terça-feira, março 13, 2018

RN deixa de arrecadar R$ 40 milhões com gás de cozinha por ano, afirma deputado

Cerca de 40% do gás de cozinha consumido no Rio Grande do Norte é proveniente dos estados do Ceará e Pernambuco. Quem afirma é o deputado estadual Hermano Morais (MDB) que chamou atenção para a consequente perda de arrecadação de impostos e de postos de trabalho para o RN. O alerta foi feito na manhã desta terça-feira (13), em sessão na Assembleia Legislativa.

“É uma situação que precisa ser revista, principalmente em um momento que o estado procura aumentar a sua arrecadação. Participei de reunião com o secretário estadual de Tributação, André Horta, e tratamos de formas para reverter esse quadro”, disse Hermano.

Segundo o deputado, as distribuidoras de gás que estão sem opção de compra no Estado, em virtude da falta investimento da Petrobras no Rio Grande do Norte são obrigadas a comprar no Ceará e Pernambuco. “A aquisição do gás fora, tem um gasto social. Postos de trabalhos são transferidos para esses estados. E isso porque falta investimento por parte da Petrobras aqui no estado, que tem matéria a prima e com isso está perdendo quase R$ 40 milhões em impostos por ano”, destacou.

Fonte: Portal no ar
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Justiça Federal do RN libera importação de sementes para cultivo de cannabis

Justiça Federal do RN libera importação de sementes para cultivo de cannabis (Foto: Thinkstock)A Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou que a polícia não impeça a importação de sementes para o cultivo de cannabis. A decisão é do juiz federal Walter Nunes. O magistrado concedeu um habeas corpus que trata sobre esta orientação à polícia.

A medida é válida para a importação de sementes suficientes para cultivo de seis plantas, cujo uso terá fins exclusivamente medicinais. No caso em questão, serão importadas sementes de Cannabis Sativa e Cannabis Indica.

De acordo com a assessoria da JF, a mulher autora do pedido anexou ao processo um laudo médico apontando que é portadora de Doença de Parkinson e uma declaração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) sobre a possibilidade de uso de seus laboratórios para parametrização do medicamento com fins de tratamento.

Em sua decisão, Walter Nunes ressaltou que vários países reconhecem a eficiência do uso terapêutico da Cannabis Sativa. Inclusive, com suporte em diversos estudos científicos e experiências internacionais. “Países como Canadá, Alemanha, Holanda e Itália, a fim de assegurar o acesso e qualidade do tratamento à base de substância entorpecente, regulamentaram o seu uso para fins medicinais”, disse.

Ele chamou atenção ainda para os exemplos do uso controlado, e até “amplamente permitido” pelos estados, afirmando que são muitos. Segundo o magistrado, em países como a Bélgica, desde 2001, pacientes acometidos por glaucoma, esclerose múltipla, AIDS e dor cônica podem usar remédios à base de maconha.

“Aliás, quanto à propriedade medicinal da Cannabis Sativa, não há o que se questionar, tornando-se bizantina a exposição neste julgado de diversas matérias científicas a respeito. Isso porque a própria Agência Nacional de vigilância Sanitária – ANVISA reconhece os fins terapêuticos da Cannabis Sativa”, escreveu Nunes.

O juiz federal observou também a incoerência de reconhecer o uso, mas não disciplinar o plantio. “Além de permitir o maior acesso das pessoas ao tratamento à base do Canabidiol, o plantio e o cultivo em solo nacional fomentaria a pesquisa acadêmica e a exploração pela indústria farmacêutica. Não fosse o campo da pesquisa outra área a ser prejudicada com a restrição, até mesmo pelo viés econômico-financeiro a vedação ou omissão em disciplinar o plantio não mostra ser o caminho mais adequado a ser percorrido”, frisou.

Fonte: G1
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TCE determina indisponibilidade de bens de ex-diretor do Idema investigado pelo MP do RN

Ex-diretor do Idema, Gutson Reinaldo é apontado pelo MP como líder do esquema descoberto no Idema (Foto: Reprodução/ Inter TV Cabugi)
O Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte determinou cautelarmente a indisponibilidade patrimonial do ex-diretor administrativo do Idema Gutson Reinaldo Bezerra, no valor de R$ 897,2 mil. A medida tem prazo de um ano, em virtude de indícios de desvios em convênio firmado com a Fundação de Apoio à Pesquisa do RN (Fapern). Segundo o TCE, indisponibilidade tem como objetivo garantir o ressarcimento de danos ao erário.

O relatório de auditoria do corpo técnico da Diretoria de Administração Indireta aponta para a existência de repasses financeiros em benefício de 29 pessoas físicas que não tinham qualquer vínculo com o Idema, ou com entidades conveniadas. Foram realizadas, de acordo com parecer do Ministério Público de Contas, 323 transferências bancárias com evidências de irregularidades.

De acordo com os termos do voto, proposto pela auditora Ana Paula de Oliveira Gomes e acatado pelos demais membros da Segunda Câmara, o corpo técnico da Diretoria de Administração Indireta “trouxe amplo elenco de vícios jurídicos relativamente aos convênios 17/2013, 3/2011, 11/2009, 1/2011 e 2/2011”, identificando “desvio de verbas públicas mediante repasse de remunerações/bolsas destinadas a agentes sem qualquer vínculo jurídico com o IDEMA (ou com as entidades conveniadas)”.

A medida cautelar decretada pela Segunda Câmara é fruto de auditoria desmembrada de investigação promovida pela Diretoria de Administração Indireta acerca de desvios de recursos ocorridos no Idema. A auditoria foi iniciada após a Operação Candeeiro, do Ministério Público Estadual. O Tribunal de Contas do Estado determinou, no processo principal, em outubro de 2016, a indisponibilidade dos bens de 27 empresas e 17 pessoas físicas envolvidas em pagamentos irregulares da ordem de R$ 34,9 milhões.

Desvios no Idema
Gutson Reinaldo virou delator após ter sido preso por participação em um esquema de corrupção. Em 2015 ele foi alvo da Operação Candeeiro, que investiga desvios de R$ 35 milhões no Idema (Instituto de Meio Ambiente do Rio Grande do Norte).

Ele foi diretor administrativo do Idema entre 2011 e 2015. Ele diz que foi nomeado por Robson Faria, então vice-governador. Preso e condenado na Candeeiro, Gutson hoje cumpre pena em regime semiaberto.

Na entrevista ao Fantástico veiculada no domingo (11), ele se recusa a mostrar o rosto e diz: "Medo de morrer, medo de morrer. Eu sou uma queima de arquivo. Eu sou simplesmente uma queima de arquivo". A mesma reportagem também aborda a situação da mãe de Gutson, Rita das Mercês, ex-procuradora da Assembleia Legislativa.

Também delatora, ela disse que ganhava R$ 5 mil por mês para não denunciar a participação de políticos, inclusive o governador Robinson Faria (PSD), em um esquema de corrupção que desviou até R$ 9 milhões dos cofres públicos. 

Fonte: G1
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Ministério da Saúde atrasa repasse de medicamento e portadores de doença rara correm risco de morte no RN

No RN, paciente estão preocupados por falta de distribuição de remédio para doença rara (Foto: Poliana Pinheiro)Com a última dose do medicamento do qual sua mãe tanto precisa em mãos, a arquiteta Poliana Pinheiro, de 35 anos, está muito preocupada. Desde 2013, ela sempre recebia antes do prazo o remédio Soliris, entregue pelo Ministério da Saúde, por força de decisões judiciais. Porém, a distribuição começou a apresentar problemas no ano passado.

O medicamento é usado no tratamento de uma doença rara: a Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), que destrói os glóbulos vermelhos do sangue, gerando uma grave anemia. Cada dose custa cerca de R$ 20 mil, o que torna o tratamento um procedimento milionário.

Segundo o Ministério da Saúde, o problema foi causado por um impasse jurídico na compra de medicamentos para doenças raras. Na fase final, o processo para compra foi paralisado porque a distribuidora vencedora teve a licença de importação negada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O caso foi parar na Justiça.

Sem o remédio, a aposentada Solange Pinheiro, de 64 anos, precisou ser internada duas vezes no final do ano passado, relata a filha. "As pessoas dependem dele pra viver, não podem ficar sem. Tem pessoas morrendo. Sabemos de pelo menos 15 que faleceram, provavelmente por não ter o remédio", diz Poliana. Para ela, o problema é anterior à licitação.

Cada dose do Soliris custa cerca de R$ 20 mil. No caso de Solange, por exemplo, são necessárias três ampolas a cada duas semanas, o que representaria um custo de R$ 120 mil mensais, ou R$ 1,4 milhão por ano. O mesmo é quanto Alda Maria Krelling de Souza, de 66 anos, teria que gastar para manter o tratamento sem o atendimento federal.

"Ainda tenho remédio até o dia 22, mas a gente fica preocupada", diz. "Esse tipo de medicamento não pode falhar. Já não estou tão nova, o organismo vai enfraquecendo e não sei se consigo resistir", considera ela. Ao ligar para o ministério, ela conta que foi informada que havia uma "intenção de compra" em andamento.


Alda revela que já chegou a passar três meses sem medicamento. Para cada paciente, os sintomas são diferentes, mas no seu caso, foram dias de fraqueza no corpo, tonturas e mal estar.

O Ministério da Saúde afirma que busca uma solução para impasse na compra dos medicamentos Soliris, Fabrazyme, Myosyme e Aldurazyme - todos para tratamento de doenças raras. Uma liminar considerou que a medida da Anvisa, que não concedeu licença às empresas ganhadoras contraria a lei de licitações. Não foram dados prazos para a distribuição do medicamento.

Uma resolução da diretoria da agência reguladora proíbe distribuidoras que não tenham aval do laboratório produtor de comercializar seus medicamentos Brasil. O laboratório, por sua vez, apenas autoriza a entrega por um único distribuidor indicado por ele. Para o MS, trata-se de monopólio, que contraria a lei de licitações.

No caso da aquisição do medicamento Soliris, a empresa Tuttopharma apresentou valor inferiores ao da Multicare, detentora do registro no Brasil, totalizando uma diferença de R$ 4,6 milhões para atendimento de 296 pacientes em todo o país. A distribuidora, agora, entrou na Justiça com outras empresas para garantir o direito de entregar os medicamentos ao Ministério da Saúde.

No ano passado, o Ministério da Saúde realizou auditoria no processo de compra do medicamento Eculizumab (soliris). A ação apontou que das 414 pessoas que possuem decisões judiciais para receber o medicamento em 2017, 28 não foram localizadas; 5 não residem no endereço informado; 6 recusaram a prestar informações e 13 já faleceram.

Fonte: G1
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'Legislar é função do Poder Legislativo', diz ministro após decisão de Barroso sobre indulto

Os ministros Carlos Marun e Torquato Jardim em entrevista no Palácio do Planalto  (Foto: Guilherme Mazui/ G1)O ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou nesta terça-feira (13) que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, sobre o decreto de indulto natalino invadiu “competência exclusiva” do presidente Michel Temer.

“Legislar é função do poder legislativo, do Congresso Nacional. Essa é a premissa fundamental. Nesse juízo, o decreto fala um quinto e a liminar decide por um terço, é legislação, não é interpretação. No que legislava de um quinto para um terço, invade competência exclusiva do presidente da República”, disse Torquato sobre a decisão de Barroso.

Torquato Jardim e o ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, colocaram a posição do Planalto em entrevista na tarde desta terça-feira (13). Marun disse que o governo vai recorrer para reverter a decisão de Barroso. "O remédio jurídico vai ser decidido no âmbito da AGU. Vai recorrer", afirmou Marun.

Temer acionou a Advocacia-geral da União (AGU) para analisar a melhor forma de reverter a decisão de Barroso no plenário do STF, informou o blog do Valdo Cruz.

Regras do indulto
Barroso decidiu nesta segunda-feira (12) liberar pontos do decreto de indulto natalino, assinado em 2017 por Temer. O ministro estabeleceu critérios mais rígidos, em comparação ao decreto original, para aplicação do benefício nos casos de crime sem grave ameaça ou violência.

Parte do decreto de indulto natalino foi suspensa em 2017 por decisão da presidente do STF, Cármen Lúcia. A ministra atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) na oportunidade.

Na decisão de segunda, Barroso determinou que ficam sem direito ao indulto condenados pelos chamados "crimes de colarinho branco", entre os quais, corrupção e lavagem de dinheiro.

Barroso ainda fixou prazo maior de cumprimento da pena necessário para que o condenado tenha acesso ao benefício. Em 2017, o presidente modificou regras do indulto, o que reduziu esse período.


Barroso decidiu que têm direito ao indulto condenados, porém, com duas ressalvas:

Em vez de cumprimento de 20% da pena, será necessário o cumprimento de ao menos um terço;
A condenação não pode ter sido superior a oito anos de prisão (no indulto original, não havia limite de pena para a concessão).
Defesa do Planalto
Em entrevista no Palácio do Planalto na tarde desta terça, Torquato e o ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun criticaram a posição de Barroso.

Torquato explicou que o ministro não poderia “legislar”, mas sim interpretar a Constituição. Ele alegou, ainda, que a decisão de Temer não fere o posicionamento do conselho nacional de política criminal e penitenciária. O ministro da Justiça argumentou que este é um "órgão de consulta".

"O conselho é órgão de consulta, não vincula nem obriga. A crítica que se faz à decisão do presidente da República por não ter acolhido sugestões, opiniões ou recomendações do conselho nacional não tem a meu juízo, fundamento legal. O conselho é órgão de consulta.

Impeachment de Barroso
Na coletiva, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, foi questionado se o governo avalia apresentar um pedido de impeachment de Barroso ao Senado. Marun respondeu que avalia a possibilidade.

“O governo não está pensando nisso, mas eu estou”, respondeu o ministro.

Marun informou que solicitou a juristas de sua “confiança” análises sobre essa possibilidade. Ele declarou que avalia se licenciar do cargo de ministros e retornar ao mandado de deputado federal para apresentar o pedido de responsabilização de Barroso.

O ministro assegurou que não consultou Temer sobre a chance de apresentar um pedido de impeachment de Barroso. “Eu não tomaria uma atitude dessas sem pelo menos levar ao presidente”, afirmou.

Fonte: G1
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Primeira Turma do STF recebe denúncia e torna réu o senador Romero Jucá por corrupção e lavagem de dinheiro

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), durante discurso na tribuna da Casa nesta terça-feira (13) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)A Primeira Turma do Supremo Tribunal (STF) decidiu nesta terça-feira (13), por unanimidade, receber denúncia e tornar réu o senador Romero Jucá (RR), líder do governo no Senado e presidente do MDB, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

É a primeira vez que o Supremo torna o senador do MDB réu. Além dessa ação, Jucá é alvo de 12 inquéritos no Supremo Tribunal Federal, tendo sido denunciado três vezes pelo Ministério Público Federal (a Corte ainda não analisou se aceita essas acusações).

Segundo a denúncia do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Jucá pediu uma doação de R$ 150 mil à Odebrecht para a campanha eleitoral do filho Rodrigo em 2014, então candidato a vice-governador de Roraima.

Em delação premiada, o ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira Cláudio Melo Filho afirmou que a doação foi feita ao diretório do PMDB. Em troca, segundo Melo Filho, a empresa esperava que Jucá a beneficiasse durante a tramitação de duas medidas provisórias no Congresso. Jucá nega a acusação.

Durante o julgamento nesta terça, o subprocurador da República Juliano de Carvalho defendeu o recebimento total da denúncia. Ele afirmou que “há indícios suficientes de que a campanha eleitoral foi financiada em parte pela construtora Odebrecht e por isso Jucá esteve a disposição na tramitação das medidas provisórias”, afirmou.

Em seguida, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, que representa Jucá, disse que o senador não agiu em benefício da empreiteira. “Os fatos não têm sequer ‘en passant’ qualquer tipo de possibilidade de ser classificado de ilegal, muito menos de crime”, disse.

Em seu voto, o ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso, afirmou que é "ponto incontroverso" a realização de reuniões entre o congressista na condição de líder e o delator antes e durante o período no qual se deu o processo retroativo das medidas. Segundo ele, é "indiscutível" a ocorrência da doação oficial.

"Eventual consunção entre o delito antecedente e à lavagem de dinheiro dizem respeito ao mérito da denúncia e serão examinadas após a instrução do processo crime", concluiu o relator.

Os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Alexandre de Moraes acompanharam o voto de Marco Aurélio. O ministro Luiz Fux estava ausente da sessão.

Com a decisão, começa agora a fase de instrução da ação penal, em que são ouvidas as testemunhas e coletadas provas. O senador e o Ministério Público também irão se manifestar. Apenas ao final dessa fase ocorre o julgamento final, que dirá se ele será condenado ou absolvido pelos crimes dos quais foi acusado.

Fonte: G1
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Noiva é presa após se envolver em acidente a caminho do casamento nos EUA, diz polícia

Foto divulgada pela polícia mostra a noive, algemada, sendo levada à delegacia para fazer exame de sangue (Foto: Marana Police Department/via AP)
Foto divulgada pela polícia mostra a noive, algemada, sendo levada à delegacia para fazer exame de sangue (Foto: Marana Police Department/via AP)

Uma noiva foi presa nesta segunda-feira (12) ao se envolver em um acidente de trânsito quando dirigia a caminho do próprio casamento, segundo a polícia. O caso ocorreu em Marana, próximo a Tucson, no estado do Arizona.

Amber Young, de 32 anos, é suspeita de dirigir sob influência de álcool, segundo a polícia.

Uma pessoa ficou levemente ferida no acidente, que envolveu outros dois carros, de acordo com o sargento Chriswell Scott.

Amber foi levada à delegacia para coleta de sangue e depois liberada. Ainda não se sabe se ela conseguiu chegar a tempo para o casamento dela.

Fonte: G1
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Menina de 7 anos chora na 1ª festa de aniversário e reação repercute na internet

Rinah Laís ganhou primeira festinha de aniversário (Foto: Thaís Monteiro/Reprodução Facebook)
Rinah Laís ganhou primeira festinha de aniversário (Foto: Thaís Monteiro/Reprodução Facebook)

Ao ganhar a primeira festinha de aniversário, a pequena Rinah Laís não conseguiu segurar as lágrimas. Familiares e amigos se reuniram no domingo (11) para comemorar os 7 anos da menina, em Macapá. A reação da homenageada chamou a atenção nas redes sociais.

No Facebook, a foto dela chorando diante do bolo e dos convidados, no momento dos “parabéns”, alcançou mais de 176 mil curtidas e 49 mil compartilhamentos, até a última atualização desta reportagem.

Quem organizou a festa foi a prima dela, a estudante Thaís Monteiro, de 22 anos. Ela conta que a menina pediu o bolo para uma tia, a família se uniu para comprar os materiais, e uma amiga fez a receita.

“Apesar de ter sido simples, a Rinah gostou muito. Ela se emocionou quando a gente começou a cantar ‘parabéns’. Tudo foi muito simples mesmo. Não esperava essa reação dela”, disse.

Thaís Monteiro organizou o aniversário da prima Rinah (Foto: Jorge Abreu/G1)
Thaís Monteiro organizou o aniversário da prima Rinah (Foto: Jorge Abreu/G1)

Rinah fez aniversário no dia 4 de março, mas somente uma semana depois a família conseguiu fazer a festa devido à falta de dinheiro. O pai dela está desempregado e a mãe vende espeto de churrasco para manter a renda da casa. Tímida, a menina não conseguiu falar com o G1.

Para Thaís Monteiro, ver a emoção da prima valeu a pena todo o esforço. A jovem conta que se surpreendeu com o resultado da postagem e relata receber mensagens e comentários de pessoas de todo canto do país.

“Não esperava toda essa repercussão. Pensei que só meus amigos iam compartilhar, mas agora nem consigo mais mexer no meu celular de tanta notificação. Tenho recebido muitas mensagens de pessoas do Brasil todo querendo dar presentes”, finalizou a estudante.

Fonte: G1
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Acionista nos EUA abre processo judicial contra BRF após nova fase da Carne Fraca

A companhia de alimentos BRF está sendo processada nos Estados Unidos por um acionista que acusou o maior exportador de aves do mundo de ocultar seu envolvimento em fraudes quanto à análise sanitária de produtos alimentícios, o que culminou na prisão do ex-presidente da companhia.

Uma denúncia foi apresentada na noite de segunda-feira (12) à Corte Distrital de Manhattan em nome de detentores de American Depositary Receipts (ADRs, recibo de ação negociado nos EUA) da BRF entre 4 de abril de 2013 e 2 de março de 2018. O objetivo é iniciar uma ação coletiva contra a companhia.

O autor da denúncia, Ryo Nakamura, afirmou que a BRF, o ex-presidente Pedro Faria e outros funcionários inflaram artificialmente o preço das ações da empresa brasileira, enganando acionistas sobre suas operações e práticas de conformidade.

Nakamura disse que isso incluiu o pagamento de subornos a fiscais e políticos para esconder práticas não sanitárias em unidades da BRF e que o preço da ação da BRF caiu à medida que as notícias da operação Carne Fraca vieram à tona.

Os ADRs da BRF fecharam a US$ 7,59 em 5 de março, queda de 19% em um dia, após Faria ser preso e a Justiça determinar a prisão de outras 10 pessoas.

O processo visa danos não especificados. A BRF não tinha comentários imediatos nesta terça-feira.

É comum nos Estados Unidos acionistas entrarem com ações judiciais de fraude de valores mobiliários após a revelação de suposta conduta ilícita que tenha causado queda no preço das ações de uma empresa.

Companhias não norte-americanas, como a BRF, gozam de uma proteção parcial em tais processos uma vez que a Suprema Corte dos EUA tornou em 2010 mais difícil abrir processos sobre ativos financeiros vendidos ou listados fora dos Estados Unidos.

Fonte: G1
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Acidente com ônibus deixa feridos na Flórida

Um ônibus de turismo caiu em um barranco, deixando feridos na Flórida, nos Estados Unidos, na manhã desta terça-feira (13), segundo relatos da mídia local.

O acidente ocorreu na Interstate 10 antes das 6h no horário local (7h no horário de Brasília). Cerca de 50 pessoas estavam no veículo.

Ambulâncias e helicópteros foram mobilizados para retirar os passageiros. Os hospitais da região estão em alerta para receber as vítimas.

Fonte: G1
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Queda de ônibus em penhasco deixa estudantes mortos na Etiópia

Um ônibus caiu em um penhasco no norte da Etiópia na segunda-feira (12), deixando 38 mortos. A maioria das vítimas era estudante, informou a polícia.

O comandante de polícia Mohammed Ahmed afirmou que 10 pessoas sobreviveram ao acidente, que aconteceu na região de Amhara.

"A maior parte das vítimas era de estudantes", disse o comandante à agência de notícias Amhara Mass.

Fonte: G1
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Caixa preta de avião que caiu no Nepal é encontrada; empresa defende piloto

Funcionários trabalham entre os destroços do avião da US-Bangla Airlines que caiu no aeroporto de Katmandu, no Nepal, na segunda-feira (12) (Foto: Prakash Mathema/AFP)Investigadores recuperaram a caixa-preta do avião que caiu enquanto tentava aterrissar no aeroporto de Katmandu, no Nepal, matando 49 pessoas e deixando 22 feridas, na segunda-feira (12). A US-Bangla Airlines, proprietária do avião, suspeita que uma falha da torre de comando provocou o acidente.

O presidente-executivo da companhia aérea, Imran Asif, citou uma transcrição da conversa de rádio com a torre que foi divulgada pelo site alemão de segurança aérea, o JACDEC.

"Nós suspeitamos que os sinais errados da sala de controle de tráfego aéreo de Katmandu possam ter levado ao acidente", disse Asif a repórteres na segunda-feira (12), segundo a Reuters. "Uma conversa de três minutos entre o piloto e o controle de tráfego aéreo antes do pouso indicou que eles enviaram um sinal errado para o piloto", afirmou.

O representante da Avição Civil nepalesa Sanjiv Gautam não confirmou a transcrição e disse que a divulgação desses diálogos são ilegais.

Piloto experiente
A companhia US-Bangla Airlines defendeu o piloto, que morreu no acidente, dizendo que ele desembarcou mais de 100 vezes em Katmandu e tinha mais de 5 mil horas de de voo. O capitão Abid Sultan é um ex-piloto da Força Aérea de Bangladesh. O porta-voz da empresa ainda lembrou que o vento e as colisões com aves são perigos frequentes no aeroporto da capital nepalesa.


A companhia aérea também negou um relatório da mídia de que a aeronave tinha derrapado na pista durante um voo doméstico em 2015.

Foto mostra parte de avião da US-Bangla Airlines que caiu no aeroporto de Katmandu, no Nepal, nesta segunda-feira (12)  (Foto: Navesh Chitrakar/Reuters)
Foto mostra parte de avião da US-Bangla Airlines que caiu no aeroporto de Katmandu, no Nepal, nesta segunda-feira (12) (Foto: Navesh Chitrakar/Reuters)

A aeronave, uma Bombardier Q400, decolou de Dacca, capital de Bangladesh, com 71 pessoas – 67 passageiros e quatro tripulantes. Não havia brasileiros entre os passageiros: 32 eram de Bangladesh, 33 do Nepal, um da China e um das Maldivas.

Basanta Bohora, funcionário da empresa de turismo Raswita International Travels and Tours, é um dos sobreviventes.

Basanta Bohara, de 27 anos, sovrevivente do acidente de avião no aeroporto de Katmandu, no Nepal, é visto em hospital ao lado de familiares na segunda-feira (12) (Foto: Reuters/Navesh Chitrakar)
Basanta Bohara, de 27 anos, sovrevivente do acidente de avião no aeroporto de Katmandu, no Nepal, é visto em hospital ao lado de familiares na segunda-feira (12) (Foto: Reuters/Navesh Chitrakar)

Ele diz que havia 16 nepaleses que trabalhavam em diversas companhias do setor a bordo, retornando de um treinamento em Bangladesh.

Ele afirma não se lembrar do momento do acidente, apenas que foi levado a um hospital e depois transferido para outro. “Tive ferimentos na cabeça e nas pernas, mas tenho sorte por ter sobrevivido à provação”, disse ao jornal “Kathmandu Post”.

Insegurança no tráfego aéreo
A queda do avião da companhia aérea bengalesa US-Bangla está longe de ser um incidente isolado, mas a tragédia foi a pior no país desde o acidente com uma aeronave Pakistan International Airlines (PIA) que matou 167, em 1992.

O país tem um histórico de segurança aérea precária. Todas as companhias aéreas do país estão proibidas de operar na União Europeia porque os europeus não confiam no órgão regulador do transporte aéreo nepalês, como informa o jornal britânico "Independent".

Fonte: G1
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Desabamento de prédio mata quatro pessoas no bairro de Pituaçu, em Salvador

Quatro pessoas morreram após o desabamento de um prédio, no início da manhã desta terça-feira (13), no bairro de Pituaçu, em Salvador. Sete pessoas de uma mesma família estavam no imóvel no momento do ocorrido, por volta das 6h, quando houve a tragédia. Os mortos são uma mãe, dois filhos de 1 e 12 anos, e o tio das crianças.

Outras três pessoas da família foram resgatadas com vida -- um outro tio das crianças, de 29 anos, a mulher dele, de 30, e a filha do casal, de 11 meses. Eles foram levados para o Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo familiares, por volta das 16h, todos três já tinham recebido alta. no entanto, apenas a criança já estava na casa de parentes, também no Alto do São João.

O prédio, que tinha quatro pavimentos, fica na Rua Alto de São João. O desabamento aconteceu durante uma forte chuva que atingiu a capital baiana. Em cerca de três horas, três bairros de Salvador registraram um índice de precipitação quase 70% superior ao esperado para todo o mês de março.

O imóvel que desabou não fica em área de risco -- mas há a suspeita de que a construção estava irregular, segunda informações de Sosthenes Macêdo, diretor geral da Defesa Civil de Salvador.

Os mortos foram identificados como:

Rosemeire Pereira de Jesus, de 34 anos (mãe)
Robert de Jesus, de 12 anos (filho)
Artur de Jesus, 1 ano (filho)
Alan Pereira de Jesus, 31 anos (tio)
Os três resgatados com vida são Alex Pereira de Jesus; a mulher dele, Beatriz; e a filha do casal, Sabrina Menezes. Segundo Juliana Portela, da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), os três moravam no andar de cima do prédio.

No andar de baixo moravam Alan e Rosemeire, que são irmãos de Alex, além dos dois filhos dela, que morreram.

O primeiro corpo resgatado foi o de Robert, de 12 anos, por volta das 7h30. Por volta das 11h20, foi resgatado o corpo de Alan. Ao meio dia, o corpo de Artur, de 1 ano, foi retirado dos escombros. Já o de Rosemeire, foi removido do local da tragédia por volta das 12h50.

Iara Maria Silva, de 55 anos, no momento em que reconheceu o corpo do filho, Alan Pereira, uma das vítimas do desabamento em Salvador (Foto: Alan Alves/G1 BA)
Iara Maria Silva, de 55 anos, no momento em que reconheceu o corpo do filho, Alan Pereira, uma das vítimas do desabamento em Salvador (Foto: Alan Alves/G1 BA)

O corpo de Alan foi reconhecido pela pela mãe dele, Iara Maria Silva de Jesus, 55 anos, no carro do DPT, ainda na região da tragédia.

"Uma dor que não consigo descrever. Ele morava aí há cerca de dois anos. Morava embaixo, no térreo com a irmã Rosemeire e os sobrinhos Robert e Artur", disse Iara.


Quatro ambulâncias do Samu, unidades do Corpo de Bombeiros e um helicóptero do Graer atuaram no local do resgate.

Área onde ocorreu desabamento foi isolada pela Defesa Civil (Foto: Alan Oliveira/ G1)
Área onde ocorreu desabamento foi isolada pela Defesa Civil (Foto: Alan Oliveira/ G1)

"Para mim é uma emoção estar ajudando esse pessoal. Como foram eles, poderia ser qualquer um da gente. Fomos nascidos e criados junto, vizinhos, praticamente", disse o modelador naval, Thomaz Chavier, que ajudou nas buscas.

Outra mulher que não estava no prédio, Rosângela Santana de Jesus, de 30 anos, passou mal e foi encaminhada para atendimento médico pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Os corpos que foram removidos do local do desabamento serão periciados por equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Construção
O prédio ficava no final de um beco estreito na Rua Alto do São João. Moradores se aglomeraram no espaço para acompanhar o resgate das vítimas, e a quantidade de pessoas no caminho chegava a atrapalhar a passagem das equipes.

O diretor-geral da Defesa Civil de Salvador, Sosthenes Macedo, informou que um dos moradores que sobreviveu disse que o prédio era dividido em quatro pavimentos: subsolo, térreo, primeiro e segundo andar. A construção teria cinco anos.

O diretor-geral afirmou, ainda, que a avaliação preliminar é de que a construção do prédio era irregular. "Somente depois da área limpa, para enxergar a fundação, a estrutura que foi construída, para fazer o levantamento da edificação. Só com o término do procedimento", detalha.

"Os engenheiros informam que muito provavelmente foi uma falha na técnica de construção da edificação, que pode ter gerado esse tipo de situação, somado com a chuva", disse Sosthenes Macedo.
De acordo com o diretor -geral da Codesal, duas casas que ficam na área superior ao local onde houve o desabamento foram condenados e começaram a ser demolidos, ainda nesta terça. Ainda conforme Sosthenes, cinco barrancos de madeira que ficam na parte de baixo do local da tragédia também foram condenados e serão removidos do local.

Os moradores foram notificados e devem deixar os imóveis. Segundo Juliana Portela, da Semps, as famílias vão receber auxílio-moradia da prefeitura.

"O auxílio-moradia é no valor de R$ 300, e o auxílio-emergência vai de um a três salarios míninos, a depender das perdas. É prudente que elas (moradores) não retornem. Elas podem rertornar para buscar pertences, acompanhados de engenheiro, a depender da avaliação desse profissional. Esses imóveis serão demolidos", disse Juliana.

Em nota, a prefeitura informou que atua na localidade no trabalho de resgate, no suporte psicológico e assistencial às famílias e na limpeza da área.

Montagem mostra o local do desabamento em Salvador (Foto: Reprodução / Google Maps / Google Street View)
Montagem mostra o local do desabamento em Salvador (Foto: Reprodução / Google Maps / Google Street View)

Chuva em Salvador
Com as chuvas, Salvador registrou diversos pontos de alagamento e também acidentes, na manhã desta terça. Três acidentes envolvendo ônibus, micro-ônibus e van deixaram, ao menos, oito feridos.

Um poste de energia caiu em cima de, ao menos, dois carros no final de linha do bairro do Marback, em Salvador. Por conta disso, a região ficou sem energia elétrica. O caso ocorreu por volta das 4h. Moradores dizem que o equipamento já aparentava risco de cair e que acionaram a Coelba, concessionária de energia elétrica, que por sua vez teria prometido que o equipamento seria trocado nesta terça-feira.

A Defesa Civil de Salvador (Codesal) já registrou 91 solicitações até as 11h30. Entre as principais ocorrências, 24 alagamentos de imóveis; 5 alagamentos de área; 18 ameaças de desabamento; 10 ameaças de deslizamento; 4 ameaças de queda de árvores; 2 árvores caídas; um desabamento de imóvel; 15 deslizamentos de terra; um destelhamento; e uma pista rompida. A Codesal está em plantão 24 horas através do telefone 199.

Fonte: G1
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