terça-feira, maio 08, 2018

Sem Joaquim Barbosa, PSB avalia não apoiar nenhum nome para a Presidência

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Com a decisão do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa de não se candidatar ao Palácio do Planalto, cresce no PSB o movimento para que o partido não lance nem apoie nenhum nome na eleição presidencial de outubro.

O efeito prático será a liberação da legenda nos estados para composição de acordos regionais.

A avaliação é que, sem Joaquim Barbosa, fica difícil construir internamente um consenso em torno de outro candidato.

Há, também, o reconhecimento de que não há condições de encontrar uma nova candidatura dentro do PSB.

Isso porque um grupo do partido defende a candidatura de Ciro Gomes (PDT). Outra ala, liderada pelo governador de São Paulo, Márcio França, defende o apoio a Geraldo Alckmin (PSDB).

Um terceiro grupo gostaria de apoiar Marina Silva (Rede), candidata do partido à Presidência em 2014 após o acidente que resultou na morte de Eduardo Campos.

Diante do impasse, caciques do partido avaliam que a melhor solução é fortalecer os projetos regionais, tentando ampliar a bancada federal.

"Sem Joaquim, qualquer outro projeto dividiria ainda mais a legenda. Diante disso, o melhor cenário é o 'liberou geral'", disse ao blog um dirigente do PSB.

Fonte: G1
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Governo brasileiro tem 30 dias para cobrir calote de US$ 275 milhões da Venezuela

O governo brasileiro, por meio do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), tem 30 dias a partir desta terça-feira (8) para ressarcir em US$ 275 milhões bancos que financiaram exportações para a Venezuela, entre eles o BNDES. O valor corresponde a uma parcela de dívida vencida em janeiro e terá de ser reembolsado caso as tentativas de renegociação não tenham sucesso.

O FGE é um fundo vinculado ao Ministério da Fazenda e foi criado para dar cobertura a garantias prestadas pela União em operações de seguro para a exportações brasileiras. Essas garantias asseguram que as empresas nacionais recebam pelos serviços e produtos vendidos lá fora mesmo em caso de calote do comprador.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas, na quarta-feira (4) (Foto: Reuters/Marco Bello)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas, na quarta-feira (4) (Foto: Reuters/Marco Bello)

A dívida atrasada Venezuela é referente ao pagamento de garantias dadas pelo Tesouro Nacional a empresas brasileiras que fizeram obras de infraestrutura no país. Elas foram dadas dentro de um convênio para exportações entre países latinoamericanos, o Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR).

Na prática, essas empreiteiras receberam de bancos no Brasil (em reais) o dinheiro necessário para custear as obras no país vizinho e o governo venezuelano, o importador dos serviços, passou a ter uma dívida (em dólares) com esses bancos.

Como a Venezuela não fez o pagamento em janeiro, o FGE precisa indenizar os bancos, a menos que a dívida seja renegociada.

“A parcela vencida em janeiro de 2018 e ainda não paga pela Venezuela (US$ 274,96 milhões) poderá ser honrada pelo FGE a partir de 8 de maio. Os garantidos devem notificar o não pagamento e o FGE terá 30 dias para honrar a indenização. Há tratativas em curso para a renegociação da dívida”, explicou a Fazenda em nota.


Segundo o Ministério da Fazenda, as garantias do fundo para financiamentos à exportação para a Venezuela envolvem várias operações cursadas no CCR e cobrem operações feitas pelo BNDES, Credit Suisse e Bank of China. O órgão não revelou a quantia devida a cada banco individualmente.

O G1 entrou em contato com o BNDES e aguarda informações sobre a dívida com o banco público.

Outros atrasos
Essa não é a primeira vez que a Venezuela fica inadimplente com bancos no Brasil. Em agosto do ano passado, o país também atrasou pagamentos dentro do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos, mas a dívida foi renegociada e o governo brasileiro não precisou indenizar os credores.

Além do país vizinho, Moçambique também tem uma parcela de garantia em atraso que deve ser ressarcida pelo FGE no valor de US$ 7,3 milhões. Os outros países com débitos cobertos pelo fundo estão com os pagamentos em dia, segundo a Fazenda.

Dinheiro para o fundo
O Congresso Nacional aprovou no último 2 um projeto que libera R$ 1,1 bilhão do orçamento da União para capitalizar o FGE e cobrir as garantias atrasadas da Venezuela e de Moçambique. O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente Michel Temer.

O dinheiro virá do cancelamento de despesas previstas pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Fonte: G1
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Diretor e servidor de presídio no Pará são presos por suspeita de facilitar fuga de detento

Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves fica no Complexo Penitenciário de Santa Izabel (Foto: Oswaldo Forte/O Liberal)
Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves fica no Complexo Penitenciário de Santa Izabel (Foto: Oswaldo Forte/O Liberal)

O Tenente Coronel Márcio Rayol, diretor do Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves (CRCAN), foi preso juntamente com o agente prisional Cleber Moreira da Costa. Os dois são suspeitos de facilitar a fuga de um detento da unidade que fica no complexo prisional de Santa Izabel do Pará, região metropolitana de Belém.

​A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) informou que os servidores foram autuados em flagrante no último sábado (5), após a fuga de um preso que iria para uma audiência em Tucuruí.

Os dois servidores já foram afastados das funções. Eles serão exonerados e devem responder a processos nas esferas criminal e administrativa.

De acordo com a Susipe, um inquérito policial foi aberto para investigar as circunstâncias do ocorrido. A Corregedoria Geral Penitenciária também abriu uma sindicância administrativa para apurar o fato.

Fonte: G1
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Alda Meneghel, mãe de Xuxa, morre aos 81 anos

Xuxa com a mãe, Alda Meneghel (Foto: Reprodução/Instagram/Xuxa Meneghel)
Xuxa com a mãe, Alda Meneghel (Foto: Reprodução/Instagram/Xuxa Meneghel)

Alda Meneghel, mãe da apresentadora Xuxa, morreu na manhã desta terça-feira (8), aos 81 anos, em sua casa, no Rio. A informação foi confirmada pela assessoria de Xuxa. Alda sofria de Parkinson, doença que afeta principalmente a coordenação motora.

Segundo a assessoria da apresentadora, ainda não há laudo médico com a causa da morte nem informações sobre velório.

No dia 3 deste mês, Xuxa pediu orações para a mãe no Instagram. "Por favor, peço a vocês que têm muita fé que rezem por minha guerreira, minha Aldinha", escreveu.

No dia seguinte, a apresentadora contou na rede social que o quadro de saúde de Alda havia apresentado uma melhora.

Alda completou 81 anos em janeiro. Na ocasião, Xuxa fez um desabafo sobre a doença da mãe. "Tem alguns anos que minha Aldinha não pode mais nos beijar ou abraçar. Tem alguns anos que a minha guerreira está fazendo de tudo para ficar aqui com a gente. (...) Tem alguns anos que eu peço um milagre.", escreveu.

"Te amo e, se pudesse, daria alguns anos da minha vida pra vê-la sem dor, falando, abraçando", completou.

Em março do ano passado, Xuxa perdeu o pai, Luiz Floriano Meneghel. Ele morreu aos 85 anos, por falência múltipla de órgãos.

Fonte: G1
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Avião da Latam estoura pneu ao aterrissar no Aeroporto de Brasília

Avião da Latam em manutenção após estourar pneu durante pouso no Aeroporto de Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
Avião da Latam em manutenção após estourar pneu durante pouso no Aeroporto de Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)

Um avião da Latam estourou um dos pneus ao aterrissar no Aeroporto de Brasília na manhã desta terça-feira (8). O voo JJ 3814 decolou do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 9h.

A Inframerica – concessionária que administra o espaço – afirmou que nenhum passageiro se feriu e que todos desembarcaram da aeronave. Segundo a empresa, a pista onde ocorreu o acidente funciona normalmente.

Avião da Latam em manutenção após estourar pneu durante pouso no Aeroporto de Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
Avião da Latam em manutenção após estourar pneu durante pouso no Aeroporto de Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)

A LATAM afirmou ao G1 que a aeronave pousou em Brasília "em completa segurança" por volta das 10h29 e foi conduzida até a área de desembarque.

A companhia não informou de forma explícita o que houve com a avião, e caracterizou os problemas como "questões técnicas".

Incidente comum
O estouro de pneus durante o pouso é razoavelmente frequente na aviação, e os passageiros e tripulantes não costumam se ferir.

Em janeiro de 2012, os pneus traseiros de um avião da Latam romperam no Aeroporto de Belém (PA). Na época, a companhia afirmou que o dano foi causado pela chuva. A pista de pousos e decolagens ficou interditada por mais de cinco horas.

Uma outra aeronave da mesma companhia perdeu o controle após o rompimento do pneu, e só freou no fim da pista. O avião fazia a rota São Paulo–São José do Rio Preto e, na ocasião, o aeroporto foi fechado. O caso foi em maio de 2014.


O incidente não ocorre apenas com aviões comerciais: em um período de apenas quatro dias, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira estouraram o pneu quando chegavam ao Aeroporto de Brasília. Os incidentes aconteceram em setembro de 2016.

Fonte: G1
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PF do PI prende vereador e funcionária do INSS em operação contra crimes previdenciários

Polícia Federal em Parnaíba cumpre mandados na Operação Biditos (Foto: Carlos Alberto/TV Clube)
Polícia Federal em Parnaíba cumpre mandados na Operação Biditos (Foto: Carlos Alberto/TV Clube)

Um funcionário público, um vereador e um empresário de Piripiri (PI) além de uma funcionária do INSS de Parnaíba (PI) foram presos nesta terça-feira (8) pela Polícia Federal do Piauí na Operação Biditos. Ao todo são 19 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão nas cidades de Parnaíba (PI), Cocal (PI), Brasileira (PI), Barras (PI), Piripiri (PI), Tianguá (CE), Tutóia (MA) e Paraíso do Tocantins (TO). A PF ainda não divulgou o total de presos.

Dentre os mandados de prisão, são 10 de prisões preventivas e nove temporárias. A PF diz que a operação visa combater crimes previdenciários que somaram prejuízo de mais de R$ 27 milhões ao INSS.

Com membros da quadrilha, PF do Piauí apreendeu dezenas de cartões (Foto: Kairo Amaral/TV Clube)
Com membros da quadrilha, PF do Piauí apreendeu dezenas de cartões (Foto: Kairo Amaral/TV Clube)

A quadrilha agia, segundo a polícia, falsificando documentos como carteiras de identidade e certidão de nascimento para “criar” pessoas idosas e com deficiência no intuito de receber de forma fraudulenta benefícios do INSS. Foram apreendidas dezenas de cartões para saque dos benefícios e armas de fogo.

Os presos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica e uso de documento falso.

Policiais Federais apreenderam armas de fogo e munições (Foto: Kairo Amaral/TV Clube)
Policiais Federais apreenderam armas de fogo e munições (Foto: Kairo Amaral/TV Clube)

Pelo menos 320 benefícios foram suspensos após as investigações, que começaram há oito meses. A PF estima que o prejuízo futuro com a ação criminosa poderia somar mais R$ 19 milhões.

Com o nome de Operação Biditos, a PF informou que o termo faz referência à forma como os criminosos se referiam a “cartões”, porque alguns dos integrantes do grupo criminoso se dizem ciganos.

Há 145 policiais federais envolvidos na operação, que foi deflagrada com o apoio da Gerência Executiva do INSS no Piauí e de policiais do 2º Batalhão da Polícia Militar do Piauí.

Fonte: G1
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Trump anuncia retirada dos EUA de acordo nuclear com o Irã

O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra sua assinatura oficializando a retirada do país do acordo nuclear com o Irã, retomando as sanções contra o país. Trata-se de uma das mais contundentes decisões de política externa do americano em seus 15 meses de governo (Foto: Jonathan Ernst/Reuters)
O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra sua assinatura oficializando a retirada do país do acordo nuclear com o Irã, retomando as sanções contra o país. Trata-se de uma das mais contundentes decisões de política externa do americano em seus 15 meses de governo (Foto: Jonathan Ernst/Reuters)

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (8) que decidiu abandonar o acordo nuclear firmado com o Irã, retomando as sanções contra o país. Trata-se de uma das mais contundentes decisões de política externa do americano em seus 15 meses de governo.

Durante o anúncio, Trump afirmou que "o Irã é o principal estado patrocinador do terrorismo" e que nenhuma ação desse país foi mais perigosa do que sua busca por armas nucleares.

O acordo, negociado pelo antecessor de Trump, Barack Obama, fez o Irã se comprometer a limitar suas atividades nucleares em troca do alívio em sanções internacionais.

O presidente iraniano Hassan Rouhani já havia dito no domingo que a saída americana do acordo faria com que os Estados Unidos tivessem um "arrependimento histórico".

Em seu discurso, Trump disse ainda que o acordo de 2015 deveria proteger os EUA e seus aliados, mas permitiu que o Irã continuasse enriquecendo urânio. Segundo ele, o país estaria próximo de obter armas nucleares e lançar uma corrida armamentista no Oriente Médio, com outras nações querendo seguir seu exemplo e também buscando programas nucleares.

"Se não fizermos nada, saberemos exatamente o que acontecerá em um curto período de tempo. O maior patrocinador estatal de terror do mundo estará à beira de adquirir as armas mais perigosas do mundo. Por isso, estou anunciando hoje que os Estados Unidos se retirarão do acordo nuclear com o Irã "
O presidente confirmou ainda que irá reinstaurar sanções "do mais alto nível" sobre o Irã e disse que outros países também poderão ser sancionados.

Ele não descartou, porém, um novo acordo com o Irã, afirmando que pretende encontrar uma solução "real e duradoura" à ameaça nuclear e dizendo que o próprio Irã irá desejar um novo acordo.

De acordo com a Reuters, a TV estatal iraniana afirmou que a decisão de Trump é ilegal, ilegítima e enfraquece acordos internacionais. Ainda na TV, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, disse que os Estados Unidos nunca cumpriram seus compromissos e que a decisão de Trump foi uma "experiência histórica" para os iranianos.


Sanções
O Departamento do Tesouro dos EUA informou que irá iniciar períodos de desaceleração de atividades envolvendo o Irã em setores afetados pelas sanções. Ao final desses períodos, as sanções voltarão a ter efeito total.

Entre os exemplos, estão um período de 90 dias para a compra de dólares americanos pelo Irã, para as negociações prévias de metal, alumínio, aço e carvão e no setor automotivo.

O mesmo período será aplicado para aeronaves comerciais de passageiros, peças e serviços e licenças gerais e autorizações relacionadas a exportações do setor aéreo. Transações no setor petrolífero terão um prazo maior, de 180 dias.

Abandono prometido
Trump se recusou duas vezes a certificar ao Congresso que o Irã está cumprindo a sua parte no acordo - algo que, em teoria, deve ser feito a cada três meses. Ainda assim, as sanções não voltaram automaticamente. Acontece, porém, que além disso o presidente americano afirmou, em janeiro, que abandonaria o acordo até 12 maio caso o Congresso e as potências europeias não corrigissem suas "falhas desastrosas".

Para Trump, o acordo restringe as atividades nucleares do Irã apenas por um período limitado. Ele alega que o documento não foi capaz de deter o desenvolvimento de mísseis balísticos; e que a liberação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 355 bilhões) de ativos internacionais do país foi usada como "um fundo para armas, terror e opressão" no Oriente Médio.

Do que se trata o acordo?

Iranianos seguram a bandeira de seu país e fazem o sinal da vitória ao comemorar o acordo sobre o programa nuclear em Teerã em 2015 (Foto: Atta Kenare/AFP)
Iranianos seguram a bandeira de seu país e fazem o sinal da vitória ao comemorar o acordo sobre o programa nuclear em Teerã em 2015 (Foto: Atta Kenare/AFP)

O Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), como informa a rede BBC, foi acordado pelo Irã e cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas - os Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia, além da Alemanha (o grupo chamado de P5 +1 ).

O documento estabelece um teto para o estoque de urânio enriquecido do Irã - material usado para produzir combustível para reatores, mas também armas nucleares - por 15 anos e limita o número de centrífugas para enriquer o material por 10 anos. Teerã também se comprometeu a modificar um reator de água pesada, de modo que não seja capaz de produzir plutônio - um substituto para o urânio usado em bombas.
O acordo foi reforçado pela resolução 2231 do Conselho de Segurança e teve sua implementação iniciada em janeiro de 2016, depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês) certificou que o Irã cumpriu seu deveres principais.

Pontos a 'consertar', segundo Trump
Em janeiro, o presidente americano disse que não manteria o alívio às sanções a não ser que o Congresso aprovasse uma complementação à legislação que trata do acordo nuclear. Entre as alterações desejadas pelo governo Trump, estão:

Inspeções imediatas a todos os locais demandados pela IAEA;
O compromisso de que o Irã "não chegue perto de possuir capacidade de fabricação de uma arma nuclear"; segundo fontes do governo americano, isso significa manter o chamado "break-out time" - o tempo necessário para fabricar uma bomba - algo em torno de um ano;
Dispositivos limitando as atividades nucleares do Irã sem data de expiração, com o retorno da aplicação de sanções caso esses dispositivos sejam violados;
A inclusão pela primeira vez de menção explícita de que os programas de mísseis de longo alcance e de armas nucleares são inseparáveis, e de que o desenvolvimento de mísseis e eventuais testes deste tipo de armamento ficam sujeitos a aplicações de sanções rigorosas.
Em abril, o subsecretário de Estado Christopher Ford sublinhou que os EUA "não pretendiam renegociar o JCPOA, nem reabri-lo, nem mudar seus termos". Em vez disso, o país estaria "buscando um acordo suplementar que, de alguma forma, iria definir algumas regras adicionais".

Qual a posição de Irã e dos demais países envolvidos?

Hassan Rouhani discursa em imagem de arquivo (Foto: Iranian Presidency Office via AP)
Hassan Rouhani discursa em imagem de arquivo (Foto: Iranian Presidency Office via AP)

O Irã afirma que seu programa nuclear é totalmente pacífico e diz que considera o JCPOA "não renegociável". Os líderes iranianos enviaram sinais contraditórios, entre o apego ao texto mesmo com a ausência dos Estados Unidos e a ameaça de um relançamento "acelerado" do programa nuclear. O tom tem se endurecido nas últimas semanas, chegando à promessa de uma retirada iraniana no caso dos Estados Unidos saírem.

Se o acordo for quebrado, os inspetores internacionais já não terão o mesmo poder de verificação.

O presidente do país, Hassan Rouhani, tentou tranquilizar a população no domingo e disse que o país tem "planos" para resistir, qualquer que viesse a ser a decisão tomada por Trump. Rouhani já havia afirmado que haveria "consequências severas" se os EUA restabelecerem as sanções.

Autoridades iranianas dizem que o enriquecimento de urânio pode ser retomado dentro de poucos dias e que o país pode se retirar do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (NPT, na sigla em inglês).

A União Europeia diz que o acordo atual está "funcionando" e "precisa ser preservado".

Os europeus disseram que permanecerão no acordo mesmo que os americanos o deixem. Mas os diplomatas estão preocupados com o que as empresas do Velho Continente irão fazer: se decidirão abandonar o Irã, assustadas pela incerteza e ameaça das sanções americanas, ou congelarão seus investimentos, podendo endurecer a reação iraniana.

O presidente dos EUA, Donald Trump, limpa o ombro do presidente francês, Emmanuel Macron, durante encontro na Casa Branca (Foto: Reuters/Kevin Lamarque)
O presidente dos EUA, Donald Trump, limpa o ombro do presidente francês, Emmanuel Macron, durante encontro na Casa Branca (Foto: Reuters/Kevin Lamarque)

O presidente francês, Emmanuel Macron, no entanto, disse durante uma visita a Washington em abril que o acordo "não é suficiente" e que está disposto a "trabalhar por um novo", que incluiria o bloqueio de qualquer atividade nuclear até 2025, período coberto pelo atual acordo, e garantir que não haja atividade nuclear iraniana "a longo prazo", além interromper o desenvolvimento e teste de mísseis balísticos pelo Irã.

Nesta terça, Macron lamentou o anúncio de Trump. "A França, a Alemanha e o Reino Unido lamentam a decisão dos EUA de deixar o JCPOA. O regime de não proliferação nuclear está em jogo", escreveu o presidente francês no Twitter.

A Rússia também já se mostrou favorável a manter o acordo em seu formato atual porque acredita "não existir alternativa"; já o chefe da IAEA, Yukiya Amano, disse que seu fracasso seria "uma grande perda para a verificação nuclear e para o multilateralismo".

Resolução de disputas
O acordo prevê um "mecanismo de resolução de disputas". Se o Irã segui-lo, deve indicar sua vontade de não fechar as portas imediatamente.

A comissão de acompanhamento do acordo, que inclui todos os signatários, analisaria a crise, possivelmente a nível de chanceleres e, na falta de solução, passaria para um comitê de três árbitros. Isso daria lugar a quase dois meses de negociações antes que o Irã decida, eventualmente, julgar seus compromissos como vencidos.

O Irã tem cumprido seus deveres no acordo?
A Agência Internacional de Energia Atômica diz que o regime de verificação que usa atualmente no Irã é "o mais rigoroso que há do mundo". A agência afirma também que seus inspetores certificaram 11 vezes, desde 2016, que o Irã está cumprindo seus compromissos nucleares no âmbito do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês).

No entanto, o órgão fiscalizador já registrou algumas violações técnicas. Por exemplo, o Irã já ultrapassou duas vezes seu limite de produção de água pesada. Em ambos os casos, o Irã enviou o excedente para fora do país.

A IAEA também diz que seus inspetores conseguiram ter acesso a todos os locais demandados em 2017. Visitas a instalações militares, porém, não foram requisitadas, algo declarado como proibido por autoridades iranianas - uma medida que os EUA consideram gerar dúvidas sobre o compromisso iraniano.

Potências norte-americanas e europeias também dizem que o Irã realizou testes com mísseis balísticos, violando a resolução 2231. Ela define que o Irã não deve "realizar qualquer atividade relacionada a mísseis balísticos projetados para serem capazes de carregar armas nucleares".

O Irã diz que os mísseis não são projetados com essa finalidade.

Os EUA têm cumprido o acordo?
O Irã acusa os EUA de violarem o JCPOA ao impor novas sanções não diretamente relacionadas às suas atividades nucleares. Elas têm tido como alvo entidades associadas ao programa de mísseis balísticos do Irã e à Guarda Revolucionária, bem como supostos violadores dos direitos humanos.

Funcionários iranianos também já expressaram frustração pelo fato de os EUA terem mantido a proibição do comércio direto com o Irã e a interdição ao acesso do Irã ao sistema financeiro dos EUA. As restrições já impediam empresas estrangeiras de fazer negócios com o Irã antes das ameaças de Trump.

Sob o acordo, os EUA estão comprometidos a "abster-se de qualquer política especificamente destinada a afetar direta e adversamente a normalização das relações comerciais e econômicas com o Irã".

Fonte: G1
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Caraúbas recebe mudas de caju para replantio


A associação do Assentamento Petrolina, no município de Caraúbas, recebeu essa semana 25 mil mudas de caju. Essa ação faz parte do Projeto Piloto de Cajucultura que contempla recuperar 96 hectares de cajueiro, nas comunidades de Ipueira, e Santo Antônio no município de Severino Melo e na Associação do Córrego, em Apodi.

No assentamento Petrolina, 34 famílias estão sendo beneficiadas e receberam R$ 584 mil do Governo do Estado, da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), por meio do Projeto Governo Cidadão via acordo de empréstimo com o Banco mundial.

Os investimentos incluem ainda a reforma da unidade de beneficiamento de amêndoas de castanha de caju e equipamentos para a produção. “O RN é um dos principiais produtores de castanha do país, sofremos com 6 anos de seca, agora o Estado vai retomar a produção. O Governo do RN está fazendo sua parte ao investir em insumos e tecnologia neste setor econômico”, comenta Vagner Araújo, secretário da Sethas e coordenador do Projeto Governo Cidadão.

Vagner ressalta ainda que um dos objetivo desse investimento é a retomada da geração de renda desses agricultores e adianta que o Projeto vai promover rodadas de negócios com os agricultores.

Fonte: Portal no Ar
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Reservas hídricas do RN chegam a 30% e atingem meta estipulada pelo Igarn


A quadra invernosa para o interior do Estado ainda não acabou, mas as reservas hídricas acumuladas nos 47 reservatórios, com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Instituto de Gestão das Águas (Igarn) indicam que os estudos desenvolvidos dentro do instituto, que estipulavam uma recarga entre 20% e 30% nos volumes dos mananciais potiguares em um inverno normal foram corretos. O Relatório da Situação Volumétrica divulgado nesta terça-feira (8) demonstra que as reservas hídricas totais já atingem 1.385.100.815 m³, o que corresponde a 31,45% dos 4,404 bilhões que o Estado acumula no total das suas reservas hídricas superficiais monitorados.

Durante o período de chuvas deste ano 8 reservatórios já chegaram aos 100% de armazenamento de águas, são eles: Riacho da Cruz II; Apanha Peixe e Santo Antônio de Caraúbas, ambos localizados em Caraúbas; Encanto; Brejo, localizado em Olho D’água dos Borges; Beldroega, em Paraú; Pataxó, em Ipanguaçu; e Mendubim, em Assú. Outros reservatórios como o Rodeador, localizado em Umarizal, já com 97% do seu voluma máximo, estão próximos de sangrar.

Atualmente, 7 reservatórios ainda se encontram em volume morto, no mesmo período de 2017, os mananciais nesta condição eram 18. Em termos percentuais, nesta segunda-feira (7), 14,89% dos açudes monitorados ainda estão em volume crítico. No mesmo período do ano passado este percentual era de 38,29%.

Já os reservatórios ainda secos em todo o estado nesta semana são 2, que correspondem a 4,25% do total de reservatórios monitorados. Em 2017 os mananciais secos eram 11, percentualmente o número representava 23,40% dos açudes monitorados pelo Igarn.

Com relação aos três maiores mananciais do Estado, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, com capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos, está com 705,762 milhões de metros cúbicos, que correspondem a 29,41% da sua capacidade total. No ano passado o reservatório acumulava, no mesmo período, 457,425 milhões de metros cúbicos, em termos percentuais, 19,06% do total que consegue acumular.

Já o reservatório Santa Cruz do Apodi, atualmente, está com 176.660.840 milhões de metros cúbicos, correspondentes a 29,46% do seu volume total, que é de 599,712 milhões de metros cúbicos. Em 2017, no mesmo período, a barragem estava com 130,425 milhões de metros cúbicos, 21,75% da sua capacidade total de acumulação.

O reservatório Umari, em Upanema, está com 137.487.909 milhões de metros cúbicos, 46,95% do volume total, que é de 292,813 milhões de metros cúbicos. No ano passado o açude estava com 68,171 milhões de metros cúbicos, em termos percentuais 23,28% da sua capacidade total.

Com relação aos demais reservatórios monitorados, o açude Marcelino Vieira, que atualmente está acumulando 9,775 milhões de metros cúbicos, ou 87,28% da sua capacidade total, no mesmo período de 2017 estava seco. O açude Pau dos ferros, com 5,579 milhões de metros cúbicos, em termos percentuais 12% da sua capacidade, que é de 54,846 milhões de metros cúbicos e o açude Flechas, localizado em José da Penha, e que já acumula 3,708 milhões de metros cúbicos correspondentes a 41,44% da sua capacidade total, que é de 8,949 milhões de metros cúbicos, eram outros mananciais secos no ano passado.

Outros reservatórios como o açude Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, que está acumulando 6,574 milhões de metros cúbicos, ou 79,46% da sua capacidade total que é de 8,273 milhões de metros cúbicos, estavam no mesmo período de 2017, em volume morto. Este manancial, por exemplo, estava com apenas 1.016 milhão de metros cúbicos, 12,28% do total que pode acumular. O açude Tourão, localizado em Patú, era outro reservatório em volume morto no início de maio do ano passado com, apenas, 4,03% da sua capacidade total, que é de 7,985 milhões de metros cúbicos. Este ano o reservatório já está com 60,65% de sua capacidade total. O Itans, localizado em Caicó, embora ainda esteja somente com 9,03% de sua capacidade total que é de 81,750 milhões de metros cúbicos, já saiu do volume morto.

Dos poucos casos de reservatórios que se encontram em situação pior que a de 2017, está o reservatório Marechal Dutra, também conhecido como Gargalheiras, em Acari, que está com apenas 0,10% da sua capacidade total, que é de 44,421 milhões de metros cúbicos. Outro açude na mesma condição é o Dourado, em Currais Novos, que está seco e no ano passado estava com 10% de sua capacidade.

Com relação aos totais acumulados por bacia hidrográfica, a Apodi/Mossoró está com 423,034 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 38,10% da sua capacidade hídrica superficial total. Já a Bacia Piranhas/Açu está com 910,020 milhões de m³, 30,67% do seu volume total superficial. No mesmo período as bacias acumulavam os seguintes percentuais, 18,99% e 19,07%, respectivamente. O total das reservas hídricas estaduais que atualmente está em 31,45% no mesmo período de 2017 era de 17,98%.

Como a quadra chuvosa no interior do Estado, historicamente, só termina no final de maio, a tendência é que os reservatórios ainda continuem recebendo recargas até o final do mês.

Fonte: Portal no Ar
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Mais de 800 crianças com doenças cardíacas esperam por atendimento em Natal

Cerca de 800 crianças aguardam por exames para diagnosticar problemas do coração em Natal. De acordo com a Defensoria Pública do RN, alguns pacientes estão há mais de um ano na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as principais demandas, está a realização de ecocardiograma, que é um exame simples de ultrassom que avalia o funcionamento do órgão.

De acordo com o médico Madson Vital, o único lugar que realiza o ecocardiograma na rede pública do município é na Maternidade Januário Cicco. Porém, o exame é restrito aos bebês que nascem no local.

Madson também é presidente da Associação dos Amigos do Coração da Criança (Amicco), que atua no tratamento de crianças que possuem problemas no coração. Em 2017, a instituição realizou 1.600 exames, entre eles, 550 foram ecocardiogramas. Mas, 350 pacientes estão atualmente na fila de espera.

Diante desta situação, a Defensoria Pública solicitou informações da Prefeitura do Natal sobre a quantidade de crianças que aguardam atendimento na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS).

A defensora Cláudia Carvalho de Queiroz, conta que existem pelo menos 450 crianças à espera de atendimento. Sendo assim, no mínimo 800 crianças aguardam na fila de espera, se somados os pacientes do SUS com os da Amicco.

A Secretaria de Saúde de Natal disse está fazendo um levantamento dos números apresentados no documento e que só depois disso vai se pronunciar sobre o problema.

Amicco realiza atendimento a crianças cardiopatas em Natal  (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi )
Amicco realiza atendimento a crianças cardiopatas em Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi )

Fonte: G1
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Agricultor paga promessa e carrega cruz de 50 kg por 10 km após barragem encher no Ceará

Francisco de Assis Leal de Siqueira, 52, carrega cruz de 50 kg em promessa após Barragem Quixeramobim, no município, encher. (Foto: Fernando Ivo/O Sertão é Notícia)
Francisco de Assis Leal de Siqueira, 52, carrega cruz de 50 kg em promessa após Barragem Quixeramobim, no município, encher. (Foto: Fernando Ivo/O Sertão é Notícia)

O agricultor Francisco de Assis Leal de Siqueira, 52, carregou uma cruz de aproximadamente 50 kg por 10 km, em Quixeramobim, no Ceará, como agradecimento pela barragem que abastece o município ter enchido com as chuvas de abril. A promessa foi paga neste domingo (6), após o agricultor ver as primeiras gotas chegando ainda devagarinho pelo sertão e se apegar à fé, pedindo a Deus que abençoasse o povo daquele município que sofria há seis anos com a falta d'água.

"Entrou 2018, deu uma chuvinha, devagarinho. Em março, praticamente não choveu; no finzinho do mês deu uma neblina. Eu tava deitado na rede na minha casa e pedi a Deus que se a gente visse a barragem cheia, eu fazia uma promessa", lembra.

Por volta de 5h, Francisco Siqueira saiu da Chácara Santa Terezinha, onde mora, em direção à barragem; um percurso de 5 km, o qual fez e refez carregando a cruz de madeira maciça. Segundo o agricultor, o objeto foi feito por ele mesmo, com madeira de maçaranduba, e tem cerca de sete metros.

Francisco de Assis Leal de Siqueira, 52, fez promessa para carregar cruz caso Barragem Quixeramobim, no Ceará, enchesse com as chuvas. (Foto: Fernando Ivo/O Sertão é Notícia)
Francisco de Assis Leal de Siqueira, 52, fez promessa para carregar cruz caso B

Durante o caminho, o fiel foi acompanhado por familiares e outros moradores da região, além da Autarquia Municipal de Trânsito de Quixeramobim.


Satisfeito, o agricultor garante que a caminhada “foi boa demais” e conta ter sido recepcionado com um arco-irís ao chegar à barragem.

“A gente tava rezando e se formou um arco-íris, fiquei muito agradecido a Deus”, se alegra.
Casado, pai de quatro filhos e natural de Quixeramobim, Francisco Siqueira vive do plantio desde que se entende por gente. Nos anos de seca, diz que conseguiu se virar, mas com muito sacrifício. “Todos os anos planto e colho. Tava com mais de seis anos que tava sofrendo a falta d'água, não tinha água de jeito nenhum. Triste, nossa população sofreu muito”, recorda.

Mas, como vertem das palavras simples do agricultor, foi com a força da fé que conseguiu atravessar as dificuldades da caminhada e da vida. “Não botei nenhuma vez a cruz no chão, fui com a força de Deus”.

Após o feito, ele pretende plantar a cruz nas proximidades da barragem, como lembrança.

“Tanto eu tô satisfeito, quanto o povo. Graças a Deus acabou a miséria. Água é vida.”
Além da Barragem de Quixeramobim, outros 19 reservatórios estão sangrando no Ceará neste ano. Com as chuvas ocorridas entre janeiro e abril deste ano, o volume médio dos açudes do estado subiu de 7,15% para 16,91%, de acordo com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh).

Fonte: G1
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Governo do RN convoca 167 professores temporários

Os aprovados vão atuar nas unidades escolares por tempo determinado (Foto: Secom/PMN)
Os aprovados vão atuar nas unidades escolares por tempo determinado (Foto: Secom/PMN)

A Secretaria da Educação e da Cultura convocou 167 professores temporários nesta terça-feira (8). Os profissionais foram aprovados no Processo Seletivo Simplificado para composição de cadastro de reserva para contratação de professor e especialista temporários. Os aprovados vão atuar nas unidades escolares por tempo determinado. A lista dos convocados foi publicada no Diário Oficial (veja aqui).

Os convocados vão atender as demandas nas áreas de Educação Física, Ciências Biológicas, Filosofia, Geografia, História, Língua Inglesa e Portuguesa, Artes, Matemática, Pedagogia (anos iniciais), Química, Ensino Religioso e Sociologia de uma das 16 Diretorias Regionais de Ensino para as quais fizeram o concurso.

Os candidatos terão vinte dias, a partir da data de publicação, para se apresentarem na sede das Diretorias Regionais de Educação e de Cultura para onde foram convocados.

Documentos necessários
Os convocados devem apresentar o atestado de sanidade mental (válido por trinta dias) e os seguintes exames médicos: hemograma; glicemia em jejum; sumário de urina com sedimentoscopia; parasitológico de fezes, todos esses têm que ter a validade de 90 dias. Eletrocardiograma com parecer de um cardiologista, e o raio x do tórax em PA e Perfil com laudo de um radiologista, com validade de 6 meses.

As candidatas gestantes devem apresentar, além dos exames acima, laudo de ginecologista atestando estarem isentas dos exames de radiologia.

Os homens com idade igual ou superior a 45 anos devem apresentar também dosagem PSA. E as mulheres devem levar a citologia oncótica com parecer de médico ginecologista e o exame de mamografia, para as candidatas com idade igual ou superior a 45 anos, com parecer de médico mastologista.

Junto com os exames médicos, os convocados devem apresentar o diploma de conclusão de curso com habilitação para o cargo, devidamente registrado por órgão competente, e os documentos pessoais: cópia de cédula de identidade, cópia de cadastro de Pessoa Física – CPF, comprovante de residência, cópia do título de eleitor e declaração de quitação eleitoral, cópia da certidão de reservista (sexo masculino), cópia de CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social (página com foto – frente e verso e todos os contratos de trabalho assinado e a seguinte em branco, cópia do PIS ou PASEP, cópia de certidão de nascimento ou casamento, atestado de Saúde Ocupacional (ASO), habilitando o candidato para o exercício do cargo, expedido por Médico do Trabalho, número da conta bancária (Conta no Branco do Brasil) e agência em nome do titular do contrato e certidão negativa de antecedentes criminais expedidas pelas Justiças estadual e federal, assim como pela Polícia Civil da localidade em que o candidato possuir residência nos últimos cinco anos.

Fonte: G1
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Polícia Civil e PM apreendem 100 quilos de drogas na Grande Natal

Droga apreendida foi levada para a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Parnamirim (Foto: PM/Divulgação)

Policiais civis, com apoio de policiais militares da Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (ROCAM), apreenderam nesta terça-feira (8) em Parnamirim, cidade da Grande Natal, cerca de 100 quilos de drogas. Três pessoas foram presas. Os detalhes da ocorrência, no entanto, ainda não foram divulgados.

A Polícia Civil informou apenas que a droga e os presos foram encaminhados para a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Parnamirim, que fica no bairro de Nova Parnamirim.

Fonte: G1
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Órbita da Terra muda a cada 405 mil anos, alterando clima global, diz estudo


Um novo estudo demonstra que a influência gravitacional de Júpiter e de Vênus provoca, a cada 405 mil anos, uma alteração na órbita da Terra que tem impactos no clima global. De acordo com os autores da pesquisa, publicada nesta segunda-feira, 7, na revista científica PNAS, esse ciclo já havia sido previsto por cálculos de mecânica celeste, mas até agora ninguém havia apresentado evidências físicas de sua existência.

Segundo os autores, o estudo, que se baseou em escavações feitas em rochas extremamente antigas do Arizona (Estados Unidos), comprovou que o fenômeno tem ocorrido regularmente há pelo menos 215 milhões de anos – antes do aparecimento dos dinossauros -, deixando a órbita mais “alongada”.

“É um resultado espantoso, porque a existência desse longo ciclo, que já havia sido prevista a partir da análise dos movimentos dos planetas nos últimos 50 milhões de anos, foi comprovada e já ocorre há pelo menos 215 milhões de anos. Agora os cientistas poderão ligar esse ciclo de 405 mil anos, de uma maneira muito precisa, às alterações no clima, no ambiente e na evolução dos dinossauros e dos mamíferos, por exemplo”, disse o autor principal do estudo, Dennis Kent, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos.

Por várias décadas, os cientistas postulavam que a órbita da Terra em torno do Sol sofre uma modificação a cada 405 mil anos, passando de uma forma quase circular para uma forma 5% mais alongada, ou elíptica.

O ciclo, segundo eles, é resultado de uma complexa interação com as influências gravitacionais de Vênus, Júpiter e outros objetos do Sistema Solar, que em sua viagem em torno do Sol às vezes estão mais próximos e às vezes mais distantes uns dos outros.

Segundo os astrofísicos, porém, o cálculo matemático desse ciclo só era confiável nos últimos 50 milhões de anos. Para além desse limite, o problema se torna complexo demais, porque há muitas variáveis em jogo.

“Há outros ciclos orbitais mais curtos, mas quando olhamos para o passado, é muito difícil saber quais deles têm relações entre si, porque eles mudam muito com o tempo. A beleza desse ciclo maior é que ele não muda. Todos os outros ciclos é que mudam em relação a ele”, disse Kent.

Escrito nas rochas

A evidência que demonstra a existência do ciclo há pelo menos 215 milhões de anos são amostras de rocha retiradas de até 500 metros de profundidade de uma colina no Parque Nacional da Floresta Petrificada, no Arizona, em 2013.

As rochas do Arizona que foram estudadas se formaram durante o fim do período Triássico, entre 209 e 215 milhões de anos atrás, quando a área era coberta por rios que carreavam sedimentos. Nessa época, os primeiros dinossauros estavam começando a evoluir.

Os cientistas determinaram a idade das rochas do Arizona analisando as camadas de cinzas vulcânicas em seu interior que contêm radioisótopos cuja emissão radioativa decai em uma taxa constante. A partir dos sedimentos, eles também detectaram repetidas inversões na polaridade do campo magnético do planeta

Antes de escavar o solo no Arizona para obter os “testemunhos de rocha” – como são chamados os “cilindros” de rocha de centenas de metros de comprimento – os cientistas já haviam obtidos testemunhos em Nova Jersey, que mostravam uma alternância entre períodos secos e úmidos ao longo de milhões de anos.

Eles acreditavam que essas mudanças do clima registradas nas rochas de Nova Jersey eram controladas pelo ciclo de 405 mil anos, mas naquelas rochas não havia camadas de cinzas vulcânicas que permitissem determinar as datas com precisão.

Combinando os dois conjuntos de dados – obtidos em Nova Jersey e no Arizona -, os cientistas demonstraram que os dois locais se desenvolveram ao mesmo tempo e que o intervalo de 405 mil anos de fato está ligado às variações do clima.

Profusão de ciclos

Outro dos autores da pesquisa, o paleontólogo Paul Olsen, afirma que o ciclo não muda o clima diretamente, mas intensifica ou enfraquece os efeitos de outros ciclos de duração mais curta, que por sua vez afetam o clima diretamente. Em conjunto, esses ciclos mudam as proporções de energia solar que atingem a Terra em diferentes momentos do ano.

Ele explica que há um ciclo menor a cada 100 mil anos, ligado à excentricidade da órbita da Terra, um de 41 mil anos, ligado à inclinação do eixo da Terra em relação à órbita em torno do Sol e um ciclo de 21 mil anos ligado a uma oscilação no eixo da Terra. Na década de 1970, cientistas revelaram que esses ciclos menores levaram à alternância entre períodos de aquecimento e resfriamento do planeta, produzindo as glaciações.

Mas ainda há muita discussão sobre as inconsistências nos dados dos últimos milhões de anos e sobre as relações desses ciclos com o aumento e redução dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera – outro fator que controla o clima global. O que torna os resultados desses fenômenos ainda mais difíceis de entender é a interação constante entre eles. Eventualmente, um ciclo está fora de fase em relação aos outros e uns tendem a neutralizar os outros. Outras vezes, eles podem se combinar provocando mudanças drásticas e súbitas.

Segundo os autores do novo estudo, a cada 405 mil anos, quando a excentricidade – ou “alongamento” – da órbita está em seu máximo, diferenças sazonais provocadas pelos ciclos mais curtos se tornam mais intensas, deixando os verões mais quentes, os invernos mais frios, os locais secos mais secos e os locais úmidos mais úmidos. Tudo se inverte 202,5 mil anos depois, quando a órbita da Terra se torna mais circular.

Os cientistas explicam que Júpiter e Vênus exercem forte influência na órbita da Terra por causa do tamanho e da proximidade, respectivamente. Vênus é o planeta mais próximo da Terra, afastando-se dela no máximo 260 milhões de quilômetros. Júpiter está muito mais longe, mas é maior planeta do Sistema Solar, 2,5 vezes maior que a soma de todos os demais.

Efeito estufa é decisivo

Segundo Olsen, o sistema é tão intrincado que ainda há muita pesquisa a ser feita para que se compreenda completamente as relações entre a órbita e o clima da Terra. “É uma coisa realmente complicada. Nós utilizamos basicamente o mesmo tipo de conhecimento matemático que é utilizado para enviar espaçonaves a Marte – e que funciona muito bem na prática. Mas quando começamos a estudar os movimentos interplanetários em um passado mais remoto e a ligá-los a mudanças no clima, temos que admitir que não entendemos todo o funcionamento.”

Neste momento, segundo os cientistas, a órbita da Terra está no momento mais “circular” dos últimos 405 mil anos. “Para nós isso provavelmente não tem nenhum significado muito perceptível. Esse ciclo está bem longe do topo da lista de coisas que podem afetar o clima em escalas de tempo que nos afetem. Neste momento, todo o dióxido de carbono que nós lançamos na atmosfera é um problema muito maior, com efeitos muito mais importantes nas nossas vidas O ciclo planetário é bem mais sutil”, disse Kent.

Fonte: Estadão
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Após disparos nas ruas de cidade do RN, homem é encontrado morto dentro do caminhão onde dormia

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Um homem foi encontrado morto com um tiro no peito dentro do baú de caminhão onde dormia, na manhã desta terça-feira (8). O caso aconteceu em Tangará, a 92 quilômetros de Natal. Segundo a Polícia Militar, a suspeita é de que ele tenha sido atingido no início da madrugada por um dos tiros disparados por pessoas que passaram pela BR-226, no centro da cidade, em dois carros.

Os disparos relatados por moradores da cidade aconteceram por volta de 1h. Segundo Major Valber Moura, comandante da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar de Santa Cruz, testemunhas afirmaram que dois carros passaram pela região e seus ocupantes atiravam a esmo.

Vários estabelecimentos da cidade foram artingidos. Um dos tiros acertou o baú do caminhão que estava estacionado, atravessou a lataria e feriu o ajudante de caminhoneiro dormia no local.

A morte do homem, que ainda não foi identificado oficialmente, só foi percebido no início da manhã, quando o colega de trabalho, que dormia na cabine, foi chamá-lo para seguirem viagem.

O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) foi ao local fazer perícia e recolher o corpo da vítima. O caso será investigado pela Polícia Civil. Até agora, os suspeitos dos disparos ainda não foram identificados ou localizados.

Fonte: G1
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Operação encontra fraudes em bombas de combustíveis em Natal

Operação do Ipem identifica fraudes em bombas de combustíveis em postos de Natal (Foto: Ipem/Divulgação)
Operação do Ipem identifica fraudes em bombas de combustíveis em postos de Natal (Foto: Ipem/Divulgação)

Uma operação conjunta do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) do Rio Grande do Norte com a Polícia Civil fiscaliza vários postos de combustíveis de Natal, desde o início da manhã desta terça-feira (8). A ação visa identificar fraudes nas bombas medidoras e já encontrou irregularidades em vários casos.

De acordo com o diretor-geral do Ipem, Cyrus Benavides, ainda não é possível detalhar a operação, nem divulgar os números e todas as fraudes detectadas pelos agentes, porque o trabalho ainda não foi encerrado pelas equipes. São quatro, em toda a cidade.

Bombas de combustíveis são fiscalizadas em Natal; Ipem encontrou irregularidades (Foto: Ipem/Divulgação)
Bombas de combustíveis são fiscalizadas em Natal; Ipem encontrou irregularidades (Foto: Ipem/Divulgação)

"É uma operação inédita, que conta com 20 agentes do Ipem do Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Paraíba e uso de equipamentos para detectar fraudes. Também contamos com a cooperação 15 policiais civis", informou o diretor.

Em pelo menos dois postos, fiscais encontraram bombas que estavam com o lacre colado. Além da prática ser ilegal, é considera um indício de que houve alteração no bico (mangueira) de combustível da bomba.

Postos de combustíveis são fiscalizados em Natal  (Foto: Ipem/Divulgação)
Postos de combustíveis são fiscalizados em Natal (Foto: Ipem/Divulgação)

"A equipe chegou a um posto em que todas as bombas têm lacre colado. Lacre colado é prejuízo para consumidor. É o primeiro sinal de que houve fraude", ressaltou Benavides.

Também foram encontrados óleos de motor vencidos há oito anos e expostos à venda.

Os fiscais também procuram possíveis controles remotos que são usados para colocar no tanque menos combustível que o comprado pelo consumidor.

Fonte: G1
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