quinta-feira, novembro 26, 2020

Polícia Civil prende 97 pessoas no RN por assalto, tráfico de drogas, homicídio e outros crimes

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu 97 pessoas nesta quinta-feira (26) em uma operação coordenada em todo o estado para cumprir mandados de prisão que estavam em aberto. Ela foi denominada "Operação PC 167" em referência a todos os municípios potiguares e envolveu 1 mil policiais.


Operação da Polícia Civil aconteceu nesta quinta-feira (26) — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Segundo a Polícia Civil, desse total, os casos mais registrados foram de 42 presos que respondem por assalto, 22 por tráfico de drogas, 13 por homicídio e quatro por violência doméstica. Os demais foram detidos por outros tipos de crime.


O delegado geral adjunto da Polícia Civil, Ben Hur Cirino de Medeiros, disse que 81 desses 97 detidos são considerados muito perigosos.


"Nós tínhamos que tirá-los do convívio da sociedade. Pois é o povo que rouba pra comprar droga, que trafica e que mata. E que chega em casa e agride a mulher", disse.


Apenas no bairro das Rocas, na Zona Leste de Natal, 11 pessoas foram detidas nesta ação.


O fato de ter acontecido neste mês de novembro, segundo a Polícia Civil, tem o objetivo de tirar os criminosos das ruas às vésperas do mês de dezembro, que tradicionalmente, de acordo com o órgão, reúne muitas ocorrências.



Segundo a Polícia Civil, a operação envolveu vários municípios do Rio Grande do Norte e diversas delegacias regionais.


Em Natal, os 15 distritos policiais participaram da ação, que foi coordenada pela Delegacia Geral da Polícia Civil (Degepol), Diretoria de Polícia Civil da Grande Natal (DPGRAN) e Diretoria de Polícia Civil do Interior (DPCIN).


Fonte: G1

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RN tem 88.767 casos confirmados e 2.666 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte registrou 88.767 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. A doença vitimou 2.666 pessoas no estado. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta quinta-feira (25). Outros 410 óbitos estão sob investigação.


RN tem 88.767 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia — Foto: Mariana Padovan/Secom


São 703 novos casos confirmados e uma morte a mais em relação ao boletim do dia anterior.

O RN tem ainda 41.612 casos suspeitos e 214.608 descartados. O número de confirmados recuperados continua em 47.431 e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", em 73.958.


O número de internados pela Covid-19 subiu para 253, sendo 149 na rede pública e 104 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 50,7% na rede pública e de 39,8% na rede privada.


Os números de testes feitos para coronavírus seguem sem atualização e continuam em 253.621, sendo 148.018 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 105.603 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

88.767 casos confirmados

2.666 mortes

47.431 confirmados recuperados

41.612 casos suspeitos

214.608 casos descartados


Fonte: G1

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Expectativa de vida no RN é a maior do Norte e Nordeste, diz IBGE

A expectativa de vida no Rio Grande do Norte é a maior entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste. É o que aponta a Tábua Completa de Mortalidade de 2019, que foi divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Expectativa de vida dos potiguares aumentou — Foto: Aline Nascimento/G1


De acordo com o órgão, a expectativa de vida do potiguar ao nascer aumentou de 76,2 anos em 2018 para 76,4 anos em 2019. No ano anterior, o estado já possuía a maior média das regiões.


O número, no entanto, ainda fica abaixo da média nacional, que é de 76,6 anos.


A pesquisa indica ainda que a diferença de expectativa de vida entre homens e mulheres no estado é a sexta maior entre as 27 unidades da federação. Essa diferença é de 8 anos.



No Rio Grande do Norte, a expectativa de vida da mulher ao nascer é de 80,4 anos, enquanto a dos homens é 72,4 anos.


Essa disparidade é menos apenas do que no Pará (8,1 anos), Sergipe (8,5 anos), Piauí (8,6 anos), Bahia (9,2 anos) e Alagoas (9,5 anos).


Ainda de acordo com a Tábua de Mortalidade, aos 60 anos de idade, a expectativa de vida da mulher potiguar atingiu 24,5 anos adicionais. Já a do homem, 20,4 anos.


O Rio Grande do Norte também tem a maior probabilidade de uma pessoa de 60 anos de idade completar 80 anos entre os estados do Norte e Nordeste.


Assim, segundo a perspectiva da pesquisa, de cada 1 mil pessoas que chegavam aos 60 anos de idade em 2019, 619 atingiriam os 80 anos.


No registro por gênero, 691 a cada 1 mil mulheres de 60 anos atingiriam os 80 anos de idade. Entre os homens, são 535 - o que dá 156 óbitos a mais que na população feminina.


Tábua Completa de Mortalidade

O IBGE divulga a pesquisa anualmente a Tábua Completa de Mortalidade até dezembro de cada ano, e suas informações subsidiam o cálculo do fator previdenciário para fins das aposentadorias das pessoas regidas pelo Regime Geral da Previdência Social.


Fonte: G1

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Famílias que ocupam prédio da UFRN serão realocadas para terreno na Zona Norte de Natal, diz Prefeitura

 As famílias desabrigadas que estão ocupando o antigo prédio da Faculdade de Direito da UFRN desde 30 de outubro serão realocadas para um terreno na Zona Norte de Natal. A decisão foi tomada nesta quinta (26) em reunião entre representantes da prefeitura, Governo do Estado e UFRN.


Famílias ocupam prédio da antiga Faculdade de Direito da UFRN, na Zona Leste de Natal. Prédio é tombado como patrimônio histórico. — Foto: Divulgação


Das 60 famílias identificadas na ocupação, 38 serão cadastradas no programa estadual Pró-Moradia e deverão receber novas casas em 2021. As outras 22 famílias não poderão ser incluídas no programa do governo neste momento, pois já são beneficiadas por outros programas sociais, mas seguirão sendo acompanhadas.


Segundo a governadora Fátima Bezerra, "o prazo para entrega das novas unidades habitacionais ficou estipulado em 12 meses. Enquanto isso, as famílias ocupantes serão transferidas para um terreno que será cedido pela prefeitura do Natal".


A área que irá abrigar as famílias fica ao lado do Hospital Santa Catarina e foi cedido pela prefeitura à UFRN para abrigar as instalações do Hospital da Mulher, que seria construído pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Por questões financeiras, a unidade não será mais construída e a universidade já iniciou as tratativas para devolver o espaço para a prefeitura. Quando esse processo for finalizado, a prefeitura vai ceder o terreno para utilização das famílias.



Uma decisão da Justiça Federal de 20 de novembro determinou que as famílias deixassem o prédio em 24 horas e autorizou o uso de força policial caso fosse necessário. Mas as famílias recorreram e pediram um prazo maior para deixar o local. O prédio está ocupado desde 30 de outubro.


"Na base do diálogo, chegamos a uma solução para a desocupação do prédio e o, mais importante, encontramos um local adequado para que essas famílias possam se abrigar provisoriamente até que consigam a tão sonhada casa própria", comentou o prefeito Álvaro Dias.


"Estamos muito satisfeitos com a solução definitiva encontrada", afirmou o reitor da UFRN, José Daniel Diniz.


O governo e a prefeitura também se comprometeram a atuar nas medidas assistenciais. A Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas) vai atuar no suporte e apoio às famílias, cadastrando-as nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) para que tenham acesso aos programas sociais, bem como vai garantir colchões, alimentação e material de higiene. A Semtas, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), também vai designar uma equipe do programa Consultório de Rua para prestar assistência médica às famílias em situação de vulnerabilidade social.




Fonte: G1

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RN tem 127 municípios com taxa de transmissão da Covid-19 nas zonas de 'risco' ou 'perigo'

 O Rio Grande do Norte tem atualmente 127 municípios com a taxa de transmissibilidade da Covid-19 maior que 1,03, o que significa que eles estão em "risco" ou em "zona de perigo", segundo o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN.


127 municípios estão em zonas de risco ou perigo no RN — Foto: LAIS


Os municípios considerados "em risco" são os que têm taxa de transmissão (Rt) entre 1,03 e 2,00. Esse é o caso da capital Natal, por exemplo, que tem Rt de 1,09. Isso significa que um grupo de 100 pessoas pode transmitir a doença para 109 pessoas.


Ao todo, 67 municípios estão nesta situação atualmente. Os dados foram consultados às 13h30 desta quinta-feira (26) no LAIS.


A plataforma de monitoramento aponta ainda que outras 60 cidades do RN estão no que é considerada a "zona de perigo", com taxa de transmissibilidade acima de 2.


Os municípios com registros mais preocupantes são Taboleiro Grande, Jundiá, Tangará, Barcelona, Januária Cicco (Boa Saúde), Japi, Lagoa de Velhos e Santa Maria - todos com Rt acima de 5. Nesses casos, uma pessoa com Covid-19 pode contaminar outras cinco.


A média da taxa de transmissibilidade recente registrada pelo LAIS considerando todo o Rio Grande do Norte é de 0,69. Na semana passada, essa média era de 0,51, mas no mês passado foi de 0,95. Essa média chegou a atingir 1,61 no mês de maio no estado.


O mapa do LAIS indica também que o RN tem outros 4 municípios em zona neutra (com Rt entre 1,00 e 1,03) e outros 36, como Caicó, Mossoró e Santa Cruz, em zona segura (com Rt abaixo de 1,00).


O cálculo que considera as oito regiões de saúde do RN aponta que cinco delas estão na zona de risco: Região Metropolitana, de São José de Mipibu, de Santa Cruz, de João Câmara e de Assú. E três estão na zona segura: Região de Mossoró, Pau dos Ferros e Caicó.


axa de transmissibilidade nas regiões do RN — Foto: LAIS


Fonte: G1

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PF prende 8 pessoas e apreende fuzil, submetralhadora e 3 pistolas em operação de combate a roubos de bancos, Correios e carros-fortes

A Polícia Federal prendeu 8 pessoas e apreendeu 1 fuzil, 1 submetralhadora e 3 pistolas na operação deflagrada nesta quinta (26) para desarticular uma quadrilha de roubos de agências dos Correios, bancos e carros-fortes. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no RN e na Bahia.


PF apreendeu fuzil, submetralhadora e 3 pistolas — Foto: Polícia Federal/Divulgação


De acordo com a Polícia Federal, todas as prisões aconteceram no RN: duas por força de mandado e outras 6 em flagrante. Dentre os presos há 2 baianos, 3 pernambucanos e 3 potiguares. Na ação, a PF contou com apoio da Polícia Civil e Polícia Militar.


Os mandados foram cumpridos em Parnamirim e Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, e em Simões Filho, na Bahia.


Operação Pedra Grande

De acordo com a Polícia Federal, as investigações tiveram início em abril deste ano quando um dos integrantes do grupo criminoso foi preso em Camaçari, na Bahia. Naquela oportunidade, foram apreendidos 6 fuzis, 49 carregadores e 1.200 munições que estavam em um veículo dirigido pelo acusado.


Os presos na operação desta quinta (26) responderão pelos delitos de organização criminosa, roubo qualificado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.


PF cumpre mandados no RN e na Bahia em operação de combate a roubos de agências dos Correios, bancos e carros-fortes — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Fonte: G1

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Brasil registra 698 mortes por Covid em 24 horas e soma 171,4 mil



O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta-feira (26).


O país registrou 698 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 171.497 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 479. A variação foi de +19% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes por Covid.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 6.204.570 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 37.672 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 31.640 novos diagnósticos por dia, novamente a maior marca desde 16 de setembro. Isso representa uma variação de +24% em relação aos casos registrados em duas semanas; também indica tendência de alta nos diagnósticos.


Dez estados apresentaram alta na média móvel de mortes: RS, SC, ES, MG, RJ, SP, AC, AM, CE e SE.


Desde a última quinta-feira (19), tem sido necessário relembrar o problema ocorrido no sistema nacional de registros de mortes e casos de Covid-19 do Ministério da Saúde, que teve início no dia 6 de novembro. Diversos estados relataram dificuldades de acesso ao e-SUS e divulgaram dados incompletos ou até mesmo ficaram sem atualizações diárias durante alguns dias. Foi o caso de SP, estado mais afetado pela pandemia em números absolutos, que não teve mortes registradas em 6 dos 8 dias a partir daquela data.


A ausência de atualizações e os números incompletos seguem refletindo na comparação para análise de tendência de alta, estabilidade ou queda nos óbitos por Covid, nos estados prejudicados e no Brasil. A partir de sexta-feira (27), esse impacto já não será mais tão significativo.



Também vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. No Acre, por exemplo, a média móvel mudou de 1 para 2 em duas semanas, resultando em variação de alta de +20%. Já no Ceará, que tem a maior tendência de alta entre os estados (+119%), a média variou de 6 para 13 em duas semanas. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.


Brasil, 26 de novembro

Total de mortes: 171.497

Registro de mortes em 24 horas: 698

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 479 (variação em 14 dias: +19%)

Total de casos confirmados: 6.204.570

Registro de casos confirmados em 24 horas: 37.672

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 31.640 por dia (variação em 14 dias: +24%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 170.804 mortes e 6.166.947 casos; e às 13h, com 170.832 mortes e 6.170.827 casos confirmados.)


Estados

Subindo (10 estados): RS, SC, ES, MG, RJ, SP, AC, AM, CE e SE

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (7 estados): MS, PA, RO, BA, MA, PB e PE

Em queda (9 estados + o DF): PR, DF, GO, MT, AP, RR, TO, AL, PI e RN

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).


Sul


PR: -24%

RS: +42%

SC: +62%

Sudeste


ES: +51%

MG: +24%

RJ: +88%

SP: +44%

Centro-Oeste


DF: -23%

GO: -33%

MS: -12%

MT: -68%

Norte


AC: +20%

AM:+51%

AP: -26%

PA: +12%

RO: -8%

RR: -64%

TO: -53%


Nordeste


AL: -19%

BA: -1%

CE: +119%

MA: +6%

PB: -6%

PE: +3%

PI: -32%

RN: -63%

SE: +16%


Fonte: G1

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Bolsonaro desiste de depor e pede conclusão de inquérito sobre suposta interferência dele na PF

O presidente Jair Bolsonaro desistiu de prestar depoimento à Polícia Federal no inquérito que apura suposta tentativa de interferência dele na autonomia da corporação.





A decisão foi informada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Advocacia-Geral da União (AGU) nesta quinta-feira (26).


O inquérito está paralisado desde 17 de setembro em razão da indefinição sobre o depoimento do presidente da República.


Nesse dia, o ministro Marco Aurélio Mello suspendeu a tramitação do inquérito e decidiu que caberia ao plenário da Supremo definir se Bolsonaro poderia enviar depoimento por escrito ou, se preferisse, escolher o dia para ser ouvido. Mas até agora a questão não foi resolvida pelo tribunal.


O governo tentava autorização para que Bolsonaro pudesse apresentar depoimento por escrito, em vez de comparecer presencialmente, como havia determinado o ministro aposentado Celso de Mello. Agora, a AGU informou ao tribunal que o presidente desistiu de depor e que o inquérito pode ter a tramitação retomada.


No documento enviado ao STF, a AGU informa o desejo de "declinar do meio de defesa que lhe foi oportunizado unicamente por meio presencial no referido despacho".


A AGU diz ainda que "roga pronto encaminhamento dos autos à Polícia Federal para elaboração de relatório final a ser submetido, ato contínuo, ainda dentro da prorrogação em curso, ao Ministério Público Federal”.



Esse pedido da AGU sobre a conclusão das investigações será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso desde outubro.


Como investigado, Bolsonaro tem a prerrogativa de permanecer em silêncio em um eventual depoimento. Mesmo se a Polícia Federal marcar data, Bolsonaro pode faltar ao compromisso sem ser punido. Em 2018, o STF proibiu a chamada "condução coercitiva", quando o investigado ou réu era obrigado a depor.


A oitiva do presidente é apontada como uma das últimas medidas para o desfecho das investigações.


A abertura do inquérito foi autorizada no final de abril e tem como base a denúncia feita pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que pediu demissão alegando suposta tentativa de Bolsonaro de interferir na Polícia Federal para proteger familiares e aliados.


Nesta quinta, o advogado Rodrigo Sánchez Rios, da defesa de Moro, divulgou a seguinte nota:


“A defesa do ex-ministro Sergio Moro recebe com surpresa o declínio do presidente da República de atender à determinação para depor em inquérito no qual é investigado. A negativa de prestar esclarecimentos, por escrito ou presencialmente, surge sem justificativa aparente e contrasta com os elementos reunidos pela investigação, que demandam explicação por parte do presidente da República.”


Depoimento presencial


Então relator do caso no STF, o ministro Celso de Mello determinou em 11 de setembro que o presidente Jair Bolsonaro prestasse depoimento presencial no inquérito sobre suposta interferência na PF.


O ministro também negou que as respostas fossem apresentadas por escrito. Como investigado, Bolsonaro teria de comparecer ao agendamento da Polícia Federal – mas com o direito de permanecer em silêncio.


O relator determinou, ainda, que a defesa de Moro poderia acompanhar o interrogatório e fazer perguntas ao presidente. A AGU recorreu e, em plenário, o julgamento foi aberto apenas para o voto do próprio ministro Celso de Mello, que se aposentou na semana seguinte.


Fonte: G1

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Funcionário de funerária é demitido por tirar foto com o corpo de Maradona

 Um funcionário da funerária que preparou o corpo de Diego Maradona, velado nesta quinta-feira (26) em Buenos Aires, foi demitido após a divulgação de uma foto em que ele aparece ao lado do caixão aberto, tocando o rosto do astro do futebol argentino.



Funcionário preparava o corpo de Maradona antes do velório, que acontece nesta quinta-feira (26), em Buenos Aires — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Maradona morreu aos 60 anos na quarta-feira (25) após sofrer uma parada cardiorrespiratória em casa, na cidade de Tigre.


O dono da funerária argentina pediu desculpas à família de Maradona e disse, em entrevista ao site da emissora Todo Noticias, do grupo Clarín, que o funcionário foi "despedido imediatamente".


A imagem do agente funerário fazendo sinal de positivo, com o caixão aberto, enquanto tocava o rosto de Maradona começou a viralizar no final da manhã de quinta em diversos perfis no Twitter e em grupos do WhatsApp.


O advogado e amigo de Maradona, Matias Morla, mostrou sua perplexidade com o caso e disse, em uma rede social, que o funcionário é "um canalha", e que não descansará "enquanto ele não responder por essa aberração".



"Por conta da viralização da imagem de Diego em seu leito de morte, eu vou pessoalmente encontrar quem foi o canalha que tirou essa foto", disse o advogado. "Todos os responsáveis por essa covardia vão ter que pagar."


Fonte: G1

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Vacina de Oxford: especialistas questionam dados sobre eficácia da meia dose e transparência em testes


Especialistas que acompanham o desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 passaram a reunir dúvidas sobre alguns pontos dos dados divulgados nesta semana pela farmacêutica AstraZeneca, que tem parceria com Universidade de Oxford, no Reino Unido.


O primeiro panorama com as dúvidas sobre a transparência dos estudos foi publicado em reportagem do jornal "The New York Times" na quarta-feira (25). A vacina batizada de ChAdOx1 já tem previsão de distribuição no Brasil, entre dezembro de 2020 e janeiro de 202: o governo federal vai investir R$ 1,9 bilhão para produção de 100 milhões de doses.


Os dados fornecidos pelos desenvolvedores ainda não foram publicados em revista científica. A empresa relatou que o imunizante teve eficácia de 90% entre o grupo que recebeu meia dose na primeira etapa da vacinação.


Entretanto, a meia dose não estava prevista no protocolo da pesquisa. Por causa deste e de outros pontos, os pesquisadores levantam os seguintes questionamentos:


Foram apresentados três percentuais de eficácia (70% média, 90% no grupo meia dose e 60% no grupo duas doses). Qual a eficácia da vacina?

Quantas pessoas do grupo com eficácia de 90% tiveram Covid-19?

Quantos casos graves de Covid-19 ocorreram no grupo que recebeu o placebo?

Apenas voluntários jovens tomaram a meia dose? Como essa dosagem se comporta em outras faixas etárias?

Qual a diferença de eficácia entre a dose completa e a meia dose?

Por que as pesquisas clínicas da vacina em diferentes países não seguem um protocolo único?

Em nota, a AstraZeneca informou ao G1 que o regime de meia dose foi analisado pelo Comitê Independente de Monitoramento de Segurança e Dados e pela agência reguladora do Reino Unido (MHRA), que indicou a continuidade do estudo.


Além disso, a farmacêutica informou que "dada a alta eficácia" verificada "com os diferentes regimes de dosagem, (...) há forte evidência em continuar a investigar e entender esses achados a fim de estabelecer o regime de dosagem mais eficaz para a vacina".


Em entrevista à agência de notícias "Bloomberg" nesta quinta-feira (26), Pascal Soriot, diretor da farmacêutica AstraZeneca, disse que a vacina deve passar por um "estudo adicional" para reavaliar a eficácia de aplicar uma meia dose combinada com uma dose inteira da imunização.


"Agora que descobrimos o que parece ser uma eficácia melhor, temos que validar isso, então precisamos fazer um estudo adicional" - Pascal Soriot, diretor da farmacêutica AstraZeneca, em entrevista à Bloomberg

Especialistas cobram dados

Em entrevista à agência Reuters, Peter Openshaw, professor de medicina experimental do Imperial College London, disse que, atualmente, tudo o que a comunidade científica conhece é uma quantidade "limitada de dados" sobre a vacina.


"Temos que esperar os dados completos e ver como as agências reguladoras veem os resultados", disse Openshaw, acrescentando que as agências americana e europeia "podem possivelmente ter uma visão diferente" um do outro.

No centro das preocupações está que o resultado mais promissor do teste de 90% vem de uma análise de subgrupo - uma técnica que muitos cientistas dizem que pode produzir leituras incorretas.


De acordo com a agência de notícias Reuters, Moncef Slaoui, assessor científico chefe do programa de vacinas do governo dos EUA, Operação Warp Speed, ninguém no subgrupo que recebeu a meia dose inicial tinha mais de 55 anos - sugerindo que a eficácia do regime em grupos cruciais de idade avançada não foi comprovada nestes dados provisórios.



No grupo que recebeu uma dose completa correta seguida por uma dose completa, segundo Slaoui, as pessoas mais velhas foram incluídas.


"Há uma série de variáveis que precisamos entender e qual tem sido o papel de cada uma delas em alcançar a diferença de eficácia", disse Slaoui na terça-feira. “Ainda é possível que a diferença (em eficácia) seja uma diferença aleatória”, acrescentou. "É improvável, mas ainda é possível."


Detalhes do subgrupo e dados

O professor de medicina da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, Paul Hunter afirmou que "as análises de subgrupos em ensaios clínicos randomizados sempre apresentam muitas dificuldades" e aumentam o risco de "erros do tipo 1", que são o tipo que ocorre quando uma intervenção é considerada eficaz quando, na verdade, não o é.


Isso acontece porque o número de participantes reduzido em um subgrupo pode tornar mais difícil ter certeza de que uma descoberta não se deve apenas a diferenças ou semelhanças casuais entre os participantes.


"Para ter fé nos resultados", disse Hunter, qualquer análise de subgrupo "deve ser suficientemente desenvolvida" com um grande número de voluntários para fazer as leituras.


"O diabo está nos detalhes", disse Danny Altmann, professor de imunologia do Imperial College London. "Estamos tentando avaliar projetos de teste realmente bastante complexos com base em pequenos comunicados à imprensa."



"Muitas perguntas ficaram sem resposta", disse Morgane Bomsel, especialista do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, acrescentando: "Temos a impressão de que eles (AstraZeneca) estão escolhendo seletivamente os dados."


Transparência

A microbiologista Natália Pasternak questionou a transparência dos estudos durante de desenvolvimento da vacina e ressaltou que a meia dose foi aplicada somente a voluntários jovens.


"A meia dose foi um erro, e pior, foi dada apenas para voluntários jovens. A empresa tentou encobrir o fato", escreveu Pasternak nas redes sociais.


"Não é o caso de a vacina ter subido no telhado. Ainda pode ser uma boa vacina. Mas certamente é o caso de aguardar a análise primária completa e também estudar a meia dose em um ensaio separado com número maior de voluntários e de forma transparente" - Natália Pasternak, microbiologista

Para a epidemiologista Denise Garrett, não é possível afirmar qual a real eficácia da vacina, uma vez que a aplicação da meia dose foi um erro, e não parte prevista da pesquisa. Além disso, Oxford/AstraZeneca não divulgaram partes importantes do estudo, como o número de casos de Covid-19 no grupo que teve 90% de eficácia.


"O que temos até o momento são dados sólidos p uma vacina menos eficaz (62%) e dados menos sólidos p uma vacina mais eficaz (90%)", postou Garrett em seu Twitter.



A especialista em ensaios de vacinas, Natalie Dean, da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, postou em seu Twitter que os ensaios clínicos da vacina realizados em diferentes países não estão seguindo um protocolo unificado de desenvolvimento.


"A AstraZeneca está avaliando sua vacina em vários ensaios em todo o mundo, mas eles não estão incluídos em um protocolo unificado. Na verdade, os ensaios parecem ser bastante diferentes por país, em termos de populações, subgrupos, etc.", ressaltou Dean.


A especialista americana sugeriu que os dados preliminares apresentados esta semana sejam submetidos a uma revista científica para que passem pela revisão dos pares.


Segundo o anúncio de Oxford/AstraZeneca na segunda-feira (23), a combinação da meia dose com uma dose completa acabou tendo uma eficácia maior na proteção contra a doença, de 90%. Em contrapartida, a eficácia nos participantes que receberam as duas doses completas foi menor, de 62%.


Das 11.636 pessoas vacinadas, 8.895 receberam 2 doses completas da vacina, com um mês de diferença, conforme planejado. Os outros 2.741 voluntários receberam uma meia dose, que foi seguida de uma dose completa um mês depois.


Casualidade dos erros

Na segunda-feira (23) Mene Pangalos, vice-presidente executivo da AstraZeneca, afirmou que a meia dose aplicada em parte dos voluntários da vacina foi uma "casualidade".



"O motivo de termos a meia dose é a casualidade”, disse Mene Pangalos, chefe de pesquisa e desenvolvimento não oncológico da AstraZeneca, à Reuters.

Segundo a agência de notícias, na época em que a farmacêutica iniciava sua parceria com Oxford, no final de abril, pesquisadores da universidade estavam aplicando doses em voluntários na Grã-Bretanha.


Mas eles logo perceberam que os efeitos colaterais previstos, como fadiga, dores de cabeça ou no braço, foram mais leves do que o esperado, disse Pangalos à agência.


“Então, voltamos e verificamos... e descobrimos que eles haviam calculado a dose da vacina pela metade”, disse o vice-diretor. Pangalos também afirmou que a empresa decidiu continuar com a meia dose e administrar a dose completa de reforço conforme o programado.


Fonte: G1

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Anvisa diz que 'aprovação de vacina por autoridade regulatória da China' não libera aplicação no Brasil

 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota nesta quinta-feira (26) para afirmar, entre outros pontos, que a "aprovação de uma vacina pela autoridade regulatória da China não implica aprovação automática para o Brasil".


Vacina CoronaVac — Foto: Divulgação


"(...) é importante esclarecer que o reconhecimento tácito da aprovação por outras agências para registro de vacinas aqui no Brasil não é previsto em lei e pode representar risco à população brasileira", afirmou a agência.


A nota foi divulgada pela Anvisa após entrevista de João Doria (PSDB), governador de São Paulo, ao portal Metrópoles quinta-feira (26).


O governador afirmou que a CoronaVac, vacina contra Covid-19 da chinesa Sinovac que está sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan, poderá ser aplicada no país mesmo que não obtenha o registro da Anvisa, desde que receba o aval de agências reguladoras de outros países.


"Não há outro caminho que não liberar (a CoronaVac) dentro dos critérios que a Anvisa tem, que são os mesmos critérios de protocolos internacionais de outras agências de vigilância sanitária que também estão avaliando a vacina CoronaVac, nos Estados Unidos, na Europa, sobretudo na Ásia, é proveniente da China. Essas agências, se validarem a vacina, ela estará validade independentemente da própria Anvisa", disse ele.



Doria citou que há entendimento internacional e aceitação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que o uso seria liberado em uma situação de pandemia.


Agência rebate governador

Na nota divulgada às 16h53, a Anvisa trata ainda de outros pontos abordados por Doria na entrevista, que foi publicada no começo da manhã.


A Anvisa negou que já tenha recebido dados de estudos clínicos da CoronaVac, contrariando uma das declarações de Doria.


A agência afirma que teve reunião nesta quinta-feira com o Instituto Butantan e que avisou o órgão que o "pacote de informações necessárias para a avaliação da vacina ainda não foi concluído pelo Instituto".


Nota da Anvisa

Veja abaixo a íntegra da nota da Anvisa:


"A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio dessa nota, vem prestar os seguintes esclarecimentos à sociedade brasileira:


O Instituto Butantan não entregou o resultado de nenhuma fase de pesquisa clínica com seres humanos para a Anvisa.


Até o momento, a Anvisa recebeu somente dados pré-clínicos, que são dados anteriores aos testes com seres humanos, ao contrário do que foi afirmado de que dados referentes à fase 3 já haviam sido entregues.


Em reunião realizada entre a Agência e o Instituto Butantan, nesta quinta-feira (26/11), o Butantan afirmou que o pacote de informações necessárias para a avaliação da vacina ainda não foi concluído pelo Instituto.



A Anvisa informa que eventual aprovação de uma vacina pela autoridade regulatória da China NÃO implica aprovação automática para o Brasil.


A vacina CoronaVac NÃO está sendo testada nos EUA e na Europa.


A vacina CoronaVac está sendo testada na China, na Turquia, na Indonésia e no Brasil.


O registro de vacinas pela Anvisa tem como objetivo garantir à população brasileira que os requisitos técnicos necessários à fabricação e ao uso em massa da vacina sejam cumpridos.


Mesmo após o registro em algum outro país, a avaliação da Anvisa é necessária para verificar pontos que não são avaliados por outras agências internacionais, tais como:


Evidências de que a vacina é eficaz e segura em brasileiros.

Condições técnico-operacionais da fábrica da vacina que virá para o Brasil.

Prazos de validade e medidas de qualidade para preservação da vacina, considerando as condições climáticas de nosso país.

Medidas para acompanhamento e tratamento dos efeitos colaterais da vacina ocorridos nos indivíduos vacinados aqui no Brasil.

A Anvisa tem adotado uma série de medidas para evitar retrabalho e esforços desnecessários e, por isso, é possível considerar análises realizadas por outras agências para sua decisão.


Contudo, é importante esclarecer que o reconhecimento tácito da aprovação por outras agências para registro de vacinas aqui no Brasil não é previsto em lei e pode representar risco à população brasileira.


A Anvisa desempenha um papel essencial na proteção dos brasileiros contra ameaças como doenças infecciosas emergentes, incluindo a pandemia da Covid-19. Assim, a avaliação das vacinas pela Agência passa por uma análise rigorosa dos dados laboratoriais, de produção, de estabilidade e clínicos para garantir a segurança e a eficácia desses produtos. Esclarecemos que, atualmente, não há vacinas disponíveis para a prevenção da Covid-19 registradas no Brasil.



Por fim, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão do Estado brasileiro, mantém o compromisso de atuar em prol dos interesses da saúde pública."


Fonte: G1

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Pazuello diz que números mostram 'repique' da pandemia: 'cuidado para não sermos enganados'

 O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (26) que os números da Covid-19 no Brasil mostram um "repique" da doença.


Eduardo Pazuello, em foto de junho de 2020 — Foto: Adriano Machado/Reuters


A taxa de transmissão do Brasil é a mais alta desde maio, segundo dados do Imperial College de Londres, no Reino Unido, e especialistas já alertam que vivemos uma segunda onda da pandemia.


"Estamos falando de repique de contaminações e mortos em algumas regiões. Sim, é só acompanhar os dados no nosso site. No Sul e no Sudeste do país o repique é mais claro. E no Norte e Nordeste é bem menos impactante, com algumas cidades fora da curva. No Centro-Oeste ele é bem mais no meio do caminho. Sim. Isso é um repique da nossa pandemia."


Pazuello afirmou que o país viverá quatro ondas na pandemia, mas o conceito usado por ele é diferente do aplicado por epidemiologistas e infectologistas.


"Nós teremos quatro ondas, cuidado para não sermos enganados", disse.

Segundo o ministro, a classificação por ele adotada é a seguinte: a primeira onda trata do avanço da doença.


"A primeira (onda) é exatamente a contaminação, as mortes, tudo que aconteceu e vem acontecendo com o repique. isso é uma onda que pode ter um, dois repiques. mas é uma onda" - Eduardo Pazuello, ministro da Saúde


Na segunda onda, segundo Pazuello, estão as doenças que ficaram impactadas por causa da pandemia.


"A segunda onda que é tão grave quanto a primeira são as doenças que ficaram impactadas. Temos muitas pessoas que não se trataram corretamente." - Eduardo Pazuello

Na terceira onda, estão os casos de violência doméstica. "A terceira onda é muito interna, porque é dentro da família, tem a ver com o aumento da violência doméstica, feminicídios, estupros. Isso acontece dentro de casa, com o isolamento e crise econômica", disse Pazuello.


Ainda segundo o ministro, a quarta onda é o aumento de casos de automutilação e suicídios.


"Não confundam ondas com novos surtos", disse Pazuello. O ministro citou que o que vive atualmente a Europa é um novo surto associado a uma mutação do coronavírus.


"Lá é um novo surto que pode virar endemia e depois pandemia e pode se confundir com as ondas da primeira. Então, o troço é grave. Ele vai numa linha e precisamos estar atentos", completou Pazuello.


Apesar de ter sido identificada uma mutação, especialistas não associam a mudança no vírus ao que consideram ser uma segunda onda na Europa.


Plano de vacinação

O ministro também abordou brevemente o plano nacional de imunização, que é alvo de cobranças do Tribunal de Contas da União (TCU).


"Quando tivermos dados logísticos das vacinas, a gente fecha o plano", disse o ministro. "Precisamos aproximar um pouco mais da chegada para fechar o plano logístico", completou Pazuello, lembrando que outros aspectos já estão definidos, como público-alvo e outros detalhes.


Sobre recursos, Pazuello disse que o Ministério da Saúde tem R$ 6 bilhões em verba para enfrentamento da Covid. Ele citou que o recurso será usado para leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para bancar cirurgias e tratamentos que ficaram travados durante a pandemia e para a conclusão e execução do plano de vacinação.



"Os recursos que temos vou empregar no reforço de UTIs, no reforço do atendimento das cirurgias e tratamentos que ficaram impactados", disse Pazuello.


Fonte: G1

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Polícia apura se causa de acidente em Taguaí que provocou mortes foi falha nos freios ou ultrapassagem

A Polícia Civil informou nesta quinta-feira (26) que tem duas linhas de investigação para determinar as causas do acidente que matou 41 pessoas em Taguaí (SP): falha nos freios ou tentativa de ultrapassagem em local proibido.


As informações são de Camila Rosa Alves, delegada titular da Polícia Civil de Taquarituba (SP), responsável pela investigação. Segundo a delegada, os envolvidos ainda não foram ouvidos formalmente.


"Os policiais se anteciparam e colheram as versões de forma informal. No local dos fatos era muito evidente que o ônibus havia invadido a contramão. O que causou isso é o que nós estamos querendo apurar e é o que vai levar a responsabilização criminal dessas mais de 40 mortes", explicou a delegada.


Hipótese de falha nos freios

O motorista do ônibus alegou, de acordo com a delegada, que seguia na pista quando se deparou com um outro veículo, possivelmente um caminhão, que estava mais devagar.


Ao tentar diminuir a velocidade, percebeu que os freios do veículo não funcionavam e, para evitar uma colisão, invadiu a pista contrária. Neste momento, foi atingido pelo caminhão bitrem carregado com esterco.


    
Ônibus destruído após acidente em Taguaí, SP — Foto: AP Photo/Juliano Oliveira



A versão apresentada pelo motorista foi confirmada por um dos passageiros que sobreviveu ao acidente. Elian Marcos contou à TV TEM que avistou um caminhão na pista.


"Nosso ônibus estava indo e não sei se falhou o freio quando chegou perto desse que estava muito devagar. O motorista tirou [o veículo da pista] e nisso veio a carreta contra", relata.


Camila Rosa Alves, delegada titular da Polícia Civil de Taquarituba (SP), durante coletiva sobre acidente com mortes em Taguaí — Foto: TV TEM/Reprodução


"Nós também conversamos com o motorista desse caminhão que estaria na frente do ônibus. Ele confirmou que estava em uma velocidade reduzida, disse que ouviu somente o barulho de frenagem e, seguida, já havia acontecido o acidente", diz a delegada.

Hipótese de ultrapassagem proibida

Já outra possível versão, colhida com base no relato do sobrevivente do caminhão, é de que o ônibus teria invadido a pista contrária durante uma ultrapassagem, e o caminhoneiro não teria conseguido frear a tempo, jogando o veículo na direção de uma propriedade rural no acostamento.


Caminhão ficou destruído após colisão com ônibus em Taguaí (SP) — Foto: Minuto do Amorim/Divulgação


41 mortos

O ônibus que levava trabalhadores de uma empresa de confecção e o caminhão bitrem com carga de esterco bateram no km 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, em um trecho de curva, por volta das 7h de quarta-feira (25).


Os trabalhadores saíram de Itaí com destino a empresa de confecção em Taguaí. 41 pessoas morreram e dez ficaram feridas. Até a manhã desta quinta-feira (26), seis pessoas seguiam internadas.


Fonte: G1

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Criança morre ao cair de prédio na Zona Oeste de São Paulo

 Uma criança de seis anos morreu depois de cair de um prédio na Rua Coronel Paulo Soares de Moura, na Vila Tiradentes, em São Paulo, no limite com Osasco, na região metropolitana. A queda aconteceu por volta das 9h30 desta quinta-feira (26), e a morte foi confirmada pela Polícia Militar por volta de 17h.


A menina foi socorrida com parada cardiorrespiratória e internada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), na capital, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP).


A queda foi de uma altura de sete a dez metros. Informações preliminares da Polícia Militar são de que a menina teria caído da janela do banheiro de serviço do apartamento.


De acordo com a PM, a mãe teria deixado a filha sozinha em casa dormindo enquanto desceu até a portaria do condomínio. A Polícia Civil investiga as causas e eventuais responsabilidades pela queda da criança. O caso foi registrado pelo 75º Distrito Policial (DP), Jardim Arpoador. O Conselho Tutelar acompanha o caso.


Inicialmente, bombeiros informaram que o caso tinha ocorrido em Osasco, mas a Prefeitura do município confirmou que o condomínio fica na cidade de São Paulo.


Ainda de acordo com a corporação, o helicóptero da Polícia Militar foi acionado, mas ao chegar ao local, a vítima já tinha sido socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Secretaria Municipal de Saúde.


Criança cai de prédio e é socorrida pelo Samu, na manhã desta quinta-feira, 26 de novembro — Foto: Reprodução/TV Globo


Fonte: G1

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