domingo, maio 31, 2020

Adolescentes do NUCA de Itaú-RN realiza campanha “Mulher Inspiradora”.

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus que assola o município de Itaú e o mundo, os adolescentes do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (NUCA) precisam cumprir os desafios propostos pelo Selo UNICEF.

Desta vez eles abraçaram a campanha “Mulher Inspiradora” assim o Desafio 5: promover a educação para uma cidadania democrática.  Eles entrevistaram de forma online uma liderança feminina inspiradora para falarem sobre "Importância da Participação da Mulher na Cidadania Democrática”.

“Esse é o nosso desafio da importância da mulher na política e em outros cargos públicos” destacou Wigma Soares coordenadora do NUCA.


“Como a nossa audiência pública foi cancelada devido a pandemia, essa atividade aconteceu de forma online e cada adolescentes escolheu uma mulher inspiradora para entrevistar, assim, pegamos uma parte das falas das entrevistadas para publicar autoridades por elas”;  explicou Wigma.

Confira as entrevistas abaixo:







Fonte: Assessoria de Comunicação
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Casos de coronavírus e número de mortes no Brasil em 31 de maio

Veja os dados sobre o coronavírus no Brasil neste domingo (31), segundo levantamento exclusivo do G1 junto às secretarias estaduais de saúde. Foram registradas 28.872 mortes provocadas pela Covid-19 e 501.985 casos confirmados da doença em todo o país.

Mortes por coronavírus no Brasil, segundo as secretarias de Saúde — Foto: Arte/G1
Mortes por coronavírus no Brasil, segundo as secretarias de Saúde — Foto: Arte/G1

No sábado (30), o Brasil passou a França em número de mortes por Covid-19, quando o país europeu, um dos mais afetados pela pandemia, tinha 27.121 mortos no balanço global da universidade norte-americana Johns Hopkins. Somos agora o quarto país em número de mortos pela doença, atrás de EUA, Reino Unido e Itália.

O balanço do Ministério da Saúde informou 28.834 mortos e 498.440 casos. O Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de casos confirmados da doença, atrás dos Estados Unidos.

Taxa de ocupação de leitos de UTI
Acre – 86% em todo o estado em 25/5
Alagoas – 72% em todo o estado 28/5
Amapá – 97,78% em todo o estado em 25/5
Amazonas – 82% em todo o estado em 26/5
Bahia – 68% em todo o estado em 27/5
Ceará – 89% em todo o estado em 17/5
Distrito Federal – 69,5% na rede privada e 42,24% na rede pública em 29/5
Espírito Santo - 77,55% em todo o estado em 25/5
Goiás - 43,3% dos leitos de gestão estadual, em todo o estado em 29/5
Maranhão – Grande Ilha: 95,65%; Imperatriz: 94,44%; e interior: 74,34% em 26/5
Mato Grosso – 14,6% em todo o estado em 27/5
Mato Grosso do Sul – 2,4% em todo o estado em 29/5
Minas Gerais – 69% em todo o estado em 27/5
Pará – 84,36% em todo o estado em 27/5
Paraíba – 75% em todo o estado em 29/5
Paraná – 44% em todo o estado em 29/5
Pernambuco – 98% em todo o estado em 28/5
Piauí - 61% em todo o estado em 24/5
Rio de Janeiro – 86% em todo o estado em 24/5
Rio Grande do Norte – 78% em 29/5
Rio Grande do Sul – 72% em todo o estado em 29/5
Rondônia – 62% em todo o estado em 25/5
Roraima – 62% em todo o estado em 25/5
Santa Catarina – 61,49% do sistema público em todo o estado em 27/5
São Paulo – 70,7% em todo o estado em 29/5
Sergipe – 89,6% do sistema público em todo o estado em 29/5
Tocantins – 50% dos leitos ocupados em 25/5

Fonte: Bem Estar
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MPF defende suspender orientação para uso da cloroquina para covid-19

O Ministério Público Federal (MPF) decidiu recomendar ao Ministério da Saúde a suspensão da orientação para o uso da hidroxicloroquina em pacientes diagnosticados com covid-19, inclusive com a administração em pessoas com sintomas leves e em estágio inicial da doença.

Hidroxicloroquina  — Foto: Agência Pará
Hidroxicloroquina — Foto: Agência Pará

A decisão foi aprovada por procuradores da República em São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro e Pernambuco para que a 1ª Câmara de Revisão e Coordenação do Ministério Público Federal tome providências. O MPF ainda apresentou uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela suspensão da nota informativa sobre a administração do medicamento.

Os procuradores afirmam que a Organização Mundial da Saúde (OMS) travou os ensaios clínicos que estavam sob sua coordenação em todo o mundo até a confirmação de que essas drogas são seguras para os pacientes

Os procuradores apontaram ainda que não foi respeitado o processo legal de registro dos medicamentos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de incorporação de tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS), sem a necessária avaliação. Tanto a cloroquina como a hidroxicloroquina já são empregadas há muitos anos no tratamento de diversas enfermidades, mas não de covid-19.

A Anvisa publicou uma resolução definindo critérios e procedimentos extraordinários para medicamentos específicos para pessoas infectadas com coronavírus, incluindo regulamentação temporária de novas indicações terapêuticas para remédios já existentes. As duas substâncias ganharam aval da agência para o uso em pacientes graves por uso compassivo. O Ministério da Saúde, porém, expandiu a indicação para casos leves e moderados.

Na avaliação do MPF, essa nova abordagem não atende aos critérios mínimos de segurança e eficácia e do monitoramento dos pacientes durante o uso, estabelecidos na resolução da agência. Para a incorporação no SUS dos medicamentos também há mecanismo para análise célere pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS - Conitec, mas que exige a análise da eficácia, segurança e custo-efetividade. Para os procuradores, o plano de testagem nacional não é capaz de atender a demanda no início dos sintomas.

Fonte: G1
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Mãe de menina que trocava máscara por comida no Rio consegue emprego após imagem da filha viralizar

O desemprego chegou ao fim para uma diarista que pedia comida em troca de máscaras nas ruas do Rio de Janeiro. Depois que a imagem da filha dela viralizou na internet, ela recebeu a oferta de uma vaga em uma empresa de terceirização.

Silvana e a filha de 9 anos provocaram uma onda de solidariedade depois que uma foto da garota se espalhou rapidamente nas redes sociais. “Troco uma máscara por um alimento”, dizia o cartaz que a criança segurava na imagem.

O desemprego chegou ao fim para uma diarista que pedia comida em troca de máscaras nas ruas do Rio de Janeiro. Depois que a imagem da filha dela viralizou na internet, ela recebeu a oferta de uma vaga em uma empresa de terceirização.

Silvana e a filha de 9 anos provocaram uma onda de solidariedade depois que uma foto da garota se espalhou rapidamente nas redes sociais. “Troco uma máscara por um alimento”, dizia o cartaz que a criança segurava na imagem.

Criança insistiu em acompanhar a mãe, que passou a vender doces no sinal da avenida da Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Criança insistiu em acompanhar a mãe, que passou a vender doces no sinal da avenida da Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A foto da menina foi feita no cruzamento da Avenida Salvador Allende, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.


A mãe trabalhava como vendedora de picolé e diarista até a pandemia, quando ficou sem serviço. Ela passou a vender doces no sinal e, para a surpresa dela, a filha fez pedido para acompanhar a mãe na batalha diária.

Fonte: G1
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Após divulgação do plano de reabertura econômica, Pará registra pior índice de isolamento social depois do lockdown

A taxa de isolamento social no Pará atingiu o pior índice desde o fim do decreto de lockdown. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (Segup), o índice de isolamento no Pará foi de apenas 41,8% na última sexta-feira (29). O recorde negativo fez o governo do Pará ligar um alerta e temer uma possível segunda onda de contaminação.

Pará não chega a metade da população em isolamento na sexta-feira; Belém também tem índice abaixo de 50% — Foto: Marcelo Seabra/Agência Pará
Pará não chega a metade da população em isolamento na sexta-feira; Belém também tem índice abaixo de 50% — Foto: Marcelo Seabra/Agência Pará

"Infelizmente, o vírus ainda está nas ruas e para evitar um novo pico de contaminação é necessário que a população mantenha o isolamento, fique em casa e só saia quando for extremamente necessário e tomando todas as precauções, como usar equipamentos de proteção individual, álcool e não fazer aglomeração. É muito importante manter os cuidados para que não precisemos retornar com medidas mais severas de isolamento”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Uálame Machado.

Abertura de atividades por zona do estado — Foto: Reprodução/ Governo do Pará
Abertura de atividades por zona do estado — Foto: Reprodução/ Governo do Pará

De acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), publicado às 14h deste sábado (30), o estado possui 37.452 casos e 2.915 óbitos confirmados por Covid-19. Segundo a Sespa, são 26.593 pacientes recuperados. Há ainda 198 exames em análise e 5.337 casos descartados.


O dado negativo foi registrado no mesmo dia em que o governo do Pará anunciou um plano de retomada das atividades econômicas. Segundo o projeto, as regiões metropolitana de Belém, parte do Marajó e a região do Araguaia já poderão abrir shoppings centers, igrejas, salões de beleza e comércio varejista a partir de segunda-feira (1º).

De acordo com o Governo, a grande maioria do estado está enquadrado no Risco Alto, que só permite a abertura de atividades econômicas essenciais. Apenas as regiões metropolitana de Belém, Marajó Ocidental, Baixo Tocantins e Araguaia são enquadradas no Risco Médio.

Municípios

Pará fica em 4º lugar em isolamento social no Brasil — Foto: Agência Pará
Pará fica em 4º lugar em isolamento social no Brasil — Foto: Agência Pará

Segundo o levantamento, nenhuma cidade do Pará alcançou o índice de isolamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 70%. Quem ficou mais próximo do índice foram os municípios de Bannach (61,9%), Limoeiro do Ajuru (59,8%) e Chaves (56,9%). Apesar do número distante do esperado, o Pará permanece na sétima posição do ranking nacional de isolamento.

Nas cidades de Cametá, Abaetetuba, Santarém e Parauapebas,onde está mantido o lockdown por decreto municipal, os índices de isolamento foram de 45,3%, 46,3%, 44,8% e 42,8%, respectivamente.

Em Belém, epicentro da doença no estado, o índice de isolamento foi de 42,8%. Os bairros da capital e distritos em que as pessoas mais ficaram em casa foram Val de Cães (63,3%), Maracajá (57,6%) e Mangueirão (54,2%). Já os piores foram Curió-Utinga (21,7%), Paracuri (23,8%) e Parque Guajará (27,3%).

Fonte: G1
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Entenda as mudanças no prazo de pagamento de impostos e tributos de empresas

Entenda as mudanças no prazo de pagamento de impostos e tributos ...O governo prorrogou para 30 de junho a entrega da declaração de imposto de renda para pessoa física. Para empresas mudaram também os prazos para o pagamento de impostos e tributos.

Em tempos portas fechadas e redução de faturamento cada centavo economizado por uma empresa é bem-vindo e nessa lista entram impostos e encargos.

“O empresário tem que ficar atento porque o governo não está dando benefício de redução de imposto ou suspendendo entrega de declarações, nenhuma, muito pelo contrário, ele adiando. Ou seja, ele está dando folga financeira para os empresários e para os escritórios de contabilidade. ”, alerta Valdir Amorim, consultor tributário.

Para quem é MEI, todos os tributos com vencimento em abril, maio e junho foram prorrogados para outubro. “Além disso também foi prorrogada a data de entrega de declaração do IR do MEI, que será 30/06/2020”, explica.

Esta é a mesma data também para entrega da declaração do imposto de renda de empresas enquadradas no Simples Nacional.

Os tributos federais de abril, maio e junho, foram todos prorrogados também para outubro.

Tributos estaduais, o ICMS, e municipal, o ISS, foram prorrogados por três meses. “Tem que fazer duas guias. Uma guia de recolhimento pra tributos federais e outro pra municipais e estaduais.”, explica Amorim.

As demais empresas não fazem declaração de imposto de renda. Desde 2015 ela foi subsistida pela Escrituração Contabil Fiscal (ECF), que deve ser entregue até 31 de julho.

Dependendo da forma de tributação também é preciso entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD). A data mudou de 29 de maio para 30 de junho

“O PIS e Cofins das empresas, inclusive o PIS Folha de Pagamento, tanto na importação como na venda no mercado interno, foram adiados. Por exemplo, o que vencia em abril foi adiado pra agosto e o que vencia em maio foi adiado pra outubro. Foram 2 meses, vamos aguardar para se daqui pra frente o governo vai tomar outras iniciativas.”, esclarece.

Dois tributos foram zerados temporariamente: o IPI, imposto sobre produtos industrializados e o II, imposto de importação, mas apenas para produtos relacionados à Covid-19, como máscaras e álcool gel.

VALDIR AMORIM - CONSULTOR TRIBUTÁRIO DA IOB
Rodovia Luiz de Queiroz, 304 - Km 127,5
Americana/SP CEP: 13466-170
Telefone: 0800 7247 777
www.iob.com.br

Fonte: G1
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Celso de Mello envia à PGR pedido de investigação contra Eduardo Bolsonaro

O ministro do STF, Celso de MelloO ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, encaminhou na noite desta sexta-feira, 29, ao procurador-geral da República Augusto Aras pedido de investigação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por suposta prática de crime contra a Lei de Segurança Nacional.

O ministro tomou a decisão após o filho do presidente Jair Bolsonaro afirmar que não se trata de uma questão de ‘se’, e sim ‘quando’ o pai adotará uma ‘medida energética’ após operação da Polícia Federal no inquérito das ‘fake news’ atingir aliados do governo.

“Quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida energética, ele é que será taxado como ditador’, disse Eduardo, em live transmitida pelo canal do blogueiro Allan dos Santos, um dos alvos da operação que mirou empresários, políticos e apoiadores do governo investigados por integrar esquema de disseminação de ‘fake news’, além de fazer ameaças e ofensas contra o STF.

No pedido, Celso de Mello destacou que é imprescindível ‘a apuração dos fatos delatados, independente das pessoas que estejam envolvidas, mesmo que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache vinculado’.

O decano ressalta que a comunicação ‘nada mais traduz senão formal provocação dirigida’ à PGR, que deverá opinar pelo oferecimento de denúncia, solicitação de mais esclarecimentos ou diligências, ou o arquivamento do caso.

Pelo mesma declaração, Eduardo Bolsonaro também foi alvo de representação no Conselho de Ética da Câmara. A ação foi protocolada pelos partidos de oposição, que classificaram a fala como um atentado ao Estado Democrático de Direito. De acordo com os parlamentares, o filho do presidente demonstrou que ‘há em curso uma articulação’ para deflagrar uma ruptura institucional.

O deputado federal já responde a um processo no Conselho de Ética por afirmar, no dia 31 de outubro do ano passado, que “se a esquerda brasileira radicalizar”, uma resposta pode ser “um novo AI-5”.

Fonte: Veja
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Inquérito das fake news deve chegar ao núcleo do 'gabinete do ódio'

O avanço da investigação sigilosa do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ameaças, ofensas e fake news disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares deve chegar ao núcleo próximo do presidente Jair Bolsonaro, segundo o Estadão apurou. Com previsão de ser concluído em 15 de julho, mas a possibilidade concreta de ser novamente prorrogado, o inquérito já fechou o cerco sobre o “gabinete do ódio”, grupo de assessores do Palácio do Planalto comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do chefe do Executivo. A existência desse núcleo foi revelada em reportagem do Estadão de setembro do ano passado.

Carlos Bolsonaro é apontado como líder do grupo conhecido como ‘gabinete do ódio’ 
© Dida Sampaio / Estadão Carlos Bolsonaro é apontado como líder do grupo conhecido como ‘gabinete do ódio’ 

Comandante do “gabinete do ódio”, Carlos não foi alvo da operação da Polícia Federal ocorrida na quarta-feira por determinação do relator do inquérito das fake news, ministro Alexandre de Moraes. A ofensiva, considerada “abusiva” pelo Palácio do Planalto, resultou na apreensão de documentos, computadores e celulares em endereços de 17 pessoas suspeitas de integrar uma rede de ataques a ministros do STF e na convocação de depoimento de oito deputados bolsonaristas.

A expectativa de integrantes do STF é a de que, se em um primeiro momento Moraes optou por focar nos tentáculos operacionais do “gabinete do ódio”, o filho do presidente da República deve ser atingido já na etapa final do inquérito, com o aprofundamento das investigações. O cálculo político que estaria sendo feito é o de que o envolvimento de nomes mais graúdos nessa etapa poderia comprometer os trabalhos.

A investigação é conduzida no Supremo pelo delegado federal Igor Romário de Paula, que integrou a Lava Jato em Curitiba, e é tido como um aliado do ex-ministro Sérgio Moro, e também por Denisse Dias Rosas Ribeiro, Fábio Alceu Mertens e Daniel Daher. Em meio às acusações de Moro de que Bolsonaro tentou interferir politicamente na PF, Moraes decidiu blindar o grupo e determinou que o inquérito deveria continuar nas mãos desses delegados, independentemente das trocas no comando da corporação.

Ao determinar a operação de busca e apreensão, que mirou empresários e blogueiros bolsonaristas, o ministro definiu o “gabinete do ódio” como uma “associação criminosa”. “As provas colhidas e os laudos periciais apresentados nestes autos apontam para a real possibilidade de existência de uma associação criminosa, denominada nos depoimentos dos parlamentares como ‘Gabinete do Ódio’, dedicada a disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”, escreveu Moraes.

A operação contra aliados bolsonaristas foi criticada na sexta-feira, 29, por Carlos no Twitter. “Nunca tiveram provas, apenas narrativas. Revelações literalmente inventadas por 2 parlamentares e agora apoiadas por biografados. Forçam busca e apreensão ilegais para criarem os fatos e ganharem fôlego”, escreveu. “Eu não sei o que estão fazendo. Não chego perto do meu pai há um bom tempo. Apenas exibi minha liberdade de falar enquanto posso!”, emendou.

O filho do presidente ainda postou uma declaração antiga de Moraes em julgamento do STF, quando o ministro falou “que quem não quer ser criticado, ser satirizado, fique em casa, não se ofereçam ao público”. “Querer evitar isso por uma ilegítima intervenção estatal na liberdade de expressão é absolutamente inconstitucional”, disse Moraes na ocasião.

Inquérito
O inquérito das fake news foi aberto por determinação do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, à revelia do Ministério Público, o que provocou críticas da Procuradoria-Geral da República (PGR), da Ordem dos Advogados do Brasil e, na época, de colegas da Corte.

Na ocasião, o ministro Marco Aurélio Mello chegou a chamar o inquérito de “natimorto”. De lá pra cá, no entanto, diminuiu a resistência interna da Corte às investigações, que encontraram na rede ameaças de incendiar o Supremo e matar ministros com tiros à queima-roupa. Interlocutores de Moraes avaliam que, hoje, a maioria da Corte apoia o inquérito como uma “defesa institucional do STF” contra ataques.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta semana a suspensão do inquérito. A decisão será do plenário do Supremo. A Associação Nacional dos Procuradores da República também contesta a investigação em outra ação.

Em outra frente, um ano e dois meses depois de ingressar no Supremo para também contestar o inquérito das fake news, a Rede mudou de posição e pediu ontem a Fachin o arquivamento da ação. A lei sobre ações de controle de constitucionalidade, porém, prevê que, se a ação for proposta, não se admitirá depois desistência.

Fonte: Estadão
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Moro: Bolsonaro deixou de vetar itens do PL anticrime para defender Flávio

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro voltou a criticar a falta de empenho do presidente Jair Bolsonaro no combate à corrupção e disse que o mandatário deixou de vetar itens do projeto anticrime para defender o senador  e filho Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

© Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Em entrevista à revista Crusoé divulgada, nesta sexta-feira (29/5), Moro comentou que Bolsonaro sancionou a lei no fim de 2019 sem barrar alguns dispositivos que tratam sobre a limitação de prisões preventiva e de acordos de colaboração premiada. Moro sugeriu os vetos, mas o presidente não o atendeu.

"Me chamou a atenção um fato quando o projeto anticrime foi aprovado pelo Congresso. Infelizmente, houve algumas alterações no texto que acho que não favorecem a atuação da Justiça criminal. Propusemos vetos, e me chamou a atenção o presidente não ter acolhido essas propostas de veto, especialmente se levarmos em conta o discurso dele tão incisivo contra a corrupção e a impunidade. Limitar acordos e prisão preventiva bate de frente com esse discurso. Isso aconteceu em dezembro de 2019, mesmo mês em que foram feitas buscas relacionadas ao filho do presidente", comentou o ex-ministro.

Na entrevista, Moro também disse que outro sinal de que Bolsonaro não está comprometido com a agenda anticorrupção são as recentes alianças dele com políticos do Centrão "que não se destacam exatamente pela imagem de probidade" em troca de apoio do parlamento a seu governo. O ex-ministro garantiu que Bolsonaro quer se defender contra um eventual processo de impeachment.

"No que se refere às alianças políticas, o discurso do presidente era muito claro no sentido de que ele não faria alianças políticas com o Centrão e agora ele está fazendo. E a culpa por isso não pode ser posta em mim, dizendo: "Olha, foi preciso fazer aliança com o Centrão por causa da saída do Moro". Não, isso precedeu a minha saída. Começou antes, pelo receio do presidente de sofrer um impeachment. A motivação principal da aliança é essa", afirmou.

"Planalto não é soberano"
Moro ainda comentou sobre os recentes ataques de Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF). A relação entre Executivo e Judiciário começou a se estremecer no fim de abril, quando o ministro Alexandre de Moraes impediu a posse de Alexandre Ramagem para a Direção-Geral da Polícia Federal, e ficou pior devido aos inquéritos que investigam se o presidente interferiu politicamente na Polícia Federal e que apuram eventuais crimes de apoiadores do mandatário e parlamentares pró-governo por produção de notícias falsas e ofensas aos magistrados da Corte.

"Não tem nenhum motivo para o Planalto se insurgir e o Planalto sabe disso. O problema é que o Planalto não consegue entender esses limites, que ele não é um Poder soberano. É claro que, eventualmente, pode-se criticar algumas decisões judiciais, mas tem que respeitar a atuação das Cortes de Justiça", defendeu Moro.

O ex-ministro, que saiu do governo após acusar Bolsonaro de querer intervir na autonomia da Polícia Federal por motivos pessoais, acrescentou que as razões do presidente para promover mudanças na PF são "perturbadoras".

"Me perguntam se valia tanto a pena manter o (ex-diretor-geral da PF Maurício) Valeixo, mas não era uma questão de quem está lá. A questão era o porquê a troca e por que o presidente precisava de uma pessoa de confiança, de relacionamento direto com ele. As razões que foram externadas pelo presidente são perturbadoras. Não dá pra submeter a PF a esse tipo de vontade", ponderou.

Moro disse que se sentia "desconfortável" no governo, sobretudo pela "agressividade" e pelo "estímulo à violência" de Bolsonaro e do alto escalão. "Não posso mentir. Eu me sentia desconfortável em vários aspectos do governo: pela agressividade contra a imprensa, pelo estímulo à violência, ao ódio e, mais recentemente, pela descoordenação completa em relação ao combate ao coronavírus. Eu sempre defendi o isolamento", destacou.

Fonte: CorreioBraziliense
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Abertura da temporada de Fórmula 1 é marcada para julho

Prova do GP Brasil de Fórmula 1, no Autódromo de InterlagosAssim como quase tudo que estava previsto para acontecer antes do início da pandemia do novo coronavírus, a temporada de 2020 da Fórmula 1 foi adiada por três meses antes que uma nova data fosse marcada. No calendário pré-covid-19, a corrida inaugural seria realizada na Austrália em março. Agora, a primeira prova e segunda prova foram transferidas para o mesmo circuito na Áustria, com as competições programadas para os dias 5 e 12 de julho, a portas fechadas, no Red Bull Ring, em Spielberg.

Se a experiência for exitosa, a expectativa é que a temporada continue em 19 de julho em Budapeste, na Hungria, também no continente europeu. Embora ainda falte o pronunciamento oficial da Fórmula 1, o governo austríaco anunciou a novidade, por meio do ministro da Saúde, Rudolf Anschober. “As duas corridas da F1, nos dias 5 e 12 de julho, em Spielberg, vão ser realizadas sem espectadores”, declarou o ministro. Segundo ele, os eventos foram aprovados pelo governo depois que a F1 “apresentou um plano completo e profissional” para combater a propagação do novo coronavírus. Apesar disso, Anschober garantiu que as corridas só serão disputadas se medidas sanitárias forem adotadas.

“Além das rigorosas medidas de higiene, o plano envolve também testes regulares e exames de saúde para as equipes e todos os outros funcionários. O elemento crucial vai ser a coordenação estreita entre os organizadores e as autoridades regionais e locais de saúde”, disse o ministro. O local escolhido, o Red Bull Ring, é considerado ideal por ser localizado na zona rural de Spielberg, que fica a cerca de 550 quilômetros da capital, Viena. A Áustria registra 16.685 casos positivos para o novo coronavírus e 668 mortes.

O planejamento da F1 para os dois finais de semana no Red Bull Ring inclui o isolamento todas as pessoas que estarão no circuito e vão trabalhar durante os eventos. “Um dos desafios logísticos é fazer com que todos sejam testados e liberados para entrar no ambiente das corridas”, explicou Ross Brawn, diretor esportivo da F1. “Depois que fizermos isso, vamos manter todos nesse ambiente, dentro da biosfera que queremos criar, para outra corrida. A Áustria se encaixa bem nisso. Tem um aeroporto local ao lado do circuito, onde as pessoas podem fretar aviões. Não fica muito perto de uma metrópole”, disse ele.

A categoria pretende divulgar o calendário europeu nos próximos dias.

Fonte: Veja
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Única cidade do RN a decretar lockdown, Itaú flexibiliza restrições

Localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte, a cidade de Itaú foi a única do estado a decretar o bloqueio total, chamado de lockdown. Passadas duas semanas do anúncio da adoção da medida, o Município decidiu flexibilizar as restrições impostas pelo ato. Por meio de uma live realizada na última terça-feira (26), o prefeito de Itaú, Ciro Bezerra (DEM), anunciou o decreto 031 que flexibilizaria a abertura de vários estabelecimentos.

Município tinha decretado bloqueio total no último dia 12

Na ocasião, o coordenador de saúde, Nedilson Paiva chamou a atenção para o alto índice de cura de infectados no município e destacou que a comércios seriam liberados, mas, atendendo à medidas sanitárias como uso de máscaras e álcool em gel e sem aglomeração. Paiva pediu ainda atenção redobrada da população para não ter risco de aumentar o contágio e fez a ressalva de que se número de casos tiver alta e registros de situações como aglomerações, medidas mais restritivas podem voltar.

O lockdown tinha sido implantado na cidade no último dia 12, por meio do por meio do Decreto 029/2020. O anúncio do endurecimento de medidas de isolamento social resultantes da pandemia do covid-19 foi feito também pelo chefe do executivo municipal por uma live no Instagram, junto com Paiva. Na época, o decreto determinava a “política de isolamento social rígido para o enfrentamento da pandemia” entre os dias 12 e 31 deste mês, “consistente no controle da circulação de pessoas e veículos nos espaços e vias públicas, objetivando reduzir a velocidade de propagação da doença”.

A medida falava em práticas como confinamento, controle da circulação de veículos particulares e controle da entrada e saída do município, “ressalvados os casos de extrema necessidade”. Na época, segundo boletim divulgado pela própria prefeitura, o município tinha 85 casos em monitoramento, 25 notificados, 14 suspeitos, 11 confirmados, um descartado e nenhum óbito. Passados 16 dias, o boletim epidemiológico referente até esta quinta-feira (28) deu conta de 29 monitorados, 40 notificados, seis suspeitos, 14 confirmados; sendo que desse total de confirmados, 12 foram curados, um ainda está em tratamento e um está sob acompanhamento.

Fonte: De Fato
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Mossoró registra nove mortes por Covid-19 em 24h e total sobe para 57

O boletim epidemiológico mais recente sobre os dados em relação ao novo coronavírus no Rio Grande do Norte divulgado na noite deste sábado, 30, pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) aponta que o número de óbitos em Mossoró cresceu quase 19% em relação ao último levantamento da Sesap publicado na sexta-feira, 29.


Os novos dados mais recentes foram divulgados na noite deste sábado

De acordo com o novo balanço, a Capital do Oeste registrou nove mortes por SARS COV-2 em 24 horas e o total subiu para 58. Ainda de acordo com a Sesap, a cidade tem oito óbitos que podem ter sido ocasionados pela Covid-19 em investigação e 17 que já foram descartados. A mortalidade atingiu 19,2.

Casos confirmados aumentam e suspeitos diminuem

O município ultrapassou a marca dos mil contaminados pelo novo coronavírus. Segundo o boletim epidemiológico nº 75, a cidade atingiu 1.065 casos confirmados da doença. No levantamento anterior, eram 986. Houve alta de 8% o número de infectados em 24 horas.

Os casos suspeitos tiveram redução de pouco mais de 5%. Saiu de 1.011 no boletim passado para 955 para o levantamento divulgado neste sábado. A taxa de notificação ficou em 321,1 e a de incidência em 358,1. Os casos descartados somam 816.

RN ultrapassa 300 mortes

O Rio Grande do Norte contabiliza oficialmente 305 óbitos em decorrência da Covid-19. No período de 24 horas, o estado registrou 37 novos falecimentos da doença. No boletim epidemiológico nº 74 divulgado na última sexta-feira, 29, eram 268 óbitos confirmados. A alta foi de quase 14% de um dia para o outro.

A Sesap ainda investiga 64 mortes que podem ter sido ocasionadas pela SARS COV-2. No último levantamento divulgado pela secretaria estadual esse número era de 74, queda de 13,51%.

O número de casos confirmados também teve grande crescimento em 24 horas. Saiu de 6.463 para 7.402 na atualização deste sábado. Em números absolutos são 939 novos infectados em um dia. A alta foi de 14,52% em 24 horas.

Já o número de casos suspeitos teve uma grande queda em 24 horas. Na última sexta-feira, 29, eram 14.906 e neste sábado são 14.168. Os casos descartados somam 12.554. Na sexta eram 12.552. Ainda de acordo com o órgão estadual de estadual, o número de pessoas recuperadas está em 1.824.

NÚMEROS DE MOSSORÓ:

955 casos suspeitos

321,1 taxa de notificação

816 casos descartados

46 casos ignorados

1065 casos confirmados

358,1 taxa de incidência

08 óbitos em investigação

17 óbitos descartados

57 óbitos confirmados

19,2 mortalidade



NÚMERO DO RN:

14.168 Casos suspeitos

7.402 Casos confirmados

12.554 Casos descartados

64 Óbitos em investigação

305 Óbitos confirmados

1.824 Recuperados

Fonte: De Fato
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Petrobras conclui a venda de sete campos terrestres do Rio Grande do Norte

A Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras, em continuidade ao comunicado de 09/08/2019, informa que finalizou hoje a venda da totalidade da sua participação em sete campos de produção terrestres, localizados na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte, para a SPE 3R Petroleum S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum e Participações S.A..

Produção terrestre do Rio Grande do Norte tica com a iniciativa privada

Após o cumprimento de todas as condições precedentes, a operação foi concluída com o pagamento de R$ 676,8 milhões para a Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato.

Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.

Sobre os campos

O Polo Macau engloba os campos de Aratum, Macau, Serra, Salina Cristal, Lagoa Aroeira, Porto Carão e Sanhaçu. A Petrobras detinha 100% de participação em todas as concessões, com exceção da concessão de Sanhaçu, na qual era operadora com 50% de participação, enquanto os 50% restantes são da Petrogal Brasil S.A.. A produção total atual de óleo e gás desses campos é de cerca de 5 mil barris de óleo equivalente por dia.

Fonte: De Fato
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Mossoró tem 48 óbitos confirmados por Covid-19 e 10 em investigação

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou mais dois óbitos ocasionados pelo novo coronavírus em Mossoró. Os dois falecimentos já constam no mais recente boletim divulgado pela pasta na tarde desta sexta-feira, 29.

Os dados constam no boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira

O 47º óbito registrado pela Sesap na Capital do Oeste foi de uma mulher de 75 anos. Ela morreu na última segunda-feira, 25. Já na última quinta-feira, 28, a vítima foi um homem de 69 anos. De acordo com a Sesap, ele tinha hipertensão arterial.

Ainda segundo a Sesap, 10 mortes que podem ter sido provocadas pela Covid-19 estão em investigação. Outras 12 já foram descartadas. A mortalidade na cidade em decorrência da SARS COV-2 atingiu índice de 16,1.

CASOS CONFIRMADOS E SUSPEITOS

Segundo o último boletim da Sesap, a cidade ultrapassou a marca de mil casos suspeitos e se aproxima de mil pessoas infectadas pela Covid-19. Ao todo, são 1.011 casos em investigação e 986 casos confirmados da doença.  Os casos descartados somam 815.

A taxa de notificação para a Covid-19 na cidade está em 340,0 para cada 100 mil habitantes e a de incidência em 331,6.

MOSSORÓ

1011 casos suspeitos

340,0 taxa de notificação

815 casos descartados

46 casos ignorados

986 casos confirmados

331,6 taxa de incidência

10 óbitos em investigação

12 óbitos descartados

48 óbitos confirmados

16,1 mortalidade

Fonte: De Fato
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RN tem a segunda maior taxa de contágio de coronavírus do Brasil

O Rio Grande do Norte atingiu, nesta quinta-feira (28), 255 mortes causadas pela Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Há mais de 5 mil potiguares infectados, de acordo com os mais recentes dados da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

Agentes fazem desinfecção

A capacidade de transmissão do vírus em cada estado brasileiro foi medida por uma pesquisa e, contrariando o que acredita a Sesap, o RN ficou com a segunda maior taxa de contágio do País – atrás apenas de Goiás.

Os índices nacionais foram levantados pelo grupo Covid-19 Analytics, da PUC-Rio, e medem a expansão dos casos confirmados da doença em cada localidade. O cálculo para obter as taxas leva em consideração o crescimento da infecção e o número de recuperados, além de normatizar o ciclo ativo da doença em 20 dias.

Segundo o levantamento, a taxa de contágio no Rio Grande do Norte é de 4,88, ou seja, cada potiguar infectado deve transmitir o coronavírus para, em média, quatro pessoas. Inicialmente, o índice estava em 1,9 no último dia 8, mas avançou durante o mês. O Estado fica atrás apenas de Goiás, no Centro-Oeste, que registrou taxa de 5,63 nesta quinta (28).

A Sesap, no entanto, rebateu o número durante entrevista coletiva na quarta (27). Alessandra Lucchesi, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da secretaria, afirmou que a taxa de contágio no estado varia entre 1,9 e 2,1.

Ainda de acordo com o grupo Covid-19 Analytics, a taxa necessária para estabilizar a pandemia é a de 1,0, significando que uma pessoa infectada deve contaminar apenas mais uma pessoa. Mas a taxa média de reprodução no País está em 1,92 atualmente.

Testagem
A divergência dos números motiva a Sesap, que planeja realizar uma ampla pesquisa por amostragem para detectar qual é o real nível de transmissão da Covid-19 no estado. “Temos alguns projetos em curso para a realização de testes por amostragem em municípios que estão com a situação epidemiológica mais alarmante, para a gente conseguir determinar o perfil de transmissão. Isso está em análise e será efetivado, se tudo correr da forma como estamos planejando, em breve”, disse Alessandra Lucchesi.

Atualmente, a rede estadual de saúde possui 72 mil testes em estoque para diagnosticar a Covid-19, e outros 44 mil estão com os municípios. Apesar dos 116 mil exames em estoque, a Sesap não cogita neste momento alterar o protocolo para a realização de exames, que são indicados apenas para os que estão no grupo de risco. Segundo Alessandra, como a pandemia ainda está em ascensão no Rio Grande do Norte, a demanda por testes pode crescer nos próximos dias.

“Realizar a testagem indiscriminada se torna complicado porque estamos nos aproximando do pico da pandemia e não temos garantia de disponibilidade de estoque de testes daqui para a frente. O uso está sendo racional porque temos necessidade do controle”, afirmou a subcoordenadora.

Fonte: Agora RN
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Secretaria de Saúde estadual estuda fazer testagem em massa nos municípios mais afetados do RN

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) avalia fazer em breve uma ampla pesquisa por amostragem para detectar qual é o real nível de transmissão da Covid-19 no Rio Grande do Norte. A testagem em massa tem o objetivo de subsidiar o planejamento de ações para enfrentamento da doença, que é causada pelo novo coronavírus.

Subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap Alessandra Lucchesi

A ideia é realizar um estudo semelhante ao que está sendo encampado por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com o Ministério da Saúde. O levantamento nacional, que acontecerá por etapas, vai testar cerca de 33 mil pessoas em 133 municípios, inclusive no RN.

“Temos alguns projetos em curso para a realização de testes por amostragem em municípios que estão com a situação epidemiológica mais alarmante, para a gente conseguir determinar o perfil de transmissão. Isso está em análise e será efetivado, se tudo correr da forma como estamos planejando, em breve”, disse nesta quarta-feira (27) a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi.

Se acontecer nos mesmos moldes da pesquisa da UFPel, o estudo no Rio Grande do Norte será com testes enviados pelo Ministério da Saúde ou adquiridos em parceria com empresários. O estoque atual de exames para pacientes não seria incluído no levantamento.

Atualmente, a rede estadual de saúde possui 72 mil testes em estoque para diagnosticar a Covid-19, e outros 44 mil foram distribuídos para os municípios. Os exames são divididos em dois tipos: o RT-PCR, que identifica o novo coronavírus a partir da análise molecular, e o teste rápido, que mede se o paciente desenvolveu anticorpos para a doença.

No caso do RT-PCR, a indicação é para quem está com sintomas há no máximo uma semana e pertence ao grupo de risco para a Covid-19, isto é, idosos e pessoas com doenças pré-existentes, como diabetes, hipertensão e obesidade.

Já o teste rápido, por medir anticorpos, é feito somente em quem teve sintomas por uma semana e está há pelo menos três dias sem sentir nada. Também é preciso ser do grupo de risco para ter acesso ao exame na rede pública.

Nos dois casos, além dos integrantes do grupo de risco, pacientes internados e profissionais da saúde e da segurança pública conseguem fazer o exame.

De acordo com Alessandra Lucchesi, apesar dos 116 mil exames em estoque, a Sesap não cogita neste momento alterar o protocolo para a realização de exames. Segundo ela, como a pandemia ainda está em ascensão no Rio Grande do Norte, a demanda por testes pode crescer nos próximos dias.

“Realizar a testagem indiscriminada se torna complicado porque estamos nos aproximando do pico da pandemia e não temos garantia de disponibilidade de estoque de testes daqui para a frente. O uso está sendo racional porque temos necessidade do controle”, afirmou.

A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica explicou que a testagem em massa da população tem o objetivo de definir melhor o perfil da doença, mas que, no momento, a recomendação sobre o uso dos testes não vai mudar porque a indicação atual visa dar informações para que a Sesap organize melhor a rede de assistência a quem, de fato, está doente e pode ter complicações.

Alessandra Lucchesi não soube determinar até quando o estoque atual de testes será suficiente, mas garantiu que não haverá falta de exames pelos próximos 15 dias. “Hoje temos uma taxa de transmissão que varia de 1,9 a 2,1 (ou seja, cada pessoa contamina até duas pessoas). Se essa taxa aumentar, esse estoque poderá sofrer variações. Então, não há como prever até quando é suficiente”, disse.

RN registra 22 óbitos em 24 horas no pior dia da pandemia
A Sesap informou nesta quarta que o número de mortes provocadas pelo novo coronavírus no Rio Grande do Norte chegou a 242. Foram 22 óbitos confirmados em apenas 24 horas.

Trata-se do maior número de mortes para um dia desde o início da pandemia. O recorde anterior tinha sido registrado no último domingo (24), quando foram confirmadas 16 mortes.

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, são 5.630 casos confirmados da infecção, 14.035 suspeitos e 11.207 descartados. Todos os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dedicados ao tratamento da Covid-19 estão ocupados.

Fonte: Agora RN
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EUA anunciam mais US$ 6 mi para ajudar Brasil no combate à pandemia

A embaixada dos Estados Unidos no Brasil anunciou a doação de mais US$ 6 milhões de dólares para ajudar o Brasil a mitigar os efeitos da pandemia do novo coronavírus. O total doado pelos EUA até o momento é de US$ 12 milhões (aproximadamente R$ 66 milhões).

O anúncio da embaixada foi feito na sexta (29), o decreto que prevê a medida foi assinado em 24 de maio pelo presidente norte-americano

O novo recurso foi disponibilizado pela Assistência Internacional a Desastres (IDA) da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e deverá ser empregado em atividades emergenciais em saúde, água, saneamento e higiene. A prioridade é a ajuda a populações na região amazônica, informou a embaixada.

O anúncio da embaixada foi feito na sexta (29), mesmo dia em que os EUA passaram a proibir a entrada de viajantes que tenham passado pelo Brasil nos 14 dias anteriores à viagem. O decreto que prevê a medida foi assinado em 24 de maio pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Fonte: Agência Brasil
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Ministério da Saúde prorroga campanha de vacinação contra gripe

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (29) a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe até o dia 30 de junho. A campanha teve três fases, sendo que a terceira fase (dividida em duas etapas) iria até o dia 5 de junho. Porém, o baixo índice de vacinação de grupos prioritários motivou a prorrogação da campanha.

Campanha teve três fases, sendo que a terceira fase iria até o dia 5 de junho

Os grupos prioritários da terceira fase são formados por pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, professores e pessoas de 55 a 59 anos de idade. De 77,7 milhões de pessoas que fazem parte desse público, apenas 63,53% receberam a vacina. O Ministério da Saúde espera, com a prorrogação, alcançar mais 28,3 milhões de pessoas.

A vacina contra influenza não tem eficácia contra o novo coronavírus, porém, neste momento, ajuda os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a covid-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde, já bastante demandados por conta da epidemia do novo coronavírus.

Até o momento, 74,9 milhões de doses da vacina já foram distribuídas aos estados para garantir a imunização do público-alvo da campanha. Os professores, parte do grupo prioritário, devem apresentar o crachá funcional para comprovar o vínculo com alguma instituição de ensino. 

Fonte: Agência Brasil
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