domingo, outubro 04, 2020

Governo prorroga incentivo à produtividade para profissionais que trabalham em leitos de Covid-19 no RN

O Governo do Rio Grande do Norte prorrogou o incentivo à produtividade diferenciada aos profissionais que trabalham em leitos de UTI, clínicos ou de estabilização para tratamento da Covid-19.

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Profissionais da saúde vão ter benefício — Foto: Beto Silva/TV Paraíba

A portaria 2887 foi publicada na edição de sexta-feira (2) do Diário Oficial do Estado e abrange 11 mil trabalhadores da saúde em todo o RN. A prorrogação do incentivo à produtividade é para mais quatro meses, contando a partir de setembro.

“Sabemos que a pandemia não acabou e que precisamos continuar unindo esforços na área da Saúde. E esta prorrogação é mais um incentivo para que todos e todas possam desenvolver seus trabalhos da melhor forma possível”, disse a governadora Fátima Bezerra.

A portaria cita que a pandemia "acarretou consequências aos servidores que tiveram suas rotinas de trabalho intensificadas, gerando sobrecarga de trabalho, tanto física quanto mental, especialmente aos profissionais de saúde, que desempenham suas funções nos ambientes com leitos críticos de assistência aos pacientes acometidos por essa patologia".

Além disso, o documento acrescenta ainda para o incentivo que deve ser considerado ainda "o contexto de ansiedade e medo que permeia toda a sociedade, especialmente os profissionais de saúde, que são expostos em grande medida aos riscos relacionados à COVID-19, explicitados a cada dia pelos números de mortes de profissionais de saúde amplamente divulgados em todo o mundo, causando absenteísmo e dificuldade de fixar trabalhadores para atenção direta à Covid-19".


E reforça também que "a insalubridade de grau máximo foi concedida a todos os profissionais que realizam assistência direta", e que o incentivo à produtividade não serve "de estímulo para os profissionais atuarem na assistência direta às pessoas com Covid-19".

Além da produtividade diferencia, o Governo do Estado também já havia feito a concessão da insalubridade máxima de 40% para todos os profissionais que atuam na linha de frente dos hospitais e de 20% para os que exercem atividades administrativas nessas unidades.

“A pandemia acarretou consequências aos servidores que tiveram suas rotinas de trabalho intensificadas, gerando sobrecarga de trabalho, especialmente aos profissionais da saúde e que independente de qualquer coisa deram e continuam dando o máximo de si”, disse o secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia.

Recentemente também foi feito o pagamento das progressões salariais referente ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários correspondentes aos anos de 2017, 2018 e 2019, que beneficiará 13 mil servidores e representará um impacto de aproximadamente R$ 1,4 milhão na folha de pagamento.

Fonte: G1
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No interior do RN, agricultoras se adaptam e produção é vendida por delivery

Este ano, Sandra Farias não parou de trabalhar um só dia. Nem a pandemia do novo coronavírus impediu a agricultora de manter a horta. A área de 50m², no Assentamento São José, zona rural de Caraúbas, é diversificada. São canteiros de coentro, cebolinha, alface e até uma pequena plantação de morango. Tem ainda macaxeira, tomate, berinjela e tantas outras frutas cultivadas no espaço.



Trabalho com a terra também trouxe outro fruto importante: a independência financeira para as mulheres do campo — Foto: Reprodução


"Todos os dias a gente vem pra cá, limpa, é bem diversificado. de manhã e tarde a gente vem, colhe, faz a horta", conta Sandra.


Para dar conta de tanto trabalho, Sandra tem a ajuda de outras três agricultoras. São mulheres do campo que plantam, colhem e mantêm a rotina diária na produção agroecológica. Das Dores foi a última a chegar por aqui, em 2016. Além da produção de alimentos, o trabalho com a terra também trouxe outro fruto importante: a independência financeira para as mulheres do campo.


Mais da metade da produção dessas mulheres é destinada para o Programa de Aquisição de Alimento (PAA), o Compra Direta. Por meio do programa, a produção é adquirida pela Emater e distribuída em parceria com os municípios. Este ano, quando as agricultoras acharam que a pandemia poderia atrapalhar as vendas, uma mudança na forma de vender os produtores se transformou em alternativa. Foi a saída para muitos comerciantes: as vendas por delivery. Semanalmente, hortaliças, frutas e verduras são entregues nas casas. Sandra disse que o grupo conseguiu uma clientela que permanece fiel até hoje.


"A gente vendia na feira. No que ficou acumulado, a gente pensou que iria perder, mas como teve o delivery, e o PAA, desafogou. Deu pra vender tudo. Jamais a gente imaginava que iria acontecer isso. Foi bastante produtivo. É um mercado novo que já pegou. O delivery foi uma ideia muito forte", conta Sandra Farias.



Na zona rural de Caraúbas, agricultoras cuidam de pequena plantação de morango — Foto: Reprodução


Na primeira etapa deste ano do Programa Compra Direta, em Caraúbas, foram adquiridos 5 toneladas de alimentos de 13 agricultores. Para a próxima compra, até dezembro, a expectativa é comprar outros 16 toneladas de 17 agricultores. Entre os alimentos, estão as hortaliças, frutas e produtos regionais como bolos, polpa de fruta e mel.


O analista de extensão rural da Emater em Caraúbas, Fábio Praxedes, conta que "a pandemia trouxe mudanças e desafios e construiu novas formas de trabalhar e novos mercados como o delivery e as adequações nas feiras livres para seguir os protocolos estabelecidos".


Os alimentos da agricultura familiar que eram levados para escolas e instituições como hospitais e Centros de Referência de Assistência Social (Cras) se transformaram em kits com mais de 32 produtos.


Com as escolas fechadas por causa da pandemia, os alimentos que eram destinados à merenda dos estudantes dos ensinos infantil e fundamental do município de Caraúbas estão reforçando a alimentação das crianças em casa. Cestas básicas são entregues para os alunos enquanto as aulas estiverem suspensas. A produção agrícola é fundamental pra compor os kits oferecidos.


Fonte: G1

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Reprovar todos os alunos, aprová-los automaticamente ou discutir cada caso? Veja as alternativas das escolas no ano de pandemia

Nem todos os alunos tiveram acesso ao ensino remoto no período de suspensão das aulas presenciais. Especialmente nas famílias mais pobres, problemas de conexão à internet, por exemplo, impediram que crianças e jovens acompanhassem atividades on-line durante a pandemia.



Reprovação em ano de pandemia é questionada por especialistas. — Foto: Divulgação/xaxa29/VisualHunt


Diante da desigualdade no acesso à educação, é certo reprovar estudantes em 2020? Se todos forem aprovados automaticamente, como lidar com as lacunas deixadas por meses sem contato com os professores?


Há, ainda, a preocupação com os alunos do 3º ano do ensino médio. Caso sejam retidos, podem desistir da escola para ingressar no mercado de trabalho. Por outro lado, se forem aprovados, não terão o ano letivo de 2021 para recuperar conteúdos que deveriam ter sido ensinados em 2020.


Em parecer do Conselho Nacional da Educação (CNE), órgão do MEC, a recomendação é rever os métodos de avaliação e adotar medidas que “minimizem a retenção escolar”, já que “os estudantes não podem ser mais penalizados ainda no pós-pandemia”.


É especificado, no entanto, que a decisão deve ser tomada por cada escola ou rede de ensino, tanto pública, quanto particular.


Como representante do setor privado, a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen) diz que a determinação deve ser “da escola, analisando as atividades não presenciais, a qualidade dos resultados e, principalmente, o desenvolvimento de habilidades”.



O importante é fazer avaliações diagnósticas, segundo Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Pesquisas do Brincar da PUC-SP e professora da universidade. "A partir dos resultados, devem ser traçados planos de recuperação para 2021", diz.


Abaixo, veja os diferentes posicionamentos de especialistas em educação, pedagogos, secretários de redes estaduais e coordenadores de colégios particulares do país. São cinco sugestões:


aprovar todos os estudantes;

permitir a reprovação apenas nas escolas particulares, onde houve acesso ao ensino remoto;

cancelar o ano letivo das escolas públicas e reprovar todos os seus alunos, para dar oportunidade de aprenderem de fato em 2021;

juntar os anos letivos de 2020 e 2021, pensando em reprovação só no fim do biênio;

avaliar cada caso individualmente.

1. 'Todos aprovados automaticamente'

“Reprovação? Nem pensar. É uma situação inusitada, seria muito injusto. Fechamos as escolas em março, no começo do ano letivo - não houve nem tempo de conhecer os alunos. Como vou avaliar o que aprenderam?”, questiona Raquel Lazzari, professora na Faculdade de Educação da Unesp de Assis (SP).


“Alguns sequer tinham computador ou internet. E, mesmo em escolas particulares, não acho certo reprovar. Foi um período muito diferente para alunos e professores.”


Marcia Sigrist Malavasi, docente da Faculdade de Educação da Unicamp, concorda. “Ninguém deve ser reprovado durante a pandemia. É inadequado, irresponsável. Não temos a menor possibilidade de ver quais as condições da criança ou do jovem em casa”, diz.



“O momento é de planejar o que vai ser feito na retomada, para recuperar o que não foi absorvido. Não é hora de pensar em aprovar ou reprovar alguém.”


As especialistas reforçam que a retenção já era uma medida discutível antes da pandemia. Segundo Lazzari, o aluno que repete de ano corre maior risco de perder o interesse pelos estudos e de abandonar a escola.


E, mesmo que continue estudando, dificilmente terá as lacunas na aprendizagem preenchidas.


“Não adianta reprovar e fazer tudo de novo, do mesmo jeito, para resolver o problema. Ele já não aprendeu da primeira vez”, diz.


O ideal seria repensar os métodos de ensino no ano seguinte e estabelecer planos de recuperação contínua e de aulas de reforço. Não basta passar o aluno para a série seguinte.


2. 'Alunos das particulares tiveram aula on-line. Podem ser reprovados'

Coordenadores e diretores de escolas privadas defendem que seus alunos têm condições financeiras privilegiadas, que lhes permitem acompanhar o ensino remoto sem dificuldade.


Fora problemas pontuais com internet instável ou falta de luz, todos tiveram acesso a aulas e avaliações on-line durante a pandemia.


Portanto, caso não atinjam o desempenho esperado, podem, sim, ser reprovados na visão das instituições particulares.



Com ensino híbrido, professores têm de atender alunos em sala de aula e on-line. — Foto: Divulgação


“Temos segurança em dizer que a aprendizagem está preservada para os nossos estudantes. Seremos flexíveis, porque foi um ano atípico, mas não vamos passar todos de ano”, diz Renato Júdice, diretor de uma das unidades do Colégio Rio Branco, em São Paulo.


Patrícia Moldes, coordenadora pedagógica no Colégio Helyos, em Feira de Santana (BA), conta que tentará evitar a reprovação com o atendimento de plantões de dúvida, recuperação e reforços. Mas, se ainda assim o aluno não atingir o desempenho esperado, poderá ser reprovado.


Ela reforça que a realidade econômica dos estudantes é um elemento decisivo na discussão. “Na nossa escola, tivemos o melhor cenário possível que o mundo virtual oferece. Mas é um país desigual. Aqui na cidade, conhecemos alunos de escolas municipais e estaduais que estão sem aula. Não dá para reprovar, diz.


Luiz Rafael Silva, coordenador do colégio particular Mopi, no Rio de Janeiro, concorda. “Nosso trabalho é facilitado, porque lidamos com classe média, classe média alta. Em uma escola pública, os grupos não são homogêneos e, de longe, fica difícil averiguar a realidade de cada aluno”, diz.


3. 'Ano letivo cancelado nas escolas públicas. Tecnicamente: todos reprovados'

Para Ivan Gontijo, coordenador de projetos do Todos Pela Educação, os prejuízos do fechamento das escolas não serão reparados em apenas um ou dois anos.


“Alguns alunos conseguiram se adaptar, mas a maioria teve dificuldade. Nossa proposta é reprovar todos os estudantes mais pobres, uma espécie de reprovação automática nas escolas públicas. É um jeito de recuperar o tempo perdido, sem deixar ninguém para trás ou aumentar a desigualdade”, afirma.


“A solução de aprovar todo mundo é complicada. Existem direitos de aprendizagem. Você não pode aprovar uma criança que não aprendeu nada. O ano letivo teria de ser cancelado.”


Segundo o especialista do Todos Pela Educação, a reprovação automática não seria aplicável em colégios particulares. “Se todos receberam conteúdo de forma adequada, dá para criar uma lógica de avaliação, porque estão partindo de condições semelhantes. Aí, sim, pode fazer sentido pensar em reprovar ou aprovar cada estudante”, defende o especialista.


4. 'Juntar os anos letivos nas escolas públicas. Reprovação, só em 2021'

No Espírito Santo, o ano letivo de 2020 será unido ao de 2021. Por isso, os alunos só poderão ser reprovados no fim do biênio.


“Não existe motivo para reprovar no meio desse percurso. Assim como ninguém, em um ano normal, é reprovado em julho”, diz Vitor de Angelo, secretário de educação do estado.


“Nenhuma opção é ótima, a defasagem vai ser realidade. Mas vamos organizar os alunos por níveis: dependendo do rendimento, terão interferências pedagógicas diferentes em 2021. Até podem ser aplicadas avaliações, mas sem a possibilidade de reprovar alguém em 2020. Mesmo querendo, todos tiveram condição de estudar? Há fatores sociais e econômicos que podem ter criado obstáculos.”


Os biênios só não serão válidos para os anos finais de cada etapa escolar: 5º e 9º ano do ensino fundamental, e 3º ano do ensino médio.



Nessas séries, aumentam os casos em que o aluno muda de escola e de rede (da municipal para a estadual) - e ficaria inviável juntar os currículos. Para corrigir possíveis defasagens, serão aplicadas ações de reforço a todos. Ninguém será reprovado.


5. 'Reprovação só para casos específicos'

Vitor Balthazar, secretário adjunto de educação na rede estadual de Santa Catarina, diz que a rede se estruturou para oferecer aos estudantes a possibilidade de estudar remotamente - seja por plataformas on-line ou por materiais impressos. Ainda assim, cerca de 3% dos alunos não foram atendidos.


Para decidir quem será aprovado no fim do ano, será organizado um painel com o histórico de cada um dos mais de 525 mil estudantes da rede, afirma a secretaria.


Serão retidos, segundo Balthazar, apenas aqueles que não participaram das aulas por opção, não por dificuldade. “Ainda assim, se isso ocorrer, vai ser uma exceção. Nossa prioridade é garantir o aprendizado”, diz.


O que fazer no 3º ano do ensino médio?

A discussão sobre reprovação é diferente para o último ano da educação básica. Reter o aluno que já conseguiria o diploma do ensino médio pode afastá-lo da escola. Por outro lado, não propiciar o acesso às aulas pode prejudicar o estudante que quer ser aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou nos vestibulares. O que fazer, então?


Criar um 4º ano no ensino médio. Na rede estadual de São Paulo, haverá a opção de frequentar a escola por um ano “extra”, para se preparar para o ensino superior. Ao G1, a secretaria estadual de educação afirmou que os detalhes ainda estão sendo definidos - não se sabe ainda se serão turmas extras, apenas com os alunos que teriam se formado, ou se esse grupo será misturado às turmas que eram do 2º ano em 2020 e que passarão para o 3º ano em 2021.

Implementar um semestre extra de aulas, como se fosse um cursinho pré-vestibular gratuito. “Uma opção é alocar esses alunos em salas de universidades públicas. Professores do ensino superior poderiam ter a carga horária semanal ampliada, para darem aulas de reforço a essas turmas”, sugere Gontijo, do Todos Pela Educação.

Dar o diploma aos alunos, mas oferecer um sistema de reforço estruturado no fim de 2020 e no início de 2021.


Fonte: G1

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Trump tem melhora substancial, mas ainda não está fora de perigo, diz boletim médico

 Um novo boletim sobre a saúde de Donald Trump foi divulgado na noite deste sábado (3) pela equipe que cuida do presidente dos Estados Unidos, internado em um hospital militar desde sexta-feira (2) após ser infectado pela Covid-19.



Donald Trump assina documentos em suíte de hospital, em foto divulgada pela Casa Branca neste sábado (3) — Foto: Joyce N. Boghosia/Casa Branca/Reuters


O informativo é escrito pelo líder da equipe de médicos da Casa Branca, Sean Conley. Nele, o médico afirma que Trump teve "uma melhora substancial, embora ainda não esteja fora de perigo".


O documento ainda diz que o presidente tomou uma nova dose do antiviral remdesivir e continua sem febre e sem oxigênio suplementar, com um nível de saturação entre 96% e 98% o dia todo.


Ainda segundo o comunicado, Trump passou a parte da tarde trabalhando, levantou e se movimentou pela suíte sem dificuldade, mas o médico alerta que a equipe continua "cautelosamente otimista".


Vídeo nas redes sociais

Donald Trump divulgou um vídeo nas redes sociais neste sábado (3) onde agradece a equipe do Centro Médico Militar Walter Reed, onde está internado. "Quando cheguei aqui, não estava me sentindo muito bem. Me sinto muito melhor agora. Estamos trabalhando para que eu volte", disse.


O presidente também disse que o "teste real" acontecerá nos próximos dias, com o monitoramento de seu estado de saúde. "Não tive escolha porque não queria ficar na Casa Branca. Não posso ficar trancado em um quarto, totalmente seguro."


No final do vídeo, Trump afirmou que a esposa, Melania, está bem. A primeira-dama também testou positivo para Covid-19, mas não foi hospitalizada.


Versões conflitantes

Na manhã deste sábado, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse que o presidente passou por um período "muito preocupante" nesta sexta-feira (2) e as próximas 48 horas "serão críticas" no enfrentamento à doença, segundo a Associated Press.



De acordo com a agência de notícias, os comentários de Meadows contradizem a avaliação otimista do estado de saúde de Trump feita por sua equipe e médicos. Mais cedo neste sábado, em entrevista coletiva na Casa Branca, eles haviam dito que o presidente americano não chegou a receber oxigênio suplementar.


"Os sinais vitais do presidente ao longo das últimas 24 horas eram muito preocupantes, e as próximas 48 horas serão críticas no que diz respeito aos seus cuidados. Ainda não estamos em um caminho claro rumo à sua completa recuperação", declarou Meadows a repórteres do lado de fora do hospital militar em que Trump está internado.


Na manhã da sexta-feira, o chefe de gabinete havia dito que Trump tinha "sintomas leves" e que deveria permanecer trabalhando no cargo.


"O povo americano pode ficar tranquilo que temos um presidente que não só está no trabalho, mas que permanecerá no trabalho. E estou otimista que ele terá uma recuperação bastante rápida", afirmou, na ocasião, a jornalistas na Casa Branca.


Já em entrevista coletiva concedida neste sábado, o líder da equipe de médicos da Casa Branca, Sean Conley, informou que os sintomas de Trump agora são cansaço, congestão nasal e tosse, que estão sendo resolvidos e em processo de melhora. Assim como no boletim da noite de sábado, Conley já havia dito que o presidente não estava respirando com a ajuda de aparelhos e não tinha febre.


Data do diagnóstico

Na coletiva, Sean Conley disse ainda que o diagnóstico de Covid-19 para Donald Trump era conhecido já há 72 horas, ou seja, desde a tarde de quarta-feira (30). O anúncio oficial, no entanto, ocorreu apenas na noite de quinta (1), em uma postagem do presidente norte-americano no Twitter.


Ao ser questionado pelos jornalistas, Conley respondeu que os processos de testagem seguiram e que somente na quinta o resultado do teste PCR confirmou a contaminação.


Tratamento experimental

A internação hospitalar de Trump deverá durar alguns dias. O presidente norte-americano tem características que o tornam mais vulnerável a sintomas graves da Covid-19: ele tem 74 anos, sobrepeso e não há relatos que descrevem sua dieta como saudável ou que ele se exercite.


Trump recebeu um tratamento em fase experimental produzido pela farmacêutica Regeneron. Ainda em testes em humanos, os cientistas usam os linfócitos B (células que produzem os anticorpos) de pacientes que já tiveram a doença.


Fonte: G1

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Bolsonaro se reúne com Toffoli, Alcolumbre e indicado ao Supremo Tribunal Federal

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na noite deste sábado (3) com o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e com o indicado ao STF Kassio Nunes Marques.



A reunião aconteceu na casa do ministro Dias Toffoli em Brasília, onde os participantes também assistiram à vitória do Palmeiras sobre o Ceará, pela 13ª rodada do Brasileirão. Os convidados deixaram o local por volta das 22h30.


O compromisso não estava previsto nas agendas dos presidentes da República e do Senado; e na do ministro do STF deste sábado.


O encontro na casa de Toffoli aconteceu dois dias após Bolsonaro anunciar a indicação de Kassio Nunes Marques ao Supremo, na cadeira que ficará vaga com a aposentadoria do ministro Celso de Mello.


O decano, ministro mais antigo do Supremo, se aposentaria compulsoriamente em novembro quando completa 75 anos de idade. Entretanto, Celso de Mello antecipou a saída e deixará o STF no próximo dia 13 de outubro.


A indicação do desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região Kassio Nunes Marques aconteceu na última quinta-feira (1º).


Antes de tomar posse no STF, Kássio Marques terá de ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado pelo colegiado e pelo plenário da Casa Legislativa. As votações são secretas.



A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), já informou que a comissão só analisará o indicado após a saída de Celso de Mello da Corte. Enquanto isso, Kassio Marques tem feito contatos com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e está procurando os demais parlamentares em busca de apoio à sua indicação.


Fonte: G1

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Ex-Menudo Anthony Galindo morre aos 41 anos

Anthony Galindo, ex-integrante do grupo Menudo, morreu em um hospital dos Estados Unidos neste sábado (3). A informação foi dada pela família do cantor venezuelano em um comunicado nas redes sociais.


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Anthony Galindo, ex-Menudo — Foto: Reprodução/Instagram/IAmElPapijoe


"Com uma dor muito profunda queremos comunicar que no dia de hoje morreu nosso querido Anthony Galindo, depois de 6 dias onde os médicos fizeram o humanamente possível pela sua vida. Agradecemos por todas as orações e apoio nesses momentos tão difíceis para nossa família e para tantas pessoas que tiveram a oportunidade de conhecê-lo na vida pessoa e como artista".

A família informou ainda que cumpriu a vontade do artista e procedeu com a doação dos seus órgãos. Informações sobre o funeral ainda serão divulgados, acrescentou o comunicado.


Conhecido como Papi Joe, o cantor de 41 anos tinha um quadro depressivo, que foi agravado nos últimos meses com a pandemia de Covid-19, segundo a família.


"Anthony estava sofrendo com períodos de depressão. Todos sabem da sua grande paixão pela música. A depressão se acentuou com a pandemia e resultou em uma decisão drástica e infeliz", explicou a família em um comunicado de quando ele foi internado.


Menudo

O grupo Menudo foi criado em 1977 pelo produtor Edgardo Díaz e teve mais de uma formação. Nos anos 1980 o conjunto alcançou projeção internacional, lotando o estádio do Maracanã, e levando mais de meio milhão de pessoas a um show na Cidade do México.


A banda gravou 32 álbuns com 20 milhões de cópias vendidas e teve hits como "Súbete a mi moto" e "Não se reprima" (esta, grande sucesso no Brasil).


Fonte: G1

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Jovem é jogado de ponte por policial durante protesto no Chile

Um protesto em Santiago, capital do Chile, foi marcado por um incidente na noite de sexta-feira (2), quando um adolescente de 16 anos caiu de uma ponte no rio Mapocho durante confrontos policiais.



Homem atira objeto durante protesto no Chile — Foto: Ivan Alvarado/Reuters


A imagem do policial empurrando o adolescente viralizou nas redes sociais, assim como a imagem do jovem caído numa parte relativamente seca do leito do rio. O ato gerou uma nova onda de críticas contra os Carabineros, a polícia militarizada do país. O policial foi detido horas depois.


O governo do Chile disse em um comunicado neste sábado (3) que ordenou uma investigação sobre o assunto e que o policial envolvido foi afastado de suas funções enquanto a investigação estava sendo realizada.



O jovem ferido está internado na clínica Santa María de Santiago e não corre risco de morrer. Sofreu traumatismo craniano, fratura nos pulsos e um corte no couro cabeludo. Encontra-se consciente, estável e sob observação.



IMAGEM FORTE: Jovem cai de ponte durante protesto contra o governo do Chile, em Santiago — Foto: Ivan Alvarado / Reuters


A manifestação teve início na Plaza Italia, uma espécie de epicentro dos protestos que vêm ocorrendo no Chile desde outubro do ano passado. Interrompidas pela pandemia, as manifestações, que pedem uma nova Constituição e reformas no sistema de aposentadoria, entre outras coisas, estão sendo retomadas em várias cidades do país.


Fonte: G1

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