviadas pela própria companhia, concluída no sábado.


A Anvisa esclarece que existem duas formas de certificação: por meio de relatórios de inspeção elaborados por autoridades reguladoras com equivalência regulatória à brasileira, que compõem o Esquema de Cooperação de Inspeção Farmacêutica (PIC/S, em sua sigla em inglês), ou com visitas técnicas, como aconteceu com as outras duas associadas.


Fonte: G1

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Anvisa recebe pedido de autorização para testes da vacina Sputnik V

A Anvisa recebeu, no início da noite desta terça-feira (29), um pedido do laboratório União Química para autorização de pesquisa clínica de fase 3 para a vacina Sputnik V, de origem russa. A resposta deve ser emitida em até 72 horas.


Frascos com a vacina russa Sputnik V — Foto: Tatyana Makeyeva/Reuters


A fase 3 é realização de pesquisa clínica, realizada com seres humanos.


Embora constem no pedido, a Anvisa não divulgou o número de voluntários nem os locais onde a pesquisa deve ser realizada no país, caso seja aprovada.


A Sputnik V é a mesma vacina que começou a ser aplicada nesta terça-feira na Argentina e em Belarus, e foi a primeira a ser registrada no mundo contra a Covid-19, em agosto. Há cerca de duas semanas, a Rússia divulgou dados com o resultado final da eficácia da vacina, que ficou em cerca de 91%.


Quatro vacinas já receberam autorização para testes de fase 3 no Brasil. A mais recente a obter foi a Ad26.COV2.S, desenvolvida pela Janssen Pharmaceuticals, do grupo Johnson & Johnson, em agosto.


Antes receberam a mesma autorização a vacina de Oxford (inglesa); a Coronavac, da Sinovac (chinesa); e a da BioNTech/Pfizer(alemã/americana).


Fonte: G1

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Senado da Argentina aprova legalização do aborto no país

O Senado da Argentina aprovou, na madrugada desta quarta-feira (30), após 12 horas de debate, o projeto de lei de autoria do governo do presidente Alberto Fernández para legalizar o aborto no país.


Manifestantes a favor da legalização do aborto, que adotaram o verde como a cor que os simboliza, se reúnem em Buenos Aires enquanto Senado debate projeto de lei, nesta quarta-feira (30) — Foto: Agustin Marcarian/Reuters


Foram 38 votos a favor da legalização, 29 contra e uma abstenção.


O projeto de lei passou na Câmara em 11 de dezembro, quando recebeu 131 votos favoráveis e 117 contrários dos deputados. Seis parlamentares se abstiveram. Antes da votação, houve 20 horas de debates e discursos sobre o tema.


No texto apresentado por Fernández, o período máximo de gestação em que o aborto será permitido é de 14 semanas (saiba mais sobre o projeto aprovado abaixo).


O projeto de lei

A lei atual previa a interrupção voluntária da gravidez só quando havia um risco de vida para a mãe ou quando a concepção era fruto de um estupro.


Isso muda agora: o projeto aprovado nesta quarta autoriza a interrupção da gravidez até a 14ª semana de gestação. O procedimento deverá ser feito no prazo de até dez dias do pedido ao serviço de saúde.


O texto prevê que os médicos que são contra o aborto não são obrigados a executar o procedimento, mas os serviços de saúde precisam apontar um outro profissional que se disponha a fazê-lo. Se a paciente tiver menos de 16 anos, ela precisará de consentimento dos pais.



O que acontece com as grávidas com mais de 16 anos e menos de 18 foi tema de debate. Inicialmente, o texto dizia que elas mesmas poderiam pedir o procedimento. Depois de uma discussão, adicionou-se um parágrafo em que se diz que, nessa situação, se houver conflito de interesses com os pais, as pacientes receberão auxílio jurídico.


Em 2018, ainda no governo de Mauricio Macri, uma proposta de legalizar o aborto na Argentina também passou na Câmara. Entretanto, o texto acabou rejeitado no Senado.


Fonte: G1

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