terça-feira, outubro 27, 2020

RN ultrapassa 80 mil casos confirmados e tem 2.564 mortes por Covid-19

 O Rio Grande do Norte ultrapassou a marca de 80 mil casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia - são exatos 80.067, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgado nesta terça-feira (27). A doença vitimou 2.564 pessoas no estado neste período.


Em comparação com o boletim de segunda-feira (26), são 159 novos casos confirmados e uma morte a mais registrada. A Sesap informou que 360 óbitos ainda seguem em investigação.


O RN tem ainda 31.387 casos suspeitos e outros 188.264 descartados. O número de confirmados recuperados chegou a 44.152 e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", segue em 73.865.


De acordo com o boletim, 177 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no estado, sendo 136 na rede pública e 41 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 44,21% na rede pública e de 11,7% na rede privada.


Os números de testes feitos para coronavírus não foram atualizados e continuam em 253.621, sendo 148.018 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 105.603 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

80.067 casos confirmados

2.564 mortes

44.152 confirmados recuperados

31.387 casos suspeitos

188.264 casos descartados





Fonte: G1

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Governo do RN convoca 127 novos professores aprovados em concurso


 A governadora Fátima Bezerra (PT) publicou no Diário Oficial desta terça-feira (27) a convocação de 127 professores para a rede pública estadual de educação. Os novos convocados vão substituir outros candidatos que não se apresentaram ou pediram reclassificação na convocação do dia 07 de fevereiro de 2020. Os profissionais têm 30 dias para se apresentarem e dar início às suas atividades.


O governo do Estado afirma que o número de convocados atende parte das necessidades das Direcs (Diretorias Regionais de Educação e Cultura), e vem se somar aos 14 mil professores ativos. Veja lista de convocados.


Segundo o governo, esta é a terceira convocação anunciada. Em 2019 foi autorizada a contratação de 510 professores efetivos e, em fevereiro deste ano, foram convocados mais 600.


Os educadores convocados vão atuar em unidades de ensino espalhadas em todo o Rio Grande do Norte, em diferentes áreas de conhecimento, tais como pedagogia (anos iniciais e educação especial), ciências biológicas, educação física, física, geografia, história, língua (inglês, português e espanhol), matemática, ensino religioso, artes, filosofia, química e sociologia.


Fonte: G1

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Governo revoga restrições impostas na pandemia e libera cultos religiosos, casas de shows, esportes e comércios no RN

O governo do Rio Grande do Norte publicou revogou a maior parte das restrições de funcionamento das atividades econômicas e coletivas que tinham sido impostas em abril de 2020, por causa da pandemia do novo coronavírus. Um novo decreto publicado nesta terça-feira (27) torna sem efeito 18 artigos do decreto que "consolidava" as medidas de saúde para o enfrentamento à Covid-19.

Missa na Igreja dedicada a Nossa Senhora da Apresentação, em Natal. — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


Com a medida, o estado autoriza, por exemplo, funcionamento de atividades que já estavam acontecendo na prática, por causa da reabertura econômica. "As disposições do Decreto Estadual nº 29.583, de 1º de abril de 2020, estabeleciam restrições e medidas de isolamento social que vão de encontro aos protocolos de flexibilização, estabelecidas pelo Plano de Retomada Gradual da Atividade Econômica no Estado do Rio Grande do Norte, não mais se fazendo necessário", considerou o governo.


Com as revogações, o governo autorizou, por exemplo, o uso de ar-condicionado e ventiladores em estabelecimentos, funcionamento de shoppings, restaurantes, lanchonetes, padarias e praças de alimentação.


Também ficam liberados cultos, missas e congêneres em igrejas, espaços religiosos, lojas maçônicas e estabelecimentos similares, atendimento ao público em bancos, atividades escolares, e outras atividades coletivas como eventos de massas, atividades esportivas, feiras e exposições.


O decreto também libera boates, casas de eventos e de recepções, além de centros de artesanato, museus, bibliotecas, teatros, cinemas e demais equipamentos culturais.


Liberadas também as áreas de praias, lagos e rios. No transporte público, o Estado revogou a proibição de ventilação artificial e a limitação de passageiros ao número de cadeiras existentes em cada veículo.


Entre outros motivos para revogar as restrições, o governo considerou a importância da continuidade das atividades econômicas no Rio Grande do Norte, "definida a partir de parâmetros e protocolos de saúde, por intermédio de um planejamento responsável, ao lado das ações de combate à pandemia".


Fonte: G1

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Renato Russo e Operação Será: Cantor não tem músicas inéditas, dizem produtores

 Produtores musicais que trabalharam com a obra de Renato Russo - em vida e após sua morte, em 1996 - negaram que os materiais do artista citados em um relatório encontrado durante uma operação policial, nesta segunda-feira (26), sejam músicas inéditas.


A Delegacia de Repressão a Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) divulgou ter apreendido, em um estúdio na Zona Sul do Rio, o documento que menciona supostas obras nunca lançadas pelo vocalista da Legião Urbana. Entenda, abaixo, os principais pontos do caso:


Renato Russo em show da Legião Urbana em 1994 — Foto: Milton Michida/Agência Estado


A Operação Será, da Policia Civil do Rio, começou há cerca de um ano, depois de uma denúncia feita pelo filho de Renato, Giuliano Manfredini;

Nas buscas desta segunda, os policiais afirmam ter encontrado o documento que cita 30 músicas nunca lançadas oficialmente. Entre elas, segundo os agentes, estão versões de canções da Legião Urbana e algumas que podem ser inéditas;

Um dos alvos da investigação é o advogado, escritor e pesquisador Marcelo Fróes, idealizador de álbuns póstumos de Renato;

Fróes nega ter se apropriado indevidamente de obras do cantor. Segundo ele, não há músicas nunca divulgadas de Renato, mas sim gravações inéditas de canções já lançadas;

Carlos Trilha, produtor dos álbuns solo de Renato, comentou o caso, também afirmando que não existem músicas inéditas. Segundo ele, as obras citadas no relatório podem ser remixagens e letras nunca usadas, que estariam sendo musicadas por outros artistas.


Marcelo Fróes, que trabalhou em projetos póstumos de Renato entre 2003 e 2010, conta ter entregue à família do cantor, em 2002, um relatório com o levantamento de materiais musicais achados em uma gravadora e em acervos pessoais.


Ao G1, ele diz não existir, nesse documento, qualquer menção a canções de Renato ou da banda ainda desconhecidas pelo público. "Até porque, se existissem, já teriam sido lançadas no passado."


"É fundamental que as pessoas entendam a diferença entre música inédita, aquela totalmente nova, que ninguém nunca ouviu, e gravação inédita, que é a música já conhecida, gravada de uma forma diferente", explica.


"Se falarmos em gravações de músicas já conhecidas, posso afirmar que existem muito mais do que 30 inéditas. Há muito material guardado, que também tem um altíssimo valor histórico."

Fróes afirma que, desde o disco póstumo "Duetos", de 2010, não trabalhou em outros projetos ligados à obra da Legião ou de seu vocalista. Para ele, a operação policial que busca músicas inéditas do cantor é "fruto de uma falha de comunicação".


O produtor Carlos Trilha, que trabalhou com Renato ainda em vida, em seus discos solo, não acredita na existência de material novo, que possa dar origem a um novo projeto póstumo do artista.



Segundo ele, os áudios citados no relatório achado pela polícia podem ser remixagens ou pedaços de gravações, que não entraram nas versões finais de músicas já lançadas.


Trilha acrescenta que podem existir trechos de letras não usadas, tampouco finalizadas pelo cantor. Mas, crítico dos álbuns criados após a morte de Renato, ele acredita que, se ainda estivesse vivo, o líder da Legião desaprovaria o lançamento desses trabalhos.


"Lembro de, em uma ocasião, o Marcelo me falar que seria legal dar essas letras para artistas consagrados finalizarem. Eu não acho legal. Alguns desses artistas, o Renato nem gostava."

Operação Será

Batizada com o nome de uma das composições do artista, a operação da Policia Civil do Rio foi motivada por um registro de ocorrência feito por Giuliano Manfredini, filho de Renato e detentor dos direitos autorais de parte de sua obra.


Segundo os investigadores, o estúdio onde o relatório foi encontrado prestou serviços para uma gravadora.


“O cumprimento do mandado de busca e apreensões foi altamente produtivo e conseguimos provas robustas, que em breve vão ajudar a esclarecer toda a verdade sobre o que estava acontecendo. Tem pelo menos 30 músicas em versões inéditas”, afirmou o delegado Mauricio Demétrio, titular da DRCPIM.



“Foi feito um serviço, a pedido de uma gravadora, e há menções de canções e versões de canções inéditas. E a gente tem que confrontar o dono do direito autoral, que é o filho do Renato Russo, para ver se ele tinha conhecimento desse material que está no caixa-forte de uma gravadora”, acrescentou o delegado.


Um representante de Manfredini foi procurado, mas não retornou o contato do G1.


Fonte: G1

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Jornalista é encontrado com braço quebrado e pernas lesionadas após sequestro em Boa Vista

 O jornalista Romano dos Anjos, de 40 anos, que havia sido sequestrado na própria casa, foi encontrado vivo na região do Bom Intento, zona Rural de Boa Vista, na manhã desta terça-feira (27). Ele teve as pernas lesionadas, o braço esquerdo quebrado e sofreu uma luxação no direito, de acordo com a Polícia Civil (veja mais no vídeo acima).


O jornalista estava ferido, informou o coronel Miramilton de Souza, subcomandante da Polícia Militar de Roraima. Romando dos Anjos foi levado ao pronto socorro do Hospital Geral de Roraima (HGR).


"Ele foi achado por um funcionário da Roraima Energia que estava fazendo uma medição em uma área rural, na segunda ponte do Bom Intento. Ele estava machucado, consciente, mas um pouco abalado", disse o coronel, que acompanhou a chegada de Romano no HGR.


Inicialmente, pela manhã, a Polícia Civil e o médico Murilo Sena, do HGR, informaram que ele estava com os braços e pernas quebrados. No boletim médico divulgado à tarde, no entanto, o governo, que administra o hospital, disse que "após exame de tomografia computadorizada, foi revelado que o jornalista Romano dos Anjos estava com fratura apenas no ombro esquerdo, e nos membros inferiores somente lesões, não havendo necessidade de procedimento cirúrgico." (Leia abaixo a nota na íntegra)


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Jornalista Romano dos Anjos continua internado no HGR — Foto: Leliane Matos/Arquivo pessoal


No momento do sequestro, o jornalista estava em casa, jantando com a esposa, quando bandidos encapuzados e armados invadiram o imóvel, por volta de 20h40 desta segunda-feira (26), no bairro Aeroporto, zona Oeste.


O jornalista foi levado no próprio carro. Segundo a Polícia Civil, ele teve as mãos e pés amarrados com fita e foi encapuzado pelos suspeitos.


Minutos depois do sequestro, o veículo foi encontrado às margens da BR-174, sentido Norte, antes da ponte do Rio Cauamé. O aparelho celular de Romano, também levado no crime, foi achado pela polícia em um terreno baldio e estava com as informações apagadas.


Resgate do jornalista

Romano do Anjos, de acordo com a Polícia Civil passou a noite em uma área de pasto e dormiu próximo a uma árvore. Na manhã desta terça, ele começou a andar e acabou sendo encontrado pelo funcionário da Roraima Energia.


O delegado geral da Polícia Civil, Herbert Amorim, que conversou com o jornalista no trajeto do local onde estava até o HGR, disse que depois de ter sido abandonado pelos bandidos, Romano conseguiu tirar a venda dos olhos com o braço e soltar os pés.



"Ele falou que teve um senso de direção e caminhou, mesmo machucado, com as mãos amarradas com uma fita. As pernas foram amarradas, mas ele soltou antes de começar a caminhada", disse o coronel Miramilton.


O jornalista é apresentador da TV Imperial, afiliada da Rede Record em Roraima. Ainda na noite de segunda a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informou que, após o sequestro, acionou o serviço de inteligência para apurar o crime.


Relatou agressão com pedaço de pau


Romano foi transportado ao hospital em uma ambulância dos Bombeiros. Os militares usaram uma manta térmica no atendimento.



Uma foto que circula nas redes sociais mostra o jornalista dentro da ambulância, sorrindo em uma selfie com o delegado Amorim (veja imagem acima).


No HGR, iria fazer exames de raios X que apontassem exatamente os locais das fraturas. O jornalista relatou aos médicos ter sido bastante agredido com pedaços de pau.


"Foram múltiplas fraturas na região dos membros inferiores e superiores. Não teve fratura exposta", afirmou o médico Murilo Sena, ainda pela manhã, em coletiva à imprensa.

Associações, Fenaj e Sindicato pedem providências

Em nota divulgada na manhã desta terça, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) publicaram nota de repúdio ao sequestro de Romano dos Anjos e pediu "rigorosa apuração".


"Romano é apresentador de um dos maiores programas policiais de Roraima. O jornalista foi sequestrado em seu próprio carro por três homens armados e encapuzados que invadiram sua casa e deixaram a esposa, a também jornalista Nattacha Vasconcelos, amarrada. Horas depois, o carro de Romano foi encontrado carbonizado nas margens da BR-174", diz o comunicado.


"Na manhã desta terça-feira, o jornalista foi encontrado amarrado na zona rural da cidade, com ferimentos no braço. Abert, Aner e ANJ pedem providências imediatas às autoridades locais e federais para o esclarecimento do caso e uma rigorosa apuração dos fatos."


A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima (Sinjoper) também manifestaram, em nota, indignação e preocupação com o sequestro do jornalista.


"A FENAJ e Sinjoper pedem o máximo empenho das forças de segurança do Estado para que o caso seja elucidado e dada uma resposta a toda sociedade sobre os momentos terríveis pelos quais passaram o jornalista e sua esposa."



Na nota, a FENAJ e o Sinjoper pediram "esforço máximo do governo de Roraima, por meio de sua Secretaria de Segurança, das polícias Civil e Militar, ao mesmo tempo em que acionará a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Roraima (OAB/RR) para que acompanhe o desenrolar das investigações."


Estado de saúde do jornalista

À tarde, por volta de 17h40, o governo, que administra o HGR, divulgou a seguinte nota:


"A Secretaria de Saúde de Roraima informa que o jornalista Romano dos Anjos deu entrada no Hospital Geral de Roraima, na manhã desta terça-feira, 27, e foi recebido no GT (Grande Trauma) pela equipe médica multidisciplinar composta por ortopedistas, cirurgiões e clínico geral.


O paciente foi recebido hemodinamicamente estável, consciente e sem sangramento ativo. Após avaliação clínica foi identificado que o jornalista apresentava múltiplas lesões nas regiões de membros inferiores e superiores, sem fraturas expostas. O paciente foi prontamente encaminhado para o centro cirúrgico para correção de fratura de Úmero Esquerdo e Luxação de Braço Direito.


Durante o exame clínico ficou evidente que regiões de órgãos nobres foram poupados incluindo cabeça, tronco e abdômen, que não foram afetados. Por meio de exame físico foi confirmado que não houve corte de língua.


Informa que após exame de tomografia computadorizada, foi revelado que o jornalista Romano dos Anjos estava com fratura apenas no ombro esquerdo, e nos membros inferiores somente lesões, não havendo necessidade de procedimento cirúrgico.O paciente passa bem e encontra-se internado no HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento) sob os cuidados de uma equipe médica disciplinar composta por clínico geral, ortopedista e cirurgião."


O paciente realizou exame de tomografia, permanece internado no HGR, não corre risco de morte e está sob cuidados de uma equipe multidisciplinar de médicos.


Fonte: G1

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Morre piloto de helicóptero da Força Nacional que caiu no Pantanal em MT

Morreu, na madrugada desta terça-feira (27), o comandante Renato de Oliveira Souza, de 55 anos, que pilotava o helicóptero da Força Nacional que caiu durante uma missão de combate a incêndios no Pantanal, em Mato Grosso.


Renato era agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O acidente foi no dia 8 de outubro, em Poconé, a 104 quilômetros de Cuiabá.


Renato de Oliveira Souza havia recebido alta médica na quarta-feira (21). De Mato Grosso, o comandante foi transferido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea para a cidade do Rio de Janeiro, onde continuaria o tratamento, em casa.


Segundo uma nota da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, o piloto teve um "quadro de falta de ar súbito, foi socorrido por uma ambulância, mas não resistiu". De acordo com a família de Renato, há suspeita de tromboembolismo pulmonar, que é o bloqueio de artérias por coágulo sanguíneo.


Em nota, o Ministério da Justiça lamentou "com profundo pesar" a morte do policial e agradeceu pelo "profissionalismo e dedicação pelo país" (veja íntegra abaixo). O corpo vai ser sepultado na quinta-feira (29), no Rio de Janeiro.


Renato de Oliveira Souza era agente da Polícia Civil do DF — Foto: Arquivo Pessoal


Queda do helicóptero

O helicóptero, que auxiliava nos trabalhos da Operação Pantanal II, havia saído de Corumbá (MS) e estava na região de Poconé quando caiu, no dia 8 de outubro.


Também estavam na aeronave o copiloto Luiz Fernando Berberick, da Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ), e o 2° sargento PM Emerson Miranda Martins, também da corporação no RJ.


Todos foram resgatados com vida e encaminhados até a cidade de Cuiabá. Na capital de Mato Grosso, eles ficaram internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).



Depois do acidente, o comandante da Força Nacional, coronel Aginaldo de Oliveira, afirmou que o helicóptero da corporação atingiu o solo 15 segundos após o acionamento do botão de pane. Ele também citou relatos de possível "falha técnica".


Nota de pesar do Ministério da Justiça

"Com profundo pesar, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informa o falecimento, na madrugada desta terça-feira (27), do policial Renato de Oliveira Souza, integrante da Força Nacional de Segurança Pública.


Renato de Oliveira Souza, de 55 anos, era agente da Polícia Civil do DF — Foto: Arquivo Pessoal


Renato pilotava o helicóptero da Força Nacional que caiu no Mato Grosso, no dia 8 de outubro, enquanto atuava no combate aos incêndios no Pantanal. Ele passou por cirurgia na coluna e, após receber alta, seguiu para o Rio de Janeiro, onde se encontrava em processo de recuperação.


Agente Especial da Polícia Civil do Distrito Federal, Renato Oliveira Souza ingressou na Força Nacional de Segurança Pública em maio de 2016, na Seção de Aviação, onde era o comandante.


Atuou em vários estados, comandando a aeronave Nacional 01. Entre as inúmeras operações que atuou na Força Nacional, destaque para as Olimpíadas Rio 2016 e Brumadinho (MG).


A última atuação pela Força Nacional foi na Operação Pantanal II, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.



O Ministério da Justiça e Segurança Pública reconhece e agradece ao policial Renato de Oliveira Souza por seu profissionalismo e dedicação pelo País. Aos familiares e amigos, manifestamos nosso sentimento de solidariedade."


Fonte: G1

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Meteoro é visto em cidades da Bahia: 'Clarão no céu', diz morador

Um meteoro que passou pela atmosfera da Terra na noite de segunda-feira (26) pôde ser visto de cidades da Bahia, entre elas, Ipirá, Itaberaba e Ituberá.


Um morador de Ituberá, cidade do baixo sul baiano, relatou a passagem do meteoro, que segundo ele, foi notado por volta das 21h35 no local.


"Primeiro, sentimos um estrondo muito forte, seguido de um tremor. Estava na cozinha e os armários chacoalharam. Logo, todos estavam na rua se perguntando o que havia acontecido. Os grupos de WhatsApp lotaram de relatos de um clarão no céu, uma bola de fogo que o cortava e esse tremor forte em Ituberá e região. Cinco minutos depois já sabíamos que um objeto não identificado havia caído do céu entre o mar de Pratigi e Morro de São Paulo", relata o produtor cultural Roberlan Araújo.


Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA) e integrante da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) explicou o fenômeno, que segundo ele, apresentou características semelhantes ao registrado em 19 de outubro, que também foi visto em cidades baianas.


"Ao que tudo indica ele atingiu as camadas mais baixas da atmosfera. Quando isso ocorre, há propagação maior do som. Isso daí, provavelmente, pode ter feito a população sentir mais. O tremor é devido ao deslocamento de ar. É uma coisa que acontece, mas é mais raro", disse.


Meteoro é visto em cidades da Bahia — Foto: Reprodução/ Site Bramon Meteor


Quando há algum evento como esse, o que há de mais perigoso, o que causa mais risco, é o deslocamento de ar. As pessoas sentem como tremor de terra, mas ele treme paredes, janelas, não a terra em si, tanto que ele não é captado pelos sismógrafos. É da mesma forma quando sentimos um caminhão pesado passando pela rua", completou.


Susto, mas sem risco

Zurita destacou que apesar da situação assustar os moradores por causa do barulho e tremor, não há risco.


"Mesmo que sobre algum fragmento do meteoro após ele atingir as camadas da Terra é muito difícil atingir pessoa ou povoado. Esse objeto de ontem não deve ser muito grande. Ainda não calculamos a massa, mas ele não deve chegar a um metro", conta.


Para explicar sobre o deslocamento de ar e comparar o fenômeno na Bahia, Zurita relembrou de um meteoro que atingiu a Terra em 2013, na Rússia. Na época, quase mil pessoas ficaram feridas na região de Cheliabinsk.


"A exemplo do que ocorreu em 2013 na Rússia, onde muita gente ficou ferida, muitos deles por estilhaços devido à quebra das janelas causada pelo deslocamento de ar. Para causar isso, o meteoro na Rússia tinha cerca de 17 metros e 10 mil toneladas. A energia cinética que ele tinha era muito maior essa fragmentação [na Bahia]", completa.



Outro caso


Meteoro foi visto em Paulo Afonso, norte da Bahia, em 19 de outubro — Foto: climaaovivo.com.br/Bramon


No dia 19 de outubro, um meteoro luminoso pôde ser visto das cidades de Curaçá e Paulo Afonso, ambas no norte da Bahia. Quem estava em municípios de Sergipe, Paraíba, Ceará e Pernambuco também conseguiu observar.


"A gente chama de fireball, é um meteoro luminoso. É basicamente quando um fragmento de rocha espacial um pouco maior atinge a atmosfera da Terra", explicou, na época, Marcelo Zurita, presidente da APA e integrante da Bramon.


Na ocasião, o astrônomo ainda contou que o fenômeno é esporádico e, neste caso, não oferecia riscos a ninguém, até porque durante a passagem atmosférica ele se desintegrou.


Fonte: G1

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Após Covid-19, Jorge Aragão recebe alta e volta para casa

Por uma mensagem nas redes sociais, o cantor e compositor Jorge Aragão, de 71 anos, confirmou que foi para casa após passar por uma internação por causa do coronavírus. Ele afirma que se recupera em casa da doença.


Jorge Aragão — Foto: Léo Queiroz / Divulgação


“Vencemos mais essa batalha. Já estou em minha casa desde o último domingo e em plena recuperação. Fica aqui a minha reverência e gratidão aos profissionais da saúde e a todos vocês pelas mensagens positivas”, afirmou Aragão.


Jorge Aragão foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 13 de outubro.


No último dia 20 de outubro, a assessoria do cantor confirmou que ele foi transferido para um quarto.


Mesmo durante a pandemia, Jorge Aragão lançou trabalhos. Na segunda parte do álbum o álbum Jorge Aragão 70 – Ao vivo em São Paulo, apresentada na sexta-feira, 23 de outubro, o artista rebobina sete sambas autorais em cinco faixas.


Fonte: G1

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Testes e agulhas usados para exame de Covid são descartados em canteiro de estação do Metrô na Zona Sul de SP

 Testes e agulhas usados para exames de coronavírus foram descartados em um canteiro ao lado da estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde do Metrô, na Zona Sul de São Paulo.


Testes usados para confirmação de diagnostico de Covid foram encontrados em terreno ao lado de Metrô em SP — Foto: Hugo Leonardo/Arquivo Pessoal


O material foi encontrado pelo designer Hugo Leonardo Peroni, de 39 anos. Na tarde do último sábado (24), ele passava pelo bairro quando notou que em meio ao lixo havia mais de 40 exames sorológicos do tipo rápido, usados para confirmação de contaminação por Covid-19.


A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo, que confirmou a presença do material e informou que já fez a remoção. A Secretaria da Saúde não informou se vai investigar a procedência dos resíduos, conforme a numeração do lote. Veja nota mais abaixo.


"Como havia feito o teste na semana anterior, notei que era o teste e a agulha (objetos azuis)", afirma o designer.


Ele também revela que na mesma data, à noite, acionou o serviço da vigilância municipal pelo telefone 156 e denunciou o caso.


"Passei por lá umas 16h. Umas 20h liguei para o 156 para informar. Não houve resposta da prefeitura imediata por se tratar de uma denúncia por telefone."


O G1 esteve no local na manhã desta terça-feira (27) e constatou que a maior parte do material foi retirada. Entretanto, agulhas e a tampa de um isopor possivelmente usado para armazenar as amostras permanecia no local misturado ao lixo acumulado.


Material foi encontrado em terreno ao lado da estação Santos-Imigrantes do Metrô de SP — Foto: Hugo Leonardo/Arquivo Pessoal


O que diz a Prefeitura de São Paulo

Em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB), informa que localizou os resíduos hospitalares no endereço mencionado pela reportagem e fez a remoção na segunda-feira (26).


A gestão municipal não informou se identificou a procedência do material através da numeração do lote, mas esclareceu que o descarte irregular de entulho em vias públicas é passível de multa no valor de até R$ R$ 16.693,28, conforme estabelece a Lei de Limpeza Urbana, nº 13.478/02, além de ser considerado crime ambiental.


O descarte irregular de resíduos deve ser denunciado pela Central SP156 (telefone, aplicativo ou site), ou nas praças de atendimento das subprefeituras.


G1 esteve no local na manhã desta terça-feira (27) e identificou embalagem de isopor que pode ter abrigado testes usados — Foto: Vivian Reis/G1


Descarte correto e riscos

Na cidade de São Paulo, a Amlurb é a responsável pela coleta de Resíduos de Serviços de de Saúde (RSS) de cerca de 27 mil estabelecimentos, como hospitais, clínicas médicas e estúdios de tatuagem.


Após a coleta, os resíduos são encaminhados para unidades de tratamento na capital, licenciadas pelo órgão ambiental, e posteriormente seguem para aterros sanitários.


A Amlurb orienta que os sacos de lixo domésticos sejam enchidos com apenas dois terços da sua capacidade para evitar vazamento, que sejam usados dois sacos resistentes e que tenham o nó reforçado. A medida é para evitar o contato dos agentes de limpeza com o lixo.


As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) também podem receber medicamentos e outros resíduos para descarte, e o site do Recicla Sampa, movimento que visa aumentar a coleta seletiva na capital, disponibiliza endereços de pontos de coleta para o descarte de raio-x e remédios.


Medicamentos devem ser descartados na embalagem original, enquanto seringas e agulhas precisam ser colocadas em caixas coletoras perfurocortantes para evitar o risco de acidentes.


A contaminação pode acarretar na infecção pelo virus HIV, Hepatite B, Hepatite C, entre outros microganismos veiculados pelo sangue.


Nos documentos técnicos da Organização Mundial de Saúde, do Center for Diseases Control (CDC) de Atlanta/EUA, e do Ministério da Saúde não há relato da transmissão do SARS CoV 2 por acidente com material perfurocortante.


Especialistas alertam que pessoas com suspeita ou infecção pelo coronavírus precisam tomar alguns cuidados o lixo doméstico:


Separar uma lixeira de uso exclusivo da pessoa infectada ou suspeita no cômodo reservado para ela;

Usar, preferencialmente, sacos hermeticamente fechados;

Higienizar pontos de contatos, como alças e tampas de lixeiras.

Durante a pandemia, o descarte de máscaras também exige cuidados: é preciso usar dois saquinhos plásticos - um dentro do outro, amarrar bem e jogar no lixo. Ao retirar a máscara do rosto é importante segurar apenas pelo elástico e lavar as mãos antes e depois do procedimento.


Fonte: g1

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Aéreas precisam reduzir custos em 30% para evitar prejuízo em 2020, diz Iata



As empresas aéreas precisam reduzir seus custos unitários em cerca de 30% para atingir o ponto de equilíbrio financeiro neste ano, estimou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que reúne 290 empresas aéreas no mundo.


A receita global das empresas aéreas deve cair 51% neste ano em comparação a 2019, por causa dos efeitos da pandemia de covid-19. A receita menor exige das empresas mais esforços para cortar custos. No terceiro trimestre, os custos unitários das empresas aumentaram 40% em comparação com o mesmo intervalo do ano passado.


De acordo com a Iata, mesmo reduzindo pela metade os gastos com folha de pagamento isso não seria suficiente para as empresas apresentarem lucro.


“Não temos certeza hoje se as empresas vão conseguir fazer esses ajustes”, afirmou Brian Pearce, economista-chefe da Iata, em apresentação a jornalistas.


Pearce acrescentou que o cenário de recuperação para o setor aéreo mostra-se mais demorado do que o previsto inicialmente. “O turismo de negócios não deve voltar ao normal pelo menos nos próximos dois anos”, observou o economia. O turismo de negócios é o mais rentável e o principal gerador de receita para o setor aéreo. No Brasil, ele responde por cerca de 60% da receita do setor.


Para 2021, o executivo vê um cenário difícil para o setor, com aumento nos gastos com combustível de aviação causado pela alta nos preços futuros do petróleo. Neste ano, o preço do combustível de aviação caiu 42% em relação ao ano passado, mas a tendência futura é de alta, observou Pearce.


Fonte: Valor

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Hospital de Bonsucesso confirma 2ª morte após incêndio; ambas eram mulheres e tinham Covid

Duas pacientes do Hospital Federal de Bonsucesso morreram após o incêndio que atingiu o Prédio 1 da unidade nesta terça-feira (27). Ambas as vítimas tinham Covid-19.


Segundo Carlos Cesar Assef, diretor assistencial do hospital, uma das vítimas era uma mulher de 42 anos, que tinha Covid-19 e estava em estado gravíssimo. Ela morreu durante a tentativa de transferência para outra unidade após o fogo.


A outra vítima era uma mulher de 83 anos que estava no CTI coronariano em estado grave, com infecção no pulmão, e também estava infectada com o novo coronavírus.


No início da pandemia, o complexo foi anunciado como futura unidade de referência para a Covid-19. Um dos blocos, com capacidade para até 200 leitos, chegou a ser adaptado, mas o projeto não foi adiante por falta de condições.

Um relatório da Defensoria Pública da União (DPU) do ano passado alertava para problemas na estrutura de combate a incêndios na unidade.


Bombeiros fazem rescaldo no Prédio 1 do Hospital Federal de Bonsucesso — Foto: Henrique Coelho/G1


Remoção antes de a fumaça chegar

Antes da confirmação da morte da mulher de 42 anos, o porta-voz da corporação, Lauro Botto, tinha afirmado que nenhum paciente se ferira e também tinha descartado intoxicação por fumaça.


"Conseguimos evacuar os pacientes antes que o fogo e a fumaça chegassem à enfermaria", disse Botto.


Incêndio no Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro — Foto: G1


O fogo começou no almoxarifado do subsolo do Prédio 1 por volta das 9h40. Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas foram controladas às 11h30, e equipes trabalhavam no rescaldo.


Mas, por volta das 13h20, ainda saía fumaça negra das instalações. Botto ressaltou que "o Prédio 1 estava todo comprometido com chamas e fumaça".


Não se sabia, até a última atualização desta reportagem, a causa do incêndio.


Paciente é transferida do Hospital Federal do Bonsucesso, atingido por um incêndio — Foto: Henrique Coelho/G1


O Hospital Federal de Bonsucesso, às margens da Avenida Brasil, é a maior unidade de saúde do RJ em volume de atendimentos.


Cerca de duas mil pessoas circulam pelas alas todos os dias, segundo a assessoria de imprensa.


Desde o ano passado, houve ao menos um incêndio de grandes proporções e outros três princípios de incêndio em hospitais do Rio, além do caso desta terça-feira (veja mais abaixo).


Pacientes levados para borracharia


Pacientes retirados do Hospital Federal de Bonsucesso foram levados para borracharia — Foto: Reprodução/TV Globo

Cerca de 200 pacientes foram transferidos para áreas do próprio complexo — parte aguardava atendimento sob uma árvore do pátio interno.


Alguns internados estavam no meio de tratamento quando tiveram de sair, outros estavam entubados, e havia quem estava com Covid-19, como a mulher que morreu na transferência.


Como a fumaça se alastrou, a direção optou por esvaziar também parte do Prédio 2, onde estavam internos da UTI neonatal e da Maternidade.


Alguns pacientes foram levados de maca ou em colchões para a Rio Paiva Pneus, que fica ao lado do complexo 


Cerca de 30 internados foram transferidos para outras unidades da rede pública do Rio, como o Souza Aguiar, no Centro, o Evandro Freire, na Ilha do Governador.


Transplantados removidos

Uma médica que preferiu não se identificar contou que alguns pacientes que passaram por transplantes na noite de segunda-feira (26) precisaram ser retirados às pressas.


"Foi descendo todo mundo, segurando os pacientes no colo. A fumaça foi começando a ficar muito preta. Eu não consegui mais entrar no prédio. Eu não sei se ficou paciente lá dentro”, disse.


Complexo tem seis alas

O Hospital Federal de Bonsucesso é composto por seis alas.



Prédio 1 (onde começou o fogo): Emergência, internações e exames de imagem.

Prédio 2: Centro de atenção à mulher, à criança e ao adolescente

Prédio 3: Oncologia clínica e perícia médica

Prédio 4: Administração

Prédio 5: Laboratório, centro de estudos e residência médica

Prédio 6: Ambulatório


Incêndio em hospital em 2019 matou 25 pacientes

Em setembro de 2019, um incêndio atingiu o Hospital Badim, no Maracanã, Zona Norte do Rio, e causou a morte de 25 pacientes. Nenhuma morte se deu por queimadura, a maioria ocorreu por inalação de fumaça e por complicações devido ao desligamento de aparelhos após a falta de energia no prédio.


Em novembro do ano passado, houve um princípio de incêndio no Hospital Balbino, em Olaria, também na Zona Norte. O fogo teria começado no sétimo andar do hospital, em uma sala administrativa onde não havia pacientes, e foi rapidamente controlado.


Este ano, por duas vezes pacientes levaram um susto no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Na madrugada de 1º de outubro, um curto-circuito no quadro de disjuntores causou um princípio de incêndio, que foi controlado pelos funcionários da unidade, antes mesmo da chegada dos bombeiros.


No dia seguinte, novamente muita fumaça e cheiro forte de queimado levaram à evacuação da emergência da unidade. No segundo dia, no entanto, a Secretaria Municipal de Saúde negou o princípio de incêndio e informou que todo o quadro elétrico da unidade foi revisado.


Fonte: G1

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Não há previsão para pagamento do 13º do Bolsa Família, diz Ministério da Economia



Instituído no ano passado e prometido novamente pelo governo, o 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família pode não ser pago em 2020. Segundo o Ministério da Economia, não há previsão, até o momento, para o desembolso da parcela.


O G1 procurou também o Ministério da Cidadania, responsável pelo programa, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.


O 13º do Bolsa Família foi pago no ano passado para mais de 13 milhões de famílias. O pagamento do abono natalino foi uma medida do governo federal para compensar os beneficiários do programa pela alta da inflação.


13º em 2019

A Medida Provisória 898 que tratava do benefício só assegurou o pagamento em 2019, apesar de o presidente Jair Bolsonaro assegurar que o 13º seria anual.


Uma comissão do Congresso chegou a aprovar mudanças nessa Medida Provisória para tornar o pagamento permanente. Mas a MP e as alterações aprovadas acabaram perdendo a validade em março deste ano porque não foram votadas a tempo pela Câmara e Senado.


Para que o pagamento fosse assegurado neste ano, seria necessária uma nova Medida Provisória ou o envio de um projeto de lei para ser aprovado pelo Congresso.


Em outubro do ano passado, o então ministro da Cidadania, Osmar Terra, chegou a afirmar que a partir de 2020 seria colocada a previsão do 13º dentro do Orçamento. No entanto, para o Orçamento deste ano, não há previsão de recursos para esse pagamento.


A proposta do 13º salário para o Bolsa Família foi uma das promessas de campanha de Bolsonaro e chegou a ser incluída nas metas de 100 dias do governo.


Auxílio Emergencial


Essa indefinição sobre o pagamento do 13º do Bolsa Família acontece em meio ao pagamento das parcelas do Auxílio Emergencial.


Os beneficiários do Bolsa Família já receberam as cinco parcelas de R$ 600 até agosto e estão recebendo desde setembro mais quatro de R$ 300 – nesse caso, a última parcela será paga em dezembro.


O valor médio pago pelo Bolsa Família gira em torno de R$ 190. Ou seja, milhares de beneficiários do Auxílio Emergencial estão recebendo valores acima do que pagaria o Bolsa Família.


O valor médio do benefício pago em dezembro de 2019, acumulando a 13ª parcela, foi de R$ 383,54, segundo o Ministério da Cidadania. Ou seja, valor próximo ao que paga o chamado auxílio emergencial residual.


Critérios do Bolsa Família

O Bolsa Família é um auxílio para as famílias de baixa renda. São beneficiárias as famílias consideradas:


extremamente pobres: com renda mensal de até R$ 89 por pessoa;

pobres: com renda mensal de até R$ 178 por pessoa, mas que incluam gestantes ou crianças e adolescentes de até 18 anos.

O benefício parte de R$ 89 mensais e pode ter parcelas adicionais de:


R$ 41 para crianças, adolescentes e gestantes;

R$ 48 para adolescentes de 16 ou de 17 anos.

O valor total do pagamento não pode ultrapassar R$ 372 por família.


Fonte: G1

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Justiça Federal adia julgamento de afastamento de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente

A Justiça Federal adiou a análise do pedido de afastamento de Ricardo Salles do cargo de ministro do Meio Ambiente. O julgamento deveria ocorrer nesta terça-feira (27), mas foi transferido para o dia 3 de novembro. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) não deu detalhes do motivo do adiamento.


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Ministro Ricardo Salles — Foto: REUTERS/Adriano Machado


O pedido de afastamento foi movido pelo Ministério Público Federal (MPF), em julho. Segundo o órgão, Salles promoveu uma "desestruturação dolosa das estruturas de proteção ao meio ambiente". O ministro nega as acusações e diz que o pedido é uma "tentativa de interferir em políticas públicas".


Em 14 de outubro, o juiz Márcio de França Moreira, da 8ª Vara Federal do DF, negou a concessão de liminar para afastamento do ministro. Segundo o magistrado, o MPF não demonstrou como a manutenção de Salles no cargo poderia prejudicar a análise da ação judicial.


Na próxima semana, os desembargadores da 3ª Turma do TRF-1 devem analisar um recurso apresentado pelo órgão.


Argumentos do MPF

Os procuradores afirmam que o ministro estaria promovendo um desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção ambiental.


"Caso não haja o cautelar afastamento do requerido do cargo de Ministro do Meio Ambiente o aumento exponencial e alarmante do desmatamento da Amazônia, consequência direta do desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção do meio ambiente, pode levar a Floresta Amazônica a um 'ponto de não retorno', situação na qual a floresta não consegue mais se regenerar", disseram os promotores.


Vaivém na Justiça

Na ação, os procuradores do MPF afirmam que "por meio de ações, omissões, práticas e discursos, o Ministro do Meio Ambiente promove a desestruturação de políticas ambientais e o esvaziamento de preceitos legais, mediante o favorecimento de interesses que não possuem qualquer relação com a finalidade da pasta que ocupa."


O pedido foi apresentado à Justiça Federal em Brasília, mas o juiz determinou o envio dele à Seção Judiciária de Santa Catarina, porque já havia uma solicitação similar tramitando no local. O MPF recorreu e o desembargador Ney Bello determinou que a ação ficasse na capital.



Em setembro, o MPF cobrou uma decisão, alegando que a manutenção de Salles no cargo traz danos às iniciativas de preservação do meio ambiente. "A permanência do requerido Ricardo Aquino Salles no cargo de Ministro do Meio Ambiente tem trazido, a cada dia, consequências trágicas à proteção ambiental, especialmente pelo alarmante aumento do desmatamento, sobretudo na floresta amazônica."


À ocasião, o juiz Márcio de França Moreira argumentou que não havia uma decisão final sobre a competência da Justiça Federal de Brasília, e não a de Santa Catarina, para analisar o caso. Por isso, disse que não poderia analisar o pedido de afastamento apresentado pelo MPF.


Os procuradores então recorreram novamente ao TRF-1. Na terça-feira (13), o desembargador Ney Bello determinou que o juiz analisasse o pedido imediatamente. O magistrado entendeu que estavam presentes os requisitos para a concessão da liminar. Porém, disse que, antes, o pedido precisava ser analisado na primeira instância.


"Todavia, para não incorrer em indevida supressão de instância, entendo que o pedido deve ser analisado pelo pedido de origem, ao qual é facultado suscitar conflito de competência ao órgão judicial competente para dirimi-lo."

Após a determinação do desembargador, o juiz rejeitou o pedido do MPF. Segundo ele, os procuradores não apresentaram provas de possível interferência do ministro do Meio Ambiente na condução processual.


"Somente a demonstração efetiva de empecilho criado pelo agente público à instrução processual, cuja permanência no local de trabalho seria um elemento facilitador para a obstrução ou ocultação de provas, é que justificaria a medida de suspensão e afastamento da função pública, mas não há nos autos prova incontroversa de que a permanência do agente público no cargo de Ministro de Estado do Meio Ambiente importa em ameaça à instrução do presente processo."


Fonte: G1

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