sexta-feira, julho 03, 2020

RN registra 32.578 casos confirmados de Covid-19 e 1.095 mortes pela doença

8 de junho - Papéis e identidades são vistos em local de teste rápido para coronavírus (COVID-19), em Duque de Caxias — Foto: Leo Correa/APO Rio Grande do Norte registra 32.578 casos confirmados de Covid-19 e 1.095 mortes pela doença desde o início da pandemia. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizados nesta quinta-feira (2). Outros 173 óbitos estão em investigação para saber se ocorreram pelo novo coronavírus.

O aumento no número de casos nas últimas 24 horas foi de 679. No mesmo período, 28 mortes a mais também foram registradas no estado. mortes por coronavírus.

Na quarta-feira (1), o RN tinha 31.899 casos confirmados e 1.067 óbitos., chegando a 1.034 óbitos registrados. De acordo com o boletim da Sesap, o RN tem ainda 44.157 casos suspeitos de Covid-19 e 51.041 descartados.

Até o fechamento da matéria, a Sesap ainda não havia divulgado o boletim completo. De acordo com a edição de quarta-feira (1), o RN tem 660 pacientes internados por coronavírus no estado, sendo 373 no serviço público e 287 no privado. A taxa de ocupação das UTIs da rede pública é de 90,5% e da rede privada de 92%.

Segundo o último boletim, o estado realizou 79.437 exames de coronavírus até o momento no estado. Desses, 33.469 foram RT-PCR e os outros 45.968 foram testes rápidos.


O número de recuperados da doença segue desatualizado e aponta 2.904 pacientes. De acordo com a Sesap, os municípios não estão atualizando o sistema que dá origem ao boletim epidemiológico.

Situação do coronavírus no RN
1.095 mortes
32.578 casos confirmados
44.157 casos suspeitos
51.041 casos descartados

Fonte: G1
Leia Mais ››

Bolsonaro sanciona, com vetos, lei que obriga uso de máscaras em locais públicos pelo país

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que obriga o uso de máscaras em espaços públicos, transportes públicos como táxis, carros de aplicativos, ônibus, aeronaves e embarcações fretadas. A sanção foi publicada na madrugada desta sexta-feira (3) no Diário Oficial da União.

Higiene, distanciamento social e o uso de máscaras são as melhores formas de se prevenir contra o coronavírus — Foto: Wagner Magalhães/G1
Higiene, distanciamento social e o uso de máscaras são as melhores formas de se prevenir contra o coronavírus — Foto: Wagner Magalhães/G1

Bolsonaro vetou, porém, a obrigatoriedade do uso de máscaras em órgãos e entidades públicos e em estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas. O presidente argumentou que o trecho “incorre em possível violação de domicílio".

Os estabelecimentos também não serão obrigados a fornecer máscaras gratuitamente aos funcionários.

O presidente vetou ainda o trecho que obrigava o poder público a fornecer máscaras à população vulnerável economicamente.

Bolsonaro excluiu do texto a proposição do Congresso que agravava a punição para infratores reincidentes ou que deixassem de usar máscara em ambientes fechados.

O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 9 de junho, após voltar do Senado com algumas mudanças.

O texto prevê multa a quem descumprir a medida, mas o valor será definido pelos estados e municípios.

Diversos governos locais têm adotado o uso obrigatório de máscara em locais públicos. Não havia, contudo, uma lei nacional sobre o tema. O uso é recomendado pelas autoridades de saúde como uma das formas de evitar a disseminação do novo coronavírus.

Fonte: G1
Leia Mais ››

Wassef mantinha controle sobre Queiroz em Atibaia, indicam mensagens

Wassef mantinha controle sobre Queiroz em Atibaia, indicam ...

O advogado Frederick Wassef mantinha um controle rígido sobre Fabrício Queiroz no período em que ex-assessor de Flávio Bolsonaro esteve escondido em Atibaia, indicam testemunhas e mensagens interceptadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Wassef nega que tenha monitorado Queiroz (veja no final do texto).

O Jornal Nacional entrevistou um homem que se tornou amigo de Queiroz em Atibaia.

Queiroz é suspeito de operar um esquema de "rachadinha" no gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na época em que ele era deputado estatual no Rio de Janeiro.

A imagem de uma amizade recente, mas intensa. O vídeo gravado no último réveillon ficou de recordação. Ao centro está Fabrício Queiroz. Ao lado, a mulher dele, Márcia Oliveira Aguiar. E do outro lado, o empresário Daniel Bezerra Carvalho.

Daniel é dono de uma loja de uma conveniência em Atibaia. Ele contou que conheceu Queiroz há um ano na loja, e que o ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro costumava vir almoçar ou jantar. Muitas das vezes, acompanhado da mulher, Márcia, e de uma funcionária do advogado Frederick Wassef, Ana Flávia Rigamonti.


“Eles ficavam tranquilos, sempre muito tranquilos e em alguns momentos eu percebia que ficavam um pouco apreensivos e iam embora. Às vezes iam embora. Não sei por que”, conta Daniel Bezerra Carvalho, dono da loja de conveniência.
Repórter: "Essa apreensão era seguida de alguma coisa? Era seguida de algum contato, seguida de alguma conversa, você conseguia perceber isso?"

Daniel Bezerra: "Às vezes tocava o telefone e eles iam embora. Mas eu não sei detalhar o que, quem era ou porquê".

Os investigadores suspeitam que o motivo dessa aparente preocupação de Queiroz eram os telefonemas de Frederick Wassef para o celular de Ana Flávia. O Jornal Nacional apurou com pessoas que conviveram com Queiroz em Atibaia que Wassef ficava irritado quando descobria que ele estava fora de casa. Quem também reclamava do controle exercido por Frederick Wassef era a mulher de Queiroz, Márcia.

Mensagens
O jornal “O Estado de S. Paulo” divulgou, nesta quinta (2), novas mensagens interceptadas pelo Ministério Público do Rio. A TV Globo confirmou o teor das conversas. Elas revelam que Márcia Aguiar se queixava de viver como “marionete do anjo”. Os investigadores afirmam que “anjo” era como Queiroz e seus parentes se referiam ao advogado Frederick Wassef.

Em uma mensagem, encaminhada para Ana Flávia no ano passado, Márcia disse: "A gente não pode mais viver sendo marionete do anjo. 'Ah, você tem que ficar aqui, tem que trazer a família'. Esquece, cara. Deixa a gente viver nossa vida. Qual o problema? Vão matar? Ninguém vai matar ninguém. Se fosse para matar, já tinham pego meu filho aqui".
A advogada Ana Flávia Rigamonti, que trabalhou para Wassef, em Atibaia, disse ao JN, na semana passada, que não havia recebido orientação de Wassef para vigiar Queiroz.

Repórter: "Ana, em algum momento você recebeu orientação pra vigiá-lo ou pra monitorá-lo, algo nesse sentido?"

Ana: "Não, jamais. Eu não recebi, como eu te disse, nenhuma orientação a respeito de como se eu estivesse trabalhando, para dizer, como se eu fosse uma vigia dele"

Repórter: "Isso".

Ana: "Não, não, essa não era a minha função ali, não".

No pedido de prisão de Queiroz, os promotores citam uma pessoa chamada "Ana", mas não confirmam se é a advogada Ana Flávia Rigamonti. Segundo os investigadores, o filho de Márcia encaminhou para a mãe uma mensagem de áudio que ele recebeu de Ana.

Na gravação, Ana afirma que não teria contado ao anjo” da viagem de Queiroz e de Márcia. E ela faz um pedido: “se ele questionar alguma coisa, vocês falam que foi agora”.

Segundo o Ministério Público, eles temiam que Frederick Wassef viesse a saber da viagem pelo fato de “Ana" ter se ausentado da casa.

Restrições
Os promotores afirmam que as mensagens demonstram que Queiroz teve de se submeter a restrições em sua movimentação e em suas comunicações, tendo seu paradeiro monitorado por terceira pessoa, que se reportava a um superior hierárquico referido como “anjo”.

Quem conviveu com Fabrício Queiroz em Atibaia conta que ele passou a maior parte do tempo sem carro. O trajeto entre a casa e a loja de conveniência, de pouco mais de um quilômetro, ele costumava fazer a pé. Mas duas testemunhas contam que dependia de favor para se deslocar para mais longe. E, principalmente, para ir ao médico.


O dono da loja de conveniência conta que chegou a levar Queiroz para consultas médicas, e até para fazer uma cirurgia no olho, no começo do ano.

“E ele estava com muito problema nos olhos. Dava uma peninha no olho, estava muito feia. Como ele não estava conseguindo dirigir direito e não tinha automóvel, ele me pediu para levar em algumas consultas médicas, e eu levei, em Bragança Paulista. Ele estava com muitos problemas financeiros, estava muito preocupado com essa questão. Então, ele comentou comigo que não tinha ajuda de ninguém. Era só aposentadoria da PM dele”, diz o empresário.
O empresário conta que o último contato com Queiroz foi dois dias antes de ele ser preso: “Ele veio falar para mim o seguinte: estou esperando uma carta do Ministério Público para eu ir depor. Como eu não estou muito bem com os olhos, de saúde, você me levaria lá para eu depor? Eu falei 'com o maior prazer, te levaria lá'.

Fabrício Queiroz foi preso no mês passado, na casa registrada como escritório de Frederick Wassef, que até então era advogado do senador Flávio Bolsonaro no caso das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio. A Justiça também decretou a prisão da mulher de Queiroz, Márcia, que está foragida.

O que diz Frederick Wassef
Wassef declarou que Queiroz jamais foi monitorado e que nunca deu ordens a ele ou à família dele.

O advogado afirmou também que não escondeu o ex-assessor porque Queiroz não era procurado nem foragido da Justiça.

Ele disse ainda que não é o "anjo" mencionado na reportagem e que apenas autorizou o uso da casa em Atibaia enquanto Queiroz entendesse necessário.

Frederick Wassef afirma que é vítima de uma campanha de fake news e que a única intenção dele era preservar uma vida humana.

Fonte: G1
Leia Mais ››

MP intima Flávio Bolsonaro a depor e diz que grupo que investigou ‘rachadinhas’ em 1ª instância segue no caso

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e sua mulher, Fernanda Nantes, foram intimados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP), nesta quinta-feira (2), a prestar depoimento sobre as suspeitas de participarem do esquema de 'rachadinhas' na Assembleia Legislativa (Alerj).

Foto de arquivo mostra o senador Flávio Bolsonaro no Palácio do Planalto — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Foto de arquivo mostra o senador Flávio Bolsonaro no Palácio do Planalto — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

A convocação para os depoimentos, marcados para segunda (6) ou terça-feira (7), partiu do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) do MP, que já vinha investigando o caso em primeira instância.

A defesa de Flávio Bolsonaro questionou a legalidade da ação do Gaecc. Segundo os advogados, depois que a Justiça do RJ decidiu encaminhar o caso para a segunda instância, o grupo de promotores não deveria mais participar das investigações (veja a íntegra da nota no fim da reportagem).

Também em nota, no entanto, o Ministério Público diz que a Chefia Institucional delegou aos promotores do Gaecc os poderes para prosseguirem nas investigações mesmo com a mudança de instância. Agora, porém, o grupo responde diretamente ao procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem.

"Diante disso, as investigações seguem seu curso normal, sem paralisações desnecessárias por conta de mudanças de competência jurisdicional. O caso segue sob sigilo", diz a nota do MP.

Fonte: G1
Leia Mais ››

Aras defende no STF que Bolsonaro seja questionado sobre como prefere prestar depoimento

O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu nesta quinta-feira (2) em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente Jair Bolsonaro seja questionado sobre como prefere prestar depoimento no inquérito que apura se houve interferência na Polícia Federal.

O procurador-geral da República, Augusto Aras — Foto: José Cruz / Agência Brasil
O procurador-geral da República, Augusto Aras — Foto: José Cruz / Agência Brasil

O inquérito, aberto em maio, foi prorrogado por mais 30 dias e tem como base acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Bolsonaro nega ter interferido na PF.

Durante as investigações, a PF informou ao Supremo que quer ouvir o presidente sobre as acusações, e Celso de Mello, relator do inquérito, pediu à PGR que se manifestasse sobre o pedido.


Augusto Aras, então, sugeriu que Bolsonaro escolha se prefere:

exercer o direito de ficar em silêncio;
que o depoimento ocorra por escrito;
ter a oportunidade de escolher hora e local para a oitiva.

Resposta da PGR
Na manifestação, a PGR afirma que o Código de Processo Penal permite o depoimento por escrito de autoridades como presidente da República, vice-presidente e presidentes de outros poderes, na condição de testemunhas.

"Inexiste expressa previsão legal para as hipóteses em que tais autoridades devam ser ouvidas na qualidade de investigados no curso do inquérito", afirma Aras.

Segundo o procurador-gera, "dada a estrutura constitucional da Presidência da República e a envergadura das relevantes atribuições atinentes ao cargo, há de ser aplicada a mesma regra em qualquer fase da investigação do processo penal".

Aras cita, ainda, o entendimento do STF que autorizou depoimentos por escrito do ex-presidente Michel Temer, também investigado durante o exercício do mandato.

"Se o ordenamento jurídico pátrio atribui aos Chefes de Poderes da República a prerrogativa de apresentar por escrito as respostas às perguntas das partes quando forem testemunhas, situação em que há, ordinariamente, a obrigatoriedade de comparecer em juízo e de falar a verdade, com mais razão essa prerrogativa há de ser observada quando forem ouvidos na qualidade de investigados, hipótese em que aplicável o direito ao silêncio, de que decorre sequer ser exigível o comparecimento a tal ato", escreveu Aras.


Agora, como o STF está em recesso, a tendência é que o presidente da Corte, Dias Toffoli, avalie a questão. O depoimento deve ser uma das últimas providências a serem tomadas pela PF antes da reta final do caso.

Depoimento de presidente da República
A questão sobre o depoimento presencial ou por escrito envolve a falta de uma regra jurídica para a oitiva quando o presidente da República figura no processo como investigado.

O Código de Processo Penal prevê que algumas autoridades que prestam depoimento como testemunhas possam fazê-lo por escrito, além de marcar data, hora, local. Entre essas autoridades, está o presidente da República. Mas não há uma regra específica sobre o depoimento no caso de a autoridade ser investigada.

Em um despacho recente, Celso de Mello afirmou que o direito de depor por escrito e escolher data não se estende "nem ao investigado nem ao réu, os quais, independentemente da posição funcional que ocupem na hierarquia de poder do Estado, deverão comparecer, perante a autoridade competente, em dia, hora e local por ela unilateralmente designados".

Relatório
Além de marcar o depoimento, a PF também deve elaborar um relatório com as informações obtidas nas últimas diligências. Entre as questões apuradas pela PF, está a confirmação, pelo Gabinete de Segurança Institucional, de que houve trocas na equipe de segurança do presidente Bolsonaro no Rio de Janeiro.


Em ofício enviado à PF, o GSI informou ter feito duas trocas: em 2 de janeiro de 2019, assim que o presidente entrou no poder, o general de brigada Nilton Moreno Junior foi exonerado do cargo de secretário de Segurança e Coordenação Presidencial no Rio; e a troca do coronel André Laranja Sá Correa em março de 2020, então diretor do departamento de Segurança Presidencial, revelada pelo Jornal Nacional em maio.

A mudança contradiz a versão apresentada pelo governo para a declaração do presidente na reunião ministerial de 22 de abril. Na ocasião, o presidente disse que havia tentado fazer trocas na segurança do Rio e que não havia conseguido:

"Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro oficialmente e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar f. minha família toda, de sacanagem, ou amigo meu porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha, que pertence à estrutura nossa. Vai trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira".

O governo diz que Bolsonaro se referia à segurança pessoal, comandada pelo GSI, do ministro Augusto Heleno. Mas o ex-ministro Sergio Moro afirma que o presidente falava do comando da Polícia Federal no estado.

Fonte: G1
Leia Mais ››

Coronavírus: Celso de Mello dá 5 dias para Pazuello explicar orientações sobre cloroquina

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias para o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentar informações sobre as orientações do governo sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina contra o novo coronavírus.

Celso de Mello, ministro do STF — Foto:  Rosinei Coutinho/SCO/STF
Celso de Mello, ministro do STF — Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Celso de Mello é o relator de uma ação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS). A entidade contesta as orientações do governo, publicadas em um protocolo em 20 de maio pelo Ministério da Saúde. O documento libera no SUS o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina até para casos leves de Covid-19.

As informações prestadas pelo ministro da Saúde poderão ser usadas pelo ministro do STF para decidir sobre o pedido de liminar da confederação.

A CNTS pede à Corte que, em decisão liminar (provisória), determine ao governo uma série de ações em relação ao uso dos medicamentos no combate ao coronavírus. Entre essas medidas, estão:

que autoridades do governo federal não tomem medidas de enfrentamento à pandemia que contrariem as orientações científicas, técnicas e sanitárias das autoridades nacionais (Ministério da Saúde) e internacionais (Organização Mundial da Saúde);
que as autoridades do governo federal se abstenham de recomendar o uso de cloroquina e/ou hidroxicolroquina para pacientes acometidos de Covid-19 em qualquer estágio da doença, suspendendo qualquer contrato de fornecimento desses medicamentos;
que o governo pare de divulgar ou retire da internet e redes sociais orientações ou recomendações de cloroquina e/ou hidroxicolroquina para pacientes com Covid-19 em qualquer estágio da doença;
que o governo publique, na página do Ministério da Saúde e no perfil da Secretaria de Comunicação em uma rede social, a seguinte frase: “As evidências científicas mais recentes comprovam que a cloroquina e hidroxicloroquina não têm qualquer efeito no tratamento de pessoas com COVID19 e ainda podem p

Fonte: G1
Leia Mais ››

Após declaração polêmica de prefeito, governo da Bahia anuncia toque de recolher em Itabuna

Após a declaração polêmica do prefeito de Itabuna, no sul da Bahia, sobre a reabertura do comércio na cidade em meio a pandemia do coronavírus, o governador Rui Costa anunciou que vai ser decretado toque de recolher na cidade.

Na noite desta quinta, Rui Costa informou que conversou com o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (PTC), e que ficou decidido que haverá toque de recolher no município já a partir da sexta-feira (3).

Em uma coletiva realizada na última terça (30), o prefeito Fernando Gomes disse que comércio em Itabuna seria reaberto a partir de 9 de julho 'morra quem morrer'. O vídeo com a declaração tem circulado pela redes sociais e teve repercussão nacional.

“Primeiro, lutar pela vida, a vida é uma só. [Depois que] morrer, acabou [a vida]. Não tem fortuna, não tem pobreza, não tem falência, não tem nada. Mas não posso abrir uma coisa que não tenho cobertura. Com a dúvida, com os nossos morrendo por causa de um leito em Itabuna, vou transferir essa abertura. No dia 8, mandei fazer o decreto, que no dia 9 abre, morra quem morrer”, disse o prefeito na coletiva. [Veja no vídeo acima]


Nesta quinta-feira (2), o prefeito de Fernando Gomes divulgou nota em que explica a declaração feita durante a entrevista coletiva. No texto, publicado nas redes sociais da prefeitura, Gomes afirma que não houve 'descaso' com vítimas da Covid-19 ao falar em "morra quem morrer".

Rede pública de saúde em Itabuna está com 100% da ocupação dos leitos de UTI para pacientes com Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Bahia
Rede pública de saúde em Itabuna está com 100% da ocupação dos leitos de UTI para pacientes com Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Bahia

Durante a manhã, a prefeitura já havia afirmado, por meio de nota, que o prefeito foi "mal interpretado" em sua fala e que está "contrariado com a situação, porque entende a necessidade da reabertura do comércio". O prefeito ponderou na nota que, segundo ele, "40 lojas não voltarão a abrir em Itabuna, e vários pais de família estão desempregados".

Na última semana, a previsão da prefeitura de Itabuna era colocar em prática a flexibilização das atividades comerciais já a partir de 1º de julho. No entanto, a reabertura foi adiada, porque o município registra 100% de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com a Covid-19, conforme apontou relatório da Procuradoria Jurídica do Município.

Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do estado (Sesab), Itabuna tem 2.754 casos confirmados de coronavírus, com 58 mortes em decorrência da doença.

Possibilidade de novos leitos
Existe a expectativa de abertura de dez novos leitos de UTI no Hospital de Base de Itabuna nos próximos dias.


A prefeitura de Itabuna chegou a anunciar a flexibilização das atividades comerciais no início de junho, mas desistiu após uma recomendação do Ministério Público estadual (MP-BA). Os estabelecimentos não comerciais do município estão fechados desde março, quando os primeiros casos de coronavírus foram registrados.

Fonte: G1
Leia Mais ››

Antes de morrer de covid-19, jovem manda áudio: ‘Vão desligar os aparelhos’

Leandro Santos Azevedo, de 19 anos de idade, morreu de covid-19, em Salvador Bahia (BA), no último dia 30. Porém, antes de falecer, o garoto fez uma denúncia: mandou uma mensagem de áudio para a família afirmando que a equipe médica  planejava desligar seus aparelhos após entubá-lo.

A família do jovem, que ficou internado no Hospital de Campanha do Wet’n Wild, na capital baiana, contou que ele testou positivo para a doença causada pelo novo coronavírus um dia antes de morrer. E antes de ser entubado, mandou uma mensagem para a família bastante assustado afirmando que seria entubado e, após o procedimento, os médicos iriam desligar os aparelhos que o mantinham vivo.

“Eles vão me entubar todo aqui, véi. Vão desligar o aparelho. […] Venha aqui amanhã”, disse em áudio enviado para a namorada, Talyta Fernandes. Durante a troca de mensagens, a moça pergunta para Leandro como ele está. Como resposta, o jovem comenta sobre a entubação. Ela então pergunta: “Você está entubado?”. E ele responde, também por áudio, que não está entubado e pede para ela ir ao hospital no dia seguinte. Talyta então pergunta o que Leandro está sentindo, e ele responde que está “bem melhor”. Em seguida, ele afirma que será entubado e que o aparelho seria desligado por três dias.

De acordo com o G1, no entanto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informou que entubação ocorreu por causa de piora no quadro do paciente.

A SMS pontuou também que, devido a complicações do estado clínico do paciente, a equipe médica optou pela entubação. A nota afirmou também que uma equipe técnica da SMS, responsável pela fiscalização das metas qualitativas dos atendimentos ofertados à população pelas empresas terceirizadas, fará apuração dos fatos.

Talyta detalhou que o áudio foi mandando pelo namorado na noite de segunda-feira, 29. “Fui tentando deixar ele calmo. Fui dizendo que não ocorreria nada com ele. Ele começou a mandar fotos. Ele falou que iria dormir e continuei mandando mensagem para ele. A última mensagem que mandei, com uma corrente de oração, foi 1h da manhã”, afirmou. Leandro morreu na madrugada de terça-feira.

“Quando a médica chegou, ela falou que Leandro vomitou. Disse que a saturação dele baixou e que por isso fizeram a entubação, quando deu parada cardíaca e ele morreu”, completou.

Por fim, Talyta disse que tinha planos de morar com o namorado e lamentou: “Ele era uma pessoa muito incrível. Era um menino de coração muito bom. Muito querido, muito mesmo. Ele era um bom menino com a família. A gente tinha acabado de alugar uma casa. A gente iria morar junto. Infelizmente não aconteceu”.

Fonte: Catraca Livre
Leia Mais ››

Brasil tem 1.277 mortes por coronavírus em 24 horas e passa de 1,5 milhão de casos, mostra consórcio de veículos de imprensa

O Brasil teve 1.277 mortes registradas por conta do novo coronavírus em 24 horas e passou da marca de 1,5 milhão de infectados, mostra levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde nesta quinta-feira (2). Com isso, são 61.990 óbitos pela Covid-19 no país no total. Veja os dados, consolidados às 20h:

61.990 mortes; eram 60.713 até 20h desta quarta (1º); uma diferença de 1.277 óbitos.
1.501.353 casos confirmados; eram 1.453.369 infectados até a noite de quarta, ou seja, houve um aumento de 47.984 infectados.
Antes deste balanço, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h e às 13h. No boletim da tarde, o país chegou a 1.476.884 casos confirmados e 61.314 óbitos. Mais cedo, com os dados disponibilizados às 8h, o Brasil contava 60.813 mortes e 1.456.969 casos confirmados.

Mortes por coronavírus no país — Foto: Arte G1
Mortes por coronavírus no país — Foto: Arte G1

Mortes por Covid-19 no Brasil e nos estados — Foto: Arte G1
Mortes por Covid-19 no Brasil e nos estados — Foto: Arte G1

Fonte: G1
Leia Mais ››