sexta-feira, abril 30, 2021

RN contabiliza 222.975 casos confirmados e 5.460 mortes por Covid-19



O Rio Grande do Norte tem 222.975 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. A doença vitimou 5.460 pessoas no estado. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta sexta-feira (30). Outros 1.103 óbitos estão sob investigação.


Em relação ao boletim de quinta-feira (29), são 1.107 novos casos e 16 mortes a mais.


De acordo com a Sesap, 829 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no RN - 604 na rede pública e 225 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 345 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 81,4% na rede pública; com 135 internados, a rede privada tem 92,1% de ocupação.


O RN contabiliza ainda 52.818 casos suspeitos e 449.289 casos descartados de Covid-19. O número de confirmados recuperados não foi atualizado e segue em 150.649, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", está em 131.954.


A Sesap informa também que 478.070 testes de Covid-19 foram realizados no estado até o momento, sendo 264.303 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 213.767 sorológicos.



Números do coronavírus no RN

222.975 casos confirmados

5.460 mortes

52.818 casos suspeitos

449.289 casos descartados

150.649 confirmados recuperados


Fonte: G1

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Ministérios Públicos e Defensoria acionam Justiça para garantir segunda dose de CoronaVac no RN

O Ministério Público Federal (MPF/RN), o Ministério Público do Trabalho (MPT-RN), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Defensoria Pública do Estado (DPE/RN) entraram com uma liminar na Justiça Federal para assegurar a aplicação da segunda dose (D2) de CoronaVac no Rio Grande do Norte.


Dose de CoronaVac — Foto: Divulgação


A ação civil pública cita que mais de 56 mil potiguares estão com a aplicação da segunda dose atrasada atualmente, superando o intervalo máximo indicado pelo fabricante, de 28 dias entre as duas doses. O documento tramita na 4ª Vara da Justiça Federal.


Por isso, a ação dos MPs e da Defensoria cobra na Justiça Federal a adoção de medidas urgentes pela União, pelo Governo do RN e Prefeitura do Natal para evitar que a ausência da segunda dose provoque atraso ainda maior no esquema vacinal, o que pode gerar perda da eficácia da imunização em pessoas dos grupos prioritários.


O documento cita que a situação o tem gerado “um ambiente de insegurança e até de desespero na população que ainda não completou o seu calendário vacinal”. Os órgãos apontam “a possibilidade do surgimento de mutações virais com cepas mais resistentes do novo coronavírus quando não se perfectibiliza o ciclo vacinal”.


Em Natal, aplicação da segunda dose já foi interrompida por três vezes - a última no início desta semana. Assim, a ação pede que o município seja obrigado a aplicar exclusivamente a segunda dose até que, no mínimo, 85% das pessoas que receberam a primeira dose de CoronaVac tenham o ciclo completado.


Já para o Governo do RN, o pedido é que o estado monitore a oferta de vacinas e assessore os municípios. Quando necessário, a reserva técnica estadual deve ser disponibilizada para evitar novos atrasos, cita o documento. Na semana passado, o estado, inclusive, cedeu a reserva técnica para auxiliar Natal.


A ação pede também que a União adote o incremento ou exclusividade de doses de CoronaVac para o RN nas próximas remessas, ou por antecipação, apenas para a segunda dose. É solicitado ainda que a União também deve adotar a obrigatoriedade de reserva de segunda dose para todos os já contemplados com a primeira ou crie um fundo de vacinas para casos como o do RN.


Os Ministérios Públicos e a DPE/RN requerem a aplicação de multa em caráter inibitório para prevenir a reiteração das condutas que levaram à falta de doses.

Novas doses

Após a chegada de um novo lote de imunizantes na quinta-feira (29), o governo do RN iniciou a distribuição da segunda dose de CoronaVac para os municípios (veja aqui quanto cada um vai receber).


Em Natal, essas segundas doses serão destinadas ao reforço vacinal dos idosos a partir de 80 anos de idade.


Fonte: G1

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Pandemia: Cidade do RN decreta 'lockdown' por 10 dias

A prefeitura de Caraúbas, no Oeste potiguar, decretou 'lockdown' a partir deste sábado (1º) por 10 dias, por causa da situação da pandemia do coronavírus no município. O decreto proíbe circulação de pessoas a não ser em caso de deslocamento para serviços essenciais como serviços de saúde e supermercados.


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Caraúbas decreta 'lockdow' de 10 dias, no Oeste potiguar — Foto: Divulgação


Até os serviços bancários deverão ser suspensos. O decreto também autoriza realização de bloqueios nas ruas do município.


Segundo o vice-prefeito do município, que também coordena as ações contra a pandemia, Paulo de Paiva Brasil, a medida foi necessária para conter o avanço do número de casos e mortes na cidade.


"Caraúbas está vivendo um momento muito difícil. O que nos levou a tomar essa decisão é o grande número de infectados e o número crescente de óbitos. Tivemos em 2020, nove óbitos. Agora em 2021, estamos com 34. Então, a gestão, junto com a Secretaria Municipal de Saúde, tomou essa decisão", afirmou.


"Nós sabemos a dificuldade pela qual passa o nosso comércio, os trabalhadores, a população, a economia do município, mas mesmo assim foi necessário a gente fazer esse lockdown", complementou o vice-prefeito.


A Secretaria Estadual de Saúde apontou que o município tem 1.922 casos confirmados ao longo da pandemia e informou que o Hospital Regional de Caraúbas, Dr Aguinaldo Pereira, é a unidade de referência Covid no local.



"O Hospital tem em sua estrutura, exclusiva para Covid, cinco leitos clínicos regulados pela Central de Regulação do Oeste e o governo está em fase da implantação de mais dois leitos com suporte ventilatório. Recentemente foi instalado o Raio-X para dar assistência aos pacientes da região", informou a pasta, em nota.


Na manhã desta sexta-feira (30), a região Oeste tinha 100% dos leitos de UTI para Covid-19 ocupados, segundo dados do Regula RN - sistema usado para administração dos leitos públicos no Rio Grande do Norte.


O que diz o decreto

O decreto municipal proíbe a circulação de pessoas, "salvo por motivo de força maior", justificada em caso de busca de atendimento ou trabalho nos serviços essenciais. Segundo o municípios, a circulação de pessoas nos casos permitidos deverá ser comprovada com a apresentação de documento de identificação oficial com foto e outros documentos e elementos que comprovem o destino.


Também ficam proibidos no município:

Entrada e saída de pessoas, por meio rodoviário, a não ser para serviços essenciais ou atendimento em saúde

Funcionamento de bares, restaurantes e outros estabelecimento (a não ser para entrega)

Feiras livres

Venda de bebidas alcoólicas - inclusive a exposição em prateleiras e vitrines - e consumo em locais públicos

Aulas presenciais em escolas públicas e privadas

funcionamento de bancos, salas de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes bancários

Atividades religiosas presenciais

acesso para fins recreativos às lagoas, açudes, cachoeiras, balneários, clubes, rios e piscinas

eventos públicos ou privados

funcionamento de academias, centros de treinamentos, e até mesmo atividades físicas individuais em locais públicos

acesso de vendedores, ambulantes e representantes comerciais à cidade

acesso de veículos para “carga ou descarga de mercadorias ou bens”, exceto para atendimento aos estabelecimentos comerciais considerados essenciais

qualquer reunião, pública ou privada, inclusive de pessoas da mesma família que não coabitem, independentemente do número de pessoas

visitas em casas e prédios, exceto pelos seus proprietários ou por pessoas desemprenho atividade essencial

circulação e oferta dos serviços de táxis e mototáxis


Em caso de morte de qualquer pessoa, que não seja por coronavírus, serão permitidos velórios de até três horas com, no máximo 10 pessoas por vez, segundo o município.


Multas

O município afirma que a fiscalização vai funcionar primeiramente de forma educativa, porém poderão ser aplicadas multa diária de R$ 500,00 para empresas e de R$ 200,00 para pessoas que descumprirem as normas, e o valor deverá ser duplicado a cada reincidência. Estabelecimentos também podem sofrer embargos ou interdição.


São considerados serviços essenciais

serviços públicos essenciais, como saúde, fiscalização das medidas, limpeza e iluminação pública, entre outros.

serviços relacionados à saúde, sejam públicos ou privados, incluídos os serviços médicos, hospitalares, atividades de podologia, entre outros

farmácias, drogarias e similares, bem como lojas de artigos médicos e ortopédicos;

supermercados, mercados, padarias, e demais estabelecimentos voltados ao abastecimento alimentar, vedada a consumação no local

o atendimento na forma de sistema de entrega (delivery) de gêneros alimentícios in natura e industrializados, perecíveis ou não, de alimentação pronta e medicamentos;

serviços funerários;

petshops, hospitais e clínicas veterinária;

serviços de imprensa e veiculação de informação jornalística;

atividades de representação judicial e extrajudicial, bem como assessoria e consultoria jurídicas e contábeis e demais serviços de representação de classe;

oficinas mecânicas, lojas de autopeças referentes a veículos automotores e máquinas, apenas para atendimento de veículos em serviço no cumprimento das medidas contidas no decreto;

postos de combustíveis e distribuição de gás;

serviços de telecomunicações e de internet, tecnologia da informação e de processamento de dados;

serviços de manutenção em refrigeração e demais equipamentos;

serviços de apoio para realização de transmissão online de atividades religiosas;

serviço de cuidadores de idosos;

atividades agropecuária;


Fonte: G1

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Após decisão do STF, governo do RN revoga decreto que autorizava volta às aulas presenciais

O governo do Rio Grande do Norte revogou, nesta sexta-feira (30), o decreto publicado na quinta-feira (29) em que autorizava a volta às aulas presenciais em todos os níveis da educação básica nas escolas públicas e privadas do Rio Grande do Norte.


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Sala de aula — Foto: Kléber Teixeira/Inter TV Cabugi


A publicação do novo decreto, com a revogação, ocorreu após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes anular a decisão da Justiça do Rio Grande do Norte que determinava o retorno das aulas presenciais no estado.


A decisão em questão era do juiz Artur Cortez Bonifácio, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, e foi publicada no sábado passado (24), atendendo parcialmente um pedido liminar de urgência feito pelo Ministério Público do Estado.


Cumprindo a decisão da Justiça do RN, a governadora Fátima Bezerra (PT) havia publicado nesta quinta um decreto autorizando as aulas presenciais em todas as escolas das redes pública e privada na educação básica no RN.


O pedido de anulação foi protocolado no STF pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte/RN). O sindicato já havia informado que os profissionais só retornariam ao trabalho presencial após a vacinação em massa da categoria e ameaçou inclusive entrar em greve.



Após a decisão, os profissionais afirmaram que "não dá para voltar a trabalhar presencialmente neste momento, embora desejem, sobretudo porque o trabalho virtual aumentou em duas ou três vezes a carga horária", afirmou o sindicato.


As aulas presenciais nas escolas públicas do Rio Grande do Norte estão suspensas desde março de 2020 por causa da pandemia. Até 12 de maio, o estado deverá apresentar à Justiça um plano de retomada das aulas, dentro de um acordo judicial com o Ministério Público.


O atual decreto com medidas de prevenção à Covid-19 autoriza aulas presenciais para turmas até o 5º ano do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio, nas redes pública e privada. Mas apenas escolas da rede privada estão tendo aulas presenciais nestas turmas.


Em Natal, um decreto municipal autorizou aulas presenciais em todos os níveis de ensino.


Fonte: G1

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Mais de 7 mil doses da vacina da Pfizer serão enviadas ao RN

Ao todo, 7.200 doses da vacina da Pfizer devem chegar ao Rio Grande do Norte nos próximos dias, de acordo com Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). As doses devem ser usadas para imunizar pessoas com comorbidade.


Profissional de saúde prepara dose de vacina da Pfizer/BioNTech — Foto: Pascal Guyot/AFP


A previsão inicial do Ministério da Saúde e da Sesap era de que as doses chegariam até o sábado (1) no RN. Após uma reunião, a pasta nacional informou que distribuição vai iniciar na segunda-feira (3) para os estados do país.


O motivo é a logística para o armazenamento. Ao chegarem às salas de vacinação, as doses precisam estar mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias. Além disso, a carga precisa ser armazenada em câmaras frias com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias.


"Se ela chegasse no final de semana, já ia comprometer mais ou menos dois dias da vida útil dela. À medida que a temperatura de armazenamento vai subindo, diminui a validade dessa vacina. Quando ela é armazenada a -70°C, a validade dela é de seis meses, que é a validade do fabricante. Quando é armazenada - 25°C, a validade dela cai pra 14 dias. E quando ela é armazenada -2°C a -8°C, a validade dela é de 5 dias", explicou Elaine Alves, farmacêutica da rede de frio do RN.


"Foi por isso que também houve essa organização pra que a gente recebesse no início da semana, pra que a gente pudesse disponibilizar o mais rápido possível até as salas de vacina para ser utilizada".


Por esse motivo, a Secretaria de Saúde confirmou que todas as doses recebidas pelo estado ficarão em Natal, seguindo a recomendação do órgão nacional.


O intervalo entre a primeira e a segunda aplicação da vacina da Pfizer é de 21 dias.

Por conta do curto espaço de tempo e das exigências de armazenamento, o Ministério da Saúde recomendou que as vacinas do primeiro lote fossem distribuídas entre as 27 capitais do país de maneira proporcional e igualitária.


Armazenamento

O governo do RN tem um desses congeladores necessários para o armazenamento da vacina da Pfizer na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat). Já a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) possui sete ultrafreezers entre Natal e Caicó e disponibilizou os equipamentos em janeiro para auxiliar no armazenamento das vacinas. Em nota, a universidade disse que "permanece válida a disponibilização dos equipamentos, conforme ocorra a demanda da gestão pública".


Inicialmente, a distribuição vai ser feita -25°C. A partir do mês de junho, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a expectativa é de que o governo federal distribua ultrafreezers aos estados para que o armazenamento contribua com o prolongamento da validade da vacina. O RN espera receber 6 ultrafreezers.


"Quando for em junho, o Ministério vai passar a entregar essas vacinas pra gente, no estado, a -80°C, porque ele está fazendo a aquisição de ultrafreezeres pra todas as unidades federadas. Nós, aqui, do Rio Grande do Norte, vamos receber seis. Então, a partir do momento que aqui na rede de frio estadual a gente tiver os ultrafreezers, o Plano Nacional de Imunização vai fazer a entrega diretamente aos estados a -80°C", disse Elaine.


Fonte: G1

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Abril se torna o mês com mais mortes registradas por Covid-19 no RN

Abril se tornou o mês com mais mortes registradas por Covid-19 desde o início da pandemia no Rio Grande do Norte, superando março. Ao todo, morreram 939 pessoas vítimas da doença neste mês, que se encerra nesta sexta-feira (30).


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Carro da funerária leva corpo do hospital São Luiz em Mossoró — Foto: Hugo Andrade/Inter TV Costa Branca


O levantamento foi feito pelo G1 baseado nos boletins epidemiológicos da doença e nos dados diários divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Segundo a pasta, algumas das mortes contabilizadas nos boletins não acontecem necessariamente nos dias em que são registradas.


Anteriormente, a maior marca era exatamente no mês anterior, de março, quando 922 pessoas perderam a vida para a doença, mostrando o crescimento da letalidade nesse período.


Entre esses dois meses, inclusive, do dia 17 de março a 15 de abril, o RN registrou pela primeira vez 1 mil mortes pela doença em um intervalo menor que 30 dias. O avanço fez subir de 4 mil para 5 mil o número de mortos pela Covid-19 no estado.


Antes deste atual momento da doença no estado, o período mais crítico em relação à letalidade havia sido em 2020, entre os meses de junho, quando morreram 751 pessoas, e julho, com 767 mortes.


A mortalidade da Covid-19 também acelerou no Brasil, que chegou à marca de 400 mil mortes por Covid-19 na quinta-feira (29) 36 dias depois de atingir as 300 mil mortes. Ou seja, 1 de cada quatro pessoas que morreram no país pela doença perdeu a vida nesses 36 dias.

Em todo o ano de 2020, o Rio Grande do Norte confirmou 2.993 mortes por Covid-19. Apenas de janeiro ao dia 28 de abril de 2021, os boletins da Sesap já indicam 2.453 mortes pela doença.


Ao todo, o estado tem registrado 5.446 mortes por Covid-19 e 221.868 casos confirmados da doença desde o início da pandemia.


Evolução das mortes

A primeira morte por Covid-19 no Rio Grande do Norte foi registrada no dia 28 de março.

O estado ultrapassou à marca das 1 mil mortes por Covid-19 no dia 30 de junho.

Em 11 de agosto, o estado ultrapassava as 2 mil mortes pela doença.

Em 3 de janeiro, o RN chegou às 3 mil mortes por Covid-19.

O estado passou das 4 mil mortes no dia 17 de março.

No último dia 15 de abril, o estado chegou às 5 mil mortes.


Momento atual

O estado está desde o dia 1º de março com a taxa de ocupação dos leitos críticos para Covid-19 acima de 90%, tendo apenas um dia nesse período em que atingiu os 89%. Os dados foram consultados no Regula RN na quinta-feira (29).


O RN também ultrapassou neste mês de abril a marca de 700 pessoas que morreram à espera de um leito de UTI Covid no estado. Em março, esse número ultrapassava as 500 vítimas nesta mesma situação.


Ambulância em Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Segundo o Regula RN, 418 estão internadas nos leitos de UTI da rede pública no estado atualmente. Na quinta-feira (29), a secretária adjunta de Saúde, Maura Sobreira, disse que a rede estadual tem estoque de kits intubação suficiente para cerca de 15 dias.


Ela considera que o sistema está "no limite" e, por isso, o estado teria dificuldade de atender também demanda de municípios e hospitais filantrópicos - como o São Luiz, em Mossoró - que também estão enfrentando dificuldade para comprar os medicamentos.


Fonte: G1

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Estados beneficiados com a transposição fecham acordo com a União sobre custos de operação

Os governos de Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte assinaram nesta quinta-feira (29) um pré-acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional para definir os custos de recepção das águas do rio São Francisco aos estados beneficiados. Ficou definido no encontro que os estados terão um ano de carência e, a partir do segundo ano, começarão a custear de forma escalonada os gastos com a operação até o momento em que arcarão com a totalidade dos valores.


Ministro Rogério Marinho com o governador paraibano João Azevêdo — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução


O encontro aconteceu no Palácio da Redenção, sede do Governo da Paraíba. E, na ocasião, o ministro Rogério Marinho destacou que o objetivo principal do acordo é garantir a segurança hídrica aos quatro estados beneficiados com as obras de transposição do São Francisco.


“O principal problema é com o custo da energia. Quem vai pagar esses valores. Então o acordo começa a resolver esse impasse”, explicou o ministro.


Ele disse também que, como Paraíba e Pernambuco foram os primeiros estados a serem beneficiados com as obras, eles começam a pagar a cota mínima já este ano. O Ceará, que começou a ser beneficiado agora em 2021, vai começar a pagar no ano que vem. E o Rio Grande do Norte, que ainda vai começar a ser beneficiado, terá um ano de carência até o início da cobrança.



No primeiro ano de pagamento, os estados arcam com 5% e o Governo Federal com 95%. E a parcela de cada estado vai crescendo ano a ano até chegar a 100% após cinco anos.


Anfitrião do encontro, o governador paraibano João Azevêdo explicou que a cada um dos estados caberá o direito de definir a demanda de água que receberá a cada ano, a depender das necessidades provocadas por eventuais estiagens. E que é esse valor da vazão, variável, que deverá ser arcado por eles. Ele disse também que deve enviar à Assembleia Legislativa da Paraíba um projeto de lei que cria a taxa de segurança hídrica.


De acordo com o Ministério, as negociações tinham sido iniciadas em 2016, mas só agora foram finalizadas. O primeiro pagamento por parte de Paraíba e Pernambuco deve acontecer em outubro.


Participaram do encontro ainda os governadores Camilo Santana (Ceará) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) a vice-governadora Luciana Santos (Pernambuco).


Fonte: G1

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Auxílio Emergencial 2021: Caixa conclui pagamento da 1ª parcela a beneficiários do Bolsa Família



A Caixa Econômica Federal (Caixa) conclui nesta sexta-feira (30) o pagamento da primeira parcela do Auxílio Emergencial aos beneficiários do Bolsa Família, liberando os recursos para quem tem número do NIS terminado em 0.


Também nesta sexta, a Caixa libera saques e transferências para os trabalhadores fora do programa nascidos em janeiro, que receberam a parcela em poupança social digital no dia 6 de abril. O pagamento da primeira parcela do auxílio para quem não é do Bolsa Família terminou em 29 de abril.


Os pagamentos da segunda parcela do benefício começam em 18 de maio para o público do Bolsa Família, e em 16 de maio para os demais beneficiários 


VEJA QUEM RECEBE NESTA SEXTA:

trabalhadores que fazem parte do Bolsa Família, cujo número do NIS termina em 0, e que se enquadram nos critérios do programa


Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial, pelo site auxilio.caixa.gov.br ou pelo https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/


Os integrantes do Bolsa Família que julgarem que se enquadram nos critérios determinados pela legislação do Auxílio Emergencial 2021 e não foram contemplados em abril podem fazer a contestação no Portal de Consultas da Dataprev. O período de contestações para esse público segue até 1º de maio.


Fonte: G1

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Anvisa 'refuta acusação' feita pelos desenvolvedores da Sputnik de que agência divulgou informações falsas sobre adenovírus replicante

O diretor da Anvisa, Antônio Barra Torres, realizou nesta quinta-feira (29) um pronunciamento para refutar a acusação feita pelos desenvolvedores da vacina Sputnik V de que a agência fez "afirmações falsas" sobre a presença de adenovírus replicantes na vacina. Os desenvolvedores do imunizante dizem que irão processar a agência.


Torres explicou que a Anvisa apontou o problema com base em documento enviados pelos próprios desenvolvedores. Durante a apresentação, a Anvisa mostrou um trecho de vídeo de uma reunião com representantes do laboratório que mostra que o tema foi tratado em encontro de forma aberta com os pesquisadores russos.


Além disso, a Anvisa disse estar disponível para receber os dados que os desenvolvedores ainda não enviaram sobre a vacina. O principal deles é o relatório técnico que detalha os dados que levaram a Rússia a aprovar a utilização emergencial da vacina.


"Não estamos fechando a porta. Os dados apresentados podem ser revistos, corrigidos e reapresentados, mas a decisão do regulador é o retrato do momento. E, no momento, naquela segunda-feira passada, não nos foi possível aprovar o que nos deu grande tristeza" - Antônio Barra Torres, diretor da Anvisa


A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya e se tornou a primeira a ser autorizada para uso emergencial no mundo, em agosto de 2020, antes mesmo do fim dos testes clínicos.


Importação negada

Na segunda-feira (26), a Anvisa negou o pedido de autorização feito por 14 estados brasileiros para importação emergencial de quase 30 milhões de doses da Sputnik. A decisão contra a importação foi tomada em uma reunião extraordinária que ocorreu para atender uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em uma ação protocolada pelo governo do Maranhão.


A Sputnik V é uma das vacinas negociadas pelo Ministério da Saúde e já está incluída no cronograma, que tinha previsão de entrega inicial para o mês de abril.


O governo federal comprou 10 milhões de doses. Dessas, 400 mil eram esperadas até o final de abril, 2 milhões no fim de maio e 7,6 milhões em junho. Até o momento, nenhum dose foi importada ao país.


Ameaça de processo e apelos no Twitter

Nesta quinta-feira, em nota, o Fundo Russo disse que as afirmações da Anvisa sobre ter “encontrado” adenovírus replicante na Sputnik V são falsas e que vai processar a agência.


"A Human Vaccine, uma subsidiária de 100% do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RDIF, na sigla em inglês), acredita que as declarações intencionalmente falsas da Anvisa fazem parte de uma campanha de desinformação contra a vacina Sputnik V e irá instaurar um processo judicial por difamação no Brasil contra a Anvisa por espalharem intencionalmente informações falsas e imprecisas", informou o Fundo Russo.



A ameaça de processo e outras acusações foram feitas pelos desenvolvedores no perfil da vacina no Twitter.



Sputnik V diz que vai processar a Anvisa — Foto: Reprodução/Twitter


Horas antes da divulgação da decisão da Anvisa, o perfil da vacina no Twitter divulgou um apelo para a Anvisa. No dia seguinte à decisão da Anvisa, o perfil da Sputnik no Twitter publicou um documento que, segundo eles, confirma a eficácia da vacina.


No decorrer do dia, o perfil acusou a Anvisa de não ter aprovado a vacina por "razões políticas" e de propagar fake news.


No dia 27 de abril, Sputnik acusou a Anvisa de inventar fake news contra a vacina. — Foto: Twitter/Reprodução


Justificativas para negar a importação

Na segunda-feira (26), após 5 horas de debates, todos os diretores da Anvisa votaram contra o pedido de importação da Sputnik V. Análise aponta falta de dados e risco de doenças por falha em fabricação.



Como justificativa da negativa de importação, a Anvisa apontou que NÃO recebeu relatório técnico capaz de comprovar que a vacina atende a padrões de qualidade e NÃO conseguiu localizar o relatório com autoridades de países onde a vacina é aplicada.


A Gerência de Medicamentos também apontou diversas falhas de segurança associadas ao desenvolvimento do imunizante. Na mais grave, explicou que o adenovírus usado para carregar o material genético do coronavírus não deveria se replicar, mas ele é capaz de se reproduzir e pode causar doenças.


A Gerência de Inspeção e Fiscalização relatou que técnicos da Anvisa não puderam visitar todos os locais de fabricação da vacina durante inspeção na Rússia. Os técnicos conseguiram visitar apenas três locais dos sete previstos. Além disso, a Anvisa afirmou que não conseguiu identificar os fabricantes da matéria prima da vacina.


Diante da negativa da Anvisa à importação, o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), composto pelo Distrito Federal e seis estados que desejavam importar a vacina, afirmou que "vai aguardar um posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF)" para reavaliar a compra das doses.

Fonte: G1

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Tumulto em festival religioso em Israel deixa mortos

Um tumulto em um festival religioso em Israel deixou dezenas de mortos nesta sexta-feira (30) (horário local), informaram veículos de imprensa israelenses. Jornais do país como o "Haaretz" e o "The Times of Israel", citando fontes médicas oficiais, falam de 38 a 44 vítimas. Mais de 100 se feriram.


Cerca de 100 mil pessoas participavam da celebração Lag B'Omer — a maioria, judeus da linha ortodoxa — no maior evento desde o controle da pandemia do coronavírus em Israel (saiba mais no fim da reportagem). As primeiras informações diziam que uma arquibancada de metal desabou, mas órgãos de saúde israelenses informaram que as vítimas morreram pisoteadas após um tumulto.


Equipe de emergências atende a feridos após tumulto em festival religioso em Israel em 30 de abril de 2021 — Foto: Stringer/Reuters
Equipe de emergências atende desastre em festival religioso em Israel em 30 de abril de 2021 — Foto: David Cohen-JINIPIX/Reuters


Nas redes sociais, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu lamentou a tragédia, que classificou como um "pesado desastre".


"Estamos todos orando pelas vítimas", disse o premiê.


Festival judeu



Centenas de judeus ortodoxos cantam e dançam no festival Lag B'Omer em Monte Meron, no norte de Israel, nesta quinta (29) — Foto: Reuters


O Lag B'Omer é um feriado em homenagem ao rabino Simon Bar Yochai, um religioso do século II cujos restos mortais estão enterrados no Monte Meron. Segundo o jornal "The Times of Israel", mais de 100 mil compareceram ao evento.


Esse evento marca o início da retomada das grandes celebrações religiosas ou não em Israel, país que conseguiu controlar a Covid-19 com um rápido esquema de vacinação em massa. Quase todas as atividades retornaram à normalidade pré-pandemia.


Fonte: G1

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Coronavírus no Japão: 4ª onda e ritmo de vacinação preocupam a 3 meses da Olimpíada

Em estado de emergência, passando por uma quarta onda do coronavírus, com "novas variantes" e com menos de 2% de sua população vacinada.


Um homem para em cima de pedra no parque marinho Odaiba, onde estão exibidos os aros olímpicos em Tóquio — Foto: Hiro Komae/AP


Esse é o quadro atual do Japão, apenas três meses antes da Olimpíada.


O Japão registrou 3,2 mil novos casos na segunda-feira (26), os piores números desde o final de janeiro, quando o país ainda estava imerso em sua terceira onda.


Na semana passada, o país asiático impôs seu terceiro estado de emergência desde o início da pandemia em Tóquio, a capital, e nas prefeituras de Osaka, Kyoto e Hyogo.


O governo anunciou que o estado de emergência seria "curto e intenso", e que as medidas de contenção durariam duas semanas, entre 25 de abril e 11 de maio.


Durante esse período, lojas de departamentos, restaurantes, bares e karaokês que servem bebidas alcoólicas ficarão fechados.


Os restaurantes que não servem bebidas alcoólicas fecharão mais cedo e as empresas deverão tomar medidas para facilitar o trabalho remoto. As escolas permanecerão abertas.


Tudo isso em meio a dúvidas e críticas sobre a celebração dos Jogos Olímpicos, que já foram adiados no verão de 2020.


"Os Jogos Olímpicos não serão muito divertidos se o coronavírus e novas variantes continuarem a se expandir. Empresários e políticos dizem que será emocionante e divertido. Pode ser verdade, mas é assustador se não estivermos devidamente protegidos", disse a professora de Ciências Sociais da Universidade Waseda, Mieko Nakabayashi, para a BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC).


Quarta onda impulsionada por novas variantes

O impacto do coronavírus no Japão foi menor do que em muitos outros países. No total, o país acumula cerca de 570 mil casos e 10 mil mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.



Yoshihide Suga, primeiro-ministro do Japão, durante entrevista coletiva sobre a pandemia em 2 de fevereiro — Foto: David Mareuil/Pool via Reuters


No entanto, o crescimento mais recente de infecções é preocupante devido à velocidade e também ao aumento da ocupação de leitos hospitalares nas regiões afetadas.


Nos últimos 15 meses, o Japão enfrentou três ondas de coronavírus – a última, em janeiro, foi a mais grave e mortífera.


Agora, os especialistas temem que essa quarta onda, impulsionada por variantes mais contagiosas do coronavírus, dure mais, como admitiu o professor Koji Wada, da Universidade Internacional de Saúde e Bem-Estar de Tóquio, no início de abril, segundo a agência Reuters.



"O caso de Osaka já está sendo devastador e agora Tóquio está lutando muito para evitar uma situação semelhante", disse Nakabayashi.


Vacinação lenta

Somado ao preocupante aumento de casos está uma campanha de vacinação muito lenta, principalmente se comparada a outras economias poderosas.



Profissional da saúde recebe vacina em Chiba, no Japão — Foto: Kazuhiro Nogi/AFP


Até o momento, o Japão vacinou menos de três milhões de pessoas de sua população de 126 milhões, longe dos mais de 140 milhões de doses administradas nos EUA ou os mais de 46 milhões no Reino Unido.


Entre os vacinados estão principalmente trabalhadores de saúde.


Especialistas apontam que a demora na vacinação se deve a maiores entraves burocráticos para a homologação de vacinas. Até o momento, as autoridades japonesas deram luz verde apenas para a vacina da Pfizer. A aprovação das vacinas AstraZeneca e Moderna não deve acontecer neste mês.


Na terça-feira (27), o governo central anunciou a instalação em Tóquio de um grande centro de vacinação, onde se espera que o processo seja agilizado, priorizando os maiores de 65 anos, segundo o jornal The Japan Times.


"Vacinar o maior número possível de pessoas e fazê-lo o mais rápido possível ajudará a aliviar a pressão sobre o sistema de saúde", disse Taro Kono, o ministro japonês encarregado da campanha de vacinação, em entrevista coletiva.


"Agora que a nova variante está fazendo com que os pacientes mais jovens também sofram de doenças graves, é importante que os pacientes mais velhos sejam vacinados o mais rápido possível para que possamos nos concentrar naqueles com doenças pré-existentes."


A Olimpíada está em risco?

A taxa de vacinação e a incerteza gerada por esta quarta onda de coronavírus aumentam o debate sobre a viabilidade e segurança dos Jogos Olímpicos que devem começar em 23 de julho.


A realização dos Jogos já conta com forte oposição da opinião pública. No início de 2021, uma pesquisa da TV NHK mostrou que 80% dos japoneses consideravam que o evento deveria ser cancelado ou adiado.


Na semana passada, Toshihiro Nikai, secretário-geral do partido governista, disse em uma entrevista à televisão que "cancelar" a Olimpíada seria uma "opção" se as infecções por coronavírus continuassem a aumentar.


No ano passado, o Japão já havia adiado a Olimpíada. Há um mês, foi anunciado que não haverá espectadores estrangeiros no evento.


Apesar da falta de apoio do público, tanto o governo quanto o Comitê Olímpico Internacional e o Comitê Organizador do evento insistem que ele será realizado com segurança.


"Espero que a situação do coronavírus melhore com as medidas que o governo, Tóquio e outros governos regionais implementaram", disse Seiko Hashimoto, presidente do Comitê Organizador, após o anúncio do estado de emergência.



"Nós continuamos a esperar um rápido retorno à normalidade e continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com as partes relevantes para garantir que os Jogos Olímpicos sejam seguros."

O comitê recentemente pediu às autoridades de Tóquio 500 enfermeiras para cuidar de atletas estrangeiros, "mas a maioria da equipe médica diz que isso será impossível se os hospitais japoneses estiverem enfrentando falta de trabalhadores", disse Nakabayashi.


"Essa notícia pode preocupar ainda mais a população. Além disso, atletas e equipes de todo o mundo podem trazer variantes que se espalham rapidamente. Alguns dizem que Tóquio pode ter um coquetel de variantes", diz a especialista.


Fonte: BBC

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Como apenas 6 se infectaram com Covid-19 em show com 5 mil pessoas em Barcelona?

Pesquisadores na Espanha dizem que não detectaram sinais expressivos de infecção por coronavírus entre as pessoas que participaram de um grande show realizado como teste no mês passado.


Cerca de 5 mil pessoas compareceram ao show da banda Love of Lesbian — Foto: Reuters via BBC


Seis pessoas testaram positivo para Covid-19 14 dias depois de assistir ao concerto em Barcelona, ​​mas essa incidência, segundo os cientistas, foi menor do que a observada na população em geral.


Cerca de 5 mil pessoas participaram do experimento após testar negativo para Covid-19.


Os participantes usavam máscaras, mas não precisavam manter distanciamento social.


Entre as seis pessoas com teste positivo, pesquisadores da Fundação de Combate à Aids e Doenças Infecciosas e do Hospital Universitário Germans Trias i Pujol concluíram que quatro delas foram infectadas em outro lugar, e não no show.



Autoridades espanholas permitiram que o show, que contou com a banda Love of Lesbian, fosse levado adiante como parte de um projeto de pesquisa.


Os pesquisadores descobriram que a taxa de infecção entre os participantes do show foi metade da registrada entre pessoas da mesma idade em Barcelona.


"Não há evidências que houve transmissão durante o evento", disse o especialista em doenças infecciosas Josep Maria Llibre, um dos pesquisadores, em entrevista coletiva na terça-feira (27).


O especialista explica que, nos 14 dias após o show, foram detectados seis casos positivos. Isso, disse ele, é uma incidência cumulativa de 131 por 100 mil habitantes, em comparação com os 260 casos por 100 mil habitantes que Barcelona registrou no dia do concerto.


As restrições à realização de eventos de massa foram violadas em vários países, como este na França em janeiro — Foto: Getty Images via BBC


Que medidas foram adotadas?

O concerto, realizado no dia 27 de março, foi uma iniciativa do Festivals per la Cultura Segura, um grupo de organizadores de música ao vivo de Barcelona, ​​que se uniram em busca de um protocolo para realização de shows após a pandemia.


Um total de 4.592 pessoas compareceu ao concerto.


No dia do show, todos os participantes tiveram que se submeter a um teste de antígeno, que é mais rápido e mais simples do que os exames PCR. Esse teste não requer análises laboratoriais e seus resultados são revelados em 15 minutos.


Somente aqueles que tiveram teste negativo foram autorizados a entrar no concerto. Também os trabalhadores e convidados tiveram que se submeter ao teste.


O local onde o concerto foi realizado, o Palau Sant Jordi em Barcelona, ​​foi dividido em três setores, cada um com vias de acesso e saída. Os participantes não podiam mudar de setor.


Pontos de controle e verificação de temperatura foram colocados nas entradas.


Os organizadores entregaram aos participantes máscaras do tipo FFP2, que são descartáveis e capazes de filtrar 94% das partículas transportadas pelo ar. São as mesmas utilizadas por profissionais de saúde.


Garrafas de álcool gel desinfetante também foram disponibilizadas para o público.


Os organizadores do evento disseram que a iniciativa de "sucesso" e afirmaram que "começam a ver uma luz no fim do túnel".


A banda envolvida na experiência, Love of Lesbian, agradeceu aos organizadores e cientistas pelo evento.


"Esperamos que a partir de agora, após esses excelentes resultados, o mundo da cultura seja ouvido como merece", tuitou a banda.


O show reuniu uma das maiores multidões da Europa desde o início da pandemia e ocorre em um momento em que países ao redor do mundo buscam novas maneiras de realizar eventos públicos com segurança.


Um experimento semelhante de dois dias ocorreu na Holanda em março com cerca de 1,5 mil pessoas.


5 mil pessoas participaram do show da 'Love of Lesbian' em Barcelona no sábado (27) para testar eventos pós-pandemia. — Foto: Albert Gea/Reuters


Fonte: BBc

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