quarta-feira, fevereiro 24, 2021

Polícia Civil prende no interior do RN suspeito de tráfico de drogas no Rio de Janeiro

Policiais civis da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (Decap) prenderam na manhã desta quarta-feira (24) no município de Várzea, na Região Agreste do RN, um homem de 27 anos suspeito de tráfico de drogas no estado do Rio de Janeiro.


Polícia Civil do RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


A prisão aconteceu em cumprimento de dois mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro contra o suspeito - um deles em decorrência de condenação pelo crime de associação para o tráfico de drogas.


Segundo as investigações da Polícia Civil, o suspeito estava escondido no município onde aconteceu a prisão. Ele foi conduzido à delegacia e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.


Fonte: G1

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Criminosos fazem arrastão em centro de testagem para Covid-19 na Grande Natal

Criminosos fizerem um arrastão no Centro Municipal de Covid-19 em São Gonçalo do Amarante, na região Metropolitana, na tarde desta terça-feira (23). Dois homens renderam funcionários em uma sala e roubaram pertences de pacientes que aguardavam a realização de testes para detectar o novo coronavírus.


Centro de Coleta Covid-19 de São Gonçalo do Amarante é alvo de criminosos duas vezes em menos de um mês — Foto: Divulgação


O centro fica localizado no bairro Regomoleiro. Os criminosos tomaram celulares, bolsas e outros objetos de valor, depois fugiram do local. Logo após o arrastão, funcionários e pacientes foram à delegacia de São Gonçalo do Amarante, no Centro da cidade, para registrar o Boletim de Ocorrência.


A Polícia Militar realizou buscas na região, mas até agora, nenhum dos suspeitos foi localizado.


No dia 24 de janeiro, a unidade foi alvo de criminosos que arrombaram o local durante o fim de semana e levaram computadores, impressoras, caixas térmicas e até o bebedouro. O centro de testagem chegou a ficar fechado para reparos.


fonte: G1

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35,5 mil doses da vacina de Oxford chegam ao Rio Grande do Norte

Um lote com 35,5 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca desembarcou no Aeroporto de Natal na tarde desta quarta-feira (24). O governo do RN aguardava que 54,9 mil doses fossem enviadas pelo governo federal, porém os 19,4 mil imunizantes previstos da CoronaVac não chegaram nesse mesmo voo.


Doses de Oxford/AstraZeneca chegaram ao RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Segundo a superintendência do Ministério da Saúde no Rio Grande do Norte, a previsão é de que as doses de CoronaVac cheguem ao Aeroporto de Natal na quinta-feira (25), num voo Latam, às 15h20.


A explicação é que os voos saem de estados diferentes, já que a CoronaVac é produzida em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, e a vacina de Oxford com a Fiocruz, no Rio de Janeiro.


As novas doses serão utilizadas para começar a vacinação de indígenas e também dos idosos a partir dos 80 anos no estado. Com a chegada de um lote menor do que o previsto nesta quarta-feira (24), há também um contratempo na distribuição.


Apesar disso, as que já chegaram vão seguir o cronograma de serem distribuídas aos municípios nesta quinta-feira (5) pela manhã.


"A logística ideal seria esperar o lote da CoronaVac para enviarmos todas as doses ao mesmo tempo, mas dada a emergência de salvar vidas, as vacinas que chegaram hoje (quarta-feira) serão a partir de 7h distribuídas aos municípios, para que eles já iniciem esse processo de vacinação", explicou Ralfo Cavalcanti, diretor geral da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), onde as vacinas vão ficar armazenadas.



Com a chegada deste novo lote nesta quarta-feira (23), o RN já recebeu até o momento 210.840 doses de vacinas, entre Coronavac (143.840) e a Vacina de Oxford/AstraZeneca (67.000).


O primeiro lote da Coronavac chegou ao Rio Grande do Norte no dia 19 de janeiro.


Fonte: G1

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Covid-19: Mais dois pacientes da Grande Natal são transferidos de avião para o interior do RN

Mais dois pacientes acometidos com Covid-19 na Grande Natal foram transferidos de avião para o interior do Rio Grande do Norte por conta da alta taxa de ocupação dos leitos críticos na Grande Natal, onde praticamente não há mais vagas para tratamentos semi e intensivos.


Pacientes foram transferidos para o interior do RN — Foto: Divulgação


Dessa vez, os dois pacientes foram levados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) para o Hospital Cleodon Carlos de Andrade, em Pau dos Ferros. A unidade é referência em atendimento Covid-19 na Região do Alto Oeste e dispõe hoje de 31 leitos, sendo 13 de UTI, 15 clínicos e 3 de estabilização.


Essa é a terceira transferência feita pela secretaria desde que a ocupação na região metropolitana ultrapassou a marca dos 80%. Na tarde desta quarta-feira (24), a ocupação de leitos críticos na Grande Natal estava em 89%.


Na segunda-feira, dois pacientes foram transferidos de avião para leitos em Mossoró e na terça-feira mais uma paciente foi para Caicó.


Fonte: G1

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Aos 95 anos, morre em Natal a cantora Glorinha Oliveira

Morreu nesta quarta-feira (24) a cantora potiguar Glorinha Oliveira, aos 95 anos de idade. A artista estava internada no Hospital Rio Grande, na Zona Leste de Natal, desde o fim de janeiro por conta de uma doença crônica no pulmão.


Glorinha Oliveira morreu aos 95 em Natal — Foto: Canindé Soares


Apelidada de Rouxinol Potiguar, Glorinha, além de cantora, também atuou como atriz, fez radionovelas e programas de humor.


Em nota, a Secretaria de Cultura de Natal lamentou a perda da artista, a quem definiu como "uma estrela maior que orgulhou o povo natalense com talento e simpatia".


"Glorinha deixa um legado musical a contar da época áurea do rádio. Foi atriz, intérprete e compositora. Gravou LP, CD, se apresentou com figuras renomadas da música nacional como Ângela Maria e Cauby Peixoto".



A pasta lembrou que a artista rodou o país e cantou nas inaugurações da TV Tupi em São Paulo e Rio de Janeiro. "Mesmo convidada para atuar e cantar no eixo sudeste, preferiu sua Natal e por aqui construiu uma carreira que dignifica não só a música, como a figura feminina, sendo pioneira e desbravadora em tantas áreas".


A morte também foi lamentada pelo vice-governador do estado, Antenor Roberto (PCdoB). "Com tristeza recebemos a notícia do falecimento de Glorinha Oliveira, a diva da música potiguar. Nosso aplauso e reverência a sua imortalidade como artista, cujo canto, seguirá encantando. Abraço aos filhos, familiares, amigos e legião de admiradores".


Homenagens

Artistas potiguares também lamentaram a morte da cantora nas redes sociais. A cantora Valéria Oliveira disse que Glorinha Oliveira foi "uma das vozes e presenças mais marcantes da nossa música desde os tempos do rádio".


A cantora Khrystal falou que "Glorinha Oliveira é a grande cantora do nosso estado, sem dúvida. Teve sua caminhada alicerçada no rádio e enfrentou as tempestades da vida com muita coragem e determinação". E lamentou: "Pessoas como Glorinha eram pra ser proibidas de partir".


O músico Eduardo Taufic, que gravou uma canção à distância com a cantora durante a pandemia, também lamentou a perda. "Descanse em paz, minha rainha. Não terá outra na terra como você. Ainda deu tempo de a gente tocar de novo depois de tantos anos. Que tristeza no meu coração", escreveu.


O sambista Carlos Britto também lembrou os encontros com a cantora e lamentou a perda. "Hoje a estrela maior da música potiguar nos deixa. Dona Glorinha sempre será lembrada como história da nossa música, como uma mulher forte que carregou com respeito e dedicação a música do nosso estado".


A carreira

Glorinha Oliveira nasceu em 27 de novembro de 1925, no bairro das Rocas, Zona Leste de Natal e berço do samba da capital potiguar. Ainda pequena, quando estudava no Grupo Izabel Gondim, Glorinha se passou a se destacar em suas apresentações em eventos e festinhas do colégio, participando de peças de teatro e cantando.


Glorinha Oliveira viveu em Natal durante boa parte da carreira — Foto: Secretaria de Cultura de Natal/Divulgação


Aos 10 anos, ela foi morar no Recife, onde teve a oportunidade de se apresentar em um programa de calouros na Rádio Clube de Pernambuco, sendo eleita a cantora mirim. Anos depois, Glorinha teve o privilégio de participar da inauguração da 1ª Rádio do RN – a Rádio Educadora de Natal, que depois veio a se chamar Rádio Poti.


Glorinha Oliveira morreu aos 95 anos de idade — Foto: Som Sem Plugs


Na década de 1950, viajou por quase todo o Brasil para representar o RN nas inaugurações das emissoras de rádio dos Diários e Rádios Associados. Dividiu palco com grandes nomes da música brasileira da época, entre eles Ademilde Fonseca, Cauby Peixoto, Ângela Maria, Carlos Galhardo, Moacyr Franco, Leni Andrade, Miltinho, Sílvio Caldas, Orlando Silva, Ataulfo Alves, e tantos outros.


No rádio, Glorinha fez de tudo: radionovela, programa de humor, locutora e chegou até escrever mininovelas. Participou de diversos programas de TV, tornando seu trabalho reconhecido nacionalmente.


Fonte: G1

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Câmeras que identificam veículos com multas e queixas de roubo serão usadas na Grande Natal, diz Sesed

O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) deve receber até março a implantação de câmeras e escâneres capazes de interagir com o sistema do Detran e identificar, em tempo real, veículos circulando de forma irregular em Natal e região metropolitana - seja por multa ou queixa de roubo, por exemplo.


Segundo Secretaria de Segurança Pública, câmeras poderão identificar veículos com queixa de roubo em Natal. — Foto: Divulgação


Ao todo, 40 câmeras fixas serão instaladas na capital e municípios vizinhos, segundo informou a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Estado.


“Em uma blitz de trânsito, por exemplo, os policiais que estão na fiscalização terão a confirmação imediata, antes mesmo de o veículo ser abordado, de que ele tem problemas de documentação ou se possui queixas de furto ou roubo. Isso vai tornar a fiscalização mais segura e mais efetiva”, destacou o coronel Kleber Macedo, coordenador do Ciosp.


De acordo com a Sesed, os equipamentos foram comprados através do programa Governo Cidadão, em parceria com o Banco Mundial. O governo não divulgou o valor das 40 câmeras, mas informou que eles fazem parte de um pacote maior de investimentos que chegará a R$ 7 milhões.


Ocorrências registradas

De acordo com a Sesed, em menos de dois meses, as 117 câmeras monitoradas pelo Ciosp na Grande Natal já foram responsáveis por 34 ocorrências geradas a partir de alertas do sistema de videomonitoramento, em 2021. Do total de ocorrências, 18 terminaram com pessoas levadas a delegacias.


Oito pessoas em atitude suspeita,

Uma por lesão corporal,

Três presas em flagrante por tráfico de drogas,

Duas por roubo,

Uma por furto,

Uma por ato obsceno

Duas por descumprimento de lei de combate a doenças contagiosas.

No último final de semana, dois homens foram presos em flagrante e uma motocicleta roubada foi recuperada com a ajuda do videomonitoramento, que acionou e orientou os policiais a chegarem aos criminosos. A ação aconteceu na Praia do Meio, em Natal. O veículo havia sido roubado na Avenida João Medeiros Filho, na Zona Norte da cidade. Toda a ação da prisão foi filmada pelas câmeras.


Salvamentos

Com relação a outros tipos de acionamento, sendo cinco pessoas resgatadas durante tentativas de suicídio e duas em situação de afogamento em praias da capital. O videomonitoramento ainda ajudou o policiamento a recuperar três veículos roubados. As demais ocorrências foram referentes a colisões de trânsito e atropelamentos.


Fonte: G1

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Em menos de dois meses, 13 municípios do RN registram mais casos de Covid que em todo o ano de 2020

Somente entre janeiro e o dia 22 de fevereiro de 2021, pelo menos 13 municípios do Rio Grande do Norte registraram mais pessoas confirmadas com Covid-19 do que em todo o ano de 2020 - especialmente a partir de março, quando declarada pandemia. Os dados são dos boletins epidemiológicos divulgados diariamente pela Secretaria de Saúde do Estado.


Atendimento de pacientes com sintomas de Covid-19 em Natal. — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


O caso que mais chama a atenção é o de Carnaúba dos Dantas, na região Seridó, que viu o número de casos mais que triplicar. Até dezembro, o município tinha 117 notificações. Menos de dois meses depois, já são 375 casos confirmados - um aumento de 221%.


Da mesma forma, Tenente Laurentino Cruz, na região Central, passou de 89 casos ao longo de 2020 para 231 até a última segunda-feira (22). Jardim do Seridó saltou de 370 casos para 895, no mesmo período.


Do total de 167 municípios potiguares, 45 tiveram aumento de pelo menos 50% de casos em janeiro e fevereiro, na comparação com todo o ano de 2020. Entre eles, destacam-se cidades populosas como Santa Cruz (57%), Currais Novos (55%), Tibau do Sul (66%), Patu (55%) e Extremoz, na região metropolitana da capital (50%).


Apenas o município de Barcelona não registrou nenhum caso ao longo de 2021, e mantém as mesmas 41 notificações que tinha em 31 de dezembro.


Capital do estado, Natal teve aumento de 31% dos casos em relação ao total registrado em dezembro. A cidade passou de 34.453 para 45.125. Parnamirim, na região metropolitana, teve crescimento de 45% dos casos, saltando de 10.606 para 15.395. A região vive uma ocupação de praticamente todos os leitos críticos para Covid.


No Oeste, a segunda maior cidade do estado, Mossoró, teve crescimento de 27% nos casos, passando de 10.849 para 13.823 no período.


Aumento do número de casos confirmados de Covid-19 nos municípios do RN

CidadesAté 31 de dezembroAté 22 de fevereiroAumento %
Carnaúba dos Dantas117375221%
Tenente Laurentino Cruz89262194%
Serrinha dos Pintos123334172%
Almino Afonso91231154%
Jardim do Seridó370895142%
Alexandria340817140%
Antônio Martins85202138%
Parelhas274649137%
Lagoa Nova154344123%
Viçosa108236119%
João Câmara6231335114%
Portalegre162336107%
Rafael Godeiro161322100%


O aumento de casos refletiu na ocupação de leitos críticos que está crítica na região metropolitana de Natal. Nesta quarta-feira (24), o secretário de Saúde Cipriano Maia, afirmou que o estado vai abrir mais leitos, mas a população precisa atender aos protocolos para evitar contaminação.


"Estamos criando cerca de 60 leitos, mas todo o sistema de saúde tem seus limites, não podemos criar leitos do dia para a noite. É necessário pessoal, insumos, esforços, e tudo isso tem limite. Não é a expansão de leitos que resolve o problema, porque muitas pessoas podem ter um leito e ainda assim não salvar a vida. O que salva vida é evitar contaminação e a infecção. E isso se faz com as medidas restritivas e o isolamento social que temos recomendado", declarou.


Fonte: G1

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Capitais suspendem ou restringem vacinação por falta de doses; veja lista

A falta de doses de vacina contra a Covid-19 tem levado capitais brasileiras a suspender ou restringir a imunização da população — ou a anunciar a paralisação para os próximos dias.


Arte vacina suspensa nas capitais - atualizada em 24/2 — Foto: Arte G1


Salvador, Campo Grande, Rio, Curitiba e Fortaleza interromperam a aplicação da primeira dose da vacina contra Covid-19. Nessas cidades, a segunda dose está assegurada para quem já recebeu a primeira dose, seguindo recomendação do Ministério da Saúde.


Já Cuiabá, Macapá, São Luís e Florianópolis seguem a aplicação da primeira dose, mas para grupos mais restritos do que os definidos nos cronogramas originais (leia mais abaixo).


Na terça-feira (23), o Brasil recebeu 3,2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19: 2 milhões são de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca e 1,2 milhão da CoronaVac. Na quarta (24), as doses começaram a ser distribuídas para os estados.


Na sexta (19), o Ministério da Saúde informou que decidiu mudar a estratégia da vacinação contra a Covid-19 para as novas doses da vacina, liberando o uso de todo o estoque sem a necessidade de reserva para a aplicação das segundas doses. Apesar da mudança no plano, a reportagem do G1 apurou que, até sábado (22), nenhuma das capitais em que a aplicação da primeira dose de vacina foi suspensa por falta de imunizante passou a usar as vacinas reservadas para a segunda etapa.


Na quarta (17), governadores se reuniram virtualmente com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na audiência, Pazuello disse que 230 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 serão entregues aos estados até 31 de julho.


Antes da reunião com Pazuello, entidades representativas protestaram. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) pediu a demissão do ministro em razão da suspensão de vacinação em cidades brasileiras. A Frente Nacional de Prefeitos questionou o Ministério da Saúde sobre a necessidade de um cronograma de imunização.


Questionado sobre as declarações das entidades, o Ministério da Saúde disse que tem trabalhado, junto com seus "dirigentes e corpo técnico", "diuturnamente para dar a melhor resposta à sociedade".


Capitais que suspenderam totalmente a aplicação da 1ª dose:

Campo Grande: suspendeu a primeira dose no sábado (13). Segunda dose está assegurada para quem já recebeu a primeira dose.

Salvador: suspendeu a primeira dose nesta terça (16). Segunda dose está assegurada para quem já recebeu a primeira dose.

Rio de Janeiro: suspendeu a primeira dose na quarta (17). Segunda dose está assegurada para quem já recebeu a primeira dose. Na quarta-feira (24), o prefeito Eduardo Paes anunciou que a vacinação de idosos na cidade será retomada na quinta (25).

Curitiba: suspendeu a aplicação da primeira dose na sexta (19). Segunda dose está assegurada para profissionais de saúde, idosos em lares de longa permanência e indígenas.

Fortaleza: suspendeu a aplicação da primeira dose na terça (23). Segunda etapa de imunização segue normalmente para idosos institucionalizados e para profissionais de saúde. Na quarta (24), o Ceará recebeu novo estoque de vacinas, mas a prefeitura de Fortaleza não informou quando vai retomar a vacinação em primeira dose.

Capitais que restringiram a aplicação da 1ª dose:

Cuiabá: suspendeu a primeira dose na terça (16); primeira etapa da vacinação de idosos acamados de 85 anos ou mais está mantida. Segunda dose está assegurada para quem já recebeu a primeira dose.

Florianópolis: suspendeu a aplicação da primeira dose da vacina em profissionais de saúde na quinta-feira (18); vacinação em primeira etapa segue para idosos de 90 anos ou mais.

Macapá: suspendeu aplicação da primeira dose para idosos nas UBS no sábado (20); seguem busca ativa para primeira etapa de vacinação de idosos acamados. A segunda dose está garantida para quem tomou a primeira.

São Luís: suspendeu a aplicação de 1ª dose para idosos não acamados na quinta-feira (18); primeira etapa da vacinação segue para idosos acamados. A segunda dose está garantida para quem tomou a primeira.

Capitais que informaram ter poucas doses de vacina:

Porto Alegre: chegou a anunciar a suspensão da vacinação, que estava prevista para quinta (18); na sexta (19), o secretário de Saúde do município, Mauro Sparta, afirmou que restam 3 mil doses. Segunda dose está assegurada para quem já recebeu a primeira.


Fonte: G1

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Butantan quer fim da exclusividade de venda de vacinas ao governo federal para atender ao pedido de mais 30 milhões de doses do ministério, diz Doria

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (24) que o Instituto Butantan vai atender ao pedido do Ministério da Saúde para a compra de mais 30 milhões de doses da vacina CoronaVac desde que o governo não exija mais exclusividade de venda para a pasta.


Funcionário do Butantan pega ampola com a CoronaVac. — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli


Os dois contratos já firmados entre Butantan e Ministério da Saúde, para o fornecimento de um total de 100 milhões de doses, determinam que o governo federal tem “direito de exclusividade na aquisição de doses produzidas ou importadas” pelo Butantan. Na última quinta (18), o Ministério da Saúde enviou um novo ofício ao Butantan em que expressa a intenção de comprar mais 30 milhões de doses da CoronaVac.


“Vamos atender o pedido do governo federal para mais 30 milhões de doses de vacinas do Butantan desde que não seja exigida mais a exclusividade para venda ao Ministério da Saúde. Desta maneira outros estados, outros governos, estaduais e municipais, poderão adquirir a vacina do Butantan de acordo com a sua conveniência”, disse Doria nesta quarta.

Em entrevista a jornalistas, o governador de São Paulo disse também que o estado de São Paulo é um dos que tem interesse em adquirir doses de vacina para além do plano nacional.


"O próprio governo de SP o fará, conforme já anunciei aqui, compraremos mais 20 milhões de doses da vacina do Butantan para complementar a vacinação, se necessário for, aqui no estado de São Paulo", disse Doria.


João Doria, (PSDB) Governador de São Paulo, participa de coletiva de imprensa para falar sore o combate ao Coronavírus, (Covid-19) no Palácio dos Bandeirantes, nesta quarta feira (24). — Foto: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO


Doria já havia anunciado a compra desse montante para vacinar "os brasileiros de São Paulo". No entanto, a aquisição dessas doses também pode ocorrer apenas após a entrega das vacinas já negociadas com o Ministério da Saúde.


Nesta terça-feira (23) o diretor do Butantan, Dimas Covas, declarou que o instituto poderia começar a envasar as doses adicionais a partir de agosto.


“Doses adicionais poderão ser produzidas a partir de agosto. Terminando a entrega das 100 milhões [de doses] nós poderemos produzir as 20 milhões de São Paulo e as 30 milhões do Ministério e, eventualmente, ampliar essa solicitação”, disse Dimas Covas.


Contratos firmados

O último contrato entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan para a aquisição de 54 milhões de doses da CoronaVac prevê que o governo federal tem exclusividade para comprar todas as vacinas importadas da China ou produzidas no Brasil pela entidade até que todas as 100 milhões de doses compradas pelo governo federal sejam entregues. O prazo final para o Butantan fornecer ao governo federal esse montante é 30 de setembro.


O acordo para a compra de mais 54 milhões de doses da vacina contra Covid-19 produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac foi assinado no dia 15 de fevereiro. Essas doses se somam às 46 milhões que já haviam sido comprados pelo ministério, e que devem ser entregues até 30 de abril, totalizando 100 milhões de doses.


Embora o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tenha prometido comprar um lote extra de 20 milhões de doses da CoronaVac exclusivamente para imunizar "brasileiros de São Paulo", a negociação só poderá se concretizar após a entrega de todas essas 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde ou com autorização da pasta.


O G1 teve acesso ao novo contrato no valor de R$ 3,42 bilhões, assinado no dia 15 de fevereiro. Uma das cláusulas estipula que "a Contratante terá o direito de exclusividade na aquisição de doses produzidas ou importadas pela Contratada em todo o território nacional, até que seja realizada a entrega da totalidade do objeto [54 milhões de doses]".


Ministério acusa Butantan de atraso

O Ministério da Saúde anunciou na última quinta-feira (18) que o Butantan não vai cumprir as entregas previstas em contrato para fornecer doses da CoronaVac à pasta. O ministério afirma que o cronograma previsto no contrato inicial, de 46 milhões de doses, não será cumprido pelo instituto em fevereiro.


Segundo o Ministério da Saúde, o Butantan vai enviar apenas 2,7 milhões de doses neste mês, o que corresponde a 30% do total previsto para fevereiro. Ainda de acordo com a pasta, o instituto avisou o governo federal do atraso apenas nesta quinta-feira, por meio de um ofício.


Já o Instituto Butantan culpou o “desgaste diplomático” entre o governo federal e a China pelo atraso na entrega, e disse que “o Ministério da Saúde omite a briga com a China". O Butantan disse ainda que é “inacreditável que o Ministério da Saúde queira atribuir ao Butantan a responsabilidade pela sua completa falta de planejamento”.


O contrato firmado entre o Butantan e o ministério para a compra de 46 milhões de doses para o governo federal prevê a entrega de 9,3 milhões no mês de fevereiro. No início do mês, o governo de São Paulo relatou dificuldades para importar matéria-prima da China.


Plano estadual X plano nacional

Até o momento, todas as vacinas disponíveis contra a Covid-19 no Brasil estão sendo distribuídas aos estados dentro do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.


O governo de São Paulo, no entanto, faz críticas ao governo federal sobre a lentidão na negociação de novas doses, tanto com o Butantan, quanto com outros fabricantes de vacinas.


Até o momento, o montante disponível é insuficiente para imunizar os grupos prioritários, e algumas cidades do país já começaram a suspender a vacinação por falta de doses.


Antes da assinatura do contrato de 54 milhões de doses, o Butantan chegou a afirmar que negociaria essas doses com estados e municípios e até com outros países, caso o o governo federal não confirmasse o interesse na aquisição.


Fonte: G1

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Dose única da vacina da Johnson é eficaz contra Covid-19 e contra variante sul-africana, aponta agência americana



A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos publicou um documento nesta quarta-feira (24) afirmando que a vacina produzida pela Johnson&Johnson, administrada em dose única, oferece alta proteção contra os casos graves e mortes por Covid-19, inclusive contra a variante sul-africana, além de reduzir a transmissão do vírus nos vacinados.


Segunda a FDA, a vacina teve eficácia geral nos Estados Unidos de 72% e de 64% contra a variante sul-africana. A eficácia na África do Sul foi sete pontos superior aos dados anteriores divulgados pela Johnson (veja abaixo).


Em relação às formas graves da doenças, a vacina mostrou 86% de eficácia nos Estados Unidos e 82% contra as formas severas da variante na África do Sul.


Apesar da vacina de Johnson ter uma taxa de eficácia geral mais baixa do que as da Moderna e Pfizer/BioNTech, administradas em duas doses e com eficácia em torno de 95%, na África do Sul a vacina é a que se apresentou mais eficaz.


A vacina usa a tecnologia de vetor viral e é a única em etapa avançada de testes com apenas uma dose. Mais de 44 mil pessoas nos EUA, América Latina e África do Sul participaram dos seus testes.


Entre os latinos, além do Brasil, os testes foram realizados na Argentina, no Chile, na Colômbia, no México e no Peru. Segundo a Anvisa, 7.560 brasileiros são voluntários nos testes.


No Brasil, a Johnson ainda não entrou com o pedido de uso emergencial ou pedido de registro à Anvisa. Nos EUA, a empresa pediu o uso emergencial ao FDA no dia 4 e, de acordo com o jornal New York Times, a agência pode dar a autorização já no próximo sábado (27).


Eficácia apresentada pela Johnson

Na sexta-feira (29), a Johnson anunciou que a vacina teve 66% de eficácia em prevenir casos moderados e graves, informação confirmada nesta quarta pelo FDA. Considerados apenas os casos graves, o nível de proteção foi de 85%. Nenhuma pessoa vacinada morreu de Covid. A eficácia da vacina para pacientes com casos leves da doença não foi divulgada, e os resultados ainda não foram publicados em revista científica.


A vacina da Johnson é uma das que foram testadas no Brasil. Por isso, a empresa pode entrar com o pedido de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que determinou que só pode haver liberação emergencial de vacinas testadas em voluntários brasileiros.

Ainda segundo a Johnson, o imunizante também funcionou contra a variante da África do Sul, mais contagiosa.


Veja os principais pontos do anúncio da Johnson:

Considerando todos os ensaios de fase 3 – em 8 países, incluindo Estados Unidos, Brasil e África do Sul – a vacina teve 66% de eficácia contra casos moderados e graves de Covid 28 dias após a vacinação. Isso significa uma redução de 66% nos casos moderados e graves de Covid no grupo vacinado em relação ao grupo não vacinado.

Nos ensaios dos EUA, a eficácia contra casos moderados e graves foi de 72%; na América Latina, de 66%; na África do Sul, onde uma variante mais contagiosa do coronavírus está circulando, a eficácia foi de 57%.

Considerados apenas os casos graves, em todas as regiões, a eficácia da vacina chegou a 85%. Isso significa uma redução de 85% nos casos graves de Covid no grupo vacinado em relação ao grupo não vacinado.

A proteção começou 14 dias após a vacinação.

A eficácia da vacina aumentou com o passar do tempo: não houve nenhum caso grave de Covid nos participantes vacinados 49 dias após a aplicação da vacina. A vacina garantiu 100% de proteção contra hospitalização e morte por Covid 28 dias depois da vacinação. Após essa data, ninguém foi hospitalizado ou morreu de Covid.

A proteção foi, de forma geral, "consistente" em todos os participantes, independentemente da raça ou idade – inclusive em adultos acima de 60 anos.

A vacina pode ser armazenada por pelo menos 3 meses em temperaturas de 2ºC a 8ºC – o que é compatível com a rede de frio de vacinação usada no Brasil hoje. Em temperaturas de -20ºC, ela fica estável por dois anos, estima a Johnson.


Perfil dos voluntários

34% dos participantes no mundo tinham mais de 60 anos (14.672, no total).

55% eram homens e 45%, mulheres.

59% eram brancos; 45% eram hispânicos e/ou latinos; 19% eram negros/afroamericanos; 9% americanos nativos (indígenas) e 3%, asiáticos.

41% dos voluntários tinham uma comorbidade associada a maior risco de Covid grave: 28,5% tinham obesidade, 7,3% tinham diabetes tipo 2, 10,3% tinham hipertensão e 2,8% tinham HIV. Outros participantes com doenças do sistema imune também participaram dos ensaios.


Fonte: G1

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Fiocruz desenvolve teste rápido capaz de detectar variantes do coronavírus



A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveu um teste do tipo RT-PCR que permite a detecção rápida das novas variantes do coronavírus. Segundo a Fiocruz o novo teste consegue identificar mutações comuns às cepas do Brasil, Reino Unido e África do Sul.


Os testes começaram no Carnaval. O RT-PCR foi aplicado em um grupo de 500 pessoas. Do total, 70% apresentaram resultado positivo para a variante brasileira P.1.


“A ferramenta é um produto inovador que foi desenvolvido no nosso laboratório. Existem outros protocolos semelhantes, o que nos dá uma confiança muito grande no resultado”, explicou o pesquisador da Fiocruz, Felipe Naveca.


O Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas será o primeiro a usar o produto. Os kits também estão sendo enviados para Rondônia, Roraima, Mato Grosso do Sul, Ceará e Rio de Janeiro.


“A gente não tem condições de atender a todos, no primeiro momento, porque a quantidade dos insumos comprados não é suficiente para mandar para o Brasil inteiro, mas com essa validação em escala maior, poderemos ter isso em maior quantidade”, comenta Naveca.


204 casos no Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já identificou novas variantes em exames de 204 pacientes com o coronavírus. São 20 casos da variante do Reino Unido e 184 da brasileira, originada no Amazonas. Não há casos confirmados de infectados com a variante da África do Sul.


O levantamento foi feito pela Secretaria de Vigilância em Saúde a partir das notificações recebidas pelas secretarias estaduais da saúde. Os dados foram contabilizados até 20 de fevereiro.


Fonte: G1

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Padre Robson diz em áudio que ex-diretor da Afipe tentou extorquir mais de R$ 4 milhões dele; ouça

O padre Robson de Oliveira, que era investigado por suposto desvio de doações de fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), diz que se sentia vítima de extorsão por parte de um dos, até então, diretores da entidade. Na conversa gravada em áudio com um advogado, ele fala sobre um documento em que Anderson Reiner cobraria mais R$ 4 milhões, relativos a promessa feita em porteira de fazenda e até tratamentos estéticos. “E o idiota ainda assina a extorsão”, diz o religioso na gravação(ouça acima). A defesa do padre afirma que os áudios são montagem.


As gravações foram encontradas durante a Operação Vendilhões, que apurou a suspeita de desvio de dinheiro da Afipe, em agosto do ano passado. A conversa foi gravada pelo próprio padre Robson e tem mais de 1h30 de duração. A data em que ela ocorreu não foi divulgada.


O G1 tenta contato por telefone e mensagem de texto com Anderson Reiner desde 9h30, mas o telefone consta como desligado.


A reportagem entrou em contato por e-mail com a assessoria de imprensa da Afipe às 10h15 e aguarda um retorno sobre o caso. Na segunda-feira (22), a entidade informou que desconhecia os fatos contidos na matéria. Do mesmo modo, reafirma que o ex-presidente não tem contato com a nova diretoria.



Áudio de reunião

A conversa é entre o padre e o advogado Luiz Inácio Medeiros Barbosa. Eles falam sobre um processo judicial envolvendo a venda de uma fazenda. Durante a reunião, o religioso faz muitas críticas ao então diretor jurídico da entidade, diz que ele comete muitos erros na condução jurídica e quer, inclusive, afastá-lo para evitar que causasse mais problemas.


Em um momento do encontro, ele diz que Anderson está “querendo receber R$ 4 milhões por esse serviço de merda” e dizendo que o padre havia feito promessas verbais de ganhos financeiros. Robson explica que tinha conversado com o diretor jurídico sobre outros trabalhos, o que poderia gerar ganhos que proporcionariam uma espécie de aposentadoria. “Ele só entendeu a parte que cabia”, disse.


Padre Robson, em imagem de arquivo, durante missa em Trindade — Foto: Rede Globo


Momentos depois, ainda na reunião, padre Robson pega um documento que teria sido feito por Anderson e mostra a lista de valores cobrados, falando que considerava aquilo uma extorsão de dinheiro.


“Descrição de valores, Anderson versus Afipe, em função do mandato de promessa compromisso verbal entre o padre Robson e eu. R$ 560 mil do apartamento [onde Anderson mora] que eu tenho que dar para ele. Isso aqui é extorsão, doutor. R$ 300 mil do acompanhamento da execução da [inaudível], sendo que ele era pago para isso, mas ele tem que ganhar R$ 300 mil, porque diz que eu prometi”, diz o padre.


Ele ainda segue lendo o documento ao advogado: “R$ 3 milhões em aposentadoria privada prometida na porteira do Parque das Águas, fazenda em Abadiânia que era de propriedade da Afipe [...]. R$ 140 mil de prêmio em tratamentos estéticos e outros relacionados à saúde pelo desgaste em função do mandato. [...] R$ 4,1 milhões, pois foi me dito pelo padre Robson que se eu resolvesse a vida dele, ele resolveria a minha, executando o que me prometeu”.


“Isso aqui é um documento que eu mando ele para a cadeia se eu quiser. Hora que eu quiser usar, eu uso”, completou o padre.


Anderson Reiner, ex-diretor jurídico da Afipe, em Trindade — Foto: Reprodução/TV Anhanguera


Depois de mostrar o documento, o então presidente da Afipe diz que não vai bancar uma vida confortável ao dirigente da entidade e que Anderson não tem mais condições de continuar no cargo.


O advogado Luiz Medeiros se mostra preocupado com a situação e que Anderson possa prejudicar o padre e a Afipe. Em seguida, questiona:


Advogado: O que eu faço com o Anderson?

Padre: Se você pudesse matar ele para mim, eu ia achar uma bênção. Acaba com esse cara, bicho. Isso aí só vai atrapalhar nossa vida. Para mim, até hoje, foi um atraso. Com o que um cara desse escreve e assina uma extorsão, doutor?


Medeiros informou, em nota, que atuou como advogado consultivo da Afipe e que o trabalho dele "sempre foi lícito e transparente". "Nunca houve qualquer repasse de valores a nenhum servidor público. Áudios e vídeos foram montados por hackers que extorquiam o padre Robson. Sigo à disposição das autoridades e da imprensa para qualquer esclarecimento", afirmou;


Delegada Renata Vieira e Padre Robson, em Trindade — Foto: Reprodução/Fantástico


Outras gravações

Segundo os investigadores, todas as gravações passaram por perícia técnica, que comprovou serem mesmo do padre. Os áudios estavam em HDs, computadores e no celular do religioso - material que foi apreendido durante a Operação Vendilhões, a qual foi interrompida por decisão judicial, mas o Ministério Público recorreu ao Superior Tribunal de Justiça.


Em outros trechos, o padre conversa sobre o suposto pagamento de propina para desembargadores para conseguir uma decisão favorável relativa à negociação de uma fazenda. O Tribunal de Justiça diz que não tem conhecimento dos áudios e não foram usados os meios próprios para levar ao judiciário os indícios de eventual conduta inadequada de magistrados.


O Ministério Público Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a abertura de investigação para apurar as acusações contra os magistrados. Sobre esta solicitação, o Tribunal de Justiça informou que vai se posicionar por meio de nota ainda nesta quarta-feira (24).


Em outras conversas, de acordo com as investigações, o padre chefiou com a delegada Renata Vieira um inquérito feito “por baixo dos panos” contra um homem que o estava chantageando. A delegada negou qualquer irregularidade.


Investigação

Padre Robson era investigado na Operação Vendilhões, que cumpriu mandados de busca e apreensão em agosto de 2020, para apurar crimes como lavagem de dinheiro, apropriação indébita e falsidade ideológica nas "Afipes", associações criadas por padre Robson e que movimentaram em torno de R$ 2 bilhões em dez anos.


De acordo com a investigação, os valores deveriam ter sido usados na construção da nova Basílica de Trindade. Porém, foram usados, entre outros fins, para a compra de fazendas, um avião e uma casa de praia.


Em dezembro de 2020, padre Robson e outras 17 pessoas foram denunciadas por organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Porém, o processo foi bloqueado pela Justiça.


Fonte: G1

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