terça-feira, outubro 05, 2021

Covid: Sesap orienta que municípios do RN iniciem aplicação da dose de reforço em profissionais da saúde

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) orientou em uma nota técnica publicada nesta segunda-feira (5) que os municípios do Rio Grande do Norte iniciem a aplicação da dose de reforço nos profissionais de saúde paralelamente à imunização dos idosos.


Vacina contra Covid-19 — Foto: Edmilson Tanaka/Divulgação


No documento, a pasta leva em consideração que a população idosa na faixa etária acima de 60 anos "na maioria dos municípios ainda não completou os 6 meses após segunda dose e dose única,e que existe um grande número de profissionais de saúde aptos para essa dose de reforço".


A recomendação vale também como forma de "não comprometer o prazo de validade estabelecido pelo fabricante da Pfizer", já que o imunizante, que está sendo usado como dose de reforço, tem validade de 31 dias após o descongelamento.

De acordo com a Sesap, a recomendação tem validade imediata, com os lotes atuais que os municípios dispõem.


O município de São Gonçalo do Amarante já comunicou que vai seguir a recomendação começa a imunizar os profissionais de saúde nesta quarta (6).


Nesta terça-feira (5), o município de Natal anunciou que vai começar a vacinar com a dose de reforço os idosos a partir de 65 anos na quarta-feira e a partir de 60 anos na quinta.



No entanto, esse público na capital potiguar ainda não está apto a receber a vacina, já que não completou seis meses da imunização completa.


Fonte: G1

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RN tem 369.069 casos confirmados e 7.343 mortes por Covid

O Rio Grande do Norte registrou 369.069 casos confirmados de Covid desde o início da pandemia. São 7.343 mortes provocadas pela doença no estado. O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta terça-feira (5) destaca ainda que outros 1.341 óbitos estão sob investigação.


A Sesap notificou 28 novos casos da doença nas últimas 24 horas.


O RN tem ainda 177.265 casos suspeitos e 737.768 casos descartados de Covid.


Atualmente, 138 pessoas estão internadas no RN por causa da Covid-19 - sendo 104 na rede pública e 34 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 53 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 24,7% na rede pública; com 19 internados, a rede privada tem 12,4% de ocupação.


Números do coronavírus no RN

369.069 casos confirmados

7.343 mortes

177.265 casos suspeitos

737.768 casos descartados


RN tem 369.069 casos confirmados de Covid — Foto: Divulgação


Fonte: G1

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Pesquisadores identificam pela primeira vez pegadas de dinossauros no RN; veja imagens

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e de outras duas instituições identificaram pela primeira vez pegadas de dinossauros no Rio Grande do Norte.


Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN — Foto: Divulgação/UFRN


De acordo com os pesquisadores, os dinossauros habitaram o estado há cerca de 120 milhões de anos, no período chamado de Cretáceo.


Os vestígios são de duas espécies diferentes: um saurópode, com cerca de 9 a 12 metros de altura, e um ornitópode, com cerca de 8 metros de comprimento.


As pegadas foram encontradas num local chamado de Fazenda dos Pingos, localizado na Formação Açu da Bacia Potiguar, próximo à cidade de Assu, cerca de 200 quilômetros distante da capital Natal.


Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN — Foto: Divulgação/UFRN


Comprovação

As duas espécies identificadas eram herbívoras, ou seja, se alimentavam apenas de folhas. Os saurópodes são os famosos dinossauros pescoçudos, segundo os pesquisadores. Já os ornitópodes tinham como características as patas que lembram as de aves.


De acordo com a UFRN, embora não tenham sido localizados ainda fósseis de dinossauros no Rio Grande do Norte, as pegadas descritas pelos pesquisadores comprovam, de forma definitiva, que os dinossauros estiveram em solo potiguar.


Fósseis de dinossauros já chegaram a ser identificados na Bacia Potiguar, mas essa formação geológica abrange também uma parte do Ceará e as descobertas ocorreram no lado cearense da bacia.





O processo de descoberta e identificação foi publicado no último dia 27 de setembro em artigo na edição especial em homenagem a Diógenes de Almeida Campos do periódico “Anais da Academia Brasileira de Ciências”.


O trabalho é assinado por um trio de pesquisadores: a professora Maria de Fátima C. F. dos Santos, do Museu Câmara Cascudo da UFRN, ex-diretora da instituição e hoje aposentada; Fernando Henrique S. Barbosa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); e por Giuseppe Leonardi, do Instituto Cavanis (Veneza, Itália), uma das maiores referências mundiais na identificação de pegadas de dinossauros.


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Reconstrução artística dos produtores de vestígios, mostrando o provável ambiente de vida dos animais — Foto: Divulgação/Arte/Guilherme Gehr

Fonte: G1

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Governo autoriza 40% de público e venda de bebidas alcoólicas nos estádios do RN

O governo do Rio Grande do Norte confirmou que vai autorizar o aumento do número limite de torcedores para 40% da capacidade dos estádios potiguares. A venda de bebidas alcoólicas também será liberada.


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Arena das Dunas (Arquivo) — Foto: Augusto César Gomes (ge Rio Grande do Norte)


A portaria que muda os protocolos de retomada do público às arenas esportivas deve ser publicada na quarta-feira (6).


As informações foram confirmadas pela Secretaria de Saúde e pelo secretário de Tributação do Estado, Carlos Eduardo Xavier, que participou de uma reunião com o Ministério Público, federação de futebol e times potiguares.


"Os clubes pleitearam 50% e a Sesap junto com o MP, inclusive, definiu aumento para 40%. Isso por duas questões: primeiro pelas condições epidemiológicas que permitem a gente avançar e segundo a importância desses próximos jogos para o futebol do Rio Grande do Norte. O momento é relevante para isso", afirmou Carlos Eduardo.


Sobre a venda de bebidas alcoólicas, o secretário declarou que, sem a venda de bebida dentro do estádio nos últimos jogos, o público se aglomerou do lado de fora e deixou para entrar nos 15 anteriores à partida, fazendo novas aglomerações na entrada.


"A liberação da bebida é uma tentativa de evitar essa aglomeração na entrada dos torcedores", justificou.



Fora isso, continuam protocolos como o uso obrigatório de máscara e a entrada somente de pessoas vacinadas contra a Covid-19. Crianças com menos de 12 anos não podem acessar os estádios.


A presença de público nos estádios potiguares foi liberada no dia 16 de setembro no Rio Grande do Norte. A prática estava proibida desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020. Na ocasião, o percentual liberado foi de 30% da capacidade.


O primeiro jogo a ter a presença de até 40% de público deverá ser América-RN x Campinense, pelas quartas de final da série D do Campeonato Brasileiro, na Arena das Dunas, marcado para o próximo sábado (9).


Fonte: G1

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Hospital referência para Covid no RN não registra mortes pela doença há 30 dias

Uma das principais unidades de referência para o atendimento de pacientes graves com Covid-19, em Natal, durante a pandemia, o Hospital Giselda Trigueiro não registra mortes pela doença há 30 dias. É o maior tempo sem mortes desde o início da pandemia.


Hospital Giselda Trigueiro, em Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


A informação foi confirmada pelo diretor da unidade, Dr. André Prudente, nesta terça-feira (5). Para o infectologista, o avanço da vacinação e o fim da fila de regulação por leitos contribuem para a redução no número de mortes.


"Conforme a vacinação foi avançando, tivemos menos pessoas internadas e a fila de regulação desapareceu. Essa fila impactava muito na letalidade porque o paciente precisava de um leito de UTI e não tinha, então ele aguardava em local não adequado e quando conseguia esse leito o quadro já estava bem mais grave. Agora, sem filas por leitos, o paciente chega e tem o tratamento adequado desde o início. O prognóstico é bem melhor", explicou.


Atualmente, o Hospital Giselda Trigueiro é a unidade com maior número de leitos de UTI disponíveis para tratamento da Covid no Rio Grande do Norte, com 35 unidades. Na manhã desta terça-feira (5), havia 15 em uso e 20 disponíveis.


Ao todo, a rede pública contava com 47 pessoas internadas em leitos de UTI e 49 em leitos clínicos.


Até esta segunda-feira (4) o RN registrava 369.000 casos confirmados de Covid e 7.341 mortes pela doença.


Vacinação no RN

De acordo com o RN Mais Vacina, 2.407.903 pessoas tomaram pelo menos uma dose de vacina e 1.472.155 totalmente imunizadas.


Fonte: G1

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Idoso fica 191 dias internado com Covid, sendo 100 deles intubado, tem alta e agora deve R$ 2,6 milhões a hospital particular de SP

Após ficar 191 dias internado, sendo 100 deles intubado por causa da Covid-19 e de outras complicações derivadas da doença, Carlos Massatoshi Higa, de 72 anos, enfim teve alta do Hospital São Camilo, na Zona Norte da capital, na segunda-feira (4). O que ele deixou no local, no entanto, preocupa: uma dívida de R$ 2,6 milhões.


Carlos Massatoshi Higa posa com equipe do Hospital São Camilo, na Zona Norte, onde ficou internado por 191 dias devido à Covid-19 — Foto: Arquivo Pessoal


A família diz que não sabe o que fazer para pagar a conta. O alívio com a alta tem dividido espaço com o desespero da dívida, de acordo com a professora da rede municipal e doutora em microbiologia Juliana Suyama Higa, de 37 anos, filha do seu Carlos.


“Eu sei que estou devendo, estou preocupada, posso dizer inclusive desesperada. Confesso que ainda não sei como vou pagar. O importante é que ele está aqui. Eu realmente achei que ele não ia ficar com a gente. Eu vi meu pai entrando em coma. Os médicos desenganaram e não foi só uma e nem duas vezes. Foi uma luta surreal. Não tem como descrever”, afirma, em conversa com o g1.


As economias da família já foram usadas e, apesar de ter tido alta, as sequelas de seu Carlos ainda inspiram cuidados - ele agora tem limitações na fala e nos movimentos.



Ele precisa, por exemplo, de fonoaudiologia para recuperar a fala, que ficou comprometida após tanto tempo com traqueostomia, procedimento cirúrgico realizado na região da traqueia, no pescoço, com o objetivo de facilitar a chegada de ar até os pulmões.


Além disso, ele precisa de fisioterapia para recuperar os movimentos das pernas, além de ter perdido a coordenação motora fina, o que o impede de realizar atividades como escrever. Para evitar aumentar ainda mais a dívida, a família tenta atendimento na rede pública.


"A gente não está se recusando a pagar, se tivéssemos [o dinheiro], teríamos pagado, mas esse valor é surreal para qualquer família de classe média. Sou professora, meu pai era dono de banca de jornal. Não temos condições."


A ideia de tentar uma vaga pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aliás, não veio só agora. De acordo com Juliana, não havia vagas em hospitais públicos quando o pai ficou doente, em março deste ano.


“Meu pai foi internado no dia 27 de março. Foi bem naquela época em que teve um boom de internações por causa da variante de Manaus e faltou vaga em hospital público. Faltava até medicamento para intubação. No desespero, fomos direto para o particular, mas eu sabia que não tinha vaga no Hospital Geral Vila Penteado porque o pai de uma amiga estava internado lá”, afirma.



"A gente entende que nas circunstâncias não tinha vaga, era público e notório que não havia vagas. Minha amiga perdeu o pai com Covid-19 no Hospital Vila Penteado. Eu vi o prontuário médico, não tinha medicamento. Meu pai está vivo porque é forte, mas também porque teve o socorro necessário no hospital. Ele teve médico que acompanhou, ventilador, medicamentos”, conclui.

Foram mais de 100 dias com ventilação mecânica e traqueostomia e Seu Carlos teve várias infecções hospitalares.


"Os médicos desenganaram várias vezes, falaram que o caso era complicado e que era para preparamos a família. Ele ainda teve de fazer hemodiálise constante com um equipamento chamado prisma, e o aluguel é caríssimo”, conta ela.

Seu Carlos tinha acabado de tomar a primeira dose da vacina CoronaVac quando foi diagnosticado com Covid. Mas o quadro dele foi se complicando, e a dívida, virando uma bola de neve.


“Ele ficou quatro meses na UTI e, quando voltou para o quarto, teve duas convulsões e um AVC e teve de voltar para a UTI. Saiu de novo dias depois, teve outra complicação e teve de voltar e aí foi outra semana na UTI”, relembra Juliana.


Depois da terceira alta da UTI, a família decidiu pedir a transferência do pai para um hospital público, de acordo com Juliana.


“Conseguimos uma vaga no Hospital do Mandaqui. Levei ele até lá e a vaga era para UTI Covid e ele não tinha mais Covid, mas tinha de tratar as complicações que essa doença tinha deixado. O próprio médico que nos atendeu me disse que, se fosse o pai dele, não deixaria lá. O risco era ele pegar Covid de novo! No mesmo dia, voltamos para o Hospital São Camilo. Nesse vai e vem, somou essa quantia”, afirma.

Depois que seu Carlos ficou mais estável, os médicos sugeriram que ele fosse transferido para uma instituição de retaguarda, também do Hospital São Camilo, mas na Granja Viana, na Zona Sul. Só a diária custava R$ 5 mil. Juliana conta que a família tinha algum dinheiro guardado, mas não esperava que a internação fosse durar tanto tempo e que a dívida ficaria tão alta.



“Meus pais juntaram dinheiro a vida inteira, deixaram de pagar o convênio médico, mas juntaram o dinheiro que pagariam por ele. O que a gente não achou é que fosse durar todo esse tempo a internação”, conta.


Para tentar arrecadar o dinheiro para pagar a dívida, Juliana organizou uma vaquinha que já arrecadou cerca de R$ 50 mil.


“Estamos usando esse dinheiro para custear a última internação e para pagar vários custos de pós-internação. Não temos mais condições. Mas é uma vida e vida não tem preço”, afirma.

Seu Carlos passou mal quando trabalhava em sua banca de jornal na Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte da capital. Há 21 anos no local, ele é querido pela comunidade, tanto que foi socorrido pelos vendedores ambulantes que trabalhavam por perto, segundo Juliana.


“Recebemos doações de pessoas que nem conheço, mas que me escreveram contando que o conheciam da banca", afirma ela.


Fonte: G1

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WhatsApp, Facebook e Instagram: entenda o que é backbone e como ocorreu a pane



Uma falha nas configurações da rede interna do WhatsApp, Facebook e Instagram causou uma das panes mais longas de suas histórias na última segunda-feira (4). O ponto central da falha estava nos roteadores de backbone.


A empresa não detalhou exatamente qual configuração foi mal feita, mas o problema deixou os servidores dos aplicativos sem comunicação com a internet.


A tradução do termo em inglês "backbone" (espinha dorsal) pode ajudar a entender: são ligações centrais em um sistema com várias conexões (veja no infográfico acima).


Os aplicativos ficaram fora do ar por cerca de 6 horas no mundo todo e fez com que bilhões de pessoas ficassem sem acesso.


O que aconteceu?

O Facebook disse que “alterações de configuração nos roteadores de backbone que coordenam o tráfego de rede entre nossos data centers causaram problemas que interromperam a comunicação”.


Em outras palavras, os sistemas do Facebook (que incluem o WhatsApp e o Instagram) deixaram de “conversar” com a internet no geral. Por isso, quando alguém tentava acessar esses serviços, recebia mensagens de erro ou simplesmente não conseguia carregar os apps.

A rede social disse ainda que o problema não teve a ver com ataque hacker e que não há indícios de vazamentos ou comprometimento dos dados das pessoas durante a instabilidade.


O que é backbone?

O nome "backbone" é esquisito, mas a tradução do termo em inglês (espinha dorsal) pode ajudar a entender: são ligações centrais em um sistema com várias conexões.


“Assim como todo mundo tem um roteador em casa, o Facebook tem milhares de roteadores espalhados pelo mundo que ligam os servidores internos da empresa com a internet. E houve um erro de configuração nos roteadores”, explica Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks.


“Backbone é um conjunto de roteadores interligados entre si espalhados pelo mundo. Na medida, em que cometemos um erro configuração significa que todos os roteadores dele deixaram de acessar a internet”, completou.


Essa configuração mal feita fez com que os servidores do Facebook não conseguissem se comunicar entre si e com a internet. O que a empresa não explica é como realizou a configuração errada para gerar a pane.


Por que os erros 'DNS' e '500/5XX' apareciam nas páginas?


Quando as pessoas tentavam entrar no endereço de qualquer um dos 3 aplicativos, surgia a mensagem "DNS_PROBE_FINISHED_NXDOMAIN", o que levou muitas pessoas a especularem que a pane foi causada por um "erro de DNS".


Na verdade, o "erro de DNS" foi um sintoma do apagão. Como o Facebook explicou, a origem estava na comunicação entre os seus servidores. Embora as pessoas vissem o erro de DNS, a conexão do Facebook com o mundo que estava interrompida.


O DNS é a "agenda de contatos" da internet. É ele que registra os números (endereços de IP) associados aos "nomes de domínio" (como "globo.com").


A internet só funciona com números, então essa "agenda" cumpre o objetivo de permitir consultas (chamadas de "resoluções de domínio") para que qualquer pessoa possa saber o número de IP do site que pretende acessar. Se acontece uma falha, o acesso à página fica indisponível porque não é possível encontrar o caminho certo para chegar nela.


"Os endereços de IP da empresa Facebook responsáveis pelo serviço de internet se tornaram inalcançáveis", explica Ayub.


"Se a gente fosse fazer uma analogia com a telefonia, é como se você fosse telefonar para o número do Facebook e desse que esse número não foi encontrado", continua.


Para algumas pessoas que tentaram acessar Facebook, Instagram e WhatsApp, apareceu um "Erro 500" ou "Erro 5XX". Esse tipo de mensagem geralmente indica uma dificuldade do computador do usuário se comunicar com o servidor do site ou aplicativo.


"Toda a família de erro que começa com 500 (de 500 a 599) significa que houve um erro interno no servidor. Ou seja, com você usuário, seu navegador, seu smartphone, está tudo certo. O problema não é do seu lado. O problema é do outro lado do modem, do outro lado do nosso celular, que é o servidor", indica Ayub.


Quem alterou as configurações do backbone?

O Facebook não deu detalhes da origem do problema. Mas especialistas indicam a causa mais provável: uma configuração que retirou os sites da empresa da rota do chamado “Border Gateway Protocol”, ou BGP.


Se os DNS é a agenda de contatos, o BGP é o sistema de navegação – o que decide qual rota a rede deve pegar para que a informação chegue corretamente.


Sem as rotas BGP para a rede do Facebook, os próprios servidores do Facebook ficaram inalcançáveis - incluindo o WhatsApp e o Instagram. Essa é a tese apontada pela Cloudflare, uma empresa de infraestrutura de internet que tem um serviço de DNS.


Com a ausência do Facebook da internet, outros serviços apresentaram instabilidade. Isso porque o tráfego desses sites e aplicativos teve um pico, o que também afetou companhias como o Cloudflare.


Fonte: G1

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Procon-SP notifica WhatsApp por apagão do aplicativo

O Procon-SP notificou o WhatsApp por conta do apagão registrado pelo serviço durante quase 6 horas na última segunda-feira (4). A falha também impediu acesso ao Facebook e ao Instagram.


WhatsApp — Foto: REUTERS/Thomas White


A notificação questiona os motivos que levaram à queda do WhatsApp. Ao informar sobre a decisão, o diretor do Procon-SP, Fernando Capez, apontou que muitas pessoas sofreram prejuízos por conta da queda do aplicativo.


"Somente em caso fortuito externo, que é um terremoto ou um evento muito forte, poderá isentar o WhatsApp de responsabilidade", disse Capez.


"Falhas internas não eximem a responsabilidade da prestadora de serviço", continuou. "O consumidor que se sentir prejudicado com a queda do sinal deverá aguardar as informações prestadas pelo WhatsApp ao Procon", continuou.


Procurado pelo g1, o WhatsApp afirmou que ainda não teve acesso à notificação.


“O WhatsApp reconhece a importância do seu papel e a confiança depositada por empresas e pessoas no aplicativo. A empresa trabalhou com afinco para restaurar o serviço o mais rápido possível, o que aconteceu no mesmo dia. O WhatsApp ainda não recebeu uma notificação formal do Procon-SP, mas permanece à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos necessários.”



Após o contato, a empresa deverá responder aos questionamentos. Se o Procon-SP não considerar que os esclarecimentos foram satisfatórios, pode ser aberto um processo e existe a possibilidade de multa. Foi assim com a Apple, que foi multada em R$ 10 milhões em março passado, pela venda de iPhones sem carregador, o que o Procon considerou uma prática abusiva.


Pane no Facebook

A empresa afirmou na noite de segunda-feira que o problema foi causado por um defeito durante a alteração em suas configurações.


"Queremos esclarecer que acreditamos que a causa da queda foi uma mudança de configuração", disse a companhia.


A falha estava nos roteadores de backbone, uma espécie de espinha dorsal de um sistema – entenda como ocorreu a pane. Em seu comunicado, o Facebook pediu desculpas aos usuários pelo apagão.


“A todas as pessoas e empresas que dependem de nós, lamentamos o transtorno causado pela interrupção de nossas plataformas”.


Fonte: G1

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Mãe de ex-noiva de Lucas Penteado diz que ela está 'devastada' e foi ameaçada na internet após ser exposta

Júlia Franhani está "devastada" desde que foi exposta na madrugada de sexta-feira (3), quando o então noivo, o ex-BBB Lucas Penteado, abriu uma live para falar de uma suposta traição entre ela e um segurança. A definição é de Domenica Franhani, mãe da mulher de 19 anos, em entrevista ao g1 nesta terça (5).


Lucas Penteado no 'BBB21' — Foto: Reprodução/Globo


"Ele chegou no hotel transtornado e começou a revirar o apartamento todo, supondo que existiria uma terceira pessoa junto com ela", afirmou Domenica. "Ela vendo a situação desceu na recepção do hotel para pedir uma ambulância. Quando chegou no corredor [de volta ] com um segurança, foi quando ele subiu aquela live falando que ela estava traindo."


Domenica afirma que o ator estava em um "surto" causado por bebida alcoólica, já presenciado duas vezes pela filha no relacionamento de oito meses. Eles estavam noivos e moravam juntos em São Paulo.


Lucas Penteado foi procurado pelo g1, mas até a última atualização desta reportagem não respondeu pedidos de comentário sobre o caso.


Os pertences e documentos que estavam na casa de Lucas não tinham sido devolvidos para a família de Júlia até a tarde desta terça (5), segundo Domenica.


Ela reclama também que o ator ficou com o celular da filha e desativou todas as redes sociais. Ela diz que tentou recuperar as contas, mas o telefone vinculado ao perfil é de um irmão de Lucas.


Antes disso, textos foram postados no perfil de Júlia em que ela dizia que estava tudo bem e que logo eles falariam sobre o assunto.


A mãe diz que a filha não está com o telefone desde sexta e que, portanto, o post não foi feito por Júlia.


Júlia Franhani, noiva de Lucas Penteado, nega acusação de traição: 'Não tenho condições de falar sobre o assunto' — Foto: Reprodução/Instagram/Julia Franhani


"Isso tudo foi manipulado, porque ela está sem telefone. Desde sexta-feira, estou pedindo tanto para ele, quanto pro pai dele, colocarem os pertences dela dentro de um carro e trazer para minha casa".


"Eu estou desde sexta-feira tentando falar que ele tem que se retratar e contar a verdade, para não deixar a menina sofrer o que ela vem sofrendo na internet".

O assunto foi um dos mais comentados nas redes sociais na sexta e gerou uma onda de ameaças e comentários no perfil de Júlia. Com a pressão, ela chegou a ser hospitalizada após tomar remédios, mas está em casa nesta terça.



"Ela já teve alta e tem uma psicóloga que vai começar a fazer o acompanhamento. Ela chora muito, está muito triste, não sai de casa para nada. Eu não estou em condições, não estou podendo trabalhar", diz Domenica, que é autônoma.


Pedido de retratação

Segundo Domenica, ela só pediu para que Lucas explicasse o que aconteceu naquela madrugada.


"Eu só pedi: 'Lucas, faça uma retratação, não deixem que as pessoas façam isso com ela'. E ele usando de artifícios, tentando me manipular, e se negando a assumir o erro", diz.


"O pai dele que trouxe a Júlia aqui na minha casa, ele nem entrou na minha casa para conversar comigo. A única coisa que ele falou para mim foi que o Lucas já havia perdido um monte de contrato e que era pra eu ficar despreocupada que ele iria se retratar".


"Depois disso, não recebi contato nenhum. A minha filha está devastada, porque acabaram com ela na internet".

"Não é pecado assumir um erro, o que não é justo é deixar a menina nessa situação vexatória, uma vez que ela foi pedir socorro para ajudá-lo. Qualquer pessoa em sã consciência vê que ele não está com 100% das faculdades mentais na gravação daquele vídeo, é nítido."


"No vídeo, a minha filha está acuada, não esboça nenhum tipo de defesa, tem partes da gravação que ela ainda pede para ele parar". "O meu papel agora é defender e proteger e defender a minha filha. Essa é a minha função agora".


'Internet é maligna'

Domenica e a filha sentem na pele as consequências da exposição com comentários, ameaças e haters e diz que a internet é "maligna".


"Minha filha sofreu ameaças na internet e ele sai como mocinho da história? Isso não é justo, isso não é certo, sendo que ela foi atrás de ajuda para preservar mesmo até a integridade física dele". "E se ele tivesse matado ela? Ia colocar a culpa no surto?", diz a mãe.



"Ele surta porque ele é um adicto, surta porque não pode fazer uso de nenhuma substância química, etílica. Só que isso não dá o direito dele fazer isso com ninguém. Foi com a minha filha, mas poderia ter sido com a filha de qualquer outra pessoa".


Fonte: G1

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Estudante de medicina que agrediu ex-namorada em BH é indiciado por lesão corporal

O estudante de medicina José Flávio Carneiro dos Santos, de 27 anos, foi indiciado por lesão corporal, por ter agredido a ex-namorada, a também estudante, Gabriela Campos Duarte Machado, de 22 anos. O crime prevê prisão de 1 a 4 anos.


O g1 teve acesso ao inquérito da Polícia Civil que concluiu pelo indiciamento, assinado pela delegada Sílvia Helena de Freitas Mafuz, com data desta segunda-feira (4). José Flávio Carneiro dos Santos, de 27 anos, foi preso em flagrante no dia 23 de setembro, após Gabriela ter sido resgata por vizinhos que ouviram os gritos de socorro.


Ele foi liberado depois de pagar fiança de R$ 5 mil.


O estudante de medicina aparece em um vídeo gravado por ela, ao qual o g1 teve acesso, em que a jovem pede para o ex-namorado se afaste.


O caso veio à tona depois que Gabriela relatou as agressões nas redes sociais, no dia 26 de setembro. Enquanto José Flávio estava na delegacia, no domingo, ele chegou a mandar mensagem para um amigo, dizendo: "Sentei a mão nela, tô preso".


Mensagem que teria sido enviada por José Flávio a um amigo enquanto ele estava na delegacia em BH — Foto: Redes sociais


"Acreditando sempre na justiça e esperamos que lá, diante do contraditório possamos encontrar a adequada solução jurídica com a justa aplicação da lei", disse ele ao g1.

A Polícia Civil foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre o inquérito.


Agressão e estupro


José Flávio Carneiro dos Santos, de 27 anos, suspeito de agredir, pelo menos, três mulheres. — Foto: Redes sociais


Outras duas mulheres procuraram a polícia e registraram boletins de ocorrência contra José Flávio Carneiro dos Santos.


As ocorrências foram registradas na última quarta-feira (29), em Belo Horizonte e na cidade de São Paulo.


Um dos boletins de ocorrência, ao qual o g1 teve acesso, foi registrado na capital mineira. A vítima de 26 anos, que não terá a identidade revelada na reportagem, era considerada amiga do estudante e o acusa de estupro.


A jovem relatou aos policiais que, na manhã do dia 15 de novembro de 2020, ela acordou na cama de José Flávio. Ao questioná-lo a respeito do que havia acontecido, ele disse que os dois tiveram relação sexual e falou: "Volta a dormir que amanhã a gente conversa".



A vítima alegou no boletim de ocorrência que não se lembra do ocorrido.


Ela relatou que, na véspera, após almoçar com José, os dois foram para um outro bar, onde ela iria encontrar com outros amigos. No local, eles fizeram uso de bebidas alcoólicas e ela disse que não se lembra de como chegou na casa de José Flávio.


A ocorrência foi registrada na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher da Polícia Civil de BH.


'Pior seis meses da minha vida'

O outro boletim de ocorrência contra José Flávio Carneiro dos Santos foi registrado no Centro de São Paulo. Nele, a ex-namorada de 27 anos relata abusos físicos e psicológicos sofridos por ela durante seis meses de relacionamento com o estudante de medicina.


A identidade dela também não será divulgada na reportagem.


Segundo relato da jovem os policiais, ela foi espancada por José Flávio, além de ser vítima de violência psicológica.


"Teve uma vez que, devido a uma crise de ciúmes por eu ter recebido uma mensagem de um amigo, estávamos na estrada e ele começou me agredindo verbalmente, jogava o carro em cima de carros e caminhões ameaçando nos matar, puxava minha cabeça com força pelo cabelo e me obrigava a fazer sexo oral nele. Nos meios dos surtos, ele empurrava minha cabeça no vidro, jogando carro nos outros na estrada, gritando que queria nos matar. Eu achei que não sairia viva dali", disse a vítima.

Ainda de acordo com o relato dela na delegacia, "todas as vezes" que ela tentava terminar o relacionamento amoroso, ele ameaçava se matar.


"Ele ficava plantado na porta da minha casa, essas perseguições eram muito comuns, não aceitava o término de forma alguma. São muitas histórias, foram os piores seis meses da minha vida de agressões físicas e psicológicas constantes", contou.



A vítima contou também que luta para recuperar o "dano psicológico" causado por ele após as agressões.


"A tortura psicológica foi com certeza o pior de tudo, ataques de ciúmes, xingamentos, controle e proibições, jogou minha autoestima no lixo, eu nunca consegui recuperar o dano psicológico que ele me causou, as perturbações. Eu ficava acordada à noite pra ter paz, pois durante o dia ele sugava todas minhas energias com abusos psicológicos".

O G1 procurou o advogado de defesa do estudante, Fernando Magalhães, e ele disse que não vai se pronunciar a respeito das duas novas denúncias contra José Flávio.


Na terça-feira (28), o juiz da 3º Juizado de Violência Doméstica, Richard Fernando da Silva, determinou medidas protetivas contra José Flávio.


Com isso, ele está proibido de se aproximar da jovem. O juiz ainda determinou monitoramento eletrônico.


Gabriela Campos Duarte Machado, 22 anos, após agressão sofrida pelo ex-namorado, em BH — Foto: Arquivo pessoal


'Apurar a conduta'

Após nota de repúdio divulgada, na terça-feira (28), pelo diretório acadêmico da faculdade de medicina da PUC Minas em Betim, na Grande BH, a universidade enviou nota, na tarde de quinta-feira (30) dizendo que "constituiu uma Comissão de Controle de Infrações Disciplinares para apurar a conduta disciplinar de um aluno do Curso de Medicina, Campus Betim, por fato que envolve uma também aluna do mesmo Curso, como divulgado pela imprensa e nas redes sociais".



Segundo a nota, a previsão do término dos "trabalhos da referida Comissão, que atuará em caráter reservado, é de 30 dias, segundo as normas regimentais da Instituição".


Diretório acadêmico da PUC Betim divulga nota de repúdio a agressões contra aluna de medicina — Foto: Redes sociais


Fonte: G1

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Microsoft lança versão oficial do Windows 11; veja como atualizar

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A Microsoft anunciou nesta terça-feira (5) que a atualização para o Windows 11 já está disponível para alguns usuários. Segundo a empresa, a liberação do novo sistema operacional será realizada gradativamente.


A atualização está disponível no Brasil para dispositivos da Acer, Asus, Dell, HP, Lenovo, Multilaser, Positivo e Samsung que são compatíveis com o Windows 11.


Os usuários podem migrar gratuitamente para a nova geração. Para instalar a novidade, o computador precisa cumprir alguns requisitos mínimos (veja no fim da matéria como checar se o seu PC é compatível).


Novos computadores nas lojas também devem começar a vir com a versão mais recente do sistema operacional.


A empresa tinha afirmado que a atualização para seu novo sistema operacional começaria apenas em 2022, mas antecipou a data.


Como saber se meu PC é compatível com Windows 11?

A Microsoft disponibilizou um software que indica a compatibilidade do novo sistema, consultando todos os requisitos mínimos.


1 Baixe o programa de Verificação de integridade do PC (PC Health Check) no site da Microsoft;

2 Abra a ferramenta e clique em Verificar agora;

3 Na sequência, o app vai mostrar se o PC é compatível.


Quem não tem um computador compatível com a novidade ainda poderá usar o Windows 10. A empresa prometeu suporte, com atualizações de segurança, até 2025.


Como atualizar computador para o Windows 11?

Caso seu computador seja compatível com o Windows 11, é possível verificar se a atualização já está disponível para você. Para isso, siga estes passos:


1 Busque por Verificar se há atualizações no menu Iniciar;

2 Na nova janela, clique no botão Verificar se há atualizações;

3 Se o Windows 11 estiver liberado, seu computador mostrará uma opção para baixar e instalar o novo sistema.

Antes de migrar para o Windows 11, lembre-se de fazer um backup de seus arquivos para diminuir os riscos de perda durante a instalação.


Fonte: G1

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Médicos do Hospital das Forças Armadas foram orientados a prescrever 'kit Covid' em receitas pré-assinadas

Médicos do pronto-socorro do Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, que eram contrários ao uso de remédios do chamado "Kit Covid", foram orientados a usar receitas pré-assinadas e carimbadas por outros profissionais para prescrever os medicamentos a pacientes que faziam questão de recebê-los. As receitas já estavam prontas antes de os pacientes serem consultados.


Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução


A TV Globo teve acesso a uma das prescrições. Mesmo sem informações do nome do paciente, a receita médica indica o uso de três remédios: hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina. Eles não têm eficácia comprovada contra a doença. Uma troca de mensagens entre médicos também revela o problema (veja mais abaixo).


Receita pré-assinada para prescrição de 'kit Covid' no Hospital das Forças Armadas, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução


Em nota, o HFA informou que, no auge da pandemia, os médicos puderam prescrever medicamentos por conta própria e tiveram as autonomias respeitadas. "Todos pacientes foram convenientemente atendidos", diz o texto (veja íntegra abaixo).


Segundo a Associação Médica Brasileira (AMB), a prática de preencher prescrições antes de atender o paciente fere o código de ética da profissão.


"Se o médico deixou uma prescrição pré-preenchida e assinada para que outro colega usasse em nome dele, certamente cometeu uma infração e terá que responder sobre isso", afirma o presidente da AMB, César Eduardo Fernandes.


Orientação

Médicos do HFA relatam que foram orientados sobre o uso dessas receitas pré-fabricadas no fim do ano passado, pelo chefe do pronto-socorro, major Milson Faria.


Em uma troca de mensagens com a equipe, ele escreveu: "Resolvemos deixar uma pasta com estrutura de receita já carimbada e assinada, e junto uma pasta com termo de consentimento".


Troca de mensagens entre médicos do HFA, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução


O major informou que as receitas estariam com o carimbo dele ou de outros colegas e pediu aos médicos contrários ao kit Covid que, mesmo sem confiar no tratamento, entregassem as receitas prontas para os pacientes que exigiam os remédios e que não aparentavam ter outros problemas de saúde.


"Pedimos àqueles colegas que não prescrevem as referidas medicações, que caso não tenha nenhum colega no turno que também prescreva, que procure a sala de prescrição médica para entregar ao paciente, tendo somente que preencher o nome e a data", informava o texto.

Na conversa, uma das médicas do HFA rebateu a chefia. "Entendo a intenção de facilitar, major. Mas não me sinto confortável de entregar uma receita pronta se eu não indico o remédio ao paciente, independentemente do carimbo. A consulta ainda seria da minha responsabilidade", indagou.


Ela ainda questionou: "Já que o paciente vai receber o kit de qualquer forma, então por que passar pelo médico antes? Se o que eu decidir por conduta não fará nenhuma diferença em relação ao tratamento".


Troca de mensagens entre médicos do HFA, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução


Os médicos do HFA afirmam que, apesar do descontentamento da equipe, as receitas pré-preenchidas continuaram sendo distribuídas pelo menos até julho deste ano.


A TV Globo tentou contato com o major Milson Faria, mas ele não quis gravar entrevista. Em nota, o HFA afirma que ele é chefe do Pronto Atendimento Médico (PAM), formado em medicina há mais de 20 anos e "atua no hospital com brilhantismo e dedicação, cabendo a ele o fornecimento das orientações sobre as dosagens dos medicamentos, a título de supervisão".



O que dizem especialistas

Segundo a Associação Médica Brasileira, além da infração no uso de receitas pré-assinadas, caso a prática tenha sido feita em larga escala, o problema é "muito maior".


"O médico não pode fazer uma prescrição em massa, independentemente de quais condições, mesmo em um momento de pandemia", comentou.

O presidente da AMB, Cesar Eduardo Fernandes, lembra que cada paciente deve ser tratado de forma individual. "Portanto nenhum de nós médicos pode deixar uma receita assinada sem colocar o nome do paciente e a quem aquela receita se destina. Mais ainda, sem examinar e ver esse paciente", diz.


Já o infectologista Jamal Suleiman, do Instituto Emílio Ribas, diz que os remédios do Kit Covid, além de não terem eficácia contra o coronavírus, podem prejudicar os pacientes.


"O que a ciência tem de concreto é que esses remédios que foram postos naquilo que se convencionou chamar de Kit Covid, eles não servem pra nada, a não ser pra aumentar o faturamento do dono da farmácia. Não serve pra outra coisa."

O que diz o HFA

Em nota, o HFA informou que atendeu mais de 51 mil pacientes no pronto-atendimento médico durante a pandemia. O texto diz que "todos os médicos do hospital, sejam civis ou militares, tiveram a autonomia respeitada" e que todos os pacientes foram convenientemente atendidos.


Segundo a unidade de saúde, caso os pacientes solicitassem os medicamentos ditos "off label", tinham que assinar um termo de consentimento.


Fonte: G1

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Prefeitura de Duque de Caxias, RJ, publica decreto desobrigando o uso de máscara

A Prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, publicou nesta terça-feira (5) um decreto desobrigando o uso de máscara facial no território do município.


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Moradores de Duque de Caxias formam longas filas em busca de vacinação — Foto: Reprodução/ GloboNews


No decreto, o prefeito Washington Reis (MDB) determinou o fim da obrigação na cidade considerando o "alto número de pessoas vacinadas contra o novo coronavírus (Covid-19) no município".


O texto determina que, a partir desta terça, fica desobrigado o uso de máscara facial em local aberto ou fechado, em todo o território da cidade. No texto, ele menciona ainda o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a autonomia dos municípios na tomada de decisões para combate à Covid.


Entre as considerações do decreto, estão também:


o fato de a vacinação contra Covid-19 estar ativa no município e já ter atingido todas as faixas etárias;

a "queda constante" dos indicadores de avaliação para contaminação da Covid no município.

O texto esclarece ainda que a regra não se aplica a pessoas infectadas ou com suspeita de estarem contaminadas com o coronavírus durante o período de transmissão.


A prefeitura informa que aplicou mais de 900 mil doses da vacina contra Covid na cidade. O número de aplicações da primeira dose ultrapassou a marca de 70% da população alvo, e a segunda dose alcançou, até o momento, 46,8% do público alvo.



Tumulto e filas para vacinação

Em diferentes ocasiões, foram registradas longas filas e aglomerações nos postos de vacinação de Duque de Caxias. No primeiro dia de imunização de pessoas com mais de 60 anos, a cidade registrou 7 quilômetros de filas.


Em uma ocasião, o prefeito Washington Reis disse que é impossível evitar as filas e aglomerações nos postos de saúde.


No fim de março deste ano, quando o governador Cláudio Castro decretou uma pausa emergencial, com objetivo de diminuir a propagação da Covid no estado, o prefeito de Caxias contrariou a medida e permitiu que todo o comércio e as escolas funcionassem normalmente.


Fonte: G1

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