segunda-feira, janeiro 09, 2023

Homem é detido em motel de Natal ao dizer que não tem dinheiro para pagar conta de R$ 438

Um homem foi preso após dizer que não tinha dinheiro para pagar cerca de R$ 400 em um motel na Zona Leste de Natal. O caso foi registrado na madrugada desta segunda-feira (9) e o suspeito foi conduzido à Delegacia de Plantão da Zona Sul, onde foi autuado pelo crime de fraude.


Homem foi conduzido à Delegacia de Plantão da Zona Sul, em Natal — Foto: Francielly Medeiros/Inter TV Cabugi


De acordo com a Polícia Civil, o homem tem 43 anos e vai responder em liberdade. O episódio foi registrado em um estabelecimento no bairro de Mãe Luíza.


Segundo o suspeito, ele estava na companhia de mais três pessoas (outro homem e duas mulheres) e nenhum deles contribuiu com a conta de R$ 438,40. Sem dinheiro, ele teria relatado à situação ao proprietário do estabelecimento, que denunciou o caso à Polícia Militar.



O suspeito foi autuado no artigo 171 do Código Penal, que prevê o caso de obtenção de vantagem ilícita em prejuízo alheio através de fraude.


Por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, o homem foi solto e aguarda em liberdade após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).


Fonte: g1

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Trio invade empresa para tentar roubar armas de seguranças em Mossoró; dois suspeitos são presos


Três criminosos invadiram uma empresa em Mossoró, no Oeste potiguar, e roubaram objetos na madrugada desta segunda-feira (9). Segundo a Polícia Civil, o objetivo dos bandidos era roubar armas usadas por seguranças.


Ainda de acordo com a polícia, os criminosos não conseguiram localizar armamentos, mas roubaram vários celulares e também um carro modelo Corsa.


A Polícia Militar estava em patrulhamento na região e, após ser acionada, conseguiu localizar os três suspeitos entre os bairros Redenção e Nova Mossoró, porém um deles conseguiu fugir.


Dois suspeitos foram presos. Segundo a polícia, o homem que fugiu também já foi identificado e é procurado.


"A empresa foi invadida pelos três homens em busca das armas dos seguranças e não obtiveram sucesso, mas eles subtraíram vários pertences e se evadiram em um veículo da empresa. Os policiais militares que estavam na patrulha acabaram se deparando com os mesmos em via pública. O que conseguiu fugir foi identificado visualmente. Estamos com todas as características dele", declarou o delegado Cristiano Othon.


Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov), que dará continuidade à investigação.


Fonte: g1

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Visitante é presa ao tentar entrar na Penitenciária de Alcaçuz com selos de LSD

Uma visitante foi presa na manhã desta quinta-feira (9) ao tentar entrar na Penitenciária de Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do norte com 40 selos da droga LSD.


Selos de LSD foram encontrados com visitante na Penitenciária de Alcaçuz, na Grande Natal. — Foto: Seap/Cedida


Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado, os entorpecentes tinham como destino o marido da mulher, que está detido na unidade.


O caso aconteceu por volta das 11h desta quinta (9) no presídio que fica localizado em Nísia Floresta, na Grande Natal.


Ainda de acordo com a Seap, a droga estava escondida sob a roupa. A suspeita sobre a droga ocorreu quando a mulher, que tem 28 anos, passava pelo equipamento de inspeção corporal por raios-x (bodyscam).



O caso foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Nísia Floresta para registro da prisão em flagrante delito.


Fonte: g1

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Manifestantes se reúnem em ato em defesa da democracia em Natal

Manifestantes se reuniram na tarde desta segunda-feira (9) em um ato contra o terrorismo e em defesa da democracia em Natal.


Ato em favor da democracia em Natal (RN) — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


A concentração foi em frente ao shopping Midway Mall, no cruzamento das avenidas Hermes da Fonseca e Nevaldo Rocha, um dos trechos mais movimentados da cidade.


O ato acontece um dia após bolsonaristas radicais invadirem e depredarem o Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, em Brasília.


Os manifestantes saíram pela Avenida Senador Salgado Filho por volta das 18h40 com destino até próximo à praça da Árvore de Mirassol, na Zona Sul.


Os manifestantes carregavam cartazes com frases "Prisão para Bolsonaro e seus cúmplices" e "Abaixo o vandalismo fascista" e "Ditadura nunca mais". Alguns manifestantes também carregavam em mãos a Constituição Federal.


Ato em favor da democracia em Natal (RN) — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


Bandeiras de movimentos e partidos políticos também foram vistos no protesto. A manifestação em Natal contou com o apoio de centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos, movimentos estudantis e sociedade civil.


Início da concentração do protesto — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


Envio de militares

O Rio Grande do Norte confirmou o envio de 30 policiais militares para Brasília. Os agentes de segurança embarcaram nesta segunda-feira (9) em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB), numa ação que envolveu o Rio Grande do Norte e outros 13 estados.


De acordo com o Governo do Estado, o executivo estadual não terá custo na mobilização. Os militares vão receber diárias operacionais do Ministério da Justiça e Segurança Pública e ficam mobilizados pela Força Nacional.


De acordo com a governadora Fátima Bezerra (PT), o episódio registrado em Brasília neste domingo (8) tem que ser enfrentado com veemência.



"O ataque à democracia foi violento, brutal, um desrespeito às instituições e a nossa democracia. Isso tem que ser enfrentado com todo o rigor'", afirma Fátima.


Fonte: g1

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Cidade do RN vive disputa pela prefeitura entre vereadores que se consideram prefeitos interinos

A cidade de Ipanguaçu, no interior do Rio Grande do Norte, está vivendo, neste início de janeiro, dias de disputa pelo Poder Executivo com dois vereadores se declarando prefeitos interinos.


Cidade de Ipanguançu, no interior do RN — Foto: Divulgação


Isso porque o prefeito eleito da cidade, Valdereto (PL), teve o mandato cassado junto com a vice, Mara Carmelita (PSB) em novembro do ano passado. Eles são acusados pela Justiça Eleitoral de captação ilícita de sulfrágio e abuso de poder político e econômico durante o pleito de 2020.


Com isso, no dia 17 de novembro do ano passado, o então presidente da Câmara de Vereadores de Ipanguaçu, Jefferson Santos (PL), conhecido como Gordo Filho, assumiu o cargo interinamente. Neste ano, no entanto, foi eleito um novo presidente da Casa pelos parlamentares, Doel Soares (PL), anulando a eleição do presidente anterior.



Desde então, o impasse começou. Os dois se consideram no direito de exercer a função de prefeito interino. Oficialmente e segundo o site oficial da cidade, Jefferson Gordo segue no cargo e acusa o rival Doel de uma tentativa de golpe. Doel, por sua vez, aponta que Jefferson não possui mais direito ao cargo.


Veja o que diz cada um dos "prefeitos"

Doel Soares (PL)

"Eu fui empossado presidente da Câmara de Ipanguaçu pela maioria dos vereadores. E em seguida empossado prefeito interino. Eu procurei um vereador Jefferson para nós conversarmos. Ele está me acusando de fazer caos no município e eu não estou fazendo isso. Pelo contrário, ele sim. Porque ele não é prefeito, não é presidente de Câmara. Ele é apenas vereador. Eu não preciso de ordem para cumprir lei. A lei é muito clara? quem assume a prefeitura em caso de vacância é o presidente da Câmara".


Doel Soares (PL) diz que é o novo prefeito interino de Ipanguaçu — Foto: Divulgação


Jefferson Santos (PL)

"Eu, na qualidade de prefeito interino desse município, assumi no dia 17 de novembro sob força judicial, devido ao afastamento do prefeito. Estamos encontrando dificuldades desde o dia 3 de janeiro de administrar o nosso município porque um grupo de vereadores da oposição planejaram e executaram um golpe contra o poder executivo desse município e contra a minha pessoa. Fizeram uma eleição inválida da Câmara, só porque tinham uma maioria e agora estão alegando ser prefeito da cidade. Isso não vai atrapalhar os trabalhos que estão sendo executados no município".


Jefferson Gordo (PL) é prefeito interino da cidade desde novembro de 2022 — Foto: Divulgação


Novas eleições

Em nota, a 54ª zona eleitoral informou que na Justiça Eleitoral não tramita no momento "nenhuma ação sobre o assunto" e disse que o caso é de competência da justiça comum estadual. Procurada, a Comarca de Ipanguaçu não se pronunciou sobre o caso.


Para definir um novo prefeito, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcou uma eleição suplementar para o dia 5 de março.


Fonte: g1

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RN envia 30 policiais militares para apoio a intervenção em Brasília

O Rio Grande do Norte confirmou o envio de 30 policiais militares para Brasília. Os agentes de segurança embarcaram nesta segunda-feira (9) em um voo da Força Aérea Brasileira, numa ação que envolveu o Rio Grande do Norte e outros 13 estados.


Militares embarcaram nesta segunda-feira (9) para Brasília — Foto: Hudson Helder/Cedida


De acordo com o Governo do Estado, o executivo estadual não terá custo na mobilização. Os militares vão receber diárias operacionais do Ministério da Justiça e Segurança Pública e ficam mobilizados pela Força Nacional.


De acordo com a governadora Fátima Bezerra (PT), o episódio registrado em Brasília neste domingo (8) tem que ser enfrentado com veemência.


"O ataque à democracia foi violento, brutal, um desrespeito às instituições e a nossa democracia. Isso tem que ser enfrentado com todo o rigor'", afirma Fátima.


A declaração foi dada após reunião de planejamento do Grupo de Gestão Integrada da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). O executivo não confirmou se os militares permanecerão em Brasília até o dia 31, prazo em que a intervenção na segurança decretada pelo Governo Federal se encerra.


Os militares vão atuar no reforço da segurança na capital federal durante a intervenção decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após criminosos invadirem o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, sedes dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, respectivamente.


Estiveram presentes na reunião o titular da Sesed, Coronel Araújo; o comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Coronel Alarico; o comandante do Corpo de Bombeiros Militar, Coronel Monteiro; o Delegado Herlânio, representante da Polícia Civil; o Delegado Luís Carlos, superintendente regional da Polícia Federal; e o Inspetor Pinheiro, superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF).


Reunião ocorreu na manhã desta segunda-feira (9) no Centro Administrativo, em Natal — Foto: Vini Marinho/Inter TV Cabugi


Acampamentos

Além do envio de militares à Brasília, a reunião também tratou sobre a desmobilização de acampamentos em frente a quarteis de exército por todo o Brasil, ordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.


Em Natal, os atos vem sendo registrados desde a semana posterior ao 2º turno das eleições, em novembro do ano passado. Nos últimos dias, o grupo deliberou que a concentração ocorra apenas entre 17h e 23h.


De acordo com o Coronel Araújo, titular da Sesed, a ordem dadas aos militares do Rio Grande do Norte é dar cumprimento à decisão judicial do ministro do STF. Ele afirmou que os manifestantes que resistirem serão detidos em flagrante.


"Inicialmente as forças de segurança irão até o local e informarão às pessoas que elas não podem estar lá. Caso insistam, elas serão detidas e conduzidas às delegacias para autuação em flagrante. Quem não cumprir a decisão, estará cometendo crime, inicialmente, de desobediência", afirmou Araújo.


Fonte: g1

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Conteúdo extremista continua nas redes sociais mais de 24 horas depois de atos de terrorismo em Brasília

Um dia depois da invasão de bolsonaristas criminosos ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, conteúdos que insuflam ou apoiam os atos terroristas continuam circulando nas redes sociais.


Em live com mais de 900 mil visualizações no canal VV8 no YouTube, bolsonaristas defenderam ato golpista e alegaram sem provas que eleições foram fraudadas — Foto: Reprodução/YouTube


Em cerca de 3 horas de buscas nas principais plataformas, na tarde desta segunda-feira (9), o g1 encontrou em todas elas exemplos de posts que defendem os ataques. Alguns chegam a ter quase 1 milhão de visualizações.


Na manhã desta segunda-feira (9), a Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, afirmou que removeria "conteúdo que apoie ou enalteça essas ações". Procurado pelo g1, o YouTube deu posicionamento semelhante.


O Kwai afirmou que "reitera seu compromisso no combate à desinformação, principalmente neste ano após as eleições" (leia as notas na íntegra). Twitter e TikTok não se manifestaram até a última atualização desta reportagem.


Alguns perfis que postaram conteúdo golpista no último domingo estão fora do ar, mas, em nenhum dos casos encontrados, a página contém o aviso que costuma aparecer quando uma conta é derrubada pela plataforma.


Post fala em 'orgulho' pela derrubada da barricada para pedestres na área do Congresso — Foto: Reprodução/Instagram


Lives, vídeos e fotos

No YouTube, uma transmissão ao vivo com quase 4 horas e mais de 995 mil visualizações mostrou o movimento desde a subida da rampa do Congresso no domingo (8).


Com alegações de que o ato golpista foi uma luta pela liberdade, a live foi usada para chamar mais pessoas a se dirigirem à Praça dos Três Poderes e para pedir doações para financiar o canal.


Diversos vídeos que continuavam no ar defendem a teoria de que a manifestação começou pacificamente e que todos os estragos feitos nas sedes dos Três Poderes foram causados por "infiltrados de esquerda".



Circulavam ainda posts convocando para paralisações nesta segunda-feira.



















O que prometem as redes

A Meta, dona do Facebook e Instagram, afirmou à BBC na manhã desta segunda que começaria a remover e bloquear de suas redes sociais conteúdo em defesa das invasões.


Um porta-voz da Meta disse que excluiria imediatamente postagens "pedindo que as pessoas peguem em armas ou invadam à força o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios federais".


"Também estamos classificando isso como um ato de violação, o que significa que removeremos conteúdo que apoie ou enalteça essas ações", acrescentou o porta-voz.


O g1, então, procurou Twitter, Youtube, Kwai, Telegram e TikTok para questionar sobre como as empresas lidariam com esses conteúdos.


O que disse o YouTube:


"Estamos monitorando a situação na capital brasileira envolvendo os espaços públicos das instituições na Praça dos Três Poderes. Nossos times estão removendo conteúdo que viola nossas políticas, incluindo transmissões ao vivo e vídeos que incitam violência. Além disso, nossos sistemas estão exibindo com destaque conteúdo de fontes confiáveis na nossa página principal, no topo dos resultados de busca, e nas recomendações. Permaneceremos vigilantes conforme a situação continue a se desenrolar".


O que disse o Kwai:


"O Kwai reitera seu compromisso no combate à desinformação, principalmente, neste ano após as eleições. É importante esclarecer que todas as ações e iniciativas desenvolvidas pela plataforma para conter o avanço e propagação de conteúdos que tenham o potencial de prejudicar o processo democrático permanecem em andamento.



Além disso, o Kwai reforça que segue regras internas e que possui mecanismos de segurança que atuam 24 horas por dia, combinando inteligência artificial e análise humana para identificar e remover o mais rápido possível conteúdos que violem ou infrinjam as políticas da comunidade.


A plataforma ainda conta com a parceria da agência de checagem de fatos "Aos Fatos", e com mecanismos de denúncia nos quais os usuários podem relatar tais comportamentos dentro do aplicativo. Os conteúdos checados poderão ser retirados da plataforma ou rotulados como desinformativos. Vídeos não verificados têm a exposição diminuída e violações contínuas podem levar ao banimento da conta.


"Fonte: g1

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Aras diz que atos terroristas foram lamentáveis, presta solidariedade aos 3 poderes e diz que democracia é único regime possível


O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta segunda-feira (9) que os atos terroristas na Praça dos Três Poderes no domingo (8) foram "lamentáveis". Aras prestou solidariedade aos três poderes, que tiveram suas sedes vandalizadas, e afirmou que a democracia é o único regime possível.


Aras falou durante uma reunião convocada pelo presidente Lula com governadores de todo o país. Lula chamou o encontro para debater os atos terroristas do domingo, realizados por uma minoria de bolsonaristas radicais.


"Temos que apenas, neste momento, não só hipotecar a nossa solidariedade aos poderes constituídos, mas também declarar o nosso amor à democracia, única opção de regime político que temos. O único regime político do Brasil e que está na Constituição, mais nenhum", disse Aras.


Aras disse ainda que o Ministério Público está mobilizado para não permitir que o episódio do domingo se repita e, por isso, vai buscar a responsabilização dos culpados.


"Não só na reparação dos danos, mas também nas penas restritivas de liberdade para ato tão torpe que é atacar a democracia", explicou.


Fonte: g1

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PGR pede ao STJ investigação contra Ibaneis, governador afastado do DF


A Procuradoria Geral da República apresentou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedido de abertura de investigação contra o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).


O documento está sob sigilo. O STJ é o tribunal responsável por processar casos envolvendo os governadores.


Ibaneis Rocha foi afastado do cargo neste domingo por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que apontou indícios de omissão nos ataques de bolsonaristas a prédios dos três poderes.


Em nota, Ibaneis disse "jamais" ter "esperado que a situação atingisse o ponto a que, infelizmente, assistimos".


Com o afastamento, o cargo será assumido pela vice, Celina Leão (PP). Em nota, o governador afirmou que respeita a decisão do ministro.



A ordem de afastamento de Ibaneis Rocha do cargo, inicialmente por 90 dias, foi publicada na madrugada desta segunda-feira (9).


O ministro Alexandre de Moraes tomou a decisão no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, do qual é relator, ao analisar um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e da Advocacia-Geral da União.


O ministro disse que os atos terroristas do domingo só podem ter tido a anuência do governo do DF, uma vez que os preparativos eram conhecidos.


Fonte: g1

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Após atos terroristas em Brasília, Lula se reúne com governadores no Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou nesta segunda-feira (9) uma reunião presencial com governadores e vice-governadores das 27 unidades federativas do país. O encontro ocorre no Palácio do Planalto, que foi alvo de depredação por bolsonaristas radicais no domingo (8).


Lula faz reunião com governadores e vice-governadores das 27 unidades federativas do país, após atos terroristas em Brasília — Foto: Reprodução


Além dos governadores, também participam:


o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin

a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber

os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Luís Roberto Barroso

o presidente do Senado em exercício, Veneziano Vital do Rêgo

o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira

o procurador-geral da República, Augusto Aras

o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT)

o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT)

o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB)

o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (Rede)

e o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, Edvaldo Nogueira (PDT), prefeito de Aracaju


Na abertura da reunião, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), fez um discurso em que afirmou o compromisso dos estados com a democracia e informou que as polícias militares das unidades federativas já iniciaram a desmobilização dos acampamentos golpistas.


"Entendemos a importância de não apenas emitirmos um manifesto, mas estarmos aqui presencialmente para reafirmar o compromisso dos 27 estados da federação com a democracia e nos colocar ao lado dos poderes constituídos deste país, neste momento sensível que a nação vive", disse.


Reconstrução do STF

Em seguida, a presidente do STF agradeceu a iniciativa dos governadores e disse que a destruição do plenário da Corte a "entristeceu de maneira enorme".


"Nosso prédio histórico, seu interior, foi praticamente destruído. Em especial, o nosso plenário. Essa simbologia a mim entristeceu de maneira enorme, mas quero assegurar que vamos reconstruir", afirmou Rosa Weber.


Governadora do DF em exerício

A governadora em exercício do Distrito Federal – palco dos ataques terroristas, Celina Leão (PP) disse que Ibaneis Rocha recebeu informações "equivocadas" por "infelicidade" no "momento da crise". Ele foi afastado do cargo por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.


"Primeiro, reafirmar que o governador eleito Ibaneis é um democrata, é um homem que exerceu a presidência da OAB, sabe o que significa os ataques aos poderes da República. Preciso trazer esse posicionamento do nosso governador que foi interinamente afastado que, por infelicidade, recebeu várias informações equivocadas no momento da crise."



"Tive a oportunidade de falar com ele e acompanhar de perto, com os ministros Alexandre Padilha, Flávio Dino, e não saiu do Ministério da Justiça até que todos os poderes tivessem minimamente controlados", disse ela durante seu discurso, que representou os governadores da região Centro-Oeste.


Aliado de Bolsonaro

Ex-ministro e aliado de Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também discursou.


Representando os governadores da região Sudeste, Tarcísio disse que estava "muito feliz" por participar da reunião e afirmou que a "pacificação demanda gestos do Legislativo, Executivo, Judiciário, e dos estados".


"Estou muito feliz de estar participando dessa reunião e enaltecer a capacidade de diálogo. Peço a Deus que nos proporcione sabedoria para que a gente construa a pacificação. Lembrando que a pacificação demanda gestos, gestos de todos, do Legislativo, Executivo, Judiciário, estados".


"Precisamos aprender a construir gestos para que a gente possa ter, no final das contas, desenvolvimento e dignidade. E o desenvolvimento e dignidade só serão alcançados por meio do diálogo", completou.


Governadores na reunião com Lula

Como foi destacado na fala de Helder Barbalho, governadores e vice-governadores das 27 unidades federativas foram presencialmente para o encontro.



Antônio Denarium (PL), governador de Roraima

Carlos Brandão (PSB), governador do Maranhão

Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná (voo atrasado)

Celina Leão (PP), governadora em exercício do Distrito Federal

Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro

Clécio Luís (Solidariedade), Governador do Amapá

Coronel Marcos Rocha, governador de Rondônia mandou representante

Daniel Vilela (MDB), vice-governador de Goiás

Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul

Eduardo Riedel (PSDB), governador do Mato Grosso do Sul

Elmano de Freitas (PT), governador do Ceará

Fábio Mitidieri (PSD), governador de Sergipe

Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte

Mailza Assis (PP), vice-governadora do Acre

Helder Barbalho (MDB), governador do Pará

Jerônimo Rodrigues (PT), governador da Bahia

João Azevedo (PSB), governador da Paraíba

Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina

Otaviano Pivetta (União), vice-governador de Mato Grosso

Paulo Dantas (MDB), governador de Alagoas

Rafael Fonteles (PT), governador do Piauí

Raquel Lyra (PSDB), governadora de Pernambuco

Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais

Tarcísio de Freitas (PL), governador de São Paulo

Wanderlei Barbosa (Republicanos), governador do Tocantins

Wilson Lima (União), governador do Amazonas

O encontro foi acertado durante reunião do Fórum de Governadores, na noite do domingo.



"O Fórum dos Governadores se reuniu agora à noite e reafirma indignação e repúdio veementes diante dos atos golpistas, terroristas ocorridos em Brasília que afrontam a nossa Constituição" disse a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), pelo Twitter.


Objetivo da reunião: segundo Fátima Bezerra, os governadores decidiram convocar o encontro para juntar esforços ao lado dos ministérios para manter a capital federal em segurança, punir os envolvidos e recuperar os prédios depredados.

Envio de policiais

Ainda na reunião de emergência do domingo, os governadores decidiram oferecer o envio de forças policiais para ajudar na segurança da área central de Brasília.


No encontro, secretários de segurança pública dos estados avaliaram que é preciso proteger a capital federal e a democracia.


Agentes de alguns estados já foram mandados para Brasília. De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), 500 policiais de outras unidades federativas vão ajudar nos trabalhos.


Reunião com chefes dos poderes da República

Pela manhã, Lula também se reuniu com os mesmos chefes dos poderes que estavam no encontro com os governadores.


Depois da reunião, eles divulgaram uma nota conjunta em que dizem "rejeitar" os atos terroristas de bolsonaristas radicais em Brasília e pedem à população a "defesa da paz e da democracia".



A nota é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva; pelo presidente do Senado em exercício, Veneziano Vital do Rêgo; pelo presidente da Câmara, Arthur Lira; e pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.


Ataques terroristas

Bolsonaristas radicais, golpistas e criminosos invadiram e depredaram neste domingo (8) o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília.


O ataque às sedes dos três poderes e à democracia é sem precedentes na história do Brasil. Os terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.


O prejuízo ao patrimônio público, de todos os brasileiros, ainda não foi calculado. Até o fim da noite deste domingo, pelo menos 300 pessoas tinham sido presas.


O presidente Lula, que estava em SP no momento dos atentados, voltou a Brasília à noite e decretou intervenção federal para assumir a segurança pública do Distrito Federal, onde está Brasília.


O ministro Alexandre de Moraes, do STF, afastou do cargo por 90 dias o governador do DF, Ibaneis Rocha.


Fonte: g1

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Do discurso violento ao terrorismo: um relato exclusivo de 2 meses dentro do acampamento de bolsonaristas golpistas em Brasília

O golpismo alimentado por discursos radicais, teorias conspiratórias e incitação à barbárie fez parte do cotidiano do acampamento erguido há dois meses por bolsonaristas extremistas em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.


Foi de lá que partiu boa parte dos radicais que, neste domingo (8), promoveram atos terroristas contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).


A TV Globo registrou, em imagens exclusivas, o dia a dia do acampamento de bolsonaristas golpistas na capital (veja vídeos abaixo). Para garantir a segurança dos profissionais envolvidos na apuração, o material foi coletado para ser publicado depois da desmobilização do acampamento pela Polícia Militar do Distrito Federal e pelo Exército, ocorrida nesta segunda-feira (9).



Apoiadores golpistas de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas em 30 de outubro, se instalaram ali logo após o segundo turno das eleições, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a exemplo do que aconteceu em quartéis de diversas cidades pelo país.


Inconformados com o resultado, defenderam, desde o início, pautas antidemocráticas, com pedidos de intervenção militar e ode à violência. E, na primeira semana de janeiro, radicalizaram em declarações intimidadoras e com incentivo a ações violentas.


Ao longo desse período, participantes do acampamento:


organizaram em um palco diversos "eventos" para arrecadação de dinheiro (em uma das ocasiões, foram coletados, em espécie, cerca de R$ 5 mil em 15 minutos) e espalharam cartazes com pedidos de PIX;

exibiram faixas e cartazes com apelos em português (com recorrentes ameaças ao Estado democrático de Direito) e em inglês (muitos deles com traduções sem sentido);

distribuíram água e comida de graça (com churrascos frequentes e fartos);

fizeram um "gato" (crime de furto de energia elétrica) em um refletor na região, como mostra uma das imagens gravadas;

marcharam repetidamente ao som da "Canção do Exército" e do "Hino Nacional" e puxaram gritos com palavras de ordem como "SOS, Forças Armadas", além de rezas e orações;

criaram uma tenda com um "confessionário" (um padre fazia visitas diárias);

viram a concentração de pessoas chegar ao auge no feriado de 15 de novembro (muitos dos frequentadores vinham de outros estados e acompanhados de gente que eles tinham acabado de conhecer pelas redes sociais; eram aposentados ou trabalhadores do setor agropecuário liberados pelos patrões, mas havia também moradores de Brasília que permaneciam por algumas horas);

apresentaram os primeiros indícios de debandada com o início da Copa do Mundo, em 20 de novembro, o que se intensificou progressivamente, até chegar a uma grande desmobilização no fim de dezembro;

se envolveram, segundo autoridades, com a noite de vandalismo de 12 de dezembro e com a instalação de um explosivo encontrado perto do Aeroporto de Brasília na véspera de Natal;

convidaram extremistas para a "posse" de Jair Bolsonaro em 1º de janeiro (uma impossibilidade constitucional e logística, dado que o ex-presidente tinha embarcado para a Flórida em 30 de dezembro);

e escancaram, na primeira semana de 2023, o estímulo a ações truculentas e criminosas (em um áudio registrado em 5 de janeiro, uma mulher afirmou: "Se tiver que empurrar, empurra. Se tiver que dar tiro, dá tiro").


A selvageria em Brasília foi precedida por uma concentração no acampamento, que desde sábado (7) recebeu mais de cem de ônibus, vindos de outros estados e trazendo cerca de 4 mil bolsonaristas radicais. Às 14h deste domingo, o grupo partiu em uma caminhada de 8 km em direção ao Congresso, com escolta da Polícia Militar do Distrito Federal.


Dias antes da invasão à cúpula dos três Poderes, extremistas se articularam por meio de aplicativos de mensagens. Nesta segunda, a PM do DF e o Exército realizaram uma operação que deteve 1,2 mil pessoas no acampamento. Elas foram levadas à Polícia Federal (PF).


Arrecadação de dinheiro


No auge da concentração no acampamento em Brasília, em meados de novembro, havia arrecadação de dinheiro duas ou três vezes por semana. Lideranças que organizavam a vaquinha subiam em um palco no acampamento e, com um microfone, convocavam os demais participantes, que tiravam da carteira notas de R$ 50 ou de R$ 100. Em um desses eventos, chegou-se a juntar R$ 5 mil em cerca de 15 minutos.


De acordo com os acampados, a quantia arrecadada deveria ser usada para comprar água e comida, por exemplo.


Alguns deles chegaram a dizer que estavam se endividando para entregar dinheiro – e argumentavam que Bolsonaro receberia uma lista com o nome dos doadores e perdoaria eventuais dívidas que eles viessem a contrair.


Parte dos mantimentos também chegava via doação. E havia diversos cartazes com indicação de transferência via PIX.


Faixas e cartazes golpistas


A exemplo de outros acampamentos diante de quartéis espalhados pelo país, o da capital federal exibiu desde o começo faixas e cartazes com dizeres antidemocráticos e ataques ao processo eleitoral, ao STF, ao ministro Alexandre de Moraes e a Lula, por exemplo. Com pedidos de "Socorro, Forças Armadas", as mensagens de teor golpista e ameaçador recorrentemente reivindicavam ações inconstitucionais e violentas.


No início da concentração, em novembro, os discursos eram um pouco menos exaltados, embora clamassem por intervenção militar e pedissem aos manifestantes que continuassem ali mobilizados por "72 horas". Segundo essa "tese", que se converteria numa espécie lema sempre renovável, Bolsonaro deveria guardar silêncio por três dias, até que pudesse adotar alguma medida capaz de reverter o resultado das urnas.


Em geral, os extremistas atribuíam a "esquerdistas infiltrados" algumas convocatórias para marchas em direção à Esplanada dos Ministérios, classificadas de "armação" e, àquela altura, sempre recusadas.


Também convocavam o auxílio de Augusto Heleno, que foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro, e alegavam que Lula havia viajado para a Venezuela, tendo deixado um sósia no Brasil, ideia que acabou perdendo força depois da posse oficial do novo presidente, em 1º de janeiro


A radicalização na última semana


Com o passar do tempo, no entanto, as declarações se inflamaram e se radicalizaram ainda mais. Um áudio gravado em 5 de janeiro, por exemplo, mostra uma mulher afirmando: "Já era, agora é tudo ou nada. Se tiver que empurrar, empurra. Se tiver que dar tiro, dá tiro. Se tiver que meter a mão no pescoço... Não tem mais que ter dó".


Neste domingo, extremistas que retornaram ao acampamento após os atos terroristas falavam em "tacar fogo" no STF. Nesta segunda, depois da operação de desmonte do acampamento, extremistas passaram a dizer que o Exército "se vendeu ao sistema".


'Gato' na energia elétrica


O acampamento tinha muitos geradores de energia elétrica, mas ocorreu no mínimo um caso de "gato". O registro mostra fios ligados a um refletor nas imediações do acampamento para garantir o abastecimento clandestino em pelo menos duas barracas.


Comida de graça e churrasco com fartura


Comida e água eram servidas de graça no acampamento de Brasília. No auge da lotação, em meados de novembro, havia pelo menos quatro tendas de alimentação (onde se lia, em inglês, que as eleições foram fraudadas). Pela manhã, tinha misto-quente, frutas e café. No almoço, arroz, feijão, legumes, estrogonofe, macarrão, carne de panela, frango e muito churrasco.


Acampados viam chegar bois inteiros, assados em grandes estruturas e fatiados por diversos dos trabalhadores do agronegócio que apareciam por lá. Numa tenda mais "luxuosa", o cardápio tinha picanha e outras carnes nobres (em uma ocasião, cordeiro), além de costela de porco e linguiça. Geralmente, quem servia a comida eram idosas que moravam em Brasília e se apresentavam para ajudar.


Os acampados dizem ser proibido o consumo de bebida alcoólica, mas houve situações em que os extremistas se reuniram para tomar cerveja. Também havia ambulantes espalhados pela praça, que deixaram de frequentar o local com passar do tempo. Vendiam comida, sorvete, bandeiras, roupas.


Marchas e hinos


As marchas no acampamento eram praticamente diárias e ocorriam sobretudo ao som da "Canção do Exército" ("Nós somos da pátria a guarda / Fiéis soldados / Por ela amados...") e do Hino Nacional. Diante de carros de som, bolsonaristas extremistas gritavam frases como "SOS, Forças Armadas" e "Forças Armadas, salvem a nação".


Padre e confessionário


Numa grande tenda, funcionava uma espécie de igreja do acampamento. Na parte externa da estrutura, foi colocada uma imensa imagem de um bebê, em campanha antiaborto. Numa tenda menor ali perto, uma folha de papel avisava: Confissão. Ali, os acampados recebiam atendimento de um padre que circulava diariamente pelo espaço.



Três meses de aluguel atrasado


Na semana passada, diante dos rumores de que haveria desocupação do acampamento, um morador de Santa Catarina que estava no acampamento em Brasília afirmou que estava com o aluguel atrasado.


"Se eles chegarem e tirarem o pessoal [do acampamento], legalmente eles têm que dar auxílio-aluguel pra gente. Eu não tenho pra onde ir. Hoje, faz três meses que eu não pago aluguel, então eu fui despejado em Florianópolis", afirmou.


De acordo com ele, os acampados não poderiam ser tirados do acampamento, a menos que fossem levados a um abrigo, o que não era verdade.


Chuva e reza


No auge da mobilização, os bolsonaristas radicais do acampamento enfrentaram temporais que caíram em Brasília na época do feriado de 15 de novembro. Durante uma tempestade de raios no dia 11 daquele mês, frequentadores começaram a rezar e a orar. Quando se formou ao redor do Sol um anel colorido, como se fosse um arco-íris, num fenômeno conhecido como "halo solar", muitos afirmaram: "Gente, é um sinal".


As chuvas deixavam o acampamento com um aspecto de pós-carnaval de rua: água acumulada, cheiro fétido, lixo e mosquitos. Ainda assim, era grande a lotação.


Fonte: g1

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