segunda-feira, janeiro 17, 2022

Cadeia de Caraúbas registra casos de Covid-19 e visitas são suspensas

A Cadeia Pública de Caraúbas registrou sete casos de Covid-19 entre os internos e seis entre os policiais penais e, com isso, a Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) determinou a suspensão das visitas presenciais na unidade. A medida foi adotada a partir desta segunda-feira (17).


Segundo a Seap, os internos que testaram positivo foram isolados e estão sendo tratados pelas equipes de saúde prisional, apresentando sintomas leves da doença. Os policiais penais são afastados do trabalho.


As visitas virtuais (televisitas) serão realizadas normalmente.


Secretaria da Administração Penitenciária toma medida após casos positivos da doença — Foto: Divulgação


O Comitê de Crise do Covid-19 da Seap já havia recomendado a suspensão das visitas na Cadeia Pública de Ceará-Mirim devido ao agravamento dos casos.


A medida visa garantir a segurança dos servidores, dos internos e seus familiares. Antes da pandemia, o sistema penitenciário recebia, em média, 30 mil visitas por mês.


A Seap lembra que as visitas presenciais estão normalizadas nas demais unidades do RN, atendendo a uma série de protocolos de prevenção.


Fonte: g1

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RN passa a cobrar passaporte vacinal para shoppings, cinemas, bares e restaurantes; entenda como vai funcionar

O Rio Grande do Norte vai passar a cobrar o passaporte vacinal para entrada em shoppings, bares, restaurantes e cinemas. O novo decreto, que será publicado nesta terça-feira (18) e passa a valer na sexta (21), determina que todos estabelecimentos fechados e aqueles abertos que suportem mais de 100 pessoas devem exigir que os clientes estejam com a vacinação completa contra a Covid.


Coletiva do governo sobre o passaporte vacinal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


O anúncio da nova medida foi feito na noite desta segunda-feira (17) em uma coletiva do governo do RN, com representantes da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed).


Segundo o secretário do Gabinete Civil, Raimundo Alves, o passaporte vacinal será "exigido em todos os segmentos, como bares, shoppings e restaurantes a partir de 100 pessoas. Todo e qualquer ambiente a partir de 100 pessoas. Abaixo de 100 pessoas, somente se for com ar-condicionado, em ambiente fechado".


Segundo ele, o governo recomendou ainda aos municípios que os eventos público sejam suspensos pelos próximos 30 dias - até 16 de fevereiro.


"Aqueles eventos que são públicos, em que não são possíveis de ter o controle e exigir o passaporte vacinal", disse Raimundo Alves.


"A recomendação do decreto estadual é pela suspensão até o dia 16 de fevereiro. A partir daí, vamos fazer uma reavaliação. Os eventos que já foram aprovados, os organizadores serão chamados a rediscutir os protocolos e os eventos que não cumprirem podem ser suspensos durante a realização."


Como vai ser cobrado

O secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia, explicou que a exigência vai ser feita considerando comprovantes oficiais como o ConecteSUS, o RN+Vacina e a própria carteira de vacinação, de papel. "Se você já era pra ter tomado a terceira dose, vai ser exigida a terceira dose", explicou.


"É preciso que lá na porta o restaurante o bar cobrem a vacina, porque se não nós vamos estar jogando aqui todo esse trabalho em parceria com os municípios fora", reforçou o secretário estadual de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, que disse ainda que o governo vai disponibilizar as forças de segurança para agir no cumprimento da medida.


"A sociedade precisa entender que é necessário ter o passaporte de vacina pra acessar qualquer local. E as forças de segurança vão estar à disposição do município", pontuou.


Alto contágio e necessidade da vacinação

O secretário de Saúde explicou que a vacinação segue como fundamental para evitar o agravamento pela doença.


"No Brasil é o momento de alerta, da gente mobilizar a sociedade e os sistemas de saúde para que a gente possa conter a transmissão. Segundo, avançar na vacinação, porque as pessoas que estão se internando em grande maioria são não vacinados ou com vacinação incompleta", explicou.


Segundo ele, a situação "é de extrema alerta".


"Nós estamos vivendo um sobreposição de duas epidemias. A epidemia da Covid, que tem uma terceira onda em função da ômicron, que tem se mostrado muito mais transmissível que as outras, a proporção de testes positivos muito elevada. E a epidemia Influenza (gripe), que tem levado muita gente pra cama, afastado do trabalho, superlotado as UPAs trazendo também um quadro de muita preocupação, até porque muitos profissionais da saúde têm se afastado. É um quadro extremamente preocupante".


Fonte: g1

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Todas as regiões do RN registram chuvas durante o fim de semana, diz Emparn

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) voltou a registrar chuvas intensas em todas as regiões do RN durante o fim de semana. Das 7h da última sexta-feira (14) até a manhã desta segunda (17), choveu em 55 estações de monitoramento.


Pluviômetro registra chuva em Parelhas, no Seridó do RN, neste fim de semana. — Foto: Redes sociais


De acordo com o boletim, os maiores volumes ocorreram nos municípios em Itaú, no Alto Oeste (113,2mm), Timbaúba dos Batistas, no Seridó (95mm); em Natal (85,4 mm) e Fernando Pedrosa (79.8 mm), na região Central.


 De acordo com as análises do setor de Meteorologia da Emparn, as chuvas são decorrentes da atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCTI) e do sistema meteorológico chamado Vórtice Ciclónico.



“A Zona de Convergência segue atuando sobre o território potiguar trazendo condições favoráveis para a ocorrência de chuvas em todas as regiões”, explicou o chefe da unidade, o meteorologista Gilmar Bristot.


 De acordo com o meteorologista, as precipitações devem continuar durante toda semana, com os maiores volumes previstos para o interior até a quarta-feira (19). Depois, deve continuar chovendo nas regiões Agreste e Litoral.


As temperaturas, na área do Litoral, devem variar entre 24°C, durante as madrugadas, e 32°C, durante as tardes. No interior do estado, variação entre 22°C e 34°C.


Previsão do tempo para a semana

17/01/22 - segunda-feira - Céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de pancadas de chuva nas regiões de Mossoró, do Alto Oeste e do Vale do Açu;

18/01/22 - terça-feira - Céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de pancadas de chuva nas regiões de Mossoró, do Alto Oeste e do Litoral;

19/01/22 - quarta-feira - Céu com poucas nuvens na região do Seridó, demais regiões com céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de pancadas de chuva nas regiões de Mossoró e do Vale do Açu;

20/01/22 - quinta-feira - Céu com poucas nuvens na região do Seridó, demais regiões com céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de pancadas de chuva nas regiões de Mossoró, do Vale do Açu, do Agreste e do Litoral;

21/01/22 - sexta-feira - Céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de pancadas de chuva nas regiões do Litoral e do Vale do Açu;

22/01/22 - sábado - Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões;

23/11/22 - domingo - Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.


Fonte: g1

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Ex-prefeita e ex-secretário de cidade do RN são condenados a mais de 9 anos de prisão por desvio de recursos públicos

A ex-prefeita da cidade de Baraúna e o ex-secretário de finanças do município, além de dois empresários, foram condenados pela Justiça Federal a 9 anos e 6 meses de prisão por desvio de recursos públicos na compra de fardamentos escolares. Eles ainda deverão pagar multa.


Fraudes foram cometidas pela ex-prefeita e ex-secretário de finanças de Baraúnas em 2014. — Foto: Reprodução/ Prefeitura de Baraúna.


De acordo com as investigações e a denúncia do Ministério Público Federal, a então prefeita da cidade, Antônia Luciana da Costa Oliveira, e o secretário de finanças, Adjano Bezerra da Costa, participaram de um esquema iniciado logo que ela assumiu a prefeitura, após a cassação do prefeito anterior, em 2014.


Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa da ex-prefeita, Antônia Luciana da Costa Oliveira.



Já o ex-secretário de finanças, Adjano Bezerra da Costa, negou todas as acusações. “Elas são levianas e no tempo certo a justiça vai reformar essa sentença. Nós confiamos no trabalho da justiça”, disse ele.


Segundo o MPF, as investigações tiveram início a partir do trabalho do Ministério Público do Estado (MPRN) e contaram com auxílio da Controladoria Geral da União (CGU) e da Polícia Federal.


A prefeita foi alvo de uma operação do MPF que investigava crime de improbidade administrativa na Prefeitura de Baraúna, no ano de 2016. Na ocasião, ela foi afastada do cargo.


Segundo o MPF, a então prefeita decretou Estado de Emergência no Município, sob a alegação de instabilidade financeira e administrativa. “A partir daí promoveu uma série de licitações e dispensas de licitação irregulares”, destacou o MPF.


Entre elas, a que resultou no pagamento de R$ 174 mil a uma empresa que fabricava fardamentos escolares. Outras duas empresas enviaram orçamentos, no entanto, de acordo com o MPF, se tratavam de firmas de fachada.


A empresa que teria vencido a licitação, embora existisse, não possuía local e equipamentos necessários para a confecção dos uniformes, apontaram as investigações. O MPF informou que a empresa recebeu os R$ 174 mil em julho de 2014, sem nunca ter entregue uma única peça de roupa.



Ainda conforme o MPF, o então secretário municipal "acabou por comprar, pessoalmente, os fardamentos em uma empresa pernambucana, por R$ 44 mil, praticamente quatro vezes menos que o valor pago”.


O juiz Orlan Donato, autor da sentença que condenou os acusados, concordou com o argumento apresentado pelo procurador da República Aécio Tarouco, de que não haveria necessidade de urgência para a compra dos uniformes.


"Os fardamentos adquiridos não são gêneros de primeira necessidade, tal como aquisição de água e perecíveis, por ocasião de uma seca ou enchente”, destacou o Juiz.


Acusados

O MPF apontou que a prefeita não só ratificou a dispensa de licitação, como autorizou a contratação ilegal da empresa e assinou os principais documentos que integraram as fraudes, em conjunto com o então secretário.


Já o secretário emitiu os empenhos, solicitou despesas e realizou os pagamentos sem a devida comprovação de entrega dos produtos, além de, posteriormente, ter negociado pessoalmente a compra do fardamento com outra empresa.


Os dois empresários envolvidos no esquema forneceram propostas, certidões, notas fiscais, recibos e todos os demais documentos utilizados para encobrir a contratação ilegal.


Pena

A Justiça determinou ainda que os envolvidos dividam entre si, após o trânsito em julgado da ação, o pagamento de R$ 225 mil, como forma de ressarcimento dos danos provocados aos cofres públicos. O valor é equivalente ao repasse feito à empresa, corrigido até fevereiro de 2019.



O juiz de primeira instância absolveu os acusados dos crimes de falsidade ideológica e dispensa indevida de licitação, entendendo que ambos os crimes já foram “absorvidos” pelo de desvio de recursos públicos.


O procurador Aécio Tarouco, porém, apresentou uma apelação solicitando que esses crimes sejam considerados no cálculo da pena, de modo a aumentá-la.


A ação penal tramita na Justiça Federal e os réus poderão responder em liberdade, já que ainda cabem recursos. Caso mantida a pena, eles passarão a cumpri-la em regime inicialmente fechado.


Fonte: g1

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Lei prevê multa de até R$ 50 mil entre punições para donos de postos que fraudarem bombas de combustíveis no RN

O governo do Rio Grande do Norte sancionou uma lei que pune proprietários de postos de combustíveis que fraudarem bombas de combustível com perda de inscrição estadual e multa de até R$ 50 mil. A norma foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do último sábado (15) e já está em vigor.


Lei prevê multa e sanções por fraudes na revenda varejista de combustíveis no RN. — Foto: Divulgação/Ipem


O Projeto de Lei apresentado pelo deputado estadual Hermano Morais (MDB) foi aprovado em dezembro pela Assembleia Legislativa e virou a Lei 11.057/2022, sancionada pela governadora Fátima Bezerra (PT).


De acordo com o texto, os infratores podem sofrer aplicação de penalidades, como multa e suspensão temporária de funcionamento do estabelecimento. Além disso, podem ter a inscrição no cadastro de contribuinte do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - cassada por fraude metrológica na revenda varejista de combustíveis.


O valor da multa pode variar de R$ 5 mil e R$ 50 mil e será estipulada de acordo com a gravidade da infração, a vantagem conseguida, a condição econômica do infrator e seus antecedentes. Os infratores podem sofrer ainda sanções de natureza civil ou penal.


As infrações nas bombas serão apuradas pelo Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem/RN). — Foto: Divulgação/Ipem


A lei determina que a cassação se estenderá aos sócios do estabelecimento penalizado, pessoas físicas ou jurídicas, punidas com o impedimento de exercerem o mesmo ramo de atividade, mesmo que em estabelecimento distinto daquele, pelo prazo de cinco anos.


As infrações deverão ser apuradas pela Secretaria de Estado da Tributação e comprovadas por meio de laudo elaborado pelo Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem/RN).


Fonte: g1

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Média móvel nacional de novos casos conhecidos de Covid passa de 75 mil por dia, perto da pior marca da pandemia

O Brasil registrou nesta segunda-feira (17) 76.345 novos casos conhecidos de Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 23.083.297 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 75.253 - a maior desde 24 de junho do ano passado (77.050). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +662%, indicando tendência de alta nos casos da doença.


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Brasil, 17 de janeiro

Total de mortes: 621.261

Registro de mortes em 24 horas: 162

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 160 (variação em 14 dias: +66%)

Total de casos conhecidos confirmados: 23.083.297

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 76.345

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 75.253 por dia (variação em 14 dias: +662%)

Em seu pior momento, a curva da média móvel nacional de casos chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho de 2021.


O país também registrou 162 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 621.261 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 160. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +66%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.


O estado do Acre não divulgou novos dados de casos e mortes pela doença nesta segunda.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Instabilidade nos sistemas

Após o apagão de dados do Ministério da Saúde, os estados começaram a normalizar a divulgação de números de Covid-19 no Brasil no dia 4 de janeiro.


Em 12 de dezembro, o ministério informou que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 após ataque hacker foi finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão inicial de estabilização dos sistemas, de 14 de dezembro, não foi cumprida.


Em janeiro, o ministério informou que quatro de suas plataformas foram reestabelecidas ainda em dezembro; afirmou que, no dia 7 de janeiro, normalizou a integração entre os sistemas locais e a rede nacional de dados, e que o retorno do acesso às informações estava sido gradual.


Segundo a pasta, a instabilidade no sistema não interferiu na vigilância de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, como a Covid. É o oposto do que dizem pesquisadores.


"A gente não consegue planejar a abertura de novos serviços hospitalares, de centros de testagem, abertura de novos leitos e entender as regiões onde o impacto da nova variante é maior", diz Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fiocruz.


"A gente não viu a evolução e a chegada da ômicron. Ela não apareceu de repente no Ano Novo. Ela entrou ao longo do mês de dezembro, e a gente estava completamente em voo cego ali, porque não tinha dado nenhum; a gente não viu os dados crescerem", afirma o professor Marcelo Medeiros, fundador do Covid-19 Analytics. Ele interrompeu o serviço que auxilia autoridades a tomarem decisões em meio à pandemia.


Curva de mortes nos estados

Em alta (19 estados): SP, PI, SC, RN, MA, MS, PA, AP, TO, SE, ES, AM, MG, RS, MT, CE, PR, RO, BA

Em estabilidade (3 estados e o DF): GO, RR, AL, DF

Em queda (3 estados): PE, PB, RJ

Não divulgou (1 estado): AC

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.


Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre g1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).


Fonte: g1

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Ministro da Saúde recomenda que crianças vacinadas com doses para adultos na PB sejam examinadas

O Ministério da Saúde recomendou, nesta segunda-feira (17), que menores de 11 anos que receberam dose de vacina contra Covid-19 destinada a adultos devem ser examinados para descarte de qualquer efeito colateral grave.


Ministro Marcelo Queiroga em visita ao município de Lucena, PB — Foto: Walterson Rosa/Ministério da Saúde


A informação foi publicada no site do Ministério da Saúde e vem depois da divulgação do caso de Lucena, na Paraíba, onde 48 crianças foram imunizadas, precocemente, com doses indicadas para adultos e, possivelmente, vencidas.


O ministro Marcelo Queiroga visitou o município, que fica localizado na Região Metropolitana de João Pessoa. Na ocasião, mães foram ouvidas sobre possíveis reações adversas depois da imunização. Houve relatos de reações comuns, como febres, dores no braço e sintomas gripais.


"Essas vacinas foram aplicadas de maneira inadvertida, é o que consideramos erro vacinal. São 48 crianças e incumbe às autoridades sanitárias locais e do Estado fazer essa vigilância", disse Queiroga.

O Ministério da Saúde reiterou, em nota, que a responsabilidade quanto ao monitoramento das crianças é dos gestores locais da saúde de cada cidade e estado, e isso inclui o armazenamento correto, acompanhamento da validade dos frascos e aplicação das doses, seguindo à risca as orientações do ministério.


Orientações gerais

O esquema vacinal para crianças de 5 a 11 anos tem intervalo de oito semanas. O imunizante tem dosagem e composição diferentes da que é utilizada na dose para os maiores de 12 anos.



A vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 ml. Outra diferença está na embalagem, a tampa do frasco da vacina tem a cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas.


Frascos da vacina da Pfizer em versão pediátrica (laranja) e a partir dos 12 anos (roxa) — Foto: Tobias Schwarz/AFP


Entenda o caso de Lucena

Pelo menos 48 crianças foram vacinadas contra a Covid-19 com doses para adultos em uma Unidade Básica de Saúde (USB) da zona rural da cidade de Lucena, na Região Metropolitana de João Pessoa. A vacinação teria acontecido desde dezembro de 2021, e o fato veio à tona no sábado (15), após denúncia apresentada ao Ministério Público Federal (MPF).


Crianças foram imunizadas de forma indevida desde dezembro de 2021, em Lucena — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução


A Prefeitura de Lucena já se posicionou sobre o caso, afirmando o quantitativo de crianças vacinadas de forma inadequada. Até o momento, o MPF ouviu uma das mães, que levou o caso à tona na última sexta-feira (14) utilizando as redes sociais como plataforma de denúncia, e a técnica de enfermagem responsável pela vacinação.


Em depoimento dado ao MPF na tarde do domingo (16), a técnica informou que aplicou as doses nos dias 29 de dezembro de 2021 e 7 e 11 de janeiro de 2022, ou seja, antes de iniciar o calendário de vacinação para crianças entre 5 e 11 anos, que começou no último sábado (15).


A vacina da Pfizer usada nas crianças fazia parte do lote FN3457, destinado a adolescentes e adultos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) investiga se o período de 30 dias, que é o prazo máximo entre entrega e aplicação, já havia passado entre a distribuição para Lucena e aplicação nas crianças no dia 29 de dezembro. Caso seja confirmado, as vacinas são consideradas vencidas.


Em casos como esses, de prazos vencidos, a orientação é que os imunizantes sejam devolvidos à Secretaria de Saúde, para que sejam encaminhados ao Ministério da Saúde para incineração.


Fonte: g1

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Vacinas vencidas foram aplicadas em 36 crianças em Lucena, aponta Secretaria de Saúde da PB

A equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) comprovou erros na aplicação de vacinas de adultos em Lucena, na região metropolitana de João Pessoa. Na visita realizada ao município, nesta segunda-feira (17), foi constatado que 36 crianças receberam doses vencidas. Outras 13 crianças receberam doses que estavam dentro do prazo de validade. Ao todo, 49 crianças receberam o imunizante de forma inadequada.


Crianças foram imunizadas de forma indevida desde dezembro de 2021, em Lucena, na Paraíba — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução


A informação difere do que número de crianças que foram identificadas pelo prefeito de Lucena, Leo Bandeira (Solidariedade), nesta segunda-feira. Ele havia dito que eram 48 crianças. Já o secretário de Saúde da Paraíba mencionou, no domingo (16), um levantamento preliminar de pelo menos 60 crianças.


Conforme o relatório da SES, o levantamento das doses constatou também que cerca de 200 pessoas, entre adolescentes e adultos, receberam imunizantes fora do prazo de validade na cidade de Lucena.


O próximo passo, segundo a Secretaria de Saúde, é contabilizar as doses de vacina da Pfizer/Comirnaty enviadas ao município, para que sejam identificadas todas as pessoas que receberam doses vencidas, e fazer com que elas recebam as orientações adequadas.


O Secretário Estadual de Saúde, Geraldo Medeiros, disse que "o trabalho de campo da equipe técnica do Governo do Estado continuará durante toda a semana em Lucena e, na quinta-feira (20), será realizada uma capacitação com todas as equipes de imunização do município".


Ainda de acordo com a SES, a vacinação contra covid-19 está suspensa no município e a SES está buscando estratégias para garantir a segurança da imunização para os residentes da localidade.


Entenda o caso

Crianças foram vacinadas contra a Covid-19 com doses para adultos em uma Unidade Básica de Saúde (USB) da cidade de Lucena, na Região Metropolitana de João Pessoa.



A vacinação teria acontecido desde dezembro de 2021, e o fato veio à tona no sábado (15), após denúncia apresentada ao Ministério Público Federal (MPF).


UBS de Lucena — Foto: Reprodução


Em depoimento dado ao MPF no domingo (16), a técnica de enfermagem disse que aplicou as doses nos dias 29 de dezembro de 2021 e 7 e 11 de janeiro de 2022, ou seja, antes de iniciar o calendário de vacinação para crianças entre 5 e 11 anos, que começou no último sábado (15).


A vacina da Pfizer usada nas crianças fazia parte do lote FN3457, destinado a adolescentes e adultos.


O prefeito de Lucena disse que ainda não pode precisar o que provocou a imunização indevida das crianças. Mas, que houve falha de comunicação.



De acordo com ele, alguns profissionais de saúde do município - que trabalham nas ações de imunização - não teriam participado de treinamentos pela internet, para a aplicação das doses.


As mães de algumas crianças vacinadas em Lucena relataram à reportagem da TV Cabo Branco efeitos colaterais em seus filhos. Disseram, inlcusive, que 'nenhum órgão de saúde acompanhou' os filhos vacinados.


Depoimento de mãe que teve dois filhos vacinados contra a Covid-19 com doses para adultos na PB — Foto: MPF-PB/Divulgação


Nesta segunda-feira (17), o ministro da saúde Marcelo Queiroga visitou a cidade de Lucena. Em entrevista à TV Cabo Branco, ele disse que está fazendo um monitoramento rigoroso para verificar a ocorrência de possíveis eventos adversos.


"Essas vacinas foram aplicadas de maneira inadvertida, é o que consideramos erro vacinal. São 48 crianças e incumbe às autoridades sanitárias locais e do Estado fazer essa vigilância", disse Queiroga.



Queiroga recomendou, ainda, que os menores de 11 anos que receberam dose de vacina contra Covid-19 destinada a adultos devem ser examinados para descarte de qualquer efeito colateral grave.


Em uma entrevista coletiva para a imprensa, realizada na tarde desta segunda-feira (17), o prefeito de Lucena informou que a técnica de enfermagem que aplicou as vacinas, uma enfermeira do mesmo grupo de saúde, a chefe de imunização do município e o secretário municipal de saúde foram afastados dos cargos por causa da vacinação incorreta.


A Secretaria de Estado da Saúde informou que não vai mais enviar vacinas para Lucena e vai mobilizar equipes da própria secretaria para vacinar a população da cidade.


Fonte: g1

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Homem é baleado e morre após marcar encontro em aplicativo de relacionamento em SP

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Um homem de 31 anos morreu após ser baleado na cabeça em uma tentativa de assalto na Brasilândia, Zona Norte de SP, na noite deste domingo (16).


Segundo a polícia, Alex Kim Shin, de 31 anos, foi atraído pelos criminosos até o local do crime por um aplicativo de relacionamentos. Quando chegou ao local, esperando encontrar uma mulher, foi surpreendido por dois homens em uma moto.


Ele foi perseguido por dois homens em uma moto até a esquina das ruas Antônio de Almeida Viana e Paulo Garcia Aquilline. Alex tentou fugir ao perceber a emboscada, mas foi baleado na parte de trás da cabeça.


Após ser atingido, o homem perdeu o controle do carro e bateu em uma loja. Os vizinhos ouviram o barulho dos tiros e da batida e chamaram socorro. Alex foi levado em estado grave para o Hospital do Mandaqui, onde foi operado, mas não resistiu e morreu.


Os amigos da vítima disseram que ele saiu do centro da capital, no domingo (16) à noite, e foi dirigindo até a Brasilândia para encontrar uma pessoa que tinha conhecido em um aplicativo de relacionamento. Até agora, ninguém sabe se esse encontro realmente aconteceu. O que se sabe é que os criminosos não levaram nem o celular e nem a carteira da vítima, que ficaram dentro do carro.


A polícia busca pistas dos suspeitos. O caso será investigado pelo 45º DP, na Brasilândia.


Outros casos


No fim de novembro, um homem que tinha marcado um encontro em uma rua no bairro do Butantã, na Zona Oeste da capital, foi abordado por dois criminosos. Eles desceram armados, renderam o homem e o colocaram no banco de trás do próprio carro.


A Polícia Militar recebeu uma denúncia e iniciou uma patrulha. Um dos carros foi encontrado a cerca de 500 metros do local da abordagem, com a vítima dentro, encapuzada, no banco de trás.


O homem não foi agredido, mas os criminosos conseguiram fugir levando a carteira e o celular. O carro da vítima foi encontrado momentos depois.


Em outro caso, em dezembro, outro homem foi sequestrado, levado a um cativeiro, agredido e teve um prejuízo de mais de R$ 100 mil.


A polícia dá dicas de como se proteger antes dos encontros:


Marque em lugar público como shoppings, bares, ruas movimentadas;

Avise a família, os amigos onde você está indo.


Fonte: g1

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'Estou tomando a vacina por nós dois', diz menino que perdeu pai para Covid no DF

"Pai, estou tomando a vacina por nós dois. Muita saudade! Eu te amo!". A frase estampada na camiseta de Davi, de 11 anos, é uma homenagem do menino que perdeu o pai para a pandemia e foi uma das primeiras crianças vacinadas contra Covid-19 no Distrito Federal


Flávio Godoi, morreu no ano passado, aos 41 anos. Ele era técnico em radiologia e, segundo a família, perdeu a vida sem a chance de ser imunizado.


Neste domingo (16), Davi recebeu a vacina, ao lado da mãe. Segundo Queila, foi um pedido do menino fazer uma camiseta para lembrar o pai.


Após ser imunizado, o sentimento, segundo a criança, era uma mistura de alegria e tristeza. "Ele [o pai] faleceu por conta dessa doença", conta Davi.


Menino homenageia pai morto por Covid no DF: 'Estou tomando a vacina por nós dois' — Foto: TV Globo/Reprodução


Vacinação de crianças no DF

A campanha de vacinação contra Covid-19 para quem tem entre 5 e 11 anos, no DF, começou neste domingo e segue para quem tem deficiência permanente ou comorbidades. No primeiro dia, 3.646 crianças foram imunizadas.


As crianças devem receber duas doses da vacina, com intervalo de oito semanas, segundo a Secretaria de Saúde do DF.


Quem pode se vacinar?


Crianças de 11 anos;

Crianças de 5 a 11 anos com comorbidades;

Crianças de 5 a 11 anos sob tutela do Estado.

Segundo a Secretaria de Saúde, a quantidade de imunizantes a ser recebida é insuficiente para vacinar as 268 mil crianças nessa faixa etária. Por isso, os grupos acima terão prioridade, de acordo com a ordem estabelecida pelo Ministério da Saúde.


À medida em que novas vacinas chegarem, segundo a pasta, a campanha será ampliada por idade, em ordem decrescente.


Quais as comorbidades consideradas na vacinação?


Estão aptas para imunização crianças com as seguintes comorbidades:


Diabetes mellitus

Pneumopatias crônicas graves

Hipertensão Arterial Resistente (HAR)

Hipertensão arterial estágio 3

Hipertensão arterial estágios 1 e 2 como lesão em órgão-alvo

Insuficiência cardíaca (IC)

Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar

Cardiopatia hipertensa

Síndromes coronarianas

Valvopatias

Miocardiopatias e Pericardiopatias

Doenças da Aorta, do Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas

Arritmias cardíacas

Cardiopatias congênita no adulto

Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados

Doenças neurológicas crônicas

Doença renal crônica

Imunocomprometidos

Hemoglobinopatias graves

Obesidade mórbida

Síndrome de down

Cirrose hepática

Quando a campanha será ampliada?


De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, há previsão de recebimento de 260.204 doses pediátricas até o mês de março. Confira o cronograma:



Janeiro


Dia 14: 16.300 doses

Dia 20: 23.634 doses

Dia 27: 16.300 doses

Total: 56.234 doses

Fevereiro


94.536 doses

Março


109.434 doses


Fonte: g1

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Justiça condena veterinária a pagar R$ 50 mil por burlar sistema e tomar três doses de vacinas contra Covid-19 por conta própria em SP

Na época, Jussara chegou a publicar o comprovante da doses tomadas nas redes sociais.  — Foto: Reprodução

Na época, Jussara chegou a publicar o comprovante da doses tomadas nas redes sociais. — Foto: Reprodução


Na época, Jussara chegou a publicar o comprovante da doses tomadas nas redes sociais. — Foto: Reprodução


A Justiça de São Paulo condenou a veterinária Jussara Sonner, que burlou o sistema de vacinação de Guarulhos, na Grande SP, e tomou três doses de vacinas contra a Covid-19, a pagar R$ 50 mil de indenização ao Poder Público, responsável pela vacinação.


Conforme o g1 noticiou no ano passado, Sonner completou o esquema vacinal com duas doses da Coronavac em fevereiro e março de 2021 na UBS Vila Fátima, em Guarulhos, e tomou a dose única da Janssen na UBS Uirapuru no dia 30 de junho por vontade própria.


A dose de reforço começou a ser recomendada em setembro de 2021, meses depois da ação da veterinária.


Além de publicar o comprovante de vacinação nas redes sociais, Jussara Sonner chegou a narrar como fez para tomar as três doses da vacina no município. Quando questionada por uma outra pessoa na publicação como tinha conseguido burlar o sistema de vacinação, Jussara informou que foi até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que estava sem computadores para verificar se o nome dela já constava no sistema de vacinação.


Cartão de Jussara Sonner com a anotação das duas doses da Coronavac tomadas por ela. — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Na ação movida pelo município de Guarulhos, Sonner chegou a apresentar uma contestação sobre a ação afirmando que a publicação na rede social tinha sido "restrita somente para pessoas do seu convívio social".



Afirmou ainda que "em razão de acompanhar estudos das vacinas que questionavam a eficácia dos fabricantes, e em razão de relatos de mortes de pessoas já vacinadas, e diante de um teste sorológico que teria indicado “que não estava protegida”, decidiu buscar tomar uma terceira dose".


'Mal coletivo'

Na sentença, entretanto, o juiz Rafael Tocantins Maltez, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos, avaliou que a decisão da veterinária de tomar uma terceira dose da vacina não poderia ter sido tomada de forma isolada, sem pensar no coletivo.


O magistrado concluiu que o argumento de que o próprio governo passou a indicar a terceira dose não se sustenta, já que a regra passou a valer somente a partir de setembro de 2021.


"A indenização por danos morais coletivos serve de exemplo e de fio condutor a desestimular a prática de burlar regras socialmente necessárias em momento tão delicado como da atual sindemia", disse o juiz na sentença.


"A autora causou um mal coletivo, ao dar péssimo exemplo em momento tão delicado e peculiar como o da atual sindemia, que demando ações conjuntas, informações verdadeiras e condutas inspiradoras no sentido de comunhão de esforços para que houvesse o devido cumprimento do programa nacional de imunização e não atitudes desestabilizadoras que prejudiquem o bom desenrolar, cumprimento e efetividade das respectivas medidas e efetivação das políticas", completou Rafael Maltez.



O valor da indenização será repassado para um fundo gerido por um Conselho Estadual, a ação não informou qual o fundo, mas disse que será gerido em conjunto com o Ministério Público e representantes da comunidade.


O g1 tentou contato com a veterinária, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. Jussara Sooner ainda pode recorrer na decisão nas instâncias superiores.


Jussara Sonner exibe nas redes sociais cartão que comprova a terceira dose da vacina tomada por ela em Guarulhos, na Grande SP. — Foto: Reprodução


Fonte: g1

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Passageiro filma pane em motor de avião após colisão com pássaro no Aeroporto Afonso Pena; 'saíam algumas faíscas'

Um voo para Brasília, que saia do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, precisou interromper a decolagem após um pássaro ser sugado por um dos motores da aeronave. O caso foi registrado em vídeo por um dos passageiros. 


O caso aconteceu no início da manhã da última sexta-feira (14). O registro foi feito pelo auxiliar de escritório Joviano Fontanelli, de 36 anos. Ele viajava com a prima para Belo Horizonte e faria escala em Brasília.


“Eu estava sentado no lado esquerdo, próximo à porta de emergência, na janela quase que sobre a asa. Aí eu decidi: vou fazer a gravação da decolagem [...] Quando ele [o piloto] começa a acelerar, de repente acontece a explosão. Aí eu comecei a virar o celular mais para o motor para ver o que estava acontecendo. Eu vi que saia algumas faíscas e, logo em seguida, o piloto começa a desacelerar o avião para fazer a parada”.


No vídeo é possível ver que, logo após a pequena explosão, a aeronave começa a desacelerar. De acordo com a Latam, o procedimento é padrão em casos de colisão com pássaros. Na aviação, casos como este são conhecidos como “bird strike”.


Vídeo mostra pequena explosão em um dos motores da aeronave — Foto: Divulgação


“Todo mundo fica um pouco tenso, mas eu, como estava do lado, vi que não estava pegando fogo, fiquei tranquilo. Aí até a passageira do meu lado, falei: ‘não, tranquilo, piloto já está desacelerando’ [...] Esse procedimento entre parada e a gente retornar, o avião vai devagarinho retornando para o desembarque. Deve ter levado uns vinte minutos, vinte e cinco minutos”.



‘Procedimento padrão’

Em nota, a Latam informou que, após a colisão, ninguém se feriu e todos os passageiros foram realocados para novos voos.


“Este é um procedimento padrão de segurança na aviação e a LATAM reforça que segue as mais rigorosas normas, atendendo a regulamentação das autoridades brasileiras e internacionais”.


Fonte: g1

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Vale é multada em R$ 5 milhões por contaminação de minério em área de preservação em Mangaratiba



Um terminal de exportação de minério da Vale está contaminando o mar e a mata de uma área de preservação em Mangaratiba, na Costa Verde. É o que afirma a prefeitura da cidade, que, este mês, multou a empresa em R$ 5 milhões.


A unidade já tinha sido interditada ano passado, mas voltou a operar. O município afirma que a licença ambiental do terminal, concedida pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) está vencida há dez anos. Enquanto a burocracia não se resolve, a natureza paga.


Isso é constatado numa perícia a que o RJ2 teve acesso, mostrando a presença de metais pesados, em níveis muito acima do permitido, em mexilhões e outros pescados na baía.



Em Mangaratiba, a equipe de reportagem embarcou com funcionários da Secretaria Municipal do Meio Ambiente para uma fiscalização ao terminal Ilha Guaíba, operado pela Vale, que fica a 15 minutos do continente. O local é dentro de um pequeno paraíso, num pedaço de Mata Atlântica com lindas praias de areia branca frequentado por turistas.


No remanso de paz, a natureza vem sofrendo silenciosamente. Só quem mora lá há muito tempo percebe a mudança. Márcio de Souza, ex-funcionário da Vale e que hoje trabalha num restaurante, relata que peixes, tatuís, baratas d'água e mexilhões sumiram. Ele atribui isso ao minério.


O terminal, que existe há quase cinco décadas, fica numa área de proteção ambiental. O RJ2 flagrou uma família de botos nadando perto dos imensos navios cargueiros, que levam minério de ferro para a Europa, Ásia e outras partes do mundo. Há pelo menos três anos, o Ministério Público e a Prefeitura de Mangaratiba vêm recebendo denúncias e identificaram uma série de problemas no local.


Minério lançado no mar

Um vídeo obtido pela equipe de reportagem mostra o minério sendo lançado no mar. Segundo as autoridades ambientais, o terminal não possui uma estação de tratamento de efluentes. E os rejeitos ficam depositados diretamente sobre o solo. Com isso, o minério acaba penetrando e contaminando o lençol freático. Além disso, o deque de contenção, cheio de água, se rompeu recentemente, segundo os fiscais.



Durante a visita, os fiscais identificaram trabalhadores fazendo obras de manutenção sem autorização do município e usando água para limpar o minério depositado sobre o deque. As atividades são consideradas irregulares.


"Manutenção como essa tem que ser autorizada e, como vocês viram, não tem orientação, descarte direto no ecossistema. (...) Na realidade, eles estão tirando a base que forma uma camada de minério", afirmou o secretário municipal de Meio Ambiente de Mangaratiba, Antônio Marcos Barreto.


O chefe da pasta complementa afirmando que a ação contamina o mar.


Denúncias ao MPF

As várias denúncias de crimes ambientais motivaram o Ministério Público Federal (MPF) a determinar uma perícia na Ilha Guaíba. O objetivo é determinar o impacto da atividade da Vale no meio ambiente.


Durante três meses, foram coletadas amostras da água e da vida marinha. O resultado veio em dezembro, num documento de 62 páginas, assinado por 12 especialistas em meio ambiente.


O RJ2 teve acesso ao parecer da prefeitura. Segundo os técnicos, as análises comprovam a existência de contaminação nos cursos d'água, nas águas salinas e na fauna marinha do entorno, com metais pesados vinculados a atividade da Vale no terminal, que estão "causando danos à cadeia trófica e possivelmente à saúde pública local".


Metais pesados em nível acima do permitido

Por exemplo, o texto cita que em mexilhões, um dos moluscos mais consumidos na região, foi encontrada uma quantidade de alumínio solúvel 5.600 vezes mais alto que os limites tolerados pela FDA, a agência de medicamentos americana. O que ficou em evidência são os metais zinco, ferro e alumínio, em altas concentração dos moluscos.


Com o parecer, no dia 7 de janeiro deste ano, a Vale recebeu um auto de infração no valor de R$ 5 milhões da prefeitura. A secretaria de Mangaratiba e o MPF dizem que a licença ambiental do terminal venceu em 2011. E que há mais de uma década o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) vem adiando a renovação da licença sem apresentar a documentação definitiva.


Em ofício ao Inea, no dia 7 de janeiro, a Prefeitura de Mangaratiba pediu a intervenção imediata no terminal e a paralisação de toda e qualquer atividade no local.


O que dizem a Vale e o Inea

A Vale informou que a licença ambiental de operação do terminal da Ilha Guaíba continua válida e vigente, e que atua de acordo com as diretrizes estabelecidas na legislação e pelo órgão ambiental licenciador. Sobre a multa, a empresa disse que vai recorrer e que está à disposição para colaborar com as autoridades.


O Inea comunicou que a licença de funcionamento do terminal operado pela Vale está em fase de renovação. Disse, também, que faz vistorias técnicas e reuniões com representantes da empresa, visando a conclusão do processo.


O Inea também afirmou que trabalha para enviar as respostas ao MPF. Segundo o instituto, com base nas informações colhidas em vistorias técnicas e na avaliação dos apontamentos da Prefeitura de Mangaratiba, vai tomar as providências cabíveis.


Fonte: g1

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