sexta-feira, maio 10, 2019

Vendas no RN têm queda de 2% de janeiro a março

As vendas no comércio varejista do Rio Grande do Norte não tiveram um início de ano positivo. Dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram recuo de 2,0% de janeiro a março deste ano ante mesmo período de 2018. A breve recuperação em março, cujo saldo foi positivo em 0,4% em relação a fevereiro, não foi suficiente para reverter o número negativo acumulado nos três primeiros meses do ano. O volume de  queda é ainda maior quando comparados março deste ano com o mesmo mês do ano passado: declínio de 6,5% nas vendas e -1,1% na receita nominal.

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Expectativa da CDL Natal é de boas vendas até o Dia das Mães 

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Natal), Augusto Vaz, destaca que o resultado do trimestre poderá ser revertido com as vendas no Dia das Mães. “Esse negativo é só no varejo. No varejo ampliado, tve crescimento no primeiro trimestre. No varejo mais reduzido, teve queda no primeiro trimestre puxada por março. Crescemos em janeiro e fevereiro. Isso é mais por uma perspectiva de mercado, de novos governos, a população na esperança do governo mexer nas políticas econômicas. Como não temos movimentos muito bruscos, a população queria um crescimento mais alto, se retrai o consumo. A gente têm perspectivas para o Dia das Mães neste fim de semana e tivemos dados positivos no Carnaval”, destaca.

Em comparação com a média do Brasil, o crescimento de 0,4% do comércio potiguar em março representa desempenho um pouco acima da média nacional, 0,3%. Em relação aos demais estados do Nordeste, o comércio norte-riograndense apresentou um aumento no volume de vendas com valor intermediário, tendo em vista que o crescimento de 0,4% frente ao mês anterior foi o quinto maior entre os noves estados, mas muito longe do primeiro colocado, Alagoas, com 2,7% de crescimento.

Ressalta-se que, apesar do crescimento em comparação com fevereiro deste ano, frente a março de 2018, houve uma redução de 6,5% no volume de vendas comércio varejista, o que condiz com o contexto de variação negativa do comércio varejista nacional, que registrou recuo de 4,5%, com predomínio de resultados negativos em 20 das 27 Unidades da Federação, destacando-se a Paraíba (-10,7%), que teve a maior redução em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista, investigando a receita bruta de revenda e o volume de vendas nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. 

Varejo ampliado nacional
As vendas do varejo ampliado, que incluem veículos, motos, parte e peças e de material de construção tiveram alta de 1,1% em relação a fevereiro deste ano, após recuo de 0,5% no mês anterior. A média móvel do trimestre subiu 0,5%, contra a queda de 0,4% em fevereiro. Em relação a março de 2018, as vendas do varejo ampliado despencaram 3,4%, interrompendo uma série de 22 taxas positivas.

No primeiro trimestre, o varejo ampliado acumulou alta de 2,3% na comparação com igual trimestre de 2018 e cresceu 0,3% ante o quarto trimestre do ano passado. Ainda, acumulou ganho de 3,9% nos últimos doze meses. 

O resultado de março ante fevereiro ficou aquém da mediana das estimativas, positiva em 1,6%, e dentro do intervalo das previsões, de queda de 1,4% a alta de 2,6%, conforme coleta do jornal O Estado de S Paulo. A queda na comparação interanual foi maior que a mediana, negativa de 2,50% (intervalo de -4,7% a -0,9%). 

Em relação aos números do trimestre, o resultado de 0,3% do primeiro trimestre ante o quarto de 2018 coincidiu com a mediana das previsões do mercado (intervalo de -0,80% a +3,2%). O ganho de 2,3% ante igual trimestre do ano passado veio abaixo da mediana (de 2,58%; intervalo de queda de 4,2% a alta de 5,0%). 
No varejo ampliado, a venda de veículos, motos, partes e peças subiu 4,5% e a de material de construção teve alta de 2,1%, na comparação de março contra o mês anterior.  Frente a março de 2018, a venda de veículos, motos, partes e peças caiu 1,2% e a de material de construção permaneceu estável.

Evolução das vendas
Alagoas: +2,7%

Paraíba: +2,4%

Piauí: +1,1%

Maranhão: +0,8%

Rio Grande do Norte: +0,4%

Pernambuco: +0,2%

Ceará: 0%

Bahia: -0,1%

Sergipe: -0,8%

Fonte: Tribuna do Norte
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Abono: R$ 15,1 mi não sacados no RN

Os trabalhadores que ainda não sacaram o Abono Salarial ano-base 2017 têm até o dia 28 de junho para procurar uma agência bancária e retirar o dinheiro. Mais de 2,33 milhões de pessoas com direito ao benefício ainda não resgataram o recurso. Elas representam aproximadamente 10% do total. O valor disponível para saque chega a R$ 1,53 bilhão. No Rio Grande do Norte, 22.147 benefícios ainda não foram pagos. O volume representa R$ 15,1 milhões.

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Beneficiários deverão procurar agências da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil no Estado 

A maior parte desse montante disponível está na região Nordeste, onde 642.074 trabalhadores não sacaram o recurso, principalmente nos estados do Maranhão, Bahia e Sergipe. A segunda região com maior número de pessoas com valores a receber é o Sul, com destaque para o Rio Grande Sul, onde mais de 584 mil beneficiários ainda não sacaram R$ 380 milhões disponíveis. 

O Abono Salarial ano-base 2017 começou a ser pago em 26 de julho de 2018. Desde então, já foram pagos 22,28 milhões de trabalhadores, o que representa 90,51% do total. Os valores sacados até 8 de maio (última atualização) somam R$ 17,17 bilhões. Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. Para os funcionários públicos (Pasep), a referência é o Banco do Brasil.

 Tem direito ao abono salarial calendário 2018/2019 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2017 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Além disso, é preciso que os dados do trabalhador tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). 
 O valor a que cada pessoa tem direito é proporcional ao tempo trabalhado formalmente no ano-base. Quem esteve empregado por todo o ano recebe o equivalente a um salário mínimo (R$ 998); quem trabalhou por apenas 30 dias pode sacar o valor mínimo, que é de R$ 84 – o equivalente a 1/12 do salário mínimo.

Valores do RN
378.120 trabalhadores com direito ao benefício identificados;

353.973 benefícios pagos;

94,11% do total;

R$ 284.655.013,66 desembolsados;

A pagar
22.147 benefícios;

R$ 15.158.117,13 à espera de saque

Fonte: Tribuna do Norte
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TJ-RJ mantém condenação a Jair Bolsonaro por declaração homofóbica

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve uma condenação do presidente Jair Bolsonaro por declarações homofóbicas. Ele foi condenado a pagar R$ 150 mil por danos morais.

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta quinta (9) de um café da manhã com ministros e parlamentares — Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro participou nesta quinta (9) de um café da manhã com ministros e parlamentares — Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Em 2011, ao ser questionado sobre o que faria se tivesse um filho gay, Bolsonaro disse que isso não aconteceria porque "eles tiveram uma boa educação".

O recurso analisado era um embargo de declaração – que pede esclarecimentos sobre a decisão.

O embargo foi negado porque o tribunal entendeu que a condenação era clara. O presidente ainda pode recorrer aos tribunais superiores. O Palácio do Planalto não quis se manifestar.

Fonte: G1
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Liberação de saques de Pis e Pasep deve injetar mais de R$ 20 bilhões na economia, estima governo

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O secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira (9) em entrevista à Globonews que a liberação de saques de PIS e Pasep deve injetar mais de R$20 bilhões na economia e beneficiar cerca de 14 milhões de pessoas. A medida, segundo ele, será anunciada nos próximos dias.

O dinheiro, informou o secretário, poderá ser usado livremente pelos beneficiários. De acordo com Rodrigues, esta é apenas uma das várias medidas que serão lançadas para reaquecer a economia. Outra medida é o plano de ajuda aos estados, que prevê R$ 40 bilhões nos próximos quatro anos.

Outra medida tem por objetivo salvar empresas que estão em recuperação judicial e, portanto, sem acesso ao crédito. São mais de 7 mil empresas em todo o país e que, juntas, têm débito débitos de mais de R$280 bilhões.

Mudanças na lei de falências estão sendo negociados com o Congresso que pretendem agilizar a recuperação de crédito dessas empresas. Segundo ele, no Brasil, de cada real emprestador o credor recupera apenas R$0,30 centavos, muito abaixo se comparado a outros países.

O BNDES, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica vão devolver ao Tesouro este ano mais de R$200 bilhões. Dinheiro que o governo vai usar para reduzir as dívidas de curto prazo. De acordo com Waldery, ao fazer isso, os bancos privados terão mais espaço para a concessão de empréstimos ao setor privado.

Fonte: G1
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