sábado, dezembro 12, 2020

Grupo de pesquisadores diz não ter sido consultado sobre plano de vacinação enviado ao STF



Um grupo de pesquisadores divulgou neste sábado (12) uma nota em que diz não ter sido consultado sobre o plano de vacinação contra a Covid-19 que foi encaminhado pelo governo ao Supremo Tribunal Federal.


Na nota assinada por pesquisadores que são listados como colaboradores do plano, os cientistas dizem que o material não foi apresentado previamente e não obteve a anuência dos integrantes do grupo.


"O grupo técnico assessor foi surpreendido no dia 12 de dezembro de 2020 pelos veículos de imprensa que anunciaram o envio do Plano Nacional de Vacinação da COVID-19 pelo Ministério da Saúde ao STF. Nos causou surpresa e estranheza que o documento no qual constam os nomes dos pesquisadores deste grupo técnico não nos foi apresentado anteriormente e não obteve nossa anuência", diz trecho da nota divulgada pelo grupo de pesquisadores.


Os cientistas relatam que haviam solicitado uma reunião sobre o plano e manifestado preocupação pela retirada do material "de grupos prioritários e pela não inclusão de todas as vacinas disponíveis que se mostrarem seguras e eficazes".


Fonte: G1

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Lewandowski pede para STF adiar julgamento sobre plano de vacina do governo contra Covid

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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu neste sábado (12) o adiamento do julgamento de ações que discutem na Corte se o governo federal deve apresentar um plano de vacinação contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.


O julgamento das ações está marcado para começar nesta quinta-feira (17). O pedido de adiamento ocorre depois que o governo entregou ao STF o plano nacional de imunização contra a Covid-19.


Lewandowski, relator das ações, determinou que se dê “ampla publicidade” ao plano e pediu que as ações sejam retiradas da pauta do plenário “para melhor exame”. O ministro também determinou que o documento seja encaminhado ao Congresso Nacional.


O pedido deve ser analisado pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux, que é quem decide sobre a data dos julgamentos pautados no plenário.


O caso começou a ser analisado em plenário virtual, mas foi retirado por Fux, para que fosse julgado presencialmente.


Lewandowski havia adiantado o voto a favor de que o governo federal apresentasse em 30 dias um plano detalhando as estratégias e ações para assegurar a oferta de vacinas para o coronavírus.


Dias depois, o governo federal apresentou uma "estratégia preliminar" para a vacinação da população contra a Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, a expectativa é imunizar 109,5 milhões de pessoas em um plano dividido em 4 fases.



Agora, o governo entregou um documento intitulado "Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19", assinado pelo Ministério da Saúde. O material foi anexado às ações.


Lewandowski também é relator de outras duas ações sobre a obrigatoriedade de vacinação contra a Covid-19. A expectativa é que os pedidos sejam analisados na quarta (16).


Fonte: G1

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Covid-19: Governo entrega ao STF plano de imunização com previsão de 108 milhões de doses para grupos prioritários



O governo entregou neste sábado (12), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o plano nacional de imunização contra a Covid-19. O documento prevê a disponibilização de 108,3 milhões de doses para mais de 51 milhões de pessoas de grupos prioritários, divididos em quatro fases.


O documento, entretanto, não apresenta uma data para o início da vacinação dos integrantes desses grupos, que incluem profissionais de saúde e idosos, entre outros (veja as fases abaixo).


Uma nota técnica, que acompanha o plano encaminhado ao Supremo, diz que a previsão é vacinar esses grupos prioritários ao longo do primeiro semestre de 2021.


O documento enviado ao STF, pela Advocacia-Geral da União, tem o título de "Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19", assinado pelo Ministério da Saúde. O material tem a data do dia 10 de dezembro e foi anexado na noite desta sexta-feira (11) às ações que tramitam no STF sobre o tema (veja mais detalhes ao final esta reportagem).


O plano é dividido em 10 eixos, entre os quais vacinas, o orçamento para viabilizar a vacinação e comunicação. Apesar do documento, ainda não há vacina liberada pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) no país.



Segundo o plano enviado ao STF, o Brasil "garantiu" 300 milhões de doses de vacinas por meio de três acordos:


Fiocruz/Astrazeneca: 100,4 milhões de doses até julho e mais 30 milhões no segundo semestre;

Covax Facility: 42,5 milhões de doses

Pfizer: 70 milhões de doses (ainda em negociação)

Os dados informados, porém, resultam em 242,9 milhões de doses.


Os números incluem a negociação para adquirir a vacina da Pfizer, já utilizada no Reino Unido e que recebeu aprovação para uso emergencial da agência reguladora de medicamentos americana, a FDA.


A nota técnica que acompanha o plano apresenta outras informações. Segundo a nota, o Brasil tem, atualmente, acordos para aquisição de 142,9 milhões de doses:


Fiocruz/AstraZeneca: 100,4 milhões

Covax Facility: 42,5 milhões

Além disso, conforme a nota, a capacidade de produção, por meio de acordo bilateral de transferência de tecnologia com AstraZeneca/Oxford, por intermédio da Fiocruz, será de 160 milhões de doses, previstas para o segundo semestre de 2021.


"Somados os 142 milhões + 160 milhões, o Brasil poderá ofertar 300 milhões de doses na rede pública de saúde, além de outras que venham a ser aprovadas futuramente pela Anvisa", diz a nota.


A Covax Facility é um programa global coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impulsionar o desenvolvimento e garantir a compra de vacinas contra a Covid-19. A coalizão envolve mais de 150 países.


Segundo o plano, a interrupção da circulação do vírus no Brasil depende de uma vacina "altamente eficaz" tomada por mais de 70% da população. Conforme o governo, enquanto não há ampla disponibilidade de vacinas no mundo, é preciso definir grupos prioritários a fim de "contribuir para a redução de morbidade e mortalidade" pela Covid-19.


O plano tem um quadro com a estimativa de quantas pessoas deverão ser vacinadas em cada grupo prioritário, a partir do cronograma e quantitativo de doses já acertado pelo governo da "vacina de Oxford", produzida em parceria pela universidade britânica e a empresa AstraZeneca, que tem parceria no Brasil com a Fiocruz.



Grupos prioritários

O plano define grupos prioritários para a vacinação. Essa etapa é dividida em quatro fases. Somando as quatro fases dos grupos prioritários, o plano prevê 108,3 milhões de doses.


O Ministério da Saúde pondera no plano que os grupos são "preliminares" e passíveis de mudanças a depender das indicações da vacina após aprovação da Anvisa, bem como possíveis contraindicações.


Primeira fase:


Trabalhadores de saúde: 5.886.718 pessoas

Pessoas a partir de 80 anos: 4.266.553

Pessoas de 75 a 79 anos de idade: 3.480.532

Pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas: 198.249

Indígenas: 410.348

Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 29.909.040

Segunda fase:


Pessoas de 70 a 74 anos: 5.174.382

Pessoas de 65 a 69 anos: 7.081.676

Pessoas de 60 a 64 anos: 9.091.902

Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 44.830.716

Terceira fase:


Pessoas com comorbidades: 12.661.921

Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 26.590.034

Quarta fase:


Professores, nível básico ao superior: 2.344.373

Forças de segurança e salvamento: 850.496

Funcionários do sistema prisional: 144.451

Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 7.012.572

Logística

O eixo de logística do plano trata de recebimento, armazenamento, envio e distribuição de insumos para vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, a logística é feita por uma empresa terceirizada.


O governo dispõe de um de complexo central em Guarulhos (SP), ao lado do aeroporto da cidade paulista. A estrutura ainda conta ainda com outras três sedes (Brasília, Recife e Rio de Janeiro).


O ministério informou que conta com uma frota de 150 veículos "refrigerados". O plano cita a entrega de insumos por rodovia para: Santa Catarina, Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais e demais estados em um raio de 1.400 km.



Também há previsão de envio por avião para pontos distribuição, de onde o material seguirá por rodovia. No Nordeste, Recife receberá o material levado por aviões.


No Norte, o governo tem acordos com as companhias aéreas Azul e Latam, além de companhias de aviões cargueiros particulares, com entregas em Manaus, de onde segue para Rio Branco, Porto Velho e Boa Vista. Também será enviado insumo por avião para Belém, seguindo até Macapá.


Treinamento

O plano informa que haverá treinamento para profissionais de saúde do SUS que atuarão nas campanhas de vacinação, em especial para quem trabalha na Atenção Primária em Saúde e nas mais de 38 mil salas de vacina do país. O curso será na modalidade de Educação a Distância (EaD).


CoronaVac

No plano, o Ministério da Saúde diz que governo disponibilizará crédito extraordinário, ou seja, dinheiro para "aquisição de toda e qualquer vacina que adquira registro de forma emergencial ou regular que apresente eficácia e segurança para a população brasileira".


Em outro trecho, o material trata de "vacinas candidatas" que estão na terceira e última etapa de testes e que podem ser compradas pelo ministério. A lista tem 13 vacinas, entre as quais a CoronaVac, desenvolvida no Brasil em parceria pelo Instituto Butantan com a empresa chinesa Sinovac. A CoronaVac tem sido motivo de briga política entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o presidente Jair Bolsonaro.


Em outubro, Ministério da Saúde afirmou que compraria doses da CoronaVac, mas a possível aquisição foi desautorizada pelo presidente Jair Bolsonaro.


Em novembro, Bolsonaro chegou a comemorar em uma rede social a suspensão de testes do imunizante, determinada pela Anvisa após a morte de um voluntário que cometeu suicídio. A agência reverteu a própria decisão e os estudos foram retomados dois dias depois.


João Doria já definiu o próximo dia 25 de janeiro como data de início da aplicação da CoronaVac em São Paulo.


Na última quinta-feira (10), um grupo de cientistas pediu ao Ministério da Saúde que incluísse a CoronaVac no plano de imunização. Os pesquisadores destacaram a necessidade de um grande número de doses para assegurar a cobertura vacinal no país.


Nesta sexta-feira (11), após reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou, em uma rede social, que o governo federal iria requisitar todas as vacinas disponíveis contra a Covid-19, possibilidade que seria prevista em uma medida provisória. O Ministério da Saúde negou a informação.


No mesmo dia, João Doria reagiu e disse que a suposta requisição representaria um "confisco", por parte do governo, de imunizantes.


Comunicação

O governo planeja uma campanha de comunicação para incentivar a vacinação, com informações sobre o processo de produção e aprovação de uma vacina a fim de “dar segurança à população em relação a eficácia” das vacinas.


A campanha também tem objetivo de informar sobre públicos prioritários, dosagens e locais de vacinação. Por meio de redes sociais do Ministério da Saúde e de parceiros, o plano prevê “manter toda a população informada, respondendo as fakenews e mensagens”.


Ação no STF

A elaboração de um planejamento do governo para vacinação da população brasileira foi alvo de ações de partidos no STF. O caso começou a ser analisado em plenário virtual, mas foi retirado pelo presidente da Corte, ministro Luiz Fux.


Relator do tema no STF, o ministro Ricardo Lewandowski já havia adiantado o voto, a favor de que o governo federal apresentasse em 30 dias um plano detalhando as estratégias e ações para assegurar a oferta de vacinas para o coronavírus.


Dias depois, o governo federal apresentou uma "estratégia preliminar" para a vacinação da população contra a Covid-19.


Neste sábado, Lewandowski determinou que se dê “ampla publicidade” ao plano e que pediu que as ações sejam retiradas da pauta do plenário da Corte “para melhor exame”. O ministro também determinou que o documento seja encaminhado ao Congresso Nacional.


Fonte: G1

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MPF defende inclusão de vacina contra Covid no rol de serviços oferecidos por planos de saúde



O Ministério Público Federal (MPF) defendeu nesta sexta-feira (11), em ofício enviado à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que os planos de saúde incluam na lista de serviços mínimos vacinas contra a Covid-19.


O MPF pediu à agência — órgão regulador dos planos — informações sobre as providências e estudos realizados para eventual incorporação do produto no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.


O Rol de Procedimentos traz a lista mínima obrigatória de exames, consultas, cirurgias e outros procedimentos que os planos de saúde devem oferecer aos consumidores.


O documento da Câmara de Consumidor e Ordem Econômica do MPF, enviado por meio do grupo de trabalho Planos de Saúde, classificou de “preocupante” o que chamou de "indefinição" do Ministério da Saúde quanto à "disponibilização das vacinas de maneira ampla" pelo Programa Nacional de Imunização do Sistema Único de Saúde (SUS).


No entendimento do MPF, da mesma forma como ocorreu em relação aos exames de diagnóstico do coronavírus, as vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devem constar entre os procedimentos médicos cobertos pelos planos de saúde, com a orientação para o uso especialmente nos grupos considerados prioritários e de alto risco para a doença.


Fonte: G1

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Comitê do CDC vota pela recomendação da vacina Pfizer e BioNTech contra a Covid-19 nos Estados Unidos

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos votou neste sábado (12) pelo uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, aprovada pela agência reguladora americana FDA.


Com 11 votos a favor, o conselho do CDC aprovou a recomendação do imunizante.


Mais cedo, o chefe da FDA, Stephen Hahn, defendeu a liberação da vacina e disse que o parecer favorável a distribuição, dado pela sua agência na sexta (11), foi feito "com base na ciência e nos dados".


O anúncio seguiu a recomendação de um grupo independente de especialistas que indicaram a aplicação da vacina para pessoas maiores de 16 anos. O imunizante não é recomendado para pessoas com fortes alergias.


Distribuição na 'segunda'

Uma força-tarefa do Exército americano disse neste sábado (12) que as primeiras doses da recém-autorizada vacina contra Covid-19 serão aplicadas já na manhã de segunda-feira (14).


As doses da vacina da Pfizer e da parceira BioNTech serão entregues em 145 localidades ao redor do país na segunda, disse o general do exército dos EUA Gustave Perna em uma coletiva de imprensa.


As demais 636 localidades de entrega selecionadas pelos estados e territórios dos EUA receberão as doses na terça-feira (15) e na quarta-feira (16).


Vacina autorizada

Os Estados Unidos se tornaram o 6º país a autorizar o uso deste imunizante. A vacina da Pfizer já foi aprovada pelo Reino Unido, Canadá, Bahrein, Arábia Saudita e México.


A agência regulatória britânica foi a primeira a aprovar o uso da vacina, ainda na semana passada. O Reino Unido iniciou sua campanha de vacinação nesta terça-feira (8).


Ainda não há data prevista para o início da aplicação de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já disse que está preparada para aprovar pedidos de uso emergencial, mas ainda nenhuma farmacêutica se apresentou para esta modalidade.


'Milagre médico'

Após o anúncio da FDA, o presidente Donald Trump publicou um vídeo nas redes sociais em que comemorou a liberação da vacina e a chamou de "milagre médico".


"Hoje, nossa nação conseguiu um milagre médico. Chegamos a uma vacina segura e eficaz em apenas nove meses. É uma das maiores realizações científicas da história. Isso salvará milhões de vidas e logo encerrará a pandemia de uma vez por todas", afirmou.


Na quinta-feira (10) , uma comissão de especialistas – formada por pesquisadores independentes, médicos e representantes farmacêuticos – se reuniu para avaliar uma recomendação endereçada para a FDA. É a partir dela que a agência poderá decidir se autorizaria ou não a aplicação do imunizante.


A agência já havia apresentado, no início desta semana, um parecer favorável à vacina, confirmando sua segurança e eficácia.


Fonte: G1

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Itália registra o maior número de mortes na Europa por Covid-19 e supera o Reino Unido

A Itália atingiu neste sábado (12) o total de 64.036 mortes causadas pela covid-19 desde o início da pandemia, o maior número de óbitos pelo novo coronavírus na Europa, superando o Reino Unido.


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FOTO DE 13 de OUTUBRO: Guia turística usa máscara enquanto fala em frente do Coliseu em Roma, na Itália, durante a pandemia do novo coronavírus — Foto: Andrew Medichini/AP


O Ministério da Saúde italiano anunciou 649 mortes adicionais nas últimas 24 horas e 19.903 novos casos positivos.


Em todo o mundo, os Estados Unidos registram o maior número de mortes por covid-19, com 295.539 falecimentos, de acordo com o balanço da AFP, seguidos por Brasil (180.437), Índia (142.628) e México (113.019).


Na Europa, a Itália ultrapassou o Reino Unido neste sábado, que soma 64.026 mortes e é seguida por França (57.567), Espanha (47.624), Rússia (46.453) e Polônia (22.676), segundo a contagem da AFP.


Nos últimos sete dias, entre os países europeus, a Itália documentou o maior número de novas mortes por covid-19, 4.522.


A Itália foi o primeiro país da Europa atingido pela onda de infecções no início do ano. Em 6 de maio, o Reino Unido ultrapassou a Itália em número de mortos, com quase 30.000 mortos, e por um período no verão a península do sul da Europa parecia ter resistido à tempestade.


Mas, apesar dos testes em massa, os casos começaram a aumentar novamente no outono, como em outros países, e, inevitavelmente, as mortes acompanharam o ritmo.


Desde 1º de novembro, a Itália registra 25.418 mortes, quase o mesmo número que entre 2 de abril e final de outubro (25.463).


Fonte: France Presse

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EUA aplicarão primeiras doses da vacina contra Covid-19 na segunda-feira, diz exército



As primeiras doses da recém-autorizada vacina contra Covid-19 serão aplicadas nos Estados Unidos já na manhã de segunda-feira (14), com a Pfizer e parceiros pretendo começar a enviá-las no domingo, disse um general norte-americano que está organizando a distribuição.


As doses da vacina da Pfizer e da parceira BioNTech, cujo uso foi autorizado por reguladores norte-americanos na sexta-feira, serão entregues em 145 localidades ao redor do país na segunda, disse o general do exército dos EUA Gustave Perna em uma coletiva de imprensa neste sábado.


Chefe de agência reguladora dos EUA diz que vai tomar a vacina autorizada pela FDA contra a Covid-19


As demais 636 localidades de entrega selecionadas pelos Estados e territórios dos EUA receberão as doses na terça-feira e na quarta-feira.


Com a iminente distribuição, os principais reguladores buscaram garantir aos norte-americanos que a velocidade recorde é garantida e que não há prejuízo para a segurança.


Fonte: Reuters

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Cuba unificará moedas a partir de janeiro de 2021

Cuba encerrará o atual sistema de duas moedas locais, único no mundo e em vigor há 26 anos, com um processo de unificação a partir de janeiro de 2021, anunciou o presidente Miguel Díaz-Canel.


Imagem de 2018 mostra trabalhador segurando 1 CUP (peso cubano, acima) e 1 CUC (o peso conversível, abaixo) em Havana. — Foto: Adalberto Roque/AFP


A medida tem como objetivo dar mais eficiência à economia cubana e facilitar os investimentos estrangeiros, no momento em que a ilha, privada há meses da receita da indústria turística devido à pandemia de coronavírus, precisa de dinheiro.


"Se considera que estão criadas as condições que permitem anunciar o início da tarefa a partir de 1º de janeiro de 2021 com uma taxa de câmbio única de 24 pesos cubanos por um dólar", anunciou o presidente na quinta-feira (10) à noite em uma mensagem em cadeia nacional, ao lado de Raúl Castro, primeiro secretário do Partido Comunista.

A medida, que pretende corrigir distorções da economia, consiste na eliminação gradual, em seis meses, do peso conversível (cuc), criado em Cuba há 26 anos. O peso cubano (cup), até agora utilizado pelo Estado para pagar salários e cobrar os serviços básicos, permanecerá como a moeda em vigor.


A medida "não é isenta de riscos", afirmou o presidente, que citou como um dos principais problemas a possibilidade de uma inflação superior às previsões, agravada pelo déficit de oferta, assim como potenciais preços abusivos e especulativos.



Díaz-Canel destacou esta "não é uma solução mágica a todos os problemas", mas deixará o país "em melhores condições para as transformações que demanda para a atualização" do modelo econômico.


O processo, que havia sido anunciado em 2013, mas constantemente adiado à espera do melhor momento de implementação, acontece no pior cenário possível, quando a economia cubana deve registrar queda de 8% este ano, segundo as previsões da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe).


O presidente cubano afirmou que esta é "uma das tarefas mais complexas de ordem econômica" enfrentadas pelo país, afetado também pela intensificação durante a pandemia do bloqueio imposto pelos Estados Unidos.


"Efetivamente o contexto econômico e político não é o melhor, a economia está em condições muito similares ao início dos anos 1990, depois da queda da União Soviética", resumiu Pavel Vidal, economista cubano da Universidade Javeriana de Cali (Colômbia).

Fim dos subsídios

A unificação da moeda acontece depois que as autoridades voltaram a aceitar o dólar em outubro de 2019, com a abertura de lojas de eletrodomésticos e alimentos que aceitam pagamentos apenas com esta divisa. O valor do cup poderia sofrer ante uma moeda forte.


O governo advertiu que deseja eliminar a maioria dos subsídios, que representam um apoio fundamental para as empresas estatais e também para os habitantes da ilha. Eventualmente, o cartão de racionamento também vai acabar e apenas algumas subvenções devem ser mantidas.


As empresas estatais, que representam 85% da economia e que até agora foram beneficiadas por uma taxa de câmbio de um cup por um dólar, registrarão aumento dos custos de produção e, portanto, de seus preços. Mas também terão mais incentivos para exportar, o que não acontece atualmente com a taxa de um cup por cada dólar recebido.


"O ajuste da taxa de câmbio, dos preços e subsídios são fundamentais para estimular as exportações e a substituição de importações, fortalecer as cadeias produtivas e fechar as empresas estatais improdutivas", acrescentou Vidal, antes de destacar que é necessário observar "como tudo será feito sem que o desemprego e a inflação saiam de controle".


O governo anunciou que aplicará um aumento significativo dos salários para compensar o avanço da inflação.


"É um processo interessante, mas não ficou claro como serão os próximos passos, como potencializar as forças produtivas", disse à AFP o economista Omar Everleny Pérez, que considerou "adequada" a taxa anunciada de 24 cup por um dólar.


Fonte: France Presse

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