quarta-feira, janeiro 20, 2021

Covid-19: Prefeitura destina ouvidoria para receber denúncias de servidores que se vacinaram de forma irregular em Natal

A Prefeitura de Natal comunicou nesta quarta-feira (20) que a ouvidoria geral do município vai receber e apurar as denúncias que envolvam servidores municipais que possam ter se vacinado contra a Covid-19 de forma irregular.


Ponto de vacinação contra Covid-19 em drive thru, na Arena das Dunas, em Natal. Município aplica primeiras doses recebidas da Coronavac em trabalhadores da linha de frente na pandemia no Rio Grande do Norte. — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


A determinação do prefeito Álvaro Dias visa averiguar se as denúncias apresentadas são procedentes.


As denúncias podem ser feitas pela internet, através do site da prefeitura, na sessão Fala Natal, ou pelo e-mail ouvidoria@natal.rn.gov.br; e pelos telefones 162 e 3233-4642 (de segunda a sexta, das 8h às 14h) .


Isso porque o primeiro dia de vacinação em Natal ficou marcado ainda pela denúncia do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Natal (Sinsenat) de que servidores municipais que não estão nos grupos prioritários receberam a vacina.


A situação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde, que pontou que algumas pessoas que estão trabalhando na campanha de vacinação foram imunizadas. A prefeitura disse que os servidores vacinados eram integrantes das equipes envolvidas diretamente na campanha de imunização contra a Covid-19 - grupo que tem a imunização recomendada pelo Ministério da Saúde. Apesar disso, após a repercussão, decidiu suspender a vacinação desse grupo.


Críticas ou sugestões

A ouvidoria geral está destinada ainda para receber críticas e sugestões sobre a campanha de vacinação.


"O cidadão que tiver qualquer tipo de reclamação, denúncia ou sugestão, sobre a vacinação em específico ou de qualquer outra natureza, pode procurar a Ouvidoria e estaremos à disposição para responder o mais breve possível”, explicou o ouvidor do município, Sérgio Alves.


A ouvidoria recebe, avalia e dá encaminhamento às demandas, observando as determinações legais, no que se refere ao sigilo de dados pessoais.


Caso a questão não seja de competência do órgão, o cidadão receberá orientações sobre a maneira mais adequada para onde recorrer.


Fonte: G1

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Ministério Público vai apurar casos de pessoas que se vacinaram sem estar nos grupos prioritários no RN

O Ministério Público do Rio Grande do Norte anunciou nesta quarta-feira (20) que vai apurar todos os casos de pessoas que receberam a vacinação contra a Covid-19 mesmo sem se enquadrarem nos grupos prioritários. Cada situação será analisada individualmente para se investigar se houve o cometimento de crime ou ato de improbidade.


MPRN vai apurar casos de "fura fila" na vacinação contra a Covid-19 — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


No primeiro dia de vacinação em Natal, houve a denúncia por parte do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Natal (Sinsenat) de que servidores da prefeitura de Natal "furaram a fila" e tomaram a vacina. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o "equívoco" e destacou que "apesar do respaldo legal e institucional, fica a partir de agora terminantemente suspensa a vacinação desse grupo de servidores, em função da quantidade reduzida de doses recebidas nesta etapa inicial".


Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), esta primeira fase da vacinação no RN contempla profissionais de saúde que estejam na linha de frente de combate ao coronavírus e ainda idosos residentes em instituições de longa permanência. Em nota, o MPRN lembra que "alguns planos municipais autorizam a vacinação de outros grupos de pessoas, o que será observado de forma individualizada".


Para denunciar

O MPRN disponibiliza o Disque Denúncia 127 para o recebimento de denúncias de crimes em geral. A identidade da fonte será preservada. As denúncias também podem ser encaminhadas por Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para disque.denuncia@mprn.mp.br.


Fonte: G1

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Natal imuniza 3.914 profissionais de saúde em primeiro dia de vacinação contra Covid-19

Natal imunizou 3.914 profissionais de saúde no primeiro dia de vacinação contra a Covid-19 na capital potiguar, nesta quarta-feira (20). As vacinas foram aplicadas em quatro pontos de drive thru na cidade: Arena das Dunas, Ginásio Nélio Dias, Shopping Via Direta e Palácio dos Esportes.


Primeiro dia de vacinação contra Covid-19 em Natal, RN. 20 de janeiro de 2021 — Foto: Divulgação


A primeira vacina foi recebida pela técnica de enfermagem Ednalva Mauricio da Silva, de 54 anos, que trabalha na UPA Pajuçara e no Hospital Varela Santiago. A aplicação foi feita pelo prefeito Álvaro Dias (PSDB), que é médico.


Os pontos de vacinação iniciaram suas atividades às 8h e seguiram abertos até às 17h.


Natal recebeu 12.235 doses da vacina da CoronaVac neste primeiro lote. Por conta do número reduzido em relação ao que era esperado inicialmente, apenas os profissionais de saúde que estão na linha frente do combate à Covid-19 e idosos institucionalizados (que estão em abrigos ou dispensários) receberão a imunização na capital potiguar.


Nem todos os profissionais da saúde conseguirão ser vacinados. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estima que o estado tenha cerca de 35 mil trabalhadores da área.


O primeiro dia ficou marcado ainda pela denúncia do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Natal (Sinsenat) de que servidores municipais que não estão nos grupos prioritários receberam a vacina.


A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que algumas pessoas que estão trabalhando em um dos pontos de drive thru abertos pelo município para a vacinação foram imunizadas. A Prefeitura de Natal também disse que os servidores vacinados eram integrantes das equipes envolvidas diretamente na campanha de imunização contra a Covid-19 - grupo que tem a imunização recomendada pelo Ministério da Saúde.


"Apesar do respaldo legal e institucional, fica a partir de agora terminantemente suspensa a vacinação desse grupo de servidores, em função da quantidade reduzida de doses recebidas nesta etapa inicial", disse.


O Ministério Público Estadual informou que vai investigar os casos denunciados de pessoas que furaram fila na vacinação.


Quem pode se vacinar?

Além dos idosos institucionalizados, que receberão as vacinas nos próprios abrigos, podem se vacinar os profissionais da saúde que estão no enfrentamento direto contra a Covid-19 em atividade em locais como as UPAs, Hospital Giselda Trigueiro, Hospital de Campanha, Pronto Atendimento Odontológico Morton Mariz, Maternidades públicas e privadas, prontos socorros públicos e privados, UTIs e os Centros de Enfrentamento à Covid-19 de Natal.


Já nas unidades do Hospital Universitário (HUOL), Hospital Maria Alice Fernandes, Hospital de Pediatria Nivaldo Júnior e João Machado, somente serão vacinados os profissionais que atuam diretamente na unidade de atendimento ao paciente Covid-19. No caso do SAMU/Transporte Sanitário, serão vacinados os servidores intervencionistas.


Todos os profissionais de saúde precisarão apresentar a escala de trabalho do mês atual para poderem ser vacinados.


Fonte: G1

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RN registra 132.294 casos confirmados e 3.192 mortes por Covid-19

 O Rio Grande do Norte chegou nesta quarta-feira (20) a 132.294 casos confirmados de Covid-19. O estado também registrou 3.192 mortes provocadas pela doença desde o início da pandemia. Os dados estão no novo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Outros 536 óbitos estão sob investigação.


Na comparação com o boletim do dia anterior, são 1.321 novos casos e quatro mortes a mais - sendo uma nas últimas 24 horas, registrada em Parnamirim.


O RN tem ainda 73.114 casos suspeitos e outros 302.634 descartados. O número de confirmados recuperados segue em 91.645, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", está em 65.811.


O boletim aponta que 462 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no RN, sendo 304 na rede pública e 158 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 54% na rede pública e de 55,5% na rede privada.


O número de testes realizados para Covid-19 no estado até o momento é de 345.725, sendo 184.945 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 160.780 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

132.294 casos confirmados

3.192 mortes

73.114 casos suspeitos

302.634 casos descartados

91.645 confirmados recuperados


RN tem 132.294 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia — Foto: Luciano Claudino/Estadão Conteúdo


Fonte: G1

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Plataforma de monitoramento da vacinação contra Covid-19 no RN ultrapassa 400 mil cadastros em 48 horas

 A plataforma RN Mais Vacina contabilizou o cadastro de mais de 400 mil potiguares em 48 horas. O sistema foi criado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) com o objetivo de facilitar o monitoramento das aplicações da vacina da Covid-19 no Rio Grande do Norte.


Em entrevista ao Bom Dia RN, o professor Ricardo Valentim, coordenador do LAIS, destacou a importância do RN Mais Vacina (veja no vídeo acima).


O cadastro na plataforma permite que cada cidadão tenha seu cartão virtual, recebendo notificações das datas, dentro do calendário nacional de vacinação, em que o grupo em que se enquadra receberá a vacina, além de todas as informações do processo.


Pelo site do RN Mais Vacina, o usuário insere alguns dados pessoais e informações quanto a grupo de risco e comorbidades. A Sesap reforça a orientação para que todas as pessoas façam o cadastro, mesmo que essa primeira etapa de vacinação seja restrita aos grupos prioritários.


"Esse sistema cumpre um papel essencial de dar equidade ao processo e mostrando toda a nossa responsabilidade em cumprir nosso papel de construir dispositivos inovadores em saúde, mas, além disso, já vínhamos nos organizando com a aquisição de seringas e agulhas, capacitação de vacinadores e instalação da rede de frio", disse a subsecretária de Planejamento e Gestão da Sesap, Lyane Ramalho.


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Vacinação contra a Covid-19 é iniciada no Rio Grande do Norte — Foto: Júnior Santos


Fonte: G1

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Servidores fora do grupo prioritário furam fila de vacinação contra Covid-19 em Natal, diz sindicato

Embora não estivessem entre os servidores da Saúde na linha de frente do combate à pandemia da Covid-19, servidores da prefeitura de Natal "furaram a fila" e tomaram a vacina contra a Covid-19 nesta quarta-feira (20). O alerta foi feito pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Natal (Sinsenat), que afirmou que vai fazer uma denúncia ao Ministério Público. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o "equívoco".


Ponto de vacinação contra Covid-19 em drive thru, na Arena das Dunas, em Natal. Município aplica primeiras doses recebidas da Coronavac em trabalhadores da linha de frente na pandemia no Rio Grande do Norte. — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


A capital potiguar recebeu pouco mais de 12 mil doses da Coronavac e destinou o imunizante incialmente para trabalhadores da linha de frente da Saúde e idosos em instituições, como abrigos. Como a capital tem mais de 35 mil trabalhadores de saúde, a prioridade ficou para os que atuam em hospitais e UTIs que atendem diretamente pacientes com covid-19 ou suspeita para a doença, por exemplo.


As vacinações de pessoas que não fazem parte do grupo foram registradas pelos próprios servidores com fotos e vídeos nas redes sociais. Um deles atua no setor de informática, no município, e disse nas redes sociais que estava atuando como voluntário. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que algumas pessoas que estão trabalhando em um dos pontos de drive-thru abertos pelo município para a vacinação foram imunizadas.



"Esse equívoco já foi sanado, uma vez que de acordo que o Ministério da Saúde é para vacinar os envolvidos na ação, porém devido a pequena quantidade de doses recebidas, neste momento, Natal não vai vacinar os envolvidos", informou a pasta.


Após a repercussão dos casos, a Prefeitura de Natal também afirmou, por meio de nota, que os servidores vacinados eram integrantes das equipes envolvidas diretamente na campanha de imunização contra a Covid-19 - grupo que tem a imunização recomendada pelo Ministério da Saúde.


"Apesar do respaldo legal e institucional, fica a partir de agora terminantemente suspensa a vacinação desse grupo de servidores, em função da quantidade reduzida de doses recebidas nesta etapa inicial. A vacinação prosseguirá restrita ao público formado por profissionais de saúde com atuação efetiva e comprovada na linha de frente contra a Covid-19 e aos idosos residentes em instituições de longa permanência", disse a prefeitura em nota.


A coordenadora do Sinsenat, Soraya Godeiro, criticou os casos denunciados pela entidade nas redes sociais e informou que vai procurar o Ministério Público.


“É uma situação gravíssima. Dentro de um cenário de escassez de vacinas que contemple toda a equipe multidisciplinar que atua nos locais de combate à pandemia em Natal, pessoas que estão enfrentando o risco diário de contaminação pela atuação direta com o coronavírus, você imunizar jovens que não têm o perfil para receber a vacina nessa fase”, disse.


Soraya atribuiu falta de transparência à realização pela prefeitura da vacinação em quatro pontos de drive-thru e não nos locais de trabalho, já que as doses recebidas só atenderão os profissionais da saúde. “As denúncias recebidas comprovam o questionamento feito pelas entidades sindicais sobre esse formato escolhido pela prefeitura. Por que não vacinar as pessoas nos locais de trabalho?”, questionou.


O município recebeu 12.235 doses de vacina nesta terça-feira (19), referentes à primeira aplicação. As doses para segunda aplicação já estão estocadas pela Secretaria Estadual de Saúde.


Fonte: G1

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Golpistas clonam contas no Whatsapp com falsa pesquisa sobre Covid-19 no RN; polícia faz alerta

Criminosos se passaram por pesquisadores do Ministério da Saúde para aplicar um golpe e roubar contas de Whatsapp de potiguares. O crime não para por aí. Ao ter acesso ao aplicativo, os golpistas se passam pela vítima e pedem dinheiro a conhecidos, que podem se tornar novas vítimas.


Após ter acesso a Whatsapp de jornalista, golpista pediu dinheiro a amigos dela, no RN. — Foto: Reprodução


Esse é mais um entre golpes cibernéticos que vêm sendo investigados pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte, que alerta para cuidados na hora de atender a uma pesquisa ou realizar compras pela internet, por exemplo.


A jornalista Michelle Rincon foi uma das pessoas que caíram no golpe, na segunda-feira (18). De acordo com ela, uma pessoa ligou se passando por um pesquisador, que faria perguntas para um estudo que posteriormente seria publicado no site do Ministério da Saúde.


Os criminosos fizeram cinco perguntas rápidas, relativas ao coronavírus. Para finalizar a conversa, no entanto, solicitaram números que seriam enviados por SMS para validar a pesquisa. No entanto, o número que chegou era o código de segurança do aplicativo Whatsapp para mudança de telefone.


"Eram cinco perguntas. Depois me pediram uns números para validação da pesquisa, enviados por SMS. Eu displicentemente dei e caí no golpe. Me achando tão precavida e sabida, caí no golpe do Whatsapp", contou.


Michelle ainda usou as redes sociais para informar o caso a amigos, porém, não foi o suficiente para impedir a segunda etapa do golpe. Os criminosos entraram em contato com um amiga dela se passando pela jornalista. No intuito de ajudá-la, a vítima repassou quase R$ 3 mil para uma conta informada pelos criminosos.


Caso semelhante

Dias antes, o também jornalista Thiago César recebeu uma ligação semelhante, de um número do Rio de Janeiro. "Ele (o golpista) fez perguntas bem críveis, sobre estado de saúde, sobre realização de testagem, se tinha tido sintoma, se já tinha testado positivo para Covid. Desenvolveu perguntas nessa linha, descreveu sintomas e perguntou se tive algum nas semanas anteriores", contou.


No final da conversa, o golpista afirmou que enviaria um protocolo por SMS e precisaria desse número para concluir a pesquisa.


"Encontrei uma mensagem. Olhei rapidamente, porque estava fazendo outras coisas na hora, vi que o número tinha apenas 4 dígitos e acabei dizendo. Achei estranho, porque um protocolo geralmente não é tão curto. Voltei para a mensagem e vi que era uma mensagem em outro idioma e que era para mudança de aparelho do Whatsapp", disse.


Também já era tarde, o golpista já tinha usado o número para ter acesso ao Whatsapp de Thiago. Felizmente, o jornalista afirmou que ninguém enviou dinheiro para os golpistas. "Falei logo para os meus pais e informei nas redes sociais".


Investigação

Nos dois casos, as vítimas afirmaram que ainda fariam o registro da ocorrência na Polícia Civil. Para o delegado Marcuse Cabral, titular da Delegacia de Defraudações, a medida é muito importante para que os investigadores possam ter conhecimento da quantidade de casos e o modo de ação dos criminosos, com objetivo de prendê-los.


Porém, quando se trata desses golpes "menores", a investigação é descentralizada. A Delegacia de Defraudações só atende casos cujos valores ultrapassem 30 salários mínimos - equivalentes atualmente a cerca de R$ 30 mil. Nas demais ocorrências, as investigações ficam a cargo das delegacias distritais, ou seja, dos bairros onde as vítimas moram.


O G1 solicitou dados sobre a quantidade de denúncias desse tipo formalizadas na Polícia Civil, mas não recebeu os números.


O delegado Marcuse aponta que são pelo menos dois crimes praticados nos casos citados. "O golpe do Whatsapp é o meio. É um crime de fraude com objetivo de se praticar outro crime que é o estelionato, quando ele engana outra pessoa para receber o dinheiro", aponta.


Um dos problemas apontados pelo delegado é que, além de terem uma investigação complexa, os golpes possuem penas brandas. A clonagem de um aplicativo, por exemplo, tem uma pena inferior a um ano e, portanto, o golpista sequer ficaria preso, ao ser detido.


Por isso o delegado diz que o melhor é a prevenção. No caso do Whatsapp, por exemplo, ele recomenda a autenticação de dois fatores, que além do código no SMS, exigiria uma senha definida pelo usuário.


Além disso, o delegado recomenda que as pessoas se certifiquem de que a pesquisa é verdadeira. "Se estiver em dúvida, é melhor não responder, ou responder depois. Ninguém é obrigado a participar de pesquisa alguma", disse.


Para se certificar se a pesquisa é verdadeira, o investigador sugere que as pessoas perguntem onde elas podem ter acesso a mais informações sobre aquela pesquisa, quem são seus coordenadores, procurar pelo assunto no site vinculado à instituição citada, por exemplo. Além disso, é importante evitar clicar em links desconhecidos e ler as mensagens enviadas por SMS, antes de tomar qualquer atitude.


Fonte: G1

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Governo do RN assina acordo com Ministério da Justiça para criar forças-tarefas de combate a organizações criminosas

O Governo do Rio Grande do Norte de celebrou um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para criação de forças-tarefas de combate a organizações criminosas em território potiguar. O documento foi assinado na manhã desta terça-feira (19), em Brasília. O acordo envolve ações junto com as secretaria de Segurança e de Administração Penitenciária.


Rio Grande do Norte adere a programa de Forças Tarefa SUSP do Ministério da Justiça — Foto: Daniel Estevão/MJSP/Divulgação


Segundo o secretário de Segurança do RN, coronel Francisco Araújo, as forças-tarefas a serem implementadas no Rio Grande do Norte proporcionarão integração entre as instituições de segurança federais, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, com as forças estaduais - Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Instituto Técnico-Científico de Perícia e Polícia Penal.


"A sociedade é quem será a grande beneficiada, pois contará com ações de inteligência, prevenção e de combate cada vez mais eficientes contra o crime organizado”, disse.


O Plano de Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado tem como objetivo reduzir os indicadores de crimes praticados por membros de organizações criminosas, como homicídio, latrocínio, tráfico de drogas, roubos a bancos, cargas e veículos.


Segundo o ministro, SUSP significaria Sistema Único de Segurança Pública - em uma clara referência ao funcionamento do Sistema Único de Saúde. Os primeiros estados a aderirem ao plano foram o Rio Grande do Norte e o Ceará, ambos de forma voluntária.



“Precisamos avançar e avançar rápido. Por isso a importância da implementação desse plano que carrega o nome do SUSP: o Sistema Único de Segurança Pública, que demanda de todos nós que atuamos na gestão, na operação, no planejamento, na construção de políticas públicas baseadas em quatro princípios: atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada”, afirmou o Mendonça durante cerimônia de assinatura dos acordos de cooperação.


Segundo o governo, as forças-tarefas terão como linha de atuação a busca pelo isolamento de líderes de organizações criminosas no sistema prisional, a prevenção e a repressão da criminalidade violenta praticada por esses grupos, a descapitalização das facções, com foco no bloqueio de bens e valores, além da venda antecipada desses bens.


Força-tarefa

Pelo plano, o Ministério da Justiça vai disponibilizar local apropriado para funcionar como base da Força-Tarefa, além de equipamentos de gestão de dados e informações, e outros necessários ao bom funcionamento dos trabalhos. O custeio das diárias e passagens para atuação das forças policiais também será feito pelo MJSP.


Os quatro eixos de atuação do Plano são: Inteligência de todos os órgãos de segurança pública envolvidos, análise criminal estratégica, policiamento ostensivo de forma especializada e adoção de procedimentos investigativos capazes de dar respostas efetivas e oportunas para a redução e repressão à criminalidade.


Fonte: G1

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Brasil registra 1.382 mortes por Covid em 24 horas, recorde desde agosto, e soma 212,8 mil óbitos



O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quarta-feira (20).


O país registrou 1.382 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 212.893 óbitos desde o começo da pandemia. É o maior número de óbitos registrado em 24 horas desde o dia 4 de agosto, quando a marca foi de 1.394. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 983. A variação foi de +33% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de crescimento nos óbitos pela doença.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 8.639.868 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 64.126 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 54.630 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +50% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de crescimento também nos diagnósticos.


Doze estados estão com alta nas mortes: MG, RJ, SP, GO, MT, AM, RO, RR, TO, AL, PE e SE.


Brasil, 20 de janeiro

Total de mortes: 212.893

Registro de mortes em 24 horas: 1.382

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 983 (variação em 14 dias: +33%)

Total de casos confirmados: 8.639.868

Registro de casos confirmados em 24 horas: 64.126

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 54.630 por dia (variação em 14 dias: +50%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou um boletim parcial às 13h, com 211.646 mortes e 8.579.575 casos confirmados.)


Estados

Subindo (12 estados): MG, RJ, SP, GO, MT, AM, RO, RR, TO, AL, PE e SE

Em estabilidade (9 estados): PR, RS, ES, AP, PA, BA, MA, PI e RN

Em queda (5 estados + DF): SC, DF, MS, AC, CE e PB

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.


Sul


PR: +5%

RS: +1%

SC: -17%

Sudeste


ES: -7%

MG: +78%

RJ: +28%

SP: +59%

Centro-Oeste


DF: -31%

GO: +29%

MS: -27%

MT: +34%

Norte


AC: -58%

AM: +175%

AP: -6%

PA: +14%

RO: +23%

RR: +217%

TO: +100%

Nordeste


AL: +29%

BA: +6%

CE: -50%

MA: -2%

PB: -20%

PE: +64%

PI: +8%

RN: -8%

SE: +30%


Fonte: G1

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Governo de Roraima triplica doses da vacina contra Covid para Saúde e reduz para indígenas

O governo de Roraima triplicou o número de doses da vacina contra Covid-19 para profissionais da Saúde e reduziu a quantidade para indígenas que vivem no estado. O dado consta em uma tabela com divisão por municípios divulgada nesta quarta-feira (20) pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde.


Vacina Coronavac para imunizar contra o coronavírus — Foto: Felipe Medeiros/Rede Amazônica


No primeiro lote de 87.720 doses, a divisão feita pelo Ministério previa 77.360 destinadas aos indígenas. Já as outras 10.360 distribuídas entre trabalhadores da Saúde e 100 idosos abrigados pelo estado.


A quantidade contempla duas doses para cada pessoa. Desta forma, se o plano fosse seguido, seriam vacinados 38.680 indígenas que vivem em aldeias. Enquanto restariam 4.980 para profissionais da saúde (excluindo as 200 doses para idosos) somente nesta primeira etapa.


Com a alteração feita pelo governo, serão imunizados 15.730 profissionais da área da saúde de todo o estado - três vezes mais. O plano estadual prevê imunização de médicos, enfermeiros, porteiros, seguranças, motoristas e todos os outros que trabalham direto ou indiretamente em hospitais e postos.


Doses para profissionais

LocalQuantidade
Amajarí355
Alto Alegre294
Boa Vista10.694
Bonfim207
Cantá217
Caracaraí326
Caroebe184
Iracema208
Mucajaí310
Normandia174
Pacaraima270
São João da Baliza164
São Luiz104
Uiramutã156
Rorainópolis597
DSEI Yanomami170
DSEI Leste1.300
Total15.730


Já os indígenas perdem 21.500 doses do primeiro lote, o que daria 10.750 imunizados nos próximos dias.


O governo informou que vai usar as doses dos indígenas porque os Distritos Sanitários Especiais Leste e Yanomami vão demorar cerca de três meses para imunizar os grupos e, com isso, não teriam onde armazenar as vacinas por tanto tempo.


"Enquanto isso, algumas das vacinas foram remanejadas para serem utilizadas nos profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate ao Covid. O remanejamento foi acordado em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB)", disse o governo, em nota.


Na previsão do Ministério 77 mil indígenas seriam vacinados. No entanto, após a readequação, o governo estadual tem expectativa de que imunizar 35.871. Mas, até esta quarta-feira (20) distribuiu 6.230 doses para os dois distritos responsáveis pela saúde indígena no estado.


Doses enviadas para indígenas

Unidadequantidade
DSEI Yanomami2.530
DSEI Leste3.700
Total6.230


Embora tenha ocorrido a transferência de doses dos indígenas para os profissionais da Saúde, o governo garante que vai "repassar o quantitativo determinado para os indígenas de forma semanal até completar a imunização de toda a população indígena."


O coordenador do Distrito Yanomami, Rômulo Pinheiro, confirmou que houve esse pacto com o estado.


"Minha logistica de vacinação é complexa, não consigo vacinar os Yanomami em menos de três meses, então ficou pactuado que, para que não ficasse vacinas paradas, o estado iria usar. Mas, em hipótese alguma, que isso fique bem claro, a comunidade vai ficar sem vacina. Não vai faltar vacina", disse.


O chefe do Setor de epidemiologia do Dsei-Leste, Kenysson Oliveira Rodrigues, informou que eles não pactuaram com o estado sobre repasse de doses da Coronavc destinadas aos indígenas.


Procurada pelo G1 a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), órgão do Ministério da Saúde, afirmou que "não houve mudança de destinação das doses".


"Todos os indígenas acima de 18 anos e todos os profissionais de saúde indígena serão atendidos com as doses enviadas, conforme previsto na 1ª fase de vacinação", diz trecho da nota.


Envios abaixo do esperado


Como a Coronavac precisa da aplicação de duas doses, o estado deveria usar 43.680 nos envios para os 15 municípios e os Distritos Leste e Yanomami. No entanto, distribuiu apenas 21.960 até esta quarta.


Conforme o governo, as outras 21.720 doses - do total de 87 mil - estão em armazenamento porque os distritos "informaram que não possuem capacidade de armazenar as vacinas" durante um trimestre.


A previsão da Secretaria de Saúde (Sesau) é repassar as vacinas semanalmente para os indígenas. Não foi divulgado calendário de distribuição para as comunidades.


*Colaborou o repórter Felipe Medeiros, da Rede Amazônica


Fonte: G1

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Infectologista relata complicações em pacientes por uso de medicamentos em 'tratamento precoce' contra Covid-19

O médico infectologista Fernando Martins Selva Chagas, de 41 anos, diretor do Complexo Hospitalar Clementino Fraga, referência para tratamento da Covid-19 em João Pessoa, relatou casos em que os pacientes expressaram surpresa por terem tido a forma grave da doença mesmo após adotarem algum tipo de "tratamento precoce" contra o novo coronavírus, fazendo uso de medicamentos sem comprovação científica, como cloroquina, azitromicina e hidroxicloroquina, no início da doença.


Infectologista descarta eficácia de 'tratamento precoce' contra Covid-19 — Foto: Arquivo pessoal/Fernando Chagas


No grupo dos que se surpreenderam, estão até colegas da área de saúde.


“Vários pacientes me relataram que tomaram os medicamentos [nos primeiros dias de sintomas da Covid-19] e não melhoraram. Um médico veio para o hospital, tinha tomado ivermectina, hidroxicloroquina, azitromicina, complexo de vitamina D e zinco. Ele evoluiu pra forma grave [da Covid-19], foi internado. Durante a internação, a gente conversou sobre o fato dos pacientes não responderem [ao tratamento precoce]”, recordou.


Além de casos de uso de medicamentos para tratar a Covid-19, o infectologista relata situações de pessoas que tomavam remédios mesmo sem ter a doença, como forma preventiva - o que também não existe para Covid-19.


“Atendi paciente que já vinha tomando ivermectina há seis meses, porque acreditava que não ia pegar Covid-19. Peguei paciente que ficou muito tempo internado porque começou a tomar corticoide no primeiro dia de doença”, revelou.


Alguns pacientes também costumam apresentar resistência durante as tentativas do médico para desmistificar o uso dos medicamentos.


"Porque já se criou uma imagem que, se começou a doença, tem que tomar azitromicina, ivermectina e hidroxicloroquina pra tentar tratar. Por conta dessa informação, que ficou difundida demais, o difícil é a gente desmistificar. E muitas vezes a agente até perde o paciente, ele vai buscar outro especialista", lamentou.


O trabalho de conscientização sobre os métodos corretos para tratar a doença exige paciência.


"O que falta é orientação. Mas [os pacientes] entendem quando são bem orientados", ressaltou.

O médico apontou para a falta de evidências que comprovem a eficácia do tratamento precoce para tratar casos de infecção pelo novo coronavírus e alertou sobre a probabilidade dos medicamentos, usados na prevenção e na fase inicial de contágio, provocarem outras doenças.


O médico presenciou casos em que todos os pacientes que aderiram ao protocolo evoluíram para as manifestações mais graves da doença.


"No único hospital privado que eu faço visita, chegou um tempo de eu passar visita em oito pacientes graves e todos terem usado azitromicina, ivermectina, hidroxicloroquina, tudo. E desses oito, infelizmente, um foi a óbito”, lembrou.

Apesar de lastimar por todas as perdas, a morte de um amigo lhe recorreu à memória.


“Um amigo estava internado aqui [João Pessoa] em um grande hospital privado. Só fiquei sabendo que ele estava doente quando o atendi na enfermaria. Ele havia tomado ivermectina, azitromicina, zinco e vitamina D. Evoluiu para a forma grave e acabou falecendo”, desabafou.


Presidente do Comitê Municipal de combate à Covid-19 da capital paraibana e na linha de frente no combate ao novo coronavírus desde março do ano passado, Fernando coleciona relatos sobre pacientes que tiveram complicações causadas por medicamentos indicados, por alguns profissionais de saúde, para prevenir ou tratar a fase inicial da doença.



“Eu já atendi pacientes que desenvolveram, por exemplo, pancreatite por causa do abuso de medicamentos, principalmente ivermectina. Pacientes que estavam utilizando ivermectina há meses, desenvolveram Covid e foram pra forma grave. Pacientes com arritmia cardíaca possivelmente por conta da azitromicina e por aí vai”, relatou.

Fernando acredita que é difícil filtrar a grande quantidade de informações dispostas em estudos, na área da medicina, sobre a Covid-19. No entanto, ele também relacionou a recomendação de tratamento precoce com convicções pessoais.


Ivermectina se tornou uma das medicações mais citadas por aqueles que defendem tratamento precoce contra a Covid-19 — Foto: Getty Images via BBC


“E tem a questão ideológica associada, a questão político-partidária associada, que faz com que muita gente só enxergue os estudos que convêm, não aqueles que têm mais força no critério científico”, destacou.

Fernando, que também é farmacêutico, deu mais exemplos de como o abuso de medicamentos, indicados para tratamento precoce, pode ser prejudicial à saúde dos pacientes.


O profissional de saúde explicou que as vitaminas são substâncias utilizadas para proporcionar reações químicas importantes no organismo. Sem elas, essas reações não aconteceriam e as pessoas teriam problemas causados pela falta dessas reações.


Ele lamentou o aumento na frequência da prescrição de vitaminas para reforçar a imunidade, que também têm sido utilizadas no combate ao coronavírus, sem comprovação científica de eficácia.



“Não existe isso. A gente descobriu que muita gente que evoluiu pra forma grave tem hipovitaminose D, tem déficit de vitamina D. Mas isso não quer dizer que vitamina D trate Covid. Não trata.

O médico, por fim, reforçou que as medidas que fazem a diferença no prevenção à Covid-19 continuam sendo o uso de máscara, de álcool em gel e o distanciamento social.


Pacientes com evolução grave da Covid-19 em Manaus fizeram ‘tratamento precoce’, diz médico

“Pelo menos 50 doentes eu vejo por dia, nas últimas duas semanas. Eu sei que todos eles fizeram tratamento precoce”. Esta é uma parte do relato que o médico intensivista Anfremon D'Amazonas, que trabalha no Hospital Universitário Getúlio Vargas, em Manaus, publicou por meio de um vídeo em um perfil de rede social.


Em meio a caos na saúde, ele lamentou que a falsa eficácia do tratamento precoce tenha se disseminado entre a população.


“Tudo que é de tratamento precoce os doentes fizeram em casa, sem sintomas respiratórios. Os doentes [...] já compram, fazem estoque em casa e começam a tomar sozinhos”.


Por fim, ele acredita que o país precisa se preparar para uma segunda onda de transmissão e infecção da Covid-19. “Se preparem, ela vai ser devastadora. Ela vai levar muitas vidas”, concluiu.


Fonte: G1

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