quinta-feira, novembro 10, 2022

Turista do RJ morre após cair de falésia em Pipa durante passeio de quadriciclo

Um turista de 68 anos do Rio de Janeiro morreu na tarde desta quinta-feira (10) depois de cair de uma falésia na Praia de Pipa durante um passeio de quadriciclo. O trecho onde ocorreu o acidente é conhecido como Chapadão. A morte foi confirmada pela Polícia Militar - o nome do homem não foi revelado.


De acordo com o 8º Batalhão da Polícia Militar, o idoso estava sozinho no veículo. Testemunhas relataram que o homem perdeu o controle do quadriciclo, que acelerou em direção à borda da falésia e em seguida caiu.


Acidente aconteceu no CHapadão da Praia de Pipa no fim desta tarde de quinta — Foto: Divulgação


Pessoas logo se aproximaram para tentar auxiliar no resgate, mas não conseguiam acesso ao homem. O Corpo de Bombeiros fez o resgate do corpo por volta das 18h40.


As falésias da Praia de Pipa chegam a altura de até 40 metros.


Homem de 68 anos morreu após cair do Chapadão — Foto: Divulgação


Outros acidentes

Esse não é o primeiro acidente que ocorre no trecho conhecido como Chapadão, na Praia de Pipa. Em setembro de 2020, uma turista grávida e o namorado perderam o controle do quadriciclo e caíram do Chapadão. Os dois foram resgatados conscientes.


Em novembro de 2021, um turista de Fortaleza, de 19 anos, também despencou de uma altura de 30 metros do Chapadão com um quadriciclo. Ele teve fraturas no fêmur e na coluna, passando por cirurgias após ser socorrido.


Regulamentação do uso de quadriciclo

Após o acidente de 2021, a prefeitura de Tibau do Sul sancionou um lei que regulamentou o uso de quadricilos na Praia de Pipa.


A lei prevê obrigatoriedade de medidas de segurança, como guia nos passeios, uso de equipamentos de segurança, como capacete, idade máxima dos veículos de cinco anos e necessidade de contratação de seguro de acidentes pessoais de passageiros pelas empresas que exploram os passeios. A lei também limita a duas pessoas o uso do quadriciclo e proíba crianças abaixo de 7 anos de andarem. A velocidade máxima permitida é de 50 km/h.


Fonte: g1

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MP recomenda que prefeitura de Natal e governo do RN garantam desobstrução de via ocupada por manifestantes

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou nesta quinta-feira (10) à Prefeitura de Natal e ao Governo do RN que assegurem a trafegabilidade "efetiva e ininterrupta" da Avenida Hermes da Fonseca nas proximidades do 16º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, onde manifestantes estão protestando contra o resultado das urnas há quase 10 dias.


Manifestação aconteceu em frente ao 16º RI na Hermes da Fonseca, em Natal — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


O MP concedeu o prazo de 48 horas para que os Poderes Executivos decidam sobre assegurar a completamente a desobstrução do trecho e das vias adjacentes, que tem sido interditados em alguns horários do dia. O MP informou que a PM pode ser acionada em caso de necessidade.



A recomendação conjunta é assinada pela Procuradoria-Geral de Justiça e pelas 19ª, 28ª e 49ª Promotorias de Justiça de Natal e será publicada na edição desta sexta-feira (11) do Diário Oficial do Estado (DOE).


Em nota, a prefeitura disse que o assunto está sob análise do corpo jurídico e só após a definição da equipe é que o Município poderá se pronunciar sobre o tema.


Já a Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) disse estar ciente da recomendação e informou "que adotou providências e que aguarda eventual demanda por parte da Prefeitura de Natal para atuação da Polícia Militar em apoio à Guarda Municipal do Natal, em caso de comprovado esgotamento da capacidade operacional do referido órgão de segurança pública municipal (segundo esforço), na operação de desobstrução da avenida Hermes da Fonseca, em Natal, conforme preconiza a recomendação do MPE-RN".


O recomendação leva em consideração uma intimação enviada ao Ministério Público do Rio Grande do Norte, no dia 1º de novembro, pelo Supremo Tribunal Federal, que pede a fiscalização do cumprimento de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes para que seja assegurada a total trafegabilidade de todas as vias públicas que estejam com o seu trânsito interrompido em razão de protesto de natureza política.


A prrefeitura e o governo deverão informar ao MPRN no prazo de 48 horas, as providências adotadas em razão da recomendação. Em seguida, o MPRN irá informar ao STF se as determinações da Corte foram ou não cumpridas pelas autoridades estaduais e municipais, a fim de que seja decidido o que for pertinente.


Recomendações do MP

No documento, o MPRN recomenda que o prefeito do Município do Natal, Álvaro Dias, determine e fiscalize pessoalmente o cumprimento de suas ordens às Secretarias Municipais de Mobilidade Urbana (STTU) e do Meio Ambiente (Semurb).


Esses órgãos, com o apoio de segurança de todo o efetivo da Guarda Municipal, devem garantir a trafegabilidade da avenida Hermes da Fonseca no trecho ocupado pela manifestação.


A recomendação do MP também pontua que a prefeitura deve coibir as infrações de trânsito e a poluição sonora nas mesmas vias públicas municipais.



No mesmo documento, o MP recomendou que a governadora do RN, Fátima Bezerra, determine e fiscalize pessoalmente o cumprimento de suas ordens à Polícia Militar e que adote as providências necessárias para auxiliar a Guarda Municipal do Natal, em caso de comprovado esgotamento da capacidade operacional do órgão municipal na desobstrução da via pública e de repressão às infrações de trânsito e às normas ambientais.


Fonte: g1

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Brasil menosprezou a agenda ambiental nos últimos anos, afirma ministro Bruno Dantas



O presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, afirmou nesta quinta-feira (10) que o Brasil menosprezou a agenda ambiental nos últimos anos.


A declaração foi dada durante o XXIV Congresso Internacional das Instituições Superiores de Controle (Incosai), que acontece nesta semana no Rio de Janeiro (RJ).


No congresso, o TCU anunciou o início do desenvolvimento da ferramenta ClimateScanner, que consolidará informações sobre a atuação dos diversos países em relação ao aquecimento global e mapeará os investimentos governamentais relacionados ao meio ambiente e ao clima.


"O Brasil fez algo muito ruim nos últimos anos. Ele não apenas se distanciou da agenda ambiental, como se ela não fosse uma agenda importante, como fez um discurso de menosprezo da agenda ambiental. Isso talvez seja ainda mais grave", disse Dantas.

Com a plataforma, a intenção do TCU, segundo Dantas, é "projetar para o mundo a nossa técnica e a nossa preocupação com a sustentabilidade, com essa agenda, e nosso compromisso com o combate às mudanças climáticas".


De acordo com o ministro, 35 países da América latina e do Caribe já aderiram à plataforma.


O cronograma prevê o desenvolvimento e testes da ferramenta no ano que vem. A execução e a divulgação de resultados ficariam para 2024, mas há a intenção do TCU em antecipar esse calendário.



ClimateScanner

O objetivo do ClimateScanner é uniformizar e consolidar em um único lugar as informações de diversos países acerca de suas políticas públicas de combate à crise climática. Assim, os dados sobre queimadas e derretimento de geleiras, por exemplo, poderão ser comparados.


O sistema terá uma interface, de acordo com o TCU, vai permitir ver o estágio de execução das políticas públicas em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).


Os dados poderão ser acessados por instituições, governos, imprensa e demais interessados.


A ferramenta terá como base o monitoramento de três grandes eixos voltados para o combate à crise climática: governança, políticas públicas e orçamento. Os critérios e indicadores ainda serão definidos por um comitê específico integrado por representantes dos países.


Fonte: g1

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PF abre inquérito para apurar se diretor-geral da PRF cometeu prevaricação e violência eleitoral



A Polícia Federal abriu inquérito nesta quinta-feira (10) para apurar se o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, cometeu crimes de prevaricação e violência política. A investigação foi aberta a pedido do Ministério Público Federal (MPF).


A investigação, que é mantida sob sigilo, será comandada pela superintendência da Polícia Federal em Brasília já que Vasques não tem foro privilegiado.


A PF vai apurar suspeitas de crimes diferentes, relacionados a episódios distintos das últimas semanas indicados pelo MP. Os policiais vão investigar:


se a fiscalização de ônibus com eleitores durante o segundo turno das eleições, com ênfase desproporcional na região Nordeste e contrariando decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, respeitou a legislação – e se houve ofensa ao livre exercício do direito de voto;

se Silvinei Vasques cometeu crime de prevaricação, por omissão, ao não orientar medidas mais enérgicas para a PRF desobstruir rodovias bloqueadas por atos de caráter golpista após as eleições, nas últimas semanas.


O crime de prevaricação acontece quando um funcionário público age contra a lei – ou deixa de agir por conta própria – para obter algum benefício pessoal. A pena é de detenção de três meses a um ano, e multa.


Em ofício encaminhado à PF no início do mês, o MP já havia sinalizado uma suspeita de que Silvinei Vasques tivesse incorrido nesse crime frente aos bloqueios nas rodovias.


Os procuradores também defendem que o diretor-geral da PRF, que declarou apoio a Bolsonaro no dia do segundo turno de votação, seja responsabilizado por "crimes praticados por invasores de rodovias".


Fonte: g1

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'Mercado fica nervoso à toa', diz Lula após repercussão de fala sobre estabilidade fiscal

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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou no fim da tarde desta quinta-feira (10) a repercussão sobre uma fala dele de mais cedo, quando disse que estabilidade fiscal não pode ser conquistada à custa do sofrimento das pessoas. Para Lula, o "mercado fica nervoso à toa".


Lula visitou pela primeira vez, após ganhar a eleição, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição.


No início da tarde, ele fez um longo pronunciamento, no qual chegou a se emocionar ao relatar que não esperava ver a volta da fome no país.



Na mesma fala, Lula questionou: "Por que as pessoas são levadas a sofrer por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal nesse país? Por que toda hora as pessoas falam que é preciso cortar gasto, que é preciso fazer superávit, que é preciso fazer teto de gasto? Por que as mesmas pessoas que discutem com seriedade o teto de gasto não discutem a questão social deste país?".


No mercado financeiro, o dólar fechou com alta de mais de 4%, a maior para um dia desde março de 2020, e analistas apontaram que um dos fatores foi a declaração do presidente eleito.


No CCBB, Lula foi questionado sobre a reação do mercado.


"O mercado fica nervoso à toa. Eu nunca vi um mercado tão sensível como o nosso", respondeu o presidente.


PEC da Transição

Lula também foi questionado sobre as negociações da proposta de emenda à Constituição chamada de PEC da Transição.


A PEC ainda não foi apresentada, mas vem sendo cogitada pela equipe de Lula como a principal alternativa para abrir espaço fiscal e garantir a continuidade do Auxílio Brasil (futuro Bolsa Família) de R$ 600 por mês em 2023.


"Eu não sei [quando será apresentada]. Eu não estou negociando. Quem está negociando é o Alckmin e o Aloizio Mercadante", respondeu Lula.


Após deixar o CCBB, o presidente se dirigiu ao hotel que está hospedado em Brasília. De lá, ele segue para o aeroporto, e volta para São Paulo ainda nesta quinta.


Fonte: g1

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Ator Roberto Guilherme, o Sargento Pincel, morre no Rio aos 84 anos

Conhecido pelo papel marcante e irreverente do Sargento Pincel, em "Os Trapalhões", da TV Globo, o ator Roberto Guilherme, de 84 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro. O artista, que também era dublador, estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul.


A informação foi confirmada pela família do artista e também por Lilian Aragão, mulher de Renato Aragão. Pinça, como também era carinhosamente chamado, lutava contra um câncer havia alguns anos. Ele estava na segunda fase da quimioterapia contra a doença.


Roberto Guilherme deixa a esposa, Sheila Nunes, com quem estava casado há 56 anos, e os filhos Willian e Valeska.



O Sargento Pincel contracenava com o Soldado 49, interpretado por Renato Aragão. A careca, que virou sua marca registrada, surgiu no programa, com o ator tendo os cabelos raspados em uma esquete humorística.


Roberto Guilherme ficou eternizado na pele de Sargento Pincel — Foto: Blenda Gomes / TV Globo


Vida e carreira

O artista, que foi batizado como Edward Guilherme Nunes da Silva, nasceu em Ladário (MS), em 25 de agosto de 1938. O nome Roberto foi uma homenagem feita ao cantor Roberto Carlos.



Antes de se mudar para o Rio de Janeiro, aos 8 anos de idade, ele morou em Natal (RN). Aos 11 anos, começou a trabalhar em uma loja que fazia e consertava tamancos. Aos 14, passou a jogar futebol profissionalmente, como ponta-esquerda, no Vasco da Gama.


Quatro anos depois, ele se alistou no Exército e se tornou paraquedista. No entanto, não abandonou o futebol. Ele chegou a disputar partidas pela Seleção Brasileira Militar de Futebol ao lado de Pelé. Representando o Brasil, Roberto Guilherme disputou partidas nos Estados Unidos, na Inglaterra, no Panamá, e na Colômbia, e foi campeão sul-americano na categoria.


Morre Roberto Guilherme, sargento Pincel de Os Trapalhões — Foto: Reprodução/Instagram


Ainda no Exército, ele escreveu uma peça de teatro amador encenada no Olaria Atlético Clube, na Zona Norte do Rio. Mas um dia um ator faltou, e Guilherme acabou o substituindo. Um produtor viu a peça, e convidou Roberto Guilherme para trabalhar na TV Rio.


Em 1963, ele foi para a TV Excelsior, onde conheceu Renato Aragão, o Didi. Eles contracenaram pela primeira vez no humorístico "Um Dois, Feijão Com Arroz" (1965), que ainda tinha no elenco Dedé Santana, Dary Reis e Átila Iório.


Depois, o ator passou a fazer parte do elenco fixo de "Adoráveis Trapalhões", que tinha como astros principais Didi, Ted Boy Marino, Ivon Cury e Wanderley Cardoso.


Com o mesmo elenco, também atuou em "Os Legionários" (1965), onde interpretava um militar que não tinha nome, mas era o embrião do Sargento Pincel. Na Excelsior, ele ainda atuou no programa de aventuras "002 Contra o Crime" (1965) e na novela infanto-juvenil "A Ilha do Tesouro" (1966).


Da Excelsior, Roberto Guilherme foi para a TV Record, onde viveu o Sargento Pincel pela primeira vez, no programa "Quartel do Barulho" (1966). Depois, passou a fazer dupla com Renato Aragão no programa "Praça da Alegria", ainda na Record.


A convite de Wilton Franco, Roberto Guilherme retornou à Record para trabalhar no programa "Os Insociáveis" (1971-1974), que reunia no elenco Didi, Dedé, Mussum e a cantora Vanusa.


Em 1969, o ator foi para a TV Tupi, trabalhar com Costinha no programa "Do Que Se Trata" (1969). E ao lado de José Santa Cruz formou a dupla Jojoca e Xexéu, que fez muito sucesso no programa "Telecentral do Riso". Roberto Guilherme era Xexéu, um valentão que usava da ingenuidade de Jojoca para aplicar golpes e conquistar as garotas.


Em 1975, a trupe foi para a Tupi, e Zacarias passou a ser o quarto integrante do quarteto. Surgia "Os Trapalhões". Roberto Guilherme também fazia parte do programa, com personagens de apoio. O programa ficou no ar até 1976. Na Tupi, Roberto Guilherme também fez parte do programa jornalístico "Abertura", idealizado por Fernando Barbosa Sobrinho.



Em 1980, o ator chegou a fazer teste para interpretar o palhaço Bozo, no SBT, mas perdeu a vaga para Wandeko Pipoca. Em 1981, Guilherme foi para a TV Globo, onde participou de programas como "Viva o Gordo" e "Balança Mas Não Cai".


No entanto, foi no retorno de "Os Trapalhões", que ficou na memória do público. Entre 1982 e 2013, atuou em diversos projetos liderados por Renato Aragão, inclusive "Os Trapalhões em Portugal" (1995-1997), produzido pela SIC (televisão portuguesa).


Em 2015, entrou para o 'Zorra', onde permaneceu até 2017. Seus últimos trabalhos na televisão foram 'Treme Treme' e 'Dra. Darci', em 2018, ambos no Multishow. No cinema, Roberto Guilherme atuou em mais de uma dezena de filmes, a maioria deles ao lado dos Trapalhões.


Fonte: g1

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Vídeo mostra marido de professora saindo de apartamento em SP com carrinho de mercado; polícia acusa ex-lutador de matá-la e levar corpo

Vídeo gravado por câmera de segurança de um prédio mostra o momento em que o marido de uma professora sai do apartamento do casal, na Zona Leste de São Paulo, levando um carrinho de compras, onde, segundo a Polícia Civil, estava o corpo da mulher dentro de um saco.


Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o dono de academia e ex-lutador profissional de artes marciais Luis Paulo Lima dos Santos, de 44 anos, foi preso depois de confessar ter atirado quatro vezes e matado a esposa Ellida Tuane Ferreira da Silva Santos, de 26 anos.


O motivo do crime seria ciúmes, mas a investigação não deu mais detalhes sobre isso. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do preso para comentar o assunto, até a última atualização desta reportagem.


“Há indícios de que seria por motivo de ciúmes, mas ainda precisa ser apurado com profundidade”, disse o delegado Bruno Cogan.

Marido fez BO de desaparecimento


Corpo de vítima foi tirado com ajuda de carrinho de prédio em SP, segundo a polícia — Foto: Reprodução/TV Globo


O feminicídio foi cometido na última sexta-feira (4) dentro da residência onde eles moravam com o filho, um bebê de 6 meses de vida, de acordo com a polícia. O corpo de Ellida foi encontrado no mesmo dia, jogado num córrego no Parque do Carmo, Zona Leste da capital. Ele tinha marcas de bala. A identificação da vítima ocorreu na terça-feira (8).



Ainda na sexta, Luis Paulo chegou a registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento da mulher para tentar despistar a investigação. O ex-lutador havia informado que a mulher tinha saído da residência para viajar a Campinas, onde mora a família dela, mas sumiu.


"Ela saiu com destino a Campinas, enviou a última mensagem às 19h51 dizendo que estava somente com 5% de bateria. Às 22h39 enviei mensagem novamente e não foi visualizada e ligações encaminhadas direto para caixa postal. Em contato com a minha cunhada e a mãe da desaparecida informaram que ela não chegou em suas casas em Campinas", chegou a declarar o homem.

Luis Paulo contou também que “foi até Campinas, à rodoviária, delegacia e hospital procurando informações e não conseguiu”. Mas era tudo uma farsa para esconder o crime que ele cometeu, de acordo com o DHPP.


Câmeras gravaram mulher com vida


Uma câmera de monitoramento do elevador do prédio onde o casal morava gravou a última imagem da professora, ainda viva. Na sexta-feira, às 21h30, Ellida entra no elevado e segue para o apartamento.


Os vizinhos do prédio contaram aos investigadores que ouviram barulhos de tiros ainda na sexta, mas nenhum deles chamou a polícia.


No sábado (5), outra câmera mostra Luis Paulo no saguão, por volta das 21h. O homem aparece no saguão e entra no elevado com um carrinho de compras vazio. Quatro minutos depois, o lutador reaparece e entra no elevador com o carrinho com lençóis. Segundo a polícia, nele estava o corpo da mulher, sob os tecidos.



Luis Paulo, então, vai para a garagem do prédio levando o carrinho onde estava Ellida até o carro, segundo a polícia. Ele só saiu do prédio na madrugada do domingo (6) e voltou para o apartamento quatro horas depois, carregando o filho do casal.


O corpo de Ellida foi achado na terça envolto a um saco plástico num córrego na Zona Leste. Ela e Luis Paulo eram casados havia um ano. Ele foi preso nesta quarta (9). Os policiais ainda procuram a arma do crime.


Fonte: g1

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'Macaca' e símbolos nazistas: professora negra de SP sofre ofensa racista em lista de alunos e acha suástica e SS em escola municipal

"Macaca". Esta palavra foi o que uma professora negra encontrou, no último dia 24 de outubro, no lugar em que deveria estar escrito o seu nome na lista de presença de alunos de uma escola municipal da Zona Sul de São Paulo.


Ela também viu em 1º de novembro fotos tiradas por alunos de uma carteira estudantil com símbolos nazistas: desenhos de uma suástica e das letras "SS", abreviação de Schutzstaffel, o "esquadrão de proteção" (numa tradução para o português) de Adolf Hitler e do Partido Nazista na Alemanha dos anos de 1930.


Em 26 de outubro, a educadora Ana Paula Pereira Gomes, a Ana Koteban, de 41 anos, procurou a Polícia Civil com a cópia da lista com a palavra "macaca" no lugar de seu nome para pedir que fosse investigado quem cometeu a ofensa racista contra ela. A professora também pretende levar fotos das inscrições de cunho neonazista à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) para que a nova denúncia seja apurada.


Os dois casos ocorreram dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Professor Linneu Prestes, em Santo Amaro, onde ela dá aulas de sociologia. Lá estudam adolescentes de 15, 16 e 17 anos, geralmente.


O g1 entrou em contato com a Secretaria Municipal da Educação (SME) de São Paulo, que informou, por meio de nota, que "repudia qualquer ato de discriminação e racismo" (leia abaixo a íntegra do comunicado).


O caso no qual ela foi xingada de "macaca" foi registrado na Decradi como injúria racial, que é ofender alguém com alguma palavra preconceituosa, como em razão da cor da pele dessa pessoa. A pena para quem for condenado por esse crime é de 1 ano a 3 anos de prisão. O crime de racismo se dá quando ocorre contra duas ou mais pessoas.


Até a última atualização desta reportagem, o responsável pelo ataque racista à professora não havia sido identificado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.


"Nesse espaço onde está escrito ‘macaca’ é onde eu escreveria meu nome”, disse a educadora nesta terça-feira (8) ao g1. “A pessoa escreveu na lista de presença exatamente na coluna onde eu escreveria meu nome porque ela pretendia que eu visse. Demonstra uma ousadia e confiança na impunidade.”


Sem suspeitos pelo crime


A professora de sociologia Ana Koteban foi chamada de 'macaca' na ficha de presença de alunos e depois viu símbolos nazistas numa carteira da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio (EMEFM) Professor Linneu Prestes, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo — Foto: Reprodução/Divulgação/Google Maps


Ana Koteban, que adota esse segundo nome de maneira artística em homenagem ao grupo de balé africano onde dança, disse ao g1 que não tem suspeitas de quem possa ter sido racista com ela. A professora está na escola desde 2017.


Nesse período ela comenta que nunca sofreu racismo na escola. No entanto, se recorda de ter recebido reclamações de pais de alunos e às vezes ter notado até alguns estudantes demonstrarem descontentamento com os assuntos que aborda em classes.


"Sou professora, mulher negra, que dá aula de sociologia e trabalha temáticas não só ligadas ao racismo e à diversidade como um todo, mas a direitos humanos também”, afirmou Ana. “A relação com alunos é muito respeitosa de maneira geral, mas existe uma resistência sobretudo a essa temática. É uma tendência que se reflete não só em estudantes como de familiares. De pais que ligam para reclamar que professora está dando tal assunto.”

A lista de presença na qual ela foi ofendida com o termo "macaca" conta com os números de chamada dos alunos e um espaço no alto onde cada professor escreve o seu nome no dia respectivo em que dará a aula.


O documento costuma sair da sala dos professores e ir direto para uma classe específica, ficando lá até que todos os professores anotem seus nomes nos respectivos espaços junto com as presenças ou faltas dos estudantes. Depois, a ficha retorna ao mesmo local de onde veio.


'Macaca' na lista de presença


No dia 24 de outubro alguém escreveu 'macaca' no lugar onde a professora Ana Koteban iria escrever seu nome na lista de presença dos alunos — Foto: Reprodução


A palavra "macaca" havia sido colocada um dia antes de Ana dar aula.


Quem viu a ofensa racista primeiro foram outros dois educadores da escola. Um deles levou a folha para a diretoria. Ana contou que só soube do caso depois, pelos colegas. E que se sentiu desamparada quando procurou a direção, que, segundo ela, foi omissa no início.


“A direção da escola respondeu que não havia como identificar quem fez”, disse Ana, pois a alegação da direção seria de que não há câmeras nas salas de aula.

Depois disso, ela resolveu postar a denúncia no seu Instagram, com foto da fachada da escola e vídeos comentando o que houve. “Esperei do dia 24 ao dia 27 para a escola fazer alguma ação coletiva e a escola sequer registrou que isso aconteceu, nem documentou.”


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Ana Koteban chegou a gravar alguns vídeos na sua rede social e escrever mensagens para denunciar o ataque racista que sofreu na escola — Foto: Reprodução/Instagram


A partir disso, Ana parou de dar aulas como forma de protesto pelo ataque racista que sofreu e decidiu usar o tempo de seu trabalho para conscientizar outros educadores e alunos sobre a gravidade do que ocorreu.


"Desde que ocorreu isso eu tenho cobrado dos estudantes que se posicionem. Cobro da direção que se posicione. É inaceitável e criminoso tratar violência como brincadeira. É preciso dar a isso o peso que isso tem. Reconhecer a gravidade e desnaturalizar a violência”, falou a professora, que voltou a lecionar nesta última terça, quando, segundo ela, a direção passou a discutir o racismo na escola.

"Voltei a dar aula ontem, com esta ação e com o compromisso formal do Conselho de Escola de reconhecer por escrito que se trata de racismo institucional e não de um episódio pontual. E também o compromisso da gestão e da escola como um todo, por meio do conselho, de tornar o enfrentamento ao racismo e à cultura de violência na escola o 'carro chefe' do projeto pedagógico, nas aspas do diretor", comentou Ana.


Símbolos nazistas em carteiras


Alunos encontraram carteira com símbolos nazistas em escola municipal da Zona Sul de São Paulo — Foto: Reprodução/Google Maps/Arquivo pessoal


Na última terça, integrantes do grêmio estudantil resolveram fazer um ato dentro da escola para orientar alunos e cobrar da direção que o racismo fosse debatido para deixar de existir dentro do meio acadêmico. Foi quando eles encontraram uma carteira com desenhos da suástica nazista e das letras SS.



"Eles encontraram essa carteira em sala de aula com esses desenhos nazistas. Levaram a carteira à direção e me informaram disso”, afirmou Ana. "Essa carteira estava numa sala de aula em que eu dou aula porque dou aula em todas as salas."

Os estudantes tiraram fotos da carteira e depois a levaram à direção para que tomasse providências. A professora viu as fotografias e contou ter pedido um esclarecimento à escola.


“Precisávamos de plano de enfrentamento [contra o racismo e o nazismo] que têm de ser institucional. Isso pode sugerir que temos estudantes vinculados a grupos neonazistas. Se não tivermos estudantes que são membros de grupos de neonazistas, talvez que estejam sob influência dessa ideologia, seja por internet ou família.”


De acordo com Ana, a situação na escola chegou a um ponto em que muitas pessoas podem se tornar alvos de quem é intolerante.


“Pais de estudantes negros, LGBTs e pessoas com deficiência são vítimas desse ódio, eles têm direito de ser informados que isso pode representar risco para a segurança dos filhos deles”, alertou a educadora. “Minha segurança está em risco também.”

Segundo Ana, somente depois de ter ido às redes sociais e pedido providências é que a diretoria da escola passou a atender algumas das suas propostas para tentar combater a intolerância.


“A escola aceitou se propor a mudar a postura e hoje [nesta terça] fez a primeira ação coletiva de combate ao racismo com todos os professores ao mesmo tempo", afirmou a professora. "É insuficiente, lento e tardio. Mas tenho que reconhecer que foi feito.”


'Custo emocional é imenso'


Ana Koteban com seus alunos — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal


A educadora comentou que ainda se sente abalada emocionalmente com o que aconteceu.

"O custo emocional é imenso, e o dano causado sobre nosso emocional é profundo e invisibilizado. Muitos dizem: 'Para quê tanto barulho?' Desprezam nossa dor. Vivemos num país que é educado para desprezar nossa humanidade. E isso é pesado. É inaceitável. O ambiente escolar é insalubre para pessoas negras. Prejudica a nossa saúde mental e gera problemas não só de desempenho escolar e ascensão na carreira, mas gera problema de saúde física. Por isso dizemos: o racismo mata", falou Ana.


A técnica de enfermagem Silvia Letícia, de 44 anos, é mãe de um aluno de 18 anos que estuda na escola. "Eu sou mãe de um menino aluno, menino trans, que também já sofreu preconceito nessa escola. E a Ana intermediou o assunto com todo carinho e respeito. Meu filho se sentiu amparado e eu também. Então eu acho injusto o que estão fazendo com ela", disse.

Silvia suspeita que os ataques racistas contra a professora possam ter sido feitos por alguns estudantes. "Tem de ser feito algo emergencial para que esses alunos entendam que estão errados, que eles não estão indo à escola para ficar apontando o dedo e humilhando o próximo."


Um dos estudantes que se mobilizou para protestar contra os atos racistas e desenhos nazistas dentro da escola foi uma aluna de 17 anos do grêmio estudantil ouvida pela reportagem, com a autorização de seus pais.


"Para mim, como estudante foi muito chocante. Eu não esperava isso dos alunos. Não esperava que alguém poderia fazer isso com a professora", disse a adolescente. "Não consigo acreditar que exista gente que faça isso até hoje. É uma falta de respeito. Eu fiquei muito triste e chorei até na frente dela [Ana] quando ela começou a falar. Como eu sou uma menina negra também, eu senti que eu deveria me posicionar. Por que não é só sobre o que ocorreu com ela, mas é sobre esse pensamento racista"

A Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio acompanha o caso de Ana. "A violência estrutural do racismo atinge todos os setores da sociedade. Precisamos de uma ação conjunta e efetiva de toda comunidade escolar para que isso não se repita", disse Marcio Berhing Silva, articulador da rede na Zona Sul.


O que diz a pasta da Educação


Ana Koteban usou suas redes sociais para denunciar ter sido vítima de racismo na escola onde dá aulas de sociologia — Foto: Reprodução/Instagram


Procurada para comentar as denúncias de racismo e neonazismo cometidas dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Professor Linneu Prestes, a Secretaria Municipal da Educação encaminhou a seguinte nota ao g1:


"A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SME), repudia qualquer ato de discriminação e racismo. Tão logo ficou sabendo do episódio, a Diretoria Regional de Ensino instaurou apuração interna, já em andamento, e está à disposição para colaborar com qualquer investigação oficial em curso.



O Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA), que conta com psicopedagogos e psicólogos, acompanha o caso e prestará todo o apoio necessário durante o processo.


A EMEFM Professor Linneu Prestes promove ações constantes com a temática antirracista, como rodas de conversa, apresentação de vídeos para discussão e elaboração de textos e, ainda neste mês, há na programação um seminário, onde alunos e professores irão participar.


A SME possui o Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais (NEER), com base nos princípios de Equidade, Educação Inclusiva e Educação Integral, com o objetivo central de fomentar e promover práticas antirracistas, inclusivas e acolhedoras a todas e todos. Formar profissionais atentos às desigualdades e comprometidos para sua superação perpassa os fazeres deste núcleo.


Neste ano, a Prefeitura de São Paulo adquiriu 741.333 livros literários sobre a temática étnico-racial para compor os acervos das escolas municipais e serem distribuídos entre os estudantes por meio do programa Minha Biblioteca. A compra faz parte do programa “São Paulo Farol Antirracista”, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Relações Internacionais com intuito de promover ações de combate ao racismo."


Fonte: g1

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Influencer Big Jhow é preso por desobediência durante operação que investiga sorteios ilegais no DF e em MG

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10), uma operação que mira dois influenciadores suspeitos de sorteios ilegais de carros e lavagem de dinheiro. Os agentes começaram a cumprir dois mandados de busca e apreensão em Vicente Pires, no Distritro Federal, e em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.


Influencer 'Big Jhow' com carro de luxo que seria rifado — Foto: Instagram/Reprodução


Um dos alvos é o influenciador Elizeu Silva Cordeiro, conhecido como "Big Jhow". Não havia mandado de prisão contra ele, mas o jovem acabou detido em MG por desobediência, após se recusar entregar carros para os agentes que cumpriam os mandados. Ele acabou solto após assinar termo na delegacia. Elizeu foi candidato a deputado estadual pelo Solidariedade-MG, nas eleições deste ano, mas não se elegeu.


O segundo alvo é o influenciador Marcelo Lopes (foto abaixo), que tem 254 mil seguidores em uma rede social. Até a última atualização desta reportagem, o g1 não tinha conseguido contato com os investigados.


Influenciador Marcelo Lopes, investigado por realização de rifas ilegais — Foto: Instagram/Reprodução


A ação faz parte da 2ª fase da Operação Huracán, deflagrada em março deste ano (veja detalhes abaixo). Dois veículos da marca Lamborghini, avaliados em R$ 5 milhões, foram apreendidos.


De acordo com a Polícia Civil, um deles seria sorteado no sábado (12) e foi exibido nas ruas do DF pelo youtuber Kleber Rodrigues de Moraes, o "Klebim", já denunciado por esquema de rifas ilegais. Até a manhã desta quinta, o site da rifa ainda estava ativo, e a cota custava R$ 24,90.


No estado mineiro, os agentes apreenderam uma lancha e um jet ski, avaliados em R$ 700 mil. Também foram bloqueados R$ 12 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.


Carro de luxo é apreendido com influenciador suspeito de fazer rifas ilegais — Foto: Reprodução


Esquema de rifas

Segundo as investigações, entre outubro de 2021 e maio deste ano, o grupo promoveu a lavagem de R$ 12 milhões, obtidos por meio das rifas ilegais, por meio de empresas de fachada.



A polícia afirma que os influenciadores utilizavam um site para a venda dos sorteios e dissimulavam os valores arrecadados em três empresas de fachada, em Taguatinga, no DF, e em Contagem, em Minas Gerais.


Segundo a polícia, as rifas são ilegais porque a distribuição de prêmios por meio de sorteios deve seguir uma série de regras estabelecidas pelo Ministério da Economia, o que não era feito pelo grupo.


Operação Huracán


Influencer 'Klebim' exibia carros de luxo nas redes sociais — Foto: Instagram/Reprodução


Em março deste ano, a Polícia Civil deflagrou a primeira etapa da Operação Huracán, para investigar um esquema criminoso voltado à prática de jogos de azar e lavagem de dinheiro. Kleber Moraes, o influencer Klebim, foi preso e acabou solto cinco dias depois.



Outras três pessoas também foram detidas na operação. A polícia afirma que eles são associados e amigos do influencer:


Pedro Henrique Barroso de Neiva, de 37 anos

Vinícius Couto Farago, de 30 anos

Alex Bruno da Silva Vale, de 28 anos

As investigações apontaram que o grupo movimentou cerca de R$ 20 milhões entre 2021 e 2022. As apurações tiveram início após o recebimento de uma denúncia pela Polícia Civil.


Segundo os investigadores, os veículos rifados eram preparados com rodas, suspensão e som especiais, e os sorteios eram anunciados em um site. Como possuíam muitos seguidores, os investigados vendiam facilmente as rifas, segundo a polícia.


Em setembro, o Ministério Público denunciou Kleber e outras nove pessoas pelo esquema. Segundo a denúncia, Kleber, Pedro Henrique Barroso de Neiva, Vinícius Couto Farago e Alex Bruno da Silva Vale "tinham plena consciência da ilicitude". Os quatro foram denunciados por exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro. Outras cinco pessoas, apenas por lavagem de dinheiro.


Em nota, a defesa do grupo disse à época que, a partir da denúncia, eles "passam a exercer o direito de defesa, quando poderão mostrar que não houve organização criminosa, nem lavagem de dinheiro". Ainda segundo os advogados, os investigados faziam os sorteios pela loteria federal e não deixaram de entregar os prêmios.


Fonte: g1

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Show de Zé Vaqueiro termina com uma morte e cinco feridos em Anapurus, no Maranhão

Na noite desta quarta-feira (9), um show do cantor Zé Vaqueiro terminou com uma pessoa morta e outras cinco feridas na Praça Zé Bedeu, no município de Anapurus, a 280 km de São Luís.


Segundo a polícia, as primeiras informações apontam que uma briga no meio do show terminou em disparos de arma de fogo no espaço onde estava o público que assistia o cantor, quando ele tocava sua última música na apresentação.


Um homem, identificado como Leandro Alves Correia, de 22 anos, foi atingido com cerca de nove tiros e morreu no local. Outras cinco pessoas também ficaram feridas, sendo três em estado grave que foram encaminhadas para uma Unidade de Pronto Atendimento.


Leandro Alves Correia tinha 22 anos e foi morto a tiros durante show de Zé Vaqueiro em Anapurus — Foto: Arquivo pessoal


A Polícia Civil informou que o autor dos disparos ainda não foi identificado e que vai encaminhar uma equipe de investigadores do município de Chapadinha ao local, já que Anapurus não possui delegados e a única delegacia da cidade não possui estrutura.


O show de Zé Vaqueiro foi contratado pela Prefeitura de Anapurus e fazia parte do aniversário de 57 anos do município.


Fonte: g1

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Após xingar cidade nas redes sociais, ator João Guilherme manda pedido de desculpas privado à prefeito: 'comentário infeliz'

Dias depois de ter xingado a cidade de Bananal (SP), onde grava uma série para a Netflix, o ator João Guilherme enviou uma mensagem ao prefeito William Landim com um pedido de desculpas pelo comentário. Na última terça-feira (8), o filho do cantor Leonardo publicou um vídeo no Instagram usando a palavra 'bosta' ao se referir à cidade.


João Guilherme se desculpa com Bananal (SP) após xingar cidade onde gravava série da Netflix — Foto: Reprodução/Instagram


O ator não fez uma manifestação pública com o pedido de desculpas. Em uma mensagem de texto enviada ao prefeito pelo WhatsApp, o ator reconheceu que o comentário foi infeliz e disse que só tem a agradecer pela receptividade que teve no município.



"Caro prefeito William Landim, boa noite. Gostaria de reiterar o que lhe disse ao telefone sobre o comentário infeliz que fiz nas minhas redes sociais sobre a cidade de Bananal. Como falei, a cidade sempre foi muito hospitaleira e carinhosa comigo e o elenco e só tenho a agradecer tamanha receptividade. Peço desculpas a você e aos cidadãos de Bananal. Para todo com que tive alguma troca durante minhas passagens pela cidade, todos carinhos e sorrisos foram sinceros."

O vídeo havia causado repercussão negativa e a Prefeitura de Bananal chegou a ameaçar cancelar a autorização de gravação da segunda temporada da série 'De Volta aos 15' na cidade caso não houvesse uma retratação por parte da gravadora responsável e do ator. 


Produtora contratada pela Netflix para gravar a série, a 'Glaz' também se pronunciou. A empresa informou que teve ciência do comentário de João Guilherme e que não concorda com a opinião expressa na postagem.


Além disso, a empresa disse que sempre teve uma relação amistosa e cordial com o município, que também recebeu as gravações da primeira temporada da série.


Ator João Guilherme é criticado por moradores após comentários sobre Bananal durante gravação de série da Netflix na cidade — Foto: Reprodução


Na quarta-feira (9), o prefeito William Landim afirmou que a fala do ator foi "completamente infeliz" e que os dois conversaram por meio de uma chamada de vídeo.


Landim informou também que o ator não está mais na cidade e não participará das gravações desta semana. Ele explicou que compreendeu a posição da gravadora e que a opinião de um integrante da série não representa o trabalho de cerca de 200 pessoas que estão no município.


Gravações na cidade


Imagem da gravação da serie 'De Volta aos 15' em Bananal (SP) — Foto: Divulgação/Prefeitura de Bananal


Essa é a segunda vez que a cidade, que tem pouco mais de 11 mil habitantes, recebe as gravações da série 'De Volta aos 15'. As gravações começaram na última segunda (7) e segue até sexta (11). A primeira temporada foi gravada em julho de 2021.


Na série, a cidade ganha o nome fictício de 'Imperatirz' e é onde se passa a história da personagem Anita, uma mulher de 30 anos que volta à época de quando tinha 15 anos.


Além de João Guilherme, que faz o papel de 'Fabrício', o elenco conta com nomes conhecidos, como Maísa Silva, Klara Castanho e Camila Queiroz.


Fonte: g1

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