quinta-feira, agosto 06, 2020

RN tem 54.106 casos confirmados de Covid-19 e 1.954 mortes pela doença

O novo boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública, publicado nesta quinta-feira (6), aponta que o Rio Grande do Norte registrou 54.106 casos confirmados de Covid-19 e 1.954 mortes pela doença desde o início da pandemia. Foram 21 óbitos a mais em relação aos dados do dia anterior.

RN tem 54.106 casos confirmados de Covid-19 — Foto: Pedro Vitorino/Cedida

Até quarta-feira (5), eram 53.490 casos confirmados e 1.933 mortes por Covid-19.

O estado tem ainda 17.276 casos suspeitos, 86.720 descartados e 50.841 inconclusivos. O número de pacientes recuperados se manteve em 28.243. O boletim destaca ainda que 193 óbitos estão sob investigação.

O RN tem hoje 383 pessoas internadas por causa da Covid-19, sendo 260 na rede pública e 123 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 57,33% na rede pública e de 37,7% na rede privada.

No boletim, a Sesap revela ainda que 148.747 testes de coronavírus foram realizados no estado desde o início da pandemia, sendo 67.115 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 81.632 sorológicos.

Números do coronavírus no RN
54.106 casos confirmados
1.954 mortes
28.243 confirmados recuperados
17.276 casos suspeitos
86.720 casos descartados
50.841 casos inconclusivos

Fonte: G1
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Professores e alunos da Uern promovem campanha para doação de equipamentos eletrônicos

Professores e estudantes da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais (Fanat) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), em Mossoró, estão realizando a campanha "Doação Digital". O objetivo é arrecadar equipamentos eletrônicos como notebooks, computadores, tablets e smartphones, novos ou usados, em boas condições, que serão doados a estudantes em situação de vulnerabilidade econômica. Com a iniciativa, o grupo pretender auxiliar na inclusão digital dos jovens nesse período de pandemia.

Professores e alunos da Uern promovem campanha para doação de equipamentos eletrônicos — Foto: Reprodução
Professores e alunos da Uern promovem campanha para doação de equipamentos eletrônicos — Foto: Reprodução

"A ideia surgiu nesse momento de pandemia. Nas ações de extensão o departamento viu que poderia ajudar alguns alunos que necessitam de recursos tecnológicos", explica a coordenadora da ação e professora Uern, Cicília Maia.

A coleta dos equipamentos acontecerá nas duas próximas sextas-feiras, dias 7 e 14 de agosto, das 8h às 11h30, na Reitoria da Uern - Rua Dr. Almino Afonso, 478, no Centro de Mossoró. As doações podem ser feitas por qualquer pessoa, inclusive empresas.

Quem não puder ir ao local na data e horário programados pode enviar um e-mail para di@uern.br e agendar uma data para a entrega das doações. "Depois de recebidos, os alunos do curso de Ciências da Computação vão formatar esses equipamentos para só depois entregá-los", explica Cicília.

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) ficará responsável pela entrega.

Fonte: G1
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Número de casos 'inconclusivos' para coronavírus aumenta mais de 10 vezes em um dia no RN; entenda

De um dia para o outro, entre esta terça (4) e a quarta-feira (5), o número de pacientes suspeitos para Covid-19 caiu de 63.235 para 16.622 no Rio Grande do Norte - uma redução percentual de 73,7%. No mesmo período, os casos considerados "inconclusivos" aumentaram mais de dez vezes, passando de 4.767 para 50.841. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesap), os números estão relacionados ao encerramento da investigação de vários casos de pessoas com suspeita para o coronavírus, mas que não fizeram teste para a doença.

Alessandra Lucchesi, subcoordenadora de vigilância epidemiológica do RN (arquivo) — Foto: Governo do RN/Reprodução
Alessandra Lucchesi, subcoordenadora de vigilância epidemiológica do RN (arquivo) — Foto: Governo do RN/Reprodução

Os dados são dos boletins epidemiológicos divulgados diariamente pela pasta. Em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta (6), a subcoordenadora de Vigilância em Saúde, Alessandra Lucchesi, explicou que os casos inconclusivos são de pacientes que tiveram sintomas do coronavírus, mas como não eram dos grupos prioritários para os testes, não fizeram exames. Além disso, também ao longo da investigação, não foi possível identificar contato deles com casos confirmados, por exemplo.

No estado, os testes só passaram a ser realizados em todos os pacientes com sintomas no final de julho. Antes, os exames só eram feitos em pessoas dos grupos de risco, como idosos, pacientes com diabetes e hipertensão e pessoas internadas estado grave.

Sem a comprovação por meio de teste, ou investigação clínica, os pacientes que integravam a lista de suspeitos foram agora listados como pessoas com síndrome gripal não identificada.

"Estamos otimizando a forma de encerramento dos casos. Em todo caso passível de investigação, de notificação compulsória, nós temos 60 dias para proceder toda investigação necessária. Dado o cenário que nós tínhamos, com grupos específicos para testagem, muitos pacientes não tiveram como fazer o teste", explicou Alessandra.

Nos últimos dias, segundo a subcoordenadora explicou, a Sesap está encerrando os casos com mais de um mês e que não tiveram a comprovação por meio de teste. Por isso a mudança nos números. De acordo com ela, a medida vai facilitar a compreensão sobre a doença, porque vai mostrar o número de suspeitos de forma mais clara.

O Rio Grande do Norte tem, oficialmente, 53.490 casos confirmados de Covid-19 e 1.933 mortes pela doença, de acordo com o boletim divulgado pela Sesap na quarta-feira (5). Foram sete óbitos a mais em relação aos dados do dia anterior.

Fonte: G1
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Operação da PF no RN apura desvios de R$ 2,1 milhões do Pronaf; gerente de banco é investigado

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (6), uma operação para investigar fraude e desvio em financiamentos vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf) do governo federal. Entre os crimes apurados, há corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de capitais. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal e Nova Cruz, no Agreste potiguar.

Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão dentro da Operação Chupim, no RN — Foto: PF/Divulgação
Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão dentro da Operação Chupim, no RN — Foto: PF/Divulgação

Segundo a corporação, a investigação que resultou na Operação Chupim, começou com uma apuração interna do Banco do Brasil, que identificou atuação irregular d e um ex-gerente da agência bancária em Canguaretama em cerca de 85 financiamentos do Pronaf, com prejuízo potencial de R$ 2.180.504,34.

"De acordo com a investigação policial, ficou demonstrada a existência de esquema fraudulento de financiamentos com recursos do Pronaf para o qual concorreram fornecedores de animais, além do próprio gerente", informou a PF.

O Banco do Brasil informou que o gerente investigado foi demitido da instituição.

Ainda segundo as diligências, houve financiamentos fraudulentos em que os mutuários sequer sabiam do negócio realizado, pois eram contratos fictícios sem a efetiva entrega de animais. Também houve financiamentos com "sobrevalorização" dos animais negociados.

"Com relação ao então gerente, restou ainda evidenciado que ele se utilizou das contas bancárias de terceiros para movimentar recursos desviados do Pronaf", disse ainda a corporação. Além disso, há suspeita de pagamento de vantagem indevida a um servidor do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), responsável por elaborar as propostas simplificadas de crédito vinculadas aos financiamentos fraudulentos.

Em nota, a Emater declarou que apoia as investigações e se coloca inteiramente à disposição das autoridades para colaborar em todo o processo de investigação, de forma ampla e irrestrita.

Segundo a PRF, as diligências realizadas nesta quinta-feira (6) têm como finalidade reunir provas dos delitos sob apuração.

O nome da Operação Chupim faz referência ao pássaro realiza parasitismo de ninhos e, por isso, passou a designar informalmente um aproveitador.

Fonte: G1
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União coloca à venda quatro imóveis no Rio Grande do Norte

A União colocou à venda quatro imóveis localizados no Rio Grande do Norte: dois terrenos em natal e dois em Ceará-Mirim. Somados, os imóveis têm valor mínimo de avaliação de R$ 627 mil.

Juntas, as propriedades, localizadas em Natal e no município de Ceará Mirim, têm avaliação mínima de R$ 627 mil — Foto: Divulgação/SPU
Juntas, as propriedades, localizadas em Natal e no município de Ceará Mirim, têm avaliação mínima de R$ 627 mil — Foto: Divulgação/SPU

De acordo com a Superintendência do Patrimônio da União no Rio Grande do Norte, a venda desses ativos está alinhada ao programa de desestatização dos imóveis da União.

A concorrência pública para venda dos imóveis de Natal será realizada no dia 27 de agosto. São dois terrenos localizados no bairro da Ribeira, um de 211 m² e outro de 293 m². O valor mínimo de avaliação é de R$ 115 e de R$ 205 mil, respectivamente. Os interessados podem apresentar suas propostas até às 10h do dia 27 de agosto. A abertura dos envelopes será iniciada às 10h05 do mesmo dia.

Já em Ceará Mirim, o valor mínimo dos terrenos – medindo 459 m² e 1. 219 m² – é de R$ 91 mil e de R$ 216 mil, respectivamente. Os interessados têm até às 10h do dia 17 de setembro para entregar suas propostas. A abertura dos envelopes será no mesmo dia, a partir das 10h05.

Serviço
Cópias dos editais e outras informações sobre as concorrências públicas podem ser solicitadas pelo e-mail alienacao.spurn@planejamento.gov.br, ou via telefone pelo número (84)3220-3500 ou pelo (84)3220-3516.

Fonte: G1
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Comissão conclui que recém-nascido não pegou coronavírus no útero da mãe e morte pode ser tirada de painel da Covid-19 em Natal

Uma comissão formada por infectologistas chegou à conclusão de que o bebê prematuro e recém-nascido que testou positivo para o coronavírus e morreu apenas quatro dias após o nascimento, em Natal, não teve uma infecção congênita, ou seja, adquirida dentro do ventre da mãe. O caso aconteceu em abril. Para os especialistas, a criança teve uma possível infecção intraparto, em um momento logo após o nascimento. Apesar disso, o relatório dos médicos considera que o bebê não teria morrido por sequelas da Covid-19 e sim por outros problemas de saúde.

Testes;exames;coronavírus;Covid-19 — Foto: Divulgação/Geraldo Bubniak/AEN
Testes;exames;coronavírus;Covid-19 — Foto: Divulgação/Geraldo Bubniak/AEN

As informações foram confirmadas por Juliana Araújo, coordenadora do setor de vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde, que convidou os especialistas para a pesquisa. De acordo com ela, diante do relatório entregue no dia 30 de julho, a equipe da pasta discute agora se o bebê deverá ser tirado ou não do painel de vítimas do coronavírus no município.

"O que temos é um teste de swab que deu positivo, mas os médicos chegaram à conclusão de que a criança já tinha um quadro clínico que teria provocado a morte dela e não o coronavírus. Podemos dizer que morreu com coronavírus, mas não por sequelas do coronavírus", afirmou.

De acordo com Juliana, o relatório não é totalmente conclusivo, porque os profissionais não tiveram acesso a todo o material necessário para uma investigação mais aprofundada.

"Não temos mais o cordão umbilical, o líquido aminótico, a placenta, para investigar a transmissão transplacentária. Não tem como fazer nova coleta de swab. O que pudemos fazer foi realizar os testes na mãe, análise prontuário da mãe e do bebe, ouvir os médicos e a equipe do hospital", afirma. Todos os exames feitos na mãe apontaram que ela não teve coronavírus.

Sem ter como fazer um novo exame no bebê para saber se houve uma contaminação externa na amostra recolhida, ou se o teste feito na criança foi um falso negativo, os especialistas preferiram "dar crédito" ao resultado da biologia molecular.

Por outro lado, um fator ainda chama atenção: a velocidade com que o vírus teria se manifestado no recém-nascido, que foi submetido ao teste poucas horas após o nascimento. "Na literatura, seria inédito, porque o vírus leva pelo menos 24 horas para poder se replicar e poder ser identificado no teste", considera Juliana.

Por fim, os profissionais consideraram que a morte do bebê foi causada não pelo vírus e sim por uma série de problemas de saúde decorrentes da gravidez: a criança era pré-matura, com 30 semanas (aproximadamente 7º mês) e vinha de uma gestação complicada. A mãe teve pré-eclâmpsia, hipertensão, entre outros problemas de saúde.

Fonte: G1
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Ambulância bate em cavalo solto na pista no interior do RN e animal morre

Uma ambulância de Carnaubais bateu em um cavalo que estava no meio da pista na RN-016 na manhã desta quinta (6). O animal morreu no local.

Acidente aconteceu na RN-016 na estrada que vai para Serra do Mel. Frente da ambulância ficou destruída — Foto: Redes sociais
Acidente aconteceu na RN-016 na estrada que vai para Serra do Mel. Frente da ambulância ficou destruída — Foto: Redes sociais

A ambulância transportava uma passageira que faria hemodiálise em Mossoró. De acordo com o motorista, o cavalo atravessou a pista de forma repentina e não foi possível desviar. Com o impacto da batida, a frente da ambulância ficou destruída.

O motorista da ambulância e a paciente foram levados para o Hospital Municipal de Serra do Mel. Ambos estavam com dores pelo corpo, mas não corriam risco de morte.

Fonte: G1
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RN tem 2,44 milhões de eleitores aptos a votar nas eleições de 2020; Itaú tem 4.778; veja número por município

O Rio Grande do Norte tem 2.447.178 eleitores aptos a votar nos seus candidatos a prefeito e vereador nas eleições municipais do dia 15 de novembro, nos 167 municípios potiguares. O número representa um crescimento de 1,65% em relação à eleição passada.

Urna eletrônica e terminal  — Foto: Divulgação/Ascom TRE-RJ
Urna eletrônica e terminal — Foto: Divulgação/Ascom TRE-RJ

Natal e Mossoró concentram os maiores eleitorados do estado. A capital tem 560.929 eleitores e a segunda maior cidade, 175.932. Parnamirim, na região metropolitana conta com 125.346 eleitores e São Gonçalo do Amarante, 69.027 votantes.

O número oficial de eleitores em todo o país foi anunciado na quarta-feira (5) pelo Tribunal Superior Eleitoral. São 147.918.483 brasileiros aptos a votar nas Eleições 2020, em 5.569 cidades.

Apenas o Distrito Federal e Fernando de Noronha não participam das eleições municipais. Os eleitores brasileiros que estão registrados para votar no exterior também não participam desse pleito, uma vez que o voto em trânsito só ocorre nas eleições gerais.

Veja o número de eleitor por cidade do RN
Tenente Laurentino Cruz - 4.913
Acari - 9.089
Serra do Mel - 10.442
Assú - 42.162
Caiçara do Norte - 4.962
Afonso Bezerra - 9.480
São Miguem do Gostoso - 8.222
Água Nova - 2.753
Itajá - 6.476
Alexandria - 10.938
Bodó - 3.394
Almino Afonso - 5.069
Triunfo Potiguar - 3.885
Alto do Rodrigues - 10.806
Fernando Pedroza - 3.075
Angicos - 9.462
Major Sales - 2.929
Antonio Martins - 5.457
Venha Ver 3.764
Apodi - 27.807
Serrinha dos Pintos - 3.895
Areia Branca - 20.974
TIbau - 5.619
Arez - 10.595
Santa Maria - 4.373
Campo Grande - 8.265
Rio do Fogo - 9.368
Baía Formosa - 6.968
Porto do Mangue - 4.775
Barcelona - 4.627
Jundiá - 4.216
Bento Fernandes - 4.615
Bom Jesus - 8.306
Brejinho - 9.734
Caiçara do Rio do Vento - 3.531
Caicó - 43.335
Campo Redondo - 7.790
Canguaretama - 23.128
Caraúbas - 18.378
Carnaúba dos Dantas - 5.815
Carnaubais - 8.583
Ceará-Mirim - 53.136
Cerro Corá - 8.783
Coronel Ezequiel - 4.644
Coronel João Pessoa - 3.892
Cruzeta - 6.785
Currais Novos - 30.600
Doutor Severiano - 5.611
Encanto - 4.509
Equador - 4.511
Espírito Santo - 7.184
Extremoz - 24.189
Felipe Guerra - 6.470
Florânia - 7.790
Francisco Dantas - 2.744
Galinhos - 2.521
Goianinha - 20.172
Governador Dix-Sept Rosado - 11.638
Grossos - 8.565
Guamaré - 14.474
Ielmo Marinho - 10.689
Ipanguaçu - 12.291
Ipueira - 1.976
Itaú - 4.778
Jaçanã - 5.694
Jandaíra - 5.348
Janduís - 4.278
Boa Saúde - 7.304
Japi - 5.366
Jardim de Angicos - 2.654
Jardim de Piranhas - 10.300
Jardim do Seridó - 9.774
João Câmara - 23.959
João Dias - 3.078
José da Penha - 5.081
Jucurutu - 14.572
Messias Targino - 4.212
Lagoa D'Anta - 5.310
Lagoa de Pedras - 7.036
Lagoa de Velhos - 3.200
Lagoa Nova - 11.814
Lagoa Salgada - 9.118
Lajes - 8.440
Lajes Pintadas - 4.884
Lucrécia - 3.277
Luís Gomes - 7.182
Macaíba - 50.091
Macau - 22.152
Marcelino Vieira - 6.558
Martins - 6.564
Maxaranguape - 8.750
Frutuoso Gomes - 3.944
Montanhas - 8.584
Monte Alegre - 16.359
Monte das Gameleiras - 2.675
Mossoró - 175.932
Natal - 560.929
Nísia Floresta - 20.121
Nova Cruz - 25.345
Olho D'água dos Borges - 4.332
Ouro Branco - 4.127
Paraná - 4.069
Paraú - 4.224
Parazinho - 4.834
Parelhas - 16.516
Parnamirim - 125.346
Passa e Fica - 8.804
Passagem - 3.332
Patu - 9.074
Pau dos Ferros - 19.346
Pedra Grande - 3.872
Pedra Preta - 3.186
Pedro Avelino - 6.726
Pedro Velho - 11.103
Pendências - 10.351
Pilões - 3.593
Poço Branco - 10.467
Portalegre - 5.943
Serra Caiada - 7.777
Pureza - 7.635
Rafael Fernandes - 4.665
Riacho da Cruz - 2.726
Riacho de Santana - 3.605
Riachuelo - 5.987
Rodolfo Fernandes - 4.038
Ruy Barbosa - 3.886
São Francisco do Oeste - 3.911
Santa Cruz - 24.536
Santana do Seridó - 2.492
Santana do Matos - 10.961
Santo Antonio - 16.917
São Bento do Norte - 3.521
São Bento do Trairi - 4.073
São Fernando - 3.365
São Gonçalo do Amarante - 69.027
São João do Sabugi - 4.969
São José de Mipibu - 30.873
São José de Campestre - 9.905
São José do Seridó - 4.216
São Miguel - 17.003
São Paulo do Potengi - 13.095
São Pedro - 5.997
São Rafael - 7.019
São Tomé - 9.372
São Vicente - 5.024
Senador Elói de Souza - 5.254
Senador Georgino Avelino - 3.695
Serra de São Bento - 5.287
Serra Negra do Norte - 6.251
Serrinha - 6.457
Severiano Melo - 6.482
Sítio Novo - 4.856
Taboleiro Grande - 2.755
Taipu - 9.818
Tangará - 11.756
Tenente Ananias - 7.362
Tibau do Sul - 11.598
Timbaúba dos Batistas - 2.583
Touros - 24.785
Umarizal - 8.428
Upanema - 11.191
Várzea - 4.616
Rafael Godeiro - 3.827
Vera Cruz - 10.086
Viçosa - 1.824
Vila Flor - 2.874
Baraúna - 19.741

Fonte: G1
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Com reforço em segurança sanitária, hotéis reabrem nos maiores destinos turísticos do RN, diz associação

Natal, Pipa, São Miguel do Gostoso e Maxaranguape, os maiores destinos turísticos do Rio Grande do Norte, já retomaram suas atividades comerciais, o que inclui os serviços como hotéis, pousadas, bares, restaurantes e passeios, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). A entidade afirma que os estabelecimentos foram adaptados e estão prontos para receber turistas.

Via Costeira concentra boa parte dos leitos de hotéis em Natal — Foto: Divulgação/ABIH
Via Costeira concentra boa parte dos leitos de hotéis em Natal — Foto: Divulgação/ABIH

"Os municípios em questão seguiram o isolamento imposto pelas autoridades desde março de 2020, tendo em vista a pandemia do Coronavírus. Já a partir do início do mês de julho as atividades econômicas começaram a retornar a rotina, seguindo os protocolos estabelecidos pelas autoridades", informou a entidade.

Com a retomada das atividades econômicas, o setor de turismo começou a reabrir suas portas e, atualmente, vários hotéis estão abertos em Natal. Da lista de empresas associadas à entidade e que divulgaram datas de retorno, 61% já estão ou entrarão em funcionamento até o final de agosto e 36% deverão abrir em setembro. De acordo com a entidade, na Praia da Pipa, São Miguel do Gostoso e Maxaranguape, praticamente 100% dos hotéis já retomaram o atendimento.

Nestes destinos, segundo a entidade, também há funcionamento de bares e restaurantes até às 23h, além das instalações turísticas, lojas e shoppings centers, seguindo os protocolos de segurança sanitária,


“Os hotéis também já estão retomando as suas atividades com preocupação em oferecer toda segurança sanitária necessária aos hóspedes, para que possam se sentir seguros e usufruir de uma agradável estadia. Tivemos a preocupação, não só em adotar os protocolos, mas também treinar as equipes”, ressalta o presidente da ABIH-RN, José Odécio Jr.

A AIBH afirmou que o Rio Grande do Norte foi o primeiro destino do Brasil a receber o certificado internacional de Destino Seguro pelo WTTC – Conselho Mundial de Viagens e Turismo, com a requisição do selo de viagem segura criado pela entidade. No estado, também há o selo local chamado Turismo + Protegido, entregue a empresas após capacitação dos profissionais do setor e que promove os serviços turísticos regionais.

Fonte: G1
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Fabio Wajngarten, secretário do governo Bolsonaro, prende suspeito após tentativa de assalto em área nobre de São Paulo

O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten, prendeu um suspeito nesta quinta-feira (6) em uma região nobre de São Paulo, após o homem tentar assaltá-lo no início da tarde.

Fábio Wajngarten, secretário-executivo do Ministério das Comunicações — Foto: Anderson Riedel/PR
Fábio Wajngarten, secretário-executivo do Ministério das Comunicações — Foto: Anderson Riedel/PR

Segundo o boletim de ocorrência, a tentativa de roubo ocorreu na esquina da rua Bela Cintra com a Alameda Franca, nos Jardins, Zona Central da capital paulista, por volta das 12h30.

O secretário das Comunicações disse aos policiais que um homem o abordou na rua, após chegar ao local de motocicleta, pedindo o relógio dele. O suspeito fez sinal de que estaria portando uma arma, escondida embaixo da camisa.

O próprio secretário reagiu e deu voz de prisão ao suspeito, correndo alguns metros para alcançá-lo.

Policiais militares foram acionados e chegaram ao local quando o suspeito já estava imobilizado e o caso foi registrado no 78º Distrito Policial (Jardins).

De acordo com o artigo 301 do Código de Processo Penal (CPP), "qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender qualquer pessoa que seja encontrada em flagrante delito."

A reportagem do G1 solicitou maiores informações ao Palácio do Planalto e à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), e aguarda retorno.

Investigação
Em julho, o Ministério Público pediu o afastamento de Wajngarten do cargo, após uma reportagem do jornal "O Globo". O jornal informou que a Secretaria de Comunicação Social, subordinada ao Ministério das Comunicações, tem negado informações públicas sobre gastos do governo com publicidade na internet.

Procurada, a Secretaria de Comunicação disse em nota que "jamais descumpriu as determinações da Controladoria-Geral da União (CGU)" sobre o fornecimento de informações (leia a íntegra mais abaixo).

Segundo Lucas Furtado, a permanência de Wajngarten no cargo pode retardar ou dificultar a apuração dos fatos questionados, levando a eventuais "novos danos ao erário" ou até mesmo "inviabilizar o seu ressarcimento".

Fonte: G1
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Desemprego sobe para 13,3% em junho e país tem nova queda recorde no número de ocupados

A taxa oficial de desemprego no Brasil subiu para 13,3% no trimestre encerrado em junho, atingindo 12,8 milhões de pessoas, com um fechamento de 8,9 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses em meio aos impactos da pandemia de coronavírus. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma alta de 1,1 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em março (12,2%) e de 1,3 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019 (12%).

Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em maio de 2017, quando também ficou em 13,3%. E o desemprego só não foi maior porque muita gente simplesmente deixou de procurar emprego ou não estava disponível para trabalhar em meio à pandemia de coronavírus.

Desemprego em junho/2020 — Foto: Economia G1
Desemprego em junho/2020 — Foto: Economia G1

A taxa de desemprego em junho ficou ligeiramente abaixo da mediana de 30 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de 13,4%.

Confira os principais destaques da pesquisa do IBGE:

Brasil registra maior taxa de desemprego em 3 anos (13,3%)
País perdeu 8,9 milhões de postos de trabalho em 3 meses. Desse total, 6 milhões eram informais e 2,1 milhões no comércio
Ocupação no mercado de trabalho atingiu o menor nível histórico
Número de desalentados chegou a 5,7 milhões, novo recorde
Atualmente, tem mais gente sem trabalhar do que trabalhando no país
Queda de 2,9 milhões de empregados com carteira assinada
Queda de 2,4 milhões de trabalhadores sem carteira assinada
Queda de 2,5 milhões de trabalhadores por conta própria
A taxa de informalidade (33,9%) é a menor da série histórica
População subutilizada atingiu o recorde de 31,9 milhões de pessoas
Massa de rendimentos encolhe 5,6%, o que representa uma perda de R$ 12 bilhões no volume em circulação na economia
Queda recorde no número de ocupados
O número de pessoas ocupadas no Brasil teve redução recorde de 9,6% em relação ao trimestre encerrado em março, superando o recorde anterior registrado no trimestre encerrado em maio, quando a queda foi de 8,3%.

Em 3 meses, quase 9 milhões de brasileiros ficaram sem trabalho no país.

"A população ocupada (83,3 milhões de pessoas) chegou ao menor nível da série histórica iniciada em 2012, com redução de 9,6% (8,9 milhões de pessoas a menos) em relação ao trimestre anterior e de 10,7% no confronto com o mesmo trimestre de 2019 (10 milhões de pessoas a menos)", informou o IBGE.

Apesar da alta da taxa de desocupação, o número de desempregados apresentou estabilidade na comparação com o trimestre de janeiro a março (12,9 milhões de pessoas) e também com igual trimestre do ano anterior (12,8 milhões de pessoas).


De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, a taxa de desemprego subiu por causa da redução da força de trabalho, que soma as pessoas ocupadas e desocupadas. “Essa taxa é fruto de um percentual de desocupados dentro da força de trabalho. Então como a força de trabalho sofreu uma queda recorde em função da redução no número de ocupados, a taxa cresce percentualmente mesmo diante da estabilidade da população desocupada”, explica.

Pela metodologia do IBGE, só é considerado desempregado o indivíduo sem ocupação e que tenha procurado trabalho no último mês.

Inicialmente, a pesquisa estava prevista para ser divulgada no dia 29 de julho, mas foi adiada em razão da maior dificuldade do IBGE realizar a coleta por telefone.

Recorde de 5,7 milhões de desalentados
A população desalentada (que desistiu de procurar emprego) atingiu novo recorde de 5,7 milhões de pessoas, com alta de 19,1% (mais 913 mil) em relação ao trimestre anterior e de 16,5% (mais 806 mil) em relação ao mesmo trimestre de 2019.

A população fora da força de trabalho atingiu a marca recorde de 77,8 milhões de pessoas, alta de 15,6% na comparação com o trimestre anterior. Com isso, a soma do número de desempregados e de pessoas fora da força de trabalho (90,5 milhões) superou mais uma vez o de ocupados no país (83,3 milhões). Ou seja, atualmente tem mais gente sem trabalhar do que trabalhando no país.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) caiu 5,6 pontos percentuais frente ao trimestre anterior (53,5%), atingindo 47,9%, o menor da série histórica.

Nesse segundo trimestre, segundo o IBGE, 5,2 milhões de pessoas entraram na força de trabalho potencial, que soma as pessoas em idade de trabalhar que não estavam nem ocupadas nem desempregadas, mas que possuíam potencial para estarem na força de trabalho. Agora esse grupo soma 13,5 milhões de pessoas, incluindo os desalentados.

“Há um aumento da força potencial de pessoas que apesar de não estarem procurando trabalho, elas até gostariam e quando a gente observa internamente as razões por essa não procura por trabalho, um grande contingente alega motivos ligados à pandemia”, afirma Beringuy.
Já população subutilizada somou 31,9 milhões, atingindo também um novo recorde, com alta de 15,7% (4,3 milhões pessoas a mais) frente ao trimestre anterior (27,6 milhões) e de 12,5% (3,5 milhões de pessoas a mais) na comparação anual.

País perde 8,9 milhões de postos de trabalho em 3 meses — Foto: Economia G1
País perde 8,9 milhões de postos de trabalho em 3 meses — Foto: Economia G1

Postos de carteira assinada atingem mínima histórica
A categoria dos empregados no setor privado com carteira de trabalho foi estimada pelo IBGE em 30,2 milhões de pessoas, menor nível da série histórica, o que representa uma queda de 9,2% (menos 3,1 milhões) na comparação com o o mesmo trimestre de 2019.

O número de empregados sem carteira assinada (8,6 milhões de pessoas) também atingiu mínima histórica, com queda de 2,9 milhões de pessoas (-24,9%) em 1 ano.

Já o número de trabalhadores por conta própria caiu para 21,7 milhões de pessoas, uma redução de 10,3% (2,4 milhões de pessoas) comparado tanto ao trimestre anterior quanto a igual período de 2019.

Comércio lidera perda de vagas
Com exceção da administração pública, todos os setores econômicos sofreram queda em relação ao número de ocupados. O comércio foi o setor mais atingido: 2,1 milhões de pessoas perderam suas vagas no mercado de trabalho, uma redução de 12,3% em relação ao último trimestre, seguido por alojamento de alimentação (-25,2% ou perda de 1,3 milhão de postos).

Já o setor de serviços domésticos perdeu 1,3 milhão de ocupados, indústria, 1,1 milhão (-9,4%) e construção, outros 1,1 milhão de pessoas (-16,6%).

O contingente de pessoas ocupadas na categoria administração pública teve alta de 1,6%, com 264 mil postos adicionais.

Informalidade cai e massa de rendimento encolhe
O rendimento médio aumentou 4,6% no trimestre encerrado em junho, chegando a R$ 2.500, o maior desde o início da série histórica, influenciado principalmente pela queda mais acentuada no número de trabalhadores informais. Já a massa de rendimento real do trabalho teve redução de 5,6%, o que representa uma perda de R$ 12 bilhões no volume em circulação na economia.

Com perda de postos de trabalho que pagam menos, rendimento médio sobe para R$ 2.500
“No segundo trimestre, com uma redução importante da população ocupada, a maior parte dessa redução vem dos trabalhadores informais, que são os de menor rendimento. Isso faz com que a média do rendimento acabe aumentando. Com relação à massa de rendimento, por mais que o rendimento médio aumente, sempre acaba pesando mais essa redução bastante forte da população ocupada”, explicou a pesquisadora.
Em meio aos impactos da pandemia, a taxa de informalidade no país caiu para 36,9% da população ocupada, ou 30,8 milhões de trabalhadores, a menor da série, iniciada em 2016. Há 1 ano, estava em 41,2%.

Os trabalhadores informais somam os profissionais sem carteira assinada (empregados do setor privado e trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores e por conta própria) e sem remuneração.

Impacto da pandemia e perspectivas
Depois do forte tombo em março e abril, em meio às medidas de isolamento social e de contenção da pandemia de coronavírus, a economia tem mostrado sinais de recuperação, mas a incerteza ainda permanece elevada e o país continua perdendo postos, apesar do alívio oferecido por programas como o auxílio emergencial e do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que permite a suspensão do contrato ou redução da jornada de trabalho para que o empresário evite demissões.

Segundo dados divulgados na semana passada pelo Ministério da Economia, o Brasil perdeu 10,9 mil vagas formais de trabalho no mês passado. Assim, o semestre fechou com recorde de 1,2 milhão de postos eliminados durante a crise.


A pesquisa Focus mais recente do Banco Central mostra que a expectativa do mercado é de retração de 5,66% para a economia brasileira este ano.

O Ibre/FGV estima que, na média anual, a taxa desemprego do país ficará em 13,3% em 2020, com uma queda de 4,6% na população ocupada.

Fonte: G1
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Com pandemia, mais de 3 milhões deixam de contribuir para a Previdência, aponta IBGE

Em 3 meses, mais de 3 milhões brasileiros deixaram de contribuir para a Previdência Social, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados referentes ao 2º trimestre.

Em meio a pandemia, mais de 3 milhões deixam de contribuir para a ...

Segundo o IBGE, o número de trabalhadores que contribuem para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) encolheu de 58,4 milhões no trimestre encerrado em março para 55,2 milhões – menor patamar desde meados de 2012.

A redução do número de contribuintes ocorre em meio à pandemia de coronavírus, que tem provocado a eliminação de postos de trabalho no país e um encolhimento recorde no número de brasileiros ocupados.

Em 3 meses, 8,9 milhões de brasileiros ficaram sem trabalho no país. O número de pessoas ocupadas no Brasil teve redução recorde de 9,6% em relação ao trimestre encerrado em março, somando 83,3 milhões de pessoas, menor nível da série histórica iniciada em 2012.

Em razão da queda recorde da população ocupada, o percentual de contribuintes entre os trabalhadores ocupados avançou de 63,4% em março para 66,3% no trimestre encerrado em junho, maior percentual já registrado pela série histórica iniciada em 2012. Até então, o maior nível tinha sido atingido em 2016 (65,7%).

A redução do número de contribuintes só não foi ainda maior, uma vez que a maior quantidade de postos perdidos foram de trabalhadores informais, que em geral não costumam contribuir para instituto de previdência.

O G1 procurou o INSS para pedir comentários sobre os números do IBGE e aguarda retorno. Como a pesquisa do IBGE é por amostragem, nem sempre os números correspondem aos dados oficiais da Previdência.

Fonte: G1
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Secretário de Transportes de SP e pesquisador da Fiocruz são presos em operação da PF contra irregularidades na Saúde

A força tarefa da Lava Jato prendeu, nesta quinta-feira (6), Alexandre Baldy, secretário estadual de Transportes Metropolitanos de SP, por suspeita de fraudes em contratos da área de saúde nos períodos em que ele foi deputado federal e ministro (leia mais abaixo).

Ao menos outras duas pessoas foram presas na operação: o pesquisador da Fiocruz Guilherme Franco Netto e o ex-presidente da Junta Comercial de Goiás (Juceg) Rafael Lousa. Foram expedidos mais três mandados de prisão, mas o nome dos alvos não foi divulgado.

As prisões fazem parte da Operação Dardanários, contra desvios na área da saúde envolvendo órgãos federais. A PF afirma que identificou "conluio entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas".

Resumo:
Alexandre Baldy, que foi deputado federal por Goiás e ministro das Cidades no governo do ex-presidente Michel Temer, é apontado por atos suspeitos antes de assumir a pasta no governo de São Paulo.
Segundo a investigação, Baldy usou da influência dos dois cargos para intermediar contratos, sobre os quais ganharia um percentual.
A TV Globo apurou que, entre os contratos investigados, estão o de organizações sociais (OSs) com o Hospital de Urgência da Região Sudoeste Dr. Albanir Faleiros Machado (Hurso), em Goiás; com a Junta Comercial Goiana e com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa/Fiocruz).
Baldy ainda teria oferecido vantagem a um colaborador para não entregar o esquema.
As prisões do secretário na cidade de São Paulo, do pesquisador em Petrópolis (RJ) e do ex-presidente da Juceg em Goiânia são temporárias. O prazo é de cinco dias, mas pode ser prorrogado.

A assessoria de Baldy negou que ele tenha participado das irregularidades e que a prisão foi "desnecessária". A Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) divulgou nota em que ressalta que "a operação não tem relação com a atual gestão do Governo de São Paulo". O advogado de Rafael Lousa, Tadeu Batos informou que o cliente "não tem nenhum envolvimento com qualquer irregularidade em relação à contratação". (Leia mais ao final da reportagem)

R$ 90 mil apreendidos em cofres

Até a última atualização desta reportagem, a PF não havia esclarecido qual o período exato em que as irregularidades teriam sido cometidas nem qual era a participação do pesquisador da Fiocruz ou do ex-presidente da Juceg.

Em endereço ligado a Baldy em Brasília, foram apreendidos R$ 90 mil em dois cofres. Já no apartamento dele em Goiânia, a PF apreendeu um cofre, que não chegou a ser aberto, e um tablet.

Baldy é, atualmente, responsável pelo metrô paulistano e pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Ele foi preso em casa, no bairro dos Jardins, mas, até por volta de 10h, a PF e a assessoria do secretário disseram que Baldy ainda estava na residência.

Portador delatou o esquema
As investigações contaram com a delação premiada de uma pessoa ligada à Pró-Saúde. A entidade, na ocasião, administrava o Hurso, em Goiás, e teria valores a receber -- não se sabe de quem. A TV Globo apurou que Baldy teria recebido propina da Pró-Saúde para ajudar na liberação desse montante.

A propina, paga em espécie, teria saído do caixa 2 da entidade, que tinha à época como principal fonte os contratos do RJ.

A pessoa que levou o dinheiro firmou acordo de delação e entregou os registros dos encontros. Os pagamentos estão registrados em planilha entregue por outro colaborador.

O que dizem os envolvidos e citados na reportagem
A assessoria de Alexandre Baldy informou por meio de nota que ele tem a sua vida pautada pelo trabalho, pela correção e pela retidão. Segundo a nota, foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por "fatos ocorridos em 2013" e que ele "sequer participou". Além disso, a defesa informou que deve tomar providências para a revogação da prisão.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que "colaborou junto à PF enquanto estiveram no prédio". "Após as buscas, nenhum documento ou equipamento foi levado pela Polícia Federal", informou a nota da pasta do governo de São Paulo.
O governador de São Paulo, João Doria, disse que as acusações contra Alexandre Baldy não têm relação com a atual gestão dele na Secretaria de Transportes Metropolitanos e que tem convicção de que Baldy saberá esclarecer os acontecimentos e colaborar com a Justiça.
O advogado de Rafael Lousa, Tadeu Batos informou que o cliente "não tem nenhum envolvimento com qualquer irregularidade em relação à contratação". "Ele fez todos os esclarecimentos e respondeu a todas as perguntas, apresentou as senhas dos celulares, não deixou nada em dúvida em relação à sua atuação como presidente da Junta Comercial, esclarecendo todos os pontos apresentados pelo delegado", complementou.
A direção do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), responsável atualmente pela administração do Hurso, informou por meio de nota que "na época da investigação do esquema, a organização Social responsável era a Pró-Saúde".
A Pró-Saúde informou que, "desde 2017, tem colaborado de forma irrestrita com as investigações e vem adotando ações para o fortalecimento de sua integridade institucional".
A Juceg afirmou, por meio de nota, que tratam-se de contratos firmados em gestões anteriores, datados do anos de 2013. A entidade "esclarece ainda que não foi alvo de nenhum mandado por parte da PF e tampouco por parte do MPF na data de hoje e que há, em vigência, desde 2019, quando a nova gestão do governo de Goiás assumiu, 25 contratos atuais com empresas, nenhuma delas citadas na operação". A Juceg complementou que a sua atual gestão "não coaduna com direcionamento de contratos ou qualquer outra atividade ilícita"
A reportagem entrou em contato com a Fiocruz, mas não havia obtido resposta até por volta de 12h30.

Seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão
O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Petrópolis (RJ), São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Goiânia e Brasília.

A operação desta quinta é um desdobramento das investigações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS.

Os suspeitos responderão pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo a PF, dardanários são "agentes 'de negócios', atravessadores que intermediavam as contratações dirigidas".

Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Dardanários — Foto: Reprodução/TV Globo
Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Dardanários — Foto: Reprodução/TV Globo

Fonte: G1
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AstraZeneca fecha 1º acordo para produção de vacina para Covid-19 com empresa chinesa

A Shenzhen Kangtai Biological Products produzirá a potencial vacina para Covid-19 da AstraZeneca na China continental, afirmou a farmacêutica britânica, nesta quinta-feira (6). Esse é o seu 1º acordo para abastecer um dos países mais populosos do mundo.

Vacina em teste contra Covid — Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo
Vacina em teste contra Covid — Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

O acordo sublinha a posição avançada da AstraZeneca na corrida mundial por uma vacina eficiente, uma vez que empresas chinesas estão liderando pelo menos oito dos 26 projetos de desenvolvimento de vacina que atualmente estão testando em humanos ao redor do globo.

Sob o acordo, a Shenzhen Kangtai, uma das maiores fabricantes de vacinas da China, garante que terá capacidade anual de produzir pelo menos 100 milhões de doses da vacina experimental AZD1222, que a AstraZeneca desenvolveu ao lado de pesquisadores da Universidade de Oxford, até o fim do ano.

A empresa de Shenzhen precisa ter capacidade de produzir pelo menos 200 milhões de doses até o fim do próximo ano, como parte dos parâmetros do acordo de exclusividade, disse seu comunicado na rede social chinesa WeChat.

As duas empresas também explorarão a possibilidade de cooperar em relação à candidata à vacina em outros mercados, disse a AstraZeneca.

Elas não responderam ao pedido por mais comentários.

Não há vacinas aprovadas para Covid-19, doença respiratória altamente contagiosa causada pelo coronavírus.

A AstraZeneca assinou acordos de manufatura mundiais, incluindo nos Estados Unidos, Reino Unido, Coreia do Sul e Brasil, com o objetivo de fazer mais de 2 bilhões de doses da vacina. A potencial vacina também está sendo testada no Brasil, em estudo liderado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para a China, trata-se de mais um acordo importante para assegurar o acesso à vacina de Covid-19 desenvolvida por uma empresa estrangeira, enquanto outras potenciais candidatas do país, ainda sob desenvolvimento, entram nos estágios finais de testes em seres humanos.

Outras colaborações entre chineses e o Ocidente incluem uma ligação entre a alemã BioNTech e a Fosun, e outra entre a Inovio Pharma e a Beijing Advaccine Biotechnology.


A disputa por tratamentos e vacinas para frear a pandemia impulsionou as ações de empresas farmacêuticas ao redor do mundo, especialmente as chinesas.

Fonte: G1
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