terça-feira, outubro 25, 2022

Usuários reclamam de instabilidade na plataforma gov.br, que dá acesso a serviços do governo

Usuários estão usando as redes sociais para reclamar de instabilidade no acesso à plataforma gov.br nesta terça-feira (25). O portal reúne diversos serviços digitais do governo federal, como CNH, carteira de trabalho, INSS e inscrições no Enem.


Plataforma gov.br apresenta instabilidade nesta terça (25) — Foto: Reprodução


Relatos dos usuários mostram a plataforma em manutenção. Muitos também reclamam de bloqueio de senha. "O site está uma zorra só. Digitei a senha correta e bloquearam por erros seguidos da mesma", relatou um deles.





Procurado pelo g1, o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), empresa pública de prestação de serviços de tecnologia da informação do Brasil, afirmou que a plataforma está "temporariamente indisponível para ajuste de natureza técnica".





Enem 2022

A suspensão do site ocorre um dia após a divulgação dos locais de prova do Enem 2022. Na segunda-feira (24), candidatos relataram instabilidade na página do participante – que também está dentro da plataforma gov.br.


Nesta terça, muitos reclamaram de bloqueio de senha após tentativas de acesso para verificação dos locais de prova.



"Tem como recuperar a senha do gov.br pra acessar o Inep e descobrir o local de prova do Enem sem dor de cabeça? Estou precisando de uma ajuda, sabe", escreveu, no Twitter, uma candidata.


Ao g1, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou que "o acesso à plataforma gov.br está intermitente em função de uma manutenção que está sendo realizada pelo Ministério da Economia".


Serviços

O aplicativo gov.br disponibiliza também novos documentos digitais, como o Certificado de Habilitação Técnica (CHT), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que é usado por pilotos, mecânicos, comissários e despachantes de voo; e cinco documentos emitidos pelo Exército Brasileiro: Certificado de Alistamento Militar (CAM), Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI), Certificado de Dispensa do Serviço Alternativo (CDSA), Certificado de Reservista e Certidão de Situação Militar.


Fonte: g1

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Análise: vender o almoço de amanhã para comer hoje

Violência, saúde, religião, tudo isso influencia uma eleição. Mas o que pesa, mesmo, é a economia – como bem sabia há 30 anos a campanha de Bill Clinton à presidência dos Estados Unidos, que cunhou a frase “é a economia, estúpido”.


Notas de real: o que pesa, mesmo, é a economia — Foto: Natalia Filippin/G1


E, por economia, entenda-se basicamente dinheiro: o que entra no bolso da população em forma de salários e benefícios, e o que sai na hora de pagar por produtos e serviços.


O governo sabe disso.


Em junho, uma lei limitou a tributação dos estados sobre os combustíveis para forçar a queda dos preços nas bombas. Em agosto, o Auxílio Brasil passou a R$ 600, o auxílio gás dobrou de valor, e taxistas e caminhoneiros foram contemplados com auxílios específicos. Em setembro, foi a vez do crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. Este mês, a liberação para compra da casa própria com ‘FGTS futuro’.


São mais reais no bolso dos mais vulneráveis e de trabalhadores – e contas menos salgadas nos postos. Mas quando a economia do país (o tal do PIB) não cresce, vale para o dinheiro a máxima “nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. O dinheiro de hoje é a dívida de amanhã.


Aliás, dívidas: vai dever o governo, vai dever a população.


Só este ano, a estimativa é que o governo gaste mais de R$ 40 bilhões com o valor extra do Auxílio Brasil, o aumento do vale gás e as ajudas para taxistas e caminhoneiros. Com o corte do ICMS, as perdas para os cofres dos estados podem chegar a R$ 150 bilhões. Dinheiro que terá que ser cortado de outros gastos, ou virar dívida para os próximos anos.



No caso do governo, a bomba vai estourar nos cofres públicos – e pode virar problema para o reajuste de servidores, do salário-mínimo, de benefícios do INSS e nos serviços de infraestrutura, saúde, educação.


Mas algumas das medidas dos últimos meses terão impacto direto – e rápido – nas contas dos mais pobres.


Na última medida aprovada, o governo autorizou que trabalhadores usem dinheiro que ainda nem têm no FGTS para pagar prestações de casas populares do programa Casa Verde e Amarela.


Na prática, ela institui uma espécie de consignado do FGTS: em vez de ir para conta do trabalhador, o dinheiro depositado pelo empregador vai para pagar as prestações. Se perder o emprego, o mutuário pode ter que arcar com parcelas maiores, e corre o risco de perder também o imóvel.


A medida que gera preocupação, no entanto, é o crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. Isso porque o crédito, em geral, deveria ser usado para investimento ou para um momento de dificuldade – mas, para muitos brasileiros mais pobres, a hora de dificuldade é agora, é a fome de hoje.


Só na Caixa, cerca de 20 milhões de pedidos pelo consignado foram feitos até a semana passada. São 20 milhões de brasileiros que dependem do Auxílio Brasil e que terão descontados até 40% do valor do benefício ao longo de vários meses.


Na fila de uma agência do banco na semana passada, a reportagem do g1 encontrou interessados no dinheiro que sequer sabiam que os valores seriam descontados do benefício. É gente que está vendendo o almoço de amanhã para comer hoje – muitos, sem sequer saber disso.


É uma legião de pessoas vulneráveis que, depois do alívio momentâneo, podem ter meses ainda mais difíceis pela frente.


Ou, nas palavras duras de dona Joana Francisca: “Fazer o quê, né? Tem jeito? Se eles descontarem esse dinheiro da gente, aí mesmo que ninguém sai da miséria. A gente pega o dinheiro agora e depois vê como faz para pagar, né?”.


Fonte: g1

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Justiça nega prisão preventiva de empresários investigados por torturar funcionários em Salvador

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou o pedido de prisão preventiva dos empresários Alexandre e Diógenes Carvalho investigados por tortura contra os funcionários William de Jesus Conceição e Marcos Eduardo Serra Silva, com pauladas na mão, em agosto deste ano.


Jovem é torturado na Bahia por patrão — Foto: Reprodução do Jornal Nacional


A prisão de Alexandre e Diógenes Carvalho foi pedida pelo MP-BA. A denúncia seguiu o laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT).


A decisão foi determinada pelo juiz José Reginaldo Costa Rodrigues Nogueira na sexta-feira (21). O magistrado também marcou uma audiência de instrução e julgamento para o dia 19 de abril de 2023, às 14h, na modalidade telepresencial (videoconferência).



Uma das vítimas da tortura, William de Jesus, teve as mãos queimadas com o número 171, como "punição" pelo suposto furto de R$ 30 da empresa. O jovem nega que tenha roubado o dinheiro.


Além das mãos queimadas, ele também foi agredido com pauladas nas mãos e no corpo. O colega de trabalho dele, Marcos Eduardo, foi agredido a pauladas. O inquérito sobre do caso já foi concluído, mas ainda não há detalhes sobre indiciamentos.


Crime

Os dois trabalhadores registraram o caso em delegacia, ainda em agosto. Alexandre e Diógenes foram ouvidos mais de uma vez pela polícia. Eles confessaram as agressões, mas alegaram que não torturaram os jovens.


Na época, o delegado afirmou que não havia elementos para pedir a prisão dos patrões das vítimas, no curso das investigações. As duas vítimas disseram que foram atacadas na própria loja onde trabalhavam, em uma emboscada armada pelos patrões. Eles foram agredidos em dias diferentes.


"Começaram a falar que eu estava roubando, aí começaram as agressões, tanto física quanto verbal, fizeram aquela tortura. Só eu sei o que eu passei", contou William.


"Brincaram comigo como se eu fosse um objeto. Acho que foi uma hora ou 40 minutos [de agressões], não sei, era muito doloroso para mim contar o tempo. Passei por muita dor e muito sofrimento. Eu pedi a todo instante para ele parar, pedia a todo momento pela minha vida e ele só me agredia".


Humilhações


Além da tortura física, as vítimas também foram humilhadas verbalmente. Apesar de negros, os patrões proferiram insultos racistas a William, segundo ele relatou.


"Tentei sair, tentei me explicar a todo momento. Tentei conversar, mas ele estava com frieza. Ele sorria para mim e me agredia demais com palmatória, murros. A todo momento era só agressão. Eu chorava muito e pedia para ele não faz isso. Ele sorriu e disse que eu ia passar as coisas que os negros passaram [na escravidão]. Foi muito humilhante. Ainda me colocaram uma saia".


"Eu consegui fugir. Acho que se eu ficasse mais tempo eu não ia resistir, de tanta paulada. Ele me deu muita paulada, foi muita agressividade. Achei que não ia conseguir resistir. Eu não desejo a ninguém passar por isso".


Antes das queimaduras, os patrões ainda colocaram um pano na boca de William, para servir como mordaça e abafar os gritos de dor do jovem.


"Não vi arrependimento no olhar dele, eu vi o querer fazer toda essa situação que ele fez comigo. Ele queimava com calma para eu sentir a dor. Eu gritava muito, apesar de eu estar com o pano a boca, para não fazer zoada, para não chamar atenção. Ele me queimava devagar, com aquela crueldade, ainda falando que não queria estar na minha pele".


Ameaças de morte e 'tribunal do crime'

O caso ocorreu na primeira quinzena de agosto, mas a história só foi denunciada à polícia no dia 26, porque as vítimas foram ameaçadas pelos homens para não prestarem queixa, e ficaram com medo. Além das agressões, os investigados filmaram a situação e expuseram na internet.


Vítima das agressões, Marcos Eduardo Serra foi o primeiro a procurar a delegacia. Ele trabalhava no local há cerca de um ano. Nas imagens, Marcos aparece sentado, recebendo pauladas nas mãos.


"Foi traumatizante. Tanto que eu não durmo direito, me assusto de madrugada, porque ele me ameaçou. Ele ameaçou pegar a gente. Falou que ia chamar os homens da boca [traficantes] que ele mora para pegar a gente. Ameaçou de morte", relatou o jovem.



A intimidação e ameaça foi uma prática semelhante ao crime praticado contra Bruno e Yan Barros – tio e sobrinho mortos após furto de carne em um supermercado de Salvador: o tribunal do crime. Na ocasião, em abril de 2021, as vítimas foram entregues a traficantes que se organizavam como grupo de extermínio.


Já William de Jesus, além de agredido, também teve as mãos queimadas com um ferro de passar roupas. Os agressores escreveram o número 171 na vítima, em referência ao crime de estelionato.


"Já ia fazer dois meses eu trabalhando na loja. Ele me acusou de roubo sem prova nenhuma, entendeu? No momento em que ele estava me batendo, ele estava gravando para que eu confessasse. Eu falei: 'rapaz, eu não vou confessar nada não, porque eu não roubei nada", contou William.


Afronta aos Direitos Humanos

Para o presidente do núcleo Bahia do grupo Tortura Nunca Mais, Joviniano Neto, o caso é uma barbárie e afronta aos princípios dos Direitos Humanos e da dignidade humana.


"Existe, na sociedade brasileira, uma ideia de que o modo de enfrentar os crimes – ou suspeitas de crimes – é o uso da violência, é o uso da intimidação. A mais feroz possível. E, ao contrário [do que se pensa], a violência só faz aumentar a violência".



"Quando os patrões divulgaram o ato criminoso, eles tinham confiança e crença de que tinham direito. O mesmo direito que os senhores de escravos tinham antigamente, no período colonial, de supliciar os seus subordinados, os seus escravos".


Fonte: g1

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Turista filmou queda de tirolesa que o levou à morte em Canoa Quebrada

O turista Sergio Murilo Lima de Santana, 39 anos, filmou a queda da tirolesa que o levou à morte em Canoa Quebrada, no município de Aracati, no litoral do Ceará, no dia 10 de outubro. A companheira dele, que havia descido momentos antes do equipamento, também registrou o acidente.


Sergio Murilo Lima de Santana, natural de Belém do Pará, caiu após a viga de sustentação da tirolesa romper no momento que ele descia no equipamento em uma praia do Ceará. — Foto: Arquivo pessoal


Nas imagens, obtidas nesta terça-feira (25), Sergio aparece empolgado, descendo na tirolesa montada entre dunas do litoral cearense.


Durante o percurso, após colapso da viga, ele cai e se choca na areia. De outro ângulo, gravado pela mulher do turista, é possível ver a viga de sustentação tombando, até que o homem bate com força contra o chão.



O homem, natural de Belém (PA), foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, mas já chegou ao local morto.


O acidente com Murilo foi o quinto ocorrido em pontos turísticos do Ceará este ano. Uma semana depois, um acidente com uma caminhonete deixou uma turista de Mato Grosso morta e outras seis pessoas feridas na Duna do Guriú, em Camocim, no litoral oeste do Estado.


Sergio Murilo Lima de Santana, natural de Belém, caiu após a viga de sustentação da tirolesa se romper no momento da descida. — Foto: Reprodução


Passeio com a família


Murilo estava no Ceará com a companheira havia, pelo menos, seis dias. Ele chegou a publicar em sua conta no Instagram um vídeo em um hotel de Fortaleza.


Nas redes sociais, o turista costumava postar as viagens que fazia no Brasil e por outros lugares, como Portugal e França. Amigos e familiares publicaram mensagens de pesar pela morte de Murilo.


"Mais um amigo que se vai. Uma fatalidade. Que deus te receba de braços abertos", comentou um amigo.


Tirolesas interditadas


Turista publicou imagens de uma tirolesa momentos antes do acidente em Canoa Quebrada, em Aaracati, no Ceará. — Foto: Reprodução


Um dia após a morte de Murilo, a Prefeitura de Aracati interditou todos os equipamentos de tirolesa que funcionam no município.


Ainda conforme o comunicado emitido pela prefeitura na ocasião, haverá rigorosa avaliação técnica de todos os equipamentos do tipo, em parceria com órgãos técnicos, como Corpo de Bombeiros e Conselho Regional de Engenharia (Crea).


"Desde a última vistoria, realizada em março deste ano pelo Corpo de Bombeiros a pedido da Prefeitura Municipal de Aracati, conforme ofício n° 27/2022 da 3ª Cia do 4º Batalhão de Bombeiros Militar, foi instituído Grupo de Trabalho com diferentes entes públicos e privados a fim de reordenar a atividade em Aracati", informou a gestão.



Investigação

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social informou que a Polícia Civil apura as circunstâncias do acidente. Segundo as primeiras informações, o turista foi socorrido por terceiros e levado para um hospital do município.


O Batalhão de Policiamento Turístico da Polícia Militar foi acionado para a ocorrência. A investigação será feita pela Delegacia Regional de Aracati.


De acordo com o secretário de Segurança de Aracati, Werisleik Pontes Matias, a família da vítima foi ouvida em uma delegacia após o acidente.


Fonte: g1

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Polícia Civil investiga trote que deixou aluno da UFOP em coma; vítima teria sido obrigada a tomar cachaça, molho de soja e pimenta

A Polícia Civil investiga a denúncia de um trote que deixou em coma um estudante da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).


Mais um trote em repúblicas é investigado em Ouro Preto, Região Central do estado. — Foto: Francisco Jenna - Setic/ Prefeitura de Ouro Preto


Airton Almeida veio do Maranhão para estudar Engenharia, passou por um trote em agosto deste ano e foi parar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ouro Preto, com sintomas relacionados ao uso abusivo de álcool.


O médico que atendeu o paciente na ocasião, chamou a polícia, devido ao grave estado de saúde. No Boletim de Ocorrência da Polícia Militar consta que o estudante foi levado ao local por colegas e que uma testemunha relatou que ele tinha feito uso de bebida alcoólica.



Devido à severidade do caso, Airton foi transferido para a Santa Casa de Ouro Preto, onde foi intubado e passou 16 dias internado, metade deles na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).


Segundo a mãe do estudante, ele teria sido obrigado a beber diversos copos de cachaça e até molho de pimenta misturado com molho de soja, e que, após embriagado, os colegas de república teriam dado nele um banho de água gelada misturada com pó de café.


A República Sinagoga, onde morava, informou que "as supostas condutas que vem sendo imputadas ao moradores divergem da realidade dos acontecimentos, que serão esclarecidos perante as autoridades competentes".


Também disse que "agiram com o estrito espírito de irmandade que norteia a convivência republicana, adotando todas as medidas para conduzir o morador afetado ao hospital, preservando sua integridade física e sua vida, bem como dando todo o suporte à família".


A mãe de Airton contou ainda que os médicos também citaram sinais de abuso sexual, mas que a família não teve acesso aos laudos e nem ao boletim de ocorrência, e que tentou uma reunião com reitoria da universidade, também sem êxito.


Um ano após o ocorrido, o maranhense trancou a matrícula e voltou para casa com problemas de saúde. Segundo a família, o estudante sofria diversos tipos de abusos enquanto morava na república.



Airton relatou que era obrigado a realizar serviços pesados, como carregar caixas de cerveja e entulhos, que sofria xenofobia e era motivo de chacota entre os outros moradores da república.


A República Sinagoga é uma das 59 vinculadas à UFOP, espalhadas pelo centro histórico da cidade.


De acordo com o site da universidade, a autogestão é assegurada a todas as repúblicas e cada uma tem seu critério de seleção, que dura três meses, mas que nesse período avalia o espírito de solidariedade e senso de comunidade destas.


Fonte: g1

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Homem conhecido como 'o mais sujo do mundo' morre no Irã meses depois de tomar banho

O iraniano Amou Haji - conhecido como "o homem mais sujo do mundo" morreu aos 94 anos nesta terça-feira (25), anunciou a imprensa oficial do Irã. Ele não tomou banho durante mais de meio século.


Amou Haji em foto de arquivo de 28 de dezembro de 2018, nos arredores da vila de Dezhgah, no distrito de Dehram, na província de Fars, no sudoeste iraniano — Foto: AFP


A agência de notícias Irna informou que alguns moradores do vilarejo de Dejgah, na província de Fars (sul do Irã), o convenceram a se lavar meses antes de morrer.


De acordo com uma autoridade local, o homem era solteiro e evitava tomar banho por “medo de ficar doente".


Os moradores do vilarejo afirmaram que o idoso passou por “contratempos emocionais em sua juventude” e, desde então, se recusava a se lavar.


Um documentário curta-metragem com o título "A Estranha Vida de Amou Haji" sobre sua vida foi lançado em 2013, também segundo a imprensa iraniana.


Fonte: g1

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Mendonça rejeita pedidos de investigação de Bolsonaro por fala sobre meninas venezuelanas



O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira (25) pedidos para investigar o presidente Jair Bolsonaro por ter declarações sobre garotas venezuelanas.


Em uma das falas, ele disse que as meninas de 14 e 15 anos se arrumavam para fazer programa.


Em outra frase, ele chegou a dizer que passava por uma casa onde estava as jovens, sentiu que "pintou um clima" e, por isso, resolveu entrar no local.


O Supremo foi acionado por parlamentares e entidades de juristas.


Em suas decisões, o ministro do STF afirmou que não há elementos suficientes para justificar a abertura de uma investigação. Mendonça afirmou que o Judiciário não pode ser palco de embates políticos ou ideológicos.


"Mais uma vez, observo que o Poder Judiciário não pode ser instrumentalizado pelas disputas político-partidárias ou mesmo ideológicas, dando revestimento jurídico-processual ao que é puramente especulativo e destituído de bases mínimas de elementos aptos a configurar a necessária justa causa para a persecução penal", afirmou.


O ministro afirmou que não viu elementos de crimes na conduta de Bolsonaro. Mendonça analisou individualmente os crimes imputados a Bolsonaro e descartou que estejam configurados no caso.


Entres os crimes analisados está o de prevaricação, quando um agente público toma conhecimento de supostas irregularidades e não comunica o fato às autoridades.


“A despeito das especulações levantadas na maioria das representações, não há quaisquer elementos minimamente concretos, ou mesmo lógicos, a indicar na fala presidencial que algum ato de ofício tenha sido retardado ou deixado de ser praticado, sobretudo porque se exige, conforme basilar lição doutrinária, a demonstração do dolo específico do funcionário público (“para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”). Nada disso é sequer indiciariamente extraível do fato narrado nas petições”, afirmou o ministro.


Em relação ao crime de expor a vida ou a saúde de outro a perigo, o ministro afirmou que, “ainda que o tal encontro com as jovens venezuelanas tenha ocorrido durante a pandemia de COVID-19, não consta que o presidente estivesse doente naquela época específica, ou tenha estado imediatamente antes ou depois. De qualquer forma, e como já mencionado, é insuficiente para a caracterização do crime”.


Para o relator, os pedidos de investigação com vários tipos de crimes imputados revelam “apenas o nítido propósito de vir a incriminar o Chefe do Poder Executivo Federal.



Segundo o ministro, essa ofensiva foi feita “mediante elucubrações subjetivas tiradas de ilações da objetividade dos fatos, donde se detecta o desvio de finalidade no peticionamento. Chega-se ao ponto de propor alternatividade nas incriminações cogitadas, não como decorrência de possível conflito aparente de normas e da aplicação dos princípios que o solucionam (como o da especialidade ou o da subsidiariedade), e sim mediante a subordinação a eventos futuros, incertos e aleatórios, denotando total desconhecimento ou desvirtuação da principiologia constitucional garantista que rege a aplicação do direito penal no Brasil”.


O ministro ressaltou que a Procuradoria-Geral da República já tomou ciência dos fatos, o que reforça que é o caso de arquivar os pedidos.


Mendonça citou que o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, proibiu que a campanha de Lula explorasse as declarações de Bolsonaro sobre o caso diante da descontextualização.


Fonte: g1

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Em nota, vítimas de assédio na Caixa se revoltam com fala de Bolsonaro

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O grupo de vítimas de assédio sexual cometido dentro da Caixa, enquanto presidida por Pedro Guimarães, se posicionou após falas do presidente Jair Bolsonaro (PL).


Em um podcast, Bolsonaro disse que não havia falas depoimentos contundentes de que houve algum tipo de abuso cometido pelos diretores do banco público. Depois da divulgação dos casos, o Ministério Público Federal passou a investigar as denúncias, assim como o Ministério Público do Trabalho.


"Agora, não vi nenhum depoimento mais contundente de qualquer mulher. Vi depoimentos de mulheres que sugeriam que isso poderia ter acontecido. Está sendo investigado também", afirmou o presidente.

Em nota, as advogadas que representam as vítimas afirmam ser estarrecedor Bolsonaro dizer que "não sejam contundentes atos relatados e atribuídos ao presidente de uma instituição do porte da Caixa, que deveria ter instrumentos de controle e governança eficientes, consistentes em violações profundas aos corpos, às imagens e à intimidade de servidoras do órgão".


Pedro Guimarães deixou o comando da Caixa após forte pressão causada pela revelação de denúncias de assédio cometido enquanto presidente do banco.


As vítimas de assédio dizem, ainda, "ser motivo de tristeza que condutas como apalpar seios e nádegas, beijar e cheirar pescoços e cabelos, convocar funcionárias até seus aposentos em hotéis sob pretextos profissionais diversos e recebê-las em trajes íntimos, além de constantes convites para 'massagens', 'banhos de piscina' ou idas a 'saunas' sejam naturalizados e tidos, repetimos, como 'não contundentes' pelo Chefe do Poder Executivo".



Por fim, dizem que não vão se calar, apesar de posicionamentos como os de Bolsonaro. "Assim como em suas duras e desprezíveis palavras, fomos desacreditadas e relegadas à nossa própria sorte pela instituição que deveria garantir nossa integridade. Mas não nos calamos e não iremos nos calar".


Leia na íntegra a nota das vítimas de assédio sexual na Caixa:


À vista de recente entrevista concedida pelo Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, ao Portal Metrópoles na qual é por ele afirmado não existir “nada de contundente” nas denúncias feitas naquele que ficou publicamente conhecido como o ESCÂNDALO DE ASSÉDIO SEXUAL NA CAIXA e no qual é investigado o ex-presidente da daquele órgão, Sr.Pedro Guimarães, em nome e a pedido das VÍTIMAS que representamos na esfera criminal neste caso, temos a dizer:


Um, ser estarrecedor que para o Mandatário da nação não sejam contundentes atos relatados e atribuídos ao presidente de uma instituição do porte da Caixa, que deveria ter instrumentos de controle e governança eficientes, consistentes em violações profundas aos corpos, às imagens e à intimidade de servidoras do órgão; Dois, ser motivo de tristeza que condutas como apalpar seios e nádegas, beijar e cheirar pescoços e cabelos, convocar funcionárias até seus aposentos em hotéis sob pretextos profissionais diversos e recebê-las em trajes íntimos, além de constantes convites para ''massagens'', ''banhos de piscina'' ou idas a ''saunas'' sejam naturalizados e tidos, repetimos, como ''não contundentes'' pelo Chefe do Poder Executivo;



Três, acima de tudo, é motivo de indignação e revolta que, ao minimizar a dor e o sofrimento já expressos em inúmeros depoimentos perante a Corregedoria da Caixa, o Ministério Público do Trabalho e, no âmbito criminal, o Ministério Público Federal, as VÍTIMAS tenham sua PALAVRA posta em dúvida em contribuição ao processo de REVITIMIZAÇÃO que um Presidente da República deveria ter como compromisso combater.


Por fim, em respeito à voz das VÍTIMAS reproduzimos integralmente parte de sua manifestação: “Seria contundente, senhor Presidente da República, se o fato ocorresse com sua esposa ou filha? Acreditamos que sim. Pois saiba que além de mulheres, também somos esposas, filhas, mães e profissionais que foram abusadas, lesadas e agredidas pela conduta de alguém que deveria ser líder, mas que optou por ser algoz. E, assim como em suas duras e desprezíveis palavras, fomos desacreditadas e relegadas à nossa própria sorte pela instituição que deveria garantir nossa integridade. Mas não nos calamos e não iremos nos calar. A verdade, apenas a verdade, é suficientemente contundente para fazer justiça e para que outras mulheres não sofram o mesmo que nós.”



Brasília, 25 de outubro de 2022


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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Conselho do MP presta solidariedade a Cármen Lúcia, vítima de ofensas de Jefferson



O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira (25) uma manifestação de solidariedade do órgão à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). No fim de semana, a magistrada foi vítima de agressões verbais cometidas pelo ex-deputado Roberto Jefferson.


Em um vídeo publicado nas redes sociais na última sexta-feira (21), Jefferson profere xingamentos contra a ministra por discordar de um voto dela em julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


A moção de solidariedade aprovada pelo CNMP foi proposta pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que até esta terça-feira não havia se manifestado publicamente sobre o caso.



Aras disse que Lúcia foi vítima de “graves ofensas” no exercício da magistratura. “Da mesma forma que defendemos a nossa independência profissional, também defendemos e sempre defenderemos a formação da livre convicção do julgador na sua respectiva fundamentação”, afirmou o procurador-geral.


Sem citar o nome de Roberto Jefferson, Aras propôs ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) uma moção de solidariedade à Carmen Lúcia "em favor de Carmen Lúcia em razão das graves ofensas morais dirigidas à excelência no último fim de semana, em desdobramentos que poderiam ser trágicos, mas que felizmente não chegaram a tanto – a não ser o incidente lamentavelmente ocorrido".


Aras contou também que, nesta segunda-feira (24), enviou mensagem a Cármen Lúcia se solidarizando pelo episódio.


Reação violenta à prisão

No último domingo (23), Roberto Jefferson atirou e jogou granadas contra policiais que tentavam cumprir mandado de prisão ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Dois agentes ficaram feridos. Horas depois, o ex-deputado se entregou.


Investigado no inquérito que apura atividades de uma organização criminosa que teria agido para atentar contra o Estado Democrático de Direito, Roberto Jefferson cumpria prisão domiciliar.


A ordem de Moraes para que ele voltasse à prisão ocorreu porque o ex-deputado, aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), descumpriu determinações judiciais.


Fonte: g1

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A 4 dias da eleição, Lula reitera que não disputará reeleição se vencer

Candidato do PT e mais votado no 1º turno, Lula reforçou em suas redes sociais que não buscará a reeleição em 2026 caso seja eleito no próximo domingo (30). A fala ocorre a quatro dias do 2º turno contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).


Lula ao lado de Simone Tebet e Marina Silva durante campanha em Teófilo Otoni (MG). — Foto: Ana Carolina Magalhães/Inter TV Dos Vales


"Eu se eleito serei um presidente de um mandato só. Os líderes se fazem trabalhando, no seu compromisso com a população", escreveu o petista, em seu Twitter.


A fala não é uma novidade. Desde o início da campanha, em agosto, Lula tem dito que seu desafio será maior do que em 2002 porque não pretende buscar um segundo mandato – que, se ocorresse, seria o seu quarto como presidente, junto das vitórias de 2002 e 2006.



No entanto, apesar de não ser novo, o gesto é, mais uma vez, um recado para aliados próximos e seus eleitores, como o candidato a vice-presidente na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), e sua mais nova aliada, Simone Tebet (MDB), terceira colocada na eleição presidencial.


A sinalização de Lula abre espaço para o debate de um eventual sucessor fora do campo petista em 2026.


Fonte: g1

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Ministro do TSE determina retirada do ar de site bolsonarista sobre 'fiscalização' das eleições

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a retirada do ar de um site que reunia dados pessoais de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, candidato do PL à reeleição. Os dados eram colhidos sob pretexto de "ajudar" a campanha de Bolsonaro a "fiscalizar" o dia da eleição.


O presidente Jair Bolsonaro (PL) — Foto: Getty Images


Raul Araújo atendeu a um pedido da própria campanha de Jair Bolsonaro. A equipe do candidato do PL informou ao TSE que o site "se dispôs a vender as informações fraudulentamente captadas, o que foi prontamente repelido pela Coligação", segundo a decisão.


A campanha de Bolsonaro informou ao TSE que o site "induz o engajado eleitor, sequioso (que tem vontade) de participar do pleito eleitoral na condição de possível fiscal da Coligação Representante, a fornecer dados pessoais cuja destinação não se conhece".



Na decisão, o ministro Raul Araújo diz que “nota-se evidente o propósito do site de convencer o usuário a se tornar um fiscal e/ou delegado do partido legitimamente autorizado a fiscalizar as seções eleitorais, mediante o fornecimento de dados pessoais sensíveis".


Por isso, o ministro mandou remover o site do ar, determinou multa de R$ 50 mil e quer excluí-lo de site de buscas.


"Determina-se que a empresa Google suprima o acesso ao site www.fiscaisdomito.com.br através dos resultados de pesquisa em sua plataforma, bem como omita qualquer menção a referido domínio ou palavra “fiscaisdomito”, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)”, afirma Raul Araújo na decisão.


Resolução do TSE de 2021 regulamenta e define quais entidades podem atuar na fiscalização e na auditoria das etapas do processo eleitoral deste ano.


Fonte: g1

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TSE concede direito de resposta a Bolsonaro após campanha de Lula associá-lo a aborto e milícia

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu, por unanimidade, direitos de resposta à campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL) após a campanha de Lula associar presidente à defesa do aborto e a milícias.


O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro — Foto: Miguel Schincariol/AFP e Suamy Beydoun/Reuters


Em dois julgamentos no plenário virtual, os ministros rejeitaram recursos e determinaram que Bolsonaro terá direito a usar dois minutos e oito segundos do programa do adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a seis inserções. É a primeira vez que o TSE concede direito de resposta em um programa de bloco diário.


A campanha de Bolsonaro contestou, no TSE, inserções de Lula que associavam o presidente à defesa do aborto, à prática de atos de corrupção e a ter atuado para armar milicianos.



A resposta no programa de bloco foi motivada pela associação de Bolsonaro e familiares ao crime. A relatora do caso, ministra Maria Claudia Bucchianeri, afirmou que o TSE fixou, para as eleições de 2022, que não é permitido imputar ao outro concorrente a prática de crimes – a não ser que exista condenação criminal ou, ao menos, uma imputação formal, em que seja possível o exercício do contraditório, o que não aconteceu em relação ao candidato Jair Bolsonaro.


Maria Claudia Bucchianeri votou a favor de conceder os direitos de resposta a Bolsonaro e foi acompanhada pelos demais ministros.


"As inserções da campanha de Lula foram consideradas pelo TSE como adulterações grosseiras ao ligar o candidato à reeleição ao aborto. Antes de tudo porque é público e notório que o candidato Jair Bolsonaro possui posicionamento abertamente contrário ao aborto. Ademais, em momento nenhum, na antiga declaração prestada sobre o assunto, o candidato jamais afirmou que estaria disposto ou que 'poderia abortar o próprio filho"', afirmou Maria Claudia Bucchianeri.


"Para além disso, entendeu-se, no caso concreto, altamente ofensivas à honra de Michelle Bolsonaro as afirmações, dissociadas de qualquer procedimento criminal formal, de que seria 'parte do bando', porque teria 'crescido no crime'", completou a ministra.


Fonte: g1

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Maioria no STF vota contra pedido da PGR para suspender resolução do TSE sobre 'fake news'



A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta terça-feira (25) por manter decisão do ministro Edson Fachin, que rejeitou o pedido do Ministério Público para suspender trechos da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que busca agilizar a retirada de conteúdo com desinformação das redes sociais no período eleitoral.


O plenário virtual da Corte julga se mantém a decisão individual de Fachin. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou recurso no domingo (23)..


A resolução foi aprovada na sessão do TSE de quinta-feira (20). Entre outros pontos, prevê que o tribunal pode determinar que redes sociais e campanhas retirem do ar, em até duas horas, links com "fake news".



No sábado (22), o ministro Edson Fachin rejeitou o pedido da PGR para suspender trechos da resolução, porque não havia os requisitos necessários para a concessão de uma decisão liminar (provisória), além da "necessidade imperiosa de se garantir a segurança jurídica quanto ao regramento incidente sobre as eleições".


A PGR pediu que Fachin revisse sua decisão ou que o pedido fosse levado ao colegiado do STF, em sessão virtual. Na decisão, o relator já tinha liberado o tema para julgamento no plenário virtual.


Para a PGR, é possível combater a disseminação de desinformação oferecendo informações corretas aos cidadãos.


"Por ora, com respaldo no que dispõe a legislação eleitoral, é possível combater notícias falsas disponibilizando ostensivamente aos cidadãos, por diversos meios, os necessários esclarecimentos, as informações fidedignas com as fontes."


Voto

No voto, em que referendou sua decisão individual, o ministro Edson Fachin afirmou que, "o Tribunal Superior Eleitoral não exorbitou o âmbito da sua competência normativa, conformando a atuação do seu legítimo poder de polícia incidente sobre a propaganda eleitoral".


"Tenho que o ato não atinge o fluxo das mídias tradicionais de comunicação - nem caberia fazê-lo -, tampouco proíbe todo e qualquer discurso, mas apenas aquele que, por sua falsidade patente, descontrole e circulação massiva, atinge gravemente o processo eleitoral", disse.


Os ministros Ricardo Lewandoski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso votaram a favor de manter a decisão. Os demais ministros ainda devem apresentar seus votos até a meia-noite.


O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, disse em seu voto que "o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral já assentaram que não se pode utilizar de um dos fundamentos da democracia, a liberdade de expressão, para atacá-la".


"Assim, o sistema imunológico da democracia não permite tal prática parasitária, que deverá ser sempre coibida à luz das práticas concretas que visam atingir a integridade do processo eleitoral", disse.


Fonte: g1

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Noruega prende suposto espião russo que se passava por brasileiro

Os serviços de contraespionagem noruegueses (PST) anunciaram, nesta terça-feira (25), a prisão de um suposto espião clandestino russo que, segundo eles, passava-se por um pesquisador brasileiro.


Sistema de defesa antiaérea NASAMS em Oslo, na Noruega, em foto de arquivo de 2010. — Foto: Soldatnytt/CC BY 2.0


O suspeito foi preso na manhã de segunda-feira (24) a caminho do trabalho na Universidade de Tromsø (norte), segundo a televisão pública norueguesa NRK.


"Acreditamos que ele é um clandestino, atuando em nome das autoridades russas", declarou a número dois do PST, Hedvig Moe, à TV2.

Operando sob uma identidade falsa, "um clandestino é alguém que coleta informações, na maioria das vezes para seu país de origem - Rússia e serviços de Inteligência russos neste caso", explicou ela.



O PST, que afirma ter trabalhado em conjunto com os serviços de Inteligência de outros países aliados, pedirá a expulsão do homem.


O suspeito foi colocado em prisão preventiva por quatro semanas.


Na Universidade de Tromsø, o suposto espião trabalhava com política norueguesa no Ártico e ameaças híbridas, de acordo com o PST.


O caso ocorre após várias detenções no país escandinavo de cidadãos russos acusados de pilotarem drones sobre o território norueguês em violação à proibição de sobrevoo imposta aos russos por causa da guerra na Ucrânia, ou por violarem as proibições de fotografia em locais sensíveis.

País-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Noruega compartilha uma fronteira de 198 quilômetros no Ártico com a Rússia, um país que destronou como principal fornecedor de gás natural da Europa.


Fonte: France Presse

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Nutricionista desmaia ao vivo em programa de TV na Argentina

A nutricionista Teresa Cóccaro desmaiou ao vivo, nesta terça-feira (25), durante a transmissão de um programa matutino da emissora argentina A24.


A nutricionista Teresa Cóccaro — Foto: Reprodução/Instagram/Teresa Cóccaro


Cóccaro, participante recorrente do programa Buenos Días América (BDA), desmaiou por causa de uma queda de pressão, segundo informações do BDA.


O programa foi cortado de maneira abrupta e a próxima atração da emissora, Es por ahá, foi adiantada.


De acordo com o jornal argentino Clarín, uma ambulância chegou a ir ao local, mas Cóccaro já havia se recuperado. Por precaução, os socorristas recomendaram que ela fizesse uma série de exames para descartar qualquer suspeita de doenças ou condições mais graves.



Por meio do perfil oficial do programa no Twitter, o Buenos Días América informou que Coccaro está bem.


Fonte: g1

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Morre espanhol filmado em chamas ao tentar salvar vilarejo de incêndio; relembre



O espanhol que protagonizou uma das principais imagens da onda de calor recorde que atingiu a Europa em julho morreu nesta terça-feira (25) por conta das queimaduras, segundo a imprensa espanhola.


O empresário Ángel Martín, de 53 anos, foi filmado em chamas durante um dos piores incêndios que tomaram diversos países da Europa, em 17 de julho.


Ele tentava, com seu trator, retirar parte da vegetação para, assim, criar uma trincheira e uma barreira e evitar que as chamas chegassem até seu vilarejo, em Zamora, região muito seca no noroeste da Espanha .

Ao tentar proteger seus vizinhos, no entanto, Martín foi "engolido" pelas chamas. Ele conseguiu sair do incêndio e foi socorrido, mas teve queimaduras muito graves pelo corpo inteiro.



Desde então, o empresário espanhol estava internado em um hospital em Valladolid, onde tentava se recuperar. Nesta madrugada, no entanto, ele teve uma piora do quadro e morreu, segundo o jornal espanhol "El País".


Onda de calor na Europa

Associada às mudanças climáticas, a onda de calor sem precedentes que atingiu a Europa no meio do ano deixou mais de mil mortos - a maioria em Portugal e na Espanha - e queimou milhares de hectares de terra em todo o continente, alcançando até cidades como Londres.


Só na região de Zamora, os incêndios queimaram mais de 60.000 hectares.


Fonte: g1

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