sexta-feira, março 12, 2021

Consórcio Nordeste apresentará proposta para compra de 39 milhões de doses da vacina Sputnik, diz governador da Paraíba

O governador da Paraíba, João Azêvedo, anunciou que o Consórcio Nordeste apresentará nesta sexta-feira (12) proposta ao Fundo Soberano Russo para comprar 39,6 milhões de doses da vacina Sputnik V.


Governador João Azevêdo em reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello — Foto: José Marques/Secom-PB


Azevêdo disse que as doses seriam incorporadas ao Plano Nacional de Imunização.


O imunizante já está sendo aplicado em outros países, mas ainda não obteve a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


De acordo com João Azevêdo, a negociação com o Fundo Soberano Russo começou ainda no ano passado e teve como principal articulador o governador baiano Rui Costa. Ele explica também que a compra e a entrega dos imunizantes tornam-se possível depois da aprovação e sanção da Lei nº534, de 2021, que autoriza a compra de vacinas por pessoas jurídicas de direito privado.


O governador disse que a compra vai garantir a continuidade da vacinação no país. "O Brasil precisa, mais do que nunca, de união e vacina. É assim que venceremos essa pandemia", escreveu.


O governo brasileiro estima contar com 22 milhões a 25 milhões de vacinas em março, "podendo chegar a 38 milhões", fornecidas pelo Butantan e pela Oxford/Astrazeneca. A quantidade é menor do que a última previsão divulgada pelo Ministério da Saúde, no dia 6 de março, de 30 milhões de doses. A redução é a quinta feita nas previsões de doses a serem entregues no mês de março.



Até agora o Brasil vacinou 9,29 milhões pessoas com a primeira dose da vacina contra Covid-19. O número representa 4,39% da população brasileira. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa. O coronavírus já matou 273.124 pessoas desde o início da pandemia, em março de 2020.


Fonte: G1

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Brasil registra 2.207 mortes em 24 horas; média móvel volta a bater recorde



O país registrou 2.207 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou nesta quinta-feira (11) 273.124 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.705, novamente um recorde. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de 49%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.


É o que mostra novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta-feira.


Na quarta-feira, o Distrito Federal não divulgou seus números de mortes e de casos, o que elevou suas somas hoje.


Também já são 50 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 14 dias acima de 1,1 mil, e pelo décimo segundo dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram 13 recordes seguidos de 27 de fevereiro até aqui.


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Sexta-feira (5): 1.423 (recorde)

Sábado (6): 1.455 (recorde)

Domingo (7): 1.497 (recorde)

Segunda-feira (8): 1.540 (recorde)

Terça-feira (9): 1.572 (recorde)

Quarta-feira (10): 1.645 (recorde)

Quinta-feira (11): 1.705 (recorde)

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 11.284.269 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 78.297 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 69.680 novos diagnósticos por dia -- a maior média de casos desde o começo da pandemia. Isso representa uma variação de 30% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.


Vinte e dois estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, PA, RO, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE.


Fonte: G1

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Zema anuncia afastamento do secretário de Saúde de Minas

O governador Romeu Zema (Novo) anunciou na noite desta quinta-feira (11) o afastamento do atual secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral. Ele virou centro de polêmica após o Ministério Público abrir um inquérito para apurar suspeita de “fura-fila” de 806 servidores da pasta na vacinação contra a Covid-19.


Secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, diz que não fez nada de errado — Foto: Saulo Luiz/Divulgação


O anúncio do afastamento foi feito via redes sociais. O governador agradeceu pelo trabalho de Amaral.


"Agradeço o trabalho que realizou à frente da secretaria, em especial no combate à pandemia e na gestão para a futura retomada das obras dos Hospitais Regionais no Estado", afirmou Zema.

Disse, ainda, que Minas Gerais teve "um dos melhores resultados" no enfrentamento à pandemia e que o governo seguirá atuando "com eficiência e transparência".


O G1 procurou o governo de Minas Gerais e recebeu, por mensagem de texto, a informação de que o posicionamento oficial encontra-se na rede social do governador. Até a última atualização desta reportagem, não havia mais detalhes a respeito do afastamento do secretário.


Na tarde desta quinta-feira (11), após se reunir com o governador e a Assembleia Legislativa abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso, Amaral, em entrevista à imprensa, voltou a defender a imunização dos funcionários da secretaria e disse não ver "nenhum ilícito ou imoralidade nas ações".


O encontro entre o governador e o então secretário aconteceu de portas fechadas na Cidade Administrativa. Depois, Zema também saiu em defesa do ex-chefe da pasta.


"O secretário prestou esclarecimentos e me garantiu que todas as ações adotadas são técnicas e legais", informou Zema na ocasião.

Amaral foi empossado como secretário de Estado de Saúde pouco mais de um mês após o início do mandato de Zema, em fevereiro de 2019. Ele é servidor público de carreira, tendo sido professor da UFJF e também funcionário da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) desde 1994.


Ainda não há informações a respeito do nome que substituirá Amaral na chefia da pasta.


Recorde de mortes

A troca de secretários acontece no dia em que Minas Gerais bateu o recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas e registrou 263 novos óbitos.


Com isso, o estado atingiu o número total de 20.087 óbitos pela doença. Desde o início da pandemia, 946.556 pessoas se infectaram em Minas Gerais, das quais 861.434 estão recuperadas. Outros 65.035 pacientes permanecem em acompanhamento.


A taxa de ocupação de leitos também está em alta no estado. Nesta quinta-feira, 80,8% dos leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19 estão ocupados. A proporção total de leitos de terapia intensiva ocupados é de 80,92%.


Fonte: G1

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Portugal mantém restrições de viagens para o Brasil; Itamaraty confirma 3º voo de retorno

Portugal vai manter as restrições de viagens de e para o Brasil até pelo menos a Páscoa, disse nesta quinta-feira (11) o primeiro-ministro António Costa.


Pessoas usam máscara no desembarque do aeroporto internacional de Lisboa em foto de 15 de junho de 2020 — Foto: Rafael Marchante/Reuters/Arquivo


Desde o final de janeiro, o governo português suspendeu os voos diretos com o Brasil por conta das novas variantes do coronavírus.


Nesta semana, o governo português aumentou as restrições também para voos que tiveram escala no Brasil, uma "brecha" que era usada antes para furar o bloqueio.


Todos os viajantes que passaram pelo Brasil, Reino Unido ou África do Sul vão precisar mostrar um teste negativo para a Covid-19 que deve, obrigatoriamente, ter sido feito 72 horas antes da viagem.


Uma quarentena de 14 dias também é obrigatória assim que desembarcar.

O premiê português anunciou também o fechamento da fronteira terrestre com a Espanha para conter o avanço da Covid-19.


Retorno ao Brasil

Com a falta de voos diretos, centenas de brasileiros têm encontrado dificuldades para retornar ao país.


O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou a realização de um terceiro voo comercial extraordinário entre Lisboa e Guarulhos.


Outros dois voos do tipo – que são pagos pelos viajantes, mas que foram negociados pelo governo – já foram realizados entre fevereiro e março.


"Os interessados devem tratar diretamente com a TAP da marcação ou do eventual reaproveitamento de bilhetes aéreos", disse o Itamaraty em nota.


Fonte: G1

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