segunda-feira, novembro 01, 2021

PM afasta oficial e investiga agressão contra aluna em curso de formação de soldados no RN

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte afastou um major das funções e abriu uma investigação para apurar um suposto caso de agressão contra uma aluna do curso de formação de soldados da corporação.


Alunos se apresentam para curso de formação da PM no RN. — Foto: PM/Divulgação


De acordo com denúncias que chegaram ao comando da PM, os alunos do curso visitavam uma unidade da PM quando o oficial que comandava a "instrução" mandou um dos presentes dar um tapa no rosto de uma aluna que havia dormido.


Os nomes do oficial, da aluna e da unidade em que o fato aconteceu não foram divulgados.


Em nota, a PM afirmou que abriu um Procedimento Administrativo para apurar o caso e determinou o afastamento do militar de suas funções.


"Com essas medidas, a Polícia Militar reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta, e que todas as ações pessoais que extrapolem os limites da lei serão apuradas com rigor, à luz do ordenamento jurídico em vigor", informou.


O curso conta com 295 alunos que só são considerados militares e integrados às forças de segurança pública do estado após a conclusão da formação.


Fonte: g1

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Polícia Militar do RN abre inscrições para convocação de 160 praças aposentados de volta à ativa

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte abriu inscrições para convocação excepcional e voluntária de praças inativos da reserva remuneradas da corporação.


Polícia Militar do RIo Grande do Norte — Foto: Demis Roussos/Governo do RN


Ao todo, são oferecidas 160 vagas e os militares convocados deverão voltar à ativa para atuar na segurança de prédios públicos.


Os interessados deverão passar por um processo de seleção, que passa por: inscrição, inspeção de saúde, exame de aptidão de condicionamento físico (EACF) e apresentação. Só podem participar militares que tenham menos de cinco anos de reserva.


De acordo com a portaria, todos os militares convocados deverão atuar na Fundação José Augusto, com escalas de 24 horas de serviço por 72h de descanso.


Pelo serviço extraordinário, os militares convocados receberão um auxílio mensal correspondente a um terço do valor da aposentadoria, que não será incorporado posteriormente aos salários.


Os convocados também recebem transporte e diárias (quando se afastar da sede), retribuição por serviço extraordinário, indenização de ensino e retribuição por exercício de cargo ou função de confiança, quando designado.


Segundo o comandante-geral da PM, coronel Alarico Azevedo, os policiais convocados deverão atuar na segurança de prédios históricos e culturais como o Forte dos Reis Magos, o Teatro Alberto Maranhão, Museu da Rampa, entre outros.



"Há um ganho para a segurança pública, porque esses militares vão substituir outros da ativa, que poderão permanecer nas ações ostensivas nas ruas", explicou.


De acordo com ele, a PM ainda quer realizar outra convocação do tipo para colocar mais policiais aposentados nas áreas administrativas e do Ciosp, liberando os da ativa para o policiamento ostensivo, porém a medida depende de liberação de orçamento.


Fonte: g1

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Rede hoteleira do RN tem ocupação de 66% no feriadão de Finados, diz ABIH

A gerente de vendas Fabiana Barroso, que trabalha em um hotel em Ponta Negra, está comemorando a ocupação de 83% neste feriadão do Dia de Finados, entre os dias 29 de outubro e o dia 2 de novembro. O hotel no qual ela trabalha tem 94 apartamentos.


Ocupação melhorou na Praia de Ponta Negra — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


A gerente geral de outro hotel, Talita Souza, também está com os quartos praticamente todos com turistas: tem 90% de ocupação neste feriadão.


A melhora nos dois hotéis é um reflexo do cenário dos hotéis do estado neste feriadão, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN (ABIH). De acordo com a associação, a taxa de ocupação nos dois hotéis está em 66% no Rio Grande do Norte, cenário semelhante ao do último feriadão, do Dia da Padroeira do Brasil, e que gera otimismo.


"Desde julho a gente tem visto a ocupação voltar, os feriados estão lotados e a expectativa é que continue assim nos próximos meses", disse a gerente Fabiana.


Segundo a ABIH, os destinos mais procurados seguem sendo Natal, Pipa, São Miguel do Gostoso e Mossoró. O que está mudando é o perfil dos turistas que nos visitam, afirmam as gerentes.



"Quando um feriado é muito próximo do outro, um desses dias tradicionalmente não é muito bom. Mas agora tem se mantido bem aquecido de turistas o nosso destino. E isso é muito bom e é prova de que vai continuar aquecendo a cada dia que passa, principalmente com a população vacinada", disse o presidente da ABIH, Abdon Gosson.


No primeiro semestre, eram os turistas regionais, de Recife e Fortaleza, principalmente. Agora, com a retomada da malha aérea, os turistas do Sul e Sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, voltaram a frequentar a cidade.


Praia teve maior movimentação — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


O hotel da gerente Talita Souza tem um perfil mais corporativo e geralmente recebe turistas de eventos. Dessa vez, percebeu um cenário diferente. Por isso, ela conta que foi necessário contratar camareiras e garçons para esse momento, 20% a mais de mão de obra.


"Aumentou muito mais o turista de lazer vir ao nosso hotel. A previsão pra esse mês é praticamente de 100% de ocupação o mês inteiro", disse.


A ABIH considera que o Feriado do Dia de Finados serve como termômetro sobre a alta estação nas praias do Nordeste. E o atual cenário gera uma boa expectativa para o estado.


Fonte: g1

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Paciente potiguar que precisou de transplante de pulmão após complicações da Covid-19 recebe alta em SP

A potiguar Ana Rayane dos Santos Medeiros, de 31 anos, que teve complicações por covid-19 e precisou ser transferida para São Paulo, onde recebeu transplante de um novo pulmão, recebeu alta do hospital Albert Einstein nesta segunda-feira (1º), dois meses após o procedimento.


Após ter a filha, Ana Rayane precisou ser intubada e tratada com ECMO — Foto: Arquivo da família


A paciente de São Vicente, no interior do RN, testou positivo para a doença durante a gravidez e, após complicações, precisou usar o ECMO - uma espécie de pulmão artificial. Ela chegou a ficar no primeiro lugar da fila nacional à espera do transplante de pulmão.


Ana se internou com covid-19 em maio deste ano, grávida de oito meses. Após o nascimento da filha na maternidade Januácio Cicco, em Natal, ela teve complicações e precisou usar o ECMO - que foi implantado por uma equipe médica potiguar.


Ela passou dois meses internada em Natal. Rayane foi transferida de Natal para São Paulo em 10 de agosto.


A cirurgia aconteceu na madrugada dia 31 de agosto. O procedimento durou 12 horas e foi concluído com sucesso.


Apesar da alta, a paciente ainda não tem data para voltar ao Rio Grande do Norte porque está passando por tratamento de reabilitação e fisioterapia. Mas os médicos disseram que ela deve passar o Natal de 2021 em Natal.


Fonte: g1

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Mais de 200 mil potiguares estão com segunda dose de vacina contra Covid atrasada

O Rio Grande do Norte tem mais de 200 mil pessoas com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em atraso, de acordo com dados levantados na manhã desta segunda-feira (1º) pelo Laboratório de Inovação em Saúde da UFRN (Lais), que gerencia o sistema RN Mais Vacina.


Vacinação contra Covid-19 em Natal, RN, Rio Grande do Norte, vacina, imunização — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


Ao todo, 203.537 pessoas não voltaram aos postos de vacinação no prazo previsto para concluir o esquema vacinal. Somente a capital potiguar concentra mais de 56,4 mil atrasados.


Além disso, o laboratório apontou que mais de 100 mil idosos também estão atrasados para a dose de reforço, aplicada naqueles que concluíram o esquema vacinal há mais de cinco meses.


O reforço - chamado de terceira dose - está sendo aplicado em idosos com mais de 60 anos e profissionais de saúde. No caso dessa última categoria, o número de profissionais que ainda não tomaram reforço chega a 20.823 em todo o Rio Grande do Norte.


Especialistas atribuem à vacinação a queda do número de mortes pela doença no estado. Apesar do aumento de casos em relação a setembro, outubro teve o menor registro de óbitos por covid-19 desde abril de 2020 - ainda no início da pandemia.



"Quando você está vacinado e adoece, a chance de que isso seja um caso leve é muito forte. Aquela covid que normalmente teria um quadro clássico no não vacinado passa a ter um quadro atenuado no vacinado", afirmou o infectologista Ion de Andrade ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.


O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN já afirmou que vai recomendar à Secretaria de Estado da Saúde Pública que flexibilize o uso de máscaras em locais abertos quando 70% da população adulta do Rio Grande do Norte estiver vacinada com as duas doses, o que deve acontecer em novembro.


Atualmente, o total de pessoas imunizadas corresponde a 50,5% da população do estado e 56% do público-alvo da campanha (já que a vacinação não foi aberta para menores de 12 anos).


Porém, a Sesap diz que ainda é cedo para pensar em flexibilização. Na última sexta-feira (29) o governo alertou sobre o aumento do número de casos e solicitou que a população conclua a imunização contra a Covid-19.


D2 em atraso

Rio Grande do Norte - Total: 203.537


Coronavac/Butantan - 64.627

Oxford/AstraZeneca - 101.710

Pfizer - 37.200

Natal


Coronavac/Butantan - 23.505

Oxford/AstraZeneca - 22.030

Pfizer - 10.933

Mossoró


Coronavac/Butantan - 4.664

Oxford/AstraZeneca - 10.570

Pfizer - 4.822

Dose de reforço em atraso

Trabalhadores de saúde - 20.823


Em Natal - 6.812

Em Mossoró - 1.661

Idosos - 100.693


Em Natal - 17.493

Em Mossoró - 4.505


Fonte: g1

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Covid: Casos aumentam em outubro, mas RN registra menor número de mortes desde abril de 2020

O Rio Grande do Norte registrou um aumento de casos por covid-19 ao longo do mês de outubro na comparação com o mês de setembro. Por outro lado, o estado teve o menor número de mortes provocadas pela doença desde abril de 2020 - no início da pandemia.


Hospital de Campanha contra a Covid em Natal (RN) — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


O mês terminou neste domingo (31) com um aumento do total de casos confirmados pela Secretaria de Saúde do Estado, que passou 3.586 em 30 dias de setembro para 5.065 casos nos 31 dias de outubro - uma diferença de quase 1,5 mil testes positivos a mais.


Por outro lado o número de mortes caiu no período. Em setembro, o estado registrou 70 mortes provocadas pela Covid-19. Em outubro o número caiu para 60. Foi o mês com menor número de óbitos desde abril do ano passado, quando foram registradas 56 mortes causada pelo novo coronavírus.


No domingo (31), a Sesap confirmou mais 349 casos de covid no RN e uma morte. Esse foi o maior número de novos casos registrados em 24 horas desde 19 de setembro deste ano. Com isso, o total de infectados durante toda a pandemia chegou a 373.684 potiguares.


Desde março de 2020, 7.397 pessoas morreram no estado por causa do doença.


Vacinação

Os especialistas atribuem a redução das mortes nos últimos meses à vacinação. Mais de 2,5 milhões de potiguares receberam pelo menos a primeira dose da vacina. O número representa mais de 70% da população do estado.


Quase 1,8 milhão de potiguares estão imunizados com as duas doses da vacina, o que representa cerca de 50% da população. Já a dose de reforço foi aplicada em menos de 159 mil potiguares, menos de 5% da população potiguar.


"Quando você está vacinado e adoece, a chance de que isso seja um caso leve é muito forte. Aquela covid que normalmente teria um quadro clássico no não vacinado passa a ter um quadro atenuado no vacinado", afirmou o infectologista Ion de Andrade.


Máscaras

O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN informou que vai recomendar à Secretaria de Estado da Saúde Pública que flexibilize o uso de máscaras em locais abertos quando 70% da população adulta do Rio Grande do Norte estiver vacinada com as duas doses, o que deve acontecer em novembro. Porém, a Sesap diz que ainda é cedo para pensar em flexibilização.


Na última sexta-feira (29) o governo alertou sobre o aumento do número de casos e solicitou que a população conclua a imunização contra a Covid-19. Mais de 200 mil potiguares não foram tomar a segunda dose da vacina.


Fonte: g1

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Halloween: mulher acha 'cadáver' dentro de saco de lixo e pede ajuda de bombeiros no DF

A desconfiança de que um cadáver pudesse estar em um saco de lixo e enrolado com fitas mobilizou o Corpo de Bombeiros, no Distrito Federal, nesta segunda-feira (1º). O caso ocorreu por volta das 5h30, quando uma moradora da QSD 19 de Taguatinga Sul encontrou um pacote na frente de casa.


Saco de lixo em frente a casa na QND19, em Taguatinga — Foto: Corpo de Bombeiros do DF / Reprodução


De acordo com a corporação, a mulher ligou para o batalhão assustada. Inicialmente, a ocorrência foi registrada no sistema como "morte natural aparente". No entanto, não foi o que a equipe constatou no local.


"Quando chegamos, o saco estava cheio de garrafas pets manchadas com tinta vermelha. E parecia mesmo com um cadáver, só que era, na verdade, um adereço de festa de halloween", contou o tenente Fábio Bohle, da equipe de Informações Operacionais do Corpo de Bombeiros.


Quatro bombeiros foram mobilizados ao local e retornaram ao verificar que tudo não passou de uma brincadeira.


Halloween


Movimentação na região da 25 de Março em São Paulo (SP) em imagem de arquivo — Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO


O Halloween, com ruas decoradas e distribuição de doces para as crianças, não é uma festa tão popular no Brasil, como é nos Estados Unidos. Apesar disso, a celebração do 31 de outubro – o Dia das Bruxas – ganha, a cada anos, mais adeptos.


Fonte: g1

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PM instaura inquérito para avaliar conduta de agentes após ação que deixou 26 mortos em Varginha

A Polícia Militar de Minas Gerais instaurou um inquérito para avaliar a conduta dos policiais envolvidos na ação ocorrida neste domingo (31), em Varginha, e que deixou 26 mortos. O Comando de Policiamento Especializado abriu um inquérito para verificar as circunstâncias do fato. Segundo a PM, todos os mortos são suspeitos de integrar uma quadrilha de assalto a bancos.


Corpos de suspeitos mortos em ação da polícia passam por identificação no IML de BH — Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo


A informação foi confirmada ao g1 pela porta-voz da Polícia Militar, capitão Layla Brunnela. Segundo ela, trata-se de um procedimento de praxe que é aberto sempre que há algum tipo de confronto durante as operações. O objetivo é verificar como os fatos se deram e avaliar a conduta dos PMs.


A deputada estadual Andréia de Jesus (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, já informou que vai apurar o caso.


"Sou solidária às mães e familiares que estão passando por um momento tão difícil e afirmo que a Comissão de Direitos Humanos está acompanhando o caso e vamos cobrar respostas", disse ao g1.


Ainda de acordo com a parlamentar, ao longo desta semana a comissão vai emitir ofícios para órgãos como a PM e a PRF para entender melhor como o caso aconteceu. O Ministério Público de Minas (MPMG) e a Secretaria de Segurança Pública também serão acionados. "Seguimos em busca de justiça para que a lei deste país seja cumprida e que não ocorra mais esta morte em massa da nossa juventude preta", informou.



Nesta segunda-feira, a PM informou que amostras de DNA coletadas dos 26 corpos dos suspeitos de assalto a banco mortos em Varginha serão inseridas no banco nacional de perfis genéticos. A partir disso, poderá ser apontada a eventual participação deles em outros crimes.


Entenda o caso

Uma operação conjunta entre Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) resultou na morte de 25 suspeitos de pertencerem a uma quadrilha roubos a bancos em Varginha. De acordo com a PM, os suspeitos seriam especialistas neste tipo de crime. Um vídeo divulgado pela PM mostra o armamento "de guerra" que foi apreendido com a quadrilha.


Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os confrontos com os homens ocorreram em duas abordagens diferentes. Na primeira, os suspeitos atacaram as equipes da PRF e da PM, sendo que 18 criminosos morreram no local.


A Polícia Militar confirmou que os homens mortos têm relação com crimes cometidos contra instituições financeiras em Uberaba (MG), Araçatuba (SP) e Criciúma (SC). Conforme a PM, a quadrilha se preparava para atacar um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil em Varginha.


Fonte: g1

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Empregada encontra empresário morto na geladeira da casa dele em MT

Um empresário de 53 anos foi encontrado morto na geladeira da casa onde morava, na região do Setor Industrial, em Querência, a 912 km de Cuiabá, nesse domingo (31). O corpo de Irineu Schindler foi achado pela empregada doméstica que trabalhava no local. A polícia não informou se havia sinais de violência.


Irineu Schindler, de 53 anos, foi encontrado morto dentro da geladeira de casa — Foto: Facebook/Reprodução


De acordo com a Polícia Civil, a funcionária de Irineu contou que foi na casa dele e encontrou as portas aberta e uma geladeira deitada no chão do quarto.


Ela contou à polícia que, ao abrir a geladeira, encontrou Irineu já sem vida. A funcionária foi quem acionou a polícia.


A casa onde Irineu morava é conjugada na empresa de mecânica que ele administrava. Os policias foram até o local, mas nenhum suspeito do crime foi encontrado.


A suspeita é de homicídio. A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) informou que vai investigar o caso.


Nas redes sociais, a filha de Irineu postou uma mensagem lamentando a morte do pai.


"Me recuso a acreditar que não vou poder mais ouvir sua voz, te ver dar risada, te dar conselho sobre ter paciência. Me recuso a aceitar que não vou mais te ver ou sair para comer atá ficar estufado", diz.


Fonte: g1

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Polícia Civil investiga atropelamento e morte de passista da Beija-flor

A Polícia Civil investiga a morte de Kianne Colins, a passista da Beija-flor conhecida como Kin. Ela foi atropelada em Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio. O corpo foi enterrado no domingo (31) no Cemitério de Olinda, em Nilópolis.


Polícia Civil investiga a morte de Kianne Colins, que morreu atropelada na Zona Norte do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo


Kianne tinha 23 anos. Ela voltava de uma festa com amigos e estava a poucos metros de casa quando foi atingida pelo carro. De acordo com a polícia, o motorista prestou socorro e foi ouvido na 38ª DP (Brás de Pina).


O motorista vai ser indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.


A morte gerou comoção entre amigos e familiares, que publicaram mensagens de pesar nas redes sociais.


“Deus me deu, Deus tomou! Que dor no meu peito”, escreveu a mãe da passista.


“Meus sentimentos, minha linda! Deus te abençoe e receba com todo o seu amor”, afirmou Selminha Sorriso, porta-bandeira da Beija-flor.


A passista tinha um enorme carinho pela escola, que chamada de “segunda casa”.


Polícia Civil investiga a morte de Kianne Colins, passista da Beija-flor conhecida como Kin. Ela foi atropelada na Zona Norte do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo


Fonte: g1

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Gol pretende aumentar a oferta de voos diários em 10% em novembro

A Gol anunciou nesta segunda-feira (1) que pretende aumentar em 10% a oferta de decolagens no mês de novembro, a 460 voos diários, na comparação com outubro. Em dias de pico, a companhia aérea espera chegar a 552 saídas.


Avião da companhia aérea Gol pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos — Foto: Celso Tavares/G1


Segundo a aérea, o mês de novembro também será marcado pela retomada dos voos internacionais. A partir da próxima quarta-feira, voltam voos para Montevidéu, no Uruguai, com quatro saídas semanais a partir do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, tornando-se diárias na segunda quinzena do mês.


A partir do dia 12 de novembro, serão quatro voos semanais previstos de Brasília até Cancún, no México, e em 13 de novembro voltam três voos semanais saindo do Aeroporto de Guarulhos (SP) em direção a Punta Cana, na República Dominicana.


“Tanto em Brasília quanto em Guarulhos, os horários dos voos internacionais foram planejados para permitir conexões rápidas de todo o país com o Caribe e a América do Sul, reduzindo o tempo total de viagem dos nossos clientes”, diz a Gol.


Fonte: Valor

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Vulnerabilidade social e violência doméstica aumentam, mas número de crianças abrigadas cai no Brasil durante a pandemia



Embora todos os índices de vulnerabilidade social tenham aumentado durante a pandemia, os abrigos esvaziaram e o número de crianças abrigadas pelo Estado diminuiu no país e em São Paulo.


Em 13 de março de 2020, pouco antes da quarentena por causa do coronavírus ser decretada, havia 31.950 crianças e adolescentes em abrigos no Brasil. No dia 30 de setembro, esse número era de 26.626, uma queda de 17%.


Em São Paulo, a queda foi de 4%: de 8.433 em março de 2020 para 8.090 em outubro deste ano. Os dados são do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (veja mais abaixo).


A diminuição não foi por um aumento das adoções. Isso porque o número de crianças e adolescentes adotados durante a pandemia também caiu. De janeiro a setembro de 2019, foram realizadas 2.338 adoções no país. No mesmo período em 2020, foram só 1.993, e em 2021 um pouco menos, 1.894.


De acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o acolhimento institucional é uma medida de proteção excepcional e provisória aplicada a qualquer criança e adolescente violado ou ameaçado em seus direitos básicos, seja por omissão do Estado ou pela falta, omissão ou abuso dos pais/responsáveis. Cada caso é avaliado de acordo com a gravidade e a possibilidade ou não de a família ficar com a criança é decidida pelo Poder Judiciário ou por requisição do Conselho Tutelar.


A primeira alternativa deve ser o retorno familiar, assim que essa família tiver condições de receber a criança de volta. Caso contrário, o poder familiar pode ser destituído, e a criança, inserida nos cadastros de adoção.


As situações que autorizam o acolhimento são aquelas que colocam a criança ou adolescente em risco. As mais comuns são situações de maus tratos, excesso de castigo, abusos sexuais, adicção em drogas e alcoolismo. A extrema pobreza não é um determinante. Mas pode criar situações de vulnerabilidade, que faz com que a criança possa ser colocada em abrigo enquanto aquela família é trabalhada, como para conseguir um emprego.


O juiz da Vara da Infância e Juventude, Iberê de Castro Dias, atribui a queda do número de crianças abrigadas à subnotificação das situações de risco. Isso porque as vítimas perderam nesse período o principal canal de escuta: a escola. Forçadas a ficarem em casa, também tiveram que conviver mais tempo com pais e cuidadores que, em parte dos casos, são os responsáveis pelas agressões. A perda do convívio social pode ter deixado os casos de abusos escondidos. Além disso, os organismos de proteção à infância, como o Conselho Tutelar, tiveram mais dificuldades para atuar em meio à pandemia.


"Essa queda no número de crianças e adolescentes acolhidos, que acontece tanto no Brasil quanto em São Paulo, aparentemente seria algo positivo, indicaria que há menos criança em situação de risco, mas não temos nenhum motivo para acreditar que seja essa a situação. Mas sim que isso se deve à subnotificação. Com o aumento da pobreza, da inflação, do desemprego, as famílias vulneráveis ficam ainda mais fragilizadas. Em tese, haveria razão para o aumento da quantidade de crianças acolhidas. A gente precisa identificar esses casos de risco para poder proteger essas crianças", afirma Dias.



Durante a pandemia, todos os indicadores de vulnerabilidade social pioraram. O país também viu uma redução da violência urbana, mas um incremento da violência doméstica.


O desemprego, por exemplo, disparou. Ao longo da crise do coronavírus, subiu 8,5 pontos percentuais para a parcela mais pobre da população. Enquanto os preços dos alimentos subiram quase 40%, colocando metade da população em insegurança alimentar.


Em um ano, a renda real familiar per capita do trabalho na metade mais pobre despencou 18%, de R$ 210 mensais para R$ 172. De acordo com a FGV Social, 27,4 milhões de brasileiros ou 13% da população, vivem com menos de R$ 261 por mês. É a maior taxa de miseráveis em uma década.


Segundo os especialistas em segurança pública, o desemprego e a queda na renda têm impacto na violência doméstica, que cresceu durante a pandemia.


Em 2020, o país teve 1 chamado de violência doméstica por minuto e aumento de 16% em relação ao ano anterior, mostrou o Anuário do Fórum Brasileiro da Segurança Pública.


Ao menos 6.122 crianças e adolescentes foram mortos de forma violenta e intencional no Brasil no ano passado, uma alta de 3,6% em relação aos 5.912 casos registrados no ano anterior.


Em 2020, houve uma pequena queda no número de registros de violência sexual. No entanto, analisando mês a mês, observamos que, em relação aos padrões históricos, a queda se deve basicamente ao baixo número de registros entre março e maio de 2020 –-justamente o período em que as medidas de isolamento social estavam mais fortes no Brasil. Esta queda provavelmente representa um aumento da subnotificação, não de fato uma redução nas ocorrências, segundo o Panorama da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, do Fórum com o Unicef.


Antes da pandemia, a violência intrafamiliar não era tão comum e costumava representar cerca de 1% dos casos. Agora, entre os autores de violência doméstica, além dos companheiros (25%), e ex-companheiros (18%), aparecem pais e mães (11%), padrastos e madrastas (5%), filhos e filhas (4%), segundo a pesquisa “Visível e Invisível – A vitimização de mulheres no Brasil", feita pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.



O número de pessoas vivendo nas ruas também aumentou. Embora não haja cálculo oficial, levantamentos dos governos locais e de ONGs mostram que mais brasileiros foram dormir nas calçadas.


Somado a isso, muitas crianças ficaram órfãs porque seus cuidadores morreram vítimas da Covid. Segundo um levantamento da Associação da Cartórios, são pelo menos 12 mil órfãos da Covid até seis anos no país.


"Temos que tomar cuidado pra não agravar a situação das famílias vulneráveis. A ideia não é apartar a criança dos pais, que já estão fragilizados. Ela é acolhida e protegida, mas mantém o contato com os pais ou familiares, até que seja possível reestruturar a família de origem para a criança poder retornar", diz o juiz.


Acolhidos no Brasil

13/03/20 - 31.950

30/09/21 - 26.626


Acolhidos em SP

13/03/2020 - 8.433

20/10/2021- 8.090


Fonte: Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento


Adoções no Brasil

2019 - 3158

2020 - 2875

2021 (até 30/9) - 1894


Comparando só janeiro a setembro

2019 - 2338

2020 - 1993

2021 - 1894


Adotantes habilitados em SP

13/03/20 - 8553

20/10/21 - 8008


Fonte: Cadastro Nacional de Adoções

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Polícia usa canhões de água para conter manifestantes contra Bolsonaro em Pádua, na Itália



Na região da cidade de Pádua, na Itália, houve repressão policial a manifestantes contrários à presença de Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (1º). A polícia usou um canhão d´água contra eles.


O presidente do Brasil viajou à região depois de participar de uma reunião do G20 em Roma.


É o segundo dia seguido em que polícias ou seguranças ao redor de Bolsonaro na Itália usam de violência contra pessoas que não estejam ali para se manifestar a favor do presidente.


No domingo, ao fim da cúpula do G20, Bolsonaro saiu para passear nos arredores da embaixada brasileira, no centro de Roma. Seguranças ou policiais empurraram a agrediram jornalistas que tentaram se aproximar para fazer perguntas. As agressões aconteceram depois que Bolsonaro tratou de forma hostil os jornalistas. O correspondente da Globo, Leonardo Monteiro, e jornalistas da Folha e de outros veículos foram agredidos.


Na segunda-feira, Bolsonaro viajou a Anguillara Veneta, onde recebeu, da prefeitura, o título de cidadão honorário. Um bisavô do presidente Bolsonaro nasceu na cidade.


Inicialmente programada para acontecer na sede da prefeitura, a cerimônia para conceder o título foi transferida para uma residência do século 17 da região. Bolsonaro recebeu a honraria diante de quase 200 convidados, incluindo parentes e vereadores do município.



"Estou emocionado por estar aqui. Acho que dá para ver. Daqui saíram meus avós. Tenho o prazer de estar entre tantas pessoas boas", disse Bolsonaro no início do encontro, segundo a agência italiana AGI, já que a maioria dos veículos de imprensa tiveram o acesso impedido.


Houve duas manifestações na cidade, uma contrária a ele, e uma favorável.


Fonte: g1

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Senado defende no STF que ação de Bolsonaro contra decisão da CPI seja rejeitada



O Senado defendeu nesta segunda-feira (1º), em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a rejeição da ação do presidente Jair Bolsonaro contra uma decisão da CPI da Covid relacionada às redes sociais do presidente.


No último dia 26, a CPI aprovou requerimentos que pedem a quebra do sigilo telemático de Bolsonaro; o banimento do presidente das redes sociais; e a retratação de Bolsonaro por declaração falsa na qual associou a vacina contra a Covid a casos de Aids.


O pedido da CPI ainda deve ser analisado pelo STF e pela Procuradoria Geral da República (PGR), mas Bolsonaro já acionou o Supremo, questionando a ação da comissão.


No último sábado (30), o ministro Alexandre de Moraes deu 48 horas para a CPI enviar informações sobre o tema.


Em resposta, o Senado afirmou que as providências tomadas pela CPI estão dentro da legalidade, acrescentando que o presidente da República não está imune aos poderes de investigação do Poder Legislativo.


"Não há nenhuma palavra na Constituição da República que imuniza o chefe do Poder Executivo face aos poderes de investigação do Poder Legislativo", afirmaram os advogados do Senado.


Relembre o caso

Em transmissão ao vivo em uma rede social, em 21 de outubro, o presidente da República disse que relatórios oficiais do Reino Unido sugerem que pessoas totalmente vacinadas contra a Covid estariam desenvolvendo Aids. A afirmação de Bolsonaro é falsa.



Diante da mentira dita pelo presidente, Facebook, Instagram e YouTube removeram o conteúdo do ar.


Além disso, a Associação Médica Brasileira (AMB) disse ser "inaceitável" o comportamento de Bolsonaro ao associar a vacina contra Covid a casos de Aids.


Argumentos da CPI

No documento enviado ao Supremo, os técnicos do Senado afirmam que a aprovação do requerimento pela CPI da Covid foi regular.


Afirmam também que considerar que o presidente da República não pode ser investigado representa transgressão a princípios "republicanos". E que, na ação que discutiu o poder da CPI de convocar governadores, não ficou decidido que as autoridades do Poder Executivo não podem ser investigadas.


O documento contesta ainda a tese de que uma eventual investigação do presidente só pode ser feita pelo procurador-geral da República. Neste ponto, ressalta o Senado, Bolsonaro já é alvo de investigação pelo Supremo no inquérito das fake news.


"A Comissão Parlamentar de Inquérito, diante da gravíssima 'fake news' proferida e difundida pelo impetrante [Bolsonaro], [...] procedeu conforme o respectivo mandamento constitucional, determinando a transferência de dados das redes sociais utilizadas para a disseminação de fake news pela assessoria do Presidente da República", afirma do documento.


"A CPI apontou no relatório final a existência de um verdadeiro sistema em torno do presidente da República, inclusive instrumentalizando suas redes sociais, para propagação de 'fake news' com vistas a promoção de interesses particulares em detrimento até mesmo da saúde dos brasileiros no contexto da pandemia", conclui.


O que diz o governo

No pedido ao STF, a Advocacia-Geral da União (AGU) afirma que Bolsonaro não pode ser alvo de CPI e que o requerimento aprovado extrapola as competências da comissão.


"É importante destacar que o impetrante [Bolsonaro] não participou da comissão sequer como testemunha. E nem poderia ser diferente, já que o presidente da República não pode ser investigado no âmbito de CPIs ou de qualquer outra Comissão Parlamentar, seja a que título for", argumentou a AGU ao Supremo.



Segundo a Advocacia-Geral, a CPI inverteu "de forma integral" a garantia dos direitos de Bolsonaro e "determinou a adoção de várias providências em seu desfavor, dentre elas destaca-se a quebra de sigilos dos seus dados telemáticos, quando, repita-se, sequer pode o Presidente da República ser investigado no âmbito da CPI".


Fonte: g1

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Lira espera relatório do PL da fake news nesta semana e quer votar texto em novembro

Nos últimos dias, Arthur Lira (PP-AL), conversou com o relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), e afirmou que o relator está finalizando o texto para ser apresentado à Câmara.


Arthur Lira durante sessão na Câmara — Foto: 14/09/2021 REUTERS/Adriano Machado


Lira quer votar o texto em novembro. A ideia dos deputados é ter novas regras a tempo de valerem para as eleições de 2022.


“Esse assunto precisa ser regulamentado. Não pode ser subjetivo o que é fake news, o que não é. Vamos tentar votar agora em novembro”, disse Lira ao blog.


A discussão sobre o projeto das fake news ganhou força no Congresso após julgamento do TSE da semana passada definir que, em 2022, vai punir candidatos que espalharem fake news.


O projeto em discussão no Congresso é de autoria do Senado e foi aprovado em junho do ano passado. Desde então, aguarda análise da Câmara. À época, críticos diziam que o texto poderia gerar censura na internet, enquanto defensores afirmavam que a proposta era necessária para o combate às fake news.


Ao “Em Foco”, que vai ao ar nesta quarta-feira, na GloboNews, o ministro Luis Felipe Salomão, que foi o relator das ações no Tribunal Superior Eleitoral que pediam a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, disse que só um “consenso” entre TSE, Congresso e plataformas poderá estabelecer regras e normas para inibir a disseminação de fake news para o próximo pleito.


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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Para aprovar PEC dos Precatórios, governo deve superar insatisfação da base aliada com emendas



Integrantes do governo Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), querem aprovar em primeiro turno na próxima quarta-feira (3) a chamada PEC dos Precatórios. Mas, antes, os articuladores políticos do Palácio do Planalto precisam superar insatisfações dentro da base aliada no Congresso com a demora na liberação das emendas parlamentares.


Aliados reclamam de promessas não cumpridas e de que o governo estaria privilegiando alguns partidos do Centrão, em detrimento de outras legendas.


Segundo líderes partidários ouvidos pelo blog, não são apenas as divergências em relação ao conteúdo da proposta que estão travando a votação. Também está pesando muito, dizem, a demora do governo em pagar as emendas.


Deputados têm reclamado que o governo está privilegiando alguns partidos, como PP e PL, e deixando de atender a pedidos de parlamentares de outras legendas que costumam votar com o Palácio do Planalto.


Por isso, por exemplo, MDB e PSDB estão mostrando resistência à PEC dos Precatórios, que irá abrir espaço no Orçamento da União de 2022 para o pagamento do Auxílio Brasil, do Fundo Eleitoral e de emendas parlamentares.


As dificuldades registradas para votação da PEC tem levado interlocutores do presidente da República a defender outra saída para bancar o Auxílio Brasil. A ideia sugerida é, mais uma vez, prorrogar o auxílio emergencial, num novo formato, para atender a 17 milhões de famílias do novo programa social.


Só que, neste caso, o pagamento do programa, que vai ter orçamento superior a R$ 80 bilhões, ficaria fora do teto dos gastos públicos.


No Ministério da Economia, essa hipótese é descartada, porque não haveria justificativa jurídica para decretar novamente um estado de calamidade num momento em que a pandemia dá sinais mais concretos de estar caminhando para o controle no Brasil.


Assessores presidenciais dizem, porém, que seria possível encontrar outra saída jurídica para a prorrogação de uma nova versão do Auxílio Emergencial.



A equipe econômica avalia que a prorrogação do auxílio emergencial, com seu pagamento totalmente fora do teto dos gastos públicos, vai gerar mais incertezas no mercado e elevar o preço do dólar, pressionando ainda mais na inflação.


Segundo assessores de Paulo Guedes, o governo vai ter um ganho no curto prazo, mas no médio prazo, durante a eleição presidencial o resultado será mais inflação e crescimento econômico menor. "Um tiro no pé", dizem. 


Fonte: Blog do Valdo Cruz

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Dia de Finados: como celebração dos mortos, que nasceu entre pagãos, foi incorporada pela Igreja

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam./ Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios./ Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo?/ Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente./ Este receberá a bênção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação."


"É um dia de celebrar as vidas de todos os fiéis falecidos", diz pesquisador sobre o 2 de Novembro — Foto: Mariana Veiga


Esses são os primeiros versículos do Salmo 24, oração bíblica presente na liturgia católica para o Dia de Finados (2 de novembro), quando se celebram os mortos.


"Na Igreja Católica, a liturgia de Finados foi iniciada por Santo Odon de Cluny e oficializada no ano de 998", conta o teólogo e filósofo Fernando Altemeyer Júnior, professor de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).


Odon de Cluny (878-942) foi um abade francês, responsável por diversas reformas no sistema religioso da época.


Na data, é comum que o papa faça uma cerimônia dedicada aos mortos na cripta do Vaticano.


"É um dia de celebrar as vidas de todos os fiéis falecidos. No Brasil e em Portugal, o dia é reservado para visitar os túmulos", comenta Altemeyer.



"Para os católicos, é dia de penitência e recolhimento. Na casa de minha avó e de minha mãe, não se podia ligar rádio nem televisão. Era tempo de silêncio interior e exterior, dia de recitar o Salmo 24."


Origem

Conforme contextualiza o teólogo, apesar da formalização e da oficialização ter ocorrido apenas no século 10, já havia uma data em memória aos mortos desde os tempos pré-cristãos, inclusive em culturas do chamado paganismo antigo.


"A Igreja toma a data e 'batiza' com significado próprio", diz Altemeyer. "Mas celebrar os mortos é algo antropológico. Desde o Cro-Magnon (ou seja, das primeiras populações de Homo sapiens) temos ritos funerários e de expectativa do além túmulo."


E não é à toa que, na liturgia católica, o Dia de Finados sucede o Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro.


O "Martirológio Romano", o calendário oficial da Igreja, explica ambas as datas.


Desde as primeiras populações de Homo sapiens temos ritos funerários, como mostra reprodução — Foto: Getty Images


Sobre o Dia de Todos os Santos, ele diz: "Solenidade de todos os Santos que estão com Cristo na Glória. Na mesma celebração festiva, a santa Igreja ainda peregrina sobre a terra venera a memória daqueles cuja companhia alegra os Céus, para que se estimule com o seu exemplo, se conforte com a sua proteção e com eles receba a coroa do triunfo na visão eterna da divina majestade".



E sobre o Dia de Fiados: "A Igreja, mãe piedosa, quer interceder diante de Deus pelas almas de todos os que nos precederam marcados com o sinal da fé e agora dormem na esperança da ressurreição, bem como por todos os defuntos desde o principio do mundo cuja fé só Deus conhece".


Santo Agostinho

Muito antes de a Igreja Católica institucionalizar o Dia de Finados, um livro lançou as bases para como os cristãos acabam tratando os mortos.


Trata-se de De Cura pro Mortuis Gerenda, texto do ano 421, atribuído ao teólogo Agostinho de Hipona (354-430), o Santo Agostinho.


"A obra trata do culto devido aos mortos. É uma preciosidade, com verdadeiras pérolas do maior teólogo da Igreja", comenta Altemeyer.


Conforme escreveu o estudioso da fé católica Carlos Martins Nabeto, especialista em Direito Canônico, na obra "Santo Agostinho aborda uma série de fatos importantes e interessantes a respeito dos mortos, que até hoje são conservados e respeitados pela Igreja".


"Entre outras coisas, fala da utilidade da oração pelos mortos (antiquíssimo testemunho do Purgatório, ainda que tal palavra não apareça), a possibilidade da aparição dos mortos aos vivos (por meio do ministério dos anjos ou por permissão direta de Deus), a oração dos santos falecidos a nosso favor, o dia que a Igreja dedica a todos os falecidos (Dia de Finados)", exemplifica o estudioso.


Uma celebração de Finados, de certa forma, está implícita no seguinte trecho do livro - o que sugere que, mesmo longe de ter sido formalizada e oficializada pelo rito católico, já se faziam as orações aos mortos em geral, em data específica.


"A Igreja tomou para si o encargo de orar por todos aqueles que morreram dentro da comunhão cristã e católica. Ainda que não conheça todos os nomes, ela os inclui numa comemoração geral", diz a obra.


Celebração dos mortos foi incorporada pela Igreja Católica após ter nascido como celebração pagã; acima, cemitério no interior de SP — Foto: Edison Veiga


Santo Agostinho também aborda questões referentes aos ritos fúnebres, ressaltando que "não deixa de ser marca dos bons sentimentos do coração humano escolher para seus entes queridos que serão sepultados um lugar próximo aos túmulos dos santos".


"Já que o sepultamento é, por si só, uma obra religiosa, a escolha do local não poderia ser estranha ao ato religioso. É consolo para os vivos, uma forma de testemunhar sua ternura para com os familiares desaparecidos. Não enxergo, porém, como os mortos podem encontrar aí alguma ajuda, a não ser quando o lugar onde descansam é visitado e são encomendados, pela oração [dos visitantes], à proteção dos santos junto ao Senhor. Contudo, isso pode ser feito ainda quando não é possível sepultá-los em tais lugares santos", afirma.


Sobre túmulos construídos como verdadeiros monumentos, o teólogo também faz considerações.


"Isso é feito para que as pessoas continuem a se lembrar deles, para que não aconteça de, tendo sido retirados da presença dos vivos, também sejam retirados do coração pelo esquecimento", escreve.


"Aliás, o termo 'memorial' indica claramente esse sentido de recordação, da mesma forma como 'monumento' significa 'o que traz à mente', ou seja, o que a faz recordar. Eis o motivo pelo qual os gregos chamam de mnemeion ao que chamamos de 'memória' ou 'monumento'. Na língua deles, 'mnème' significa 'memória', a faculdade com a qual recordamos."



Agostinho trata da importância das orações aos mortos. "Assim, quando o pensamento de alguém se concentra sobre o lugar onde o corpo de um ente querido jaz e esse local esteja consagrado pelo nome de um mártir venerável, então a afeição amorosa recorda-se e reza, recomendando o falecido querido a esse mártir", pontua.


Luto

"A morte é natural, é universal, e não pode ser tratada como um tabu", diz a psicóloga Maria Helena Pereira Franco, estudiosa do luto e professora da PUC-SP.


"As culturas e as sociedades vivem o luto de acordo com uma herança que vem há séculos e vai dando sentido a uma experiência importante como a morte, carregada de significados próprios que passam pela espiritualidade e pela religião."


'Na falta de explicações (para o que acontece após a morte), o homem foi construindo significados. E esses significados, ao longo da história, foram pautando comportamentos'; acima, cemitério na Itália — Foto: Edison Veiga


De acordo com a pesquisadora, para compreender essa questão cultural é preciso ter em mente que o homem não têm conhecimento definitivo do que acontece depois da morte.


E, mesmo do ponto de vista biológico, entender a morte do corpo é uma consciência relativamente recente.


"Na falta de explicações, o homem foi construindo significados. E esses significados, ao longo da história, foram pautando comportamentos", explica ela.


Seja na maneira de realizar os procedimentos referentes ao velório, seja no Dia de Finados, variações desse comportamento são notados em diversas culturas.



Sobretudo em cidades menores, no Brasil ainda é costume que um carro com alto-falantes percorra as ruas da cidade divulgando a "nota de falecimento" e convidando a todos para participarem do velório e do enterro.


Ao redor do mundo

No interior da Itália, por exemplo, é comum que, quando um parente morre, familiares afixem no portão da casa um aviso fúnebre, muitas vezes decorado com fitas e ilustrado com uma fotografia do falecido, além de um texto semelhante aos anúncios de obituário de jornal.


Já a celebração de Finados mais famosa, sem dúvida, é a que ocorre no México.


"É uma cerimônia bastante conhecida. Eles promovem um momento de encontro entre os vivos, que vão celebrar, visitar e honrar seus mortos nos cemitérios", explica Franco.


"Há varias comidas que são próprias dessa época, comportamentos que são esperados... É muito bonita como cerimônia."


Alegria também está presente no rito fúnebre de Bali. Lá, o mais comum é que os mortos sejam cremados. E a cerimônia é acompanhada por uma grande festa em honra ao falecido.


Conhecida por ser a capital do jazz, Nova Orleans, nos Estados Unidos, tem também um ritual fúnebre embalada pelo gênero musical.


Trata-se de uma procissão fúnebre que mescla tradições africanas, francesas e afro-americanas. Conduzidos por uma banda, os enlutados alternam entre alegria e tristeza.


É uma celebração catártica, que procura evocar bons momentos vividos pelo morto.


Comunidades budistas da Mongólia e do Tibete acreditam ser necessário devolver o corpo à natureza, para que a alma siga em frente.


Assim, têm o costume de cortar o defunto em pedaços e, então, depositá-lo no alto de uma montanha, para que abutres façam o trabalho.


Nas Filipinas, diferentes grupos étnicos lidam de forma diferente com a morte e com as práticas funerárias.



Os integrantes da cultura Itneg têm o hábito de vestir os defuntos com as melhores roupas, sentarem-no em uma cadeira e colocar um cigarro aceso em sua boca.


Benguet, por sua vez, vendam os mortos e os velam ao lado da entrada principal da casa.


Já os Caviteño sepultam os mortos fazendo de um tronco oco de árvore o caixão. Os Apayo enterram os mortos sob o chão da cozinha.


Em Madagascar, por sua vez, persiste o costume de um ritual chamado farmadihana.


Trata-se de uma celebração, que ocorre geralmente a cada sete anos, em que familiares exumam os restos mortais de seus entes queridos, pulverizando os ossos com vinho ou perfume. Uma banda acompanha a cerimônia, que ocorre de forma feliz.


Em Gana, é costume que o morto seja enterrado em caixões que representem o que ele fazia em vida, do trabalho aos hobbies.


Executivos, por exemplo, podem ser sepultados em sarcófagos em forma de carros de luxo; um fotógrafo pode ser enterrado em uma câmera fotográfica gigante; um pecuarista, em um caixão que represente uma vaca.


Fonte: BBC

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