sábado, agosto 29, 2020

Tremor de terra com magnitude 2.2 é registrado em Pedra Petra, RN

Um tremor terra com magnitude de 2.2 foi registrado na madrugada deste sábado (29), no município de Pedra Petra, segundo o Laboratório de Sismologia (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O caso aconteceu por volta das 2h23 no horário local.


Estrela mostra epicentro do tremor de terra registrado pela UFRN em Pedra Preta — Foto: LabSis/UFRN/Divulgação
Estrela mostra epicentro do tremor de terra registrado pela UFRN em Pedra Preta — Foto: LabSis/UFRN/Divulgação


O caso foi registrado por várias estações da Redes Sismológica Brasileira operadas universidade. Segundo o laboratório, a ocorrência do evento foi comunicada à Defesa Civil.


De acordo com os pesquisadores, os tremores em Pedra Preta vem sendo registrados e estudados desde 2010, quando ocorreu um tremor de magnitude 3.5.


"A atividade sísmica intercala períodos de intensa atividade com períodos de eventos esporádicos, como vem ocorrendo ultimamente", informou o laboratório.


Conforme os estudiosos, "é impossível prever como a atual atividade vai evoluir".


Fonte: G1

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Escolas privadas entregam proposta a comitê científico para retomada de aulas com 'ensino híbrido' no RN

O sindicato que representa as escolas privadas do Rio Grande do Norte entregou ao comitê científico, criado no estado durante a pandemia do coronavírus, uma proposta de protocolo elaborado para retomada das aulas presenciais em formato "híbrido". A ideia é que cada família escolha entre mandar seus filhos para aulas presenciais ou manter o ensino remoto. O estado ainda não tem data para retomada das aulas.


Higienização deve ser constantemente, segundo protocolo (arquivo) — Foto: Divulgação
Higienização deve ser constantemente, segundo protocolo (arquivo) — Foto: Divulgação


Uma cópia do documento foi enviado na quinta-feira (27) ao comitê científico, que deverá analisar a proposta. De acordo com o sindicato, o protocolo lista as medidas necessárias para um funcionamento mais seguro. A entidade alega que as instituições estão preparadas para o ensino híbrido.


"Nós iremos dar o ensino híbrido para os pais que querem continuar com o ensino online e os outros irão ter o ensino presencial", afirma Alexandre Marinho, presidente da entidade.


Um protocolo semelhante também está sendo elaborado pela Secretaria de Educação de Natal, que ainda não tem data marcada para retomar as atividades presenciais. Isso pode acontecer ainda este ano, mas o município já admite que o retorno poderá ficar para 2021.


"No ano de 2021 nós trabalharíamos dois anos letivos (2020 e 2021). Nada disso ainda nós podemos dizer que é certo, porque a pandemia ainda não acabou", considerou a titular da pasta, Cristina Diniz.



O plano de retorno às aulas nas escolas privadas prevê normas como:


fazer retorno gradual dos níveis de ensino;

manter os ambientes arejados e com ventilação;

realizar a limpeza da escola de forma mais cuidadosa e constante;

disponibilizar, na entrada, corredores e salas de aulas, álcool em gel 70%.

os alunos só devem chegar na hora da aula e não permanecer na escola após o fim do turno.

eles não poderão compartilhar comidas ou objetos e devem levar a própria garrafa de água

os bebedouros das escolas ficarão interditados.

Dentro do mesmo documento, as instituições também são responsabilizadas por disponibilizar um plano de trabalho domiciliar ou remoto para os estudantes que fazem parte do grupo de risco ou que optarem por não ir à escola no primeiro momento.


Para aqueles que tiverem aulas presenciais, as escolas devem garantir que qualquer pessoa que apresente sintomas da Covid-19 faça isolamento. Caso a doença seja confirmada, toda a turma deve ser isolada e continuar com as aulas virtualmente.


Opiniões divididas

A volta às atividades escolas ainda divide opinião de pais e professores. O advogado Luiz Henrique é pai de três meninas de 6, 7 e 8 anos de idade. Ele conta que atualmente já sente dificuldade com o ensino à distância ao qual as crianças estão sendo submetidas há meses. Ele afirma que quer ter o direito de escolha de mandar as meninas para a escola novamente, mantendo os cuidados.


"Eu sou a favor do retorno híbrido, que dá liberdade para o pai escolher, mas respeitando as famílias que não se sentem seguras ainda em mandar seu filho para a escola. Nesse modelo não haveria prejuízo para o estudante que fica em casa ou para aquele que vai para a escola", defendeu.


Já a professora Verônica Lima diz que tem cumprido à risca o isolamento social em casa, junto do filho, e não se sente segura em deixar ele ir ao colégio neste ano. Para ela, a volta às aulas poderia colocar em risco os números estáveis da transmissão do vírus na cidade.


"Mais do que uma questão pessoal. É uma questão de saúde pública deixar nossos filhos em casa. Eu acredito que o caminho ainda é o isolamento social para diminuir a pandemia", disse.


Fonte: G1

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RN registra abertura de 9,2 mil microempresas individuais em 2020

Segundo a Receita Federal, o Rio Grande do Norte registrou 9.230 novos microempreendedores individuais de janeiro a primeira quinzena de agosto de 2020. Os dados representam um avanço diante do cenário atual de retração da economia do país, segundo o Sebrae. Em 2019, foram 7.921 micro entre março e julho.


Luciana Toscano é uma das pessoas que abriram MEIs em 2020 no Rio Grande do Norte — Foto: Quezia Oliveira/Inter TV Cabugi
Luciana Toscano é uma das pessoas que abriram MEIs em 2020 no Rio Grande do Norte — Foto: Quezia Oliveira/Inter TV Cabugi


Para David Góes, consultor do Sebrae no estado, o desemprego e a insegurança econômica foram os diferenciais para que o número de MEI's aumentasse.


"Muitos profissionais que perdem seus empregos enxergam o empreendedorismo como uma fonte de renda. Muitos começam a trabalhar de forma caseira e a partir daí, se formalizam, empreendem, diversificam mercados, começam a ganhar volume e acabam profissionalizando o seu negócio nesse período que, para muitos, é difícil, mas para outros acaba sendo um escape. E eles começam a enxergar uma oportunidade de negócio onde muitos não enxergam anteriormente", considera.


Luciana Toscano foi desligada da empresa onde trabalhava há mais de seis anos e, no meio da pandemia, resolveu empreender - montou o próprio negócio. Com a família inteira envolvida, ela atualmente faz parte dos mais de nove mil MEI's que se formalizaram este ano. A ideia surgiu dos hamburgueres artesanais que o filho dela fazia em casa.


"Juntei a minha vontade de empreender com a vontade do meu filho também. Decidi me reinventar, meu filho começou a fazer hambúrgueres em casa e surgiu a ideia. Eu disse: 'filho, porque a gente não abre uma hamburgueria?' E ele ficou muito feliz", diz.


Mas abrir um negócio em meio à pandemia trouxe grandes desafios. A hamburgueria da Luciana já funciona com atendimento presencial, seguindo todas as diretrizes da segurança sanitária, como distanciamento entre as mesas, tapetes sanitizantes e álcool em gel. Mas há um mês, o serviço era todo planejado para o delivery.


"A gente começou em plena pandemia só com o delivery e deu muito certo, porque as pessoas estavam em casa e o que funcionava era a mídia. E eu explorei bem a mídia (social). Agora continua dando muito certo, pois eu estou abrindo até dia de sábado à tarde", conta.


Enquanto a pandemia deu um empurrãozinho para que o número de microempreendedores crescesse nesses últimos meses, a crise também fez com que empresas de grande e médio porte fechassem as portas. Dados da Jucern, a Junta Comercial do Estado, mostram que, nesse ano, 2.480 empresas encerraram as atividades. Em 2019, nesse mesmo período, foram 2.758.


Para que esses novos negócios possam ir ainda mais longe, a recomendação dos especialistas é que fiquem de olho na gestão. Nesse momento, planejamento é essencial. Se qualificar na área que quer atuar e conhecer o mercado fazem toda a diferença.


"Você deve analisar o mercado que está atuando, não investir tudo o que você tem em algo que você não conhece e amadurecer seu negócio para que consiga direcionar os seus negócios, para que sua empresa cresça e consiga se estabelecer no mercado", considera David Góes.


Fonte: G1

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Gás de cozinha tem novo aumento ao consumidor do RN a partir de segunda (31)

Duas semanas após o último reajuste anunciado no preço do gás de cozinha, os consumidores potiguares deverão perceber um novo aumento no valor do botijão a partir da próxima segunda-feira (31). A informação é do Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo (Singás-RN). O acréscimo deverá representar cerca de R$ 3 no preço final.


Gás de cozinha — Foto: Aurélio de Freitas/ TV Gazeta
Gás de cozinha — Foto: Aurélio de Freitas/ TV Gazeta


De acordo com o presidente da entidade, Francisco Santos, a Petrobras anunciou o reajuste de 5,4% no preço aos revendedores ainda nesta quinta-feira (27). O valor começou a valer já nesta sexta-feira (28), mas segundo ele, os novos preços deverão ser sentidos pelo vendedor na segunda (31), após os vendedores renovarem os estoques.


"Este é o sexto aumento seguido anunciado pela Petrobras desde maio e acaba refletindo para o consumidor", afirmou o representante dos revendedores. De acordo com Francisco Santos, o aumento deverá representar acréscimo de R$ 3 a R$ 3,50. Com isso, o preço médio deverá ficar entre R$ 73 e R$ 76,50, de acordo com o sindicato.


Fonte: G1

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Número de trabalhadores ocupados cai 12,3% no 2º trimestre no RN

O número de pessoas ocupadas no Rio Grande do Norte caiu 12,3% no segundo trimestre de 2020 (abril a junho), segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (28). O percentual significa cerca de 161 mil pessoas perderam suas fontes de renda. Apesar disso, segundo o instituto, menos pessoas fizeram busca efetiva por trabalho, portanto não podem ser consideradas desocupadas.


161 mil potiguares perderam empregos no segundo trimestre — Foto:  Pedro Ventura /Agência Brasília
161 mil potiguares perderam empregos no segundo trimestre — Foto: Pedro Ventura /Agência Brasília


Por isso, a taxa de desempregados se manteve estável no período, em 15%, enquanto subiu em pelo menos outros 11 estados. Para o instituto, é provável que essas pessoas que perderam seu trabalho tenham ido para fora da força de trabalho. Esse grupo é o de pessoas em idade de trabalho, mas que não trabalharam, não procuraram trabalho, ou estavam indisponíveis temporariamente para uma nova ocupação.


Pela primeira vez, desde o início da realização da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio em 2012, o IBGE registrou que o número de pessoas fora da "força de trabalho” ultrapassou o número de pessoas ocupadas ou que estavam em busca de trabalho, no estado.


Isso significa que 1,5 milhão de pessoas com 14 anos ou mais não trabalharam, não procuraram trabalho, ou estavam indisponíveis temporariamente. O número representa 53% das pessoas em idade de trabalhar - acima dos 14 anos - no Rio Grande do Norte.


No grupo de pessoas fora da força de trabalho, o subgrupo da força de trabalho potencial, ou seja, que poderia estar trabalhando ou em busca de trabalho, teve um crescimento estimado de 54% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro. Eram 240 mil pessoas, de janeiro a março, e chegou a 372 mil pessoas no trimestre seguinte.


“Durante o segundo trimestre de 2020, apesar da estabilidade na taxa de desocupação, houve crescimento recorde das pessoas fora da força de trabalho. Isso é um sinal de que as pessoas que perderam o emprego no contexto da pandemia podem ter decidido por não procurar trabalho por diversas razões, como acreditar que não valia a pena buscar trabalho por falta de oferta ou evitar risco à saúde”, afirma Flávio Queiroz, Supervisor de Disseminação de Informações do IBGE.


No trimestre, o estado registrou 1.142.000 de pessoas ocupadas e 202.000 desocupadas em busca de trabalho (-35% na comparação com o trimestre anterior). Do total de ocupados, 40,2% são trabalhadores informais. Por outro lado, as pessoas fora da força de trabalho passaram de 1.296.000 para 1.557.000 - crescimento de 20,2%.


Fonte: G1

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Justiça Federal do RN retoma atividades presenciais de forma gradual a partir de 1º de setembro

A Justiça Federal no Rio Grande do Norte (JFRN) retomará as atividades presenciais gradualmente a partir da próxima terça-feira (1º). As atividades presenciais estão suspensas desde março por causa da pandemia no coronavírus.


Justiça Federal do RN — Foto: Divulgação/JFRN
Justiça Federal do RN — Foto: Divulgação/JFRN


A partir de terça (1º), está autorizada a realização de audiências em um modelo semi presencial, onde apenas as testemunhas e as partes comparecerão aos prédios da justiça. Os demais envolvidos, como juízes e advogados, participarão de forma virtual.


Nessa primeira fase, a parte ou a testemunha, que não tem acesso à plataforma tecnológica de videoconferência da JFRN, terão que se deslocar fisicamente aos locais com o objetivo de participar da audiência. Já os juízes, advogados, procuradores e demais pessoas envolvidas, que têm acesso às plataformas virtuais, estarão presentes nas audiências de forma remota.


Também está autorizada a retomada das perícias judiciais. A Justiça informou que todos os protocolos de higienização serão cumpridos para garantir a segurança dos usuários.


Fonte: G1

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Número de trabalhadores domésticos cai pela metade no RN, aponta IBGE

O número de trabalhadores domésticos sem carteira assinada caiu cerca de 49% no segundo trimestre de 2020 em comparação ao trimestre anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta (28) pelo IBGE.


Número de trabalhadores domésticos cai pela metade no RN, aponta IBGE — Foto: Reprodução/ EPTV
Número de trabalhadores domésticos cai pela metade no RN, aponta IBGE — Foto: Reprodução/ EPTV


De acordo com o levantamento, no primeiro trimestre deste ano, o estado tinha 73 mil trabalhadores domésticos, mas esse número despencou para 37 mil pessoas no trimestre de abril a junho. Isso significa que 36 mil pessoas perderam sua ocupação nesse grupo de trabalhadores domésticos.


Assim como trabalhadores domésticos sem carteira assinada, o número de trabalhadores informais por conta própria também apresentou forte redução: 65 mil deixaram de trabalhar no segundo trimestre, segundo o IBGE.


Eram 297 mil no trimestre de janeiro a março e, de abril a junho, passou para 232 mil. A queda foi de 22%.


Assim como trabalhadores domésticos sem carteira assinada, o número de trabalhadores informais por conta própria também apresentou forte redução: 65 mil deixaram de trabalhar no segundo trimestre, segundo o IBGE.


Eram 297 mil no trimestre de janeiro a março e, de abril a junho, passou para 232 mil. A queda foi de 22%.


Fonte: G1

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Governo anuncia aumento de 11,1% no valor pago aos produtores cadastrados no Programa do Leite Potiguar

 O Governo do estado anunciou nesta quinta-feira (27) um aumento de 11,1% no preço pago aos produtores pelo litro do leite bovino e caprino adquirido através do Programa do Leite Potiguar (PLP). O novo valor começa a ser pago a partir da segunda quinzena do mês de setembro. Os preços estavam sem reajuste há 4 anos.


Governo anuncia aumento de 11,1% no valor pago aos produtores cadastrados no Programa do Leite Potiguar — Foto: Reprodução/TV Globo
Governo anuncia aumento de 11,1% no valor pago aos produtores cadastrados no Programa do Leite Potiguar — Foto: Reprodução/TV Globo


O litro de leite bovino passa a custar ao Estado R$ 2,40, dos quais R$ 1,50 são repassados ao produtor e R$ 0,90 ao laticínio responsável pelo processamento. O valor atual é R$ 2,16 (R$ 1,38 ao produtor e R$ 0,78 ao laticínio). O litro do leite caprino também sofre reajuste e passará a ser adquirido por R$ 3,00 (valor atual é R$ 2,70).


O investimento mensal no programa é de R$ 369,6 mil, beneficiando cerca de 70 mil famílias.


O programa tem o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva do leite no Estado. O PPL foi instituído e regulamentado em agosto de 2015 e é coordenado pela Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistencia Social (Sethas).


Fonte: G1

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sexta-feira, agosto 28, 2020

Governo do RN e Petrobras criam grupo de trabalho para acompanhar venda de ativos no estado

 O Governo do Rio Grande do Norte e a Petrobras deverão criar um grupo de trabalho para acompanhar a venda dos campos de exploração, estruturas de logísticas e da refinaria Clara Camarão, anunciada ao mercado pela estatal no início da semana. O acordo foi firmado durante uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (27) entre a governadora Fátima Bezerra (PT) e o presidente da companhia, Roberto Castelo Branco, para tratar sobre o processo de "desinvestimentos" da empresa. Outra reunião deverá ser marcada para a próxima semana também com a bancada federal.


Governo do RN e Petrobras fazem reunião sobre venda de ativos da companhia no RN — Foto: Divulgação
Governo do RN e Petrobras fazem reunião sobre venda de ativos da companhia no RN — Foto: Divulgação


O grupo de trabalho para acompanhar as fases do plano de desinvestimento deverá ser coordenado pelo secretário de Planejamento do Estado, Aldemir Freire, e pelo diretor de Relações Institucionais da petrolífera, Roberto Ardenghy. Segundo o governo, a primeira reunião do grupo deverá ser realizada também na próxima semana, mas a data ainda não foi definida.


A reunião desta quinta também contou com participação da equipe econômica do estado e de parte da diretoria da empresa. Segundo o governo, a petrolífera é responsável por 52% do Produto Interno Bruto da indústria potiguar.


Em publicação nas redes sociais, a governadora afirmou que durante o encontro, reclamou de ter sido informada da venda dos ativos através da imprensa.


"Esse Plano de desinvestimento da Petrobras-RN está em curso, mas o presidente garantiu que não há planos para a venda integral dos ativos no estado. Segundo ele, a estatal continuará operando no campo de Pitu e as atividades permanecem até a concretização da venda dos ativos", afirmou Fátima.


O campo de Pitu fica localizado em alto mar, na costa do estado, e ainda não conta com exploração de petróleo, por estar em fase de prospecção, ou seja de estudos sobre sua viabilidade.


"A Petrobras disse que iria ficar apenas em Pitu e em águas profundas, mas nós temos que fazer uma lembrança: Pitu e águas profundas ainda são uma promessa. Não tem declaração de comercialidade ainda. Então, Pitu por enquanto é promessa", afirmou o secretário Aldemir.


Ele afirmou que o estado está preocupado com a queda da arrecadação de royalties, impostos e mesmo de taxas ambientais pagas pela estatal, porque não há garantia que a Petrobras vai manter o mesmo nível de produção, nem que as novas empresas irão manter ou aumentar os níveis atuais de exploração.


Para ele, o processo precisa ser muito organizado, também, para evitar insegurança jurídica para os novas empresas. O governo também quer definir com a empresa onde será o ponto de apoio da empresa para a exploração dos campos no alto mar.



"Nós tememos que uma saída repentina da Petrobras traga insegurança jurídica para o ecossistema da indústria de petróleo e gás no RN", afirmou Aldemir. "A saída da Petrobras não é uma virada de chave. Esse processo pode levar à queda de produção", considerou.


Na entrevista ao G1, a estatal explicou o que levou à decisão da venda dos ativos. O processo pode durar até dois anos.


Venda

Colocado à venda, o chamado Polo Potiguar compreende três subpolos (Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana), totalizando 26 concessões de produção, 23 terrestres e três marítimas, além de incluir acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural. As concessões do subpolo Ubarana estão localizadas em águas rasas, entre 10 km e 22 km da costa do município de Guamaré. As demais concessões dos subpolos Canto do Amaro e Alto do Rodrigues são terrestres.


Segundo a Petrobras, a produção média do Polo Potiguar de janeiro a junho de 2020 foi de aproximadamente 23 mil barris de óleo por dia (bpd) e 124 mil m³/dia de gás natural.


Além das concessões e suas instalações de produção, está incluída na transação a Refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré, com capacidade instalada de refino de 39.600 bpd.


A venda significaria praticamente a saída da estatal do Rio Grande do Norte, já que os únicos ativos que seriam mantidos seriam os campos de prospecção em alto mar, na costa do estado, que ainda estão em fase de prospecção.


Fonte: G1

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Taxa de mortes em UTI para covid de hospitais do RN chega a 90%

O índice de mortes de pacientes com covid-19 hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Campanha anexo ao Hospital Dr. Luiz Antônio, nas Quintas, foi de 90,2%. De 134 pessoas que deram entrada nos leitos até o dia 21 de agosto, 121 delas morreram. Os dados são da Plataforma Regula RN, operacionalizada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN), que tabula informações a respeito de internações, mortes e altas na rede hospitalar durante a pandemia do novo coronavírus no Estado. 


Taxa de mortes em UTI para covid de hospitais do RN chega a 90% - Tribuna  do Norte
Hospital de Campanha montado num prédio anexo ao Hospital Luiz Antônio, contratado pelo Estado e operacionalizado pela LIGA, registra maior índice de mortes


O Hospital Municipal de Natal Dr. Newton Azevedo (HMN) teve o segundo pior índice entre as principais unidades, com 79,3% de mortes em UTIs específicas para a covid-19 no mesmo período. Das 116 pessoas atendidas na UTI em decorrência da doença, 92 morreram. A LIGA Contra o Câncer, responsável pelos leitos montados numa área anexa ao Hospital Luiz Antônio, contesta os dados. Já o HMN afirma que há explicação para os números. O titular da Sesap/RN, Cipriano Maia, diz que ainda é cedo para uma avaliação e que diversos fatores precisam ser analisados com relação às mortes.


A taxa de mortalidade de pessoas internadas em leitos de UTI em decorrência da covid-19 está caindo, mas ainda é alta em todo o país. Atualmente, de acordo com dados do portal “UTI Brasileira”, que levanta e analisa dados referentes ao atendimento nos hospitais do país, a mortalidade nessas unidade em decorrência da doença chega a 49,1% nos hospitais públicos e 27,7% nas unidades privadas. No Rio Grande do Norte, boa parte dos hospitais públicos tem percentual de mortes abaixo da média nacional. 


Segundo dados oficiais da Sesap, além do Hospital Luiz Antônio e Hospital Municipal de Natal, somente os hospitais João Machado, em Natal, e Tarcísio Maia, em Mossoró, estão com números acima da média registrada nos hospitais públicos do país. Enquanto a unidade de Saúde da capital (que tem 20 leitos geridos pela organização social Avante Social) apresenta 57,8% de mortes das pessoas que deram entrada nas UTIs, o principal hospital público de Mossoró acumula 49,4%.


Por outro lado, entre os principais hospitais que fazem o atendimento na rede pública potiguar durante a pandemia, o Hospital Regional de Caicó (44,75%), Hospital Alfredo Mesquita, de Macaíba (38,8%) e o Giselda Trigueiro, em Natal, (35,33%) estão com números abaixo da média de mortes nas UTIs do país que atendem pacientes com covid. A avaliação sobre essa discrepância entre as mortes nesses hospitais e no Luiz Antônio e HMN, no entanto, ainda será realizada.


O Hospital Municipal de Natal não contestou os números, mas justificou a mortalidade de 79,3% das pessoas que se internaram na UTI. De acordo com a diretora médica da unidade, a infectologista Sâmia Azevedo, a taxa de mortalidade na UTI é alta porque todos pacientes com covid-19 que necessitaram de unidade já chegavam em estado muito grave com média de “escore SOFA”, que é uma média de avaliação de paciente, “o que por si só já tem um risco de óbito de 95%”. “A Covid-19 é uma doença nova. Hoje, há melhores protocolos de atendimento e a taxa de mortalidade tem caído na medida em que se tem mais conhecimento sobre a doença. Em julho, a taxa de mortalidade foi para 48% na UTI”, explicou a diretora através da assessoria de comunicação.


Contrato milionário

Contratada pelo teto de R$ 24 milhões para viabilizar operacionalização de 34 leitos destinados a pacientes com covid-19 no Rio Grande do Norte, a LIGA Contra o Câncer, que administra o Hospital Dr. Luiz Antônio, contestou os dados do Regula RN com relação à taxa de mortalidade na UTI. Segundo o diretor  da unidade, Luciano Luiz, a própria LIGA se surpreendeu com os dados apresentados pelo Regula RN com relação às mortes e disse que, ao contrário do que está disposto na plataforma oficial, o percentual de mortes na UTI Covid é de 69% no período da pandemia. A discrepância, ainda de acordo com ele, deve-se à contabilização das altas somente da enfermaria. 


“Quando um paciente vai à UTI, quando estiver bem, sai para a enfermaria. O Regula não considera isso uma alta. Só considera o último local em que você esteve. Isso que contestamos”, disse. A LIGA não explicou, contudo, o motivo pelo qual havia 13 altas da UTI se a contabilidade das saídas ocorria somente a partir da Enfermaria, assim como não apresentou até o fechamento dessa edição, os dados que considera serem verdadeiros. Apesar de ser um hospital oncológico e concentrar os atendimentos a pacientes com câncer que fossem contaminados pelo novo coronavírus, a maioria dos pacientes recebidos pela LIGA na unidade criada para a covid-19 não tinha o histórico de doença oncológica. O diretor Luciano Luiz disse que aproximadamente 30% dos pacientes seriam oncológicos, mas informou que não tinha os dados exatos. 


Avaliação precoce

De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Cipriano Maia, está ocorrendo a apuração sobre os óbitos, mas ainda é precoce a realização de um juízo de valor sobre o que pode explicar a maior mortalidade de pessoas internadas nessas unidades. O secretário de Saúde explicou que vários fatores precisam ser analisados, como o momento em que as mortes ocorreram e também o perfil dos pacientes que foram atendidos em cada unidade. Ele também argumentou que, no início da pandemia, os protocolos médicos ainda não tinham a eficácia atual e, com isso, havia uma mortalidade maior nos primeiros hospitais que realizavam os atendimentos. 


“A gente tinha constatado isso (número alto de mortes) e está realizando algumas observações nos aspectos gerais. A vigilância de óbitos está apurando. Isso, com certeza, para se ter um juízo de valor, só será viável com pesquisa acadêmica sobre o momento da chegada dos pacientes, doenças pré-existentes... Não é um julgamento que possa ser feito somente com os números”, explicou o secretário, que também afirmou que, no momento, não há uma equipe que atue somente nesta apuração.


Atendimentos

Ainda não há um fator concreto para se justificar o percentual discrepante entre as mortes nas UTIs Covid no Rio Grande do Norte. Sem abordar casos específicos, o presidente da Sociedade Norte-Rio-Grandense de Terapia Intensiva (SONORTI), o médico intensivista Fernando Carriço, explicou que a forma de se tratar a covid-19 passou por mudanças durante a pandemia e que as práticas foram aperfeiçoadas. 


Segundo ele, o que faz a maior diferença para a saída de um paciente com vida da UTI é “o grau da qualidade da assistência”.


O médico explicou que a taxa de mortalidade dos pacientes acometidos pela covid-19 e que precisam de tratamento em UTI é altíssima quando comparada à relação entre internações e óbitos para outras enfermidades. Enquanto o normal é que menos de 15% dos pacientes morram em UTIs por outros problemas, a covid-19 tem um percentual 34,2% no país, levando em consideração hospitais públicos e privados. Um dos motivos para o percentual alto, segundo ele, foi o desconhecimento sobre a doença no início da pandemia. Contudo, o médico detalha que o tratamento realizado por equipe multidisciplinar especializada é fundamental para reduzir o percentual de mortes.


“É fato que as medicações contribuem (para evitar mortes), mas a assistência dentro da terapia intensiva é primordial. As indicações, os procedimentos dentro da terapia intensiva, o manuseio dos respiradores, o uso apropriado de antibióticos no momento certo, acesso à hemodiálise, a possibilidade de fazer precocemente as intervenções é o que pode fazer a diferença entre a vida e morte de um paciente. Uma UTI, sozinha, não muda mortalidade. O que muda é a equipe estruturada”, disse Carriço.


De acordo com o presidente da SINORTI, o Rio Grande do Norte historicamente não dá a atenção necessária à terapia intensiva. 


“Culturalmente, o Estado negligencia as regras da Anvisa, assim como a obrigatoriedade de presença de intensivistas nas unidades. O Estado é o que conta com menos especialistas da área, inclusive. O número de intensivistas no Rio Grande do Norte não chega a 30”, lamentou Carriço. “O que muda a mortalidade é o grau de qualidade da assistência. Se tiver uma equipe experiente, especializada, tratando uma população, e uma que não seja experiente, com certeza haverá mais mortes na segunda”, atestou.


Mortes

Ocorridas nas principais UTIs Covid até o dia 21 de agosto:


Hospital de Campanha Anexo ao Hospital Dr. Luiz Antônio

134 saídas hospitalares, sendo 121 óbitos e 13 altas.

Mortalidade: 90,2%


Hospital Municipal de Natal 

116 saídas hospitalares, sendo 92 óbitos e 24 altas.

Mortalidade: 79,3%


Hospital Dr. João Machado 

83 saídas hospitalares, sendo 48 óbitos e 35 altas. 

Mortalidade: 57,8%


Hospital Tarcísio Maia (Mossoró)

192 saídas hospitalares, sendo 95 óbitos e 97 altas 

Mortalidade: 49,4%


Hospital Regional do Seridó (Telecila Freitas Fontes, em Caicó)

286 saídas hospitalares, sendo 128 óbitos e 158 altas.

Mortalidade: 44,75%


Hospital Regional Alfredo Mesquita (Macaíba)

18 saídas hospitalares, sendo 7 óbitos e 11 altas. 

Mortalidade: 38,8%


Hospital Giselda Trigueiro

283 saídas hospitalares, sendo 100 óbitos e  183 altas hospitalares.

Mortalidade: 35,33%



Fonte: Regula RN / Sesap-RN / Tribuna do Norte

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Petrobras diz a Fátima que já há interessados em ativos

O presidente da Petrobras, Roberto Castelo Branco, informou na tarde desta quinta-feira (27) que já há empresas interessadas nos ativo, bases e refinaria postos à venda pela empresa no Rio Grande do Norte. 


Petrobras diz a Fátima que já há interessados em ativos - Tribuna do Norte


A informação foi dada pela governadora Fátima Bezerra (PT), após reunião remota com ele. Ela também informou que será criado um grupo de trabalho com representante do RN e da Petrobras para acompanhar todo esse processo. 


Castelo Branco reiterou a Fátima Bezerra que a Petrobras seguirá com o processo de desinvestimento, mas negou a saída definitiva da empresa do Estado. A estatal manterá sua presença no RN por meio de projetos em águas profundas.


Fonte: Tribuna do Norte 

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STJ anula condenação de Fernando Freire na Ouro Negro

 Com a decisão de reconhecer a nulidade de escutas telefônicas  anexadas no processo em que o ex-governador do Rio Grande do Norte, Fernando Freire, foi condenado, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Jorge Mussi, também anulou a condenação e determinou um novo julgamento em primeira instância. 


STJ anula condenação de Fernando Freire na Ouro Negro - Tribuna do Norte
Créditos: SERGIO LIMA
Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Jorge Mussi reconheceu a nulidade das escutas telefônicas


A decisão foi em apreciação a um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Jorge Lopes Vieira e Amadeu de Carvalho. “Determinando-se ao magistrado singular que desentranhe dos autos as provas obtidas com as interceptações telefônicas declaradas ilícitas, promovendo o novo julgamento da ação penal, como entender de direito”, disse o ministro na decisão.


Nesse processo, o ex-governador tinha sido condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na chamada “Operação Ouro Negro. Os autos agora terão de voltar à 4ª Vara Criminal de Natal para a prolatação de nova sentença pelo atual titular, Raimundo Carlyle de Oliveira.


O advogado do ex-governador do Estado, Flaviano Gama, disse que a nulidade das escutas telefônicas obtidas no Rio de Janeiro, já havia sido declarada há mais de cinco anos no juízo da Comarca de São João do Meriti, “pela falta de motivação jurídica para a quebra do sigilo telefônico”.


No entanto, explicou Flaviano Gama, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, numa decisão “muito conservadora”, não reconheceu a nulidade das interceptações telefônicas, que “são de natureza estritamente processual”, e confirmou em janeiro deste ano a decisão da primeira instância, que inicialmente havia condenado Fernando Freire há mais de 19 anos de prisão.


Atualmente, Fernando Freire cumpre prisão no sistema aberto, depois de passar quatro anos cumprindo pena em regime fechado (foi solto em julho de 2019).


Fonte: Tribuna do Norte

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‘O problema é meu’, diz Bolsonaro após críticas por promover aglomeração

 O presidente Jair Bolsonaro rebateu, na noite desta quinta-feira, 27, críticas que recebeu após cumprimentar apoiadores e promover aglomeração durante visita na cidade de Foz do Iguaçu (PR) e Ipatinga (MG).


O presidente Jair Bolsonaro segura um bebê durante visita a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná - 27/08/2020
© Carolina Antunes/PR/Divulgação O presidente Jair Bolsonaro segura um bebê durante visita a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná - 27/08/2020


“O problema é meu, gosto de estar no meio do povo, tive no meio do povo no meio da pandemia, quem decide a minha vida sou eu. Não tem que dar palpite”, explicou o chefe do Planalto durante a sua tradicional live nas redes sociais.


Sem máscara, em Ipatinga, nesta quarta, o presidente repetiu cenas das últimas semanas, quando  intensificou a sua agenda de viagens para inauguração e visita de obras. Ao se aproximar das grades de separação do público, incentivou aglomerações, parou para tirar fotos e ficou cerca de 15 minutos interagindo com os apoiadores. Muitas pessoas também estavam sem máscara.


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Também nesta quinta-feira, Jair Bolsonaro registrou a sua chegada em Foz do Iguaçu, no Paraná. Sem usar máscara, ele circula junto a apoiadores e aperta a mão das pessoas.


O distanciamento social é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde como medida mais eficaz para controlar a disseminação do novo coronavírus.


O uso da máscara também é visto como  indispensável para conter a propagação do vírus, sendo aconselhável inclusive para quem já teve a doença. Ainda não há estudos conclusivos sobre a possibilidade de reinfecção e o tempo de imunidade após a recuperação.


Jair Bolsonaro foi diagnosticado com Covid-19 em julho.


Fonte: Veja

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Área econômica chega a R$ 300 para auxílio emergencial pedido por Bolsonaro, e Renda Brasil fica para segundo momento

Equipe econômica chega a R$ 300 para auxílio emergencial até dezembro


A equipe econômica do governo chegou ao valor pedido pelo presidente Jair Bolsonaro para a prorrogação do auxílio emergencial até o fim do ano: R$ 300.


A expectativa é que o próprio presidente anuncie nesta sexta-feira (28) a prorrogação e o valor de R$ 300, até mesmo para evitar o que um auxiliar do governo chamou de "leilão" no Congresso Nacional.


Com isso, o anúncio do programa Renda Brasil ficará para um segundo momento, já que a equipe econômica deve apresentar novos cálculos para que o presidente tome a decisão.


Um integrante do governo lembra que, no discurso que fez em Minas Gerais, Bolsonaro sinalizou que queria um tempo maior para debater, sem pressão, o Renda Brasil. No discurso, o presidente disse que a proposta está suspensa.


Esse integrante lembra que todos os cálculos precisam levar em conta os limites do teto de gastos.


Fonte: G1

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Nota de 200 reais será lançada na próxima quarta-feira, diz BC ao STF

 O Banco Central informou nesta quinta-feira, 27, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a nota de 200 reais será lançada no próximo dia 2 de setembro, quarta-feira da semana que vem. A informação foi prestada em uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) movida por PSB, Rede Sustentabilidade e Podemos, na qual os partidos pedem a suspensão da produção e do lançamento da nova cédula, entre outros motivos, porque sua circulação facilitaria práticas de lavagem de dinheiro e favoreceria a criminalidade.


O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto
© Edu Andrade/Fatopress/. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto


Segundo o documento encaminhado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, no entanto, a suspensão causaria “sério prejuízo”, porque já foram entregues pela Casa da Moeda 7,2 milhões de cédulas de 200 reais, com expectativa de que o número chegue a 20 milhões de notas até o dia do lançamento. O custo total deste primeiro lote será de 6,5 milhões de reais, parte dos 146 milhões de reais que o BC vai gastar até o fim do ano por 450 milhões de cédulas de 200 reais. A nova nota estampará o lobo-guará.


“Na verdade, a concessão da medida liminar pleiteada neste caso acarretaria um sério prejuízo para a execução dos serviços de meio circulante a cargo do Banco Central e para a própria sociedade em si, que vem apresentando demanda crescente por dinheiro em espécie. Com efeito, a CMB já entregou ao Banco Central 7,2 milhões de cédulas de duzentos reais. Até o dia 2 de setembro de 2020, data do lançamento oficial da nova nota, a previsão é de que esse número chegue a 20 milhões de cédulas”, diz o parecer, assinado pelo procurador do BC, Ricardo Ferreira Balota.


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Sobre a possibilidade de favorecer a criminalidade, por facilitar a circulação de grandes montantes, o banco argumenta que trata-se de um potencial “nulo”. As alegações são de que o total de cédulas será “muito pequeno” em relação ao volume total do dinheiro em circulação – no máximo 5% até o final de 2020, segundo o BC – e a distribuição das notas será “pulverizada” e terá “baixa concentração espacial”.


Além disso, sustenta o parecer, a cédula valerá cerca de 39 dólares, valor “muito menor que os valores das maiores cédulas das principais moedas internacionais”. “Mais eficiente e, por isso ponto de maior atenção do Banco Central, tem sido o aprimoramento dos controles sobre o movimento de numerário em valores mais expressivos, independentemente da denominação”.


O banco cita como principal motivo para a criação da nova nota a concessão de benefícios no âmbito da pandemia de coronavírus, como o auxílio emergencial de 600 reais, afirma que o cenário trouxe um “imenso desafio” à administração monetária e indica que a cédula de 200 reais é a “única solução técnica possível para a situação emergencial que se apresenta”. “Estatísticas e estudos demonstraram que o pagamento de benefícios financeiros da espécie se traduziu em importante aumento da demanda da sociedade por numerário, notadamente papel moeda”.


O aumento das poupanças por famílias e empresas também é apontado pelo BC para sustentar que a pandemia provocou “entesouramento” e diminuiu o dinheiro em circulação. Conforme o banco, o retorno do dinheiro ao sistema bancário está entre 20% e 30% abaixo do patamar histórico e “foram consideradas insuficientes” medidas tomadas para atender ao aumento da demanda por papel moeda a partir de abril, como antecipação da entrega de novas cédulas em maio, junho e julho e a reutilização de notas avaliadas inicialmente como inadequadas para circulação.


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“Para responder a esses desafios e cumprir seus misteres constitucionais e legais, o CMN e o Banco Central, à luz do melhor conhecimento técnico e ante as restrições de caráter econômico e a limitada disponibilidade orçamentária, concluíram que o lançamento da cédula de duzentos reais era a opção mais racional e eficiente para garantir o fornecimento de numerário suficiente para atender à demanda da economia nacional e da sociedade em geral e, ainda, garantir as necessidades de saque em espécie diretamente relacionadas ao pagamento dos benefícios financeiros e auxílios emergenciais, que tiveram sua vigência prorrogada”, diz o documento, que informa sobre uma demanda adicional estimada em 105,9 bilhões de reais no período entre agosto e dezembro.


Diante da “limitada capacidade fabril” da Casa da Moeda, continua o BC, a demanda não seria suprida caso se decidisse por elevar o volume da produção de cédulas com valores menores. “A nova cédula de duzentos reais, portanto, consiste em decisão essencial para atender à situação emergencial verificada, sem a qual ficaria comprometido o direito de saque em espécie de valores oriundos do pagamento dos benefícios e auxílios para a população de mais baixa renda, justamente a mais afetada pelos reflexos econômicos da pandemia de Covid-19”.


Fonte: Veja

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Buenos Aires aprova lei para 'despedida' de pacientes terminais com Covid-19

 A cidade de Buenos Aires aprovou nesta quinta-feira (27) uma lei que garantirá em seu território o "direito à despedida" aos pacientes da Covid-19, que frequentemente morrem sozinhos por questões de contaminação.


Mulher caminha em frente a um mural com a imagem de um casal dançando tango, em Buenos Aires, em 24 de agosto de 2020. — Foto: Ronaldo Schemidt/AFP
Mulher caminha em frente a um mural com a imagem de um casal dançando tango, em Buenos Aires, em 24 de agosto de 2020. — Foto: Ronaldo Schemidt/AFP


Por unanimidade, a Câmara da capital da Argentina o protocolo que estará válido para o sistema de saúde e que permitirá que um familiar entre 18 e 60 anos acompanhe o paciente em estado terminal.


"Em grande parte do mundo, o novo coronavírus era definido como a doença da solidão. São muitos os casos de parentes que sentem que seus entes queridos morreram porque se sentiram sozinhos", afirmou o deputado Facundo Del Gaiso, autor do projeto.


"Os médicos, as enfermeiras podem acompanhar (os pacientes). De verdade, acompanham, passam afeto. Porém, não são as pessoas com quem conviveram toda a vida que os acompanham, e que dão acolhimento aos pacientes em estado terminal. Já são quase 8.000 argentinos que morreram nestas condições, vítimas da covid-19", acrescentou Del Gaiso.


O protocolo estabelece que o acompanhante do paciente da covid-19 não deve ter doenças pré-existentes que o incluam em grupo de risco, nem ser gestante.



Kit de segurança

Os centros de saúde devem fornecer a ele um kit de biossegurança igual ao usado pelos médicos para que ele permaneça com o paciente. Além disso, irão facilitar o acompanhamento psicológico.


"Procuramos aproximar os pacientes dos seus entes queridos e oferecer os meios necessários para uma despedida digna, sem colocar sua vida em risco", explicou a deputada María Luisa González Estevarena na sessão desta quinta-feira.


Até agora em Buenos Aires, um hospital e uma clínica privada permitiam o acompanhamento de pacientes em estado terminal com a covid-19.


Províncias já fazem

Projetos semelhantes ao aprovado por Buenos Aires estão sendo propostos em uma dezena de províncias argentinas. Além disso, o governo publicou recomendações sobre o tema para o sistema de saúde em todo o país.


A Argentina vive um momento de forte aumento no número de casos e mortes pelo novo coronavírus. Na quarta-feira, o país registrou o recorde de 10.550 casos e 237 mortos. Com 44 milhões de habitantes, o país tem um total de mais de 370 mil casos e quase 8 mil mortes.


Fonte: France Presse

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Sem acordo, Globo deixará de transmitir Fórmula 1 em 2021

 Sem representantes no grid há dois anos, o Brasil deve deixar de ser um dos poucos países do mundo a transmitir a temporada de Fórmula 1 em TV aberta. A Rede Globo não renovou o contrato de direitos de transmissão da principal categoria do automobilismo e deixará de exibi-la a partir de 2021. As informações são do site Meio & Mensagem.


Só más notícias: GP do Brasil de 2020 foi cancelado e não está garantido para os próximos anos
© Mark Thompson/Getty Images/VEJA Só más notícias: GP do Brasil de 2020 foi cancelado e não está garantido para os próximos anos


Com o contrato se encerrando ao final desta temporada e com audiências em queda ano após ano, a Globo tentou renegociar os valores junto à Liberty Media, proprietária dos direitos, mas não chegou a um acordo com o grupo americano. Com isso, caso não haja uma reviravolta, deve chegar ao fim uma parceria de quase cinco décadas.


A Globo exibiu a competição pela primeira vez em 1972, e revezou-se com a Band até retomar os direitos de transmissão na década de 80. As corridas, então, se tornaram um enorme sucesso de audiência (e de cotas publicitárias), sobretudo nos períodos de glória de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna, sempre na voz de Galvão Bueno. Em 2020, o principal narrador do país já havia perdido seu habitual parceiro, o comentarista Reginaldo Leme, dispensado pela Globo.


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A notícia representa mais uma decepção para os fãs da Fórmula 1 no país. Em 2020, o calendário da categoria teve de ser refeito devido à pandemia de coronavírus e o GP do Brasil, previsto para novembro, em Interlagos, foi um dos cortados. Será a primeira vez desde 1972 que a prova brasileira fica de fora.


Para piorar, o futuro da etapa nacional está indefinido, pois o contrato com São Paulo termina em 2020, e as negociações por sua renovação estão travadas. Com apoio do presidente Jair Bolsonaro, o Rio de Janeiro se apresentou como concorrente de Interlagos e interessado a receber o evento, em um novo autódromo cujas obras nem sequer começaram e enfrentam problemas na Justiça.


Fonte: Veja

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quinta-feira, agosto 27, 2020

RN registra 60.893 casos confirmados e 2.219 mortes por Covid-19

 O Rio Grande do Norte tem 60.893 casos confirmados de Covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Os dados divulgados nesta quinta-feira (27) apontam 2.219 mortes pela doença no estado desde o início da pandemia - quatro a mais que o dia anterior. Outros 234 óbitos estão sob investigação.


O RN registrou ainda 25.753 casos suspeitos e outros 111.162 descartados. O número de confirmados recuperados subiu para 37.767. Os casos inconclusivos, que agora são tratados como "Síndrome Gripal não especificada", somam 52.819.


A Sesap informou ainda que 235 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no RN, sendo 196 na rede pública e 39 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 45,2% na rede pública e de 9,8% na rede privada.


De acordo com o boletim, 156.210 testes de coronavírus foram realizados no estado, sendo 75.210 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 81.000 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

60.893 casos confirmados

2.219 mortes

37.767 confirmados recuperados

25.753 casos suspeitos

111.162 casos descartados


Sesap registra 156.210 testes de coronavírus realizados no estado — Foto: Alex Régis
Sesap registra 156.210 testes de coronavírus realizados no estado — Foto: Alex Régis


Fonte: G1

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Idoso é vítima de golpe e perde mais de R$ 10 mil após entregar cartões a suposto funcionário de banco em Natal

 Um idoso caiu em um golpe em Natal e perdeu R$ 10.800 depois de entregar cartões de créditos e senhas a um suposto funcionário de um banco. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. pelos criminosos que realizaram compras e saques.


O idoso, que preferiu não se identificar, contou que recebeu uma ligação dizendo que o cartão dele teria sido clonado e que foram feitas compras presenciais em Minas Gerais. Do outro lado da linha, a pessoa orienta o idoso a ligar para o número do banco que tem no verso do cartão.


O homem contou a Polícia que ligou para o número e falou com o atendente, mas, na verdade estava falando com o golpista. Foram mais de duas horas de conversa e o idoso foi convencido a entregar os cartões do banco a um motoboy.


Câmeras de segurança do condomínio onde a vítima mora, no bairro Lagoa Nova, registraram o momento em que o suposto funcionário foi até o local pegar os cartões.


O idoso entregou os cartões dentro de um envelope a um motociclista que foi até a portaria. Ele também recebeu a orientação para desligar os aparelhos celulares por vinte minutos.



Desconfiando do golpe, ele ligou para o gerente que confirmou que era uma fraude. Ao verificar os extratos dos cartões, a vítima identificou que foram feitas compras e saques no valor de R$ 10.800.


O idoso disse que em nenhum momento desconfiou dos criminosos. "O atendente me passou até um código que o motociclista iria me dizer ao chegar aqui. Com a confirmação do código, eu entreguei os cartões" contou a vítima.


A Polícia orienta que, antes de qualquer situação parecida, as pessoas devem confirmar com o gerente do banco, caso suspeitem do procedimento. A polícia ainda reforçou que os bancos não mandam funcionários a casa dos clientes para recolher cartões.


Idoso é vítima de golpe e perde mais de R$ 10 mil após entregar cartões a suposto funcionário de banco em Natal — Foto: Reprodução
Idoso é vítima de golpe e perde mais de R$ 10 mil após entregar cartões a suposto funcionário de banco em Natal — Foto: Reprodução


Fonte: G1

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Governo do RN conclui pagamento de agosto neste sábado (29)

 O governo do Rio Grande do Norte confirmou nesta quinta-feira (27) que a folha salarial do mês de agosto será quitada neste sábado (29). A segunda parcela de pagamentos equivale a aproximadamente R$ 455 milhões.


Governo quita pagamento neste sábado (29) — Foto: Thyago Macedo
Governo quita pagamento neste sábado (29) — Foto: Thyago Macedo


Todos os servidores lotados em pastas com recursos próprios vão receber o salário integral neste sábado. O funcionalismo que recebe acima de R$ 4 mil (valor bruto) terá os 70% restantes do salário depositado no início da manhã. Com isso, o governo mantém o calendário em dia, mesmo sob os efeitos econômicos da pandemia.


No último dia 15, havia sido adiantada a primeira parcela de pagamento, com salário integral para quem ganha até R$ 4 mil, 30% para quem recebe acima desse valor e o salário integral para toda a categoria da segurança pública.


Fonte: G1

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Atlas da Violência: RN tem 2ª maior taxa de mortalidade de jovens no Brasil

Em 10 anos, entre 2008 e 2018, o Rio Grande do Norte registrou um aumento de 155,6% no número de mortes violentas. Apesar de ter uma queda de 17,2% em 2018, na comparação com o ano anterior, o estado segue com uma das maiores taxas de homicídio por 100 mil habitantes no país e a segunda maior mortalidade de jovens - que representam quase 60% das vítimas no estado. Os dados são do Atlas da Violência 2020, divulgado nesta quinta-feira (27).


Roraima ficou com a maior taxa de homicídios de jovens do país, com o índice de 142,5 mortes de jovens por 100 mil habitantes. Na sequência, vieram Rio Grande do Norte (119,3) e Ceará (118,4). Nesse ano, os estados com as menores taxas foram São Paulo (13,8), Santa Catarina (22,6) e Minas Gerais (32,6). Para se ter uma ideia, a média brasileira ficou em 60,4.


Se o RN teve 1.825 vítimas da violência em 2018, 1.067 (58.4%) eram pessoas com idades entre 15 e 29 anos de idade. Do total de jovens, 1.024 (95,9%) eram homens. Quando considerada apenas a taxa de mortalidade de jovens homens, o estado segue com a segunda maior taxa do país, com índice de 226,3 por 100 mil - mais que o dobro da taxa nacional, que é de 112,4.


Bala encontrada em local de crime (Arquivo) — Foto: Marcelino Neto/O Câmera
Bala encontrada em local de crime (Arquivo) — Foto: Marcelino Neto/O Câmera


"No Brasil, os homicídios são a principal causa de mortalidade de jovens, grupo etário de pessoas entre 15 e 29 anos. Esse fato mostra o lado mais perverso do fenômeno da mortalidade violenta no país, na medida em que mais da metade das vítimas são indivíduos com plena capacidade produtiva, em período de formação educacional, na perspectiva de iniciar uma trajetória profissional e de construir uma rede familiar própria", apontam os pesquisadores, no estudo.


O estudo é elaborado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.


Negros têm 4 vezes mais chance de morrer no RN

O Rio Grande do Norte perdeu a posição de estado mais violento para os negros no país. Apesar de ser um dado positivo, esse grupo continua sendo o mais vitimado pela violência. Foram 1.594 mortes em 2018, o que representa 87% das vítimas da violência no estado. Do total de mulheres vítimas da violência no estado, 85,9% eram negras.


Um negro tem 4.3 vezes mais chances de ser assassinado que um não negro no RN, quando comparadas as taxas de homicídios de negros (71,6) com a de não negros (16,5), conforme levantou o Atlas.



Roraima foi a UF com a maior taxa de homicídios de negros em 2018 (87,5), vindo em seguida Rio Grande do Norte (71,6), que ocupava a primeira posição no Atlas da Violência 2019, Ceará (69,5), Sergipe (59,4) e Amapá (58,3). Considerando-se o percentual de crescimento da taxa de homicídios de negros nos últimos dez anos (2008-2018), novamente o Rio Grande do Norte perde a primeira posição, que ocupava na edição anterior do Atlas, mas, desta vez, para o Acre, que registrou um aumento de 300,5% nesse período, seguido de Roraima (264,1%), Ceará (187, 5%) e Rio Grande do Norte (175,2%).


'Armistício' de facções explicaria redução

Para os pesquisadores, um dos fatores que levaram à redução da violência, principalmente nos estados da região Norte e Nordeste, foi a diminuição do conflito entre as maiores facções criminosas do país. De acordo com eles, foi justamente essa "guerra" que desencadeou as altas nos anos de 2016 e 2017, "gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte".


"Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente, conforme discutido na literatura de economia do crime. Depois de cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade, em que membros das duas maiores facções penais se matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018", consideraram.


Fonte: G1

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