quinta-feira, outubro 13, 2022

Suspeito de tráfico de drogas morre após troca de tiros com a PM no interior do RN

Um suspeito de atuar como traficante de drogas morreu nesta quinta-feira (13) após trocar tiros com policiais militares no município de Upanema, na Região Oeste do Rio Grande do Norte.


Caso aconteceu em Upanema, no interior do RN — Foto: Reprodução/Redes sociais


O caso aconteceu no que seria o ponto de vendas do suspeito, que não teve o nome identificado até a atualização mais recente desta reportagem.


De acordo com o sargento Pedro Saldanha, da Polícia Militar, a equipe estava em patrulhamento quando recebeu a denúncia de que uma casa estava sendo usada como ponto para venda de drogas na Rua Damião Alexandre.


Os policiais chegaram ao local por volta das 11h30 e foram recebidos a tiros pelo suspeito. No confronto, o homem foi baleado.


O suspeito chegou a ser socorrido pelos policiais, mas morreu ao dar entrada na Unidade Mista de Saúde Raimundo Nonato Cândido, em Upanema.


A PM informou que encontrou cocaína na residência, mas não soube informar a quantidade. Segundo o sargento Saldanha, o suspeito já tinha passagens pela polícia por venda de drogas.


Fonte: g1

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Arrecadação de ICMS no RN cai R$ 45 milhões em agosto

A redução obrigatória da taxa do ICMS sobre a energia elétrica e os combustíveis causou uma perda de R$ 45 milhões na arrecadação do Rio Grande do Norte em agosto, segundo divulgou nesta quinta-feira (13) a Secretaria Estadual de Tributação.


Posto de gasolina, combustível, Natal — Foto: Augusto César Gomes


“Esses dados confirmam as nossas previsões sobre a perda de arrecadação com a redução das alíquotas dos serviços de telecomunicações e energia e, principalmente, dos combustíveis para 18%”, afirmou o secretário Carlos Eduardo Xavier.


O estado anunciou que reduziria para 18% do imposto sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica e comunicações no dia 1º de julho. A medida teve efeito retroativo ao dia 23 de junho, dia da publicação da Lei Complementar Nº 194/2022.



Até então, a alíquota praticada no Rio Grande do Norte era de 29% sobre combustíveis como diesel e gasolina.

A redução foi reflexo da lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, que limitou a incidência do ICMS em produtos considerados essenciais. A legislação passou a estabelecer os combustíveis, energia e gás no rol.


Após a mudança, o setor de energia elétrica registrou uma redução em torno de 9% na arrecadação de ICMS, caindo de R$ 67 milhões para R$ 61 milhões entre agosto de 2021 e agosto deste ano.


A redução mais acentuada foi registrada na área de combustíveis. Mesmo com aumento do faturamento das vendas, o recolhimento do tributo aplicado sobre os produtos não acompanhou a evolução e diminuiu 27,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. A arrecadação caiu de R$ 142 milhões para R$ 103 milhões.


Principal fonte de arrecadação própria do estado, o ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - recolheu R$ 625 milhões ao longo do mês.


Segundo a SET, o valor arrecadado representa um crescimento nominal de 2,5% em relação ao mesmo mês em 2021.



"Mas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) - índice que aponta a inflação oficial no Brasil - nos últimos 12 meses acumula uma alta de 8,73%. Por isso, contabilizada a inflação do período, estado teve um decréscimo real de 6,23% no recolhimento de ICMS em agosto", informou a pasta em comunicado.


Somando outros impostos, as receitas próprias do Rio Grande do Norte fecharam o oitavo mês do ano com um volume de R$ 675 milhões recolhidos, o que corresponde a uma alta de 2,4 % em relação a agosto de 2021. Segundo o governo, o valor representa uma desaceleração, já que no mês anterior o crescimento havia sido de 8%.


Mesmo após a redução do imposto e sem anúncio da Petrobras sobre aumento do insumo, o Rio Grande do Norte voltou a registrar alta no preço dos combustíveis no fim de setembro.


A última pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) apontou Natal como a capital com a gasolina mais cara no país.


Fonte: g1

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Sem dizer quando recebe a vacina contra Covid, governo libera Pfizer só para crianças a partir de 6 meses com comorbidades

Quase um mês depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar a aplicação de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer em crianças entre 6 meses e 4 anos de idade, o Brasil segue sem previsão de quando a imunização vai começar.


Imagem de um frasco da vacina da Pfizer contra a Covid para crianças de 6 meses a 4 anos. — Foto: AP Photo/Mary Altaffer


Nesta quinta-feira (13), conforme nota obtida pelo g1 (veja íntegra abaixo), a pasta informou que vai liberar o uso apenas para crianças com comorbidades, apesar de a Anvisa e a fabricante não terem feito restrições ao uso do imunizante. O governo Bolsonaro também não deu detalhes sobre quando receberá e qual o total de vacinas específicas para esse público terá da Pfizer.



Na prática, o tema está atualmente travado dentro da burocracia interna do Ministério da Saúde. (Veja abaixo reportagem do Jornal Hoje que mostra que agora a pasta acionou novo conselho para dar parecer sobre o tema, adiando a adoção da autorização já concedida pela Anvisa)


Na semana passada, membros da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), que assessora o Ministério da Saúde em temas de vacinação, recomendaram a aplicação da vacina da Pfizer em crianças a partir dos 6 meses. Em outros momentos, a pasta aguardou apenas o parecer desse grupo para anunciar o início da imunização, sem enviar o assunto para a Conitec.


A Anvisa liberou o uso no dia 16 do mês passado. Desde então, o Ministério da Saúde não informou se vai incluir a vacinação na atual campanha de imunização contra a Covid-19 para o público.


Fontes ligadas ao ministério confirmaram ao g1 que a área jurídica da pasta vinha analisando o contrato com a Pfizer e afirmaram que a chegada das vacinas ainda vai levar “algumas semanas”, sem especificar quantas.


Até dezembro, a farmacêutica precisa entregar um “saldo” de cerca de 35 milhões de doses da última negociação com o governo federal. Parte dessas doses – ou a totalidade – poderia ser destinada para o novo público infantil, já que o contrato prevê o fornecimento de vacinas adaptadas ou para diferentes faixas etárias.


A Pfizer afirmou, em nota, que as entregas “dependerão das definições junto ao Ministério da Saúde”, mas não detalha as negociações por causa de “compromissos de confidencialidade”.


São necessárias aproximadamente 39 milhões de doses para contemplar a faixa etária de 6 meses a 4 anos. Tirando crianças de 3 e 4 anos, que também podem ser vacinadas com a Coronavac, o número de doses necessárias é menor: cerca de 21 milhões, em um cálculo aproximado.


Histórico de críticas e adiamento

No passado, demorou um mês para que a vacina da Pfizer para outro público infantil - de 5 a 11 anos - chegasse nos estados. A aprovação da Anvisa aconteceu em 15 de dezembro de 2021 e as primeiras doses foram enviadas pelo Ministério da Saúde apenas no dia 14 de janeiro de 2022. Na época, o imunizante também não estava disponível no país por ter uma composição e uma estética diferentes das outras (frasco laranja).


Durante o processo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tomou uma atitude inédita na campanha de vacinação contra a Covid-19 ao convocar uma audiência e uma consulta pública para discutir a imunização infantil. Especialistas criticaram a realização dos eventos e apontaram que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) estava tentando postergar a vacinação dos pequenos.



Queiroga chegou cogitar a exigência de uma receita médica para imunização da faixa etária de 5 a 11 anos, mas a proposta foi descartada.


Nota do Ministério da Saúde

Veja abaixo a íntegra da nota do governo sobre o tema:


"O Ministério da Saúde, em virtude de parecer proferido pela Consultoria Jurídica (Conjur) da pasta, irá solicitar à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) a avaliação de possível ampliação do uso da vacina Comirnaty pediátrica em crianças de 6 meses a menores de 4 de idade, recentemente aprovada pela Anvisa. A decisão está de acordo com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).


Entretanto, em face do cenário epidemiológico da Covid-19 no país e por recomendação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), ficou definido, de forma cautelar, autorizar o uso da vacina para as crianças de 6 meses a menores de 4 anos que apresentem algum tipo de comorbidade, enquanto se cumpre o rito de análise da Conitec.


Todas as orientações para a vacinação deste público serão publicadas em nota técnica."


Fonte: g1

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Brasil tem 44 novas mortes por Covid; média móvel mantém alta pelo 10º dia



O Brasil registrou nesta quinta-feira (13) 44 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 687.120 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 52. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de 28%, indicando tendência de alta pelo décimo dia seguido.


Brasil, 13 de outubro

Total de mortes: 687.120

Registro de mortes em 24 horas: 44

Média de mortes nos últimos 7 dias: 52 (variação em 14 dias: +28%)

Total de casos conhecidos confirmados: 34.782.182

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 4.189

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 4.582 (variação em 14 dias: -34%)

No total, o país registrou 4.189 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 34.773.515 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 4.582. A variação foi de -34% em relação a duas semanas atrás.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Os estados do Acre e do Rio Grande do Norte não divulgaram atualização de casos e mortes até o fechamento deste boletim.



Subindo (4 estados): SP, ES, BA, MG

Em estabilidade (6 estados): AL, MA, AP, RR, RS, AM

Em queda (8 estados e o DF): RO, DF, PR, GO, MS, RJ, SC, PA, PE

Não divulgaram (8 estados): AC, CE, MT, PB, PI, RN, SE e TO

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Fonte: g1

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Codornas nascem em prateleira de mercado e surpreendem gerente no Piauí

O gerente e um funcionário de um mercado em Campo Maior, a 80 km de Teresina, ficaram surpresos ao presenciar o nascimento de quatro codornas em uma prateleira do estabelecimento. Segundo especialistas, o calor de aproximadamente 37 ºC provocou a eclosão dos ovos que estavam à venda. O caso aconteceu em 21 de setembro e circulou nas redes sociais nesta quinta-feira (13). Resgatadas com vida, as quatro aves acabaram morrendo.


Ao g1, o gerente Fábio Gomes relatou que, por volta das 16h, o funcionário Manoel Pereira o chamou após ouvir um barulho estranho vindo da prateleira. Ao se aproximar, a dupla notou algo em movimento dentro de uma cartela com 30 ovos.



“Levei o celular no ponto de filmar. Ficamos muito surpresos ao encontrar os filhotes nascendo. Eu já havia mudado as cartelas de lugar devido ao calor, porque são de plástico”, comentou Fábio.


Imagens registradas pelo gerente mostram o momento em que ele abre a cartela e encontra os quatro filhotes. Um deles chega a cair e é aparado pelo homem.


“Achamos uma chocadeira aqui. Olha! Meu Deus! [...] Mas também, meu amigo, um sol desse aqui”, disse Fábio no vídeo.


De acordo com ele, duas das aves morreram minutos depois. As outras foram entregues ao fornecedor dos ovos e morreram no dia seguinte.


“O fornecedor ficou espantado também, só acreditou porque eu estava contando pra ele. E queria fazer a troca da cartela, mas não aceitei. Ainda hoje estou com ela aqui”, contou.

O g1 entrou em contato com o fornecedor que não quis comentar o caso.


Especialistas explicam


Codornas nascem em prateleira de mercado após ovos eclodirem por alta temperatura no Piauí — Foto: Arquivo Pessoal


Conforme o zootecnista Bruno Costa, o nascimento dos animais indica que os ovos estavam fecundados, ou seja, possuíam embriões. Os filhotes levam, em média, 17 dias para nascer. A variação de temperatura, contudo, pode acelerar ou atrasar a eclosão.


“De onde vieram esses ovos tinha macho junto com as fêmeas. Ovos pra consumo não devem ser galados [fecundados] por conta do tempo de prateleira. As granjas responsáveis adquirem lotes somente de fêmeas. Às vezes o controle não é eficaz e enviam ovos férteis para mercados”, comentou.


“Ovo fértil, uma temperatura que se aproxime dos 37°C e uma umidade que passe dos 60%, deram condições para a eclosão. A temperatura acima da ideal, 37,2°C, pode antecipar a eclosão. Abaixo, pode atrasar. Ambos os casos trazem prejuízos de desenvolvimento para as aves”, completou.

“Possivelmente já estavam próximos do nascimento. Com certeza o calor contribuiu de alguma forma na incubação e finalização do desenvolvimento dos filhotes”, completou o biólogo Mateus Vieira.


Ovos fecundados podem ser consumidos?

De acordo com o zootecnista, os ovos fecundados podem ser consumidos, desde que não tenham estímulo para incubação com temperaturas altas, por exemplo. “Se coletar [comprar] ovo fértil e colocar na geladeira, o embrião não desenvolve, mas também não tem a mesma validade que ovos não galados, estraga mais rápido”, destacou.



Bruno Costa acrescentou ainda que, legalmente, os mercados devem vender ovos de granjas fiscalizadas e que tenham apenas fêmeas.


“As empresas que trabalham com pintos, vendem lotes sexados, tanto de codornas como de galinhas. Legalmente falando, só poderia vender ovos de granjas onde se tenha fiscalização [e os selos] SIM [Selo de Inspeção Municipal], SIE [Selo de Inspeção Estadual] ou SIF [Selo de Inspeção Federal]”, disse o zootecnista.


Codornas nascem em prateleira de mercado após ovos eclodirem por alta temperatura no Piauí — Foto: Arquivo Pessoal


B-R-O bró

O mês de setembro marca o início do B-R-O bró, expressão que denomina os meses com terminação “bro”, conhecidos como os mais quentes do ano. Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) do Piauí, neste ano, a previsão é de máximas acima da média, superiores aos 40 °C.


“É um mês em que as temperaturas elevam e a umidade do ar fica mais baixa. No fim do mês, começa a primavera, quando tem início um processo de aquecimento do nosso hemisfério. Além de uma massa de ar seco estar posicionada sobre nossa região”, explicou Sônia Feitosa, meteorologista da Semar.

“A previsão é que em setembro, outubro e novembro, as temperaturas máximas sejam de normal a acima da média, que costuma ser de 38 °C”, afirmou a especialista.


Fonte: g1

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'Bora Bill' se desculpa após piada racista em podcast: 'Estou envergonhado'

O cearense Bill Morais, que ficou famoso após um vídeo em que ele aparece em um treino de futebol viralizar nas redes sociais, divulgou na internet um pedido de desculpas após uma fala racista em um podcast. Bill Morais disse que "preto não é flor que se cheire" no momento em que participantes contavam piadas.


A fala de Bill constrangeu as pessoas que participavam do podcast e o vídeo do momento viralizou nas redes social. O cearense recebeu críticas pela fala.


"[Quero] primeiro pedir desculpas pelo fato ocorrido no podcast que eu participei em que eu fui, assim, colocado sem querer. Eu peguei e fiz uma piada e mesmo sendo que eu tava mais para contar história do que fazer a piada, eu fui infeliz e tô aqui para pedir desculpas a cada um de vocês que se sentiu ofendido [...] estou envergonhado pelo ocorrido (sic)", disse Bill, em vídeo.


Cearense Bill Morais ficou famoso pelo meme "Bora Bill". — Foto: Reprodução/TV Verdes Mares


Meme "Bora Bill"


Meme "Bora Bill" com cearense, técnico de futebol amador, viraliza nas redes sociais. — Foto: Reprodução


O vídeo que viralizou e tornou Bill famoso nas redes sociais foi retirado de uma transmissão da TV 100 Futuro, um canal que transmite jogos de futebol amadores da região de Croatá.


No vídeo, aparecem ainda o filho e a mulher de Bill Morais, que também ganham atenção do narrador que grita "Bora ‘Fi’ do Bill" e "Ali a mulher do Bill". Já em outro vídeo, aparece também a mãe de Bill. A irreverência do momento ganhou milhares de curtidas, compartilhamentos e comentários nas redes sociais nos últimos dias.


Fonte: g1

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Assinatura da Netflix com propaganda custará R$ 18,90 ao mês no Brasil

A Netflix anunciou nesta quinta-feira (13) que o plano de assinaturas com propaganda do serviço de streaming custará R$ 18,90 ao mês no Brasil. Atualmente, a mensalidade mais barata, sem exibição de anúncios no meio dos filmes e séries, custa R$ 25,90.


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Série 'Dahmer: Um Canibal Americano' , da Neflix — Foto: Divulgação/Netflix


O plano mais econômico será lançado em novembro e será disponibilizado em 12 países: além do Brasil, Estados Unidos, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Italia, Japão, Coreia do Sul, México, Espanha e Reino Unido. Nos EUA, a mensalidade custará US$ 6,99 (o equivalente a cerca de R$ 37 na cotação desta quinta-feira).


Como funciona

A empresa diz que vão aparecer, em média, 4 a 5 minutos de anúncios por hora e que eles vão durar 15 ou 30 segundos, inicialmente;

"Uma quantidade limitada de filmes e séries não será disponibilizada por conta de restrições de licença" e que ela está "trabalhando nisso"; não foram informados os títulos;

Não será possível fazer download do conteúdo;

Quanto à qualidade de vídeo, ela será HD — a mesma que será oferecida no plano básico sem anúncios também a partir de novembro.


Nas opções sem propaganda, a Netflix também tem planos com qualidade Full HD (padrão, de R$ 39,90/mês) e UltraHD (premium, de R$ 55,90/mês).


Expectativa de mais assinantes

A Netflix perdeu 970 mil assinantes de abril a junho, em um sinal de que o serviço de streaming dominante no mundo está sofrendo os efeitos da inflação alta, da guerra na Ucrânia e da concorrência acirrada.


Com o plano com anúncios, a empresa espera que ele alcance cerca de 40 milhões de espectadores em todo o mundo até o terceiro trimestre de 2023, segundo o jornal "Wall Street Journal", citando um documento compartilhado com compradores de anúncios.


ENTENDA: 1ª perda de assinantes foi no início do ano

A pioneira em streaming disse a executivos de publicidade em projeções preliminares que 4,4 milhões de espectadores únicos em todo o mundo devem se inscrever para o novo nível até o fim do ano, com 1,1 milhão vindo dos EUA, segundo a reportagem.


Estima-se que a métrica de espectadores únicos seja maior do que o número de assinantes do plano Netflix suportado por anúncios, já que mais de uma pessoa em uma casa assinante provavelmente poderá assistir ao serviço.


"Ainda estamos nos primeiros dias para decidir como lançar um nível mais barato e suportado por anúncios e nenhuma decisão foi tomada", disse a Netflix em comunicado.



A Netflix disse que cortou 30 empregos em sua unidade de animação. A empresa havia demitido 300 funcionários, ou 4% de sua força de trabalho, em junho.


Fonte: g1

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MPF diz que, em 30 anos, nenhuma denúncia sobre tráfico de crianças no Marajó mencionou torturas citadas por Damares

O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que, nos últimos 30 anos, nenhuma denúncia sobre tráfico de crianças na Ilha do Marajó (PA) menciona nada semelhante às torturas citadas pela ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos). As informações foram enviadas pelo ógrão nesta quinta-feira (13) ao g1.


Eleita senadora, Damares Alves diz que ouviu "nas ruas" relatos de crianças sendo traficadas do Marajó. — Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo


No sábado (8), durante culto na igreja Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia, a ex-ministra do governo de Jair Bolsonaro (PL) afirmou que crianças do Marajó são traficadas para o exterior e submetidas a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais. No discurso, Damares descreveu com detalhes escatológicos o que ela diz ter sido descoberto pelo governo.



Ela disse também que "explodiu o número de estupros de recém-nascidos" e que no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) há imagens de crianças com oito dias de vida sendo estupradas e que um vídeo com esse tipo de conteúdo é vendido por preços entre R$ 50 e R$ 100 mil.


Em nota, o Ministério Público informou que "nos últimos 30 anos, nenhuma denúncia ao MPF sobre tráfico de crianças no Marajó mencionou torturas citadas por Damares".

O comunicado continua: "O MPF atuou, de 2006 a 2015, em três inquéritos civis e um inquérito policial instaurados a partir de denúncias sobre supostos casos de tráfico internacional de crianças que teriam ocorrido desde 1992 no arquipélago do Marajó. Nenhuma das denúncias mencionou nada semelhante às torturas citadas pela ex-ministra Damares Alves".


Em entrevista concedida nesta quinta à rádio Bandeirantes de São Paulo, Damares disse ter ouvido "nas ruas" relatos sobre estupro e tráfico de crianças no Marajó. Ela não apresentou provas das denúncias.


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski mandou à Justiça Federal do Pará um pedido de investigação das falas da ex-ministra sobre abuso sexual infantil.


MP deu prazo para Damares apresentar denúncias

Nesta terça-feira (11), o Ministério Público Federal do Pará deu um prazo de três dias Damares detalhar as denúncias, e informou que até o momento, aguarda informações da secretária executiva do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Tatiana Barbosa de Alvarenga, sobre os supostos crimes citados pela ex-titular da pasta.


Em relação a denúncias recebidas pelo MPF que não tratavam de tráfico internacional de crianças ou de outro crime que deve ser julgado pela Justiça Federal, as denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).



Nesta quarta-feira (12), o MPPA divulgou nota informando que não havia recebido denúncia formal ou prova do que a ex-ministra relatou.


Membros do MPF no Pará, membros do MPPA e a PFDC pedem ao MMFDH que apresente os supostos casos descobertos pelo ministério, indicando todos os detalhes, para que sejam tomadas as providências cabíveis.


Procuradores e procuradoras da República no Pará também pedem que a Secretaria Executiva do MMFDH informe quais providências tomou ao descobrir os casos e se houve representação (denúncia) ao Ministério Público ou à Polícia.


Fonte: g1

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Homem é morto em troca de tiros com policiais miliares de Itaú e Apodi na baixa do Caic em Apodi



Por volta do meio dia, desta quinta-feira (13/10), policiais militares do Grupo Tático operacional, GTO, Destacamento de Itaú e Rádio patrulha de Apodi, foram averiguar um endereço na rua José Dionísio de Morais 150, Baixa do Caic, onde segundo informações estaria ocorrendo uma reunião de um grupo de criminosos, para matarem um desafeto destes conhecido por Felipe de Sonária, motivados pela disputa do tráfico de drogas.


Ao chegarem na residência os policiais foram recebidos por tiros,  onde ouve o revide, cessando a ação de um dos criminosos que se rendeu e entregou sua arma, sendo portanto algemado sem lesões. Porém a pessoa de nome: Jerfesson de Lima Morais, 23 anos, que já possui algumas passagens pela polícia,  refugiou-se na residência e armado com uma pistola, passou a efetuar disparos para impedir a entrada policial, sendo necessário o revide de imediato que acabou por ferir gravemente, sendo socorrido pelos próprios agentes de segurança até o hospital, porém não resistindo e vindo à óbito.


Ao todo foram apreendidos na ocorrência: 

01 pistola cal.: 380; 

01 Revólver calibre 38; 

2.258,00 Reais em espécie; 

89 papelotes de cocaína

 01 bolinha de maconha.


Arlindo Mia da Redação do Cidade News

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Adolescente de 14 anos morre após ser atingido por trave em campo de futebol durante festa do próprio aniversário

Um adolescente de 14 anos morreu depois de ser atingido no tórax por uma trave enquanto brincava em um campo de futebol em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. O caso aconteceu no fim da tarde de quarta-feira (12) durante a festa de aniversário da vítima.


Adolescente morreu depois de trave cair no tórax — Foto: Reprodução/RPC


Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre como a estrutura caiu sobre ele.


Segundo a família, crianças que estavam com Kauan Felipe Teixeira no momento do acidente ergueram a trave na sequência.


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a prestar socorro e tentar reanimar a vítima, que não resistiu e morreu no local.


Na sequência, o corpo do menino foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ponta Grossa.


Procurada, a Polícia Civil afirmou que um boletim de ocorrência foi registrado e que investiga o caso.


Adolescente de 14 anos morre após ser atingido por trave em campo de futebol durante festa do próprio aniversário — Foto: Reprodução/RPC


Fonte: g1

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Escultura de abacaxi gigante desaba sobre público durante festa em Pombos

Uma escultura gigante formada por abacaxis desabou durante uma festa em Pombos, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, na madrugada desta quinta-feira (13). O momento em que as frutas caem sobre parte do público foi registrado por pessoas no local e compartilhado nas redes sociais. Segundo a prefeitura, ninguém se feriu.

 

O município de Pombos é conhecido por ser um dos maiores produtores de abacaxi em Pernambuco e possui a tradição de comemorar a colheita com programação especial. Um dos momentos finais da festa, que chegou a sua 36ª edição este ano, é a distribuição das frutas que formam a escultura gigante.

 

 

Nas imagens, é possível ver um aglomerado de pessoas dentro do cercado de metal que circunda a escultura, subindo em um suporte para alcançar os abacaxis. Em dado momento, a estrutura tomba para um dos lados, derrubando parte do público e as frutas. Uma pessoa sai debaixo da escultura.

 

Homem fica embaixo de abacaxis após estrutura gigante desabar em Pombos, na Zona da Mata Sul de Pernambuco — Foto: Marimuth Coelho/WhatsApp


O vídeo foi feito pela policial civil Marimuth Coelho. Segundo ela, faltava a última banda da noite se apresentar para a festa ser encerrada. Era por volta de 1h30 quando tudo aconteceu.

 

"Eu já estava indo para casa com o meu neto, quando vi as pessoas saqueando o abacaxi. [...] Mal comecei a filmar, a estrutura veio toda abaixo. Levei um susto, achei que tinham ficado pessoas debaixo da estrutura de ferro", contou Marimuth.

 

 

A policial civil contou que, apesar do susto, ninguém ficou ferido. "Fui logo olhar se tinha alguém preso nos ferros. É uma estrutura pesada, podia ter atingido alguma pessoa. Graças a Deus, não teve nada sério. Foi só pancada do abacaxi. Coisa séria, não teve", relatou.

 

Os abacaxis da estrutura geralmente são distribuídos ao fim da festa, quando costuma ser formada uma fila e as equipes da prefeitura entregam as frutas para a população.

 

De acordo com a assessoria de comunicação do município, houve investimentos em segurança, a exemplo das grades de proteção e uma base de ferro nova utilizada para sustentar a escultura. Ainda assim, por conta do grande volume de pessoas tentando pegar as frutas, a estrutura cedeu e tombou.

 

A comunicação da cidade informou, ainda, que a falha será um "ponto de correção nas próximas edições", e que vai "investir mais na questão de segurança nas áreas do entorno da festa".


Fonte: g1

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Mulher obrigada a rezar 'Pai-Nosso' antes da jornada de trabalho receberá R$ 10 mil em indenização

Uma mulher de Belo Horizonte será indenizada em R$ 10 mil após vencer uma ação contra seus antigos empregadores por, dentre outras denúncias, ser obrigada a rezar o “Pai-Nosso”, todos os dias, antes de trabalhar.


Mulher era obrigada a rezar o "Pai-Nosso" em empresa — Foto: Arquivo pessoal


O valor deve ser pago de forma conjunta por duas empresas do mesmo grupo, também da capital mineira, que atuam no mercado atacadista de produtos odontológicos.


Elas foram condenadas em decisão dos desembargadores da 11ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), que mantiveram, sem divergência, a sentença proferida pela 16ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.


Na ação, a trabalhadora, que pediu demissão do grupo, informou que mesmo não tendo crença religiosa, era obrigada por uma diretora a rezar, assim como todos os demais colaboradores, independentemente de sua religião.



Ela disse ainda que se sentia constrangida com a situação, que já chegou atrasada algumas vezes apenas para evitar o momento da reza e que a mesma diretora sempre se dirigia a ela, nestas ocasiões, com xingamentos e ameaças de diminuir o valor de sua comissão.


A profissional também relatou uma situação de agressão física e diversas outras de assédio moral no ambiente de trabalho, por parte desta diretora, como perseguição pelo fato de estar em uma gravidez de risco e precisar se ausentar algumas vezes para consultas médicas.


Ela também denunciou a exposição de listas contendo atrasos e faltas dos empregados e intimidações com o objetivo de desencorajar ações trabalhistas contra as empresas.


Segundo os desembargadores, os assédios e até a obrigatoriedade de participação no momento de oração foram comprovados por áudios e depoimentos de testemunhas.


Fonte: g1

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Inocentado após um ano preso e morto no dia de ser solto: o que se sabe sobre o caso de Briner de César Bitencourt

Briner de César Bitencourt, de 23 anos, estava preso na Unidade Penal de Palmas (UPP) e morreu no dia em que seria liberado da cadeia. Ele era motoboy e ficou detido por um ano, mesmo período em que tentou provar inocência da acusação de tráfico de drogas.


O jovem, que adoeceu na unidade prisional, foi absolvido, mas morreu horas antes de o presídio receber o alvará de soltura. A defesa cobra explicações ao governo do estado.


1. Quem era Briner?

Briner de César Bitencourt, de 22 anos, trabalhava como entregador por aplicativo e compartilhava a rotina nas redes sociais. Em uma das contas, tinha mais de 24 mil seguidores. Entre as publicações, mostrava situações cômicas, como a relação com os clientes nas entregas, e suas manobras de motocicleta. Há vídeos com um milhão de visualizações.


2. Por que Briner foi preso?


Briner de César Bitencourt foi preso por tráfico de drogas em outubro de 2021 durante uma operação da Polícia Militar (PM) em que foi encontrada uma estufa utilizada para o cultivo de maconha na casa onde ele morava, em Palmas.


No imóvel, estavam três pessoas, incluindo o jovem, que foi preso em flagrante, levado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil e depois encaminhado ao presídio. À época da prisão, a defesa alegou o Briner não tinha relação com o crime.


3. Luta por inocência


Briner de Cesar Bitencourt, de 23 anos, morreu no dia em que seria liberado do presídio — Foto: Arquivo pessoal


Briner era motoboy, não tinha passagens pela polícia e há um ano negava envolvimento com o crime. Segundo a sua defesa, feita pela advogada Lívia Machado Vianna, ele sublocava um quarto na casa onde a droga foi encontrada e não tinha acesso ao local onde foi feito o flagrante.


"O quarto era na frente, em uma entrada isolada. Dentro da casa tinha mais dois quartos. No quarto do fundo, onde ele não tinha acesso, foram encontradas várias mudas de maconha”, disse.


Após a prisão, segundo a defesa, os demais envolvidos chegaram a dar explicações à polícia dizendo que o motoboy não tinha relação com o crime. Ainda assim, a polícia pediu a prisão preventiva dele, que foi concedida. "Fizeram perícia no celular do Briner, não foi achado nada que comprometesse a índole dele", afirmou a advogada.


Ele foi julgado e absolvido, mas não chegou a ser solto.


4. Morte antes da liberdade

Próximo à data de seu julgamento, Briner começou a ter dores pelo corpo. Ele apresentou os sintomas 15 dias antes de morrer.


Segundo a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), o quadro de saúde piorou na noite de domingo (9) para segunda (10) e ele, que era tratado na própria unidade, teve de ser levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Taquaralto, no sul de Palmas.


Ele chegou em estado crítico, foi intubado, teve parada cardíaca e não resistiu. A morte foi confirmada por volta de 4h15 de segunda-feira.


Ainda não foi divulgado um laudo oficial informando a causa da morte. A Seciju diz que enquanto Briner esteve doente foi levado para consultas e encaminhado para atendimento especializado.


5. Absolvido, mas não solto

A sentença que absolveu Briner saiu na última sexta-feira (7). A defesa do jovem disse que, quando o juiz publicou a sentença com a inocência, não havia mais ninguém para dar andamento e expedir o alvará de soltura.


A Seciju informou que a Central de Alvarás de Soltura da Polícia Penal do Tocantins recebeu o alvará autorizando a liberação de Briner na segunda-feira (10) às 15h40. Neste horário, o jovem já estava morto.


O g1 questionou o Tribunal de Justiça sobre o atraso na emissão do alvará de soltura, mas nenhuma resposta foi enviada.


6. Família não foi comunicada

A família relata que passou um ano apoiando o jovem na luta por inocência e que não foi avisada do estado de saúde grave dele. No dia da absolvição, se preparavam para recebê-lo em casa e foram informados sobre a morte.


A Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) disse que seguiu protocolo e, por isso, a família não estava ciente da situação. Segundo a pasta, "devido ao sigilo médico/paciente, os atendimentos realizados durante à custódia não são informados".


O órgão disse que "logo no início da manhã, a equipe multidisciplinar da Unidade Penal Regional de Palmas entrou em contato com os seus pais para informá-los sobre o óbito e apoio no funeral, além de solicitar que fossem à UPA Sul, para dar início aos trâmites e autorizações referentes ao encaminhamento do corpo ao Setor de Verificação de Óbito", disse a Secretaria de Cidadania e Justiça".


7. Parentes pedem justiça


Familiares e amigos de Briner fizeram protesto nesta quarta-feira (12), no dia em que o corpo do jovem foi enterrado.


Eles se reuniram na frente da funerária e, com balões brancos, fizeram um ato na frente da UPP, onde o jovem ficou preso por um ano. Eles cercaram uma viatura do sistema prisional e pediram justiça.


Aos prantos e segurando uma faixa com a frase "nenhuma mãe merece passar por isso", Élida Pereira disse que o poder judiciário demorou a julgar e determinar a soltura de Briner.


"Meu filho era inocente, ficou um ano preso lá aguardando um juiz. Há vários meses teve a audiência e o juiz não deu a decisão. Acho que em torno de quatro meses que teve essa audiência e o juiz não deu a decisão. Deixou meu filho ficar lá até a morte", disse Élida.


Fonte: g1

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Divulgação de fake news lidera representações à Justiça Eleitoral em 2022

A divulgação de notícias falsas lidera as representações recebidas pelo Tribunal Superior Eleitoral no ano de 2022. Ao todo, foram 372 ações registradas na Justiça eleitoral, com 85 delas (26%) ligadas a fake news entre 15 de janeiro e 10 de outubro.


Maioria dos pedidos ao TSE é para verificar notícias falsas, como duas recentes ligadas a presidenciáveis — Foto: Arte/g1


O documento enviado pelo TSE ao g1 não detalha o autor da fake news, a que político é ligado e o autor do processo. É possível identificar o número da ação, a data na qual ela foi feita, quem é o ministro relator e um resumo da ação.


Além de notícias falsas, o tribunal recebeu 79 queixas ligadas a propaganda antecipada, segundo tema com mais demandas.


Em seguida aparecem conteúdo das propagandas políticas (exceto fake news), como uso de montagem, computação gráfica e efeito especial. São 72 casos (22%).


Dentro das propagandas políticas aparece uso de outdoors para campanha (25 casos), o que é vedado pela lei – seja feita de forma oficial pela campanha, seja por apoiadores de determinados candidatos.


Há ainda demandas envolvendo debate entre os candidatos (dez casos, sem detalhamento das motivações de cada ação) e 51 pedidos de direitos de resposta (15% das representações feitas).


Captação ou gasto ilícito de recursos gerou apenas duas ações, mesmo número de queixas que tratam de conduta vedada para determinados cargos políticos durante a eleição.



Demandas sobre pesquisas eleitorais representam apenas 2,4% das 328 ações, com oito pedidos – cinco deles para averiguar possíveis pesquisas fraudulentas.


Fonte: g1

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Relatora no STJ vota por manter afastamento do governador de Alagoas, Paulo Dantas



A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Laurita Vaz votou nesta quinta-feira (13) para manter o afastamento do governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), que disputa a reeleição em segundo turno.


Laurita é relatora do inquérito que investiga um suposto esquema de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa de Alagoas e que teria sido chefiado pelo governador. Na terça, Dantas foi alvo da operação Edema, autorizada pela ministra.


Laurita Vaz também atendeu à PF e determinou o afastamento do governador por 180 dias.


A relatora é a primeira a votar na Corte Especial, que reúne os 15 ministros mais antigos do STJ. O julgamento continua na tarde desta quinta, quando o colegiado vai avaliar se mantém ou reforma a decisão individual de Laurita Vaz.


Paulo Dantas é investigado por participar de um suposto esquema na Assembleia Legislativa de Alagoas quando era deputado estadual. Segundo o inquérito policial, foram feitos saques em dinheiro em nome de funcionários fantasmas.


Ainda de acordo com as investigações, aproximadamente R$ 54 milhões foram desviados desde 2019. 


Os investigadores dizem que Paulo Dantas continuava nomeando funcionários fantasmas e se beneficiando do esquema mesmo no cargo de governador.


A mulher de Paulo Dantas, Marina Thereza Cintra Dantas, uma irmã dele e dois cunhados também são investigados por terem despesas pessoais pagas supostamente com dinheiro desviado.


Segundo os investigadores, toda a movimentação financeira tinha um rígido controle em planilhas e comprovantes bancários.


Paulo Dantas assumiu o governo do estado em maio deste ano. Ele foi eleito indiretamente pela Assembleia Legislativa, depois que Renan Filho, também do MDB, se afastou para concorrer ao Senado.


O pedido da Polícia Federal foi feito em 8 de agosto e ampliado no dia 31 do mesmo mês, em meio a campanha do primeiro turno. Em nove de setembro, o Ministério Público Federal se manifestou. E a decisão da ministra saiu no dia cinco, quarta-feira passada, três dias após o primeiro turno, que terminou com Paulo Dantas à frente com 46,64% dos votos, contra Rodrigo Cunha, do União Brasil, com 26,79% dos votos.


Paulo Dantas concorre à reeleição com apoio do ex-presidente Lula, do PT, e do senador Renan Calheiros, do MDB. Do outro lado da disputa está Rodrigo Cunha, apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).


Fonte: g1

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Presidente do Cade determina abertura de inquérito para investigar institutos de pesquisa



O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Macedo, determinou a abertura de um inquérito para investigar institutos de pesquisa.


Macedo argumentou que os institutos erraram de maneira semelhante o resultado final da votação do dia 2 de outubro para presidente da República. Ele alegou que isso pode significar que houve uma "conduta coordenada entre as empresas", o que seria irregular.


"A jurisprudência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica é pacífica em reconhecer que a existência de indícios de paralelismos de conduta e coincidências de agentes econômicos sem que haja explicação plausível, pode indicar a configuração de infrações à ordem econômica e de acordos colusivos", afirmou Macedo no ofício em que determina a abertura do inquérito.


Os institutos afirmam que o voto útil de última hora alterou o cenário (veja detalhes mais abaixo).


Ainda segundo o presidente do Cade, não há, até o momento, uma explicação "racional" sobre as previsões dos institutos terem errado em termos parecidos.


"Diante da improvável coincidência, especialmente em relação os erros cometidos em um mesmo sentido e idênticos quanto à diferença entre os candidatos, e, ainda, frente a ausência de qualquer racionalidade (pelo menos por hora) que explique o fenômeno, pode-se concluir que há indícios de suposta conduta coordenada ou colusiva e também de efeitos unilaterais por parte dos institutos Ipec, Datafolha e Ipespe, devendo a Superintendência-Geral do Cade instaurar inquérito administrativo para apurar os fatos narrados", continuou o presidente do Cade.


Pesquisas

Na última pesquisa Datafolha antes do primeiro turno, divulgada no sábado (1º), Jair Bolsonaro (PL) aparecia com 36% dos votos válidos. Pela margem de erro, poderia ter de 34% a 38%.


Já a pesquisa Ipec mostrava Bolsonaro com 37%. Pela margem de erro, ele teria de 35% a 39%. Nas urnas, Bolsonaro teve 43,2% dos votos, de quatro a cinco pontos acima da margem de erro máxima nas duas pesquisas.


Já Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecia com 50% dos votos válidos no Datafolha divulgado na véspera da eleição. Pela margem de erro, tinha de 48% a 52%.



A pesquisa Ipec indicava Lula com 51% dos votos. Na margem de erro, teria entre 49% e 53%. Nas urnas, Lula conquistou 48,43% dos votos, dentro da margem do Datafolha, e um pouco fora da margem do Ipec.


Justificativa dos institutos

Após o primeiro turno, os dois principais institutos de pesquisa do país deram uma explicação parecida para o que aconteceu.


Segundo eles, a própria divulgação das pesquisas indicando a possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno pode ter feito que os eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) que votariam em Jair Bolsonaro no segundo turno antecipassem suas escolhas para o primeiro. Ou seja, a informação fornecida pelas pesquisas ajudou os eleitores a fazerem suas escolhas na última hora.


Márcia Cavallari, diretora do ipec, explicou como isso teria acontecido.


“A última pesquisa divulgada na véspera da eleição mostrava que o presidente Lula poderia ganhar a eleição no primeiro turno, e de fato ele ficou a 1,6% dos votos de ganhar no primeiro turno. O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, teve seis pontos a mais do que a pesquisa apontava, e analisando os resultados nós vemos que houve uma migração dos 3% de indecisos que ainda tínhamos na pesquisa na véspera da eleição e o índice do Ciro e da Simone que ficaram menores. Então, talvez com essa informação os eleitores tomaram uma ação estratégica de antecipar um possível voto no segundo turno neste primeiro para impedir que a eleição acabasse no primeiro turno”, disse.



A diretora do Datafolha, Luciana Chong, fez uma avaliação parecida.


“O que a gente viu na pesquisa de véspera foi um índice ainda de 13% de eleitores que declaravam que ainda poderia mudar o seu voto. E entre os eleitores de Ciro esse índice era de 41%, e entre os de Simone Tebet chegava a 37%. Então a pesquisa de véspera foi finalizada no sábado, por volta da hora do almoço, e dali até o domingo, o dia da eleição, a gente viu um movimento de eleitores que votavam no Ciro, Tebet, branco e nulo indo para o presidente Jair Bolsonaro. Então o voto útil que não aconteceu a favor de Lula, aconteceu a favor de Bolsonaro nessa reta final”, afirmou.


Fonte: g1

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