quinta-feira, junho 17, 2021

Após definir agendamento para 2ª dose da Coronavac, Natal diz que não tem mais doses

O último levantamento feito pelo Laboratorio de Inovação em Saúde da UFRN (Lais) mostrou que mais de 12 mil pessoas ainda não tomaram a segunda dose da Coronavac em Natal. Desde o dia 7 de junho a aplicação deste imunizante só poderia ser feita mediante agendamento. No entanto, muitas pessoas que tentaram agendar a vacinação, não conseguiram.


Mais de 12 mil pessoas estão com 2ª dose da Coronavac atrasada em Natal — Foto: Getty Images via BBC


Quem ligou para os distritos de saúde recebeu a informação de que era preciso aguardar o agendamento de 10 pessoas para abrir um frasco. Nesta quinta-feira (17) a versão mudou: as pessoas que ligaram em busca de notícias foram surpreendidas com a informação de que não tem doses de Coronavac na capital.


A aposentada Rosa de Moura Silva, de 74 anos, tomou a primeira dose da vacina Coronavac no dia 7 de abril. A sobrinha dela ligou para a unidade de saúde no dia 7 de junho e deixou o nome dela para agendamento, mas não recebeu nenhum contato para ir se vacinar.


Quando anunciou o agendamento, a Secretaria de Saúde de Natal não informou que faltavam doses do imunizante.


Nesta quinta (17), a SMS informou por meio da assessoria que solicitou novas doses de Coronavac à Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) e que assim que o imunizante for entregue a vacinação voltará a acontecer sem a necessidade de agendamento.


Rio Grande do Norte

Em todo o estado 31.443 pessoas estão com a segunda dose de vacina contra a Covid-19 em atraso. A maior parte dos atrasos é referentes a Coronavac: 21.738 pessoas ainda não tomaram a segunda dose. Outras 9.698 pessoas estão com a segunda dose da Astrazeneca em atraso; e 7 com a da Pfizer.


Fonte: G1

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RN contabiliza 287.416 casos confirmados e 6.553 mortes por Covid

O Rio Grande do Norte chegou nesta quinta-feira (17) a 287.416 casos confirmados de Covid. São 6.553 mortes provocadas pela doença no estado desde o início da pandemia. Outros 1.395 óbitos estão sob investigação, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).


Na comparação com o boletim do dia anterior, são 460 novos casos confirmados e 36 mortes a mais registradas.

O RN tem ainda 112.221 casos suspeitos e 550.221 casos descartados de Covid. Os casos inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", seguem em 131.928.


O boletim aponta também que 813 pessoas estão internadas por causa da Covid no RN - 584 na rede pública e 229 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 338 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 72,6% na rede pública; com 132 internados, a rede privada tem 86,2% de ocupação.


Números do coronavírus no RN

287.416 casos confirmados

6.553 mortes

112.221 casos suspeitos

550.221 casos descartados


RN tem 287.416 casos confirmados de Covid — Foto: Divulgação


Fonte: G1

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Fiscalização do Ipem identifica 24 bicos de bombas de combustíveis irregulares no Oeste potiguar

Um mutirão de fiscalização do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem) encontrou 24 bicos de bombas de postos de combustíveis irregulares, na região Oeste potiguar.


BOMBA GASOLINA FRENTISTA POSTO COMBUSTIVEL POSTO DE COMBUSTÍVEL — Foto: Alan Chaves/G1


Os equipamentos foram "reprovados" e interditados por terem vazão abaixo do permitido - quando é entregue um volume menor de combustível - por erro no sistema de bloqueio responsável por zerar os indicadores de volume e preço a pagar e por mangueiras danificadas.


Segundo o órgão, o mutirão de fiscalização de balanças e bombas de combustíveis em Mossoró e região ocorreu de 7 a 12 de junho, com a verificação de 567 instrumentos.


Ao todo, 161 bicos de bombas de combustíveis foram fiscalizados. Ainda de acordo com o Ipem, das 392 balanças comerciais e rodoviárias averiguadas, 16 apontaram erros de pesagem que podem trazer prejuízo ao consumidor ou ao comerciante.


No caso de irregularidades no instrumento, os comerciantes foram notificado e deverão providenciar o reparo para que as bombas de combustível e as balanças possam ser novamente utilizadas. Parte dos estabelecimentos está sujeita a multa, segundo informou o órgão.


Fonte: G1

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Pesquisador diz que RN pode ser um dos primeiros estados a declarar fim da pandemia, 'mas ainda não é hora de relaxar'

"Pelo que estamos vendo de dados, o Rio Grande do Norte tem tudo para ser um dos primeiros estados do Brasil a declarar que está saindo dessa pandemia. Eu acredito que a gente vai ter um ano de 2022 muito promissor, mas precisamos fazer o dever de casa".


Ricardo Valentim, do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Arquivo) — Foto: Arthur Barbalho/Lais/UFRN


A declaração é do professor Ricardo Valentim, que coordena o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Apesar do otimismo, o pesquisador diz que o estado ainda vive um momento crítico e que "ainda não é hora de relaxar" as medidas de prevenção.


A previsão de um ano de 2022 mais próximo da normalidade anterior à pandemia da Covid-19 foi feita por ele durante entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi, em que correlacionou a vacinação contra o coronavírus à redução do número de casos, de internações e também de pedidos de internações no estado.


"Essa redução que a gente está observando no número de novos casos tem relação primeiro com a imunização. Nós temos mais de 800 mil pessoas que tomaram pelo menos uma dose e mais de 400 mil que tomaram as duas doses - e quanto mais a gente vai se imunizando, maior vai ser o impacto na rede assistencial. Deve entrar em conta também a população que foi contaminada e se recuperou da doença", considera.



O professor apontou que a proporção de idosos internados com Covid-19 caiu de 75% no meio de 2020 e está abaixo de 30%. Junto com os trabalhadores da saúde, esse público foi o primeiro a ser imunizado no estado.


A mesma tendência deverá se estender ao restante da população com o avanço da vacinação, que já vem apresentando resultados no público geral, de acordo com ele.


"Tivemos em maio mais de 30 mil novos casos, porém, o número de internações começa a cair no final do mês. Há uma redução do número de novos casos, transmissibilidade e adoecimento e também analisamos redução nos pedidos de internação. Por mais de 16 dias esses pedidos vêm reduzindo", ponderou.


No dia 26 de maio, o Rio Grande do Norte atingiu 156 pedidos de internação de pacientes com Covid-19 em 24 horas - o maior número registrado em toda a pandemia. Porém, desde então, os pedidos vêm caindo e chegaram a 77 pedidos nesta quarta-feira (16), segundo o professor.


"Quando a gente observa esses dados, a gente já consegue ver o impacto da vacinação", pontua.


Outro fator para a previsão positiva do pesquisador é o calendário divulgado pelo governo do estado que prevê a vacinação de toda a população potiguar com até 18 anos até setembro. Para ele, o calendário poderá ser antecipado com a chegada de novas vacinas como a Janssen e Sputnik.


Para o professor, o estado deve analisar os dados e começar e planejar a retomada integral das suas atividades econômicas.


"O RN é um estado de serviços, onde predominantemente as atividades são turísticas e de eventos. Então precisa fazer um planejamento forte para que essa retomada seja segura e o estado possa retomar suas atividades para a vida presencial e para a normalidade", afirmou, ressaltando que esse ainda não é o momento de "tirar as máscaras".



"Nós estamos no processo de redução da gravidade da doença no estado, mas ainda estamos no momento crítico. Ainda estamos acima dos 80% da taxa de ocupação. Se continuar com esse decaimento, é provável que a gente esteja abaixo dos 80% na próxima semana, mas precisamos do engajamento das pessoas, de continuar o uso de máscara e a vacinação", pontuou.


Vacinação

Segundo o sistema RN + Vacina, os municípios potiguares aplicaram 1.328.495 vacinas até o início da manhã desta quinta-feira (17). Ao todo, 936.288 pessoas tomaram a primeira dose no estado e 392.207 estão "totalmente vacinadas", por já terem recebido o reforço da segunda dose.


O Rio Grande do Norte tem uma população estimada em pouco mais de 3,5 milhões de habitantes.


O estado começou a vacinação contra Covid-19 no dia 19 de janeiro. Inicialmente, apenas os grupos prioritários, como idosos, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades foram imunizados.


Desde a semana passada, municípios potiguares começaram a abrir a vacinação para o público-geral, ao mesmo tempo em que continuam vacinando grávidas, puérperas e lactantes, trabalhadores da educação e outros grupos prioritários.


Fonte: G1

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RN vai receber mais de 60 mil doses de vacinas da Pfizer e Coronavac nesta sexta (18)

O Rio Grande do Norte vai receber nesta sexta-feira 60.470 doses de vacinas contra a Covid-19. O anúncio foi feito pela governadora Fátima Bezerra (PT) nas redes sociais.


RN vai receber mais de 60 mil doses de vacinas da Pfizer e Coronavac nesta sexta (18) — Foto: Cristine Rochol /PMPA


"Confirmado! Amanhã (sexta) chegam dois novos lotes de vacina! Um lote com 36.270 doses da Pfizer chegará às 10h e outro com 24.200 doses de CoronaVac chegará ao meio-dia. Seguimos acompanhando", postou a governadora.


Com a chegada da Coronavac a aplicação desse imunizante como primeira dose deve ser retomada no estado.



De acordo com o RN + Vacina, portal que monitora vacinação no RN, o estado já recebeu 1.739.600 doses de vacinas da Pfizer, Astrazeneca e Coronavac. Dessas, já foram aplicadas 1.327.718 doses, sendo 935.517 somente com a primeira dose e 392.201 totalmente vacinadas.


Fonte: G1

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Tiroteio é registrado em mata onde há buscas por Lázaro Barbosa, suspeito de chacina em Ceilândia

Um tiroteio foi registrado, na tarde desta quinta-feira (17), na região onde acontecem as buscas por Lázaro Barbosa, suspeito de matar uma família em Ceilândia, no Distrito Federal. Por volta das 17h10, a força-tarefa iniciou uma movimentação, por terra e em helicópteros. Moradores de Cocalzinho de Goiás relataram ter ouvido mais de 50 disparos.


Um morador mandou uma mensagem para a noiva contando sobre 'muito tiro' na região.


“Muito tiro para o rumo do mato. Acho que pegaram ele. As viaturas todas descendo”, disse Marcos Douglas.

Policiais e bombeiros ouvidos pelo G1 informaram que ninguém ficou ferido.


A polícia informou à TV Anhanguera que a troca de tiros aconteceu no Residencial Itamar 3 durante o cerco para tentar capturar Lázaro.


O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, acompanhou a operação e deixou a base de apoio assim que chegaram os relatos de tiroteio. Até as 18h30 não havia informação se o suspeito foi capturado.


Mais de 200 policiais buscam o suspeito há nove dias. A Secretaria de Segurança Pública anunciou na manhã desta quinta que homens da Força Nacional vão reforçar a operação.


A mulher relatou que o noivo estava trabalhando quando ouviu o tiroteio


"Meu noivo foi fazer uma entrega a uma cliente e ouviu muito tiro. Depois ele viu um helicóptero dando rasante", disse Suzana Cortes.


Helicóptero sobrevoa área onde foi ouvido tiros, em Cocalzinho de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera


Fonte: G1

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Brasil volta a registrar tendência de alta nas mortes por Covid após mais de 2 meses



O Brasil registrou 2.335 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta quinta-feira (17) 496.172 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 2.005 --voltando a bater a marca de 2 mil pelo segundo dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +19% e indica tendência de alta nos óbitos decorrentes do vírus.


É a primeira em mais de dois meses vez que essa análise indica alta nas mortes. De 12 de abril até quarta-feira (16), a curva apontou estabilidade ou queda; nos últimos 29 dias a tendência se manteve estável, ainda em um patamar elevado e alarmante.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Sexta (11): 1.912

Sábado (12): 1.961

Domingo (13): 1.997

Segunda (14): 1.970

Terça (15): 1.980

Quarta (16): 2.007

Quinta (17): 2.005

De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.


Nove estados aparecem com tendência de alta nas mortes: PR, AP, RR, GO, PB, RJ, SP, RS e MA.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 17.629.714 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 85.861 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 69.840 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +9% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.


Os casos seguem em estabilidade em patamar elevado há um longo período. Chegamos a 51 dias seguidos em que a curva de novos diagnósticos tem apontado ritmo estável, sem queda ou aumento considerável.


Fonte: G1

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Ministério da Saúde diz que doses da vacina da Janssen não serão enviadas ao Brasil nesta semana

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O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (17) que o lote com 3 milhões de doses da vacina da Janssen contra a Covid-19 não vão chegar nesta semana. A expectativa, agora, é para a remessa na próxima semana, mas ainda sem data prevista.


De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por trás dos atrasos estão "questões regulatórias nos EUA".

Os 3 milhões de doses são uma antecipação de parte do total de 38 milhões de doses compradas pelo governo federal. Em março, quando o contrato foi anunciado, a previsão era a entrega de 16,9 milhões de doses no 3º trimestre e outras 21,1 milhões de doses no quarto trimestre de 2021.


A antecipação de parte das doses foi anunciada por Queiroga no começo do mês. Naquele período, havia preocupação com o prazo de validade das doses, que acabou ampliado (veja mais abaixo).


O contrato da Janssen prevê também o valor de US$ 10 por dose, e um pagamento US$ 95 milhões na primeira parcela.


Expectativa de chegada


Na quarta-feira, ao ser questionado sobre o recebimento dos lotes, que deveriam ser recebidos nesta quarta-feira (16) no país, o ministro não confirmou uma nova data. "A confirmação eu só darei a vocês quando as doses embarcarem dos Estados Unidos", afirmou.



Inicialmente, o governo federal informou que os lotes chegariam entre domingo (13) e terça-feira (15), o que não ocorreu. Ainda na terça, Queiroga também foi questionado sobre o recebimento dos lotes. "Ainda não sei detalhes. Mas quarta deve chegar", disse, na ocasião.


No mesmo dia, o Ministério da Saúde divulgou uma nota afirmando que "aguarda confirmação da data por parte do laboratório, mas a expectativa é de que as doses cheguem ainda esta semana ao país em três remessas".


Prazo de validade ampliado

A chegada das doses da Janssen impactam nas estratégias de vacinação de todo o país. Isto porque os lotes terão prazo de validade até agosto.


A validade inicialmente considerada pelo governo federal era de até 27 de junho. No entanto, uma avaliação técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou que os imunizantes podem ser utilizados até 8 de agosto, desde que armazenados em temperatura de 2° a 8°C.


Como o imunizante é aplicado em dose única, uma aplicação da vacina da Janssen equivale a duas doses das demais vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil (Pfizer, CoronaVac e AstraZeneca).


Fonte: G1

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Jornalistas são vítimas de ataques homofóbicos; MP abre investigação contra padre

Os repórteres da TV Globo Erick Rianelli e Pedro Figueiredo, que são casados, foram vítimas de ataques homofóbicos no último fim de semana. Um dos agressores está sendo investigado pelo MP.


Uma declaração de Erick para Pedro por ocasião do Dia dos Namorados do ano passado viralizou na data deste ano, a partir do último sábado (12).


“Pedro Figueiredo, nosso colega, repórter, meu amor, meu marido: eu te amo! Feliz Dia dos Namorados para a gente, para todos os casais apaixonados que estão nos assistindo, que todo mundo tenha um Dia dos Namorados maravilhoso”, disse Erick, ao vivo no Bom Dia Rio.


Pedro Figueiredo e Erick Rianelli — Foto: Reprodução


No mesmo jornal, outros repórteres também fizeram declarações para maridos, esposas e namoradas.


“Quando ele acordar, eu vou mostrar esse recadinho para ele no Globoplay. Desejo um feliz Dia dos Namorados para ele, para todo mundo, para todos os casais que acompanham a gente aqui no Bom Dia Rio!”, declarou Fernanda Rouvenat.


“Deve ter um vinho, deve ter alguma coisa para a gente celebrar, mas não até muito tarde, porque amanhã tem plantão!”, brincou Lívia Torres.


Quando o vídeo de Erick voltou a circular, surgiram os ataques homofóbicos. Um foi de Alexandre Geleia, dono de uma lanchonete em Brasília.


Outro foi pelo padre Paulo Antônio Müller, da Paróquia de Tapurá (MT), durante o sermão da missa do último domingo (13).


“A gente faz um namoro, não como a Globo apresentou essa semana. Dois viados. Desculpa, dois viados. Um repórter com um veadinho, chamado Pedrinho. ‘Prepara meu almoço, tô chegando, tô com saudade’. Ridículo! Que chamem a união de dois viados, duas lésbicas, como querem, mas não de casamento”, declarou.


O padre Paulo Antônio Müller, da Paróquia de Tapurá (MT) — Foto: Reprodução


Reações e solidariedade


O Ministério Público do Estado de Mato Grosso abriu uma investigação para apurar o caso.


Segundo o MP, “as declarações do padre extrapolaram a liberdade religiosa e podem resultar em medidas extrajudiciais, de ação civil pública por dano moral coletivo causado à sociedade, bem como ação penal, por eventual crime cometido”.


Depois dos ataques, muitas demonstrações de solidariedade surgiram nas redes sociais. O padre Júlio Lancellotti fez uma publicação. Fabi, campeã olímpica de vôlei, também, assim como ativistas LGBTs e lideranças sociais.


Postagem do padre Julio Lancellotti em defesa de jornalistas — Foto: Reprodução


A Comissão de Combate às Discriminações e Preconceitos da Alerj, presidida pelo deputado Carlos Minc (PSB), aprovou uma moção de solidariedade aos repórteres e de repúdio contra as declarações.


O deputado Márcio Pacheco (PSC), cantor e compositor católico, também se manifestou. “Repudio as palavras que eu não quero repeti-las aqui, tão agressivas, as quais não remontam a cidadania e muito menos o direito à fé”, declarou.


O RJ1 tentou contato com o padre sobre a investigação do ministério público, mas não obteve retorno.


A TV Globo se solidariza com Erick Rianelli e Pedro Figueiredo, reafirma seu compromisso com a diversidade e repudia de forma veemente toda forma de preconceito.


Fonte: G1

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Diretora e mediadora afastadas após críticas a aluno por sugerir tema LGBT terão funções 'exclusivamente burocráticas'

A diretora e a professora mediadora da Escola Estadual Aníbal de Freitas, em Campinas (SP), afastadas pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc-SP) após criticarem a sugestão de um aluno sobre um trabalho escolar com tema LGBT, terão "atividades exclusivamente burocráticas". A decisão foi publicada nesta quinta-feira (17) na Imprensa Oficial do Estado.


Print mostra conversas no grupo da escola de jovem que sugeriu trabalho LGBT — Foto: Reprodução


As duas servidoras vão atuar com a restrição junto à Diretoria de Ensino Região Campinas Leste enquanto durar a apuração do caso pelo Estado. O estudante de 11 anos do 6º ano do ensino fundamental anos foi alvo de críticas e repreensão no grupo da turma no Whatsapp há uma semana, e a família denunciou o preconceito e a intimidação sofrida pela criança. O caso também é investigado por Polícia Civil e Ministério Público.


"A gente acha que foi justo. A gente segue aliviada por toda a proporção que tomou, pelo simples fato que foi uma simples sugestão de estudo. Não precisava de tanta, tamanha grosseria. A gente segue nessa luta aí contra todo tipo de preconceito", afirmou a irmã da criança.



Também na publicação oficial desta quinta-feira, uma moção de repúdio da Assembleia Legislativa de SP foi publicada, direcionada à Prefeitura de Campinas. O texto ressalta que o caso ocorreu no mês mundial de orgulho LGBTQIA+.


"A Assembleia Legislativa de São Paulo manifesta veemente repúdio, ao episódio as Gestoras e responsáveis da Escola Estadual Aníbal de Freitas, no Município de Campinas/SP, referente ao ato de preconceito e intimidação, ocorrido na data de 11 de junho de 2021, hostilizando o estudante de 11 anos, após o menino sugerir um trabalho escolar com o tema LGBTQIA+".


A direção da escola se manifestou por carta esta semana, via grupo de mensagens onde as críticas foram feitas, lamentando o caso. Segundo a Seduc, a diretora enviou nesta quarta (16) uma nova carta à família do estudante "reafirmando a retratação e o compromisso de ações efetivas sobre o caso".


Escola Estadual Aníbal de Freitas, em Campinas (SP) — Foto: Reprodução/EPTV


Ministério Público e Polícia Civil

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) instaurou procedimento na terça (15) e deu prazo de cinco dias para que a unidade de ensino esclareça o episódio. O promotor Rodrigo Augusto de Oliveira cita o artigo 5º da Constituição Federal, "que estabelece como livres a manifestação do pensamento e a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".



Na investigação pela Polícia Civil, a irmã do estudante já foi ouvida e também entregou todas as mensagens para serem analisadas pela equipe do 7º Distrito Policial de Campinas.


'Aceita ou respeita'

Na terça-feira, a Escola Estadual Aníbal de Freitas amanheceu com cartazes em protesto aos ataques sofridos pelo estudante. Os papéis, colocados na fachada da instituição de ensino, contêm frases que pedem respeito às diferenças e o fim do preconceito como: "Ou aceita ou respeita", "Respeite as diferenças" e "Sinta orgulho de ser quem você é".


O caso

A irmã do aluno foi quem registrou boletim de ocorrência e também fez um relato nas redes sociais sobre o caso. Por telefone, a autônoma contou ao G1 que o estudante mandou uma mensagem no grupo da sala, do 6º ano, com uma proposta de estudo sobre o mês do Orgulho LGBT, celebrado em junho.


Capturas de tela e áudios enviados por ela ao G1 mostram que, após a sugestão, houve uma sequência de mensagens nas quais pais de alunos e pessoas que se identificaram como sendo da "direção" afirmaram que a ideia do garoto era, além de "absurda", "desnecessária", e solicitaram que ele apagasse a mensagem; veja abaixo.


Conversas mostram críticas a garoto de 11 anos após sugestão de trabalho LGBT — Foto: Reprodução/EPTV


A irmã da criança explicou que viu o irmão chorando, falando ao telefone com alguém que dizia ser a coordenadora da escola.


"Ela ligou para o meu irmão e disse para ele que a sugestão era um absurdo e inadequada para a idade dele. Ela ainda disse que se ele não apagasse a mensagem, iria tirá-lo do grupo. Justo agora que, com as aulas online, os grupos são tão importantes. Nunca pensei que uma coordenadora pudesse falar desse jeito com um aluno", afirmou.

A irmã do jovem também contou que chegou a discutir com a mulher e afirmou que foi questionada se ela também não achava inadequado uma criança sugerir um trabalho com tema LGBT.



A autônoma, que também está no grupo da sala, disse que mandou áudios criticando a postura dos pais e da escola. No entanto, segundo ela, logo depois o grupo foi bloqueado e só funcionários da unidade ficaram aptos a enviar mensagens.


Trecho do relato escrito pela irmã do garoto no Facebook, após a denúncia de preconceito em Campinas — Foto: Reprodução/Facebook


"Eu não vou permitir que façam isso com meu irmão. A gente tem uma ótima relação com a minha mãe, mas ele mora comigo e com meu marido, porque ele prefere assim. Então eu sou responsável por ele. Aqui a gente fala sobre tudo, não temos preconceito", afirmou.


Isso não deveria existir nem no passado, mas, nos dias de hoje, uma instituição de ensino, que deveria ensinar a não ter preconceito, promover o preconceito dessa forma, é inaceitável", completou.


Fonte: G1

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Estagiária que aplicou 'vacina de vento' em Sorocaba pede desculpa pelo erro: 'Abalada'

A estudante do curso técnico de enfermagem que não aplicou a vacina da Covid-19 corretamente em uma moradora de Sorocaba (SP) durante seu estágio supervisionado afirmou ao G1 que está abalada com a situação e que reconhece a falha cometida na segunda-feira (14).


Psicóloga Laura da Silva Santos descobriu ao ver vídeo que imunizante da vacina da Covid não foi aplicado — Foto: Arquivo Pessoal


O erro foi constatado depois que a psicóloga Laura da Silva Santos Alves foi ver o vídeo que sua mãe gravou do momento tão aguardado da imunização. Logo, Laura percebeu que tinha sido vítima da chamada "vacina de vento".


"Lamento a falha ocorrida, mas foi rapidamente resolvida. Estou em estágio supervisionado, e acontece que algumas seringas são mais duras, o que me deixou insegura e nervosa. Estou muito abalada com o ocorrido e principalmente com a repercussão negativa", escreveu em nota.


No vídeo é possível ver que a funcionária da saúde coloca a agulha, puxa o êmbolo para cima e tira a agulha em seguida, sem injetar o imunizante


A aluna, que prefere não ser identificada, contou que chegou a sofrer ameaças após a repercussão do caso, registrado em um shopping da cidade que serviu de local para a imunização.


A estudante reiterou um pedido de desculpas e disse que não tinha a intenção de prejudicar ninguém.


"Os profissionais que acompanham a vacinação são dedicados e sérios. Estou sofrendo ameaças, mas lembro que todos estamos sujeitos a falhas, especialmente no período de estágio. Como demonstra o vídeo, mostrei a seringa à munícipe e ambas não reparamos imediatamente que não havia sido injetado o imunizante. Novamente me desculpo pela falha, destacando que não houve a intenção e reitero que não houve qualquer dano."


Após contatada a falha, Laura foi corretamente vacinada.


O que diz o instituto

Em nota, o Instituto Politécnico de Enfermagem Irmã Dulce ressaltou que a aluna está em fase de prática de estágio supervisionado e que o erro foi constatado rapidamente.


"Ambas, estagiária e munícipe, mesmo conferindo, no momento não identificaram que o líquido ainda constava na seringa, prosseguindo com os procedimentos de encerramento da vacinação. Instantes depois, com a conferência e monitoramento da professora responsável, a docente enfermeira Laidi Cornelio, foi constatado e percebido tal erro, que o líquido ainda estava na seringa. A aluna imediatamente foi orientada sobre o erro no procedimento. A professora responsável, bem como a equipe de vacinação, ainda tentaram em tempo falar com a cidadã, porém a mesma já havia saído do local de vacinação."


Ainda de acordo com o instituto, a falha foi informada para a paciente assim que ela retornou ao ponto de vacinação.


"Quando a munícipe retornou ao ponto de vacinação, o ato falho foi explicado a ela por todos os responsáveis envolvidos, com o intuito de fazer compreender que o erro ocorreu, porém jamais de maneira proposital ou com má intenção. Na sequência, a mesma foi vacinada imediatamente, da maneira correta, tentando assim contornar o problema causado a munícipe", diz outro trecho da nota.


"Como de direito, e comum a praticamente todas as pessoas que estão indo tomar a vacina, as pessoas têm filmado e fotografado o evento, considerando que este é um marco e retrata o avanço da ciência e do SUS, para todo povo brasileiro. Graças a este procedimento, foi possível constatar o erro, identificar a necessidade de aumentar o monitoramento, focando em reforçar as orientações e melhoria no atendimento ao público."


Comemoração e euforia

Em um post nas redes sociais, a psicóloga Laura chegou a comemorar a aplicação da vacina. "Chegou meu dia! Vacinada", escreveu. Mas a euforia durou pouco. Logo depois de postar a foto com a carteirinha de vacinação nas redes sociais, ela foi ver o vídeo do momento e percebeu o erro.


Psicóloga comemora vacina contra a Covid, mas descobre ao ver vídeo que imunizante não foi aplicado — Foto: Arquivo pessoal


Além de não aplicar a vacina, a funcionária também erro a grafia do nome do imunizante na carteirinha de vacinação e ao orientar a paciente. "É a 'Astragênica', tá? Pode ser que dê algum tipo de reação", disse ela a Laura.


Ao G1, Laura disse que se sentiu enganada. “Foi como um ‘balde de água fria’, pois estava extremamente ansiosa para a vacina, tanto que o intuito de gravar era por estar feliz."


Após perceber que a dose não havia sido aplicada, a psicóloga retornou ao local para reclamar, mas soube que a responsável pela aplicação já não estava mais no local.


Ela conversou, então, com a supervisora da profissional para explicar o que aconteceu. “Me pediram desculpas e aplicaram a dose. Uma das responsáveis me mostrou a seringa vazia informando que realmente aplicou e falou que iam reforçar isso com os alunos."


Psicóloga comemora vacina contra a Covid, mas descobre em vídeo que imunizante não foi aplicado — Foto: Reprodução


O que diz a prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Sorocaba informou que houve uma falha na aplicação e que a Corregedoria Geral do Município (COR) vai intervir na investigação em uma ação para profissionais da Saúde.


Segundo o texto, um processo de apuração foi aberto para verificar qual foi o motivo do erro na aplicação. A escola técnica também foi notificada para apurar o caso, informou a prefeitura.


Moradores que desconfiarem que não receberam a vacina da maneira correta devem fazer uma reclamação por meio do canal 156 ou pelo site da Prefeitura. Também é possível registrar a ocorrência pelo WhatsApp da Ouvidoria Geral do Município, pelo número: (15) 99129-2426, das 8h às 17h.


Fonte: G1

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Transmissão comunitária da Covid-19 é 'extremamente alta' em quase todos os estados, aponta Fiocruz

Um novo boletim divulgado pela Fundação Fiocruz (Fiocruz) mostrou que a transmissão comunitária da Covid-19 é extremamente alta em quase todos os estados, um sinal de que a pandemia continua numa situação crítica no Brasil. A análise foi feita no período de 6 a 12 de junho.


Segundo o mapa da Fiocruz, 23 estados e o Distrito Federal têm pelo menos uma região com transmissão extremamente alta na segunda semana de junho. Amazonas, Roraima e Espírito Santo têm regiões com taxas de transmissão um pouco melhores, ainda assim muito altas.


Transmissão comunitária Fiocruz — Foto: Fiocruz


Alguns lugares do Piauí e Espírito Santo estão com taxas de transmissão muito pequenas, com níveis pré-epidemia. Mesmo assim, ainda é preciso manter os cuidados. "Esses locais estariam em uma situação mais confortável, mas o entorno continua em risco alto, o que pode afetar o território se baixar a guarda", alerta o pesquisador em saúde pública da Fiocruz, Marcelo Gomes.


A transmissão comunitária é aquela em que não é possível rastrear a origem da infecção e indica que o vírus circula entre as pessoas naquele local, independente de terem viajado ou não para o exterior. Os indicadores são baseados no número de casos.


Média móvel acima de 2 mil mortes

O Brasil voltou a registrar média móvel acima de 2 mil mortes diárias por Covid. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +8% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.


É o 29º dia seguido de estabilidade na comparação com duas semanas atrás. Isso significa que o ritmo atual das mortes por Covid tem se assemelhado mais a um platô do que a uma queda ou a um aumento na curva, e isso em patamar bastante elevado.


Desde o início da pandemia, o país contabiliza mais de 493 mil mortes e mais de 17 milhões de casos, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde.


Fonte: G1

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Bolsonaro diz que contaminação é mais eficaz que vacina; especialistas contestam

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta quinta-feira (17), durante transmissão ao vivo pela internet, que — para efeito de imunização contra a Covid — é mais eficaz contrair o vírus que se vacinar.


A fala de Bolsonaro remete à tese da chamada "imunidade de rebanho", contestada por infectologistas e especialistas em saúde pública.


"Eu já me considero — eu não me considero não, eu estou — vacinado, entre aspas. Todos que contraíram o vírus estão vacinados, até de forma mais eficaz que a própria vacina — que você pegou o vírus para valer. Então, quem contraiu o vírus, não se discute, esse está imunizado", afirmou Bolsonaro na "live", ao lado do deputado Major Vitor (PSL-GO), ex-líder do governo na Câmara.

A tese da imunidade de rebanho pressupõe a superação da pandemia por meio de um alto número de infectados, o que, supostamente, deixaria grande parcela da população imunizada. Só que essa estratégia, de acordo com especialistas, não funciona para a Covid. Muitas pessoas morreriam no processo. Além disso, quem já teve a doença pode ser reinfectado.


De acordo com levantamento do consórcio de veículos de imprensa, com base em dados das secretarias estaduais de saúde, 17,6 milhões de pessoas já têm ou tiveram Covid. O ritmo de vacinação segue lento no país. Somente 11,3% da população tomaram as duas doses da vacina. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estima que o país necessita aplicar 1,7 milhão de doses a cada dia útil para vacinar todos os adultos até o fim do ano.


Na última sexta-feira (11), em depoimento à CPI da Covid, o médico sanitarista Claudio Maierovitch, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), falou sobre a imunidade de rebanho. Segundo ele, uma estratégia como essa levaria à morte as pessoas mais frágeis. "Rebanho se aplica a animais, e fomos tratados dessa forma", declarou o sanitarista.


Estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a organização não-governamental Conectas Direitos Humanos mapeou os atos normativos e a propaganda da administração federal do Brasil durante a pandemia da Covid-19.


O relatório concluiu que o governo "optou por favorecer a livre circulação do novo coronavírus, sob o pretexto de que a infecção naturalmente induziria à imunidade dos indivíduos".


A CPI investiga se um "gabinete paralelo" de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro contribuiu para o que o presidente adotasse ideias contrárias à ciência durante a pandemia e se a imunidade de rebanho foi uma delas.


Na mesma transmissão ao vivo pela internet, Bolsonaro repetiu que será a a "última pessoa" a se vacinar no país e falou sobre o "estudo" que pediu ao Ministério da Saúde para desobrigar o uso de máscaras por quem tenha sido vacinado ou contaminado.


"A questão da vacina, né? Eu estou dando exemplo. Depois que a última pessoa se vacinar, eu me vacino. Tá? Enquanto isso, eu continuo tranquilo na minha. Inclusive, encomendei um estudo para o ministro Queiroga, da Saúde, para desobrigar o uso da máscara por quem porventura já tenha sido infectado ou vacinado. Quem está contra, é negacionista, não acredita na vacina", disse.


Fonte: G1

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CPI da Covid: dez integram lista de testemunhas que passarão à condição de investigados



A lista de investigados da CPI da Covid, a ser divulgada nesta sexta-feira (18) pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), já tem dez nomes.


Esses dez saem da condição de testemunhas e passam à de investigados.


Isso permitirá aprofundar medidas para investigá-los, como quebras de sigilos e operações de busca e apreensão.


Mesmo sem consenso entre os membros da cúpula da comissão, a relação vai incluir o nome do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por decisão do relator, senador Renan Calheiros.


A justificativa é que o atual ministro, em conversa com a direção da Organização Mundial da Saúde, teria tratado de cloroquina e tratamento com drogas de eficácia não comprovada.


São os seguintes os que passarão a ser classificados como investigados:


Marcelo Queiroga (ministro da Saúde)

Eduardo Pazuello (ex-ministro da Saúde)

Ernesto Araújo (ex-ministro de Relações Exteriores)

Fábio Wajngarten (ex-secretário de Comunicação Social)

Mayra Pinheiro (secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde)

Nise Yamaguchi (médica defensora da cloroquina)

Paolo Zanotto (médico defensor da cloroquina)

Carlos Wizard (empresário que aconselhou Pazuello)

Arthur Weintraub (ex-assessor especial da Presidência da República)

Francieli Fantinato (coordenadora do Programa Nacional de Imunização)


Fonte: Blog do Valdo Cruz

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Senado aprova MP que viabiliza privatização da Eletrobras; texto volta à Câmara



O Senado aprovou nesta quinta-feira (17) a medida provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina.


Em um primeiro momento da sessão, os senadores votaram o texto-base, aprovado por 42 votos a 37. Depois, passaram à análise dos destaques, isto é, propostas que visavam modificar o conteúdo da MP, e todos foram rejeitados.


Como houve mudanças na versão aprovada pela Câmara dos Deputados, no mês passado, o texto precisará ser novamente analisado pelos deputados. A votação está prevista para a próxima segunda (21), um dia antes de a MP perder validade.


O texto incluiu "jabutis", jargão utilizado por parlamentares em referência a trechos sem relação com o objeto original da MP (leia detalhes mais abaixo).


O governo afirma que a privatização da Eletrobras pode reduzir a conta de luz em até 7,36%. Entidades do setor elétrico, contudo, dizem que a conta pode ficar mais cara.


Durante a sessão, novas versões do relatório do senador Marcos Rogério (DEM-RO) foram apresentadas, e vários senadores discursaram sobre o texto.


Objetivo central da proposta

Atualmente, a União possui cerca de 60% das ações da Eletrobras e controla a estatal. Com a capitalização, a partir da emissão de ações, deve reduzir a participação na empresa para menos de 50%. A projeção é que a União fique com cerca de 45% das ações.


Entre outros pontos, a proposta prevê que:


o aumento do capital social da empresa será por meio da oferta pública de ações;

cada acionista ou grupo de acionistas não terá poder de voto superior a 10%;;

a União terá ação preferencial de classe especial, a "golden share", que dará poder de veto nas deliberações sobre o estatuto social da empresa.


Fonte: G1

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Atos antidemocráticos: PGR volta a pedir ao STF para arquivar investigação de deputados



A Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterou nesta quinta-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de arquivamento das investigações de deputados bolsonaristas no inquérito que investiga o financiamento e a organização de atos antidemocráticos.


Em manifestação ao STF, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que “não se pode prolongar investigações sabidamente infrutíferas, apenas por motivações como a de que, talvez, em algum momento indefinido no tempo, possam vir a surgir indícios contra os investigados, ou, ainda, como forma de se evitar que esses mesmos agentes voltem a delinquir”.


O novo parecer foi enviado pela PGR por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. O mesmo pedido já havia sido formulado pela PGR no último dia 4.


Moraes requereu esclarecimentos sobre o pedido de arquivamento antes de decidir sobre a continuidade ou não das investigações que envolvem os parlamentares. Isso porque a Polícia Federal propôs aprofundar linhas de investigação sobre o caso.


Investigadores ouvidos pela TV Globo classificaram o pedido de arquivamento como prematuro porque ainda existem fatos a serem apurados, que podem atingir autoridades com foro no STF.


A PGR, no entanto, defende que as apurações sigam na primeira instância da Justiça sob o argumento de que não há conexão clara com pessoas com foro privilegiado.


A Procuradoria argumenta, por exemplo, que a suspeita de uso de verba pública para abastecer esses atos ou sites bolsonaristas não envolve pessoas com foro.


“É o que já ocorre, por exemplo, com outro ponto extraído do relatório policial e destacado de forma ruidosa por veículos de imprensa: a hipótese de que a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo federal tenha distribuído verba publicitária para determinados produtores de conteúdo na internet por meio de agências de publicidade. Essas suspeitas não envolvem autoridades com prerrogativa de foro no STF e já são alvo de inquérito civil em curso na Procuradoria da República no Distrito Federal.”



A Procuradoria afirma que não há divergências com a Polícia Federal.


“Cumpre destacar que tanto a Procuradoria-Geral da República como a Polícia Federal alcançaram as mesmas conclusões quanto às vias ainda abertas para a continuidade das investigações. Ou seja, o Ministério Público Federal e os agentes de polícia judiciária não divergem quanto ao que ainda cabe ser."


Pedido de arquivamento

O pedido de arquivamento foi apresentado pelo Ministério Público na última sexta-feira (4). O texto afirma que as investigações da Polícia Federal não conseguiram apontar a participação dos deputados e senadores nos supostos crimes investigados.


"Esse inadequado direcionamento da investigação impediu a identificação de lacunas e dos meios necessários, adequados e proporcionais para alcançar a sua finalidade, impossibilitou a delimitação do problema, e fez com que as ações e as diligências de toda a equipe policial se afastassem do escopo das buscas e apreensões", escreveu Medeiros no parecer, que levou cinco meses para ser produzido.


Os parlamentares investigados no inquérito são:


Alê Silva, deputada (PSL-MG)

Aline Sleutjes, deputada (PSL-PR)

Bia Kicis, deputada (PSL-DF)

Carla Zambelli, deputada (PSL-SP)

Caroline de Toni, deputada (PSL-SC)

General Girão, deputado (PSL-RN)

Guga Peixoto, deputado (PSL-SP)

Junio Amaral, deputado (PSL-MG)

Os deputados Daniel Silveira (PSL-RJ) e Otoni de Paula (PSC-RJ) também foram investigados, mas ambos estão denunciados ao Supremo com base nesse inquérito. Então, para eles, o arquivamento não se aplica. No caso do senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), que também era investigado, a PGR pediu a extinção da punibilidade. Ele morreu em outubro do ano passado.



Na manifestação ao Supremo, a Procuradoria pede ainda que seis investigações que envolvem pessoas sem foro no STF sejam enviadas para a primeira instância da Justiça. A TV Globo apurou que entre essas pessoas está o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.


De acordo com o parecer da PGR, a Polícia Federal tomou depoimentos, verificou contas inautênticas em redes sociais, solicitou informações a operadoras de telefonia, mas não fez a análise dessas informações.


A PGR argumenta ainda que a existência das chamadas contas inautênticas, por si só, não é crime e diz que faltou uma análise dos dados para demonstrar se as postagens dessas contas tinham relação com a organização dos atos antidemocráticos. “A existência de contas inautênticas não é, em si, tema criminal", escreveu Medeiros.


Segundo o texto, o Ministério Público Federal só tomou conhecimento das iniciativas da PF por meio de informações da imprensa.


"Enquanto isso, e sem que a empreitada proposta pela Polícia Federal tenha alcançado um resultado conclusivo, as diligências efetivamente pertinentes ao inquérito, apontadas ao longo desta manifestação, foram deixadas de lado, sem que a necessária análise, inclusive pericial, dos dados informáticos existentes nos aparelhos de telefonia celular e equipamentos computacionais recolhidos, tenha sido realizada", diz o parecer.


Relatório da PF

No entanto, a TV Globo teve acesso ao relatório parcial em que a Polícia Federal pede novas diligências para a apuração.


A PF afirmou que encontrou indícios de que apoiadores e parlamentares bolsonaristas discutiram ações para a propagação de discursos de ódio e a favor do rompimento institucional. Mas a PGR não concordou com as novas investigações e pediu o arquivamento sem fazer nenhuma nova diligência.


A Polícia Federal também utilizou uma investigação da empresa Atlantic Council, uma organização que tem uma parceria com o Facebook, para analisar grupos responsáveis por disseminar desinformações em eleições democráticas.



De acordo com a PF, foram "identificados 1.045 acessos de conta apresentadas no relatório da Atlantic Council oriundos de órgãos públicos: Presidência, Câmara, Senado, Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Além disso foram identificados acessos oriundos do comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea".


O inquérito

O inquérito sobre os atos antidemocráticos foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República. As investigações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.


O pedido da PGR foi apresentado em 20 de abril do ano passado, um dia após atos realizados em todo o país que tinham entre os manifestantes defensores do fechamento do Congresso, do STF e da reedição do AI-5, o ato institucional que endureceu o regime militar no país.


A conclusão do inquérito dos atos antidemocráticos se deu um dia depois de o Exército anunciar a decisão de arquivar processo disciplinar e não punir o general Eduardo Pazuello por participação em um ato político com o presidente Jair Bolsonaro — o Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas proíbem manifestações políticas de militares da ativa.


Fonte: G1

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