quarta-feira, junho 08, 2022

IFRN oferece 308 vagas para cursos superiores de graduação pelo Sisu

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O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) lançou nesta quarta-feira (8) o edital do processo seletivo para cursos superiores de graduação. São oferecidas 308 vagas em cursos de Licenciaturas, Tecnologias e Engenharias, com ingresso no segundo semestre letivo de 2022.


Há vagas para os cursos de Matemática, Biologia, Física, Gestão Ambiental, Gestão Pública, Redes de Computadores, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Marketing, Engenharia de Energias e Engenharia Civil, nos campi Macau, Mossoró, Natal-Central e Natal-Zona Norte.



As inscrições no SiSU serão efetuadas entre 28 de junho e 1º de julho de 2022.


O edital ressalta a informação de que, para efeito de cálculo da nota final, serão utilizadas as notas obtidas nas avaliações de cada uma das áreas de conhecimento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Redação, não sendo atribuídos pesos diferenciados. De acordo com o IFRN, a única exceção está nos cursos de Engenharias ofertados pelo Campus Natal-Central, que adotarão os seguintes pesos: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (1,0); Matemática e suas Tecnologias (3,0).


Fonte: g1

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Acordo na Justiça mantém shows de Wesley Safadão e Xand Avião no Mossoró Cidade Junina

Uma audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira envolvendo o Ministério Público do Rio Grande do Norte e a prefeitura de Mossoró decidiu por manter a realização dos shows de Wesley Safadão e Xand Avião no Mossoró Cidade Junina.


Wesley Safadão — Foto: Divulgação


No fim de maio, o MP entrou com uma ação civil pública para que a Justiça suspendesse as apresentações dos artistras no evento. Os cachês de Wesley Safadão e Xand Avião são os maiores do Mossoró Cidade Junina: R$ 600 mil e R$ 400 mil, respectivamente.


A ação pedia o bloqueio judicial desses valores nas contas da prefeitura com o intuito de sanar o déficit de profissionais para o atendimento educacional de alunos com deficiência na rede pública municipal.



Na audiência de conciliação, a prefeitura de Mossoró se comprometeu a realizar algumas medidas. Entre elas, está a realização de um concurso público para a educação em 2023, com oferta de vaga para profissional de apoio.


O cronograma do edital a deverá prever a conclusão de todas as atividades do concurso num prazo máximo de até seis meses.


Segundo a prefeitura, a realização do concurso já está no Plano de Governo da gestão e na Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada para a Câmara Municipal no início do ano.


O município se comprometeu ainda a iniciar, em 30 dias, o processo de contratação de intérpretes de libras ou de estagiários do curso de Letras Libras, em quantitativo compatível com atendimento da demanda na rede municipal de ensino.


Ao todo, foram oito cláusulas acordadas pelo MPRN e pela prefeitura na ata da audiência de conciliação para serem cumpridas pelo Município.


A secretária de Educação de Mossoró, Hubeônia Alencar, disse que "o acordo garante e reafirma inúmeros benefícios para os alunos da rede municipal de ensino com deficiência que necessitam dos profissionais de apoio".


Veja a programação do Mossoró Cidade Junina 2022


9 de junho - Wesley Safadão, Cavaleiros do Forró e João Neto Pegadão

10 de junho - Nilson Viana, Mari Fernandez e Nattan

11 de junho - Limão com Mel, Israel Ribeiro, Bonde do Brasil e Eric Land

12 de junho - Matheus e Kauan, André Luvi e André da Mata

16 de junho - Toca do Vale, Forró dos 3 e Xand Avião

17 de junho - Giannini Alencar, Dorgival Dantas e Raí Saia Rodada

18 de junho - Alinne Reis, Taty Girl, Mara Pavanelly e Walkyria Santos

23 de junho - Zé Lima, Carol Melo, Thyalis Martins e Alceu Valença

24 de junho - Fagner, Lagosta Bronzeada, Felipe Grilo e Bartô Galeno


Fonte; g1

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Universitária de 25 anos morre por complicações da Covid-19 em Natal

A estudante de fisioterapia Anny Celly de Oliveira, de 25 anos, morreu por complicações da Covid na madrugada de terça-feira (7), em Natal. O pai dela, o sargento da PM Neriwelton Alexandre, de 45 anos, também foi vítima da doença em dezembro de 2020.


A estudante de fisioterapia Anny Celly de Oliveira, de 25 anos, morreu por complicações da Covid na madrugada de terça-feira (7), em Natal — Foto: Arquivo da família


Anny nasceu em Caicó, mas atualmente morava em Natal com a avó, segundo familiares. Há pouco mais de um mês, ela começou a apresentar sintomas da doença, realizou um teste que deu positivo para Covid. A jovem foi medicada e voltou para casa, mas alguns dias depois teve uma piora no quadro e retornou ao hospital.



Ela ficou 29 dias internada e 15 dias intubada no Hospital Antônio Prudente, na capital potiguar. Na madrugada de terça ela não resistiu e morreu. Anny havia tomado duas doses da vacina contra a Covid.


Sequelas no pulmão

Segundo a família, os médicos informaram que ela estava curada da Covid, mas a doença deixou sequelas graves no pulmão da estudante. Eles cogitaram a possibilidade da utilização do ECMO, equipamento que funciona como uma espécie de pulmão artificial, e até de um transplante, mas ela não resistiu.


O pai de Anny era policial militar e morreu com a doença em dezembro de 2020. Ele morava e atuava na corporação em Mossoró.


O velório de Anny acontece na casa da avó paterna, em Caicó e o sepultamento será no cemitério Campo Jorge, zona norte da cidade, às 17h desta quarta-feira (8).


Sequelas no pulmão

Segundo a família, os médicos informaram que ela estava curada da Covid, mas a doença deixou sequelas graves no pulmão da estudante. Eles cogitaram a possibilidade da utilização do ECMO, equipamento que funciona como uma espécie de pulmão artificial, e até de um transplante, mas ela não resistiu.


O pai de Anny era policial militar e morreu com a doença em dezembro de 2020. Ele morava e atuava na corporação em Mossoró.


O velório de Anny acontece na casa da avó paterna, em Caicó e o sepultamento será no cemitério Campo Jorge, zona norte da cidade, às 17h desta quarta-feira (8).


Fonte: g1

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Após chuvas, açude Dourado, em Currais Novos, tem aumento de 154% de volume de água em uma semana

Um dos principais reservatórios do Seridó potiguar, o Açude Dourado, localizado em Currais Novos, teve um aumento de 154% do seu volume de água em uma semana. O dado consta no monitoramento periódico do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), que mostra que o reservatório está com 1.607.442 m³, volume bem superior aos 631.028 m³ que apresentava na última semana de maio.


Imagem de 2020, durante última sangria do açude. Apesar de grande recebimento de água, o açude ainda está com 15% de sua capacidade total. — Foto: Judson Pereira/Site do Igarn


A mudança é fruto das chuvas que caem na região Seridó atualmente. No último sábado (4), os pluviômetros da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registraram, em um intervalo de 24h, chuvas perto dos 100 milímetros em Currais Novos. Com isso, reservatórios de pequeno porte da zona rural do município transbordaram e o fluxo de água escoa para dentro do manancial.



Apesar do incremento no volume de água, o reservatório está apenas com 15,57% da sua capacidade total, que é de 10.321.600 m³. No ano passado, também na última semana de maio, o reservatório estava com 3.672.144 m³, percentualmente, 35,58% da sua capacidade.


Outros reservatórios

A população de Pau dos Ferros comemora o recebimento de água do seu principal manancial. Ainda segundo o Igarn, o reservatório do município do Oeste potiguar está com 42.872.381 m³, correspondentes a 78,17% da sua capacidade total, que é de 54.846.000 m³. A última vez que o reservatório atingiu este volume foi em 25 de junho de 2011.


A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.482.518.359 m³, equivalentes a 62,47% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. No mesmo período do ano passado, o manancial estava com 1.414.795.969 m³, correspondentes a 59,62% da sua capacidade total.


No último final de semana o açude Morcego, localizado em Campo Grande, atingiu 100% da sua capacidade, que é de 6.708.331 m³. No mesmo período de 2021, o reservatório estava com 3.894.306 m³, percentualmente, 58,05% da sua capacidade total.


As reservas hídricas superficiais totais do RN somam, nesta segunda-feira (06), 2.310.012.068 m³, percentualmente, 52,78% da sua capacidade total, que é de 4.376.444.842 m³. No dia 06 de junho de 2021, as reservas hídricas estavam com 2.218.651.707 m³, correspondentes a 50,69% da sua capacidade total.


Fonte: g1

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Marido quebra tudo em recepção de clínica odontológica de BH após companheira reclamar de dor de dente

A recepção de uma clínica odontológica no bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul, ficou destruída após o companheiro de uma paciente ir até o local, nesta quarta-feira (8), alegando que a mulher estava sentindo dores após um procedimento. Ao não encontrar o dentista, ele quebrou cadeiras, televisão, computadores, balcão de vidro e outros objetos.


Caso foi registrado em clínica no bairro de Lourdes — Foto: Redes Sociais


De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, uma funcionária contou que o casal chegou ao local, na Rua dos Guajajaras, com três crianças, procurando pelo profissional. 


Ao ser informado que o dentista estava no horário de almoço, o suspeito alegou que ele "havia implantado um chip na boca de sua esposa em data passada e que a companheira estava sentindo muita dor".


Durante a conversa, a paciente reclamou mais uma vez, momento em que o homem deu um soco no braço de uma funcionária e passou a quebrar tudo.


Equipamentos que estavam na recepção foram danificados — Foto: Redes Sociais / Reprodução


Ainda conforme o registro policial, a mulher também jogou um objeto na direção dos trabalhadores. Eles fugiram antes da chegada da polícia.


A reportagem  do g1 Minas entrou em contato com a clínica, mas uma funcionária disse que, por enquanto, a equipe não vai se pronunciar sobre os fatos.


O que diz a Polícia Civil

"A ocorrência foi registrada na tarde desta quarta-feira (8/6), no bairro Lourdes, na capital. Não houve conduzidos à Delegacia de Plantão para as medidas legais cabíveis e a PCMG apura os fatos".


Caso repercute no Twitter

Um usuário do Twitter, que afirmou trabalhar no local, compartilhou o caso. Segundo ele, o homem teria provocado a confusão após o "chip ficar rastreando as conversas da mulher". Essa versão não consta no registro policial.


Recepção ficou revirada em BH. Informação de "rastreamento de conversa" não consta no BO — Foto: Redes Sociais / Reprodução

Fonte: g1

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Primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil é confirmado na cidade de São Paulo; Instituto analisa amostra

O primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil foi confirmado nesta quarta-feira (8) na cidade de São Paulo (veja mais no vídeo acima). O paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, segundo país com o maior número de casos da doença, foi colocado em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital.


O Instituto Adolfo Lutz está analisando a amostra. À TV Globo, médicos disseram que, pela análise clínica, os sintomas e a características das feridas são muito compatíveis com os efeitos da doenças. O paciente está bem.


O secretário da Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, confirmou as informações e disse que o resultado pode sair nesta quinta-feira (9).


Em nota, a secretaria estadual da Saúde disse que "as amostras do caso ainda estão em análise pelo Instituto Adolfo Lutz" e que o paciente "teve início dos sintomas, como febre e mialgia [dor muscular], no dia 28 de maio".


A secretaria municipal da Saúde disse que ainda "aguarda o resultado do exame, pelo Governo do Estado, do segundo caso suspeito de varíola do macaco (monkeypox) na capital". A pasta destacou que "trata-se de um homem de 41 anos e que, segundo investigação preliminar, passou por Portugal e Espanha no mês de maio".


Além deste caso, a Prefeitura de São Paulo informou que monitora o estado de saúde de uma mulher de 26 anos, sem histórico de viagem ao exterior, hospitalizada com suspeita de ter contraído a doença. Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a paciente passa bem. Familiares e pessoas próximas à ela também estão sendo acompanhados pela gestão municipal.


Em nota divulgada nesta quarta (8), o Ministério da Saúde informou que oito casos estão em investigação em todo o país. Segundo a pasta, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo têm um caso suspeito cada um, e há ainda dois casos em monitoramento em Rondônia e outros dois em Santa Catarina.



Neste domingo (5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou ter confirmado 780 casos de varíola de macacos em todo o mundo. Os dados correspondem ao intervalo entre 13 de maio e 2 de junho e leva em conta apenas pacientes identificados em locais em que a doença não é endêmica. Segundo a entidade, não houve mortes relatadas.


Mundo

A OMS disse que a varíola dos macacos traz um "risco moderado" para a saúde pública mundial depois que casos foram relatados em países onde a doença não é endêmica.


“O risco para a saúde pública pode se tornar alto se esse vírus se estabelecer como um patógeno humano e se espalhar para grupos mais propensos a risco de doenças graves, como crianças pequenas e pessoas imunossuprimidas”, disse a OMS.


A organização diz que não há recomendação de uso de vacina da varíola para casos de varíola dos macacos.


Sintomas e transmissão


Imagem de microscópio mostra vírus causador da varíola do macaco — Foto: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regner/CDC via AP


Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.



"Depois do período de incubação [tempo entre a infecção e o início dos sintomas], o indivíduo começa com uma manifestação inespecífica, com sintomas que observamos em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração", explica Giliane Trindade, virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

"O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesões – lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés", completa Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos.


Fonte: g1

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Fome no Brasil: número de brasileiros sem ter o que comer quase dobra em 2 anos de pandemia

A fome avança cada vez mais rápido pelo Brasil. Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (8) mostra que o país soma atualmente cerca de 33,1 milhões de pessoas sem ter o que comer diariamente, quase o dobro do contingente em situação de fome estimado em 2020.


Fome em São Paulo: pessoa revira lixo em busca de alimento em registro feito em outubro de 2021. — Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO


Em números absolutos, são 14 milhões de pessoas a mais passando fome no país.


Os dados são do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN).


O 1º inquérito, divulgado em abril do ano passado, estimava em 19 milhões o total de brasileiros que não tinham nada para comer em 2020, cerca de 9 milhões a mais que em 2018, quando essa população somava 10,3 milhões de pessoas.


A crise provocada pela pandemia do coronavírus está diretamente relacionada ao avanço, ainda maior, da fome nos últimos dois anos.


“A pandemia surge neste contexto de aumento da pobreza e da miséria, e traz ainda mais desamparo e sofrimento. Os caminhos escolhidos para a política econômica e a gestão inconsequente da pandemia só poderiam levar ao aumento ainda mais escandaloso da desigualdade social e da fome no nosso país”, apontou Ana Maria Segall, médica epidemiologista e pesquisadora da Rede PENSSAN.


‘Quadro perverso’: três décadas de retrocesso

“O país regrediu para um patamar equivalente ao da década de 1990”, destacou a rede PENSSAN ao divulgar o resultado de seu segundo inquérito. O levantamento anterior havia apontado que o cenário da fome no país remontava ao que era observado em 2004.


“A continuidade do desmonte de políticas públicas, a piora no cenário econômico, o acirramento das desigualdades sociais e o segundo ano da pandemia da Covid-19 tornaram o quadro desta segunda pesquisa ainda mais perverso”, enfatizou a entidade.

De acordo com a rede PENSSAN, a pesquisa foi realizada entre novembro de 2021 e abril de 2022, a partir de entrevistas feitas em 12.745 domicílios, distribuídos em áreas urbanas e rurais de 577 municípios das 27 unidades da federação – 26 estados mais o Distrito Federal.


A metodologia da pesquisa considerou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), a mesma utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para mapear a fome no país.


A Ebia classifica a segurança alimentar como sendo o acesso pleno e regular aos alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Já a insegurança alimentar é classificada em três níveis - leve, moderada e grave – da seguinte maneira:



Insegurança alimentar leve: há preocupação ou incerteza quanto acesso aos alimentos no futuro, além de queda na qualidade adequada dos alimentos resultante de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentação consumida.

Insegurança alimentar moderada: há redução quantitativa no consumo de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação.

Insegurança alimentar grave: há redução quantitativa de alimentos também entre as crianças, ou seja, ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores do domicílio. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no lar.

Insegurança alimentar

A pesquisa mostrou que 125,2 milhões de brasileiros vivem com algum grau de insegurança alimentar, número que corresponde a mais da metade (58,7%) da população do país.


Na comparação com 2020, a insegurança alimentar aumentou em 7,2%. Já em relação a 2018, o avanço chega a 60%.


De acordo com o coordenador da Rede PENSSAN, a perda da segurança alimentar no Brasil está diretamente relacionada à atuação governamental.


“As medidas tomadas pelo governo para contenção da fome hoje são isoladas e insuficientes, diante de um cenário de alta da inflação, sobretudo dos alimentos, do desemprego e da queda de renda da população, com maior intensidade nos segmentos mais vulnerabilizados”, apontou.


Maluf enfatizou que as políticas públicas de combate à extrema pobreza desenvolvidas entre 2004 e 2013 restringiram a fome a apenas 4,2% dos domicílios brasileiros.


Retrato da fome no Brasil

De acordo com a pesquisa, na média, cerca de 15% das famílias brasileiras enfrentam a fome atualmente. Fatores regionais e sociais, no entanto, agravam a situação.


As estatísticas apontam que a fome:


é mais presente entre as famílias que vivem no Norte (25,7%) e no Nordeste (21%);

é maior nas áreas rurais, onde atinge 18,6% dos domicílios;

é realidade na casa de 21,8% de agricultores e pequenos produtores;

saltou de 10,4% em 2020 para 18,1% em 2022 entre os lares comandados por pretos e pardos;

atinge 19,3% dos lares sustentados por mulheres e 11,9% dos chefiados por homens;

em relação a 2020, mais que dobrou entre os domicílios com crianças menores de 10 anos de idade;

é maior nos domicílios em que a pessoa responsável está desempregada (36,1%);

saltou de 14,9% para 22,3% nos domicílios sustentados por pessoa com baixa escolaridade;


Fonte: g1

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Joelma passa por exames para tratamento de sequelas da Covid

A cantora Joelma está realizando exames para o tratamento das sequelas da covid. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (8) pela assessora da cantora, que afirma que ela "está super bem". A realização dos exames acontece depois de inchaço da artista preocupar fãs em show no Pará no final de maio. Joelma diz que sofre com "efeito sanfona" após contrair covid três vezes.


A cantora fez uma postagem em seu Instagram para tranquilizar os fãs — Foto: Instagram/Joelma


Joelma postou uma foto em suas redes sociais para falar sobre os exames e disse que está preparando um novo DVD.


Joelma em foto postada no dia 31 de maio, e em show no Pará, no dia 29: "efeito sanfona provocado pela sequela de Covid-19", explica a cantora — Foto: Reprodução


Inchaço pós-covid

A cantora apareceu com o rosto inchado durante um show em Parauapebas, no sudeste do Pará, no final do mês passado (29). Os fãs ficaram preocupados.


A paraense já foi diagnosticada com covid por três vezes. Em entrevista para o programa "Encontro", no fim de 2020, Joelma afirmou que vivia em uma espécie de 'efeito sanfona' do inchaço.


"Estou cuidando até agora. Depois de meses, ainda estou tratando das sequelas. Fico naquele efeito incha, desincha. Tem hora que estou inchada, tem hora que estou desinchada. Você vai perceber no vídeo que eu fiz, no musical, que estou inchada. Hoje estou bem menos", relatou Joelma na época.



Procedimento estético e Covid-19

Depois de uma infecção por covid-19, ou mesmo a vacinação, ocorre um processo inflamatório no organismo e ele pode interagir com o ácido hialurônico presente nos tecidos aplicados. A dermatologista Ana Luiza Esteves comenta o motivo de ocorrer esse processo na face.


"É um lugar onde mais aplicamos ácido hialurônico, mas pode ocorrer em outras partes do corpo. Não é um evento tão comum, mas pode acontecer e é atribuída ao preenchimento facial. Tem alguns casos realmente que podem ocorrer sem o ácido hialurônico, mas eles são realmente bem pequeno", disse a dermatologista.


Esse processo pode ocorrer por causa de outras doenças, mas esse problema tem sido bastante relacionado ao covid-19. A médica ressalta que é importante tomar as vacinas disponíveis, mesmo que esse problema ocorra.


"Até porque a própria doença pode desencadear esse quadro. Quando isso acontece, existe tratamento e os pacientes costumam responder muito bem".


Em 18 de janeiro deste ano, Joelma foi diagnosticada com Covid pela terceira vez. Na época, a cantora informou que estava com o esquema vacinal completo e apresentava apenas sintomas leves.


Em julho de 2020, a cantora paraense também teve Covid-19 e três meses depois, ao "Fantástico", disse que sofria com algumas sequelas da doença e que passou 60 dias de cama.


“Informamos que Joelma está realizando exames na cidade de São Paulo para acompanhamento no tratamento do pós-covid.”


Fonte: g1

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Justiça concede liberdade a um e mantém prisão de dois suspeitos do furto ao apartamento de Carlinhos Maia

A Justiça concedeu liberdade a um e manteve a prisão dos outros dois suspeitos do furto milionário ao apartamento do influenciador digital Carlinhos Maia, no final de maio. A decisão foi tomada em audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (8) em Maceió.


Emerson de Holanda Lira (de vermelho) conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade. Wellington Medeiros da Silva Moraes (de branco) e Eliabio Custódio Nepomuceno permanecem presos em Maceió — Foto: Polícia Civil da Paraíba


Emerson de Holanda Lira, 48 anos, conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade. Wellington Medeiros da Silva Moraes, 27 anos, e Eliabio Custódio Nepomuceno, 38 anos, permanecem presos. O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) não deu detalhes da decisão porque o processo tramita sob sigilo. Os três alegam inocência.



As prisões aconteceram na última segunda (6), em Campina Grande, na Paraíba. Segundo a Polícia Civil, os três são paraibanos e já tinham sido presos antes por crimes patrimoniais, dois deles por roubos a bancos.


Em entrevista ao g1, os advogados dos suspeitos disseram que vão recorrer das prisões e alegam falta de provas que liguem seus clientes ao furto ao apartamento de Carlinhos Maia.


"A Justiça entendeu pela manutenção da prisão do meu cliente [Wellington], mas nós vamos entrar com pedido de habeas corpus na Câmara Criminal combatendo essa decisão. A gente tem total convicção da inocência. Ele não foi pego com nenhum objeto do crime e preenche todos os requisitos para responder em liberdade. Nas datas do crime, 28 e 29 [de maio], ele estava na Paraíba, não esteve em Maceió", afirmou Evanildo Nogueira, responsável pela defesa de Wellington.


Já o advogado Thiago Araújo da Silva, que representa os outros dois suspeitos, afirmou que também vai entrar com pedido de liberdade a Eliabio devido à "ausência de provas".



Provas da polícia são questionadas pela defesa


Os advogados dos três presos contestam as provas apresentadas pela Polícia Civil. No momento das prisões, os investigadores apreenderam ferramentas, celulares, luvas, lanterna e uma escada retrátil que teriam sido utilizadas no crime. Não foram encontrados os itens furtados do apartamento.


Também foi apreendido um carro que, segundo as investigações, foi filmado por câmeras de segurança rondando o prédio de Carlinhos Maia na noite do furto.


O veículo que aparece nas imagens, de acordo com a Polícia Civil, pertence a Emerson Lira. "Nós temos a certeza de que esse carro tem envolvimento direto com a ação criminosa. Dentro dele, nós apreendemos um par de luvas, que também está diretamente direcionado ao furto. Apreendemos também a lanterna utilizada pelos criminosos", disse o delegado Lucimério Campos.



Mas a defesa de Emerson afirma que o carro do seu cliente, apreendido na operação para prender os suspeitos, não é o mesmo veículo mostrado nas imagens da polícia. "Nós temos como provar que ele estava em Campina Grande no momento do crime".


Ainda de acordo com as investigações, dois dos presos seriam os que aparecem nas imagens de câmeras de segurança na garagem do prédio (assista abaixo) e o terceiro seria o responsável por dirigir o carro utilizado na fuga. Os advogados negam que os criminosos filmados sejam seus clientes.


Fonte: g1

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'O usuário de cigarro eletrônico aumenta em 42% a chance de ele ter um infarto', alerta especialista

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Pode ser que você já tenha visto uma cena dessas em um bar. Ou na rua. Mesmo sem sair de casa, ouvindo música na internet. Afinal, eles estão em vários videoclipes.


São os cigarros eletrônicos, vaporizadores, vapes. Os nomes variam em função de detalhes, como quanto liberam de aerossol ou se são mais ou menos potentes.


Os mais comuns são recarregáveis, menores. Conhecidos como pods. Todos são dispositivos eletrônicos para fumar, vêm com essências docinhas ou mentoladas e quase sempre contêm nicotina.



“A nicotina líquida é aquecida dentro desse dispositivo e ao dar uma tragada, forma-se um vapor. Só que para formar esse vapor, é necessário que se insiram substâncias que não existem no cigarro tradicional. O usuário de cigarro eletrônico, ele aumenta em 42% a chance de ele ter um infarto. O adolescente que usa cigarro eletrônico, ele aumenta em 50% a chance de ele ter uma asma”, explica a pneumologista do InCor, Stella Martins.


Fonte: Fantastico

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Câmara aprova projeto que proíbe cobrança de ICMS sobre a bandeira tarifária da conta de luz



A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8), por 405 votos a um, um projeto de lei complementar que proíbe a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o adicional das bandeiras tarifárias na conta de energia.


O texto ainda será votado pelo Senado e, se aprovado, seguirá para sanção do presidente Jair Bolsonaro.


As bandeiras tarifárias são uma cobrança adicional aplicada às contas de luz dos consumidores por decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


O sistema serve para arrecadar recursos para cobrir custos adicionais com a produção de energia no país - como, por exemplo, em meio à crise hídrica, que reduz o armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e exige o acionamento das termelétricas, mais caras.


No ano passado, os consumidores brasileiros pagaram R$ 20,658 bilhões a mais nas contas de luz devido a essas cobranças.


Um dos autores da proposta, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) defendeu na tribuna que o consumidor não pode ser penalizado duas vezes pelo aumento nos custos da energia.


"O consumidor não é culpado por a energia estar diminuindo a sua geração e a sua transmissão. Além dele não ter culpa, ele é punido para pagar a tarifa mais cara. Além disso, é punido pela segunda vez porque é obrigado a pagar ICMS mais caro em cima do fornecimento de energia em função do aumento da tarifa por causa da bandeira vermelha e amarela", disse.



Pacote tenta frear inflação

O texto, que tramita na Casa desde 2012, faz parte de um pacote de projetos defendidos pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na tentativa de reduzir os preços dos combustíveis e da energia elétrica.


Antes, já foram aprovados:


projeto que limita o ICMS sobre combustíveis, energia, gás natural, comunicações e transportes coletivo entre 17% e 18%, a depender da localidade. O texto está em negociação no Senado;

projeto que prevê reembolso de tributos cobrados a mais em conta de luz. A matéria já foi aprovada nas duas Casas e segue para sanção;

projeto de lei que prevê regras de transparência na composição de preços de combustíveis. O texto também segue para o Senado.


Fonte: g1

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'Não temos noção do que tenha acontecido', diz ministro da Defesa sobre desaparecidos na Amazônia

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, comentou, nesta quarta-feira (8), sobre o caso do desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillis e do indigenista Bruno Pereira na Amazônia. Ao ser questionado, Nogueira disse: "não temos noção do que tenha acontecido".


Montagem com fotos do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips — Foto: TV Globo/Reprodução


"Estamos falando de um local que não chega nem avião, não tem nem pista de pouso", disse o ministro.

O jornalista e o indigenista desapareceram no domingo (5), durante uma viagem por terras indígenas na Amazônia. O caso é investigado pela Polícia Federal (PF) e instituições como Marinha e Exército fazem buscas na região (veja mais abaixo).


De acordo com o ministro, a região em que as vítimas desapareceram é "uma área crítica, muito sensível e que tem muito problema". Nogueira falou sobre o caso em uma audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados.


"A gente torce e reza para que sejam encontrados com vida, são e salvo", disse.

O ministro negou ainda que a operação de resgate tenha demorado para acontecer. De acordo com ele, após saber da notícia, "imediatamente" foi iniciado o planejamento das buscas.



"Não houve retardo. Considerando a distância, o tamanho da nossa Amazônia e a geografia da floresta e dos rios, pode parecer que houve algum retardo", afirmou.


A área onde a dupla desapareceu é considerada perigosa. O assessor jurídico da União dos Povos Indígenas do Parque do Javari (Univaja), Yura Marubo, disse ainda que há uma organização que atua na região com tráfico de drogas e desmatamento ilegal.


Além disso, segundo a Unijava, Pereira recebia constante ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores.


Buscas


Exército faz buscas em área onde indigenista e jornalista desapareceram na Amazônia — Foto: Exército/Reprodução


As buscas ao indigenista e ao jornalista reúnem uma força-tarefa. O Exército atua desde a tarde de segunda-feira (6), na região do Vale do Javari, com combatentes de selva da 16º Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Tefé (AM).



A equipe conta com, aproximadamente, 150 militares especialistas em operações em ambiente de selva, que conhecem o terreno onde acontecem as buscas. Além disso, o Exército conta com o apoio de um helicóptero para ajudar no transporte da equipe e de agentes da Polícia Federal, que investiga o caso.


A Marinha participa das buscas com o Comando de Operações Navais, com helicópteros, motos aquáticas e embarcações, mas não informou quantas pessoas estão na missão.


A Funai informou, nesta terça-feira (7), que também atua na operação com 15 servidores da fundação e da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.


Desaparecimento


Povos indígenas vivem no Vale do Javari, no Amazonas. — Foto: Reprodução/Univaja


De acordo com a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Bruno Araújo Pereira e Dom Phillips desapareceram no trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte. Os dois iam visitar uma equipe de Vigilância Indígena que se encontra próxima ao Lago do Jaburu.


Segundo a entidade, o jornalista ia realizar entrevistas com os indígenas. Eles chegaram ao local na noite da sexta-feira (3). Na manhã do domingo (5), os dois retornaram à cidade de Atalaia do Norte. No caminho, pararam na comunidade São Rafael, afirma a Univaja.


No local, o indigenista pretendia fazer uma reunião com o líder comunitário apelidado de "Churrasco". Os dois iam "consolidar trabalhos conjuntos entre ribeirinhos e indígenas na vigilância do território bastante afetada pelas intensas invasões", afirma a entidade na petição enviada à Justiça do Amazonas.


Mapa mostra onde jornalista e indigenista desapareceram na Amazônia — Foto: Arte/g1


Informações trocadas por dispositivos de comunicação satelital apontam que o indigenista e o jornalista chegaram em São Rafael por volta das 6h de domingo, onde conversaram com a esposa do líder comunitário. De lá, eles partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino.


Eles viajavam com uma embarcação nova, de 40 cavalos, e 70 litros de gasolina, o suficiente para a viagem. Duas equipes de buscas da Univaja percorreram o trajeto que os dois desaparecidos deveriam fazer, mas nenhum vestígio foi encontrado.


Ainda de acordo com a Univaja, a equipe técnica da instituição vem sofrendo ameaças, sem especificar quais e como.


Investigação


Nesta quarta-feira, Amarildo da Costa de Oliveira, de alcunha "Pelado", suspeito de envolvimento no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, foi preso pela Polícia Militar, no Amazonas, por posse de munição de uso restrito e permitido.


No entanto, ele nega envolvimento no caso, segundo o delegado titular da 50ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), Alex Perez.


"A única situação que ele acompanhou foi quando a embarcação que Bruno e Dom Philips estavam conduzindo passou em frente a sua comunidade. [Ele fez] contato visual apenas", afirma o investigador.

A polícia fez buscas na residência de Amarildo em função de denúncias anônimas. De acordo com Perez, a Polícia Civil do Amazonas instaurou um inquérito policial para investigar o caso.


Até a noite dessa terça-feira (7), seis pessoas foram ouvidas pelas autoridades policiais, sendo cinco como testemunhas e uma na condição de suspeito.


A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) ainda não divulgou os nomes das pessoas ouvidas. Fontes em Atalaia do Norte, cidade onde os dois desapareceram, afirmam que o suspeito ouvido pela polícia é Amarildo.


Fonte: g1

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Compra de Viagra e próteses penianas pelas Forças Armadas atendeu princípios da administração pública, diz ministro da Defesa

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, disse, nesta quarta-feira (8), que as compras de Viagra e de próteses penianas pelas Forças Armadas "atenderam todos os princípios de eficiência da Administração Pública".


Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa, em imagem de arquivo — Foto: REUTERS/Adriano Machado

Nogueira participa de uma audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, onde presta informações sobre temas polêmicos envolvendo militares (saiba mais abaixo).


"Como qualquer cidadão, os militares, seus pensionistas e demais usuários dos sistemas de saúde das Forças Armadas, têm direito a atendimento médico especializado. Assim, possuem acesso a consultas de qualidade e procedimento médico, hospitalar e dentário, para o qual contribuem mensalmente, e coparticipam de despesas em caso de procedimentos, exames e internações", disse o ministro da Defesa.


O convite ao ministro, para que prestasse esclarecimentos, foi feito no dia 4 de maio, após a polêmica sobre a compra de Viagra e de próteses penianas. À época, os deputados disseram que gostariam de ouvir Nogueira sobre os seguintes temas:


Viagra


Comprimido de Viagra, em imagem de arquivo — Foto: Pixabay


Segundo o deputado Elias Vaz (PSB-GO), autor do requerimento aprovado pela comissão, um levantamento de seu gabinete revelou que o Comando da Marinha, por meio do Laboratório Farmacêutico, mantém contrato com a empresa EMS S/A para aquisição e transferência de tecnologia da fabricação do Viagra.



Quando o caso se tornou conhecido, o Ministério da Defesa informou que o medicamento deve ser empregado no tratamento de militares com hipertensão pulmonar arterial (HPA), o que é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


"A opção por investir recursos do erário na fabricação do Viagra e não em medicamentos essenciais como, por exemplo, antibióticos, analgésicos, sedativos, vermífugos, corticosteróides, vasodilatadores, broncodilatadores etc, que atuam no tratamento de doenças comuns do dia a dia, fere o interesse público", argumenta Vaz.


Próteses penianas


Prótese peniana inflável, em imagem de arquivo — Foto: Sociedade Brasileira de Urologia/Divulgação


Pelo requerimento aprovado pela Comissão de Fiscalização e Controle, o ministro da Defesa também deverá esclarecer a compra de 60 próteses penianas infláveis feitas pelo Exército Brasileiro.


Pregões de 2020 e de 2021 mostram que foram gastos quase R$ 3,5 milhões na aquisição. Na ocasião, o Exército informou que somente três próteses penianas foram adquiridas em 2021 "para cirurgias de usuários do Fundo de Saúde do Exército".


O órgão disse ainda que "a quantidade de 60 (sessenta) representa a estimativa constante na ata de registro de preços e não efetivamente o que foi empenhado, liquidado e pago pelas Organizações Militares de Saúde".


Segundo o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), autor do requerimento, "é salutar entender se tais ações fazem parte dos serviços de Saúde das Forças Armadas brasileiras, e como podem se relacionar com o Sistema Único de Saúde, como forma de ampliar a cobertura e acesso dos pacientes".


Fonte: g1

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