sexta-feira, abril 08, 2022

Governo do RN redimensiona número de refeições de restaurantes populares

O Governo do Estado está está readequando o programa de restaurantes populares à demanda real constatada em vistorias realizadas pela Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Sethas/RN) e apontamentos de relatório do Tribunal de Contas do Estado, que constatou que apenas 75,69% das mestas contratuais estavam sendo cumpridas. Esse foi o cenário para que alguns restaurantes tivessem a meta de refeições reduzidas, porém, dentro da demanda real, segundo a secretaria. Essa redução, que na prática ocorre apenas no quantitativo estimado, deve gerar uma economia de,  aproximadamente, R$ 1,8 milhão por ano.


Nova licitação para restaurantes populares têm uma estimativa de 6.840 refeições diárias. Número anterior era de 7.950 refeições


Esta previsão se refere aos 16 contratos antigos/vigentes, cujo edital para nova licitação foi diviulgado na última sexta-feira (1º). Esses têm uma estimativa de 7.950 refeições (almoços) diárias. Depois do certame, a readequação dessas estimativas remete a 6.840 refeições (almoços) por dia. Isso significa que a procura nessas unidades é 14% menor do que se previa,  ou seja a estimativa é que será reduzida para a demanda real, segundo levantamento da Sethas/RN. Quando se inclui também outras refeições (café da manhã e sopa), a diferença entre a quantidade diária servida antes e o que passará a ser oferecido é de 1.935 refeições diárias, passando  de 8.775 para 6.840.


A titular da Sethas/RN, Iris Oliveira, diz que, na prática, isso não significa que essa é a quantidade de usuários que ficará sem refeições, mas apenas a discrepância entre o que estava contratado e o que é de fato entregue, com base na demanda diária, verificada pelas equipes do programa.


Essa diferença foi constatada também em auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O órgão externo apurou que a demanda real em 2019 correspondia a apenas 75,69% do que estava projetado em contratos. O relatório ainda não foi votado pelos conselheiros.


“Em hipótese alguma, uma unidade onde há procura por 500 refeições, iríamos reduzir para 300. Aqueles que tinham demanda pra 500 e o contrato já previa isso, permanecem assim”, garante a Iris Oliveira.


As auditorias da Sethas também apontaram unidades onde havia um excesso de refeições previstas, como é o caso da unidade do município de Santo Antônio, cuja previsão em contrato era de 500 refeições, mas foi constatada uma procura por 202. Já na unidade Planalto, a previsão vigente era de pagar por 475 pratos, mas na realidade, a procura observada foi de apenas 192. “As auditorias apontaram metas não cumpridas com unidade tendo excesso devido a baixa demanda. A primeira medida foi a redução da meta nos contratos ajustando-as à demanda, dentro do permitido por lei e sem prejuízo para a população”, disse a secretária.


O programa Restaurante Popular tem seu público-alvo destinado às pessoas em condição de insegurança alimentar, por meio do fornecimento de alimentação saudável e nutricional adequadas. Aos usuários é cobrada uma taxa simbólica de R$ 1,00 sendo que pessoas em situação de rua, imigrantes e apátridas em situação de vulnerabilidade têm isenção dessa taxa. Nas 56 unidades espalhadas em 36 municípios são servidas diariamente cerca de 42 mil refeições (almoço, sopa, café da manhã).


Os contratos são válidos por um ano, podendo ser renovados por igual período com aditivos, sem necessidade de nova licitação, até o limite de 5 anos. Porém, a secretária da Sethas/RN diz que, na licitação de quatro contratos realizada em 2021, já foi possível reduzir os preço por refeição. “Na licitação dos anos anteriores, o preço das refeições ficava em R$ 10 e R$ 12. Na nova licitação concluída em 2021, que são os contratos de Parnamirim, Pau dos Ferros, Parelhas e São Paulo do Potengi, os valores obtidos foram inferiores aos de antes, numa diferença de R$ 4,00 a R$ 5,00”, revelou.


Todos os 45 contratos serão relicitados, diz ela, já chegando a 20 com os editais lançados na última sexta-feira (1º). “E está em andamento mais dois, sendo um em processo de unificação, que é quando temos duas unidades próximas servindo refeições diferentes e passa a ser uma só, servindo as duas coisas, promovendo economia de custos, de logística e também de acompanhamento”, disse a secretária.


Excesso

Da mesma forma que foram identificados restaurantes com meta contratual acima da demanda real, também há aqueles onde ocorre o oposto, ou seja, a demanda é menor do que a procura real. “Na unidade da Cidade Alta, em Natal, por exemplo, já aditivamos duas vezes, no limite da lei, chegando aos 25% permitidos nesse contrato”, explicou Iris Oliveira. Neste restaurante em questão, a última atualização fez saltar de 720 refeições para 835.


Contudo, segundo a secretária, não é possível transferir para estes restaurantes com maior demanda as refeições que estariam “sobrando” em outros por se tratar de contratos distintos.


A adequação é feita quando há atualização do contrato ou nova licitação. “Não pode ser feita de forma automática, eu preciso aguardar o resultado das licitações. Até porque são unidades distintas, com empresas distintas”


Governo pode ter feito pagamentos além do devido

Apesar de garantir que as empresas só recebem pelo que é servido para a demanda constatada nas fiscalizações e não apenas pelo que é descrito pelas fornecedoras, a titular da Sethas/RN ressalta que não há garantias de que antes das auditorias os pagamentos ocorressem dessa forma.


“Havia recursos sendo pagos sem o serviço estar sendo prestado, sem o quantitativo de refeições esperado estar sendo oferecido. Essa foi a primeira constatação que tivemos”, disse Íris Oliveira. Por essa razão ela garante que ao perceber a diferença entre a meta contratada e o quantitativo oferecido, todos os contratos passaram a ser ajustados para atender a demanda real.


Já a expansão do programa depende do resultado dessas licitações porque é preciso constatar se a redução de R$ 1,8 milhão por ano vai de fato ocorrer. “Se antes essas unidades foram abertas sem um diagnóstico, sem nenhum estudo de demanda, sem nenhum controle, sem análise técnica, estamos fazendo agora. Nesse momento, o esforço é de fazer a licitação de todos os contratos e, concluída essa etapa, é que vamos analisar se é o caso de expandir”, pontuou.


Os produtos da agricultura familiar, inclusive, nos quatro contratos que já passaram por nova licitação devem ter 30% dos produtos fornecidos pelos produtores da região credenciados no programa de agricultura familiar. Além disso, o controle do programa deve ser reforçado com a utilização de um aplicativo que vai informar o quantitativo de refeições servidas.


Essas medidas atendem algumas propostas de determinações que os auditores do TCE propuseram para serem votadas pelos conselheiros, como a realização de um levantamento prévio da real demanda de refeições de todos os restaurantes populares e ajuste dos quantitativos de refeições previstas nos contratos, de acordo o levantamento realizado; implantação de um sistema informatizado de controle do quantitativo de refeições diariamente servidas; alterações contratuais necessárias para que o pagamento das refeições seja realizado de acordo com o quantitativo de refeições efetivamente servidas, além de estabelecer um limite máximo de refeições diárias a serem fornecidas em cada estabelecimento.


Fonte: Tribuna do Norte

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Vacina infantil tem adesão abaixo das expectativas no Rio Grande do Norte

A baixa adesão dos pais em vacinarem seus filhos contra a Covid-19 tem retardado o avanço dos percentuais de vacinação no Rio Grande do Norte. Passados quase três meses do início da vacinação pediátrica, segundo dados do RN + Vacina, 58% do público-alvo foi vacinado com uma dose, o equivalente a 196.050 crianças. Nas projeções da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), os índices deveriam estar em pelo menos 80%.  Nas taxas gerais, levando-se em consideração os adultos e adolescentes, o percentual vacinal do Estado está em 92%.


Procura nas salas de vacinação tem sido baixa. Governo fará uma campanha nas escolas


“Está bem abaixo das expectativas. Esperávamos acabar março com 80% e não conseguimos, mas observamos esse patamar de 50% nos outros imunizantes do calendário vacinal infantil”, avalia Kelly Lima, subcoordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap. Com relação aos adolescentes, os patamares são melhores: 87% com ao menos uma dose e 70% com duas doses.


Atualmente, crianças com duas doses são 75.713 no Rio Grande do Norte. Para aumentar este patamar, a Sesap está em vias de conclusão para lançar, nas próximas semanas, um programa de vacinação para as crianças nas escolas no Estado. 


“Estaremos lançando, nos próximos dias, uma grande campanha de retomada da vacinação nas escolas. A ideia é que possamos ter uma adesão em todos os municípios do projeto Escola Nota 10 para que essas escolas possam vacinar as crianças”, acrescenta Kelly Lima.

A vacinação infantil no Estado contra o coronavírus começou no dia 16 de janeiro, numa cerimônia simbólica na cidade de São Gonçalo do Amarante. Inicialmente, a ideia da Sesap era começar por crianças com comorbidades, porém, após análises técnicas, foi liberada a demanda espontânea nos municípios.


Segundo Kelly Maia, ainda há certa resistência por parte dos pais na vacinação dos filhos. “Os pais reclamam da dificuldade de acesso e há o movimento de negação à vacina na primeira infância, que acaba tendo impacto em todas as coberturas vacinais, não só na covid”, finaliza.


Passados dois anos do decreto de pandemia de Covid-19 por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), autoridades sanitárias começam a discutir a mudança de classificação do momento pandêmico. No Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) avalia que a classificação do momento epidemiológico poderá ser tratada como “endemia” em junho, caso se mantenham os atuais índices assistenciais, registros de casos diários e óbitos por covid. O atual cenário, inclusive, embasou a decisão da governadora Fátima Bezerra (PT) para desobrigar o uso da máscara em ambientes fechados nesta quarta-feira (06). 


“A mudança de classificação da doença de epidêmica para endêmica depende da análise da curva de distribuição de casos ao longo do tempo. Geralmente se trabalha com períodos anuais. Quando essa curva fica muito abaixo da média dos períodos de calendários dos anos anteriores, é o que caracteriza endemia. Não é questão de decretar, é analisar os dados. Mantendo-se o número de casos que estamos vivenciando hoje, por dois ou três meses, se configurará, do ponto de vista da análise da evolução dos casos, uma situação endêmica”, aponta o secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia.


O titular da Sesap acrescenta ainda que a mudança de classificação para endemia não seria baseada num “decreto”, sendo uma questão de análise de dados. O fim da pandemia, no entanto, só pode ser declarado pela OMS.


Recentemente, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga chegou a dizer que a medida já está em estudo por parte do Ministério. “Nós rumamos para pôr fim a essa emergência sanitária. É uma prerrogativa do ministro [da Saúde], por meio de um ato, porque assim a lei determina. Mas o ministro não vai tomar essa decisão sozinho, vai tomar essa decisão ouvindo as Secretarias Estaduais de Saúde, outros ministérios, outros Poderes, para que transmitamos segurança a nossa população”, disse Queiroga.


O conceito de endemia considera a presença de uma doença de forma recorrente em uma região, mas sem aumentos significativos no número de casos. Uma doença se torna pandemia quando atinge níveis mundiais.


A infectologista Monica Bay, professora da UFRN, prega cautela na mudança de classificação. “Ainda estamos vivendo a pandemia, muito provavelmente o Sars-Cov-2 se tornará endêmico, mas ainda não temos essa mudança de classificação. Precisamos observar a evolução dos casos ainda esse ano e no próximo”, disse.


O Governo do Estado publicou, nesta quarta-feira (06), o decreto com novas diretrizes para o cenário da pandemia de Covid-19 no Estado. O texto, publicado no Diário Oficial do Estado, desobrigou o uso de máscaras em locais fechados.


De acordo com o secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia, a medida foi tomada com base nos atuais índices epidemiológicos e assistenciais do Estado, atrelado ao fato de que a vacinação no RN já atinge números consideráveis.


“A decisão foi tomada com base na recomendação do Comitê que analisou cenário epidemiológico das últimas semanas, que mantém patamar de casos abaixo de parâmetros e que consideramos a pandemia sob controle. A média de casos está em 50 por dia e o indicador composto mostra o Estado em todo verde claro ou verde escuro, nenhum município em amarelo. A demanda por leitos está num patamar abaixo da média, assim como a taxa de ocupação. Temos também taxa de vacinação satisfatória, apesar de trabalharmos para melhorá-la”, diz.


bate papo

Leonardo Lima

imunologista do LAIS/UFRN


O cenário de melhora da pandemia já nos permite falar em mudança de classificação para "endemia"? 

A mudança de epidemia pra endemia não vai ser realizada a partir de um decreto, de uma nova portaria, de uma nova norma que vai afetar esse cenário, que vai ter o poder de afetar o dado da realidade. O que a gente tem observado agora é que com a redução acentuada do número de casos, e com a vacinação massiva da população, o que a gente espera é que nos próximos meses, nos próximos anos, o coronavírus se torne um um micro-organismo endêmico na nossa sociedade. Isso significa o que na prática? Como acontece com dengue, com outros vírus respiratórios como influenza, rinovírus, a gente não tem a pretensão de erradicar completamente com vacinação, especialmente um vírus tão recente quanto o SARS-COV-2. Então é bastante provável que a gente passe conviver com esse vírus ao longo dos próximos anos. É difícil precisar quando isso vai acontecer num dia específico.


O  momento da pandemia já permite ficar sem máscara?

Em relação ao impacto na saúde pública, a gente está monitorando o que está acontecendo em outros países, outros estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, que já tinham desobrigado o uso de máscaras há mais tempo e não houve um aumento do número de casos ao longo desse período. Na prática, boa parte da população já não estava mais aderente, já não estava mais usando as máscaras com a mesma frequência de anteriormente. Então, na verdade, em muitos aspectos, isso passa a ser uma adequação do decreto à prática da sociedade, inclusive como acontece, por exemplo, nos eventos que foram liberados anteriormente onde as pessoas não não estavam usando máscara. O que reforça mais uma vez que, se não houve um aumento do número de casos após esses grandes eventos, especialmente depois do do mês de fevereiro e passando pelo Carnaval, significa dizer que as vacinas de fato tiveram um papel protetor importante na prevenção. 


Fonte: Tribuna do Norte

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Filho de Bolsonaro, Jair Renan depõe por cerca de 3 horas à PF em inquérito sobre tráfico de influência no governo

Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (7), em Brasília, no inquérito que apura a prática dos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro.


Jair Renan e o Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, na sede da Polícia Federal nesta quinta (7). — Foto: Wellington Hanna/TV Globo


Inicialmente, o depoimento do empresário estava foi marcado para dezembro do ano passado, no entanto, o filho do presidente não compareceu, alegando estar com uma virose. A PF apura se ele atuou junto ao governo em benefício da própria empresa (entenda abaixo).


O inquérito foi aberto em março de 2021, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), com base em uma denúncia apresentada por parlamentares de oposição ao governo.


Jair Renan chegou a pé ao prédio da Superintendência da PF em Brasília, por volta das 16h. Ele estava acompanhado do advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef. O depoimento durou cerca de três horas.


Antes de a oitiva começar, Wassef disse à imprensa que Jair Renan nunca recebeu qualquer vantagem indevida e nem atuou a favor de nenhuma empresa junto ao governo federal. Segundo o advogado, a denúncia contra Jair Renan visa atingir a imagem do presidente.


Após o depoimento, Wassef disse que Jair Renan autorizou a Polícia Federal a quebrar o seu sigilo bancário e fiscal.


“Renan Bolsonaro, inclusive, deixou consignado hoje à autoridade policial federal que abre mão do seu sigilo, que podem quebrar o seu sigilo bancário e fiscal", disse.


O advogado também negou que o filho de Bolsonaro tenha praticado tráfico de influência ou lavagem de dinheiro. Wassef disse ainda que a acusação "beira uma piada".


"[Renan Bolsonaro] jamais recebeu R$ 1 de quem quer que seja. Renan Bolsonaro nunca recebeu dinheiro, pagamento, carro, não prestou serviço. Portanto, jamais praticou tráfico de influência e não há nem que se falar em lavagem de dinheiro. Isso beira uma piada”, afirmou.



Entenda a investigação

A PF investiga se Jair Renan atuou, em novembro de 2020, para que a empresa Gramazini, do ramo de mineração e construção, conseguisse duas reuniões no Ministério do Desenvolvimento Regional para falar sobre um projeto de construção de casas populares.


À época da abertura das investigações, a a empresa do filho de Bolsonaro (Bolsonaro Jr Eventos e Mídia) postou uma foto de duas peças de mármore, que decoram o escritório, e marcou a Gramazini.


A Bolsonaro Jr Eventos e Mídia foi criada no fim de 2020. A festa de inauguração da escritório da empresa, que teve cobertura de fotos e vídeos feita de graça por uma produtora que prestava serviços para o governo federal, contou com a participação de um dos sócios da Gramazini.



Além disso, um parceiro comercial do filho do presidente, Allan Lucena, que dividia o escritório com ele, disse que ganhou um carro elétrico da empresa Neon Motors, ligada a Gramazini, como revelou o jornal "O Globo".


Em um vídeo, Allan Lucena aparece saindo do carro que, segundo ele, foi doado pelas empresas "Gramazine e grupo WK".


Em outro vídeo, publicado na rede social de uma empresa envolvida na doação, é possível ver Renan caminhando no pátio de uma empresa de granito do grupo, no Espírito Santo. Ao fundo, aparece um carro como o que foi doado à Lucena.


À época da abertura do inquérito, o Ministério do Desenvolvimento Regional disse que as reuniões foram marcadas a pedido de Jair Fonseca, um assessor especial do presidente da República.


Renan Bolsonaro e o parceiro comercial dele, Allan Lucena, participaram pessoalmente das duas reuniões no ministério, ao lado de empresários — um deles da Gramazini — em novembro do ano passado.


Em um dos encontros, o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) estava presente. Na agenda pública, só o nome do assessor da presidência aparece — não há menções ao filho do presidente ou aos empresários.


Fonte: g1

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FGTS: Caixa libera consulta de saque extraordinário de até R$ 1 mil nesta sexta



Os trabalhadores podem consultar, a partir desta sexta-feira (8), se têm direito ao saque extraordinário de até R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – além de valores e datas para receber o dinheiro. As consultas podem ser feitas por site, por uma nova versão do aplicativo FGTS e nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF).


Na consulta pelo site do FGTS, é possível saber:


se o trabalhador tem direito ao Saque Extraordinário do FGTS;

consultar a data de crédito na Conta Poupança Social Digital.

Já pelo aplicativo FGTS, que terá uma nova versão disponibilizada nesta sexta-feira, e nas agências da Caixa, é possível:



consultar o valor a ser creditado;

consultar a data de crédito na Conta Poupança Social Digital;

informar que não quer receber o crédito do valor;

solicitar o retorno do valor creditado para a conta FGTS;

alteração cadastral para criação de Conta Poupança Social Digital.

O dinheiro das contas do fundo – um direito do trabalhador com carteira assinada – só pode ser sacado, em geral, em situações específicas, como na demissão sem justa causa, na compra da casa própria ou na aposentadoria. Mas, no último mês, o governo publicou Medida Provisória liberando o saque extraordinário.


No site da Caixa, é preciso informar o NIS (PIS/Pasep), que pode ser consultado na carteira de trabalho ou em algum extrato antigo que o trabalhador tenha, e usar uma senha cadastrada pelo próprio trabalhador. É possível usar ainda a Senha Cidadão. A página oferece a opção de recuperar a senha, mas é preciso informar o NIS. Clique aqui e veja como consultar o número do PIS/NIS.



Já o aplicativo pode ser baixado nos seguintes links:


Celulares Android (clique aqui para baixar)

Celulares iOs - Apple (clique aqui para baixar)

De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de R$ 30 bilhões serão liberados para aproximadamente 42 milhões de trabalhadores com direito ao saque.


O pagamento começa no dia 20 de abril e vai até 15 de junho, de acordo com o mês de nascimento do trabalhador. Os primeiros a receber serão os nascidos em janeiro, a partir de 20 de abril. A retirada será possível até o dia 15 de dezembro.


O governo federal divulgou o seguinte calendário, dividido por mês de nascimento:


Table with 2 columns and 12 rows. Currently displaying rows 1 to 12.
Janeiro20/abr
Fevereiro30/abr
Março04/mai
Abril11/mai
Maio14/mai
Junho18/mai
Julho21/mai
Agosto25/mai
Setembro28/mai
Outubro01/jun
Novembro08/jun
Dezembro15/jun


Qualquer pessoa que tiver conta vinculada do FGTS, ativa ou inativa, poderá sacar. Leia mais aqui


Se o titular possuir mais de uma conta do FGTS, o saque é feito na seguinte ordem: primeiro, as contas relativas a contratos de trabalho extintos, com início pela conta que tiver o menor saldo; em seguida, as demais contas vinculadas, com início pela conta que tiver o menor saldo.


Não estarão disponíveis para saque os valores que estiverem bloqueados na conta do FGTS, como garantia de operações de crédito de antecipação do saque-aniversário, por exemplo.


Como pedir o saque?

Não será preciso solicitar. O dinheiro vai ser disponibilizado automaticamente na conta do trabalhador no Caixa Tem. Leia mais aqui


Se o beneficiário não tiver uma conta no Caixa Tem, a Caixa Econômica Federal vai abrir uma conta em nome do trabalhador automaticamente.


O aplicativo pode ser baixado pelo celular:



A movimentação do valor do saque emergencial poderá, inicialmente, ser realizada por meio digital com o uso do aplicativo Caixa Tem.


Após o crédito dos valores na conta poupança social digital, já será possível pagar boletos e contas ou utilizar o cartão de débito virtual e QR code para fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos, por meio do aplicativo.



Sou obrigado a sacar?

Não. O saque é facultativo ao trabalhador. Se ele não tiver interesse, pode indicar que não deseja receber o saque extraordinário do FGTS, para que sua conta do FGTS não seja debitada. Nesse caso, ele deverá acessar o aplicativo FGTS ou se dirigir a uma das agências do banco para informar que não quer receber o crédito.


Após a realização do crédito na Conta Poupança Social Digital, o trabalhador pode, ainda assim, optar por desfazer o crédito automático, por meio dos mesmos canais, até o dia 10 de novembro.


Caso o crédito dos valores tenha sido feito na Poupança Social Digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 15 de dezembro, os recursos serão retornados à conta do FGTS, devidamente corrigidos.


Fonte: g1

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Média móvel de mortes por Covid no Brasil é de 168 por dia e completa 6 semanas em queda

O Brasil registrou nesta quinta-feira (7) 253 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 661.035 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 168, abaixo da marca de 200 pelo sexto dia e a mais baixa desde 17 de janeiro (quando estava em 160). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -33%, o que indica tendência de queda nos óbitos decorrentes da doença. São agora 6 semanas seguidas de tendência de queda nesse comparativo.


Brasil, 7 de abril

Total de mortes: 661.035

Registro de mortes em 24 horas: 253

Média de mortes nos últimos 7 dias: 168 (variação em 14 dias: -33%)

Total de casos conhecidos confirmados: 30.094.388

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 28.124

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 21.188 (variação em 14 dias: -34%)


Média móvel de óbitos por Covid no Brasil, a cada dia, nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta a comparação entre os números das duas pontas do período — Foto: Editoria de Arte/g1


Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rondônia, Roraima e Tocantins não registraram mortes por Covid em 24 horas.


O país também registrou 28.124 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 30.094.388 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 21.188, variação de -34% em relação a duas semanas atrás.



Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Curva de mortes nos estados

Em alta (5 estados): RN, AP, AM, CE, SE

Em estabilidade (5 estados e o DF): RJ, DF, RR, AC, SC, PA

Em queda (16 estados): TO, RS, MT, PI, MG, MS, ES, PE, SP, GO, AL, BA, MA, RO, PR, PB

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.


Fonte: g1

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Polícia investiga cantora gospel suspeita de pirâmide; golpe teria lesado mais de 300 pessoas na Grande BH

A polícia investiga uma mulher suspeita de aplicar golpes na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Segundo as vítimas, os cantores gospel Isabela Cristi Gomes Barros, de 28 anos, e o marido David Robson de Barros, de 33 anos, são donos de uma plataforma de investimentos no estilo pirâmide.


Além de artistas, eles também se apresentavam como "traders". No mercado financeiro, são os profissionais que realizam transações diárias de compra e venda, especialmente na bolsa de valores.


Quem aplicava o dinheiro tinha a promessa de receber muito mais em pouco meses, mas não foi isso que aconteceu.



“Infelizmente hoje caí em um arrependimento e estou sem o dinheiro”, disse um homem que não quis se identificar. Ele investiu cerca de R$ 150 mil no esquema.

Em nota, a Polícia Civil informou que há um inquérito aberto na delegacia de Lagoa Santa contra Isabela Cristi pela prática de estelionato. A corporação não informou porque David Robson ainda não está sendo investigado. Todas as pessoas que se sentiram lesadas devem registrar ocorrência e fazer uma representação.


Uma outra vítima guardou todos os comprovantes e depósitos que fez pra participar do negócio. No caso dela, a aplicação foi de R$ 23 mil.


“Eu fui recebendo R$ 1 mil, R$ 1,8 mil, R$ 2,5 mil, então eu fui tendo credibilidade na I&D Investimentos. Aí fui chamando mais pessoas, muitos, eu passei ‘carão’ porque muitos falaram, ‘isso é pirâmide’”, disse ela que convenceu cerca de 80 pessoas a entrarem no negócio.


O cliente que entra investe um valor com a promessa de receber um "bônus" sobre os recursos aplicados por pessoas que ele indicar. No Brasil, esta prática é proibida.


David e Isabela teriam aplicado esquema de pirâmide que prejudicou centenas de pessoas — Foto: Arquivo pessoas/Reprodução


Vida de luxo nas redes sociais

Nas redes sociais, o casal tem junto mais de 120 mil seguidores e ostenta uma vida luxuosa.


A proposta do casal parecia interessante. Investir o dinheiro na empresa e 40 dias depois ter 100% de lucro. Para algumas pessoas, uma promessa ainda maior: 200%, 300% e até 400% de retorno.


Segundo os investidores, até maio do ano passado o pagamento era feito em dia. Depois disso, quem tinha alguma quantia a receber ficou no prejuízo.


Em grupos de redes sociais são pelos menos 300 vítimas que reclamam que não receberam o dinheiro prometido pelo casal. Algumas pessoas já procuraram a polícia. Em um boletim de ocorrência, um homem disse que investiu R$ 12 mil e que não recebeu nada de juros.



O MG2 procurou Isabela Cristi e David Barros, mas eles não quiseram gravar entrevistas. Por mensagem, ela respondeu que a empresa está passando por uma auditoria interna para verificar os pagamentos que foram feitos.


Em uma das mensagens, Isabela disse que foi roubada por ex-funcionários. Ela também falou que está sofrendo ameaças, chantagens e que o casal é vítima de uma campanha de difamação.


Fonte: g1

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