sexta-feira, janeiro 20, 2023

Homem é preso e tem veícuo apreendido por prática de direção perigosa em Itaú-RN.


A Policia Militar de Itaú prendeu um homem identificado pelo apelido de "Junior Cabeça Lascada", pela prática de direção perigosa e perturbação do sossego alheio na noite desta quinta-feira (19).

 

De acordo com a polícia, por volta das 23:00 horas a VTR de Itaú foi acionada para uma ocorrência de perturbação do sossego alheio. Ao chegar no local, um bar e espetinho localizado na rodoviária, o suspeito, conhecido na cidade por "Júnior cabeça lascada", tentou se evadir do estabelecimento ao avistar a viatura, praticando manobras perigosas - no veículo tipo Corsa vermelho de placa JWS-4340 - ao longo da rua Fausto Pinheiro.

 

Ao chegar na rua José Domingos, o mesmo foi alcançado. Durante a abordagem foi verificado que o mesmo estava visivelmente embriagado e que seu veículo estava com sinais claros de adulteração.

 

O veículo foi apreendido juntamente com o som automotivo e o suspeito foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Pau dos Ferros, onde foi autuado em flagrante por dirigir sob o efeito de álcool e praticar direção perigosa em via pública, além de dirigir veículo automotor sem carteira de habilitação.

 

Arlindo Maia da Redação do Cidade News
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PF cumpre mandado de busca e apreensão em casa de suspeito de usar dinheiro falso em corrida de carro por aplicativo em Mossoró

A Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (19) na casa de um homem suspeito de usar cédulas falsas na cidade de Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte.


Polícia Federal na cidade de Mossoró — Foto: Cedida


A operação foi denominada de Fake Ballot e teve como objetivo colher provas para instruir o inquérito policial que investiga o suspeito - ele não teve o nome revelado pela PF.


A polícia chegou até o suspeito após um motorista por aplicativo procurar a Delegacia da Polícia Federal para relatar que o homem teria efetuado o pagamento de uma viagem com uma cédula falsa de R$ 100. A viagem ocorreu em agosto de 2021.



Segundo a PF, os elementos obtidos evidenciaram indícios da suposta prática do crime de moeda falsa, que prevê pena máxima de 12 anos de reclusão.


O mandado de prisão foi expedido pela 10ª Vara da Justiça Federal do RN e cumprido em um endereço residencial no bairro Abolição IV, em Mossoró.

A Polícia Federal informou ainda que, ao longo da investigação, apurou que o suspeito teria envolvimento com uma facção criminosa.


Além disso, a residência do suspeito foi alvo recente de um outro cumprimento de mandado de busca, por parte da Polícia Civil, ocasião em que ele foi flagrado na posse de drogas e uma arma de fogo.


Fonte: g1

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Corregedor da Justiça Eleitoral abre mais uma investigação contra Bolsonaro no TSE

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, admitiu nesta quinta-feira (19) mais uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Bolsonaro em foto de 30 de outubro de 2022 — Foto: MAURO PIMENTEL / AFP


No total, a Corte já soma 16 ações para investigar o ex-presidente. Com a decisão de Benedito Gonçalves desta quinta-feira, pelo menos sete procedimentos já foram admitidos, segundo apurou o g1 (veja os detalhes ao final desta reportagem).


O procedimento aberto apura eventual abuso de poder político e econômico e pode levar Bolsonaro à inelegibilidade.


Na ação, a coligação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), autora do pedido, aponta como justificativa para a investigação a realização de atos de campanha por Bolsonaro nas dependências do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada, incluindo o anúncio de apoios para sua candidatura na disputa do segundo turno das eleições de 2022.



De acordo com a coligação, ao utilizar os palácios como "palco de encontro" com governadores, deputados federais e celebridades, Bolsonaro desvirtuou a finalidade dos bens públicos com o objetivo de alavancar a sua candidatura.


'Atos ostensivos de campanha'

O ministro pontuou que a legislação eleitoral não concedeu "autorização irrestrita" para o uso de bens públicos com fins privados.


"Conforme se observa, não foi concedida autorização irrestrita que convertesse bens públicos de uso privativo dos Chefes do Executivo, custeados pelo Erário, em bens disponibilizados, sem reservas, à conveniência da campanha à reeleição. No caso da residência oficial, os atos de campanha que a lei autoriza são eminentemente voltados para arranjos internos, permitindo-se ao Presidente receber interlocutores reservadamente, com o objetivo de traçar estratégias e alianças políticas."


Gonçalves também ressaltou que os espaços públicos "serviram de palco" para "atos ostensivos de campanha".


"Extrai-se do material analisado que espaços tradicionalmente usados para a realização de coletivas pelo Presidente da República, no desempenho de sua função de Chefe de Estado, serviram de palco para a realização de atos ostensivos de campanha, nos quais se buscou projetar uma imagem de força política da candidatura de Jair Bolsonaro, que se evidenciaria nas alianças com governadores que alcançaram mais de 50% dos votos em seus estados já no primeiro turno e na expressividade de sua base de apoio no Congresso."



O ministro considerou ainda que a conduta de Bolsonaro "é passível de se amoldar à figura típica do abuso de poder político, havendo elementos suficientes para autorizar a apuração dos fatos e de sua gravidade no contexto das Eleições 2022".


7 ações admitidas

Das 16 ações que tramitam na Corte, pelo menos 7 já foram abertas, ou seja, foram admitidas pelo ministro relator. As ações investigam:


declarações e atos de Bolsonaro que tentaram colocar em dúvida o sistema eleitoral brasileiro;

concessão de benefícios financeiros durante o período eleitoral, como antecipação da transferência do benefício do Auxílio-Brasil e do Auxílio-Gás.

realização de atos de campanha nas dependências do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada, como o anúncio de apoios obtidos pela candidatura na disputa do segundo turno;

tratamento privilegiado da Jovem Pan à candidatura de Bolsonaro, com utilização de notícias fraudulentas contra o sistema eleitoral, ministros do STF e do TSE e candidatos adversários;

utilização, pela campanha de Bolsonaro, de uma rede de apoiadores composta por pastores, entidades religiosas e empresários sem que os valores recebidos e os gastos realizados fossem submetidos ao controle da Justiça Eleitoral;

realização de disparos automáticos de mensagens de SMS com “evidente cunho eleitoral", com conteúdo antidemocrático e ilegal, a partir de um número que antes pertenciam a instituições do estado do Paraná;

realização de atos de campanha durante o desfile cívico de 7 de setembro, usando o cargo para promoção de sua candidatura.


Fonte: g1

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Ataques golpistas em Brasília: Moraes mantém 740 bolsonaristas radicais presos

Balanço divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (19) informa que o ministro Alexandre de Moraes manteve até o momento a prisão de 740 pessoas detidas nos atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.


Ministro Alexandre de Moraes Moraes visita STF e avalia estragos feitos por golpistas — Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF


A prisão em flagrante dos 740 bolsonaristas radicais foi convertida em preventiva pelo ministro. Moraes considerou que as condutas ilícitas são "gravíssimas" e tiveram como objetivo "coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos".


Os crimes apontados são os de:


atos terroristas, inclusive preparatórios

associação criminosa

abolição violenta do estado democrático de direito

golpe de estado

ameaça

perseguição

incitação ao crime


Ao todo, 1.459 audiências de custódia foram realizadas entre os dias 13 e 17 de janeiro. Moraes já decidiu sobre 1.075 casos, 501 somente nesta quinta-feira. A previsão é de que a análise seja concluída até sexta-feira (20).


Outras 345 pessoas foram liberadas mediante aplicação de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, por exemplo.


Afronta à democracia

Segundo Moraes, os bolsonaristas radicais afrontaram a manutenção do estado democrático de direito, em "evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão".


Em relação à manutenção das prisões, o ministro considerou haver provas da participação "efetiva" dos investigados em uma organização criminosa com o intuito de desestabilizar as instituições republicanas.


Moraes ressaltou ainda a necessidade de se apurar quem são os financiadores do deslocamento e da permanência dos terroristas em Brasília.


Em relação ao grupo solto, o ministro afirmou que, embora haja indícios do cometimento de crimes, em especial, a tentativa de depor o governo legalmente constituído, ainda não foram anexadas às investigações provas da prática de violência, invasão dos prédios e depredação do patrimônio público.


Entre as medidas cautelares impostas aos liberados, estão:


recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana com uso de tornozeleira eletrônica

obrigação de apresentar-se ao juiz comarca de origem, no prazo de 24 horas e comparecimento semanal, todas as segundas-feiras;

proibição de ausentar-se do país, com obrigação de realizar a entrega de passaportes no prazo de cinco dias;

cancelamento de todos os passaportes emitidos no Brasil em nome do investigado;

suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado, bem como de quaisquer certificados de registro para realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça;

proibição de utilização de redes sociais;

proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio.


Fonte: g1

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Comandantes são a favor de punição a militares que participaram de atos golpistas

Comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica vão dizer nesta sexta-feira (20) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que são favoráveis à punição de militares que tenham participado dos atos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília.


Lula durante café da manhã com a imprensa no dia 12 de janeiro de 2023 — Foto: SERGIO LIMA / AFP


Segundo apurou o blog com fontes do Ministério da Defesa, os militares levarão o recado na reunião que terão com Lula na manhã desta sexta, no Palácio do Planalto.


A posição dos comandantes servirá a dois propósitos:


mandar um recado interno para militares da ativa, de que é preciso se afastar da política;

sinalizar que querem virar a página e inaugurar uma nova relação com o governo Lula.


Os investigadores já identificaram militares, inclusive da ativa, que participaram do vandalismo nas sedes dos Três Poderes.


Projetos prioritários da Defesa

O encontro tem como finalidade formal a apresentação de projetos prioritários para cada Força ao presidente.


Durante a apresentação dos comandantes a Lula, o presidente pediu que, em 30 dias, cada Força apresentasse um plano estratégico de desenvolvimento.


Com os atos golpistas de 8 de janeiro, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sugeriu a Lula que antecipasse o encontro, já que os planos estavam já prontos.


Fonte: g1

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Governo quer ampliar formas de uso do cartão corporativo; especialista vê risco de descontrole


O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos abriu consulta pública para a sociedade opinar sobre regras de uso do cartão corporativo ou cartão de pagamento do governo federal.


Pela proposta em análise, o governo quer regularizar outras possibilidades de pagamento, como "contratações, por dispensa de licitação e por inexigibilidade, de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores até o valor de R$ 100 mil, ou para outros serviços e compras até o valor de R$ 50 mil".


O governo também quer habilitar o uso do cartão para o pagamento de micro e pequenas empresas.


E sugere ainda que sejam proibidas as compras de artigos de luxo e prevê a divulgação de notas fiscais.


O cartão atualmente pode ser utilizado, por exemplo, para pequenas compras de material e despesas em viagens.


O aviso do chamamento foi publicado nesta terça (18) e os interessados têm até a próxima sexta (25) para enviar suas contribuições por meio da plataforma Participa +Brasil.


No endereço eletrônico, é possível ver a proposta de minuta e fazer sugestões para cada um dos itens.


A proposta foi apresentada pela nova pasta criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), resultado do desmembramento do Ministério da Economia em quatro: Fazenda, Planejamento, Gestão e Indústria e Comércio.



Segundo o ministério, o objetivo da consulta é trazer "mais transparência, agilidade, redução da burocracia e economicidade nas compras do governo".


A pasta diz que a vantagem do cartão é a transparência, por permitir ao cidadão o acesso aos pagamentos no Portal da Transparência.


LEIA TAMBÉM: Esther Dweck assume Ministério da Gestão, critica teto de gastos e defende nova regra fiscal


‘Descontrole’

Para Marina Atoji, diretora de projetos da ONG Transparência Brasil, a proposta de novas formas de uso do cartão corporativo pode aumentar o risco de descontrole.


"Até o momento, o cartão só podia ser usado para gastos pontuais, excepcionais. O novo decreto inclui compras feitas por inexigibilidade e dispensa de licitação”, diz Marina.


“Ao mesmo tempo em que é uma forma de agilizar o processo desse tipo de compras públicas e dar ao governo condições mais parecidas com as da iniciativa privada, parece aumentar o risco de descontrole. Especialmente porque não se indicam os critérios de quem pode portar e usar o cartão para essas situações", acrescenta a especialista.

Ainda segundo Marina Atoji, a transparência das despesas nas regras sugeridas pela pasta precisa ser melhorada.


"Da forma como está, pode impor até retrocesso nas práticas atuais. O texto não exige expressamente a divulgação da identificação do portador do cartão (algo que é divulgado hoje) e deixa margem para que as despesas sejam divulgadas apenas de forma agrupada, e não individualizada, como é hoje", afirmou.



Trâmite da consulta

Encerrado o chamamento, as contribuições à consulta pública serão avaliadas e podem ser acolhidas ou não pela equipe técnica do Ministério da Gestão.


A minuta, então, segue para consultoria jurídica da Advocacia-Geral da União (AGU) e retorna para apreciação do gabinete da ministra, que encaminha o texto para a Casa Civil da Presidência da República.


A publicação do decreto só ocorre após cumpridas todas as etapas do trâmite até a assinatura do presidente.


Cartão corporativo da Presidência

A consulta ocorre em meio à divulgação, na semana passada, pelo governo federal, do detalhamento dos gastos em cartões corporativos da Presidência da República durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.


A Presidência gastou mais de R$ 13 milhões em hospedagens nos quatro anos de mandato. No total, a gestão Bolsonaro gastou R$ 27,6 milhões.


O valor inclui o cartão pessoal de Bolsonaro e, também, outros cartões usados por ajudantes de ordens e funcionários da presidência.


Os dados dos gastos do cartão corporativo do ex-presidente foram incluídos no último dia 6 no repositório de informações classificadas da Secretaria-Geral da Presidência da República e identificados nesta semana pela agência de dados públicos Fique Sabendo – especializada em pedidos pela Lei de Acesso à Informação (LAI).


Fonte: g1

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Aluna de medicina diz à polícia que perdeu dinheiro de formandos ao fazer 'aplicações ruins' e admitiu que também ficou com uma parte

A estudante de medicina Alicia Muller Veiga, de 25 anos, que é investigada por dar um golpe em colegas da faculdade, prestou depoimento na tarde desta quinta-feira (19) em São Paulo e, à polícia, confirmou que desviou os valores que seriam usados para a festa de formatura por entender que os recursos não estavam sendo bem administrados pela empresa contratada, mas fez "aplicações ruins" e acabou perdendo dinheiro.


Alicia Dudy Muller sai da delegacia após prestar depoimento em investigação sobre golpe na formatura de alunos da USP. — Foto: Reprodução/Globo


No "desespero", ela diz que tentou recuperar o montante fazendo apostas em uma lotérica. E também admitiu que usou em benefício próprio uma parte das quantias para pagar despesas pessoais como aluguel de carro, apartamento e compra de eletrônicos. A estudante afirma ter agido sozinha, mas a namorada dela também será ouvida.



Segundo a Polícia Civil, Alicia vai ser indiciada por apropriação indébita, crime que tem previsão de pena de até quatro anos de reclusão, e vai responder em liberdade.


De acordo com o depoimento, Alicia tem renda mensal de cerca de R$ 4.500. Ela assumiu à polícia que a história que contou aos colegas da comissão de que teria investido o dinheiro da formatura em um fundo e sofrido um golpe era mentira.


Também de acordo com a polícia, a empresa ÁS Formaturas confirmou que transferiu quase R$ 1 milhão para a conta bancária da estudante, que era presidente da comissão de formatura da turma 106 da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).



“Foram feitas diversas movimentações bancárias. Ela conseguiu a transferência da empresa responsável pela formatura para a conta dela", afirmou a delegada Zuleika Gonzalez Araujo, titular do 16º Distrito Policial.

A polícia disse também que, de acordo com os documentos apresentados pela ÁS, não há responsabilidade jurídica por parte da empresa.


"O contrato autorizava eles a fazerem essas transferências para os membros da formatura, para qualquer um dos representantes da comissão", explicou a delegada.


O g1 levantou que Alicia recebeu de R$ 3.000 de Auxílio Emergencial do governo federal. A policial explicou a situação da família da estudante.


Alicia Dudy Müller Veiga é acusada de golpe na USP — Foto: Reprodução


"Os nossos investigadores tiveram contato com a família. Trata-se de família humilde mesmo. Ela conseguiu ingressar no curso com muito esforço, a origem é humilde", disse.


"Inclusive, o valor pago por cada estudante para empresa na formatura era de R$ 12 mil. Os estudantes que comprovassem uma situação financeira econômica um pouco mais difícil pagariam R$ 6 mil. Ela Foi agraciada com essa possibilidade", completou.


Quem é a estudante

Natural do interior de São Paulo, Alicia Dudy Muller ingressou na faculdade de Medicina em 2018. Ela está no sexto ano do curso.


Alicia nasceu em Itararé, mas reside em um prédio na Vila Mariana, na Zona Sul da capital. Na plataforma Currículo Lattes, que reúne dados sobre estudantes e pesquisadores, ela informou ter feito o ensino médio na Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas, na região do Ipiranga.


Em entrevista para a Rádio USP em fevereiro de 2018, ela afirmou que tinha passado no curso de Farmácia e até chegou a fazer a matrícula, mas desistiu e decidiu fazer cursinho por mais um ano para tentar entrar em Medicina.


A jovem é alvo de dois inquéritos policiais. São eles:


O 16° DP investiga crime de apropriação indébita, relativo ao dinheiro da formatura;

A Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC) de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, apura os crimes de estelionato e lavagem de dinheiro contra uma lotérica, cometidos em 2022.

A polícia já acreditava que o dinheiro usado pela estudante em apostas não pagas feitas no ano passado na lotérica da Zona Sul de São Paulo poderia ter sido desviado da festa de formatura de Medicina da Universidade de São Paulo(USP).


Os dados de transações bancárias foram analisados com a quebra do sigilo.


Em abril de 2022, a suspeita fez quase R$ 20 mil em apostas na Lotofácil, todas pagas via PIX;

Depois disso, passou a fazer várias apostas em grandes valores;

No total, ela teria apostado R$ 461 mil;

Em julho de 2022, a estudante teria solicitado R$ 891,5 mil em apostas;

Após a operadora de caixa registrar R$ 193,8 mil em apostas, a gerente da lotérica questionou sobre o pagamento, e a suspeita disse que tinha realizado um agendamento da transferência;

A estudante fez uma movimentação muito inferior, de R$ 891,53, na tentativa de fazer com que os funcionários da lotérica pensassem que seria o valor total de R$ 891,5 mil;

Após breve discussão, a suspeita saiu da lotérica com cinco apostas de R$ 38,7 mil cada uma.


Em um vídeo gravado há quatro anos para o cursinho em que estudou, Alicia comentou sobre o processo de aprovação na Faculdade de Medicina da USP. O registro foi publicado em 14 de maio de 2018.


"É difícil descrever como é ter um sonho realizado, porque são anos batalhando. Mas agora é uma sensação de compensação. É todo tempo que você gasta fazendo simulado, estudando pós aula, parece que aquilo não foi nada comparado àquele dia que você vê seu nome na lista."

A denúncia do desvio milionário do fundo de formatura

Segundo o boletim de ocorrência sobre o caso do sumiço do dinheiro registrado por dois alunos, Alicia solicitou à empresa ÁS Formaturas — que seria responsável pela organização da festa — a transferência de R$ 927 mil em três parcelas:


R$ 604 mil, para ser transferido para uma conta pessoal no seu nome;

R$ 145 mil, que foram transferidos para uma conta em que o beneficiário não foi identificado;

R$ 171 mil, que foram transferidos para uma conta em que o beneficiário não foi identificado.

Em nota, a ÁS negou ser a responsável pela organização da festa, como citado no boletim de ocorrência, e disse que "não se comprometeu com a realização ou produção de qualquer evento".



"A responsabilidade da ÁS no contrato limitava-se a arrecadar os valores dos formandos e transferir para a turma, além da realização da cobertura fotográfica", diz a nota.


Antes, Alicia afirmou ter aplicado R$ 800 mil em uma corretora de investimentos chamada Sentinel Bank, que é investigada pela Polícia Federal (PF) por suspeita de fazer parte de um golpe de falso investimento na Bolsa de Valores. Ela, no entanto, não teria apresentado comprovantes sobre a movimentação.


Segundo as investigações, o grupo prometia investimentos com lucro acima do mercado. Apesar disso, os valores entregues pelas vítimas não eram totalmente aplicados e resultavam em prejuízos.


O g1 tentou contato com Alicia, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.


Mensagem no Whatsapp

Em mensagem no grupo de WhatsApp da comissão organizadora, Alicia disse que aplicou o dinheiro em uma investidora e teria sido vítima de um golpe.


Na mensagem, ela afirma que usou parte do valor para pagar advogados por conta do suposto golpe. A estudante diz ainda que vai pedir ajuda da direção para pagar a festa. O caso é investigado pela polícia e pela direção da universidade.


"Escrevo para dizer que não temos dinheiro. Com toda dor, culpa e arrependimento que vocês podem imaginar. (...) Nosso dinheiro foi todo repassado para a Sentinel Bank, uma investidora que, no fim das contas, não se passava de um grande golpe e nunca mais retornou nem com o dinheiro investido, nem com os rendimentos."


E ela prossegue: "Vou ver com a diretoria da FMUSP se conseguimos ajuda deles".


Um print com a mensagem viralizou nas redes sociais, após repercussão do caso.


Print do relato da estudante, suspeita de desviar quase R$ 1 milhão de fundo de formatura da USP — Foto: Reprodução/Redes Sociais


O que dizem os estudantes

Em entrevista ao g1, estudantes que pagaram a formatura relataram que estão se sentindo impotentes.


"Todo mundo está muito aflito, triste, apreensivo, até um pouco reativo com essa situação, porque a gente não esperava que uma colega fosse fazer isso pelas costas — investimentos, sacar dinheiro, valores altos", lamentou.

Uma das vítimas disse que os alunos estão sendo muito expostos e preferiu não se identificar. Ela contou que a suspeita "parecia ter uma vida normal, ser uma pessoa normal".


"Foi uma surpresa ruim que coloca muitas inseguranças em relação à realização do evento. A gente está falando tanto de um valor alto individualmente — porque, apesar de ser parcelado, todo mundo pagou em torno de R$ 300 por mês", contou.


De acordo com a comissão de formatura:

A suspeita afirmou, por meio de mensagens no WhatsApp, que transferiu a quantia para uma conta pessoal;

Ela alega ter aplicado R$ 800 mil em uma corretora de investimentos chamada Sentinel Bank, que a teria enganado e ficado com o dinheiro;

A quantia restante teria sido utilizada para pagar advogados na tentativa de recuperar o dinheiro;

O desvio foi constatado pela Comissão no dia 6 de janeiro deste ano, e uma das vítimas registrou a ocorrência na delegacia no dia 10.

"De toda a história contada pela [suspeita], o único fato que temos certeza é a transferência do montante guardado sob custódia da empresa ÁS Formaturas para uma conta pessoal dela. Ainda estamos averiguando em que contexto foram realizadas as transferências", disseram em nota os membros da comissão.


A ÁS Formaturas disse que "todas as transferências foram realizadas rigorosamente conforme estabelecido nas cláusulas contratuais" e que estão à disposição das autoridades para o fornecimento de documentos.


Em nota, a Faculdade de Medicina da USP afirmou que "os fatos estão sendo apurados, buscando-se identificar os responsáveis pela fraude e a Diretoria está apoiando na orientação aos alunos envolvidos".


O g1 procurou a Sentinel Bank, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.


Fonte: g1

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Quase 5 milhões de MEIs estão com dívidas no INSS

Quase 5 milhões de microempreendedores individuais brasileiros estão com dívidas no INSS.


Virar microempreendedor individual foi a aposta que Vagner Teodoro Corrêa fez para começar a trabalhar com o próprio negócio. Mas a ideia de produzir marmita não sobreviveu à pandemia. Ele parou com o serviço sem fazer os pagamentos ao INSS, que são obrigatórios para quem é MEI. Já estava trabalhando de motoboy quando descobriu que tinha uma dívida ativa de R$ 1.300.


“É desesperador. Ainda mais um valor desse hoje em dia. Na hora que o cara falou, eu falei: ‘E agora? O que eu vou fazer?’”, conta Vagner.


Hoje, no Brasil, existem mais de 17,7 milhões de microempreendedores individuais ativos. Quase 5 milhões não estão em dia com o INSS, o que soma uma dívida de R$ 59,5 milhões. A maior parte do valor devido se concentra em São Paulo e Minas Gerais.


Quase 5 milhões de MEIs estão com dívidas no INSS — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução


Em média, no Brasil, a cada ano, mais de 3 milhões de pessoas se cadastram como microempreendedores individuais. Foi assim nos últimos cinco anos. Ficar em dia com as obrigações junto ao INSS é uma forma de garantir benefícios justamente naqueles momentos da vida em que as dificuldades podem aparecer.


“Aposentadoria por idade, auxílio doença, aposentadoria por incapacidade permanente e auxílio maternidade. Se ela deixa de contribuir, ela tem um pequeno período de proteção, mas depois ela deixa de fazer jus a esse benefício”, afirma Nazário Nicolau, advogado especialista em direito previdenciário.


A alíquota do INSS para quem é MEI é de 5% do valor do salário mínimo - bem menor do que os 20% que incidem sobre os contribuintes individuais ou facultativos. Além de não ter acesso aos benefícios previdenciários, quem fica inadimplente por mais de um ano também pode perder o cadastro de MEI. Mas é possível negociar a dívida em condições especiais.


“É um parcelamento que você consegue dividir o montante da sua dívida em até 60 meses, e o valor mínimo da parcela é de R$ 50. É possível que essa pessoa que está com esse débito consiga enquadrar esse parcelamento no seu planejamento para pagar as dívidas”, diz Laurana Viana, analista do Sebrae-MG.

O motoboy Vagner fez isso: parcelou o que devia para recuperar direitos sociais e se livrar de preocupações que estavam lhe tirando o sono.


“Não ficar devendo, não ficar com essa dívida no nome da gente, isso é importante demais. Ficar com o nome limpo, com a consciência tranquila, é muito bom”, diz Vagner Teodoro Corrêa.


Fonte: Jornal Nacional

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Brasil tem média de 128 mortes por Covid e total passa de 696 mil

O Brasil registrou 480 novas mortes por Covid no Brasil nesta quinta-feira (19), fazendo o total passar de 696 mil óbitos desde o começo da pandemia, em 2020. A média de óbitos pela doença ficou em 128, indicando tendência de estabilidade após ficar em tendência de queda por nove dias. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa.


O que você precisa saber:


O número de óbitos nas últimas 24h é mais alto do que o registrado nos últimos dias porque São Paulo ficou 12 dias sem divulgar dados de mortes por Covid. O número divulgado nesta quinta estava represado;

A média móvel de mortes está em 128 óbitos diários, tendência de estabilidade após nove dias em queda;

A média de casos conhecidos está em 15 mil casos por dia, a mais baixa desde 21 de novembro, quando marcou média de 14.971 casos conhecidos;

Na vacinação, mais de 108,1 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço.


Mortes

Total de mortes: 696.148

Registro de mortes em 24 horas: 480

Média de mortes nos últimos 7 dias: 128 (variação em 14 dias: -3%, tendência de estabilidade)


Média de mortes — Foto: Arte g1


Casos conhecidos

Total de casos conhecidos confirmados: 36.713.006

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 15.922

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 15.762 (variação em 14 dias: -23%, tendência de queda)


Médias de mortes nos estados

Subindo (2 estados): SP, CE

Em estabilidade (6 estados e o DF): RJ, DF, AC, AP, RR, RN, MG

Em queda (11 estados): SC, AM, SE, PA, GO, AL, RO, BA, RS, ES, PR

Não divulgaram até 20h (7 estados): MA, MS, MT, PB, PR, PI e TO

Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados

Mortes e casos por cidade


Vacinação

Os dados do consórcio de veículos de imprensa indicam que mais de 108 milhões de brasileiros receberam a dose de reforço.


Dose de reforço: 108.109.512 (50,32% da população total e 60,18% da população vacinável**)

Totalmente imunizados (receberam duas doses ou dose única): 172.854.767 (80,46% da população total e 86,36% da população vacinável*)

Parcialmente imunizados (que receberam apenas uma das doses necessárias): 182.593.872 (85% da população total e 91,23% da população vacinável*)

Crianças de 3 a 11 anos totalmente imunizadas: 11.065.982 (41,88% da população entre três e 11 anos)

Crianças de 3 a 11 anos com a primeira dose: 15.890.503 (60,14% da população entre três e 11 anos)

Total de doses aplicadas: 463.558.151 (84,97% das doses distribuídas para os estados)


Os estados de SP, RJ, MA, TO e AP não separam os números de terceira e quarta dose. Por esse motivo, os percentuais de reforço podem estar inflados.


Fonte: g1

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