quarta-feira, julho 22, 2020

RN tem o terceiro melhor quadro de leitos de UTI para Covid-19 do País

O Rio Grande do Norte é o terceiro estado do Brasil em número proporcionais de leitos de UTI Covid-19 para adultos. Com um total de 1,2 leitos para cada 10 mil habitantes, o sistema de sáude potiguar fica atrás apenas dos estado do Espírito Santo (1,5) e de Pernambuco (1,3).

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde Pública, o Rio Grande do Norte dispõe de 284 leitos adultos exclusivos para Covid-19 abertos pelo Governo do Estado ou com sua participação por meio de contrapartida.

O estudo sobre o quadro de leitos de UTI foi divulgada no Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19. A análise dos dados corresponde ao período das semanas epidemiológicas 27 (de 28 de junho a 4 de julho) e 28 (de 05 a 11 de julho).

Segundo o boletim, a disponibilidade de leitos de UTI Covid-19 para adultos por 10 mil habitantes é um indicador mais genérico da existência do recurso crítico para o tratamento de pacientes graves. Já a taxa de ocupação desses leitos sinaliza o risco de colapso na capacidade do sistema de saúde para atender os pacientes em estado grave.

O boletim epidemiológico da Covid-19, divulgado nesta terça-feira (21), pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), registra uma taxa de ocupação de 83,72% dos leitos críticos do Sistema Único de Saúde do RN.

De acordo com o boletim, há uma tendência de redução no número de casos da doença no Rio Grande do Norte, assim como nos estados de Rondônia, Roraima e Rio de Janeiro.

Com base no crescimento médio diário do número de casos e óbitos nas duas últimas semanas, o Rio Grande do Norte tem, respectivamente, taxa de incidência de -12,3% e uma taxa de mortalidade de -7,7%. Já para o conjunto do Brasil, foi observada uma estabilização da pandemia em níveis altos, tanto do número de casos quanto de óbitos. A Fiocruz lembra que eventos como o diagnóstico, adoecimento, internação e óbito apresentam defasagens de uma a quatro semanas.

O objetivo do boletim é trazer informações capazes de auxiliar na tomada de decisões relativas à adoção de medidas de distanciamento social de maior ou menor restrição no contexto pandêmico.

A Sesap, no entanto, alerta para a necessidade de manutenção de todos os cuidados e medidas de prevenção, como o isolamento social e físico, o ato de evitar aglomerações e a proteção por meio do uso de máscaras para evitar a contaminação da doença.

Fonte: Agora RN
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Furna da Onça: vazamento na PF ocorreu um mês antes com acerto prévio por telefone, diz Marinho

Furna da Onça: vazamento na PF ocorreu um mês antes com acerto ...

O suposto vazamento de informações da operação Furna da Onça ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), em 2018, envolveu três pessoas ligadas ao político e acertos por telefone com um delegado da Polícia Federal, afirmou em depoimento o empresário Paulo Marinho.

Marinho, ex-aliado e ainda suplente de Flávio, denunciou o suposto esquema em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", em maio. Os detalhes sobre datas e horários do esquema constam em um despacho do procurador Eduardo Benones na investigação preliminar do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro.

De acordo com o depoimento de Paulo Marinho, esses três aliados de Flávio atuaram tanto no acerto do vazamento, quando na ida à Polícia Federal para receber os dados da operação. Essas ações, diz, ocorreram entre os dias 4 e 14 de outubro de 2018.


A operação Furna da Onça só foi deflagrada um mês depois, em 8 de novembro daquele ano. A ação culminou na prisão de diversos parlamentares do estado do Rio e levou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a investigar as movimentações dos deputados.

Flávio não fazia parte da lista de investigados no dia em que a operação foi deflagrada. Mas foi o relatório do Coaf, produzido no âmbito da Furna da Onça, que apontou movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão pelo ex-motorista de Flávio, Fabrício Queiroz.

De acordo com o depoimento de Paulo Marinho, reproduzido no documento do MPF, um delegado da Polícia Federal ligou para três contatos de Flávio para repassar as informações sigilosas, no intervalo de 4 a 14 de outubro daquele ano:

Victor Granado, amigo de infância de Flávio;
Miguel Angelo Braga Grillo, chefe de gabinete do senador, e
Valdenice (Val) Meliga, então assessora de Flávio.
No mesmo intervalo de tempo, o grupo teria ido à porta da sede da Polícia Federal para receber as informações da operação que ainda seria deflagrada. "Os três teriam participado desta dinâmica, do suposto telefone à suposta cena do crime", afirma o termo de depoimento do MPF.

Desde que as denúncias foram divulgadas, tanto Flávio Bolsonaro quanto os demais citados negam as acusações.

"O senador Flávio Bolsonaro prestou todos os esclarecimentos ao Ministério Público Federal, ocasião em que ficou claro que não houve qualquer vazamento ao parlamentar. Quem precisa dar explicações sobre o caso é Paulo Marinho, suplente do senador que manipula a Justiça na tentativa de tomar a vaga de Flávio Bolsonaro no Senado", diz nota divulgada pelo senador nesta quarta.

Reunião em dezembro
Marinho diz ter ouvido essas informações do próprio Victor Granado, que teria relatado o esquema em uma reunião na casa do empresário em 13 de dezembro de 2018 – já após a deflagração da Furna da Onça.


Essa reunião em dezembro está no centro das investigações sobre o vazamento da operação. O encontro foi o foco do depoimento de Flavio Bolsonaro, prestado ao MPF em Brasília na última segunda (20).

Aos investigadores, Flavio não negou que compareceu à reunião na casa de Paulo Marinho. Disse, porém, que o teor da conversa não foi o descrito pelo empresário, e que não tratou de vazamentos nessa ocasião.

O MP analisa as imagens do circuito interno de segurança da casa de Paulo Marinho. O material deve confirmar a existência do encontro, entre outros detalhes que podem ajudar na investigação.

Furna da Onça
A operação Furna da Onça investigou um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Durante as investigações, o Coaf apontou movimentação considerada atípica de R$ 1,2 milhão nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, então deputado na Assembleia Legislativa do Rio.

Em junho, Queiroz foi preso no sítio de Frederick Wassef, ex-advogado de Flávio Bolsonaro, em Atibaia, no interior de São Paulo.

O mandado de prisão foi expedido em um desdobramento da investigação do esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Denúncia de Paulo Marinho
Ao denunciar o caso em entrevista, em maio, Marinho já tinha implicado um delegado da PF e os três amigos de Flavio Bolsonaro no suposto esquema. À "Folha", Marinho disse que o encontro com o delegado teria ocorrido na porta da Superintendência da PF, na Praça Mauá.

O relato do delegado, segundo Marinho, foi de que Queiroz e a filha tinham sido citados num relatório do antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

“Vai ser deflagrada a operação Furna da Onça, que vai atingir em cheio a Assembleia Legislativa do Rio. E essa operação vai alcançar algumas pessoas do gabinete do Flávio. Uma delas é o Queiroz e a outra é a filha do Queiroz (Nathalia), que trabalha no gabinete do Jair Bolsonaro (que ainda era deputado federal) em Brasília. Nós vamos segurar essa operação para não detoná-la agora, durante o segundo turno, porque isso pode atrapalhar o resultado da eleição (presidencial) ”, teria dito o delegado, segundo Marinho.

A partir do relatório, o Ministério Público do Rio detalhou o suposto esquema de corrupção que afirma ter ocorrido no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.


Os promotores afirmam que Flávio Bolsonaro é o chefe de uma organização criminosa e identificaram pelo menos 13 assessores que repassaram parte de seus salários ao ex-assessor dele, Fabrício Queiroz.

Fonte: G1
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Brasil tem recorde de 65.339 casos de Covid-19 registrados em 24h, mostra consórcio de veículos de imprensa

Brasil tem recorde de 65.339 casos de Covid-19 registrados em 24h ...

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quarta-feira (22).

O país registrou 1.293 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 82.890 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.052 óbitos, uma variação de 1% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Sobre os infectados, já são 2.231.871 brasileiros com o novo coronavírus, 65.339 confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 37.280 por dia, uma variação de 1% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Com isso, o Brasil registrou recorde de 65.339 casos de Covid-19 em 24h.

MÉDIA MÓVEL: Veja como estão os casos e mortes no seu estado
Mortes por Covid-19 no Brasil: números superam soma de vítimas de homicídios e de acidentes de trânsito em 2019
No total, 12 estados apresentaram alta de mortes: PR, RS, SC, GO, MS, MT, AP, PA, RO, RR, TO e PB.

Em relação a terça (20), PR, MT e RO entraram na lista de estados com alta.

Brasil, 22 de julho

Total de mortes: 82.890
Mortes em 24 horas: 1.293
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.052 por dia (variação em 14 dias: +1%)
Total de casos confirmados: 2.231.871
Casos confirmados em 24 horas: 65.339
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 37.280 por dia (variação em 14 dias: +1%)
(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 81.628 mortes e 2.167.988 casos; e às 13h, com 81.828 mortes e 2.178.159 casos confirmados.)

Estados
Subindo: PR, RS, SC, GO, MS, MT, AP, PA, RO, RR, TO e PB
Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: ES, MG, RJ, SP, DF, BA, MA, PE e SE
Em queda: AC, AM, AL, CE, PI e RN
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Fonte: G1
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Mega-Sena, concurso 2.282: aposta de Atibaia (SP) acerta as seis dezenas e fatura sozinha R$ 28,4 milhões

 Aposta única da Mega-Sena custa R$ 4,50 e apostas podem ser feitas até às 19h — Foto: Marcelo Brandt/G1Uma aposta única de Atibaia (SP) acertou sozinha as seis dezenas do concurso 2.282 da Mega-Sena, realizado noite desta quarta-feira (22) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O prêmio foi de R$ 28.456.665,08.

Veja as dezenas sorteadas: 12 - 27 - 30 - 36 - 45 - 52.

A quina teve 44 apostas ganhadoras; cada uma levará R$ 59.779,92. A quadra teve 3.467 apostas vencedoras; cada uma receberá R$ 1.083,81.

O próximo concurso, 2.283, será no sábado (25). O prêmio é estimado em R$ 2,5 milhões.

Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.


Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Fonte: G1
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'Esperamos uma decisão responsável', diz governadora sobre votação da reforma da previdência no RN

Depois de a votação da reforma da previdência ser adiada pela quarta vez na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nesta quarta-feira (22), a governadora Fátima Bezerra convocou uma entrevista coletiva nesta tarde em que reforçou a importância da pauta e pediu que os parlamentares tomem uma "decisão responsável" sobre o tema.

A governadora Fátima Bezerra participou da coletiva da Sesap nesta quarta-feira (24) — Foto: Demis Roussos/Assecom Governo do RN
A governadora Fátima Bezerra participou da coletiva da Sesap nesta quarta-feira (24) — Foto: Demis Roussos/Assecom Governo do RN

"A portaria do governo federal estabeleceu um prazo até 31 de julho dando obrigatoriedade para que estados e municípios façam as suas reformas nos âmbitos estadual e municipal. Nós só temos dois caminhos: aprovar a proposta de previdência estadual ou ter que aderir a reforma do governo federal", explicou a governadora Fátima Bezerra.

A governadora citou que espera bom senso para a aprovação da pauta. "O prazo está acabando. A a palavra está com a AL. Quero reiterar minha confiança e esperança de que os parlamentares vão dar uma lição de maturidade, responsabilidade e compromisso com o RN, compreendendo que a norma é obrigatória".

A reforma da previdência elaborada pelo governo está nas mãos dos deputados estaduais desde fevereiro para ser posta em votação. Para aprovação, precisa ter pelos menos 15 votos favoráveis (maioria qualificada) nos dois turnos de votação - atualmente, essa conta soma apenas 13. Por isso, os parlamentares aliados tem faltado às sessões para evitar o quórum de votação - apenas 12 estavam presentes nesta quarta-feira.

Um grupo de 11 deputados de oposição e independentes ainda defende que essa pauta deveria ser votada apenas quando a assembleia retornasse às atividade presenciais - atualmente, as sessões acontecem de forma remota. Mas o governo tem dito que há uma necessidade de que o projeto seja aprovado até o dia 31 de julho nos dois turnos. Caso contrário, o Executivo Estadual será obrigado a adotar a reforma previdenciária do governo federal.

Assim, a recomendação do governo é de que os parlamentares votem a pauta, mesmo sem o Executivo ter conseguido a maioria na Casa. Se a reforma da previdência estadual não for aprovada, a partir de 1 de agosto, o estado vai "precisar adotar" a reforma previdenciária do governo federal.

"Reconheço que seria melhor se as votações acontecessem dentro da normalidade, sem ser de forma remota. Mas infelizmente não estava escrito que nós iríamos enfrentar uma epidemia tão severa como estamos enfrentando. E o legislativo não pode parar. Nós esperamos uma posição responsável, que deixe as divergências políticas e partidárias de lado, e olhe para aquilo que é necessário para o estado", falou Fátima Bezerra.

"Vai da consciência de cada um de tratar essa matéria não por viés político ou ideológico e sim por interesse do estado. Ela obedece a uma obrigatoriedade".

A proposta estadual tem uma alíquota progressiva que começa em 12% para salários mais baixos de servidores e vai até 16%. De acordo com o Executivo, caso a proposta do governo federal seja implantada, essa alíquota será linear de 14%, o que segundo o secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, é prejudicial a 97% dos servidores potiguares.

Se o prazo de 31 de julho for mantido, os deputados só teriam até esta semana para votar em primeiro turno, porque o regulamento prevê um prazo de cinco dias entre os dois turnos de votação. Porém, nesta terça-feira (21), o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira (PSDB), afirmou que se os líderes de bancadas chegarem a um acordo, ambas as sessões poderiam acontecer em um mesmo dia. "A Câmara Federal fez isso", justificou.


Perda de recursos
De acordo com portarias federais, o estado que até o dia 31 não tiver realizado sua reforma, não vai receber recursos que a União repassa voluntariamente a estados e municípios, e vai ficar proibido de fazer empréstimos em bancos públicos federais. Os deputados de oposição afirmam que as verbas são constitucionais e não podem ter o repasse interrompido por portaria governamental. Ainda de acordo com os parlamentares, outros estados conseguiram decisões judiciais favoráveis nesse sentido. Eles ainda argumentam que o governo e a própria Assembleia podem entrar na Justiça para garantir o direito.

Segundo o governo, essa perda seria na casa de R$ 150 milhões. "De cara teremos um impacto violento, porque deixaremos de acessar através dos convênios em curso cerca de mais de R$ 150 milhões. Obras como da Barragem de Oiticica e Barragem das Traíras".

Fonte: G1
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Governo do RN libera atividades presenciais religiosas a partir do dia 29

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, anunciou para o próximo dia 29 a retomada das atividades presenciais religiosas no estado. A medida foi confirmada durante videoconferência realizada na tarde desta quarta-feira (22), com a participação de representantes de instituições religiosas e da Assembleia Legislativa.

Governo do RN libera atividades presenciais religiosas a partir do dia 29
Foto: Alex Regis/PMN/Secom

Até o dia 29, o governo vai publicar portaria no Diário Oficial do Estado tratando da regulamentação da realização de cultos presenciais em locais abertos, sem uso de ar-condicionado, para um público de até 100 pessoas, ampliando a publicação anterior que estabeleceu o funcionamento de igrejas, templos, espaços religiosos e estabelecimentos similares conforme recomendações sanitárias. O acesso aos templos para orações individuais, com distanciamento mínimo entre os frequentadores para evitar aglomerações, já era permitido.

Fátima Bezerra ressaltou a necessidade da adoção de todos os protocolos sanitários essenciais para uma retomada segura para toda a população. "Entendemos completamente o desejo do disciplinamento da atividade que, sobretudo durante a atual pandemia, é algo de grande importância. Importante pontuar que a pandemia não acabou ainda, a Covid não foi vencida. Como não temos a vacina, a vacina é o respeito às avaliações e aos protocolos recomendados pelo Comitê Científico Estadual", falou a governadora.

O secretário chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, destacou que só em uma segunda fase será possível pensar em um público superior a 100 pessoas, mas limitado a uma pessoa a cada 5m². "A cada semana fazemos uma avaliação da pandemia no RN com o Comitê para a tomada de decisões", disse.

Para atender ao público considerado do grupo de risco, seja pela faixa etária ou com alguma comorbidade, o representante da Arquidiocese de Natal informou que as missas continuarão sendo transmitidas pela internet em diversas paróquias do estado.

Fonte: G1
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RN chega a 45.184 casos confirmados de Covid-19 e 1.636 mortes pela doença

Testes rápidos de Covid-19 — Foto: AssessoriaO Rio Grande do Norte chegou à marca de 45.184 casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia. Além disso, o estado soma 1.636 morte por Covid-19 durante este período. Os dados foram atualizados no boletim da doença da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) nesta quarta-feira (22).

O aumento nas últimas 24 horas foi de 917 novos casos confirmados e de 15 novos óbitos registrados. No boletim de terça-feira (21), o estado tinha 44.267 casos confirmados e 1.621 óbitos.

De acordo com o relatório desta quarta, o Rio Grande do Norte ainda 57.202 casos suspeitos e 69.857 descartados. Ao todo, 200 mortes estão sob investigação.

O número de recuperados da doença também subiu para 17.457 - 1.235 a mais que os 16.222 divulgados no boletim anterior.

Am relação às internações, 496 pessoas seguem internadas com Covid-19 no RN, sendo 340 na rede pública e 156 na rede privada. Em relação aos leitos críticos (semi intensivo e UTIs), a taxa de ocupação na rede pública é de 86,05% e na rede privada de 49%.

De acordo com o boletim, o RN já realizou 122.585 testes do novo coronavírus, sendo 53.984 RT-PCR e 68.601 testes sorológicos.

Números do coronavírus no RN
45.184 casos confirmados
1.636 mortes
17.457 confirmados recuperados
57.202 casos suspeitos
69.857 casos descartados

Fonte: G1
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Receita Federal lança atendimento virtual no Rio Grande do Norte

A Receita Federal lançou nesta quarta-feira (22) um atendimento virtual no Rio Grande do Norte. O serviço de "chatbot" realiza um atendimento inteligente e é feito através do chat do aplicativo Telegram. Na busca, é necessário procurar pelo canal "ReceitaFederalOficial".

Intenção da Receita é que cidadãos evitem se deslocar para agências durante pandemia — Foto: Maps/Reprodução
Intenção da Receita é que cidadãos evitem se deslocar para agências durante pandemia — Foto: Maps/Reprodução

O software simula uma conversação e tira as dúvidas de quem entrar em contato de forma rápida. Nesse espaço, as pessoas vão poder solicitar serviços relacionados ao CPF, enviando todas as informações e documentos exigidos para que a Receita Federal faça a análise e conclua o processo.

Neste primeiro momento, os serviços relacionados ao CPF que estarão disponíveis são: atualização e alteração de dados; regularização; segunda via; informação do número do CPF; consulta à situação cadastral; e consulta ausência de DIRPF (exercício omisso).

Segundo o órgão, essa medida reforça a necessidade de evitar que as pessoas se desloquem para algum posto, agência ou centro de atendimento da Receita Federal, de forma a proteger a saúde dos servidores e cidadãos em função da pandemia do coronavírus.

Fonte: G1
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Após pedir emprego com cartaz em semáforo de Natal, jovem de 20 anos é contratado por loja: 'Não sei nem expressar minha felicidade'

Um dia após aparecer segurando um cartaz pedindo emprego em um semáforo de Natal, Geovane Guimarães Ferreira, de 20 anos, foi contratado para trabalhar em uma loja de eletrodomésticos. O contrato foi assinado na manhã desta quarta-feira (22).

Geovane assinou contrato na manhã desta quarta — Foto: Cedida
Geovane assinou contrato na manhã desta quarta — Foto: Cedida

O G1 contou a história de Geovane, que estava desempregado desde fevereiro e decidiu ir para as ruas pedir um trabalho. Ele foi incentivado pela companheira e pela mãe, que o acompanhou durante os pedidos no sinal do cruzamento das avenidas Antônio Basílio e Salgado Filho. O irmão dele também havia sido contratado três meses antes, após campanha semelhante.

Previsão é de que ele comece a trabalhar no dia 29 — Foto: Cedida
Previsão é de que ele comece a trabalhar no dia 29 — Foto: Cedida

Depois da repercussão, a história chamou a atenção dos funcionários da loja que entraram em contato com Geovane. O rapaz será vendedor da rede de lojas de eletrodomésticos e vai atuar no estabelecimento que fica dentro do shopping Midway Mall. A previsão é de que isso aconteça no dia 29 de julho.


"Eu tô muito feliz, não sei nem como agradecer a vocês e a todo mundo que ajudou. Agradeço a população do Rio Grande do Norte que me ajudou divulgando minha história, compartilhando fotos nas redes sociais e aos empresários que entraram em contato comigo também. Eu não sei expressar a felicidade que estou sentindo, mas eu estou muito feliz mesmo", conta o mais novo empregado, que será pai nos próximos meses.

Geovane vivia de aluguel, mas precisou entregar a residência para a proprietária porque não iria conseguir manter a mensalidade em dia depois de ser demitido do antigo emprego. Ele se mudou para a casa da sogra, onde mora com ela e a companheira no bairro Guarapes, Zona Oeste de Natal. A família enfrenta dificuldades financeiras. Agora com emprego, ele espera realizar o sonho de construir a casa própria para criar a primeira filha.

Geovane pedia emprego no semáforo na terça-feira — Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi
Geovane pedia emprego no semáforo na terça-feira — Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi

Fonte: G1
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Governo e prefeituras dizem que vão reforçar fiscalização contra aglomerações nas praias do RN

O governo do Rio Grande do Norte e prefeituras de 22 municípios da costa potiguar disseram que vão aumentar a fiscalização nas praias, a partir desta quinta-feira (23), para evitar aglomerações. Os representantes das prefeituras, governo e empresários participaram de uma reunião nesta terça-feira (21) para discutir soluções para os casos registradas no último fim de semana no litoral do estado.

Governo do RN e prefeituras participaram de reunião virtual para discutir aglomerações nas praias do RN. — Foto: Fabiano Trindade
Governo do RN e prefeituras participaram de reunião virtual para discutir aglomerações nas praias do RN. — Foto: Fabiano Trindade

Segundo o governo, durante o encontro, ficou definido que a partir desta quinta-feira (23) haverá equipes integradas das forças de segurança públicas nos acessos e nas praias de toda a extensão costeira - de Baía Formosa, no extremo Sul do litoral potiguar, a Tibau, no região Oeste, já no limite com o Ceará. As blitzen serão realizadas em parceria com os órgãos municipais de segurança, vigilância sanitária e da tributação.

“A maioria [dos gestores] apresentou as ações que vêm sendo realizadas e também seus pleitos. Agora é partir para a ação. Vamos ocupar o litoral com nossas forças de segurança a partir desta quinta-feira, para coibir as aglomerações e evitar um retrocesso no combate do coronavírus”, declarou a governadora Fátima Bezerra (PT).

Ela falou que mesmo o RN tendo sido um dos primeiros a editar medidas restritivas, está sendo um dos últimos a retomar a economia, de modo que as prefeituras devem colaborar para passar à população a mensagem de que ainda não é o momento para o desconfinamento. “Precisamos nos unir para que não aconteça um atraso, que seria ruim para todos nós: para a saúde e para a economia”, enfatizou.


Os gestores municipais que participaram da reunião, como Giovani Júnior, secretário de Finanças, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Parnamirim, destacaram a importância da Polícia Militar e de outras forças de segurança para coibir aglomerações.

“Precisamos de uma comunicação eficaz e sabemos que isso não é tarefa fácil. No nosso ponto de vista, o fato de Ponta Negra por si repercutiu negativamente na mídia. Temos tido toda a responsabilidade, e acredito que não falta aos gestores a noção clara do que isso representa. Precisamos sim reforçar as parcerias para fiscalização”, concluiu.

O secretário de Estado da Segurança Pública (Sesed), cel. Francisco Araújo afirmou que todas forças de segurança estão à disposição dos município e respondeu aos pedidos feitos por alguns prefeitos, que solicitaram a presença do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Estadual para tornar mais efetiva a fiscalização nas praias.

De acordo com dados apresentados pelo secretário de Estado da Saúde Pública (Sesap), Cipriano Maia, 28 municípios costeiros ou com acesso ao litoral do Rio Grande do Norte concentram 52,4% da população potiguar. Juntos, eles apresentam 68,2% dos novos casos de coronavírus e 71,5% dos óbitos acometidos pela doença no estado.

“O contato aumenta as possibilidades de contágio. Não há profilaxia comprovada cientificamente. As medidas de distanciamento e o uso da máscara são imprescindíveis para que a gente não venha a ter o rebote da doença”, alertou.
O Rio Grande do Norte chegou nesta terça-feira (21) a 44.267 casos confirmados de Covid-19 e 1.621 mortes pela doença desde o início da pandemia. Os dados são do novo boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN (Sesap). Foram 36 óbitos a mais em relação à publicação do dia anterior.

Representando o setor produtivo, o presidente da Fecomércio Marcelo Queiroz declarou que as empresas têm seguido os protocolos e pediu mais rigor nas fiscalizações. “Foram mais de 100 dias de comércio fechado. O turismo amarga dias e dias sem perspectivas. Enquanto isso, realizamos ações com Sebrae e CDL, em que visitamos empresas mostrando os protocolos. Vamos expandir essa ação para o interior. Implantamos na Fecomércio um programa em que o empreendedor tem como acessar os protocolos gerais e os específicos para sua empresa”.


Presidente da Abrasel-RN, entidade que representa os bares e restaurantes, Artur Fontes considerou que a maior parte das movimentações ocorreram em ambientes informais, onde o o poder público deveria focar a ação.

Fonte: G1
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Retorno de alunos às aulas deverá colocar 9,3 milhões de idosos e adultos com problemas de saúde em risco, diz Fiocruz

O retorno dos alunos às aulas deverá colocar em risco 9,3 milhões de idosos e adultos (4,4% da população do país) com problemas de saúde e comorbidades, de acordo com pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que conta com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

1º de julho - Alunos com máscaras de proteção assistem aula depois que o governo tailandês flexibilizou algumas restrições adotadas para combater o coronavírus (COVID-19) e introduziu o distanciamento social, na província de Pathum Thani, Tailândia — Foto: Athit Perawongmetha/Reuters
1º de julho - Alunos com máscaras de proteção assistem aula depois que o governo tailandês flexibilizou algumas restrições adotadas para combater o coronavírus (COVID-19) e introduziu o distanciamento social, na província de Pathum Thani, Tailândia — Foto: Athit Perawongmetha/Reuters

O grupo têm chance de pegar a Covid-19 por viver na mesma casa que crianças e adolescentes em idade escolar. No início de julho, o Ministério da Educação (MEC) divulgou as diretrizes para a retomada das aulas presenciais. Até esta terça-feira (21), pelo menos nove estados e o Distrito Federal já discutiam o retorno da rede pública nos próximos dois meses, de acordo com levantamento do G1.

Segundo a Fiocruz, o estado de São Paulo é o que tem a maior quantidade de adultos e idosos que poderão se arriscar com a volta às aulas: cerca de 2,1 milhões de pessoas. Em seguida: Minas Gerais, com 1 milhão; Rio de Janeiro, com 600 mil; e Bahia, com 570 mil. Por outro lado, o Rio Grande do Norte é o que tem a maior porcentagem da população na situação: 6,1% do total.

Grupos incluídos na pesquisa
Os pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz analisaram os dados dos adultos com idade entre 18 e 59 anos com diabetes, doenças do coração ou do pulmão e dos idosos (com 60 anos ou mais). Eles levaram em conta apenas aqueles que moram junto com crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, ou seja, em idade escolar.

Fonte: G1
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Seguro-desemprego: pedidos aumentaram 13,4% em 2020 na parcial até 15 de julho, diz governo

Bahia.Ba
A Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia informou nesta quarta-feira (22) que o número de pedidos de seguro-desemprego até 15 de julho deste ano aumentou 13,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Ao todo, segundo o governo, foram apresentados neste ano 4,239 milhões de pedidos de seguro-desemprego, 502,1 mil a mais na comparação com o mesmo período de 2019.

Apesar do aumento no número acumulado do ano, o total de pedidos caiu 1,9% na comparação entre a primeira quinzena de julho de 2020 e a primeira quinzena de julho de 2019 (5.702 pedidos a menos).

'Fundo do poço' da economia
A queda nos pedidos de julho ocorre em um momento em que o governo tem afirmado que a economia tem dado sinais de recuperação.

Mais cedo, nesta quarta, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que "o fundo do poço" da economia brasileira foi no final de abril e começo de maio e que indicadores recentes mostram recuperação.

Campos Neto repetiu a avaliação de que a estimativa do BC para o PIB neste ano, com queda de 6,4%, é pessimista. Para ele, a perspectiva é melhor.

Fonte: G1
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Uzbequistão irá pagar o equivalente a R$ 15 mil a turista que contrair Covid-19 no país

Com as fronteiras abertas para o turismo desde março, o Uzbequistão decidiu pagar o equivalente a R$ 15 mil para cobrir os custos de assistência médica de turistas que contraírem Covid-19 enquanto visitam o país.

O Registan, a praça principal de Samarcanda, no Uzbequistão — Foto: Turismo do Uzbequistão/Divulgação
O Registan, a praça principal de Samarcanda, no Uzbequistão — Foto: Turismo do Uzbequistão/Divulgação

A medida faz parte do programa "Viagem segura garantida", criado pelo governo como forma de investir no turismo local e aumentar o fluxo de visitantes na ex-república soviética, localizada na Ásia Central. A campanha tem como objetivo garantir a segurança sanitária e higiênica de turistas locais e estrangeiros durante a pandemia.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) até o momento o Uzbequistão registra 96 mortes por Covid-19 e cerca de 18 mil casos da doença.

Sophie Ibbotson, embaixadora do turismo do Uzbequistão no Reino Unido, informou que a ação é uma forma de assegurar que os turistas continuem visitando o país mesmo durante a pandemia.

“O governo está confiante de que as novas resoluções de segurança e higiene implementadas no setor protegerão os visitantes contra a Covid-19. Então, se você contrair o vírus enquanto estiver visitando o Uzbequistão, nós iremos cobrir os gastos de saúde", afirmou Ibbotson.

O Uzbequistão pertenceu à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e se tornou um país independente depois do colapso do comunismo na Rússia. O país abriga Samarcanda, uma cidade de quase 3.000 anos e que foi uma das mais importantes da humanidade por sua localização estratégica na chamada Rota da Seda. O governo local tenta fomentar o turismo para como forma de turbinar a economia.

O país também criou medidas para beneficiar empreendimentos do setor e diminuir impostos para setores impactados pela ausência de turistas como museus, galerias de arte e centros de arte. Empresas locais foram convidadas a assinar um esquema nacional de certificação de segurança e higiene, como forma de aumentar a confiança dos visitantes.
Com as fronteiras abertas para o turismo desde março, o Uzbequistão decidiu pagar o equivalente a R$ 15 mil para cobrir os custos de assistência médica de turistas que contraírem Covid-19 enquanto visitam o país.

A medida faz parte do programa "Viagem segura garantida", criado pelo governo como forma de investir no turismo local e aumentar o fluxo de visitantes na ex-república soviética, localizada na Ásia Central. A campanha tem como objetivo garantir a segurança sanitária e higiênica de turistas locais e estrangeiros durante a pandemia.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) até o momento o Uzbequistão registra 96 mortes por Covid-19 e cerca de 18 mil casos da doença.

Sophie Ibbotson, embaixadora do turismo do Uzbequistão no Reino Unido, informou que a ação é uma forma de assegurar que os turistas continuem visitando o país mesmo durante a pandemia.

“O governo está confiante de que as novas resoluções de segurança e higiene implementadas no setor protegerão os visitantes contra a Covid-19. Então, se você contrair o vírus enquanto estiver visitando o Uzbequistão, nós iremos cobrir os gastos de saúde", afirmou Ibbotson.

O Uzbequistão pertenceu à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e se tornou um país independente depois do colapso do comunismo na Rússia. O país abriga Samarcanda, uma cidade de quase 3.000 anos e que foi uma das mais importantes da humanidade por sua localização estratégica na chamada Rota da Seda. O governo local tenta fomentar o turismo para como forma de turbinar a economia.

O país também criou medidas para beneficiar empreendimentos do setor e diminuir impostos para setores impactados pela ausência de turistas como museus, galerias de arte e centros de arte. Empresas locais foram convidadas a assinar um esquema nacional de certificação de segurança e higiene, como forma de aumentar a confiança dos visitantes.

Fonte: G1
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Casal britânico reclama de funcionária que não queria registrar bebê com o nome de Lucifer

Um casal britânico teve um trabalho infernal para conseguir registrar seu filho com o nome que escolheu: Lucifer.

O pequeno Lucifer nasceu no Royal Hospital de Chesterfield, no Reino Unido — Foto: Reprodução/Google Street View
O pequeno Lucifer nasceu no Royal Hospital de Chesterfield, no Reino Unido — Foto: Reprodução/Google Street View

A funcionária encarregada de fazer o registro do bebê tentou dissuadir os pais e chegou a afirmar que o menino "não teria sucesso na vida" com um nome desse, segundo eles relataram ao tabloide "The Sun".

Dan e Mandy Sheldon registraram uma queixa formal pela forma como foram tratados na repartição da cidade de Chesterfield. “Estávamos empolgados em registrá-lo, mas a mulher nos olhou com total desgosto", conta o pai.

"Ela falou que Lucifer nunca seria capaz de arrumar um emprego e que os professores não gostariam de ensiná-lo. Tentei explicar que não somos pessoas religiosas, e Lucifer em grego significa 'portador da luz' e 'manhã', mas ela não quis ouvir", relata.
"Ela ainda disse que era ilegal nomear uma criança assim na Nova Zelândia e que talvez pudéssemos dar outro nome, mas chamá-lo de Lúcifer em casa", completa.

Os pais foram instruídos a deixar a sala enquanto a funcionária verificava se ela tinha permissão para registrar o garoto com o nome "satânico".

“Honestamente, nós apenas achamos o nome bonito, único. Não esperávamos ter tanto sofrimento por isso", diz o pai.

O Conselho do Condado de Derbyshire, onde ocorreu o registro, explicou o caso da seguinte forma: "Pedimos desculpas se eles se sentiram ofendidos, mas é dever dos nossos notários aconselhar nesses assuntos, pois às vezes as pessoas não têm conhecimento de certos significados ou associações em torno de certos nomes".

O Reino Unido tem poucas restrições legais para nomes, embora os que contenham obscenidades e números geralmente não são aceitos.

A Nova Zelândia, citada pela funcionária na tentativa de fazer os pais mudarem de ideia, adicionou Lucifer à sua lista de nomes proibidos em 2013.

Fonte: G1
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Carga viral no nariz e na garganta de pacientes pode orientar o tratamento contra Covid-19, sugere estudo

O número de partículas virais encontradas em amostras do nariz e da garganta colhidas com swab (haste parecida com um cotonete) pode ajudar os médicos a decidir qual a melhor forma de tratar o paciente da Covid-19, aponta um estudo suíço.

Testes de coronavírus com swab (haste semelhante a cotonete) costumam detectar presença do vírus nos primeiros 12 dias da infecção — Foto: EPA
Testes de coronavírus com swab (haste semelhante a cotonete) costumam detectar presença do vírus nos primeiros 12 dias da infecção — Foto: EPA

De acordo com a agência Reuters, o estudo sinaliza que as cargas virais no nariz e na garganta dos pacientes variaram amplamente conforme o tempo de infeção: enquanto cargas virais mais altas foram encontradas na primeira fase da doença, um tempo depois, na segunda fase, a carga viral tendia a ser menor, mas a inflamação causada pelo coronavírus passava a ser um problema maior.

"O achado pode ser útil para orientar as decisões a serem tomadas no tratamento", escreveram os pesquisadores no artigo publicado em 16 de julho no medRxiv, um repositório de pré-publicações de artigos científicos sobre saúde. O estudo não foi revisado por outros cientistas antes da divulgação. Segundo eles, a carga viral pode sinalizar como e quando utilizar nos pacientes as drogas que inibem proteínas inflamatórias.

Os pesquisadores analisaram cargas virais de mais de 4 mil pacientes em quase 20 mil swabs com amostras do nariz e da garganta obtidos por meio de testes RT-PCR.


O nível da carga viral identificado nas amostras colhidas com swap também podem ajudar os médicos a identificar pacientes que já estejam em uma fase da doença com menor risco de transmissão, já que pacientes com menor nível da carga viral são menos contagiosos.

Fonte: G1
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CMN aprova gasto extra de R$ 437 milhões para imprimir mais de R$ 100 bilhões em cédulas

CMN aprova gasto extra de R$ 437 milhões para imprimir mais de R ...

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou neste mês um gasto extra de R$ 437 milhões para impressão de cédulas. A previsão é de que a Casa da Moeda imprima R$ 100 bilhões adicionais em dinheiro de papel, informou o secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, George Soares.

Os valores foram incluídos no orçamento de 2020. Segundo Soares, o Banco Central informou em ofício ao CMN que a procura por cédulas bateu recorde do período pós plano Real – ou seja, nos últimos 26 anos.

"Falam que verifica-se, desde abril, um crescimento acima de qualquer padrão desde os 26 anos de real, ultrapassando R$ 335 bilhões ao final de julho, cerca de R$ 90 bilhões acima da previsão para o período", declarou o secretário.

Ainda de acordo com Soares, o BC cita a crise do novo coronavírus como um dos motivos para o aumento da procura. A pandemia levou as pessoas a "entesourarem" recursos em casa, ou seja, manter reserva em cédulas.

Outro motivo apontado é a necessidade de fazer frente ao pagamento do auxílio emergencial – estimado em mais de R$ 160 bilhões considerando as cinco parcelas aprovadas. Boa parte dos beneficiários, sobretudo os de menor renda, preferiu sacar o benefício em espécie.

"Eles [BC] citam esse cenário desafiador, e encontram-se medidas em andamento com a Casa da Moeda, como antecipação de valores contratados, e solicitação de complementação da produção", concluiu Soares.

Fonte: G1
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Transmissão de coronavírus por assintomáticos intriga cientistas

Um dos grandes mistérios do coronavírus é a rapidez com que ele se espalhou ao redor do mundo.

Funcionários em roupas de proteção enterram três vítimas do novo coronavírus no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo. O Brasil está se aproxima de 2 milhões de casos de Covid-19 e 75 mil mortes — Foto: André Penner/AP
Funcionários em roupas de proteção enterram três vítimas do novo coronavírus no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo. O Brasil está se aproxima de 2 milhões de casos de Covid-19 e 75 mil mortes — Foto: André Penner/AP

O vírus apareceu pela primeira vez no centro da China e, em três meses, estava em todos os continentes, exceto na Antártica, alterando a vida cotidiana de milhões de pessoas. Por trás da rápida disseminação, havia algo que inicialmente pegou os cientistas desprevenidos, confundiu as autoridades de saúde e minou os esforços iniciais de contenção: o vírus poderia ser transmitido por pessoas aparentemente saudáveis.

Enquanto trabalhadores retornam aos escritórios, crianças se preparam para voltar às escolas e pessoas desesperadas pela normalidade visitam novamente os shoppings e restaurantes, a ciência aponta para uma realidade ameaçadora: se pessoas que parecem saudáveis ​​podem transmitir a doença, pode ser impossível contê-la.

"Ela pode ser mortal e 40% das pessoas nem saberem que têm", disse o Dr. Eric Topol, chefe do Scripps Research Translational Institute. "Temos que sair do modo de negação, porque é real."
Pesquisadores expuseram a probabilidade assustadora de disseminação silenciosa do vírus por portadores assintomáticos e pré-sintomáticos. Mas a importância do papel que as pessoas aparentemente saudáveis ​​desempenham no aumento dos infectados permanece sem resposta — e no topo da agenda científica.

O pequeno mas poderoso coronavírus pode desbloquear uma célula humana, se instalar e produzir em massa dezenas de milhares de cópias de si mesmo em um único dia. Os níveis de vírus disparam antes da primeira tosse, se ela realmente chegar. E surpreendente para os cientistas, estima-se que 4 em cada 10 pessoas infectadas nunca apresentam sintomas.

Estudante fornece saliva para um teste experimental de Covid-19 para pessoas assintomáticas — Foto: Irene Yi/UC Berkeley via AP
Estudante fornece saliva para um teste experimental de Covid-19 para pessoas assintomáticas — Foto: Irene Yi/UC Berkeley via AP

"Para controlar, para realmente impedir que o vírus volte, teremos que lidar com esse problema", disse Rein Houben, rastreador de doenças da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

O terrível número de mais de 580 mil mortes em todo o mundo pelo coronavírus ficou em segundo plano à medida que as cidades afrouxaram as restrições. Mas a sagacidade do vírus permanece na mente de muitos cientistas que estão assistindo as sociedades reabrirem imaginando o que acontecerá se infectados silenciosos não forem detectados até que seja tarde demais.

Viajantes sem tosse podem passar por aeroportos. Trabalhadores sem febre não serão pegos nas medições de temperatura. Pessoas sem dor ou cansaço participarão de reuniões de negócios.
E os surtos podem começar novamente.

Os primeiros sinais
Já em janeiro, havia sinais de que pessoas poderiam ter o vírus sem apresentar sintomas. Um garoto de 10 anos de idade na China viajou para Wuhan e não apresentou sintomas, mas testou positivo junto com outros seis em sua família que tinham tosse e febre. Um caso mais preocupante veio da Alemanha -- uma mulher que vinha da China a negócios espalhou o vírus para colegas em Munique apesar de parecer saudável.

Ainda assim, muitos cientistas não se convenceram. Alguns questionaram se a empresária chinesa realmente não apresentava sintomas. Eles sugeriram que ela poderia ter tido sintomas leves que foram atribuídos ao jet lag.

O conceito de pessoas que espalham doenças involuntariamente nunca foi fácil de entender, desde a epidemia de poliomielite da América do meio do século passado até a disseminação do HIV décadas depois.

Na virada do século 20, uma cozinheira de Nova York aparentemente saudável chamada Mary Mallon deixou um rastro mortal de infecções de febre tifóide que a levou a uma quarentena forçada em uma ilha do East River. "Mary Typhoid" continua sendo um símbolo assustador de propagação silenciosa.

Quando a Covid-19 surgiu, autoridades de saúde acreditavam que ela seria como outros coronavírus e que as pessoas seriam mais infecciosas quando tivessem sintomas como tosse e febre, sendo rara a transmissão de outra forma.

Paciente com Covid-19 é tratado em UTI de hospital em Chicago, nos EUA, no dia 22 de abril. — Foto: Shannon Stapleton/Reuters
Paciente com Covid-19 é tratado em UTI de hospital em Chicago, nos EUA, no dia 22 de abril. — Foto: Shannon Stapleton/Reuters

"Estávamos pensando que seria algo parecido com Sars: um longo período de incubação e nenhuma transmissão durante o período de incubação", disse Lauren Ancel Meyers, modeladora de doenças da Universidade do Texas em Austin.

Nos aeroportos dos EUA, viajantes que retornavam de lugares suspeitos, incluindo a China, e que não apresentavam sintomas, eram autorizados a seguir seu caminho.

"Estávamos tranquilizando a nós mesmos e ao público que o contato com uma pessoa assintomática não era um risco", disse o médico Jeff Duchin de King County, em Washington, onde estourou o primeiro grande surto de casos de coronavírus dos EUA no asilo Life Care.

Nos bastidores, cientistas como Meyers estavam compartilhando suas descobertas alarmantes com as autoridades de saúde.

Meyers reuniu uma equipe de estudantes que vasculhou sites dos departamentos de saúde chineses procurando datas de início dos sintomas em situações em que havia informações suficientes para descobrir quem infectou quem.

Entre 21 de janeiro e 8 de fevereiro, eles encontraram vários casos em que a pessoa que trouxe o vírus para casa não desenvolveu sintomas até depois de infectar um membro da família. Por exemplo, uma mulher em uma cidade chinesa com poucos casos adoeceu depois que o marido voltou de uma viagem a uma cidade com um grande surto. Ele não ficou doente.

"Quando analisamos os dados, dissemos: 'Oh não, isso não pode ser verdade'", disse Meyers. "Foi chocante."

Encontrando mais de 50 desses casos, Meyers compartilhou imediatamente a análise com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA — em 20 de fevereiro, exatamente às 13:18 da manhã, de acordo com seus registros. A agência respondeu algumas horas depois com perguntas.

Meyers e o CDC trocaram e-mails extensos, repassando o que poderia estar por trás dos números. O vírus estava realmente se espalhando tão rápido e antes que as pessoas se sentissem doentes?

Surto em festa
Rebecca Frasure, que contraiu o vírus a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess, ficou frustrada por ser mantida hospitalizada, apesar de não apresentar nenhum sintoma.

"Estou perfeitamente saudável, exceto por ter este vírus no meu corpo", disse Frasure enquanto esperava sua libertação.

Sem testes gerais e frequentes, é impossível saber quantas pessoas sem sintomas podem levar o vírus por aí. O Diamond Princess, que ficou parado no porto de Yokohama, no Japão, enquanto o vírus se disseminou a bordo, atraiu pesquisadores.

Mulher de máscara no Japão em frente ao cruzeiro Diamond Princess, em 21 de fevereiro de 2020 — Foto: Philip Fong / AFP
Mulher de máscara no Japão em frente ao cruzeiro Diamond Princess, em 21 de fevereiro de 2020 — Foto: Philip Fong / AFP

Depois que um passageiro doente deu positivo, somente aqueles com sintomas foram inicialmente testados.

Houben e sua equipe de pesquisa em Londres decidiram construir um modelo matemático para estimar quantas pessoas infectadas sem sintomas havia. Depois de quatro semanas, o modelo indicou que surpreendentes 3/4 das pessoas infectadas no navio eram assintomáticas.
Isso poderia realmente estar certo? A princípio, os pesquisadores se preocuparam com a possibilidade de terem feito algo errado. Eles continuaram ajustando o modelo, orientando um estudante de pós-graduação a localizar qualquer erro.

"Verifique isso, verifique aquilo", disse Houben. "Não foi isso. Não foi isso. Não foi isso. "

Eles passaram semanas se certificando de que o modelo era à prova de falhas. E ele realmente estava certo.

Eles tiveram a resposta: pessoas assintomáticas "podem contribuir substancialmente para a transmissão".
No estado de Washington, pistas semelhantes surgiram para Duchin quando uma equipe de investigadores investigou o surto do Life Care e descobriu que os profissionais de saúde estavam espalhando o vírus para outros centros de atendimento a idosos. Eles acreditavam que pelo menos alguns deles estavam trabalhando enquanto estavam infectados, mas antes de sentirem os sintomas.

Depois, em março, em outra casa de repouso, mais da metade dos residentes que apresentaram resultado positivo não apresentaram sintomas, embora a maioria passaria a apresentar.

"Esta doença será extremamente difícil de controlar", Duchin lembrou ter pensado.

Isso enfatizou a necessidade de mudar de marcha e reconhecer que o vírus não podia ser totalmente parado.

Na mesma época, as autoridades do estado de Washington tomaram conhecimento de uma festa em um apartamento em Seattle onde cerca de 40% dos convidados que foram entrevistados por eles mais tarde ficaram doentes com o vírus, mesmo que ninguém parecesse doente na época.

Elizabeth Schneider, que estava entre os cerca de 30 participantes, se lembrou da noite como discreta com tema de coquetel de limão e coco, com alguns convidados entrando no espírito com camisas havaianas ou outros trajes tropicais. O anfitrião contratou um barman para servir bebidas e ficar de olho na comida.

"Nunca descobrimos quem estava infectado na festa", disse Schneider, que ficou doente três dias depois, após continuar socializando durante o fim de semana. "Definitivamente, posso ter espalhado."

Um surto ligado a uma boate sul-coreana mostrou que mais de 30% dos casos eram assintomáticos. Em uma maternidade de Nova York, cerca de 88% das pessoas que apresentaram resultado positivo não apresentaram sintomas.

Um homem usando uma máscara facial contra a propagação do novo coronavírus tem sua temperatura medida no prédio do Sejong Arts Group em Seul, na Coreia do Sul, nesta terça-feira (21) — Foto: Lee Jin-man/AP
Um homem usando uma máscara facial contra a propagação do novo coronavírus tem sua temperatura medida no prédio do Sejong Arts Group em Seul, na Coreia do Sul, nesta terça-feira (21) — Foto: Lee Jin-man/AP

Perguntas não respondidas
O nariz e a boca são entradas fáceis para o coronavírus. Uma vez lá dentro, o vírus ordena que o maquinário da célula se copie, enquanto repele as defesas imunológicas do corpo. Os níveis de vírus disparam nas vias aéreas superiores, todos sem sintomas nos primeiros dias de uma infecção. Muitos cientistas acreditam que, durante esses dias, as pessoas podem espalhar vírus falando, respirando, cantando ou tocando superfícies.

No verdadeiramente assintomático, o sistema imunológico vence a batalha antes que a pessoa fique doente.

À medida que ficava mais claro que pessoas saudáveis ​​poderiam espalhar o vírus, autoridades de saúde dos EUA optaram por não esperar a confirmação científica. Durante uma reunião no início de março, as principais autoridades de saúde do país disseram acreditar que a transmissão poderia estar ocorrendo antes que as pessoas apresentassem sintomas, de acordo com um email obtido pela Associated Press. Algumas semanas depois, o CDC recomendou que as pessoas tapassem o nariz e a boca em público com máscaras, bandanas e até camisetas.

Dias depois, pesquisadores chineses publicaram um artigo dizendo que os pacientes são mais infecciosos de dois a três dias antes de desenvolver sintomas. As evidências continuam a se acumular, e o CDC agora estima que 40% da transmissão ocorre antes que as pessoas se sintam doentes.

Um pequeno estudo chinês publicado em 27 de maio descobriu que pacientes infectados sem sintomas espalham o vírus, em média, por menos dias do que aqueles com sintomas, 9 contra 15 dias. Mas eles espalham o vírus.

Ainda existem dúvidas entre os cientistas, principalmente na Organização Mundial da Saúde (OMS), que desconsiderou a importância da infecção assintomática. Durante meses, a OMS sustentou que a disseminação assintomática não era uma causa da pandemia, mas recentemente começou a reconhecer a possibilidade e aconselhou as pessoas a usar máscaras.

As autoridades de saúde dos EUA culpam a China por atrasos no compartilhamento de informações sobre propagação silenciosa. Mas Topol afirma que os EUA poderiam ter montado seu próprio programa de testes com o sequenciamento do genoma viral.

Isso não é pouca coisa: ter tido clareza científica no inicio teria salvado vidas.

"Temos sido lentos em tudo nos Estados Unidos", disse Topol. "E devo dizer que é vergonhoso".

Fonte: G1
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